PARTE 1 – REGISTROS DO ANO DE 1880 ATÉ O ANO DE 1925.
BIOGRAFIA – UM BREVE RELATO (RESUMO) SOBRE A VIDA DE HUMANO, O CONSOLADOR, O TERCEIRO REVELADOR, O PRECURSOR DE JESUS.
Um breve relato sobre a vida e as atividades missionárias e proféticas de João Lopes Hidalgo, nome espiritual Humano, O Consolador, O Terceiro Revelador, O Precursor de Jesus, fundador da Irmandade do Puro Cristianismo no Bairro Rural de Duas Barras, Nova Jerusalém, Birigui, São Paulo, Brasil.
Este relato foi dividido em QUATRO PARTES para facilitar os ouvintes e leitores.
PARTE 1 – REGISTROS DO ANO DE 1880 ATÉ O ANO DE 1925.
(Ver também no facebook e site da Irmandade)
Seus pais chamavam-se Francisco Lopes Matheus e Joana Hidalgo Lopes; ambos eram espanhóis, residiam na cidade de Bácares, província de Almería, comunidade autónoma da Andaluzia – Espanha – pobres perante os bens terrestres, mas descentes de famílias de bons sentimentos, caridosos e de nobre reverência.
1887
Joana, no tempo da gravidez de João, ouviu uma música do exército dos céus, que veio visitar o Consolador, em seus primeiros dias de vida, ainda no seio materno.
Joana foi aconselhada em sonhos pelo Senhor, para lhe pôr o nome de João, que quer dizer: o Verbo da Vida, e o Consolador do Mundo.
1888
Num dia resplandecente, ou seja, 24 de julho de 1888, nasceu João Lopes Hidalgo, na cidade de Bácares, província de Almería, na Espanha.
João Lopes Hidalgo foi o filho mais velho de sua irmandade, que entre todos eram sete, com os seguintes nomes: João, Pura, José, Tomas, Maria, Carmem e Isabel.
Os pais criaram seus filhos com uma grande dificuldade, como acontece com todos os seres humanos que são deserdados da vida material.
Francisco trabalhava de jornaleiro, por dia, e o salário não dava para o sustento de seus filhos. Às vezes o ganho do salário não dava nem para a metade dos gastos da casa. A nobre mãe trabalhava enfraquecida para procurar meios de poder sustentar seus amados filhos; quantos dias esta amorosa mãe saía três vezes ao campo, a procurar de ervas para cozinhar e dar de comer aos filhos.
Este matrimônio suportou suas dificuldades com calma, com amor, com fé e esperança em Deus Todo Poderoso, e o Senhor nosso Deus lhes foi dando o pão de cada dia e uma rica saúde, que sempre o concedeu a esta família, pois a infelicidade do mundo atrai a facilidade de Deus; não há bem sem sacrifício.
1901
Com treze anos de idade, João começou a trabalhar em uma companhia de mineração. Essa companhia ficava distante 7 km de sua casa, e o percurso era feito todos os dias, a pé, ida e volta. João trabalhou quase sem falhar um dia, dos que eram de trabalho. Durante os doze anos foi muito estimado pelos seus superiores; tanto os fiscais como os administradores estimavam João, porque não desagradava ninguém, antes, bem defendia com amor se algum trabalhador era ofendido pelos outros, injustamente.
Desde que João começou a trabalhar estes pais viviam mais folgados, com a ajuda do salário deste filho, que não perdia nenhum dia de serviço. E quando recebia o pagamento, entregava tudo a seus pais sem mal gastar um vintém.
João ajudou seus pais até a idade de vinte e quatro anos, até que seus irmãos ganhavam razoavelmente para sustentar os gastos de casa.
Durante os vinte e quatro anos que João esteve na casa paterna cumpriu com a obrigação que pertence aos filhos, antes de passar ao estado paterno.
1912
Depois de João ter completado vinte e quatro anos, disse a seus pais: agora meus irmãos trabalham e ganham para o sustento da família. Eu desejo que me deem suas autorizações, meu pai e mãe, para eu passar para o estado paterno como é natural. Eu lhes darei o pagamento que estou para receber, do serviço do mês passado, para que paguem as despesas. E, deste mês para diante o ganho ficará para o sustento e para utensílios da nova casa paterna.
1912
Casou-se na Espanha com Helena Peres Carrasco, filha de André Carrasco de Sola e Rosária Carrasco Peres. Ambos eram vizinhos e se conheciam desde pequenos. Helena era filha de pais muito honrados e de bons procedimentos. João tinha um grande amor por Helena. Helena tinha 20 anos de idade quando se casou com João.
1913
Vendo João que a terra onde residiam seus pais era muito mísera, tendo uns amigos e parentes que saíam com destino à Argentina, a fim de ganharem para viver com o fruto de seus trabalhos, ele também vai com eles, em combinação com sua esposa Helena, que ficou na Espanha com seus familiares. João foi para a Argentina aos nove meses depois de casado.
1917
Depois de trabalhar aproximadamente quase cinco anos na Argentina, João volta para a Espanha no início do ano de 1917 para ficar junto com a família. João sabendo das terríveis dificuldades que havia para ganhar a vida no país que foi criado, quando conheceu os meios de vida mais favoráveis na República da Argentina, foi para a Espanha com a intenção de voltar com sua família.
1918
Nasceu o primeiro filho, (Amador Lopes Carrasco) na Espanha, em Bácares, no dia 14 de fevereiro de 1918.
1919
Nasceu uma filha (Encarnação) também na Espanha, na mesma residência, no dia 02 de outubro de 1919.
1921
Foi aconselhado pelo Espírito Santo, ir para o Brasil, pois o Espírito do Senhor lhe disse em sonhos:
“Como ficas perturbado pelo pouco dinheiro que tens para as passagens! Vá para o Brasil que é o teu lugar e te levam de graça e ali tenho que fazer de ti uma grande nação e serás a pedra angular das nações, povos e línguas.” João nada compreendeu no momento, do que o Espírito do Senhor lhe disse.
João vem para o Brasil trazendo com ele: Helena sua esposa, seus dois filhos, seus pais e suas irmãs, e vem para o Estado de São Paulo, Linha Noroeste, em Penápolis, à procura de um tio, casado com uma irmã de legitima geração de sua mãe, e, em Penápolis residiram quase dois anos. José também vem da Argentina a Penápolis.
1922 e início de 1923
Por orientações divinas, em 1922 mudou-se para o Bairro Rural de Duas Barras, município de Birigui – SP. No Brasil, João e Helena tiveram mais dois filhos e três filhas. A primeira nasceu em Penápolis, no dia 02 de abril de 1922; a segunda nasceu em Birigui, no dia 18 de outubro de 1924; outra nasceu em Birigui, no dia 23 de agosto de 1927. O menino nasceu em Birigui, no dia 07 de setembro de 1930 e o último nasceu também em Birigui, no dia 28 de abril de 1933. No Brasil, João e Helena tiveram mais dois filhos e três filhas (Maria, Rosária, Aurora, Thomaz e Adão).
1923
João já acha todas as coisas no mundo erradas, segundo o seu modo de pensar, e começa a buscar a autoridade de Deus.
E disse João a Helena: “No meu coração se acha um grande sentimento; tenho uma grande pena por amor de nossos filhos que estão sendo encaminhados pela estrada de sacrifícios mortais. Pois conheço diversas opiniões na Espanha, na Argentina e no Brasil, e não acho em nenhuma delas um fundamento para um reconcilio de vida; tanto é que se não existir um Deus e uma Autoridade Superior, as coisas que o mundo apresenta, não está longe à destruição de nossa vida e da vida de nossos filhos, porque tudo vai degenerando e destinado por uma estrada destruidora, mortal e sinto muito de considerar que nossos amados filhos irão sofrer cruelmente”.
1923
No ano de 1923 em Duas Barras, recebeu as primeiras mensagens e esclarecimentos acerca de sua missão.
A voz que antes tinha ajudado nos meus ouvidos, dizendo para não desfalecer, porque mais tarde seria pior, tornou a falar-me, novamente, dizendo:
“Regozija-te a tua alma por ter vencido a morte e ter ganhado a Vida Eterna, pois estás em contato com um oceano de Vida, que permanece eternamente. Com isto não quero dizer que tens vencido todas as fraquezas da carne, mas, sim, que triunfou a Vida sobre a carne.
Agora trabalhe, entre em luta, em defesa de teus irmãos dominados pela morte, oferece-lhes as grandezas infinitas e eternas deste oceano de Vida, não te canses, lute até que a Vida triunfe nesse mundo, sobre todos teus irmãos, nações e línguas.
Porém, torna-te um varão invencível, porque irás lutar contra a morte, que tem a sua morada na consciência de teus irmãos, e nossos irmãos, nem mesmo que queira enriquecê-los, dando-lhes a Vida que permanece eternamente, em troco da morte que perece e extermina a si mesmo, eles desprezarão tua oferta por amor à carne; se tornarão até teus inimigos e não suportarão as tuas palavras, pois irás lutar contra as trevas e a morte.
Seja forte, calmo e perseverante, pois assim como venceste as dificuldades de tua própria carne, vencerás também sobre teus irmãos e a Vida triunfará sobre todos, para sempre.
Passarás por muitas tribulações, mas seja perseverante até o fim, que depois terás um grande gozo, juntamente com teus e nossos irmãos e seu gozo ninguém vo-lo tirará”.
1925 (ANO A CONFIRMAR NAS ESCRITAS DE HUMANO)
Por ordem e orientações de Nosso Senhor Jesus Cristo, Humano Consolador foi orientado para realizar uma viagem missionária, ficando quarenta dias viajando, onde foi se encontrou com líder espírita (CAIRBAR SCHUTEL) na cidade de Matão – SP para falar sobre a missão que estava recebendo, porém não foi compreendido por este irmão espírita, mas mesmo assim nessa viagem e período pregou o evangelho e curou muitas pessoas em diversas cidades. Após quarenta dias voltou para sua casa sem nada faltar para ele durante a viagem, nem para a sua família; Deus deu em acréscimo de todo o necessário, até muita saúde.