Os homens constantemente em unidade, considerando que a união é a base fundamental da Moral Cristã, e, de fato, a união é a base fundamental da moral e o fundamento eterno da eternidade.
Mas infelizmente os homens da presente existência, estamos como disse Jesus no Evangelho do Reino de Deus: Este povo honra-me com a boca, mas seu coração está longe de mim.
A união dos homens está na boca e não no coração. Está na escrita, mas não praticada.
É mais fácil falar, escrever muitos milhares de vezes a palavra união, que cumprir uma só vez, por isso, os homens aprenderam a falar e escrever desembaraçadamente.
Mas cumprir não é nada, o que importa é falar e bem falado, pontual e gramaticalmente; estamos findando a era das belezas fantásticas da vida material; tudo está enfeitado e transformado; o valor está no enfeite de todas as coisas; exteriormente tudo está enfeitado, tudo está bonito e higiênico, não importa que o coração esteja corrompido. A questão que mais interessa no momento é ter todo conforto do que deseja a vida material, e verem-se cercados das belezas desta vida.
As coisas úteis e boas para o bem estar da Família Humana, estão perdendo o seu valor, porque quase todas as atenções se voltam para o que enche os olhos e não o coração.
Os homens bons são considerados como os tolos desta vida.
A verdade é sufocada pela mentira, a razão e o direito são abafados e violados pelo poder, tornando-se patrimônio de alguns, pois quem pode mais chora menos. Que importa para nós os sofrimentos do próximo?
O que importa é gozar bastante nesta vida, nem mesmo que este gozo seja regado com as lágrimas de nossos semelhantes.
E nesta posição os homens, todavia reina a ignorância, porque o homem engana-se a si mesmo, porque a sua fortaleza futura depende da construção do presente.
A falsidade dos homens cria a desconfiança do convivente; a desconfiança cria a contradição e a contradição cria a desarmonia, a desarmonia a queda e a morte.
Os homens até agora estão ignorando que a felicidade de um depende a felicidade de todos, e a felicidade de todos depende da felicidade de um, segundo nos ensina a palavra de Deus.
A unidade não é divisão; assim como a divisão não pode ser unidade.
Os homens falam em unidade, mas moralmente permanecem sempre divididos. Não inquietamos os homens do bem estar de cada um, para melhor compreender é preciso que o homem passe pelo triste golpe do desengano.
O mundo é uma escola; o tempo é um professor; e nesta escola, abaixo do ensino deste professor, os homens hão de aprender esta suprema lição construtiva, de caráter eterno. Se o homem não harmonizar com o próprio homem, a humanidade não tem vida, e ainda, a humanidade será infeliz, enquanto o homem seja inimigo do próprio homem.
Se o homem desejar ter vida e transmitir vida permanente para a família e para a espécie, em geral, tem que construir em primeiro lugar a harmonização humana. Uma vez construída esta base sobre a rocha viva de Cristo e o Cristianismo, tanto a humanidade, como as obras da mesma, juntamente a todas as coisas de vida marcharão em direção da eternidade.
Pois, o fundamento sólido da unidade da Família Humana é construído no coração, e não na língua, na prática e não na aparência, desde que nada aparente tem vida permanente.
A unidade é o corpo fundamental da força; as forças supremas que compõem os grandes conjuntos da unidade, relativamente, são compostas da unidade conjuntiva de pequenas forças.
Um arranha céus de 40 ou 50 andares é uma fortaleza, um grande corpo de unidade, composta pela unidade das matérias ou material que solidifica a fortaleza.
A massa humana unida para o bem, composta de pensamentos, sentimentos e obras para o bem geral da humanidade, compõem uma fortaleza indiscutível no seio do firmamento eterno.
A união do grande conjunto da humanidade deste mundo, para ser sólida, permanente e eterna, é preciso que se faça, não em torno dos homens, das seitas, das sociedades, das nações, línguas ou raças, mas sim em torno do Mestre Jesus Cristo nosso Salvador.