INTERPRETAÇÃO E ESCLARECIMENTOS DE DIVERSAS PASSAGENS DA BÍBLIA SAGRADA. REVELAÇÕES DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO A HUMANO CONSOLADOR, O TERCEIRO REVELADOR, O PRECURSOR DE JESUS. REVELAÇÕES RECEBIDAS NO BAIRRO RURAL DE DUAS BARRAS, NOVA JERUSALÉM – BIRIGUI-SP-BRASIL

IRMANDADE DO PURO CRISTIANISMO

 EXPRESSÃO CIENTÍFICA E FILOSÓFICA DA REGENERAÇÃO HUMANA

 SEGUNDA MENSAGEM DA TERCEIRA REVELAÇÃO

INTERPRETAÇÃO E ESCLARECIMENTOS DE DIVERSAS PASSAGENS DA BÍBLIA SAGRADA

POR HUMANO CONSOLADOR

BÍBLIA SAGRADA

VELHO TESTAMENTO

NOVO TESTAMENTO

APOCALIPSE

Duas Barras – Nova Jerusalém – Birigui – São Paulo – Brasil

 

PREFÁCIO.

Deus nos abençoe e nos guarde em Cristo Jesus.

Estas mensagens não têm o fim de combater crenças religiosas, sociais ou políticas.

O objetivo destas mensagens não é combater ideologias, para criar confusões e dificuldades para o progresso humano.

O objetivo destas mensagens é levantar os valores naturais humanos e os valores de todas as coisas de vida, em primeiro lugar valorizar o homem e a espécie, abaixo de Deus Pai, em Cristo Jesus, e acima de todas as coisas criadas, que compõe o Grande Conjunto da Criação, infinitamente.

Portanto, os fins especiais ou finalidades primitivas destas mensagens é construir algo de eterno sobre a Rocha Viva, que é Jesus Cristo, nosso Salvador e sua Doutrina: o Cristianismo, valorizando o homem e a espécie, em primeiro lugar, para que, uma vez reconhecido e estar ciente de seus verdadeiros valores, deveres e responsabilidades, o homem possa valorizar todas as coisas criadas pelo Supremo Criador.

Só o homem tem o poder para valorizar todas as coisas, bem como criar e destruir.

Não há trabalho mais bem aproveitado, nos tempos atuais, que trabalhar no levantamento dos valores naturais do homem e da espécie.

A humanidade deste mundo está gemendo sob um jugo muito pesado, de dores e sofrimentos de toda natureza, se aproximando cada vez mais para o abismo da perdição e precisa de conforto, de amor, de carinho, de harmonia e de paz.

Estas mensagens são destinadas para este fim, de trazer à humanidade um pouco de consolação, de paz, de harmonia e de entendimento, segundo a vontade de Deus e nossa compreensão.

O nosso interesse primitivo é valorizar o homem, na proporção de seus valores naturais, defender e auxiliar a espécie nos seus direitos naturais e legítimos.

Temos noções certas de que os tempos preditos se cumprem em nossos dias; a humanidade passará por uma transformação e esperamos pela volta espiritual do Senhor Jesus.

Recomendamos que a leitura destas mensagens irradiosas, seja compreendida segundo o sentimento natural e positivo de sua expressão beneficente, em plano geral, no lado do bem.

Agradecemos a todos os leitores, pois estas mensagens são direcionadas a vós, com a finalidade de preparar-vos para a Nova Vida.

HUMANO

   A ESCOLA SUPREMA DO REINO DE DEUS.

 O Evangelho do Reino de Deus é o primeiro Livro Escolar, espiritualmente, do Cristão.

Jesus é o Mestre Supremo desta Escola e o exemplo na parte prática desta Escola; é o modelo que nos deu exemplo como tínhamos que seguir a sua Doutrina.

Nós somos os operários da Nova Vida.

Nós temos que construir o Novo Mundo.

Não podemos perder um segundo nesta construção a nós confiada, da qual não podemos nos desobrigar.

O nosso Mestre e Salvador Eterno disse:

Eis que faço novas todas as coisas e não haverá mais lembranças das coisas passadas.

Temos muito serviço a fazer dentro e fora de nós, na construção da Nova Vida e do Novo Mundo.

IDEAL DA IRMANDADE DO PURO CRISTIANISMO.

Com o fim de absorver dúvidas quanto ao ideal fundamental dos edificadores da Irmandade do Puro Cristianismo, damos este programa especial. Pois muitos amigos nos dizem: sabemos que aconselhais e vos esforçais na prática do bem pelo bem, em tudo quanto está ao vosso alcance, havendo várias opiniões sobre vosso ideal no plano religioso.

Pois bem, nosso ideal é isso mesmo que estais vendo: é de praticar o bem pelo bem, e aconselhar o bem sobre todos os pontos de vista que venha favorecer a vida humana.

Porque assim compreendemos, que a Bíblia Sagrada, Velho e Novo Testamento, são obras de Deus, mediante Cristo e seus enviados, obra do Salvador Jesus, e não deste ou daquele ideal religioso ou coletivo. Assim compreendemos e damos fé, que a Bíblia Sagrada é um conjunto evolutivo de manifestações graduais do Reino de Deus, num plano eternamente regenerador, de acordo com a evolução humana, cuja obra, tem sido muito mal interpretada e observada.

A Bíblia Sagrada é a obra fundamental de todas as coisas de vida, da qual, todas as religiões e muitos ideais se alimentam e se orientam, para sustentar suas respectivas correntes opiniosas.

Cada seita ou ideal tem sua biblioteca própria, para sua organização, porém, a Bíblia é de Deus, em Cristo, o Salvador, a qual esperamos que um dia seja compreendida em sua base essencial, e de muitos símbolos far-se-á só um: em Cristo nosso Salvador e sua Divina Obra.

AS TRÊS GRANDES REVELAÇÕES E OS TRÊS GRANDES SACRIFÍCIOS.

MENSAGEM DE 7 DE JANEIRO DE 1950.

As três grandes Revelações são as três formas distintas por que se revela o Reino de Deus sobre este mundo.

Cada parte revela distintamente uma parte do modelo de vida do Reino de Deus, de acordo com a compreensão humana. Sendo cada parte representada por um mensageiro, supremamente.

O Velho Testamento é representado por Moisés; esta é a Primeira Revelação do Reino de Deus.

O Novo Testamento é a Segunda Revelação; esta Revelação é representada por Cristo Jesus, nosso Salvador e Mestre.

A Terceira Revelação é a última das três grandes Revelações; é representada por João Batista, o Precursor de Jesus.

A Primeira Revelação revela as leis e organiza o Governo de Deus sobre a terra, o qual começa a testemunhar a força do poder supremo do Onipotente Deus e Pai.

A Segunda Revelação trata da lei íntima das criaturas, revela a graça e o efeito essencial das coisas puras da Vida Natural e realmente positiva, e retifica a formação de um novo governo, formado em bases puramente espirituais. O Novo Testamento é a Constituição do Reino de Deus sobre este mundo, o código da Moral Cristã.

A Terceira Revelação trata de três partes especiais:

1º) revela e comprova a Vida Eterna, unindo conscientemente a Família Humana em todo o Infinito, encarnados e desencarnados;

2º) retifica as leis em plano geral, as Leis Naturais, as leis naturalmente morais, dentro de seus direitos e deveres;

3º) retifica a formação do governo e dos governados em bases puramente espirituais, de acordo com a Constituição Eterna revelada pelo Salvador. Nesta Revelação o Salvador revela as harmonias infinitas do Grande Conjunto da Criação, em plano geral.

A Terceira Revelação se compõe de duas supremas mensagens reveladas pelo Precursor de Jesus, o Divino Mestre.

Os três grandes sacrifícios e suas formas simbólicas:

Deus, nosso Estimado Pai, sempre tem lutado para salvar seus filhos dominados pelo pecado, efeito da ignorância das Leis Naturais, sem submetê-los a grandes sacrifícios, mas nós, seus filhos, sempre malogramos as oportunidades que o Pai nos proporcionou, removido pela força do Amor Paternal.

O primeiro sacrifício se realizou quando Deus, mediante Moisés, salvou os Israelitas do comando do rei Faraó. Deus mandou matar os cordeiros, os cabritos e passar o sangue nos umbrais e portões das portas, como símbolo de expiação e sacrifício pelo pecado humano, para instituição de uma nova aliança com os Filhos de Deus. Êxodo, capítulo 12, versículos 3, 6, 7 e 13.

O povo não se impressionou, nem compreendeu o porquê deste sacrifício, perdendo esta preciosa oportunidade de salvação, sem sacrifício humano, pela causa de seus próprios pecados.

O segundo sacrifício foi de natureza humana. Deus mandou o seu próprio Filho, para que sacrificasse sua vida para expiação dos pecados de todos, sofrendo o martírio da crucificação. A sua morte simboliza a morte do pecado das criaturas deste mundo; o sangue derramado sobre seu corpo simboliza uma nova aliança assinada com sangue humano, isto é, com o precioso sangue do Salvador; a sua ressurreição ao terceiro dia simboliza a Nova Vida, isto é, a Vida Eterna. Mateus, capítulo 27, versículos 33 a 56 e capítulo 28, versículos 1 a 20.

O sacrifício do Salvador também não foi suficiente para amolecer o coração humano e convencê-los de seus pecados, também malograram esta preciosa oportunidade que Deus, o bondoso Pai, lhes proporcionou, com o sacrifício de seu Amado Filho.

Uma vez malogrados estes dois sacrifícios, só resta agora o sacrifício de cada um, pelos seus próprios pecados, e todos os pecadores, em conjunto, receberão o golpe do sacrifício, como efeito destruidor da desarmonia.

Agora serão sacrificados os nossos próprios corpos, os corpos de nossos entes queridos; confirmaremos a aliança com o Salvador retificando-a, assinando-a com o sangue de nós e de nossos filhos, e, então, pagaremos o bom preço pela nossa desobediência e dureza de coração.

Já estamos em Juízo, o dia fatal se aproxima; muitas vidas serão sacrificadas e muito sangue será derramado neste sacrifício, pela nossa própria salvação, começando pelos homens e depois abrangerá a espécie toda. Apocalipse, capítulo 6, versículo 4.

O símbolo antecipadamente deste grande derramamento de sangue, o encontramos, não nos portais e umbrais das portas, mas, sim, nas vestimentas, nos lábios, unhas das mãos e pés de nossa esposa e de nossas filhas e de 90% do sexo feminino.

POR HUMANO

  

A BÍBLIA.

O maior de todos os livros é a Bíblia.

Esse livro é de Deus Pai.

A Bíblia se compõe de três partes.

Estas três partes se chamam: Primeiro, Segundo e Terceiro Testamento.

Testamento é um documento no qual uma pessoa exprime a sua última vontade, segundo seus conhecimentos naturais.

Estão quase completos os três Testamentos da Bíblia; falta um e brevemente se cumprirá.

Dá-se esse nome à Bíblia porque ela é a expressão da vontade de Deus.

Quem escreveu a Bíblia foram alguns Homens Santos, naturais Filhos de Deus, segundo a natureza do homem.

Quem ensinou o que deviam escrever a estes Homens Santos foi Deus.

A Bíblia foi escrita para todas as criaturas.

 

A ORIGEM DA BÍBLIA SAGRADA.

Há muitos que dizem e até afirmam que as Escrituras Sagradas, Velho e Novo Testamento são obras desta ou daquela religião ou seita, porém, nós afirmamos, orientados de Fonte Natural e Verdadeira, que as Escrituras Sagradas, tanto o Velho como o Novo Testamento, são obras de Deus, transmitidas e este mundo por intermédio dos homens que, para fim tão altamente beneficente e verificador foram escolhidos por Deus, nosso Pai.

Esta obra, pois, é para todos aqueles que a aceitarem para observar e cumprir seus divinos ensinamentos de Vida Natural e Eterna.

As Escrituras Sagradas são, em seu conjunto essencial, uma obra naturalmente eterna, universalmente infinita, que liga em comunhão de Vida Natural toda a espécie humana de todos os mundos habitados.

A expressão Bíblica é emanada da Inteligência Suprema Universalmente Infinita, que é Deus, e transmitida a este mundo por aqueles seus filhos que, conscientemente, aceitam seu divino e incorruptível reino.

A Bíblia Sagrada não é obra desta ou daquela religião, ou seita, nem a isto se limita.  A expressão Bíblica é uma conjunção essencialmente sábia e inteligente de moral natural e eterna. Essência Suprema do mais puro amor, da harmonia e da paz, do saber e do poder, de virtude, da luz, do entendimento, e, geralmente, da manifestação real de todas as coisas de vida, e para os que a aceitarem e a compreenderem, como autoridade supremamente redentora de todas as coisas de vida: é Obra de Vida.

Porém, para os que negam a Deus, porque não conhecem seu Divino Reino, e nunca o tem conhecido porque não sentem o amor de Deus, é obra da Natureza, manifestada por quem? Pelo homem, criado no mundo, mas não inspirado pela inteligência finita, tendenciosa e limitada do mundo em que habitamos.

Assim testificamos, devido aqueles que, desconhecendo até suas próprias consciências, negam a Deus e a Jesus Cristo, o primogênito de todos os homens, que cumpriu fielmente a vontade do Pai.

VELHO TESTAMENTO

  DIVINDADE; A REVELAÇÃO DIVINA.

A VIDA HUMANA, A MISSÃO E RESPONSABILIDADE DO HOMEM.

 Algumas referências da Bíblia – Gênesis

Encontramos o princípio astral, efeito da primeira transformação, de líquidos vaporosos a globos planetários, em Gênesis, capítulo 1, versículos 1 e 2.

O Verbo ou a Vida Infinita foi formando e organizando um Reino, naturalmente, pela condensação e resfriamento atmosférico; se aproxima a segunda transformação. Gênesis, capítulo 1, versículos 3 a 10. – Fim do Primeiro Reino, Reino Mineral.

Princípio da segunda transformação e do Segundo Reino. Gênesis, capítulo 1, versículos 11 a 13 – Fim do Segundo Reino, Reino Vegetal.

Continuação da formação do Primeiro Reino. Gênesis, capítulo 1, versículos 14 a 19.

  A REALEZA DA GOVERNAÇÃO DIVINA DE PARTE DE DEUS CRIADOR NO MUNDO.

TESTEMUNHOS COMPROVANTES DESTA REALEZA.

A Bíblia Sagrada, Velho e Novo Testamento, são um registro perpétuo das palavras de Deus, segundo a organização de seu Reino Infinito.

O Gênese nos revela o princípio da Criação, começando pelo primeiro parto que concebeu ou deu a luz a Suprema Natureza Criadora, na Criação dos três Supremos Reinos criados em Natureza Inconsciente, infinitamente, que são: Reino Mineral, Reino Vegetal e Reino Animal.

Adão e Eva simbolizam e representam ao Criador em natureza inteligente, naturalmente humana, símbolo Criador Paternal e Maternal, representado pelos dois sexos, como Pais de todos os viventes.

O Jardim do Éden simboliza o Reino de Deus revelado como paraíso, recreio e descanso Eterno da vida humana.

A Serpente no Jardim do Éden seduzindo a nossos primitivos Pais, revela o princípio da luta entre dois reinos, o Espírito do mal declara guerra contra Deus, na representação de seu Reino, mediante nossos primitivos Pais.

Caim e Abel; estes dois filhos representam a geração e encarnação dos dois Reinos, na representação simbólica do Reino de Deus. A morte de Abel representa o triunfo do mal sobre o Bem, a matéria sobre o Espírito. Satanás vitorioso, deu expansão a seu Reino neste mundo, semeando a corrupção e a morte sobre o coração da família humana, enquanto dormia o pesado sono da ignorância.

A corrupção do gênero humano nos representa a liberdade da carne, ensinando e instruindo o Espírito Humano, maliciosamente, pelo espírito do mal procedente de Satanás, lançou as criaturas no leito da morte.

Noé, a Arca e o Dilúvio Universal nos revela a primeira tentativa de Jesus para salvar seus irmãos, escravizados pelo espírito do mal.

Os doze Patriarcas, treze com seu Pai, representam Espiritualmente o estabelecimento do Reino de Deus sobre a terra, por intermédio de um Governo procedente deste Reino.

José vendido por seus irmãos nos apresenta outro triunfo do Espírito do mal sobre o Bem.

A salvação dos Israelitas nos representa a segunda tentativa de Jesus para salvar a seus irmãos, por intermédio de Moisés.

Os Mandamentos e as Leis são marcos e condições que tem que observar todos os filhos de Deus, que são libertos da servidão do pecado e da morte e aceitam o Reino de Deus.

A revelação dos Profetas é comprovante que revelam o poder de Deus, a realeza naturalmente positiva de seu Reino e a rica vida facultativa, que a Suprema Natureza dotou a humanidade, Espiritualmente.

O Novo Testamento nos apresenta uma radical reforma na refinaria da vida, é um marco assentado na história da humanidade de origem eterno, marco divisor das duas vidas: vida material e Vida Espiritual, o qual se acha assentado entre a lei e a graça.

João Baptista, o Precursor de Jesus, foi o primeiro vidente que lhe foi revelado a vinda do Salvador e contemplando a realeza de sua mensagem, a revelou ao Mundo antes de Jesus se manifestar. Por esta razão é que achou Jesus dignidade suficiente em João para ser batizado por ele.

A vinda do Salvador Jesus a este Mundo é um fato consumado; Ele veio lutar e vencer aquela que sempre tem saído triunfante.

 Gênesis, Capítulo 1, versículos 26, 27 e 28.

HOMEM CRIADO SEGUNDO A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS, HOMENS E MULHERES OS CRIOU.

Texto de 20 de julho de 1958.

A espécie humana: dona absoluta de tudo quanto tem sido criado. O homem o supremo dominador, é o supremo responsável por tudo quanto lhe foi entregue pelo Supremo Criador. Gênesis, Capítulo, 1 versículo 29.

Aliança conjugal do primeiro casal, isto é, de nossos primitivos pais: Adão e Eva. Capítulo 2, versículos 21, 22 e 23. O Amor e o respeito do primeiro casal, segundo as Leis Divinas.

Deus Pai levou o primeiro casal ao Paraíso, Jardim ou Reino de Deus, no Oriente, isto é, no Reino da Luz. Deus, mediante Jesus, lhes explicou as regras e condições como tinham de viver.

A desobediência de nossos primitivos pais, seduzidos pela serpente, que é realmente o Espírito do Mal, lançou o homem e a espécie ao abismo da corrupção, da falsidade, da mentira e de toda operação do mal.

Mas, Deus sendo justo e amoroso para com seus filhos, lutou mediante Jesus Cristo, Profetas e Apóstolos, até vencer o Espírito do mal, mesmo à custa de lutas e perdas de muitas vidas, e nos proporcionou uma nova oportunidade para nos salvar da servidão do pecado.

Esta nova oportunidade nós temos clara, justa e patente na Terceira Revelação.

No Cristianismo Redivivo.

Na ressurreição do Mestre e Salvador do Mundo, em nossos corações.

A experiência da passada vida corrompida, dolorosa, triste e mortal, a luz orientadora para o empreendimento da Jornada da Nova Vida, para não sermos nunca mais seduzidos pela Serpente Venenosa, que nos fez lutar até contra o próprio Deus, nosso Criador.

 A CRIAÇÃO DO HOMEM.

1 – O homem foi criado pelo Supremo Criador no tempo em que foi criado o Reino Animal, sendo a espécie humana, uma espécie deste Reino, pois disse também Deus: “Produza a terra seres viventes, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies”, e assim se fez.

O HOMEM É CRIADO À IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS.

2 – Disse também Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” – Gênesis, capítulo 1, versículo 26.

3 – O homem é criado por duas naturezas criadoras: o Criador e a Vida Infinita, que criaram os Reinos e as espécies, inconscientemente.

4 – O mesmo Criador, em Natureza Inteligente, criou no homem o dom da intelectualidade e tudo quanto está ao alcance da inteligência.

5 – Assim, pois, a criação do homem é muito diferente da criação dos demais animais do Reino, porque o homem é o único animal criado à imagem e semelhança de seu Criador, em Natureza Inteligente.

O DOMÍNIO DO HOMEM SOBRE OS DEMAIS SERES VIVENTES.

6 – Disse também Deus Criador da intelectualidade: “Domine o homem sobre os peixes dos mares, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra”. Gênesis, capítulo 1, versículo 26.

7 – “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher os criou”. Gênesis, capítulo 1, versículo 27.

8 – Deus os abençoou e lhes disse: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a, dominai sobre todos os animais que andam ou se arrastam sobre a terra”. Gênesis, capítulo 1, versículo 28.

9 – Disse Deus mais: “Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão sementes, as quais se acham sobre a face de toda a terra e todas as árvores em que há frutos que dão sementes. Ser-vos-ão para mantimento, a vós e a todos os animais que se movem sobre a terra”. Gênesis, capítulo 1, versículo 29.

10 – E assim, por esta ordem, a Suprema Natureza Criadora, criou os três Supremos Reinos no seio do Infinito e os entregou abaixo da ordem e domínio do Verbo Inteligente, ou Deus Criador, o qual criou o homem, segundo a sua imagem e semelhança e o fez dominador e dono absoluto de tudo quanto foi ou vier a ser criado, no seio do Infinito Corpo do Eterno Pai.

11 – Do pó da terra foram tomados os primeiros corpos dos dois últimos Reinos, compostos de suas respectivas espécies e qualidades. Gênesis, capítulo 2, versículo 7.

12 – E as vidas que os movimentavam e os movimentam, foram tomadas do Espírito de Vida Infinita, ficando assim, sendo por Natureza, o nosso primitivo Pai. Nosso Pai Espiritual, nosso Pai Eterno; a Vida Infinita é nossa primitiva mãe, a terra pertence ao Reino Mineral. Estes são o pai e a mãe de nossos primitivos pais, segundo a carne.

13 – Deus Jeová, que quer dizer: Verbo em Natureza Inteligente. Deus Criador tomou toda criação, infinitamente, abaixo de seus cuidados, como representante da Suprema Natureza Criadora.

14 – Então, depois de ter sido criada a espécie humana, tendo sido criado o homem, segundo a imagem e semelhança de Deus Criador, Ele começou a formação de seu Reino, no lado do oriente, que quer dizer: no lado da Luz Espiritual da Inteligência Humana, e, tomando um indígena, dos mais adiantados deste nosso Mundo, o pôs no Jardim do Oriente, isto é, em seu Reino, eternamente iluminado, onde existiam as maiores belezas das coisas criadas no seio do Infinito, isto é, o Paraíso Eterno da vida humana: obra criada pelo Criador, em sua Natureza Inteligente.

15 – Depois de Deus Criador haver criado o homem à sua imagem e semelhança, e de haver entregue ao homem todas as coisas criadas no seio do Infinito Corpo do Eterno Pai, Deus entregou também para cada homem, uma mulher, sendo esta reconhecida, amada e respeitada, como se fosse um órgão de seu próprio corpo. Gênesis, capítulo 2, versículo 21.

16 – Para que também a mulher respeitasse e amasse ao homem, obedientemente, como sendo o seu supremo corpo; por estes meios representativos, ficou separada a responsabilidade, distintamente, do positivo e do retentivo, e colocado cada qual em seu respectivo lugar, segundo a sua natureza. Gênesis, capítulo 2, versículo 23.

17 – Deus Criador pôs o nome de Adão no homem que tomou dentre os índios e, na irmã natural que lhe entregou para esposar, pôs o nome de Eva. Este casal representaria, como primitivos pais espirituais do mundo, e mesmo materiais, porque nesta transformação da vida humana, o homem animal, materialmente irracional, seria substituído pelo homem espiritual, pelo Homem Deus, segundo as determinações de Deus Criador. Gênesis, capítulo 2, versículos 08, 15, 16 e 17.

18 – Deus Criador colocou o casal que havia escolhido: Adão e Eva, no Paraíso, isto é, no Reino de Deus, e lhes ordenou como e de que forma tinham que viver para conservar a sua pureza espiritual e material, dentro da mais perfeita moral, proibindo-lhes de comer dos frutos ofensivos e contamináveis, vivendo dentro do mais sincero respeito e sem malícia. Gênesis, capítulo 2, versículos 16 e 17.

19 – Deus estava começando a formação de seu Reino, sobre estes dois fundamentos, quando apareceu a serpente, isto é, o Espírito das trevas e atraiu Eva para a devassidão do adultério, e ela subverteu Adão, seu esposo, e ambos desrespeitaram os decretos divinamente inspirados por Deus, mediante seu Filho, Jesus Cristo, deixando as criaturas abaixo do domínio da serpente, até agora.

20 – Deus Criador entrou em luta contra a serpente, em favor e defesa de seus filhos, e a serpente entrou em luta contra os Filhos de Deus, contra Deus e contra seu Reino.

21 – Este foi o maior dos fracassos registrados na história da vida humana neste mundo, porque esta queda de nossos primitivos pais espirituais, colocou as criaturas deste mundo abaixo do domínio da serpente, ou seja, do nosso eu inferior, ficando as criaturas escravizadas, sujeitas a uma dura servidão.

22 – Deus Criador, escolheu um Espírito dos mais iluminados da Esfera Planetária, de nosso Sistema Solar, e pôs este mundo abaixo de seus cuidados. Este foi Jesus Cristo, a primeira e suprema ordenança de Deus Criador, em nossa Esfera Planetária.

23 – Jesus, representante de Deus, contemplou a grande violação que praticaram Eva e Adão, contra os decretos divinos, e, dirigindo-se para o lado da serpente, então foi ao seu encontro e a repreendeu, dizendo: “Porquanto assim fizeste, maldita és tu dentre todos os animais criados. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua semente e a semente dela”. Gênesis, capítulo 3, versículos 14 e 15.

24 – Disse Ele, Jesus, à mulher: “Multiplicarei grandemente o teu sofrer”. Gênesis, capítulo 3, versículo 16.

25 – E a Adão disse: “Porque escutaste a voz de tua mulher e violaste os decretos divinos, fazendo o que não devias fazer, agora, maldita é a terra por tua causa. Em fadiga tirarás dela o sustento, todos os dias de tua vida”.

26 – “Ela te produzirá, também, espinhos e abrolhos”. Gênesis, capítulo 3, versículos 17 e 18.

27 – Assim, depois de nossos primitivos pais espirituais terem violado os decretos divinos, e se terem entregado abaixo do domínio da serpente, eles e as gerações futuras, Jesus por ordem realmente de Deus, nosso Pai Eterno, expulsou-os, isto é, expulsou Adão e Eva do Reino de Deus, e pôs vigias para que lá não pudessem entrar, enquanto estivessem abaixo do domínio da serpente.

28 – Desta primeira aliança conjugal, segundo a vontade de Deus, apareceram dois filhos: o primeiro foi gerado sob a influência da serpente, o segundo foi gerado sob a influência do Espírito Santo.

29 – Estes dois filhos, são dois símbolos fundamentais da vida humana, são duas alianças. O primeiro simboliza e revela o nosso Espírito inferior, nosso eu material. O segundo simboliza o nosso Eu superior, o nosso Eu Espiritual. O primeiro conduz a humanidade para a perdição e para a morte, e o segundo conduz a humanidade para a salvação e para a Vida Eterna.

30 – A serpente sempre continuou lutando contra Deus, contra Jesus, o representante de Deus Pai sobre a terra, levando toda sorte de mal, de desarmonia e de corrupção sobre a terra, abatendo toda a manifestação da parte de Deus Pai, mediante seus próprios filhos.

31 – Quando percebeu, a serpente, que Abel só fazia a vontade de Deus e que obedecia e respeitava as determinações de Jesus, envenenou Caim, em uma forma criminosa, e, ele cheio de raiva, irou-se contra seu legítimo irmão e o matou no campo, ficando dominado sobre a ignorância, o eu inferior, o domínio da serpente. Gênesis, capítulo 4, versículo 08.

32 – O homem sendo Filho de Deus e tendo o privilégio de ser criado à imagem e semelhança de Deus, passou a ser filho da serpente, escravo do próprio homem material, abaixo da ordem e domínio do governo do príncipe das trevas, cujo comando parte de nosso eu inferior, da vida material.

Uma explicação esclarecida da posição destas duas correntes, ou posições do espírito humano, encontra-se em Romanos, no Capítulo 8, versículos de 01 a 17, e em São João, capítulo 8, versículo 44.

33 – Caim, depois de haver matado seu irmão, tornou-se autor do primeiro homicídio, nos crimes desta e das demais naturezas de operação do mal, neste mundo.

34– Caim achando-se sob as ordens da serpente, debaixo das aspirações da mesma, voltou todas suas atenções maliciosas para o lado das indígenas, e tomou uma delas por esposa e teve filhos.

35 – A serpente criou uma corrente sexual tão forte, que colocou a espécie humana abaixo do irraciocínio dos próprios animais, desrespeitando as leis da própria natureza, passando a maior das corrupções do gênero humano, adormecendo todo bom raciocínio e toda tendência benéfica da espécie, inspirado por Deus Criador. Isto tomou muito aborrecimento a Deus e a Jesus, seu representante na terra. Gênesis, capítulo 6, versículos de 1 a 12.

36 – O homem e a mulher, sendo o rei e a rainha da criação, sob o domínio e ordem da serpente, colocaram-se muito abaixo dos próprios animais, tornando-se, o homem, o animal mais perigoso de todos os animais e, mesmo das mais terríveis feras criadas no Reino Animal, pelo que Deus Criador, ficou arrependido de haver posto seu Espírito na espécie humana, e de haver criado o homem à sua imagem e semelhança, porque o homem usando a força bruta, a corrupção e toda operação do mal, segundo as inspirações da serpente, transformou o mundo num verdadeiro inferno. Gênesis, capítulo 6, versículos 05 e 06.

37 – Deus Criador vendo-se aborrecido de ver toda espécie humana corrompida, determinou destruir toda a carne por intermédio de um dilúvio, deixando só Noé e sua família, para criar novas gerações e fazer uma Nova Aliança com as criaturas deste mundo. Gênesis, capítulo 7, versículo 01 e capítulo 9, versículos de 1 a 11.

38 – Depois do dilúvio, Deus criou em Noé e sua família, uma nova geração.

39 – Mas, a serpente se achando dentro e fora do mundo, triunfou novamente, sobrevivendo através das águas e aproveitando a ignorância humana, continuou dominando as novas gerações e lutando contra Deus, mediante seus próprios filhos.

40 – Deus Pai, cheio de compaixão, continuou sempre lutando contra a serpente, em defesa de seus filhos, mandando Profetas e Apóstolos, os quais, muitos sacrificaram tempo, bens e as suas vidas, em defesa da grande causa.

41 – Deus, mediante seu Filho Amado, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, foi apresentando a força de seu poder e foi dominando a serpente, criou mandamentos e leis, por intermédio das quais, foi descobrindo os erros malévolos e criminosos da serpente.

42 – Os Filhos de Deus Criador, mais evoluídos e, naturalmente, espirituais, tomando como base, na vida prática, os mandamentos e as leis divinamente inspiradas pelos Profetas, mediante o Divino Mestre, único intermediário entre Deus e seus filhos, foram levantando o bom raciocínio, tornando Deus, em Jesus, como superiores à serpente, dominando pela força do amor, da virtude, da luz, da razão, do direito e da verdade.

43 – Mas Deus não podia retirar o poder da serpente neste mundo, porque ela dominava a maioria dos Filhos de Deus; essa maioria subnatural dominava e absorvia a realeza da vida, positivamente natural, que se achava na ordem da minoria, e, Deus tendo todo poder, deixou a serpente dominar até o dia do desengano da própria criatura humana, açoitada pelo sofrimento.

44 – Pois, para Deus expulsar a serpente, ou seja, o domínio do espírito do mal, precisava fazer sofrer e tirar a vida a muitos de seus filhos, dominados pelo maligno. Deus aplicou ao homem o livre arbítrio, para que, o homem se tornasse responsável de si mesmo, na escolha do bem e do mal.

45 – A parte positiva achando-se muito difícil trabalhar na parte moral, pela incompreensão dos homens, passou a trabalhar no campo científico, o qual, adiantou-se bem nos últimos tempos. O adiantamento da ciência incorporou a humanidade, cientificamente, pondo em sintonia todas as criaturas deste mundo.

46 – Pela falta de moral, a serpente levou ou arrastou a humanidade a uma segunda corrupção, quase pior que a primeira, mas, muito sutil e às vezes, escandalosa.

47 – O maior domínio da serpente sobre os Filhos de Deus, acha-se no sensualismo e interesse egoístico da vida material. Dessas duas correntes mentais, proveem as demais correntes do eu inferior ou carnal.

48 – Deus Pai, retificou todas as alianças subnaturais e criou uma eterna aliança para seus filhos, assinada pelo sangue de seu dileto Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Este sacrifício do justo Filho de Deus venceu a serpente para sempre, porque deste crime ela não pode se desculpar, pois matou o Salvador do Mundo, o representante de Deus neste mundo, o Primogênito de Deus.

49 – O nosso mundo se acha hoje, cientificamente, no segundo plano.

50 – O primeiro plano reúne as duas categorias superiores da inteligência animal (segundo a vontade de Deus Pai), que são: a moral e a ciência. Destas duas procedem mais duas, que são: agricultura e indústria.

51 – A primitiva fase da felicidade humana parte da moral. Sem moral, segundo a vontade de Deus, mediante seu Filho Jesus Cristo, não há felicidade permanente para a humanidade.

52 – Não esclarecemos mais nada acerca da vida presente, porque ela está presente para ser contemplada por quem quiser contemplá-la. Agora passaremos a dar alguns esclarecimentos dos valores naturais do Criador, do homem e da espécie. Voltemos ao princípio da criação.

O QUE A BÍBLIA, O DICIONÁRIO DIVINO, NOS DIZ ACERCA DOS VALORES NATURAIS DO HOMEM E DA HUMANIDADE.

Consultando a Bíblia, o Dicionário Divino, acerca do princípio da criação dos Reinos, dos seres e das coisas, encontraremos também a criação do homem e da espécie humana, geralmente, em Gênesis, no capítulo 1, versículos 26 a 28.

Disse também Deus: façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. Gênesis, capítulo1, versículo 26.

Criou, pois, Deus o homem a sua imagem, a imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou. Gênesis, capítulo 1, versículo 27.

Deus os abençoou e lhes disse: frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a. Gênesis, capítulo 1, versículo 28.

Em outro lugar Deus disse: sereis deuses porque eu sou Deus. Ainda disse: sereis santos porque eu sou Santo. Estas são palavras do próprio Deus, valorizando seus filhos, mas os filhos mergulhados na ignorância, tem desprezado e mistificado seus verdadeiros valores, sendo almas de vida, tem se transformado em armas de morte.

 Gênesis, capítulo 1, versículos de 26 a 30

 ESCLARECIMENTO ACERCA DOS VALORES NATURAIS DO HOMEM E DA ESPÉCIE HUMANA.

Como veremos a seguir, segundo o que disse a palavra de Deus: O mundo com todas suas riquezas e valores naturais, foram entregues para o Homem, desde o princípio da Criação do Reino Animal.

Disse também Deus: Façamos o Homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra.

Criou, pois, Deus, o Homem a sua imagem, a imagem de Deus o criou; Homem e Mulher os criou. Gênesis, capítulo 1, versículo 27.

Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Gênesis, capítulo 1, versículo 28.

Disse Deus mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; Ser-vos-ão para mantimento. Gênesis, capítulo 1, versículo 29.

A todos os animais selvagens e a todas as aves do céu e a tudo que se arrasta sobre a terra em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento, e assim se fez. Gênesis, capítulo 1, versículo 30.

Como estamos vendo, de acordo com o que Deus Pai nos fala, mediante as Santas Escrituras, no princípio da criação acerca da humanidade, o mundo e juntamente as suas riquezas e valores naturais, foram entregues para o Homem e colocados abaixo de seu domínio e responsabilidade.

Abaixo de Deus Pai, o Homem é o dono absoluto de todas as coisas criadas pelo Supremo Criador.

E, mesmo assim, sendo o Homem dono absoluto de todas as coisas, geme a Espécie Humana em meio a um vulcão de sofrimentos de toda natureza, que transforma o gozo em sofrimento e as alegrias em tristezas e pranto, tornando-se para a criatura humana: a vida passageira e transitória.

Para o Homem o problema da vida humana é o problema mais complicado e duro de resolver.

Fora da Espécie Humana tudo se torna fácil para o Homem. O mais difícil é resolver os problemas internos da própria humanidade, porque sempre escapa da compreensão do Homem, ignorando, inconsciente ou conscientemente, que a infelicidade humana é criada pelo Homem e pela Espécie, geralmente, e a felicidade depende da resolução íntima de cada um dos filhos de Deus.

Abaixo de Deus, o homem é o dono absoluto de todas as coisas criadas pelo Supremo Criador; e assim mesmo, o homem e a espécie humana, geralmente, gemem em meio de um vulcão de sofrimentos de toda natureza, desarmonias e contradições, que transforma o gozo em sofrimento e as alegrias em pranto, tornando-se para a criatura humana tudo transitório e passageiro.

O homem estuda, medita e experimenta toda forma para resolver o problema complicado do desequilíbrio humano, sempre falhando em suas tentativas, sem poder fazer triunfar os seus empreendimentos, porque sempre escapa da compreensão do homem, que ele é o único criador da infelicidade e do desequilíbrio humano, e dele depende a felicidade e o equilíbrio natural da espécie, cuja felicidade parte de dentro do coração e da consciência de cada um.

Não há efeito sem causa, a inferioridade humana é criada pela própria humanidade, utilizando fatores que lutam contra a vida natural, real e divina.

Não há efeito sem causa: o Homem mergulhado em sua ignorância, tanto desrespeita as Leis Naturais e Divinas, como viola os direitos naturais da própria humanidade e dos demais seres de vida, doados pelo Supremo Criador nos tempos primitivos. Gênesis, capítulo 1, versículo 30.

O primeiro fator é a ignorância do próprio homem, que ainda desconhece os seus valores naturais, seus deveres e responsabilidade perante as vidas que Deus lhe confiou.

O segundo fator é que os homens, dominados pela ignorância, cuidam só do amor próprio, do interesse próprio, violam os direitos dos outros homens e das demais vidas doadas pelo Supremo Criador.

  

A LEI DE DEUS SEGUNDO SEUS MANDAMENTOS, DIVINAMENTE INSPIRADOS AO MUNDO, POR MEIO DE SEUS PROFETAS.

Citação dos preceitos mais importantes da Lei de Deus, Todo Poderoso.

VELHO TESTAMENTO – PRIMEIRA REVELAÇÃO

MOISÉS – Gênesis

Primeiro Livro de Moisés, Gênesis:

Deus fixou sua obra no mundo em 6 (seis) dias, e o dia 7º. (sétimo) descansou. O dia 7º. (sétimo) é consagrado por Deus para descanso.

Antes de Cristo, 4004 anos, Deus prova as criaturas humanas, antes de ensinar-lhes os mandamentos de sua lei, e vê, verdadeiramente, o terrível mal que existe entre a humanidade deste mundo.

 Gênesis, capítulo 1, versículos 1 a 31; capítulo 2, versículos 1 a 4. Isaias, capítulo 7, versículos 14 a 16. Malaquias, capítulo 4, versículos 4 e 5.

 A VIDA, DEUS E JESUS CRISTO.

PRIMEIRA E SEGUNDA REVELAÇÃO.

Apresentamos alguns esclarecimentos acerca da Vida ou do Verbo, de Deus e de Jesus Cristo, passando a esclarecer alguma coisa acerca da Segunda Revelação, que é o coração central das três grandes Revelações do Reino de Deus sobre a terra.

Esclarecemos alguma coisa acerca do Verbo, de Deus e de Cristo, nosso Senhor, desde o princípio da criação e do testemunho que Deus nos dá, nas Santas Escrituras, Velho e Novo Testamento, para sabermos com toda a clareza, justamente, como apareceu esta realeza terrestre: a Vida, em sua inconsciência. Deus, inteligentemente consciente e Cristo Jesus, representante de Deus Pai, sobre a terra, Operários Supremos e primitivos deste grande movimento intelectual, conscientemente.

Vamos transmitir alguns esclarecimentos do Velho Testamento, necessários a estas mensagens.

O Verbo Criador é a Vida. A Vida criou, inconscientemente, três Reinos: Reino Mineral, Reino Vegetal e Reino Animal, inconscientemente, como a roseira cria a rosa e as plantas, os frutos.

Deus é a Vida, em Natureza Inteligente.

O Verbo, em Natureza Inteligente, tem criado dois Reinos, dentro da espécie humana: um de natureza positiva, natural e divina e outro é subnatural, material, de natureza negativa.

Deus representa o Verbo neste mundo, em Natureza Inteligente. Começou o seu trabalho representativo e construtivo, no tempo em que começou a dar seu testemunho no Velho Testamento, no capítulo 1, versículos de 1 a 31 e, no capítulo 2, versículos de 1 a 3, como está escrito: Deus criou o céu e a terra, sozinho, desde o princípio. Isto aconteceu 4004 anos, antes da vinda pessoal do Senhor Jesus Cristo.

Jesus Cristo é o representante de Deus Pai em nossa Esfera Planetária, em nosso mundo.

Jesus recebeu o trabalho de representação no mundo, um pouco depois que o Pai, mas na mesma data em que Deus Pai recebeu sua representação: 4004 anos antes de sua vinda pessoal.

Em Gênesis, no capítulo 2, versículo 4, encontramos dois nomes: foi incorporado a Deus outro nome, Deus Jeová, como está escrito. Estas são as gerações do céu e da terra, quando foram criados, no dia que Deus Jeová, os criou.

Portanto Jeová é Jesus, que no Velho Testamento chamava-se Jeová.

Deus Pai revelou em muitos lugares e de muitas formas por intermédio de vários Profetas: no Velho Testamento, a vinda pessoal de seu Amado Filho, nosso Mestre e Salvador, bem como a vinda do Profeta Elias, que ia ser o Precursor de Jesus neste mundo; as revelações mais claras de Jesus acerca de sua vinda pessoal ao mundo são os seguintes:

Portanto o Senhor mesmo vós dará um sinal: Eis que uma donzela conceberá e dará a luz a um filho e por-lhe-á o nome de Emanuel. Isaias, capítulo 7, versículo 14.

Ele comerá manteiga com mel, quando souber rejeitar o mal e escolher o bem. Isaias, capítulo 7, versículo 15.

Pois, antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, será desolada a terra dos dois reis, perante os quais tu tremes de medo. Isaias, capítulo 7, versículo 16.

Assim, pois, esta profecia se cumpriu no Rei Herodes, na vinda do Senhor, pois tudo se cumpriu como está escrito e assim se cumprirão todas as coisas anunciadas por Deus, ou por Jesus.

A vinda do Profeta Elias, precursor de Jesus, está anunciada em Malaquias. Como está escrito: Eis que eu vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia de Jeová. Malaquias, capítulo 4, versículo 4.

Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com anátema, perdição ou extermínio. Malaquias, capítulo 4, versículo 5.

Gênesis, capítulo 1, versículos 21 a 28.

 ESCLARECIMENTO DOS VALORES NATURAIS DO HOMEM E DA ESPÉCIE HUMANA.

O homem com todas suas riquezas e valores naturais, foi entregue para o homem explorar, cultivar, transformar, fazer produzir e progredir, utilizando tudo para seu bem estar e gozar dos frutos naturais de todas as coisas de vida, respeitando os direitos naturais da humanidade, dos animais, dos seres e das coisas criadas pelo Supremo Criador.

Abaixo de Deus, o homem é o dono absoluto de todas as coisas, e assim mesmo, ele e a espécie humana, gemem no meio de um vulcão de tribulações e sofrimentos, desde os tempos primitivos.

O homem medita e estuda para resolver o problema complicado que desentoa a marcha da vida humana, e até agora não encontrou os meios para resolvê-lo, porque sempre escapa de sua compreensão os problemas complicados que afligem a humanidade, e a resolução desse problema está dentro da consciência do próprio homem.

Tudo isto nos faz compreender que o homem ignora-se a si mesmo, e mergulhado em sua ignorância está lutando contra as leis naturais e divinas.

Consultando a Bíblia, o Dicionário Divino, acerca do princípio da criação dos Reinos, dos seres e das coisas criadas, encontramos também a criação do homem e da espécie humana, geralmente, em Gênesis, no capítulo 1, versículos 26 a 28.

Disse também Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. Gênesis, capítulo 1, versículo 26. Criou, pois, Deus, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou. Gênesis, capítulo 1, versículo 27.

Deus os abençoou e lhes disse: frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a. Gênesis, capítulo 1, versículo 28.

Em outro lugar Deus disse: sereis deuses porque eu sou Deus. Ainda disse: sereis santos porque eu sou Santo.

Estas são as palavras do próprio Deus, valorizando seus filhos, mas estes, mergulhados na ignorância, desprezaram e mistificaram seus verdadeiros valores, sendo almas de vida, transformou-se em almas de morte.

 

 Gênesis, capítulo 1, versículos 26, 27 e 28; Gênesis, capítulo 2, versículos 15, 16 e 17. Gênesis, capítulo 3, versículos 1 a 5 e 16 a 19.

 A NOVA VIDA.

A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DA VIDA HUMANA – DIFÍCIL RESOLUÇÃO.

Desde os tempos primitivos os homens se acham preocupados com a resolução do problema da vida humana; porém, até hoje não tem encontrado uma solução satisfatória, nem encontrará nunca, desde o ponto de vista de seus estudos e investigações.

O homem está deslocado e afastado do centro naturalmente radiativo de sua especialidade; sempre escapa esta verdade da inteligência do homem, ficando sempre o problema da Vida Humana sem resolver.

Mesmo que seja do ponto de vista Religioso, governamental, político, social, moral ou mesmo familiar, ou particularmente, o Homem, desordenado, não pode criar um sistema de ordem. O imoral criar uma moralidade perfeita, o injusto fazer uma reta justiça, o odioso não pode criar uma moral repleta de amor, assim como o materialista não pode ser um mestre instrutor da Espiritualidade.

Cada obra se acha aperfeiçoada de acordo com a sabedoria, entendimento e sentimento de seu criador.

O Homem é o único animal que foi criado ou feito entre todos os animais do Reino, conforme a imagem e semelhança de Deus. Gênesis, capítulo 1, versículos 26 e 27.

O Homem e a mulher foram abençoados por Deus e Deus lhes aplicou o crescimento e domínio sobre todas as coisas criadas, ou por criar. Gênesis, capítulo 1, versículo 28.

Adão e Eva são os dois fundamentos básicos que representam a Humanidade toda; neles Deus depositou o destino da Humanidade neste mundo. Gênesis, capítulo 2, versículos 15, 16 e 17.

A queda do Homem e a perdição da Humanidade deslocada e afastada de seu centro, nossos primitivos pais, fundamentos básicos da Espécie neste mundo, seduzidos pela serpente, que é o Espírito do mal, caíram de sua fortaleza e quebraram os laços da aliança que Deus tinha feito com eles e com todos seus filhos, neste mundo, por intermédio deles. Gênesis, capítulo 3, versículos 1 a 5. O sofrimento da mulher por sua transgressão. Gênesis, capítulo 3, versículo 16.

A terra e suas criaturas amaldiçoadas por Deus, por causa do Homem e da mulher, pela desobediência humana. Gênesis, capítulo 3, versículos 17 a 19. Pois, uma vez desrespeitada a primeira aliança que Deus fez com seus filhos deste mundo, levantou a sua bênção e os amaldiçoou por causa da desobediência, cuja maldição permanece nesta Humanidade todo o tempo que o homem e as criaturas permanecerem afastados de seu centro natural e divino, na posição que a serpente os colocou.

Todo o tempo que o homem permanecer nesta posição, está em contradição com Deus, seu Criador, e todas tentativas para resolver o problema da Vida Humana falharão, e todos os esforços serão inúteis, se tornando cada vez mais grave a situação dos Filhos de Deus neste mundo.

O PROBLEMA RESOLVIDO.

O homem colocado em seu centro encontra a resolução de todos os seus problemas, por mais difíceis que sejam.

Aqui as bases fundamentais da felicidade humana e a resolução do problema da Vida Universal:

1º) Respeitai a aliança que Jesus fez com as criaturas deste mundo.

2º) Pôr a Vida Espiritual na frente da vida material e o amor na frente do interesse.

3º) Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.

4º) Aceitar o Evangelho do Reino, em Espírito e em Verdade.

5º) Aceitar o Cristianismo em toda sua pureza e dar testemunho dele em sua forma prática.

6º) Substituir o dinheiro por trabalho.

7º) Não trabalhar em obras mortais.

8º) Trabalhar sempre e produzir, porém, em obras de vida.

9º) Reconhecer que somos todos irmãos.

10º) Combater tudo quanto aparecer contra a vida e contra vontade de Deus.

Gênesis, capítulo 1, versículos 26 a 28.

 O FIM DOS TEMPOS PREDITOS – CUMPRE-SE A PALAVRA DE DEUS.

O RAIAR DA NOVA VIDA.

A grandeza do Homem e da humanidade, no tempo de sua criação, é um privilégio imenso que Deus dotou aos seus filhos, entre todos os animais e seres criados no seio do Infinito.

O Homem foi criado segundo a imagem e semelhança de Deus

Disse também Deus: Façamos o Homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança: Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra.

Criou, pois, Deus, o Homem a sua imagem, a imagem de Deus o criou: Homem e mulher os criou.

Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai-vos enchei a terra e sujeitai-a; Dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

Disse Deus mais: Gênesis, capítulo 1, versículo 9: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente para mantimento.

A nenhum outro animal ou ser criado Deus disse: Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e, geralmente, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra.

Só ao Homem, Deus ampliou supremos poderes, e deu domínio sobre todas as coisas; desta verdade naturalmente divina, o Homem dá testemunho patente de sua extensa inteligência e dos atos em sua vida prática.

O Homem não mostrou a sua superioridade e domínio sobre todas as coisas.

O Homem não pode dominar até agora a si mesmo.

Guarde este aviso para comprovar o que anunciamos.

Gênesis, capítulos 2, 3, 4, 5 e 6.

 

A EXTREMA CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS TEMPOS.

 Irmãos, no primeiro livro do Velho Testamento, Gênesis, no capítulo 2, têm as boas novas da revelação da palavra de Deus, Todo Poderoso, sobre a terra, por intermédio de Adão e Eva, com toda sua pureza.

Em seguida no capítulo 3, Adão e Eva não podendo mais resistir às lutas contra a serpente venenosa do mal, deixaram-se dominar, e a serpente derrotou a palavra de Deus, semeada no coração destes dois entes paternos.

O mal ficou sem controle, sem que o retivesse em sua marcha enganadora e corruptível.

Logo, no versículo 8, do capítulo 4, encontramos a realização do primeiro homicídio entre dois irmãos, filhos legítimos de nossos primitivos pais, espiritualmente naturais, representação de Deus sobre a terra.

Caim matou seu irmão Abel, que era um Espírito da parte de Deus, e, assim, continuou vigorando livre a semente da serpente.

A semente da serpente não se fez demorar a dar seus frutos. Incorporou-se Caim com os povos bastardos da terra, abriu os olhos dos ignorantes, para um sensualismo malicioso e corromperam-se os Filhos de Deus Onipotente.

Assim, no capítulo 6, encontramos o registro da corrupção do gênero humano, cuja corrupção, Deus, nosso Pai Eterno, se viu obrigado a sugestionar e acalmar sua violência, por intermédio do Dilúvio, mandado como castigo.

Mesmo assim, apesar da espécie humana ter sido alvo de tantos abalos, castigos e sofrimentos de toda espécie, a serpente aproveitando a fraqueza humana, continuou a fazer a sua semeadura, e sua semente está vigorando sempre. Para alguns, o tempo e o desengano os está ensinando a viver naturalmente, com Jesus, outros vivem embriagados com o vinho da desgraçada serpente.

Estas criaturas embriagadas e influenciadas pelo Espírito malicioso do mal, não reconhecem que somos todos irmãos, que pertencemos à mesma espécie, que a família legítima é família por duas vezes; não sabem de onde vem, nem para onde irão, não reconhecem suas responsabilidades como criaturas humanas, enfim, desconhecem a si mesmas, são escravizadas pelo sensualismo, pelo orgulho, pelo egoísmo, pela ilusão, cercadas de vícios de toda espécie.

A extrema corrupção dos últimos tempos é a mais perigosa, por ser revestida pelas vestes da falsa civilização, de origem material; o corpo quase destruído pelas úlceras do pecado vestiu-se de púrpura, abafou-se à contemplação, mas não se pode abafar o mau cheiro.

Portanto, irmãos nós estamos nos últimos tempos, somos testemunhas oculares desta extrema corrupção, um Dilúvio de fogo irá destruir a terra.

  

Gênesis, capítulo 3, versículos 1 a 4; capítulo 4, versículo 9; capítulo 6, versículo 1 e 13. Daniel, capítulo 12, versículo 7.

 O FIM DO MUNDO OU O FIM DA ERA ATUAL.

 Todas as coisas transitórias têm sua evolução ou mudança determinada por Deus.

Nos tempos atuais cumpre-se a palavra de Deus, revelada por Jesus Cristo e os demais porta-vozes de seu Reino.

Como é sabido, os Filhos de Deus, neste e em outros mundos, foram sempre cativos e escravizados pela terrível serpente. Gênesis, capítulo 3, versículos 1 a 4.

A serpente criou um Reino, o Reino do mal, apoiado na vida material. Este Reino criado pelo Espírito do mal levou a matéria a um valor superior ao valor do Espírito; foi gerado na consciência humana um amor individual, particular ou simbólico; o Amor Universal foi absolvido, que é o amor de Deus.

Logo que o Espírito do mal levou em cativeiro os Filhos de Deus, começou a fomentar o coração humano, criando alterações, ódios, egoísmo, inveja, orgulho, mentiras, vinganças, contradições e desarmonias, conservando a humanidade na mais profunda ignorância, o que levou os Filhos de Deus, quase todos, geralmente, a uma revolta constante contra Deus e contra seu Reino, reconhecendo apenas a família legítima, que é segundo a carne, negando a Família Natural, quanto ao Espírito, a qual permanece eternamente.

Logo que Deus, nosso Pai, viu seus filhos tomados em cativeiro e instruídos pelo mal, para praticarem obras contamináveis, Deus, que é a Real e Suprema operação do bem, entrou em luta contra o Espírito do mal, com o fim de salvar seus filhos de tão triste escravidão.

O Espírito do mal enfrentou e travou luta contra Deus, com as armas de seus próprios filhos que lutava para salvar.

Este pecado da serpente, ou seja, do Espírito do mal foi grande, um atentado terrível contra Deus, nosso Pai, e falou Deus ao Espírito do mal: “marcarei um prazo para discutir em Juízo todo mal praticado sobre a terra, todo o tempo que reinaste sobre ela. Serás condenado pelas tuas transgressões, e teu Reino não prevalecerá mais sobre a terra que roubaste do Deus Onipotente”.

Logo que a serpente fez a sua semeadura nas consciências, onde Deus, nosso Pai, tinha colocado a sua palavra, apareceram os frutos: Caim matou seu irmão Abel. Gênesis, capítulo 4, versículo 9, e, relativamente, corrompeu-se o gênero humano. Gênesis, capítulo 6, versículo 1. Deus, nosso Pai, triste e indignado contra o mal, resolveu dar cabo de toda carne, por intermédio de um dilúvio, para sugestionar o Espírito do mal, em sua marcha destruidora e corrupta, e livrar os Espíritos da corrupção da carne, através das águas. Gênesis, capítulo 6, versículo 13.

Assim, pois, todos os acontecimentos entre o bem e o mal, desde o princípio do mundo, em estado consciente da humanidade, constitui o prazo, justamente, que Deus ampliou ao Espírito do mal para se arrepender de seus males feitos.

São mais de seis mil anos, segundo testificam algumas escrituras, que o Espírito do mal está reinando no mundo. Segundo testificam as palavras de Deus, o Reino do mal está findando o seu prazo e ainda não se arrependeu.

O FIM DO MUNDO.

Todas as criaturas percebem que sobre a terra se realiza uma mudança, uma transformação.

A humanidade tem que passar por uma regeneração, brevemente.

O dinheiro perderá seu valor, a terra se convulsionará, a atmosfera se alterará, os homens se materializarão tanto que não poderão dominar, jamais, os apetites da vida material, que serão insaciáveis para satisfazer a multidão de desejos carnais e garantir a sua permanência, só pensando em matar; a carne se corromperá, o homem desconhece e desconhecerá mais ainda a sua missão e responsabilidade.

Tudo marcha num ritmo acelerado e anormal, a aparência está reinando sobre a realidade que salva o homem, sendo a pérola de maior valor, desvalorizou-se a si mesmo; todos estão descontentes; todas as criaturas, ou quase todas, estão percebendo que o mundo, ou seja, esta era declinou para o fim, e este fim já está nos tempos anteriores anunciado, por Deus, nosso Pai.

O PRAZO MARCADO. O MARCO DIVISOR DAS DUAS ERAS.

E houve um Homem vestido de linho, que estava por cima das águas do rio, quando levantou ao céu a sua mão direita e a mão esquerda, e jurou por Aquele que vive eternamente, que isso seria para um tempo, tempos e metade de um tempo. Daniel, capítulo 12, versículo 7.

 

Gênesis, capítulo 6, versículo 13; Mateus, capítulo 4, versículos 1 a 11.

A SALVAÇÃO HUMANA, DEUS E O DIA DO JUÍZO FINAL

Desde os tempos primitivos, a maior preocupação de Deus, nosso Pai, tem sido a salvação de seus filhos da ignorância, da escravidão, do mal, do pecado e da morte.

Para realizar esta conquista constante e progressiva da salvação de seus filhos, tem custado muito trabalho a nosso Deus e Pai, e aos Ministros de sua Ordem Redentora: dissabores, desprezos, derramamento de lágrimas e de sangue, e perda de muitas vidas encarnadas de Espíritos obedientes e submissos à vontade de Deus.

Porém, nós homens deste mundo, sempre resistimos contra a vontade de Deus, desobedecemos e desprezamos as suas palavras, estatutos e Leis, correspondendo ingratamente contra aquele que tanto ama-nos, sem levar em conta as nossas ofensas e desprezos, sustentou esta batalha heroica até o dia do Juízo Final.

Pois a vida dos homens deste mundo é errante desde o princípio da criação, pois Deus disse: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, por causa de seu errar em carne, e disse Deus a Noé: Hei resolvido dar cabo da carne, porque a terra está cheia da violência dos homens, eis que eu os farei perecer juntamente com a terra. Deus quer dizer que o homem é: um ser materializado. E, infelizmente, até agora o homem e a humanidade, somos carne, porque ainda vivemos abaixo do domínio e ordem da vida material, ou seja, materialmente.

Para esta conquista salvadora Deus marcou um fim, sim: um prazo determinado. Este prazo determinado é o dia do Juízo Final.

No dia do Juízo Final que se cumpre presentemente nestes dias, a grande babilônia será derrubada e a humanidade será dividida em duas turmas, ou rebanhos. Jesus Cristo é o Juiz que julga esta grande causa do último dia, e ele mesmo fará esta separação, pondo os justos a sua direita, e os desobedientes e insubmissos a sua esquerda.

Mas, antes de decorrer o dia do Juízo Final, o Divino Mestre e Salvador, mostra com seu dedo indicador, o perigoso satanás e a forma dele nos conquistar, e como nós temos que nos defender dele.

Como temos que fazer para seguir a Jesus?

As qualidades que temos que utilizar para seguir a sua Doutrina, e as recompensas que obtemos de parte de Deus nós encontramos em Mateus, capítulo 5, versículos 1 a 10.

O imenso galardão e satisfação para Deus Nosso Pai, de nós sofrermos perseguições, lutas e provações, por causa de obedecermos e seguirmos a Deus e sua Doutrina, mediante Jesus Cristo, nosso Mestre e Salvador. Mateus, capítulo 5, versículos 11 e 12.

Ainda mais, o Divino Mestre esclarecendo o que representam seus discípulos e seguidores no mundo, dizendo: Vós sois o sal da terra, e a luz do mundo. Mateus, capítulo 5, versículos 13 a 16.

Mas, Jesus não deixou de recomendar a seus Discípulos e seguidores, que procurassem, em primeiro lugar, reconciliar-se e harmonizar-se com seu próximo. Mateus, capítulo 5, versículos 23 a 25.

Jesus esclarece como deveremos amar a nosso próximo, e corresponder aos ignorantes da vontade de Deus. Mateus, capítulo 5, versículos 38 a 48.

E ainda ensinei quais os bens que devemos conquistar para sermos felizes. Mateus, capítulo 6, versículos 19 a 34.

Jesus proíbe a seus discípulos e seguidores o juízo e julgamento entre a luz e as trevas, e recomenda: a correção de cada um de seus maus hábitos e costumes e o aperfeiçoamento de si mesmo, para evitar a falsa correspondência. Mateus, capítulo 6, versículos 1 a 5.

Jesus ainda recomenda que se nós fizermos a vontade de Deus, podemos pedir tudo o que realmente precisamos, e o receberemos imediatamente. Mateus, capítulo 7, versículos 7 a 12.

Jesus nos mostra com seu dedo indicador, duas estradas, esclarece o fim delas, e nos amplia a liberdade de escolha. Mateus, capítulo 7, versículos 13 e 14.

O Mestre nos adverte que tenhamos cuidado com os falsos profetas, que não aceitemos a ninguém como fiel Cristão ou como mestre, sem primeiro dar testemunho de quem é pelas suas obras. Mateus, capítulo 7, versículos 15 a 23.

O Divino Mestre nos mostra os dois fundamentos, e nos explica o fim de ambos, e nos amplia a liberdade de escolha. Mateus 7, versículos 24 a 29.

Jesus, o Mestre, nos disse que ele não veio trazer paz no seio da ignorância, mas, sim, espada, porque iria causar divisão entre as famílias, entre os que aceitavam o Reino de Deus, e os que não o aceitavam, e acrescenta: os inimigos de meus seguidores serão os de sua própria casa. Mateus, capítulo 10, versículos 34 a 39.

Acerca da família, Jesus esclarece e dá provas pela sua vida prática, qual deve de ser a nossa verdadeira família. Marcos, capítulo 3, versículos 31 a 35.

Jesus, o Divino Mestre, ainda esclarece que a sabedoria dos homens deste mundo é incompetente para salvar a humanidade. Mas Deus, nosso Pai, revela a sua sabedoria aos pequeninos deste mundo, e por intermédio deles, transmite sabiamente a salvação da humanidade e convida a todos para procurar Jesus, que é realmente o Supremo e Eterno Salvador. Mateus, capítulo 11, versículos 25 a 30.

E acerca do assunto anterior, o Mestre nos esclarece, ele nos disse: que passemos em revista os fatos do passado e do presente, para comprovar que Deus, nosso Pai, não tem ocupado nem ocupa os grandes, nem os sabidos deste mundo, para fazer a sua obra. I Aos Coríntios, capítulo 1, versículos 26 a 31.

O Mestre disse mais a seus discípulos e seguidores: Quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe. São João, capítulo 13, versículos 19 e 20.

O Mestre recomenda ainda a seus Discípulos e seguidores, dizendo: isto vos recomendo, estando ainda em vossa presença: que vos ameis uns aos outros tanto quanto eu vos amei. São João, capítulo 13, versículos 34 e 35; e capítulo15, versículos 12 a 17.

Depois destas e outras explicações do Senhor, vem o dia do Juízo Final. São Mateus, capítulo 25, versículos 31 a 46.

Neste dia Jesus, o Juiz Eterno, principia o julgamento e a separação, o qual já começou no fim de 1950, em princípio de 1951.

  

PRIMEIROS ESCLARECIMENTOS DA LEI NATURAL.

PERGUNTAS E RESPOSTAS.

P.1 Que disse a Natureza por meio do Criador?

  1. A Natureza por meio do Criador disse: ajunte-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco, e assim se fez; chamou-se por natureza o elemento seco: terra e ao ajuntamento das águas: mares; se viu por natureza que isso era bom.

P.2 Que disse também o ambiente natural infinito, da influência de Vida Criadora?

  1. Disse também o ambiente criador: produza a terra alimento, ervas que dão sementes, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies dão fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim se fez: a terra, pois, produziu alimento, ervas que davam sementes segundo as suas espécies e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, e viu a Natureza Criadora que era bom.

P.3 Que disse o ambiente natural perante aos astros?

  1. A Natureza disse perante aos astros: haja Luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite. Sejam eles para sinais sublimes de nova vida, para tempos determinados pela natureza, para dias e anos. E sejam para sinal de luz no firmamento do céu, a fim de iluminar a terra; e assim se fez: a Natureza criou os dois grandes Luzeiros no firmamento do céu para iluminar a terra: o Luzeiro maior para presidir o dia, e o Luzeiro menor para iluminar a noite. A Natureza também fez as Estrelas, e as colocou no firmamento do céu para iluminar a terra, para presidir o dia e a noite e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu o Divino Criador que era bom; houve tardes e houve manhã do quarto milhar.

P.4 Que disse ainda a Natureza Criadora?

  1. Disse também o Criador: Produzam as águas enxames de seres viventes, voem as aves acima da terra no firmamento do céu. Criou, pois o Criador os grandes monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies e toda a ave que voa segundo a sua espécie. E viu a Natureza Criadora que era bom, os abençoou, dizendo: Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra; houve tardes e manhãs no quinto milhar.

P.5 Que disse ainda a Natureza Criadora?

  1. Disse o Criador: Produza a terra seres, seres viventes segundo as suas espécies. E assim o Criador fez, os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Criador que isso era bom. Disse também o Criador:

Façamos o Homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre todo o réptil que se arrasta sobre toda a terra. Criou, pois, o Criador o Homem a sua imagem, a imagem do Criador o criou. Homem e mulher os criou. O Criador os abençoou, e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Disse o Criador mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão sementes, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente. Ser-vos-á para mantimento a todos os animais selvagens e a todas as aves do céu e a tudo que se arrasta sobre a terra, em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento. E assim se fez; viu o Criador tudo quanto fizera, e eis que era bom, houve tarde e manhã do sexto milhar.

P.6 Quem fez o céu e a terra?

  1. A Natureza Criadora.

P.7 Quanto tempo levou a Natureza para fazer a formação do céu e da terra?

  1. Seis mil anos.

P.8 Quem foi o Redentor desta Vida?

  1. O Criador.

P.9 Em qual dos seis mil anos foi criado o Homem?

  1. No sexto milhar.

P.10 Que fez o Criador nos primeiros tempos?

  1. Criou o céu e a terra.

P.11 Como era a terra nos primeiros tempos?

  1. A terra era sem forma e vazia.

P.12 Havia trevas sobre a face do abismo?

  1. Sim havia trevas.

P.13 Onde se achava o Espírito do Criador?

  1. O Espírito do Criador pairava por cima das águas.

P.14 Que disse o ambiente no meio do Criador?

  1. Haja luz.

P.15 E houve luz?

  1. Sim houve luz.

P.16 Onde se acha a luz?

  1. Na influência solar, no Sol.

P.17 Por que havia trevas sobre a face do abismo?

  1. Porque o Mundo Universal estava cheio de uma fumaça vaporosa.

P.18 Por causa de que se achava no Mundo Universal esta fumaça vaporosa?

  1. Por causa da nova transformação do Universo.

P.19 Como se achava o Corpo Universal na velha transformação?

  1. Diluídas e vivificadas todas as coisas em líquidos vaporosos.

P.20 Quando se descobriu a luz da face do abismo?

  1. Por vontade da Natureza Criadora.

P.21 Por vontade de quem se fez este engrossamento, e esta diminuição vulcânica?

  1. Por vontade da Natureza Criadora.

R.22 Onde foi recolhido a maior parte deste vapor que produzia trevas?

  1. O vapor foi recolhido atrativamente, sobre os mundos cobertos em água.

P.23 Que viu Criador?

  1. Que a luz era boa.

P.24 Que é que o Criador fez?

  1. Fez separação entre a luz e as trevas.

P.25 Como chamou o Criador a luz?

  1. O Criador chamou a luz dia.

P.26 Como chamou o Criador as trevas?

  1. Noite.

P.27 Que representa a luz?

  1. Representação criadora, obra de efeitos progressivos de vida.

P.28 Que representa as trevas?

  1. Obra natural de efeitos retentivos.

P.29 Quanto tempo levou a Natureza Criadora para fazer este trabalho?

  1. Um milhar de anos.

P.30 Que fez o Criador entre as águas?

  1. Fez separação das águas.

P.31 Que fez o Criador entre as águas?

  1. Um firmamento.

P.32 Para que fez o Criador este firmamento?

  1. Para que se houvesse separação entre águas e águas.

P.33 Então o Criador fez o firmamento?

  1. Sim, fez o firmamento e dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento, das águas que estavam por cima do firmamento.

P.34 Se fez a vontade do Criador?

  1. Sim, assim se fez.

P.35 Onde se acham as águas do firmamento?

  1. Nos outros mundos e no anel atmosférico, que rodeia a cada mundo condensadas e vapor.

P.36 Onde se acha o firmamento?

  1. Em todo o Universo Infinito?

P.37 Que é firmamento?

  1. A força atrativa e retentiva universal, infinita, atmosférica.

P.38 Quanto tempo gastou a Natureza para fazer a separação das águas, por meio do firmamento?

  1. Uns mil anos.

P.39 Quantos mil anos têm a nova transformação?

  1. Dois mil anos.

P.40 Como se achavam os mundos quando completaram a idade de dois mil anos?

  1. Por fora, envoltos pelas águas, e por dentro tinham líquidos vaporosos, diluídos, aglomerando e aglomerados, exemplos de dentro para fora.

P.41 Por que meios se produz o poder atrativo e retentivo do Universo?

  1. Entre a Vida Criadora e a Eletricidade formam o firmamento.

P.42 Onde se acha o Criador e a Eletricidade?

  1. Infinitamente em todo o Universo Infinito.

P.43 Quem são o Criador e a Eletricidade?

  1. Dois unidos irmãos naturais, que se acham no Corpo Universal Infinito.

P.44 De que ação de germinação é o Criador?

  1. De germinação masculina.

P.45 De que ação de germinação é a Eletricidade?

  1. De germinação feminina.

P.46 De que efeito atmosférico é o Criador?

  1. De ação quente, seco e progressivo.

P.47 De que ação de temperatura é a Eletricidade?

  1. Fria, úmida e retentiva.

P.48 Que fizeram estes dois irmãos, por vontade natural?

  1. Uniram-se em influência geradora e geraram mundos mínimos ao Mundo Universal Infinito.

P.49 Onde se fez esta encubação geradora? Em que Corpo?

  1. No Corpo do Mundo Universal.

P.50 Que fez a Natureza Criadora no terceiro milênio?

  1. Ajuntou as águas que banhavam aos mundos num só lugar e apareceu o elemento seco.

P.51 Se fez como era da vontade criadora?

  1. Assim se fez.

P.52 Como chamou a Natureza Criadora ao elemento seco?

  1. Terra.

P.53 Como chamou o Criador ao ajuntamento das águas?

  1. Mares.

P.54 Que viu a Natureza Criadora neste trabalho?

  1. Que era bom.

P.55 Que disse a Natureza Criadora a terra, como elemento seco?

  1. Disse também o Criador: produza a terra mantimento, ervas que dão sementes e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dão frutos que tenham em si a sua semente, sobre a terra.

P.56 Se fez a vontade do Criador?

  1. Sim, o Senhor se fez; A terra produziu mantimentos, ervas que davam semente segundo as suas espécies e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies.

P.57 Que viu o Criador em seu trabalho?

  1. Que era bom.

P.58 E houve tardes e houve manhãs de que?

  1. Do terceiro milênio.

P.59 Que fizeram as águas que envolviam aos mundos por vontade criadora?

  1. Recolheram-se a um lugar.

P.60 Por meio de que mistério se recolheu as águas a um só lugar?

  1. Por meio da explosão vulcânica.

P.61 A que lugar do globo se fez o ajuntamento das águas?

  1. No lugar mais fraco da crosta, onde se davam mais continuada a explosão vulcânica.

P.62 Por que efeito misterioso as explosões vulcânicas recolheram às águas?

  1. Quando se dava a explosão vulcânica, como tudo tem de estar cheio no Universo, ao súbito enchimento da toca subterrânea atrativamente, por aquela súbita atração foram se recolhendo as águas ao coração da terra.

P.63 Por vontade de quem a terra produziu ervas e plantas?

  1. Por vontade da Natureza Criadora.

P.64 Por meio de que se fez esta produção?

  1. Por meio de uma encubação atmosférica.

P.65 Quem fez esta encubação geradora?

  1. Entre a influência solar e a influência lunar uniram-se em influência geradora sobre a terra e produziu a terra: erva e plantas de toda espécie, com frutos de toda espécie.

P.66 Em que lugar se fez esta encubação geradora?

  1. No corpo mundial.

P.67 Quando se fez esta geração sobre os mundos?

  1. Quando se chagou a temperatura atmosférica, externa e interna dos mundos a um ponto de encubação germinadora.

P.68 Se fixou esta geração em todo o Universo?

  1. Sim, se fixou universalmente.

R.69 Que idade tinha os mundos quando se fixou esta geração universal?

  1. Três milênios.

P.70 Quantas gerações tem feito a Natureza no Mundo Universal até hoje?

  1. Duas.

P.71 Quais são estas duas?

  1. De líquidos vaporosos a Globos Planetários, de Globos Planetários a ervas e plantas.

P.72 Para que fim tem sido produzida estas ervas e plantas?

  1. Para sustento alimentar da segunda germinação terrena.

P.73 Que disse o Criador perante os astros?

  1. Disse também o Criador: haja Luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite.

P.74 Que são Luzeiros?

  1. São os mesmos mundos.

P.75 Para quando eram os mundos?

  1. Para tempos determinados pela Natureza.

P.76 Para que eram estes Luzeiros?

  1. Para iluminação dos mesmos mundos, tanto águas como terras.

P.77 Que fez o Criador nos primeiros tempos, na formação dos mundos?

  1. Fez dois grandes Luzeiros.

P.78 Para que Ele fez os dois grandes Luzeiros?

  1. Para que houvesse luz em todos os mundos.

P.79 Que são estes dois Luzeiros?

  1. O Sol e a Lua.

P.80 Que é que fez ainda o Criador nos primeiros tempos?

  1. As Estrelas.

P.81 Em quantos graus e tamanhos se dividem os mundos, incluindo o Mundo Universal?

  1. Em cinco símbolos.

P.82 Quais são esses cinco símbolos?

  1. Mundo Universal, símbolo solar, símbolo lunar, símbolo luzeiro, e símbolo estrelar, fora do símbolo: Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas.

P.83 Que idade tinha os mundos até este tempo?

  1. Quatro mil anos.

P.84 Que diz o ambiente criador no quinto milênio?

  1. Disse o Criador: Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra no firmamento do céu.

P.85 Que criaram as águas, por vontade criadora?

  1. Os grandes monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies.

P.86 Que viu a Natureza neste trabalho?

  1. Que era bom.

P.87 Que fez o Criador com os peixes, tanto com os grandes monstros, como os pequenos répteis das águas?

  1. O Criador os abençoou, dizendo; Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra.

P.88 Que idade tinha os mundos quando a Natureza fez esta geração nas águas?

  1. Cinco mil anos.

P.89 Que disse a Natureza Criadora a terra no sexto milênio?

  1. Disse o Criador: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies; animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo as suas espécies.

P.90 Se fez como era a vontade do Criador?

  1. Assim fez o Criador, fez, pois, os animais selvagens segundo as suas espécies e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu o Criador que era bom.

P.91 Que disse a influência criadora ainda, perante a criação dos seres viventes?

  1. Disse o Criador: Façamos o Homem à imagem, conforme o desejo a nossa semelhança; Domine ele sobre todas as coisas, desde os grandes monstros até os répteis mais mínimos.

P.92 Criou o Criador ao Homem a sua imagem?

  1. Criou sim, o Criador, ao Homem a sua imagem, à imagem do Criador o criou, Homem e mulher os criou.

P.93 Que lhes disse o Criador, ao homem e à mulher?

  1. O Criador os abençoou, e lhes disse: frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

P.94 Com que tinha que se alimentar tanto as criaturas como os animais?

  1. Disse o Criador mais: é que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face da terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente. Ser-vos-ão para mantimento. A todos os animais selvagens, a todas as aves do céu e a tudo que se arraste sobre a terra, em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento. E assim se fez por vontade do Criador.

P.95 Por vontade de quem foi criado o homem e a mulher?

  1. Por vontade do Criador e da Eletricidade.

P.96 Por meio de quem?

  1. Por meio do Sol e da Lua.

P.97 Que representa o Sol?

  1. O Sol é a representação do símbolo criador, da primeira geração por Natureza.

P.98 Que representa a Lua?

  1. A Lua representa pela Eletricidade, na primeira geração da Natureza.

P.99 Que representa o Homem?

  1. O Homem representa pelo Criador, por meio do Sol, da segunda geração da Natureza Criadora.

P.100 Que representa a mulher?

  1. A mulher representa pela Eletricidade, por meio da Lua, da segunda geração da Natureza Criadora.

P.101 Quanto tempo levou a Natureza para formar os mundos e criar as plantas, criaturas e animais?

  1. Seis mil anos.

P.102 Por vontade de quem se fizeram estas coisas nestes seis mil anos?

  1. Por natureza e vontade do Criador.

P.103 Então, não foi Deus quem fez todas as coisas na formação dos mundos?

  1. Não, foi o Criador com auxílio natural.

P.104 Que é Criador, ele é um Homem?

  1. Não, o Criador é o Espírito de Vida Universal, manifestado em dois símbolos, em sua primeira e segunda geração.

P.105 Quem é Deus Todo Poderoso?

  1. Deus Todo Poderoso forma o mesmo Homem, natural e compreensivo, e, cientificamente, de todas estas coisas; Deus é o Bem Universal, segundo a natureza do Homem.

P.106 É por meio do Homem que o Criador expressa toda a ciência falada, como verdadeira fonte de expressão da palavra e por Obra Natural?

  1. É sim, é por meio do Homem que a Natureza expressa suas vontades de vida, universalmente.

P.107 Sendo que Deus forma o mesmo Homem, por que a Obra da criação não se começou pela verdade?

  1. Por falta de conhecimentos naturais no Homem de vosso mundo nos impediu de começar a Obra, como era natural.

P.108 Em que tempo fez o Criador o céu e a terra e formaram-se os mundos, diminuíram as trevas e apareceu a luz?

  1. No primeiro milênio.

P.109 Em que tempo a Natureza Criadora fez o firmamento universal, separando as águas do céu com as águas do mundo?

  1. No segundo milênio.

P.110 Em que tempo a Natureza Criadora ajuntou as águas nos mares, descobriu-se o elemento seco, isto é, a terra, e a terra produziu, por vontade natural, ervas e plantas de toda espécie?

  1. No terceiro milênio.

P.111 Em que tempo a Natureza pode dar discernimento dos mundos, pela completa separação da luz e das trevas?

  1. No quarto milênio.

P.112 Em que tempo as águas criaram os peixes e criaram as aves, por vontade criadora?

  1. No sexto milênio.

P.113 Em que tempo foram formados, criados os animais domésticos e selvagens e as criaturas humanas?

  1. No sexto milênio.

P.114 Que fez a Natureza no sétimo milênio?

  1. No sétimo milênio a Natureza descansou, porque cessou de toda a Obra que fez, por meio do Criador.

P.115 Que se fez no oitavo milênio?

  1. No oitavo milênio a Natureza entregou a Obra de seu trabalho, como verdadeiro funcionário de Vida Natural, à segunda e terceira representação criadora, ao Homem e ao Filho do Homem.

P.116 Como se achavam as criaturas nos primeiros tempos?

  1. Como índios, em meios dos irracionais.

P.117 Tinha muitas criaturas naqueles tempos?

  1. Sim, tinha bastante.

P.118 De que fez a Natureza as criaturas e os animais?

  1. Do pó da terra.

P.119 Que é que fez a Natureza Criadora com as criaturas e os animais, na hora de sua formação?

  1. Soprou-lhe as narinas o fogo da vida, isto é, o Espírito de Vida Natural.

P.120 Que fez a Natureza Criadora para o Homem?

  1. Um Jardim.

P.121 Que significa este Jardim?

  1. O Jardim significa, que o Criador formava, por meio do Homem cientifico e natural, uma obra gloriosa de Vida Eterna, por meio da natureza do Homem.

P.122 Onde plantou este glorioso Jardim a Natureza Criadora?

  1. Em todo o Universo, onde se cria todas as coisas de vida no Éden Celestial.

P.123 Que é Jardim, ou Paraíso Universal?

  1. Jardim ou Paraíso Universal é o conjunto totalmente de todas as coisas deliciosas da Natureza.

P.124 Quem representa infinitamente todas estas coisas deliciosas do Mundo Universal?

  1. O Bem Universal, segundo a natureza do Homem.

P.125 Como se chama na ciência natural o conjunto de todo o Bem Universal, segundo a natureza do Homem.

  1. Deus Pai Todo Poderoso, Autoridade Suprema Universal, segundo a natureza do Homem.

P.126 Por que esta Autoridade chama-se Deus Pai Todo Poderoso?

  1. Porque o Homem representa pelo Criador e não existe, nem existirá Autoridade Suprema a Deus Todo Poderoso, porque Deus é o verdadeiro símbolo criador, segundo a natureza do Homem.

P.127 Quantos dias levou Deus Todo Poderoso para formar a Obra da Divina Autoridade Universal sobre o nosso mundo?

  1. Deus levou seis dias, isto é, estes dias como milênios a Natureza levou para formar os mundos e a criação.

P.128 Que fez Deus Todo Poderoso no dia sétimo?

  1. Assim como a Natureza Criadora descansou o sétimo milênio de toda Obra da criação, também Deus santificou o dia sétimo para descanso, porque Deus também descansou nesse dia da Obra que Ele tinha feito sobre o nosso mundo.

P.129 Quais são as árvores que o Criador fez brotar do solo?

  1. Ervas, árvores, animais e criaturas.

P.130 Qual é a Árvore da Vida que há no meio do Jardim?

  1. Deus Todo Poderoso e sua Obra.

P.131 Qual é a árvore do conhecimento do bem e do mal?

  1. Uma falsa autoridade, que formou, por natureza, como obra retentiva contra a Obra de Vida.

P.132 Como se trata o nascimento da Vida Natural?

  1. Rio de Água Viva.

P.133 De onde nasce e onde circula esse Rio de Água Viva?

  1. Do Mundo Universal e circula no Mundo Universal.

P.134 Este Rio de Água Viva, em quantos Rios se dividiu no pensamento humano?

  1. Em quatro ideias opiniosas.

P.135 Em que parte de nosso mundo começou Deus Pai pôr sua palavra e fazer a sua Obra?

  1. Na banda do Oriente, no Éden Mundial.

P.136 Como aliou o Criador o Homem e a mulher para que não se haja vergonha um do outro, e se amassem eternamente como ossos dos mesmos ossos, e carnes da mesma carne?

  1. O Criador fez como que havia tirado uma costela do Homem para formar a mulher, porque ainda mais de tudo isso se devem amar, porque são filhos do mesmo Pai Criador de todas as coisas.

P.137 Onde se acha Deus Todo Poderoso?

  1. No céu, na terra, e em todo o Mundo Universal.

P.138 Então Deus se acha em todo lugar?

  1. Sim, Deus se acha em todo lugar.

P.139 Então Deus vê, ouve e sabe tudo?

  1. Sim, Deus vê, ouve e sabe tudo.

P.140 Por que Deus vê tudo? Por que mistério?

  1. Porque Deus é um Espírito puro e luminoso como o Sol, enxerga tanto o presente como o ausente, e tanto o passado como o futuro.

P.141 Por que mistério Deus ouve tudo?

  1. Porque toda a humanidade do Mundo Universal se acha aliada à corrente circular, do símbolo humano, e todas as criaturas se acham ligadas, cada espécie de pensamento com sua espécie, universalmente, fazendo cada espécie de pensamento um símbolo de congregação.

P.142 A que é semelhante o pensamento humano?

  1. O pensamento humano em todo o Universo é semelhante a um centro telefônico em uma nação, ou ainda mais, é semelhante a um centro radiográfico sem fios num mundo, pois assim como este centro tem ligação com todos os centros do mundo, assim a mente humana tem ligação com todas as criaturas do Universo, consciente ou inconscientemente, e assim acontece com tudo o que tem Vida Espiritual.

P.143 Então Deus tem ligação em todo o Universo?

  1. Sim, Deus faz em todo o Universo uma corrente circular em forma de anel, onde se acham ligadas todas as coisas de Vida e de Luz Divina.

P.144 Que se acha no Universo além desta corrente de Vida Universal?

  1. Muitos símbolos impuros e mortais, mínimos em extremo, ao símbolo de Vida.

P.145 Como se chamam as congregações destes mínimos símbolos?

  1. Trevas exteriores, autoridade mortal.

P.146 Como se chama a corrente circular de Vida Natural?

  1. Corrente Universal do Divino Espírito Santo de Deus.

P.147 Todos os fiéis naturalistas, os que fazem parte na Autoridade de Deus, e que ligam a esta influência luminosa o bem, sabem todas as coisas?

  1. Sim todos os fiéis que se acham ligados ao luminoso Espírito Santo de Deus, tanto enxergam a Luz, como as trevas, e tanto sabem o efeito da Luz, como o efeito das trevas.

P.148 Então todas as coisas e mistérios que existem, ou existiram, estão ao alcance do senso humano?

  1. Sim, todas as coisas que existem, existiram, ou existirão estão ao alcance do senso humano.

P.149 Quem são os diretores desta ciência natural de Deus Todo Poderoso?

  1. Os Profetas.

P.150 Que é Profeta?

  1. Os Profetas são aqueles naturalistas que desde seus primeiros dias de vida se acham ligados, por natureza, à ciência natural do verdadeiro compromisso humano.

P.151 Que fazem os Profetas nos mundos?

  1. A vontade de Deus, isto é, a vontade de sua congregação universal.

P.152 Qual é a congregação dos Profetas?

  1. O símbolo de todos os Profetas do Mundo Universal que lutam pelo bem.

P.153 Quem mais está congregado a este símbolo da Profecia Natural?

  1. Os fiéis, os Anjos e os Puros Espíritos.

P.154 Qual é a vontade do símbolo divino, da Profecia Natural?

  1. O bem e a expressão de todas as coisas naturais, da Luz, da paz, do amor, e principalmente da caridade, e a obediência como membros do Exército Celeste.

P.155 Que significa Exército Celeste?

  1. Exército Celeste significa a congregação de todas as coisas e a obediência das mesmas.

P.156 Em quantas partes o Exército Universal se divide, segundo a representação criadora?

  1. Exército Planetário e Exército Humano.

P.157 Quais são os dois símbolos supremos?

  1. Exército Planetário e Exército Humano.

P.158 Em quantos graus teóricos se acham divididos os Mundos Planetários?

  1. Em cinco teorias.

P.159 Quais são estas cinco?

  1. Mundo Universal, influência solar, influência lunar, influência dos luzeiros e influência estrelar.

P.160 Como são comandados estes cinco símbolos?

  1. Estes cinco símbolos são comandados da seguinte maneira: o símbolo do Mundo Universal é o Supremo, abaixo de sua influência se acha o símbolo solar; Abaixo do símbolo e da influência solar se acha o símbolo lunar; Abaixo da influência lunar se acha o símbolo dos luzeiros; Abaixo da influência dos luzeiros se acha a influência estrelar.

P.161 É assim que compõem o Exército Planetário?

  1. Sim, é assim que se compõem o Exército Planetário, e abaixo da influência do Exército Planetário se acha a segunda e terceira representação criadora.

P.162 No Mundo Universal tem muitas Esferas Planetárias?

  1. Tem muitas, infinitamente.

P.163 Então todas as esferas têm Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas?

  1. Sim tem, cada Esfera um Sol, uma Lua, Luzeiros e Estrelas.

P.164 Como se comanda o símbolo de uma Esfera Planetária?

  1. Em cinco graus teóricos.

P.165 Quais são estes cinco graus?

  1. Mundo Universal, Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas.

P.166 Como se obedecem estes símbolos?

  1. O Sol está abaixo da influência Universal; A Lua está abaixo da influência do Sol; Os Sete Planetas estão abaixo da influência da Lua; e as Estrelas estão abaixo da influência dos Sete Planetas.

P.167 Que é uma Esfera Planetária?

  1. Uma Esfera Planetária é o símbolo de uma congregação de Planetas que se formou em roda do Sol, isto é, em roda do Planeta Rei; esta congregação de aglomeração de líquidos formou-se por efeito natural, um verdadeiro Ministério dividido em cinco grau de comando.

P.168 Qual é o segundo e terceiro símbolo, segundo a representação criadora?

  1. O segundo símbolo, segundo a representação criadora, são as criaturas, os animais e as plantas.

P.169 Abaixo de que influência se acha este segundo símbolo de representação criadora?

  1. Abaixo da influência planetária.

P.170 Quem representa a criação de todas as coisas, universalmente, abaixo da influência dos mundos?

  1. O Homem e o Filho do Homem representam ante todas as coisas.

P.171 Como se acha reconhecida esta ciência natural de representação criadora, por meio do gênero humano?

  1. Por meio de mistérios, gradualmente.

P.172 O gênero humano de todo o Universo se acha todo congregado no símbolo de uma só Lei?

  1. Não, em dois símbolos: um progressivo e um retentivo.

P.173 Que fins têm o símbolo retentivo?

  1. Reter ao verdadeiro e cientifico naturalista para que devagar pense, retentivamente, até entender o último segredo que contém a Divina Natureza.

P.174 Então o símbolo retentivo é útil e precisa estar entre o gênero humano até ter verdadeiros conhecimentos naturais?

  1. Sim, precisa, infalivelmente. Que valor teria a vida sem a morte; A saúde sem a dor; O bem sem o mal; A comida sem a fome; A água sem a sede; O dia sem a noite; A luz sem as trevas da escura noite?

P.175 Então, que fins terá o símbolo progressivo, segundo a ciência natural?

  1. O símbolo progressivo trabalhará, inteligentemente, até vencer o símbolo retentivo, universalmente, reinando livremente o progresso da Vida Natural, destruindo as coisas mortais.

P.176 Como se acha equilibrada a linha ministerial da Suprema Autoridade?

  1. Em símbolos ministeriais.

P.177 Em quantos graus supremos se simboliza a Lei Natural?

  1. Em cinco superiores, universalmente.

P.178 Quais são estes cinco símbolos?

  1. Natureza Universal, Deus Todo Poderoso segundo a natureza do Homem, os Profetas segundo a natureza do Filho do Homem, os pais da família segundo a família de legítima geração, e os filhos de legítima geração.

P.179 São estes os cinco símbolos ministeriais, isto é, os supremos na linha natural?

  1. Sim, são estes os cinco superiores: um pertence à Natureza Universal, dois à Família Natural, universalmente, e dois pertencem à família de legitima geração, universalmente.

P.180 Então, o Ministério Natural é comandado em cinco graus superiores?

  1. Sim, em cinco graus superiores, universalmente.

P.181 Como se produz este domínio e obediência natural do senso humano?

  1. Primeiro é o símbolo universal: de modo que Deus Todo Poderoso se acha abaixo da influência natural dos símbolos planetários; os Profetas se acham abaixo da influência de Deus Todo Poderoso; os pais da família de legitima geração se acham abaixo da influência dos Profetas; e os filhos da família de legítima geração estão abaixo da influência dos pais.

P.182 Tem símbolos mínimos a estes cinco símbolos?

  1. Sim, tem muitos, regularmente dividem-se em Ministérios.

P.183 De quantos mundos ou Esferas se acha composto o primeiro símbolo, abaixo do símbolo natural, isto é, de Deus Todo Poderoso?

  1. O Ministério Natural de Deus Todo Poderoso se compõe de vinte e quatro Esferas Planetárias, das mais purificadas: doze representam no Ministério, e doze suplentes. Deus inspirou a sua maior confiança como alicerce Eterno.

P.184 Como se compõe o Ministério de uma Esfera Planetária?

  1. De cada Esfera, vinte e quatro mundos Deus escolheu para o Ministério, dos mais purificados; doze representam no Ministério e doze suplentes; dos vinte e quatro mundos, quatro são superiores a todos, isto é, Deus pôs a sua confiança nos quatro mundos mais purificados do Ministério.

Vinte e quatro mundos têm vinte e quatro Ministros, em Espírito em Verdade; Cada Ministro representa por um mundo; em quatro Deus deposita a sua maior confiança, em Espírito em Verdade, como símbolo criador, eternamente.

P.185 Quem são estes vinte e quatro Ministros?

  1. Estes vinte e quatro Ministros são os primeiros vinte quatro Varões que fizeram a vontade de Deus, e cumpriram com a Lei Divina.

P.186 Estes vinte e quatro mundos estão todos regenerados?

  1. Doze regenerados e doze regenerando.

P.187 Então, um só Espírito representa em uma Esfera Planetária?

  1. Sim, assim como representa um só Deus no Universo, em uma Esfera Planetária representa um só vivente, em Espírito em Verdade, que é ligado ao Espírito Santo de Deus; representa ante todas as criaturas.

P.188 Como se compõem o Ministério Mundial?

  1. O Ministério Mundial compõe-se da seguinte maneira em vosso mundo: o mundo terá tantos Ministérios como for preciso; cada cidade que tiver o número de duzentos moradores pode ter um Ministério, principiando a ser numerados desde um até seu número total.

P.189 Qual será o Primeiro Ministério?

  1. O Primeiro Ministério da Nova Jerusalém.

P.190 Em quantos Ministérios representam no símbolo ministerial do mundo?

  1. Vinte e quatro Ministérios, dos mais cumpridores da Lei do Senhor, doze permanentes, constituindo o Ministério e doze suplentes.

P.191 Se acha o Ministério Mundial abaixo da um só símbolo?

  1. Sim, abaixo de um só símbolo ministerial, mas este símbolo se divide em dois graus.

P.192 Quais são estes dois graus?

  1. O primeiro grau é a Nova Jerusalém e o segundo é a Velha Jerusalém; esta organização ministerial tomará posse eternamente depois do dia do Juízo Final.

P.193 Quantos ministérios representarão superiormente no Ministério Mundial?

  1. Vinte e quatro, doze permanentes e doze suplentes, todos abaixo do símbolo de um Supremo, com um suplente.

P.194 Como será a vida depois do Juízo Final de nosso mundo?

  1. Todos sereis governados por uma só Autoridade, sujeitos a uma Lei e todos sereis uma só família, naturalmente, congregados aos fiéis irmãos do Mundo Universal, a Deus Pai e a seu Santo Ministério.

P.195 Que significa esta comunhão de santidade dos irmãos naturais? Com que é comparada esta comunhão de santidade?

  1. Significa a Vida Eterna e é comparada esta santidade do Senhor a um Paraíso de Amor.

P.196 Que é que plantou Deus Pai Criador entre a humanidade, e para a humanidade, e na própria consciência da humanidade, universalmente?

  1. Um Jardim delicioso, infinitamente, entre os viventes.

P.197 Que é que havia no meio do Jardim?

  1. A Árvore da Vida.

P.198 Que planta é a Árvore da Vida?

  1. A Divina Obra Natural do Senhor Deus Todo Poderoso, a Obra de Vida Eterna Natural.

P.199 Que mais havia no meio do Jardim?

  1. A Árvore do conhecimento do bem e do mal.

P.200 Que significa a Árvore do conhecimento do bem e do mal?

  1. Esta Árvore do conhecimento do bem e do mal, é a mortal obra do pecador, que tem conhecimento da ofensa de si mesmo, para si, mas não tem conhecimento de suas ofensas para seus irmãos, nem de si para si mesmo.

P.201 Que ordenou Deus ao Homem?

  1. Que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque se comer morreria em pecado.

P.202 A que é comparada esta obra mortal do fruto do conhecimento do bem e do mal?

  1. A uma serpente.

P.203 Quando a Suprema Autoridade de Deus Todo Poderoso pôs a sua palavra de vida sobre o nosso mundo, a quem pôs a representação no meio do Jardim?

  1. Adão e Eva.

P.204 Quem era Adão?

  1. Um varão dos mais santos e dos mais fiéis dentre o gênero humano.

P.205 Havia mais criaturas naquele tempo?

  1. Sim, havia mais, envolta nas trevas que nem índios ou árabes.

P.206 Por que Deus falou que era o único matrimônio que tinha posto no Jardim?

  1. E na verdade foi o único Homem no Jardim, no qual Deus pôs a sua palavra para conservá-lo na Obra de Vida.

P.207 Para que fins é que foi escolhido este casal no mundo, entre todo o gênero humano?

  1. Para que a Obra de Vida fosse representada por duas únicas criaturas, para evitar a transação do pecado.

P.208 Que representação quis fazer Deus Todo Poderoso sobre o mundo, por meio de Adão e Eva?

  1. Representação criadora; Deus queria que Adão representasse como símbolo criador, Pai de todos os viventes, e Eva como mãe de todos os viventes, para conservação de um símbolo Eterno, como tem feito em outros mundos salvos das trevas.

P.209 Por quem representava Adão?

  1. Pelo Criador por meio do Sol.

P.210 Por quem representava Eva?

  1. Pela Eletricidade por meio da Lua.

P.211 Mas, se conservaram livres do pecado?

  1. Não, pecaram.

P.212 Contra quem pecaram?

  1. Contra Deus e contra a Vida.

P.213 Por que pecaram contra Deus?

  1. Porque desobedeceram a Deus.

P.214 Por meio de qual entrou o pecado neste casal, que Deus escolheu para que representasse como pais de todas as criaturas?

  1. Por meio de Eva.

P.215 Quem enganou a Eva?

  1. A serpente.

P.216 Continuaram as criaturas no pecado por causa deste matrimônio?

  1. Sim, continuaram todas as criaturas no pecado.

P.217 Então, este casal continuou a representar como Pai de todos os viventes?

  1. Sim, continuaram a representar como Pais dos pecadores.

P.218 Que disse Deus a Eva?

  1. Multiplicarei gradamente a tua dor, e a tua posteridade, com dor gerarás filhos, e o teu desejo será para teu marido e ele te dominará, por causa de fazer a vontade da serpente.

P.219 Que é que disse Deus a Adão por causa de dar ouvido à voz de sua mulher?

  1. Deus disse: Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por causa de ti, tu comerás dela todos os dias da tua vida. Ela produzirá espinhos e abrolhos.

P.220 Que fez Deus Todo Poderoso com Adão e Eva por causa de sua desobediência?

  1. Deus pôs Adão e Eva fora da santidade, para que não comessem da Árvore da Vida e vivessem eternamente, e havendo-os lançado fora do Oriente do Jardim Mundial e Celestial, e pôs uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da Árvore da Vida.

P.221 Tiveram filhos Adão e Eva?

  1. Sim, tiveram.

P.222 Como se chamavam os primeiros filhos de Adão e Eva?

  1. Caim e Abel.

P.223 Por obra de quem veio Caim?

  1. Por obra do pecado, abaixo da influência da serpente.

P.224 Por obra de quem veio Abel?

  1. Por obra da Santidade.

P.225 Que fizeram estes dois irmãos?

  1. Fizeram ofertas ao Senhor.

P.226 De qual oferta se agradou mais o Senhor?

  1. Da oferta de Abel.

P.227 Por que é que o Senhor se agradou mais da oferta de Abel, do que da oferta de Caim?

  1. Porque Abel fez a sua oferta de boa vontade, e Caim a ofertou com orgulho.

P.228 Que fez a serpente por meio de Caim, por inveja?

  1. Matou Abel seu irmão, para que não progredisse a Obra de Vida.

P.229 Que disse Deus a Caim pela morte de seu irmão?

  1. Deus disse a Caim: que fizestes? A voz do sangue de teu irmão clama a mim desde a terra, e agora maldito és tu desde a terra que abriu a sua boca para receber o sangue de teu irmão, da tua mão.

P.230 Teve mais filhos Adão e Eva?

  1. Sim, teve mais filhos e filhas.

P.231 Que disse o Senhor a Caim?

  1. Deus disse a Caim: por causa de teu pecado, quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força, fugitivo e vagabundo serás na terra.

P.232 Que disse Caim ao Senhor?

  1. Caim disse ao Senhor: é maior a minha maldade que a que possa ser perdoada, eis que hoje me lanças da face da Terra Santa e da tua face esconderei. E será que todo aquele que me achar, me matará?

P.233 Que disse o Senhor a Caim na reposta de sua pergunta?

  1. Portanto digo: qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado por minha ordem.

P.234 Por que Deus falou que qualquer que matar a Caim sete vezes seria castigado?

  1. Porque Deus é o único Juiz em todo o Universo, e não autoriza ninguém para ser Juiz castigador entre seus irmãos naturais, porque Deus sabe a recompensa que tem de dar a cada um, fiel ou pecador.

P.235 De onde tomaram os filhos de Adão as suas mulheres, e suas filhas os seus maridos?

  1. De suas irmãs naturais que se achavam fora do conhecimento do bem e do mal, e do raciocínio humano.

P.236 Que tempo viveu Adão?

  1. Adão viveu 930 anos.

P.237 Que resultou das gerações de Adão e Eva?

  1. A corrupção do gênero humano.

P.238 Por que motivo apareceu a corrupção geral do gênero humano?

  1. Porque todos comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal, e desobedeceram a Deus, fazendo a vontade da serpente.

P.239 Quem foi digno, entre a corrupção de gênero humano, para Deus pôr a sua palavra, para fortalecer a Árvore da Vida?

  1. Deus escolheu, porque achou digno para pôr a sua palavra a Noé.

P.240 De quem era filho Noé?

  1. De Lameche.

P.241 Que é que disse Lameche a respeito deste filho?

  1. Lameche chamou a seu nome Noé dizendo: este nos consolará acerca de nossas obras, do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou.

P.242 Que viu nesta corrupção?

  1. Deus viu que a imaginação do Homem era má, continuadamente.

P.243 Que disse o Senhor ao ver os maus pensamentos do Homem?

  1. Deus ficou arrependido de haver posto o seu Espírito em meio do Homem que o Criador tinha feito, segundo a imagem de sua vontade, sobre a terra.

P.244 Noé achou graça aos olhos do Senhor?

  1. Sim, achou.

P.245 Que viu Deus ainda?

  1. Que a terra estava toda corrompida e cheia de violência em sua face, porque toda a carne havia corrompido sobre a terra.

P.246 Que anunciou Deus a Noé que mandaria sobre a terra?

  1. Um dilúvio.

P.247 Para que Deus ia mandar o dilúvio?

  1. Para acabar com os pecadores e fazer uma renovação vivificante da Árvore da Vida, de sua divina palavra, por meio de um fiel.

P.248 Quem foi este fiel?

  1. Noé foi o fiel que Deus escolheu para renovação da Santidade.

P.249 Quem se salvou com Noé para retificação da palavra de Deus?

  1. Noé e sua família.

P.250 Que falou Deus a Noé e sua família?

  1. Deus falou a Noé que fizesse uma arca de madeira resinosa.

P.251 Quanto tempo levou Noé para fazer a arca?

  1. Noé levou para fazer a arca vinte e um anos.

P.252 Logo que Noé acabou a arca veio o dilúvio?

  1. Sim veio, depois de sete dias de acabada a arca veio o dilúvio, quase mundial.

P.253 Quantos dias choveu, continuadamente?

  1. Choveu 40 dias.

P.254 Pereceram todos os pecadores sobre a terra que o Senhor tinha posto toda a sua palavra de vida?

  1. Sim, pereceram.

P.255 Que fez o Senhor com Noé?

  1. Uma aliança para retificar a Obra Divina.

P.256 O dilúvio foi mundial, ou universal?

  1. O dilúvio foi mundial, isto é, nem mundial, não foi porque certa extremidade do mundo não foi ocupada pelas águas.

P.257 Que é dilúvio?

  1. Um temporal de águas torrenciais, arrasador e desolador.

P.258 Como se chama na ciência natural um desprendimento desolador de muitas águas marítimas?

  1. Uma tempestade mundial.

P.259 Então o dilúvio foi uma tempestade mundial, por vontade de Deus?

  1. Sim, foi uma tempestade mundial, por vontade de Deus.

P.260 Que fez o Senhor com Noé e seus filhos?

  1. Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra.

P.261 Que fez ainda o Senhor com Noé e seus filhos?

  1. Lhes entregou, a sua ordem, todas as coisas que o Criador fez para o gênero Humano: ervas, árvores e animais.

P.262 Que disse o Senhor ainda a Noé?

  1. Que nunca, jamais destruiria a carne pelas águas do dilúvio, nem tornaria a amaldiçoar a terra por causa do Homem, porque a imaginação do Homem é má desde a sua minimidade, até sua grandeza.

P.263 Em que se ocupou Noé depois do dilúvio?

  1. Na agricultura, arando e cultivando a terra.

P.264 Que plantou Noé na terra?

  1. Uma vinha.

P.265 Que fez Noé com esta vinha?

  1. Fez vinho.

P.266 Que fez Noé com este vinho?

  1. Bebeu demais e se embebedou.

P.267 Que resultou desta bebedeira?

  1. Noé perdeu o Juízo sendo aproveitado pela serpente, por meio do vinho, se descobriu tirando-se a roupa na presença de seus filhos.

P.268 Que fizeram os filhos de Noé quando perceberam a nudez do Pai?

  1. Seus filhos, sem avistar tomaram uma capa, e indo de fasto para não enxergar a sua nudez, cobriram-no.

P.269 Fez pecado Noé perante o Senhor?

  1. Sim fez, porque a serpente aproveitou por meio do vinho.

P.270 Tinha muitos idiomas naquele tempo?

  1. Não, entre a raça humana existia uma só linguagem.

P.271 Com que fins o Senhor fez a confusão de língua?

  1. Para confusão do gênero humano, para que não se entendendo uns aos outros, não tinha tanta força a serpente de fazer a sua vontade e para que progredisse a palavra do Senhor.

P.272 Depois que o Senhor e sua Autoridade reinar sobre o mundo unirão todas as criaturas a uma só língua?

  1. Sim, depois que o Senhor reinar sobre o mundo, entre todas as criaturas existirá uma só língua.

P.273 A quem escolheu o Senhor para continuar o progresso de sua Divina Obra de Vida Natural, e de defesa humana?

  1. Deus escolheu dos descendentes de Noé, a Abrão.

P.274 De quem era o filho Abrão?

  1. Abrão era filho de Feral.

P.275 Que fez Deus com Abrão?

  1. Deus chamou Abrão e lhe fez promessas dizendo: deixa a sua terra, sua parentela, e a casa de teu Pai, vai para a terra que eu te mostrarei.

P.276 Que disse o Senhor que faria com Abrão?

  1. Uma grande nação, e abençoar-te, disse o Senhor: Abrão, engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção.

P.277 Que disse ainda o Senhor a Abrão?

  1. E tudo o que abençoarás, eu também abençoarei, e quem te amaldiçoar eu também amaldiçoarei.

P.278 Para onde foi Abrão quando saiu de sua parentela?

  1. Para o Egito.

P.279 Permaneceu Abrão no Egito?

  1. Não, ele saiu para a banda do sul.

P.280 Como se chamava a mulher de Abrão?

  1. Sara.

P.281 Achou o Senhor que Sara era fiel perante ele?

  1. Sim, achou que andava nos caminhos do Senhor.

P.282 Que disse Deus a Abrão quando Deus mandou mudar o nome de sua mulher?

  1. Ela não terá mais o seu nome Sarai, mas sim Sara será o seu nome, porque eu achei de abençoá-la, e achei dela dar a ti um filho. E abençoarei e será mãe das nações, e Rei de povos sairá dela.

P.283 Que disse Deus a Abrão ainda?

  1. Disse Deus: Abrão, na verdade Sara tua mulher te parirá um filho, e chamarás o seu nome Isaac e com ele estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para a sua semente depois dele.

P.284 Quem estava em companhia de Abrão?

  1. Seu sobrinho Ló.

P.285 Por que motivo se separaram Abrão e Ló?

  1. Porque ambos tinham muito gado e a terra de sua residência não podia sustentar a todos os animais.

P.286 Para onde foi Ló com suas criações?

  1. Para a companhia de Jordão.

P.287 Onde morou Abrão depois que separou de seu sobrinho Ló?

  1. Em Negeb, que está junto a Cades e Sur, perto do deserto de Judá nos carvalhais de Gerara.

P.288 Que aconteceu a Ló?

  1. Pois aconteceu que naquele tempo, declararam uma ofensiva, e quatro Reis guerrearam contra cinco e também tomaram prisioneiro Ló com toda a sua família e bens.

P.289 Que fez Abrão sabendo por um que escapara que o filho de seu irmão estava prisioneiro?

  1. Abrão sabendo esta notícia, preparou as suas escoltas e foram auxiliados por Deus e salvaram Ló e libertaram a todos.

P.290 Que fez Melquisedec vendo o que Abrão tinha feito a respeito da libertação de Ló? Quem era Melquisedec?

  1. Melquisedec, Rei de Salem, e servo de Deus abençoou Abrão dizendo: bendito seja Abrão servo de Deus Altíssimo, e bendito o Deus Altíssimo que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. Melquisedec era sacerdote de Deus Altíssimo.

P.291 Deus muda o nome de Abrão?

  1. Sim, muda.

P.292 Como é o segundo nome?

  1. O segundo nome de Abrão é: Abrahão.

P.293 Que instituiu nestes tempos Deus por meio de Abrahão?

  1. A circuncisão.

P.294 Que idade tinha Abrahão quando foi estabelecida a circuncisão?

  1. Abrahão tinha noventa e nove anos.

P.295 Que idade tinha seu filho Ismael?

  1. Ismael tinha treze anos, quando foi circuncidado.

P.296 Que apareceu Abrahão?

  1. Três Anjos.

P.297 Em forma de que?

  1. Em forma de três Homens.

P.298 Que fez Abrahão quando viu aos três Anjos?

  1. Correu da porta a seu encontro e inclinou a sua vista em terra.

P.299 Que disse Abrahão ao Anjo?

  1. Disse Abrahão ao Anjo: meu Senhor, se agora tenho achado graça nos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo, que se traga já um pouco de água, e lavai os vossos pés, descansai debaixo desta árvore.

P.300 Que anunciara os Anjos a Abrahão?

  1. A destruição Sodoma e Gomorra.

P.301 Para onde foram os Anjos depois de anunciar a Abrahão o que estava para acontecer?

  1. Para Sodoma.

P.302 Que fez Abrahão depois de partir os Anjos e ir embora?

  1. Abrahão intercede com Deus e ora pelos Homens.

P.303 Que pergunta fez Abrahão?

  1. Abrahão entregou ao Senhor uma vez dizendo: Será que se tivesse cinquenta justo em Sodoma e Gomorra, por amor destes não se salvariam Sodoma e Gomorra?

P.304 Que disse o Senhor a respeito destas perguntas que Abrahão lhe fez?

  1. Deus disse: por amor de cinquenta não os destruirei, mas não tem cinquenta justos, nem quarenta, nem trinta, nem vinte, nem dez, nem cinco justos não tem.

P.305 Onde foram os Anjos depois de afastar-se de Abrahão?

  1. A Sodoma e Gomorra, na casa de Ló.

P.306 Que fez Ló com os Anjos?

  1. Ló lhes ampliou hospedaria e lhes fez banquete, porque viu a graça do Senhor por meio de seus Anjos.

P.307 Que fizeram os pecadores Sodomitas?

  1. Antes que se deitassem cercaram a casa, os moços e os velhos Sodomitas procuravam os Anjos para matá-los.

P.308 Que fez Ló ao ver este povo em torno da casa?

  1. Saiu a ter com o povo deixando os Anjos fechados dentro da casa.

P.309 Que disse Ló a multidão?

  1. Ló disse: Meus irmãos rogo-vos que não façais mal.

P.310 Que ofertou Ló por defesa dos Anjos à multidão?

  1. As duas filhas moças que tinha, dizendo que podiam fazer delas como quisessem, mas não fizessem nada aqueles Varões, por haver hospedado em sua casa e os ter recolhido debaixo de seu telhado.

P.311 Que fizeram os Anjos?

  1. Mandaram entrar Ló, fecharam a porta e cegaram as vistas dos pecadores, que saltaram em buscar a porta e não acharam e não entregou as filhas.

P.312 Que conselho recebeu Ló dos Anjos?

  1. Que saísse de Sodoma com toda a sua família e bens, que iria ser destruída Sodoma e Gomorra.

P.313 Que disse Deus a Ló?

  1. Que não demorasse em sair, que a cidade estava perto a ser destruída.

P.314 A cidade foi destruída no momento que saiu Ló?

  1. Sim, foi destruída logo que saiu Ló.

P.315 Que disse o Senhor a Ló?

  1. Que quando saísse de Sodoma não olhasse para trás.

P.316 Que aconteceu à mulher de Ló?

  1. A mulher de Ló olhando para trás ficou convertida numa pedra de sal.

P.317 Que disse Deus a Abrahão depois de salvar a Ló e depois de ser abençoado por Melquisedec?

  1. Veio a palavra do Senhor em sonhos dizendo: Não temas Abrahão, eu sou teu escudo o teu grandíssimo galardão. E prometeu-lhe o Senhor um filho.

P.318 Sara, a mulher de Abrahão, teve o filho que Deus lhe prometeu?

  1. Isaac é seu nome como é indicado nos tempos anteriores.

P.319 Teve mais filhos Sara, antes de Isaac?

  1. Não teve.

P.320 Por que não teve filhos Sara?

  1. Porque era estéril.

P.321 Era já de idade avançada Abrahão e Sarah quando nasceu Isaac?

  1. Sim, ambos eram de idade avançada.

P.322 Que mandou Deus a Abrahão que fizesse com seu filho Isaac?

  1. Que oferecesse em holocausto seu filho querido, ao que tanto estimava.

P.323 Abrahão fez como Deus lhe ordenara?

  1. Sim, fez como Deus lhe ordenara.

P.324 Mas, Deus deixou Abrahão queimar o menino na oferta?

  1. Não, o Anjo do Senhor não deixou, dizendo: Abrahão, não faça nada ao moço, porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho.

P.325 Que viu Abrahão olhando para trás quando o Anjo falou que não fizesse nada ao menino?

  1. Abrahão viu um carneiro detrás e ele tomando-o, não matou seu filho por vontade do Senhor.

P.326 Que fez Abrahão com o carneiro?

  1. Deu, oferecido em holocausto, ao invés de seu filho Isaac.

P.327 Como foi chamado o lugar que o Senhor provou Abrahão?

  1. O Senhor provará.

P.328 Ficou satisfeito o Senhor de ver Abrahão fazer a sua vontade, sem duvidar da Autoridade do Senhor?

  1. Ficou muito satisfeito como nenhum fiel até aquele tempo.

P.329 Que fez o Senhor com Abrahão?

  1. Uma Aliança Eterna.

P.330 De que idade morreu Sara?

  1. Sara tinha, quando morreu, cento e vinte e sete anos.

P.331 Onde foi sepultada Sara, mulher de Abrahão?

  1. Na cova do campo de Macpela, em frente de Mambré, que é onde se encontra a caverna, na terra de Canaã.

P.332 Quem vendeu aquele campo a Abrahão para enterrar Sara, sendo que Abrahão era peregrino?

  1. Os filhos de Het.

P.333 Que disse Abrahão a seu servo depois da morte de Sara?

  1. Abrahão disse a seu servo que fosse a sua terra, e do meio da parentela de Abrahão arrumasse uma mulher para seu filho Isaac.

P.334 O servo de Abrahão trouxe a mulher para Isaac entre a sua parentela?

  1. Sim, trouxe.

P.335 Como se chamava a mulher que o servo trouxe para Isaac?

  1. Rebeca era o seu nome.

P.336 Isaac casou com Rebeca?

  1. Sim, casou.

P.337 Quanto tempo viveu Abrahão?

  1. Abrahão viveu cento e setenta e cinco anos.

P.338 Onde foi sepultado Abrahão?

  1. No mesmo campo, na mesma cova que foi sepultada Sara sua mulher.

P.339 A quem escolheu o Senhor Deus para continuar a sua Divina Obra Sagrada depois de Abrahão?

  1. A Isaac.

P.340 Que aconteceu depois da morte de Abrahão?

  1. Aconteceu que Deus abençoou a Isaac e habitou Isaac junto ao poço de Gerara.

P.341 Que idade tinha Isaac quando tomou a Rebeca mulher?

  1. Isaac tinha quarenta anos quando tomou a Rebeca por mulher.

P.342 Que aconteceu quando Isaac orou a Deus para que Rebeca lhe desse filhos?

  1. Aconteceu que Deus ouvindo o seu pedido, concedeu que Rebeca desse filhos.

P.343 Quantos filhos teve Rebeca no primeiro parto?

  1. Dois gêmeos teve.

P.344 Como é o nome destes dois irmãos, filhos legítimos de Isaac e Rebeca?

  1. Esaú e Jacob.

P.345 A qual destes dois irmãos pertencia, herdar a primogenitura?

  1. A Esaú porque nasceu primeiro.

P.346 Por que valor vendeu Esaú a sua primogenitura para Jacob?

  1. A troco de uma comida.

P.347 Que disse Isaac a Esaú quando já era velho, que não enxergava mais em consequência da velhice?

  1. Que Esaú lhe arranjasse uma comida gostosa de aves do campo, e depois ia abençoar, antes de morrer.

P.348 Que fizeram entre Rebeca e seu filho Jacob, por vontade de Deus com Isaac e Esaú?

  1. Enquanto Esaú estava no campo foi Rebeca e fez uma boa comida e deu para Jacob levar a seu Pai e receber a bênção antes de ver Esaú.

P.349 Por que Isaac não conheceu a Jacob?

  1. Porque sua mãe havia arranjado uma forma que Isaac não o conheceria.

P.350 Que contrato fez Jacob com Labão por conta de sua filha Raquel?

  1. Jacob serviu a Labão sete anos por conta de Raquel.

P.351 Quantas filhas moças tinha Labão?

  1. Labão tinha duas filhas moças.

P.352 Como se chamavam?

  1. Lia e Raquel.

P.353 Que fez Labão quando se cumpriu o tempo marcado de entregar a sua filha Raquel a Jacob?

  1. Labão enganou a Jacob, em vez de lhe dar por mulher a Raquel lhe deu a Lia.

P.354 Que fez depois Labão? Quantos eram os filhos de Jacob?

  1. Depois Labão deu a Jacob por mulher Raquel pela qual Jacob tinha trabalhado sete anos, por conta desta filha, Jacob teve doze filhos e uma filha, treze com todos.

P.355 Para onde foi Jacob por vontade de Deus?

  1. Jacob volta, por vontade de Deus, a terra de seus pais.

P.356 Como foi o último nome de Jacob?

  1. O último nome de Jacob foi Israel.

P.357 O que representa os doze filhos de Israel?

  1. Os filhos de Israel representam pelos Doze Patriarcas, por vontade do Senhor.

P.358 Qual é o símbolo e representação destas doze partículas?

  1. As doze tribos de Israel.

P.359 Que significa a palavra Doze Patriarcas?

  1. A palavra destes Doze Patriarcas significa, na linha natural, os doze Varões pais de família, filhos de um fiel, que representa na santidade pelo símbolo dos doze membros do Ministério Natural, representados pelas doze tribos de Israel; estas são as doze posições que o Senhor escolheu para seus seguidores servos, filhos de Jacob.

P.360 Qual dos filhos de Israel foi escolhido pelo Senhor para, pôr meio dele, continuar a sua obra?

  1. Deus escolheu para representação de seu Ministério os doze. Mas o escolhido para continuar seu testemunho, escolheu a José.

P.361 Quem era este José?

  1. O filho que mais estimava Israel, porque era o melhor entre seus irmãos e o que mais honrava ao Senhor.

P.362 Como foi a morte de Raquel, a mãe de José?

  1. A mãe de José morreu de parto quando nasceu Benjamim.

P.363 Quanto tempo viveu Isaac ante os olhos do Senhor?

  1. Isaac viveu cento e oitenta anos e morreu.

P.364 José era muito justo ante os olhos do Senhor?

  1. Sim, José era muito justo já por natureza e vontade do Senhor.

P.365 Que fez o Senhor com José?

  1. Mostrou-lhe em sonhos que reinaria ante seus irmãos.

P.366 Seus irmãos amavam a José?

  1. Não, seus irmãos não amavam a José.

P.367 Por que os irmãos de José o aborreciam?

  1. Porque era justo, e porque seu pai o amava muito, e porque lhes conta os sonhos que tinha tido.

P.368 Que representação dava o Senhor a José por meio dos sonhos?

  1. Que reinaria ante seus irmãos.

P.369 Que disse Jacob a José a respeito do sonho?

  1. Que sonho é este José, porventura viremos eu e tua mãe e teus irmãos para inclinar-nos a ti em terra?

P.370 Onde enviou Jacob a José um belo dia?

  1. José foi enviado por seu pai onde estavam os seus irmãos pastorando o rebanho.

P.371 Para que foi enviado José por seu pai?

  1. Para trazer notícias ao pai, de como se achavam seus irmãos e o rebanho.

P.372 Onde estavam eles pastorando o rebanho?

  1. Em Siquém.

P.373 Onde estavam os irmãos de José quando José chegou a eles?

  1. José foi de Hebron a Siquém.

P.374 Onde estavam os irmãos de José quando José chegou a eles?

  1. Estavam em Dotam, porque a pouco tempo tinham mudado de lugar.

P.375 Que disseram os irmãos de José quando o avistaram de longe?

  1. Os irmãos de José disseram: aí vem o sonhador e conspiraram mata-lo.

P.376 Que fizeram os irmãos de José quando ele chegou?

  1. Lhe tiraram a túnica dizendo: agora veremos o que é de seus sonhos.

P.377 Quem salvou a José das mãos dos que os queriam mata-lo?

  1. Seu irmão Rubens e Judá, por vontade de Deus.

P.378 Que disse Rubens a seus irmãos?

  1. Meus irmãos não derramaremos sangue. Lancemos nesta cova que está no deserto, porque Rubens queria que voltasse José com seu pai.

P.379 Que disse Judá?

  1. Judá disse a seus irmãos: que proveito nós teremos com matar a nosso irmão, antes melhor vendemo-lo. E o venderam a uns ismaelitas, que carregavam mercadorias desde a Galahad ao Egito.

P.380 Seus irmãos obedeceram ao pedido de Judá?

  1. Sim, obedeceram.

P.381 Rubens sabia que seus irmãos tinham tirado José da cova, para vendê-lo?

  1. Não, Rubens não sabia.

P.382 Que aconteceu a Rubens quando viu que José havia sido tirado da cova?

  1. Ficou muito preocupado pensando que o tinham matado, porque Rubens queria que José voltasse ao seu pai.

P.383 Que noticia deram os filhos a Jacob a respeito de José?

  1. Os irmãos de José enviaram a túnica de José a seu pai banhada em sangue de cabrito dizendo, que haviam achado e consideravam que uma fera o tinha comido.

P.384 Que fez Jacob quando teve esta notícia?

  1. Jacob rasgou as suas vestes de pena e chorou muitos dias pela morte de José, porque o estimava muito.

P.385 Onde foi levado José?

  1. Ao Egito.

P.386 Quem comprou José dos Ismaelitas?

  1. José foi comprado por Putifar, o oficial do Faraó, capitão da guarda.

P.387 Era bem favorecido José pelo Senhor quando estava no Egito?

  1. Era sim, a graça do Senhor estava sempre com ele.

P.388 Que fez o egípcio quando conheceu a graça e a sinceridade de José?

  1. Depositou confiança em José e entregou todas as coisas nas suas mãos.

P.389 Por que depositou todas as coisas nas mãos de José?

  1. Porque era fiel e justo em extremo e todas as coisas progrediam, e aumentavam em extremo, por meio de José.

P.390 Que autorizou o egípcio a José?

  1. O egípcio autorizou que José mandasse e dirigisse todas as coisas no sentido de honra.

P.391 Qual foi o único direito que o egípcio não deu a José?

  1. O único direito que o egípcio não deu a José foi o da sua mulher.

P.392 Que aconteceu a José na casa do egípcio?

  1. José foi provado pelo Senhor por meio da mulher do egípcio, seu Senhor.

P.393 Como foi experimentado José por meio da mulher de seu Senhor?

  1. A mulher do egípcio vendo que José era formoso, quis que José dormisse com ela.

P.394 Que fez quando a mulher de seu Senhor, o forçava a este ato adulterador, desonroso?

  1. José se afastou dela dizendo: Todas as coisas da casa de meu Senhor foram entregues a meu dispor, menos vós, porque é a mulher de meu Senhor, como eu posso fazer tamanho mal?

P.395 Que fez a mulher do egípcio vendo que José desobedeceu a seus pedidos adulteradores?

  1. Ela chamou alguns de seus servos conspirando falsamente contra de José dizendo: O vosso senhor meu marido trouxe-nos o varão Hebreu, e ele quis deitar-se comigo, mas vendo que eu gritava fugiu, deixando os seus vestidos comigo, porque ela estava segurando para que se deitasse com ela.

P.396 Que falou a mulher do egípcio a seu marido a respeito de José?

  1. A mulher do egípcio disse que o homem Hebreu quis a desonrar.

P.397 Que fez o egípcio com José quando ouviu a clamor de sua mulher?

  1. O egípcio entregou José no cárcere, no lugar onde estavam os presos do Rei.

P.398 Que fez o carcereiro com José?

  1. O carcereiro entregou nas mãos de José todos os presos que estavam no cárcere e ele sabia tudo o que se fazia ali.

P.399 Por que motivo o carcereiro entregou toda esta autoridade a José?

  1. Porque o Senhor era com José e o carcereiro achou graça ante os seus olhos.

P.400 Quem se achava preso junto a José no cárcere?

  1. O copeiro e o padeiro do Rei do Egito.

P.401 Que fizeram estes para serem presos?

  1. Porque pecaram contra do Rei, para muito, e o Rei os lançou no cárcere.

P.402 Que tiveram eles no cárcere, tanto o padeiro como o copeiro mor?

  1. Sonhos.

P.403 Quem lhes interpretou os sonhos?

  1. Os sonhos foram interpretados por José.

P.404 Que lhes disse José a respeito dos sonhos?

  1. José disse ao copeiro mor, que seu sonho manifestava que voltaria novamente a servir ao Rei.

P.405 Que disse José a padeiro mor?

  1. Disse José ao padeiro mor que seu sonho significava que depois de três dias seria julgado e seria morto enforcado.

P.406 Aconteceu ao copeiro mor e ao padeiro mor como José lhes falou?

  1. Sim, aconteceu.

P.407 De quem mais José interpretava sonhos?

  1. José interpretou mais dois sonhos do Faraó.

P.408 Que significaram os sonhos do Faraó?

  1. Os sonhos de Faraó significavam sete anos primeiramente de fartura, e depois sete anos de fome.

P.409 Que fez o Rei Faraó com José vendo que José foi o único a interpretar os sonhos do Rei?

  1. O Rei Faraó pôs José como governador do Egito.

P.410 Que falou ao Rei Faraó?

  1. José falou ao Rei Faraó que não deixasse sair os cereais do Egito, antes melhor, comprar todo o trigo do Egito.

P.411 Fez o Rei como José já tinha falado?

  1. Sim, fez o Rei, deu ordens ao governador José para comprar todo o trigo do Egito e José comprou.

P.412 Que aconteceu aos irmãos de José?

  1. Os irmãos de José por causa da fome, tiveram de ir ao Egito comprar trigo, porque era só no Egito que tinha trigo.

P.413 De quem os irmãos de José foram comprar o mantimento?

  1. Do governador José, o seu irmão, porque todas as coisas corriam por conta de José.

P.414 Os irmãos de José o conheceram?

  1. Os irmãos de José não conheceram a José.

P.415 E José conheceu seus irmãos?

  1. Sim, conheceu logo que os viu.

P.416 José se deu a conhecer com seus irmãos na primeira viagem?

  1. Não, José não se deu a conhecer a seus irmãos na primeira viagem.

P.417 Quando se deu a conhecer com seus irmãos?

  1. José se deu a conhecer na segunda viagem.

P.418 Como se arranjou José para que seus irmãos voltassem novamente?

  1. José deixou Simão seu irmão preso, proclamando José aquele que tinha vendido aos Ismaelitas.

P.419 Que fez José com seus irmãos quando encheram o trigo?

  1. José mandou aos que lhes entregaram o trigo que lhes devolvessem o dinheiro na boca dos sacos, juntamente com trigo.

P.420 Que aconteceu aos irmãos de José quando viram o dinheiro?

  1. Desfaleceu o semblante, dizendo: que isto que Deus nos fez?

P.421 Que disse Jacob quando voltaram seus filhos sem Simão?

  1. Jacob ficou muito triste dizendo: haveis-me desfilhado. José não está mais e Simão não está mais, agora levareis a Benjamim e todas estas coisas virão sobre mim.

P.422 Que fizeram os irmãos de José depois que acabou o trigo?

  1. Voltaram ao Egito porque a fome era terrível.

P.423 Que fez José quando voltaram seus irmãos de Canaã?

  1. José mandou fazer uma boa comida para comerem todos juntos, mas não se dá ainda a conhecer com seus irmãos.

P.424 Que fez José para reter a seus irmãos?

  1. José mandou ocultamente o dinheiro na boca dos sacos e ainda mandou por um copo de prata para retê-los.

P.425 Que fez Judá quando foram retidos, e proclamando o copo apareceu na boca do saco juntamente com o dinheiro?

  1. Judá fez um amoroso discurso, pedindo perdão ao governador.

P.426 Que fez José depois do discurso de Judá?

  1. José não suportando mais, mandou retirar a todo o povo e ficando sozinho com seus irmãos se deu a conhecer com eles, chorando de alegria tão forte que todos os Egípcios, até o Rei Faraó escutaram.

P.427 Que disse o Rei a José ouvindo falar de seus irmãos?

  1. Faraó disse a José, que dissesse a seus irmãos, que levassem o mantimento que precisassem e depois que voltassem morar na terra do Egito, porque lhes daria de todo o melhor que existe o Egito.

P.428 Foi morar a família de José ao Egito?

  1. Sim, foram Jacob com todos seus filhos.

P.429 Que aconteceu com Jacob depois de ir morar no Egito?

  1. Jacob depois de ir ao Egito abençoa a José e aos filhos deste, e depois de ter abençoado a todos seus filhos morreu.

P.430 A qual filho santificou Israel para que reinasse a graça do Senhor?

  1. Israel santificou para que reinasse a graça do Senhor Deus de seus pais a José e morre.

P.431 Que fez José quando morreu seu pai?

  1. José lançou-se sobre o rosto de seu pai e chorou tristemente.

P.432 Que fez depois José?

  1. Depois José anima a seus irmãos.

P.433 Que aconteceu com José depois de animar e consolar seus irmãos?

  1. Depois de José animar e consolar a seus irmãos morreu.

P.434 Quanto tempo viveu José?

  1. José viveu cento e dez anos.

P.435 Quais foram os descendentes de Jacob, segundo Israel?

  1. Os descendentes de Jacob, segundo Israel, são estes os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito:

Rubens, Simeão, Levi e Judá; Issacar, Zabulom e Benjamim; Dã, Acer, Gad e Naftali; e José que já estava no Egito.

P.436 Que falou o Rei Faraó às parteiras, depois da morte de Jacob e de José quando estavam na terra do Egito?

  1. O Rei Faraó falou às parteiras que quando fossem parir as mulheres hebreias se fosse menino que nascia que os matassem, e se era meninas que as deixassem.

P.437 Que fizeram as parteiras?

  1. As parteiras temendo a Deus não mataram os meninos das hebreias.

P.438 Que falaram as parteiras ao Rei quando o Rei lhes perguntou porque motivo não matavam os meninos?

  1. As parteiras enganaram ao Rei dizendo, que as mulheres hebreias davam a luz facilmente, e antes de chegar a parteira, nascia as crianças.

P.439 A quem escolheu o Senhor, para continuar a sua Divina Obra depois de José?

  1. Deus escolheu a Moisés, descendente de Jacob.

P.440 De quem era filho Moisés?

  1. Moysés era descendente de Levi, isto é, filho de uma filha de Levi.

P.441 Por quanto tempo escondeu a filha de Levi, a Moisés?

  1. Por três meses foi escondido.

P.442 Onde foi escondido Moisés depois de três meses?

  1. Moisés, depois de três meses, foi escondido na beira do rio no meio de um caniço, em uma cesta de juncos betumada.

P.443 Quem achou o menino na beira do rio?

  1. A filha do Faraó que foi se banhar no rio, junto com as suas criadas.

P.444 Quem era o pai de Moisés?

  1. Amram descendente de Jacob, filho de Kohath.

P.445 Quem era a mãe de Moisés?

  1. A mãe de Moysés era Jozabede, filha de Levi.

P.446 Quantos anos viveu Amram?

  1. Amram viveu cento e trinta e sete anos.

P.447 Moisés tinha algum legítimo irmão no Senhor além dele?

  1. Sim, tinha a Arão.

P.448 Quem criou a Moisés?

  1. A Moisés o criou a sua própria mãe.

P.449 Mas, para que criou a mãe de Moisés a seu amado filho?

  1. Para a filha de Faraó, o Rei do Egito.

P.450 Que fez a mãe de Moisés quando o menino já estava criado?

  1. Levou e entregou à filha do Rei Faraó.

P.451 Que fez a filha de Faraó quando recebeu o menino?

  1. A filha do Faraó quando recebeu o menino, adotou Moysés como um presente.

P.452 Onde Moisés fugiu quando feriu num atentado injusto um egípcio, contra seus irmãos?

  1. Moisés fugiu para Madiã.

P.453 Moisés ficou morando em Madiã?

  1. Sim, ficou morando em Madiã e ali casou com Séfora.

P.454 Que aconteceu a Moisés estando em Madiã?

  1. Deus falou a Moysés do meio da sarça.

P.455 Que disse Deus a Moisés desde a sarça ardente?

  1. Deus disse a Moisés: Moisés, Moisés não te chegues para cá calçado, porque a terra que pisas está santificada.

P.456 Que disse o Senhor a Moisés ainda?

  1. O Senhor disse a Moisés: eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abrahão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. E certamente tenho ouvido o clamor e visto os seus sofrimentos, e venho os salvar das mãos dos Egípcios por meio de você, eu te mandarei ao Faraó a proclamar e salvar os filhos de Israel.

P.457 Que disse Moisés ao Senhor?

  1. Moisés disse ao Senhor: e se me perguntar de quem é esse Deus e como se chama, que tenho de dizer.

P.458 Que disse o Senhor a Moysés a respeito de sua pergunta?

  1. Deus disse a Moisés: eu sou o que sou, assim dirás aos filhos de Israel. Eu sou enviado a vós, Jeová o Deus de vossos pais, Abrahão, Isaac e Jacob.

HUMANO

A CRIAÇÃO DO CÉU E DA TERRA E DE TUDO O QUE NELES HÁ.

Interpretação de acordo com seu sentido natural.

GÊNESIS

CAPÍTULO I

Versículo 1 – No princípio criou Deus os céus e a terra.

No princípio, na transformação interna do Infinito Corpo do Eterno Pai, quando foram transformados os líquidos vaporosos a Globos Planetários, no consenso da criação do Reino Mineral, criou nosso Pai Criador o céu e a terra, pela aglomeração dos líquidos vaporosos que se achavam no seio do Infinito, diluídos em vapor ou caldo.

Ver também: Hebreus, 1: 10; 11:3. Atos, 14:15; Romanos, 1:20; Colossenses, 1:16

Versículo 2 – A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.

A terra, porém, de todos os mundos em aglomeração, era sem forma nos primeiros tempos da aglomeração mundial, e vazia, isto é, a terra era vazia porque ainda não tinha sido criado os últimos dois Reinos; havia trevas e escuridão no seio do Infinito, pela grande quantidade de fumaça vaporosa, mas a parte essencial, ou seja, o Espírito de Vida Criadora pairava no espaço e, por cima das águas que envolviam os Globos Terrestres, antes de serem recolhidas aos mares.

Versículo 3 – Disse Deus: “Haja luz”. E houve luz.

Disse o Verbo Criador: haja luz e houve luz, depois que diminuiu a explosão vulcânica e a fumaça atmosférica tornou-se menos carregada. Depois de clarear o espaço, então apareceram os luminares, isto é, os Sóis e o movimento rotativo dos mundos.

Ver também: II Coríntios, 4:6.

 

Versículo 4 – Viu Deus que a luz era boa, e separou as trevas da luz.

Viu o Verbo Criador a luz, produto da parte essencial de seu Primeiro Reino, que era boa, e fez o Criador separação entre a luz e as trevas, depois de recolhida a fumaça vaporosa ao anel atmosférico que envolve cada Globo Terrestre, pela rotação mundial, a qual produz o vento e, então, a Suprema Natureza fez a separação da luz com as trevas.

Versículo 5 – E Deus chamou à luz dia, às trevas, noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

E o Criador chamou a luz dos Sóis: dia, e a parte dos Globos Terrestres não iluminada pelos Sóis: noite. E depois do Criador ter separado a luz com as trevas, houve tarde do primeiro dia que se descobriu a luz e manhã, depois de passar a noite do segundo dia, espiritualmente natural, infinito e eterno.

Versículo 6 – E disse Deus: “Haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.

Disse também o Verbo Criador: faça-se um firmamento, uma firmeza, um lugar firme no espaço, no meio das águas e haja separação entre as águas que se sublevam ao anel atmosférico, condensadas em vapor; e fez o Criador o firmamento no espaço, separando as águas que estavam debaixo do firmamento, isto é, sobre os mundos, e as águas que estavam no espaço, sobre o anel atmosférico, condensadas em vapor. Este firmamento no espaço foi construído, atrativa e expressivamente, com as essências do Reino Mineral.

Versículo 7 – Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi.

Fez, pois, o Criador o firmamento, construído com as correntes emanadas do Reino Mineral, por intermédio das quais se efetua o movimento interno das vidas no seio do Infinito, o movimento rotativo dos mundos, a vivificação regeneradora e os demais concertos harmoniosos que favorecem o movimento progressivo da Vida Natural, e dividiu o Criador, as águas que estavam debaixo do firmamento, isto é, sobre os mundos, das águas que estavam por cima do firmamento, isto é, sobre o anel atmosférico e, assim, se fez, naturalmente.

Versículo 8 – Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

Chamou o Verbo Criador ao firmamento, com sua armação de fortaleza: céu. E houve tarde do primeiro dia e manhã depois de passar a segunda noite, começo do terceiro dia natural.

Versículo 9 – E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi.

Disse também o Criador: ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, espalhadas por fora dos mundos, sobre a face da terra e apareça o elemento seco, e assim se fez. Recolheram-se as águas que estavam espalhadas por fora dos mundos a um só lugar, pelo movimento explosivo e atrativo dos vulcões, ao enchimento súbito das caldeiras explodidas.

Ver também: II Pedro, 3: 5.

Versículo 10 – Chamou Deus ao elemento seco: terra, e ao ajuntamento das águas: mares; e viu Deus que isso era bom.

Chamou o Criador ao elemento seco: terra, e ao ajuntamento das águas, supremamente, a um só lugar, em cada mundo: mar. E viu o Criador que isso era bom, porque facilitava para fazer a criação do Segundo Reino sobre o elemento seco de todos os mundos, chamado por natureza: terra.

Versículo 11 – E disse Deus: “Produza a terra relva, ervas que deem sementes, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, deem frutos que tenham em si a sua semente, sobre a terra”. E assim foi.

Disse também o Verbo Criador: produza a terra relvas, ervas que deem sementes e árvores frutíferas, que, segundo as suas espécies, cada espécie dê frutos que tenham em si a sua semente, sobre a terra, e assim se fez. Depois de ter aparecido o elemento seco, chegando-se o Verbo Criador, por intermédio do Sistema Solar e por intermédio do Sistema Lunar, juntamente em influência geradora sobre a terra úmida, fez o Espírito de Vida Criadora uma incubação sobre a terra, atmosfericamente, e a terra de todos os mundos, infinitamente, produziu ervas e plantas de toda espécie e qualidade, compôs o Criador o Segundo Reino, chamado: Reino Vegetal.

Versículo 12 – A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.

A terra produziu nesta segunda incubação relva, ervas que davam sementes, segundo as suas espécies, e árvores que davam frutos que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies, e viu o Criador que isso era bom, para servir de vestuário dos mundos e para facilitar a vida espiritual e material do Terceiro Reino.

Versículo 13 – E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

Houve tarde no terceiro dia e houve manhã depois de passar a noite do quarto dia natural.

Versículo 14 – E disse Deus: “Haja luminares no firmamento do céu, para fazer separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos”.

Disse também o Criador: haja luzeiros no firmamento do céu, no espaço, que faça separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para tempos determinados, para dias e anos.

Versículo 15 – “E sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi.

E sejam para luzeiros no firmamento do céu a fim de iluminar a terra, e assim se fez; primeiro apareceu os dois grandes astros que, suprema e naturalmente, iluminam em cada mundo: o Sol e a Lua, e depois que se clareou o espaço e a fumaça atmosférica foi-se tornando menos carregada, aí é que apareceu a luz dos astros no espaço: Sóis, Luas, Luzeiros e Estrelas, aparecendo o movimento rotativo dos mundos e seus sinais de aparecimento, desaparecimento e reaparecimento, segundo a sua marcha rotativa, que determina e assinala as estações, dias e anos, para tempos determinados pelo Criador, para cada astro, esfera, símbolo ou planitude.

Versículo 16 – Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas.

Fez o Criador os dois grandes luminares em cada mundo, aos quais deu o nome de Luzeiros. Um de natureza solar e outro de natureza lunar, sendo o luzeiro maior, isto é, o Sol para presidir o dia e o luzeiro menor, isto é, a Lua para presidir a noite; e a Natureza Criadora fez isso também às Estrelas, isto é, às pequenas Luas, astros pertencentes ao mesmo Sistema Lunar, nos quais reflete o resplendor dos Sóis.

Versículo 17 – E Deus os pôs no firmamento do céu, para alumiar a terra.

O Verbo Criador, sendo naturalmente o Supremo Arquiteto, colocou os Sóis, os Luzeiros, as Luas e as Estrelas no espaço, chamado firmamento do céu, para iluminar a terra de todos os mundos.

Versículo 18 – E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.

Para presidir o dia e a noite sobre todos os mundos e para fazer separação entre a luz e as trevas, em todos os mundos. E viu o Criador que isso era bom e útil para seu Terceiro Reino, que ainda haveria de criar.

Versículo 19 – E foi a tarde e a manhã, do dia quarto.

Houve tarde no quarto dia e manhã no dia quinto.

Versículo 20 – E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu.

Disse também o Criador: produzam as águas dos mares de todos os mundos, enxames de seres viventes e voem as aves acima da terra, no firmamento do céu, isto é, no espaço.

Versículo 21 – Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.

Criou, pois, o Criador os grandes monstros marinhos e todos os seres viventes que se arrastam, os quais, as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies, e toda a ave que voa, segundo as suas espécies, e viu o Criador que isso era bom.

Versículo 22 – Então Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra.

O Verbo Criador os abençoou, dizendo: frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares de todos os mundos e, multipliquem-se as aves sobre a terra. Portanto, o Reino Animal se efetuou em duas incubações: em primeiro lugar o Verbo Criador, por intermédio do Sistema Solar e por intermédio do Sistema Lunar, ligou-os em influência geradora sobre as águas de todos os mundos e as águas produziram todos os seres viventes, pertencentes às águas: peixes, aves e animais de toda espécie e qualidade, e, assim, foi o começo da criação do Reino Animal, em primeiro lugar sobre os mares.

Versículo 23 – E foi a tarde e a manhã, do dia quinto.

Houve tarde do dia quinto e manhã do sexto dia.

Versículo 24 – E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis, e animais selvagens segundo as suas espécies. E assim foi.

Disse também o Verbo Criador: produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies, e, assim se fez, depois que se regularizou a atmosfera interna e externa dos mundos.

Versículo 25 – Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.

O Criador criou, pois, os animais selvagens, segundo as suas espécies, e os animais domésticos, segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas espécies, e viu o Criador que isso era bom, criar infinitamente três Reinos, compostos cada um com suas respectivas espécies e qualidades, tendo no Reino Animal uma espécie dotada de um instinto especial, em cuja inteligência reflete essencialmente a obra de seu Criador.

Versículo 26 – E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.

Disse também o Criador pela boca de sua própria natureza: façamos o homem a nossa imagem, que ele seja a nossa semelhança; sobre o que eu crio, ele domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra de todos os mundos, e sobre todo o réptil que arrasta sobre a terra de todos os mundos.

Ver também: I Coríntios, 11:7; Efésios, 4:24; Colossenses, 3:10.

Versículo 27 – Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Criou, pois, o Criador, o homem a sua imagem, à imagem de Criador se acha o homem, porque para isto mesmo o Criador o criou; homem e mulher os criou em todos os mundos, infinitamente, à sua imagem, segundo a forma que ele mesmo adotara a sua semelhança.

Versículo 28 – Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

O Criador naturalmente os abençoou, e a Suprema Natureza, depois de abençoá-los, disse-lhes: frutificai, multiplicai-vos em todos os mundos habitados, enchei a terra de todos os mundos, sujeitai-a. Domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam ou andam sobre a terra de todos os mundos habitados, infinitamente.

Versículo 29 – Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produz semente, as quais se acham sobre a face de toda da terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.

Disse o Criador ainda mais: eis que vos tenho dado todas as ervas que dão sementes, as quais se acham sobre a face da terra de todos os mundos, e todas as árvores em que há frutos que dê semente, pertencentes ao mesmo Reino; ser-vos-ão a todo o Reino Animal para mantimento.

Versículo 30 – E todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.

Como ainda prova este versículo: a todos os animais selvagens, a todas as aves do céu e a tudo, geralmente, que anda e que se arrasta sobre a terra de qualquer mundo, em que há vida; para todo o Reino Animal, tenho dado todas as ervas verdes, todo o Reino Vegetal para lhes servir de mantimento e para utilizar-se deste Reino, para tudo quanto lhes for útil, ao Terceiro Reino, denominado Reino Animal. E assim se fez, por natureza do Verbo Criador, em todo o seio do Infinito.

Versículo 31 – E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

Viu naturalmente o Verbo Criador que tudo quanto criara no seio do Infinito, concernente aos três Reinos, filhos da Suprema Natureza, era tudo muito bom, por serem harmonias de sua própria natureza criadora. Houve tarde do dia sexto e manhã do sétimo dia, naturalmente infinito e eterno.

CAPÍTULO   II

Versículo 1 – Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.

Assim foram acabados pelo Verbo Criador, o espaço, chamado céu, e a terra de todos os mundos, isto é, o Reino Mineral com todo seu exército de vidas que rodam e marcham, constantemente, no espaço e sobre a terra de todos os mundos habitados, nos quais já foi criado o Terceiro Reino.

Versículo 2 – Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.

No sétimo dia, naturalmente espiritual, acabou o Verbo a obra que tinha feito, infinitamente, e cessou no sétimo dia de toda obra de fizera, a saber, que estes dias da primeira semana não podem ser comparados com os dias de vinte e quatro horas, mas, sim, estes dias naturais eram compostos de muitos séculos, ou talvez de alguns milhares de anos, cada um, pois compreendemos realmente que a Suprema Natureza Criadora não poderia criar três Reinos, em sete dias de vinte e quatro horas.

Ver também: Mateus, 12:8; Colossenses, 2:16, 17; Hebreus, 4: 4, 9.

Versículo 3 – Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.

Abençoou o Verbo o dia sétimo e o santificou, porque nele cessou de toda obra que fizera, como verdadeiro criador dos três Reinos.

A FORMAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER, ISTO É, A SUPERIORIDADE DO HOMEM SOBRE A MULHER E, GERALMENTE, A SUPERIORIDADE DO SEXO MASCULINO SOBRE O SEXO FEMININO.

O NOME DE JEOVÁ.

Versículo 4 – Eis as origens dos céus e da terra, quando foram criados. No dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus.

Estas são as gerações do céu e da terra quando foram criados os mundos, plantas e animais, no dia primitivamente em que o Criador Jeová os criou. Depois de o Criador ter criado os três Reinos no seio de seu Corpo Infinito, por efeito supremamente natural, distribuindo seu Espírito sobre uma imensa quantidade de vidas, as quais compõem distintamente três Reinos, compostos de suas espécies e qualidades, macho e fêmea de toda espécie. Aí que o Criador, a Suprema Natureza Criadora, entregou tudo quanto tinha criado, à Suprema Inteligência Universalmente Infinita, a Jeová, que é o primeiro Espírito Hominal que, naturalmente, descobriu o dão da inteligência e a obra de seu Criador, o qual iniciou a cooperação sabiamente natural da Inteligência Suprema, conhecedora da obra de seu Criador. O nome desta primeira e distinta inteligência chamou-se nos primeiros tempos da criação: JEOVÁ, e depois de formar o Reino Inteligente no seio do Infinito, passou a ser Deus Todo Poderoso.

Versículo 5 – Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha brotado, porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra.

Este versículo foi determinado para dar conhecimento da chuva e do movimento atmosférico, do domínio e contato dos dois sistemas sobre a terra, sobre as plantas e animais. E acrescenta o sentido naturalmente criador, que ainda nesse tempo não havia nenhum homem sobre qualquer mundo, que se tivesse dedicado a cultivar a terra, porque vivia igual aos demais animais do Reino: comia e bebia igual aos demais animais, pois ainda sobre os mundos não era conhecido o raciocínio humano.

Versículo 6 – Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.

Este versículo dá a entender que a chuva é sublevada em vapor da terra e dos mares ao anel atmosférico e, de lá, volta a terra ou sobre os mares, pelo movimento atrativo ou expressivo da atmosfera.

Versículo 7 – E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.

Do pó da terra formou o Criador Jeová ao homem e, igualmente, todos os seres viventes do Reino, e soprou-lhes nas narinas o fôlego da vida. O homem e todos os animais do Reino Animal criados sobre todos os mundos do seio do Infinito Corpo do Eterno Pai tornaram-se seres viventes. Assim, pois, chegando-se o Espírito de Vida Criadora sobre os mundos, por intermédio dos dois sistemas, em influência geradora, o Espírito Criador fez uma incubação ou germinação sobre a terra de todos os mundos e, tomando o Espírito de Vida Criadora do pó da terra, para organizar a parte material ou corpos físicos, a terra produziu seres viventes, macho e fêmea de todas as espécies, tendo cada ser vivente seu corpo físico organizado por natureza, e cada corpo, individualmente, tem sua porção de vida dada por natureza e sustentada em vibração constante com o Espírito Criador, de onde recebem todos os corpos organizados por natureza, o suprimento da Vida Espiritual, e cada ser tem vida vivificada, cooperativamente, em todo o seio do Infinito com seu Espírito, quer dizer, que a vida dos três Reinos é cooperativa, infinitamente, espécie com espécie, qualidade com qualidade, Reino com Reino e, geralmente, a vida dos três Reinos se permuta, infinitamente, como sendo realmente filhos que recebem vida constante do mesmo Pai.

Ver também: I Coríntios, 15:45, 47.

Versículo 8 – Então plantou o Senhor Deus um Jardim, da banda do Oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado.

Este Jardim é o início fundamental do Reino de Jeová, que o verdadeiro Deus comparou este Reino a um belo Jardim ou a um Paraíso. A formação do Jardim da banda do Oriente, no Éden, quer dizer que o Reino de Deus foi formado na banda da Luz, no lado das inteligências iluminadas, por natureza, em todo o Infinito. Assim como temos no seio do Infinito, sobre todos os mundos, o oriente de natureza mundial, representado pelos Sóis, assim, também, temos no seio do Infinito, sobre os mundos, o Oriente Espiritual, representado pela Inteligência Humana, e, neste Jardim ou neste Paraíso de belezas espirituais, pôs o Criador Jeová um dos homens que tinha sido criado sobre este mundo, para sobre ele fundar, neste mundo, o Reino da Eternidade. E assim se fez em todos os mundos.

 

Versículo 9 – E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para comida, bem como a Árvore da Vida no meio do Jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

Fez o Criador Jeová brotar do solo toda sorte de árvores gratas à vista, tanto de natureza vegetal, animal, e mesmo de natureza humana, as quais compõem as harmonias da natureza, as quais, muitas delas, são gratas à vista e boas para comer; quer dizer, que nos mundos, além do homem que o Criador Jeová tinha escolhido e posto no Jardim, para edificação eterna da Vida Natural, também tinha da mesma espécie muitas criaturas, homens e mulheres, os quais se achavam fora do Paraíso da Vida, no lado das trevas, e o contato das duas correntes poderia ligar, inteligentemente, o conhecimento do bem e o conhecimento do mal.

Ver também: Apocalipse, 2:7.

Versículo 10 – E saía um rio do Éden para regar o Jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.

Do Éden, ou seja, da própria Natureza Criadora, em Jeová, saía um só Rio de Vida, para regar e dar vida ao Reino de Jeová, que é o verdadeiro Paraíso da Vida Espiritual; este Paraíso da Vida se divide, ou se reparte, em quatro braços. Estes quatro braços, alimentados pela mesma vida, são as quatro planitudes da inteligência humana, também simboliza os quatro supremos graus ministeriais do Reino de Jeová, também simboliza os quatro polos da Vida Espiritual.

Versículo 11 – O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.

O nome da primeira planitude ministerial do Reino de Jeová chamava-se, espiritualmente: PISOM. Este é o que rodeia, cooperativa, universal e infinitamente, o seio do Infinito, em forma de círculo, no qual existe ouro, isto é, muitas essências de vida, poder, sabedoria e virtude.

Versículo 12 – O ouro daquela região é excelente; ali há o bdélio, e a pedra de berilo.

As imensas riquezas espirituais desta planitude ministerial do Reino de Jeová são boas. Ali se acha muitas qualidades boas.

Versículo 13 – O nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuche.

O nome do segundo rio, isto é, da segunda planitude ministerial, espiritualmente, do Reino de Jeová, chama-se GIOM. Este é o que dá vida às Esferas Planetárias, que se acham marchando rotativamente abaixo da influência de cada Universo.

Versículo 14 – O nome do terceiro rio é Tigre; este é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates.

O nome do terceiro rio é TIGRE. Este é o que corre pelo oriente da Assíria, isto é, o nome da terceira planitude ministerial chama-se TIGRE, a qual se acha abaixo da influência de cada Esfera. O quarto rio é o EUFRATES, último ministério. Assim compreendemos, de acordo com as nossas pequenas teorias. O Criador, em Jeová, vibra constantemente sua Vida Criadora, por intermédio da Inteligência Suprema sobre o Oriente, sobre o Ocidente, sobre o Sul e sobre o Norte. Ainda o Criador, em Jeová, dá vida, de planitude em planitude, aos quatro Supremos Ministérios: Infinito, Universos, Esferas e Mundos. Ainda estas quatro correntes de vida se manifestam em cada mundo, por intermédio de quatro Revelações.

Versículo 15 – Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e o pôs no Jardim do Éden, para lavrá-lo e guardar.

Tomou, pois, o Criador, em Jeová, ao homem que tinha escolhido em cada mundo, dos mais naturais, para sobre eles fundar o seu Santíssimo Reino Espiritual e pôs no Paraíso do Éden, naturalmente celestial, para cultivar e guardar a palavra de Jeová.

Versículo 16 – Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a Árvore do Jardim podes comer livremente.

Ordenou o Criador, em Jeová, ao homem que escolheu, em cada mundo, para fundar o Reino: de toda a Árvore do Jardim podes comer livremente, isto é, de todas as grandezas do Reino de Jeová.

Versículo 17 – Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás.

Mas, da árvore do conhecimento do bem e do mal, a qual se acha da parte de fora do Jardim, entre os gentios sem raciocínio, dela não comerás, porque tu estás no Paraíso da Vida Espiritual, e tu és vida e no dia em que dela comerdes, certamente morrerás, e, serás lançado fora do Paraíso, e irá, juntamente, incorporar com todos os desobedientes e pecadores, e com todos os que ainda desconhecem o raciocínio.

Versículo 18 – Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea.

Disse mais o Criador, em Jeová: não é bom que o homem que temos escolhido, em cada mundo, dentre os gentios, para sobre ele fundar o Reino, esteja só; arranjar-lhe-ei uma companheira, que seja idônea, de certo que, realmente, pertence, por natureza, a cada homem uma mulher.

Ver também: I Coríntios, 11:9; Timóteo, 2:13.

Versículo 19 – Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais do campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome.

Do pó da terra formou o Criador Jeová com seu Espírito, todos os animais do campo e todas as aves que voam sobre o espaço, chamado céu, e todos os peixes dos mares, e entregou ao homem que escolhera em cada mundo, para ver que nome escolheria. O nome que o homem do Reino deu a todo ser vivente, esse foi o seu nome.

Versículo 20 – Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.

O homem do Reino que o Criador escolhera em cada mundo, deu nomes a todos os animais domésticos, em primeiro lugar, às aves do céu e a todos os animais do campo, mas para o Filho do Reino não se achava entre os gentios uma companheira competente, isto é, uma companheira idônea.

Versículo 21 – Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar.

Fez o Criador Jeová cair um sono pesado, umas horas de ignorância sobre os homens que o Criador Jeová escolheu em cada mundo, e estes adormeceram, ou pararam por uns momentos inconscientes. Então tomou uma das costelas do homem do Reino e fechou a carne no lugar delas, isto é, enquanto o Filho do Reino ainda dormia uns segundos, tomados pelo sono da ignorância, antes de ser esclarecida a sua inteligência, o Criador, em Jeová, aproveitou a oportunidade para fazer compreender ao homem do Reino, os seus deveres para com suas irmãs naturais, pertencentes à mesma espécie, para que as amassem como sendo naturalmente carne de suas carnes e ossos de seus ossos. E a mulher amasse e obedecesse ao homem, como sendo o corpo supremo e supridor de sua vida, e, ainda mais, a própria naturezas mostra-nos, pois, assim, como o Sistema Lunar recebe a luz e a força positiva em parte superior do Sistema Solar, assim também a mulher recebe a corrente positiva, por intermédio do homem, e, geralmente, o sexo feminino é dominado, naturalmente, por intermédio do sexo masculino.

Versículo 22 – E da costela que o Senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.

Ainda a Inteligência Suprema confirma dizendo: da costela que o Criador Jeová tinha tomado do homem, ou seja, de uma partícula do homem formou a mulher e a trouxe ao homem do Reino, em plano consciente.

Versículo 23 – Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.

Então, disse o homem conscientemente: esta agora é osso de meus ossos e carne de minha carne; ela será chamada varoa, porque de varão foi tomada. Este significado tem por fim dar superioridade à corrente progressiva e colocar na segunda planitude a corrente retentiva, que é o Sistema Lunar e o sexo feminino no Reino Animal.

Ver também: Efésios, 5:28, 29 e 30.

Versículo 24 – Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão uma só carne.

A Inteligência Suprema nos testifica a superioridade e a responsabilidade do homem: união consciente dos primeiros casais, criação do filho do homem. Assim disse a Inteligência Suprema: portanto, deixa o homem a seu pai e a sua mãe, e se une cada um à sua mulher e, ambos, é uma só carne na criação de seus filhos, resultado naturalmente essencial da união conjugal do matrimônio, criação do filho do homem.

Ver também: Marcos, 10:7. I Coríntios, 6:16.

Versículo 25 – E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se envergonhavam.

E nos primeiros tempos, antes de conhecerem-se os sexos, estavam ambos juntos e nus; o homem e sua mulher e como não tinham malícia não se envergonhavam.

Assim, pois, a mulher não quer dizer que foi criada ou tomada da costela do homem, pois o significado é naturalmente infinito, e atinge os três Reinos da Suprema Natureza, quer dizer: a corrente positiva supre as energias de vida à corrente retentiva, composta esta, pelo Sistema Lunar e pelo sexo feminino, e a outra pelo Sistema Solar e pelo sexo masculino; o homem é realmente de natureza positiva.

 

A DESOBEDIÊNCIA DE ADÃO E EVA, ISTO É, DO PRIMEIRO CASAL EM QUE FOI REVELADA A INTELIGÊNCIA SUPREMA, NESTE MUNDO, OS QUAIS FORAM TOMADOS DENTRE OS GENTIOS E FORAM POSTOS NO PARAISO ESPIRITUAL, CHAMADO JARDIM DO REINO DO CRIADOR, EM JEOVÁ.

CAPÍTULO   III

Versículo 1 – Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. Deus disse: Não comereis de toda Árvore do Jardim.

Ora, a serpente, que é realmente o Espírito do mal, era mais astuta e treinada na malícia que qualquer animal do campo, que o Criador Jeová tinha criado. O Espírito do mal vendo que o homem natural, sendo de natureza positiva não podia, diretamente, invadir a sua consciência, para transmitir os seus argumentos de malícia, disse à mulher que o Criador Jeová deu a Adão, chamada Eva: é assim que o Criador disse? Não comereis de toda Árvore do Jardim? Porque ela contou os pensamentos que o Criador, em Jeová, tinha posto no cérebro de seu marido.

Ver também: Apocalipse, 12:9. II Coríntios, 11:3.

Versículo 2 – Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do Jardim podemos comer.

Respondeu a mulher ao Espírito do mal, comparado a uma serpente: a Inteligência Suprema se revelou a Adão dizendo: das árvores do Jardim podeis comer, menos contaminar a vossa consciência com os frutos estranhos.

Versículo 3 – Mas do fruto da árvore que está no meio do Jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morras.

Como testifica o versículo três: mas do fruto da árvore que está no meio do Jardim, disse o Criador, em Jeová, não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morras, juntamente com a serpente, sendo arrastado para o mal.

Versículo 4 – Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.

Então, o Espírito do mal, ou seja, a serpente disse à mulher: certamente não morrerás, podes comer à vontade.

Ver também: João, 8:44; Timóteo, 2:14.

INÍCIO DA PALAVRA DEUS CRIADOR, NA PLANITUDE DOS SERES VIVENTES; INTELIGÊNCIA SUPREMA UNIVERSALMENTE INFINITA.

Versículo 5 – Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.

Disse o tentador a Eva: porque Deus sabe muito bem que no dia em que comerdes do fruto que vos proibiu, abrir-se-vos-ão os olhos de vossa inteligência e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal. Induzida pelos conselhos do tentador, Eva se prostituiu.

Versículo 6 – Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.

Viu, pois, a mulher prostituída que a árvore era boa para comer, que era uma delícia para os olhos, e árvore desejável para dar entendimento; e tendo tomado do fruto dela, comeu, e, depois de prostituída, deu também a seu marido e ele comeu e, assim, sucessivamente, ambos pecaram, porque transgrediram e desobedeceram aos decretos divinos.

Versículo 7 – Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

Foram abertos os olhos de ambos e, conhecendo que estavam nus, colheram folhas de figueira e fizeram para si umas cintas para se cobrir, porque tendo sido descoberto os segredos da malícia, tinham vergonha de que alguém os achasse nus, como prova o versículo seguinte.

Versículo 8 – E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se, o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. 

Ouviram o ruído do Espírito de Deus, ou seja, o enviado por Deus, que era Nosso Senhor Jesus Cristo, que passava espiritualmente pelo Paraíso, ou pela parte pertencente ao Reino de Deus, ao frescor do dia, isto é, acompanhado da luz do dia espiritual, com a qual tudo se descobre e, esconderam-se, o homem e sua mulher, da presença de Deus, mediante Jesus, entre as demais criaturas, porque tendo desobedecido aos decretos de Deus, inspirados e transmitidos por Jesus, tinham remorso em suas consciências.

Versículo 9 – Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás?

Deus, mediante Jesus, chamou ao homem e perguntou-lhe: onde estás?

Versículo 10 – Respondeu-lhe Adão: Senhor ouvi a tua voz no Jardim e tendo me contaminado, desobedecendo teus conselhos tive medo, porque estava nu diante de teus olhos que tudo enxerga e, tendo vergonha pela minha nudez, escondi-me.

Versículo 11 – Perguntou-lhe Jesus: quem te mostrou que estavas nu?  Comeste da árvore que te ordenei que nos comesse?

 Versículo 12 – Respondeu Adão: a mulher que me deste por companheira comeu e deu-me da árvore, e eu comi.

Versículo 13 – Perguntou Deus, mediante Jesus, a Eva: Que é isto que fizeste? Respondeu Eva: A serpente tentou-me, enganando-me, e eu comi.

Versículo 14 – Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.

Então disse Jesus ao Espírito do mal: porquanto, assim o fizeste, maldito és tu entre tua espécie, entre todos os animais domésticos e entre todos os animais do campo, em todos os mundos, aonde te encontrares, arrastado andarás sobre a terra, semelhante a uma serpente, e pó será o teu alimento todos os dias de tua vida, enquanto residas na planitude do pecado.

Versículo 15 – Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

Disse Jesus à serpente, ou seja, ao Espírito do mal: porei inimizade entre o homem malfazejo e a mulher que contaminou por tua causa, e entre a tua semente e a deles, para que vossos fins sejam desventurados e acabareis ferindo-se uns aos outros.

Ver também: Romanos, 16:20.

Versículo 16 – Depois disse à mulher: multiplicarei grandemente os teus sofrimentos e a tua gravidez; darás à luz teus filhos entre dores; contudo, sentir-te-ás atraída para o teu marido, e ele te dominará.

Disse Deus, mediante Jesus, a Eva: multiplicarei grandemente o teu sofrer e a tua concepção, entre dores e sofrimentos dará à luz filhos. O teu desejo será para teu marido e ele te dominará e tuas vontades não serão livres, por te deixar seduzir pela serpente, ou seja, pelo Espírito do mal.

Versículo 17 – E a Adão disse: Porque destes ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te havia proibido comer: a terra será maldita por tua causa; com trabalho penoso tirarás dela o alimento todos os dias de tua vida.

Disse Jesus a Adão: porque escutaste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que te ordenei que não comesses, agora, maldita é a terra por tua causa. E sendo o homem o responsável sobre toda a obra de seu Criador, por causa de tuas desobediências contra Deus, em fadiga e com muito sacrifício tirará dela o sustento, todos os dias de tua vida, e, igualmente, as sucessivas gerações, porque vos deixastes dominar pelo Espírito do mal.

Versículo 18 – Produzir-te-á abrolhos e espinhos e nutrir-te-ás com as ervas do campo.

Disse mais Jesus a Adão: ela te produzirá também, ao invés de bons frutos, espinhos e abrolhos, e comerás ervas do campo, isto é, vivereis sem raciocínio, semelhante aos animais das demais espécies.

Versículo 19 – Comerás o pão com o suor de tua fronte, até que voltes à terra da qual foste tirado; porque és pó, e em pó te hás de tornar-se.

Do suor de teu rosto comerás o teu pão, à custa de muito sacrifício, até que te tornes a terra, pois dela foste tomado; porquanto, tu és pó e em pó te hás de tornar; de vós resta só pó, por ter desprezado a vida e ter sido apanhado pela onda da morte e todas as tuas gerações.

Versículo 20 – Adão pôs a sua mulher o nome de Eva, porque ela foi a mãe de todos os viventes.

Chamou Adão a sua mulher: Eva, a qual Deus pôs neste mundo como mãe de todas as criaturas, quer dizer: que Adão foi posto por Deus na fundação do Reino de Deus sobre este mundo, como pai do filho do homem, até a transformação do mundo, e Eva como mãe, para que a descendência da humanidade nas suas sucessivas gerações emanasse só da corrente positiva, até a completa restauração do mundo.

Versículo 21 – E o Senhor Deus fez para Adão e sua mulher túnicas de peles com as quais os vestiu.

Revelou Deus, mediante Jesus, a Adão e a sua mulher, como tinham de fazer túnicas de peles para se vestir. Portanto, o vestuário de nossos primitivos pais, isto é, o primeiro vestuário foi de peles.

Versículo 22 – O Senhor Deus disse: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Pois bem, que ele não possa, estendendo a mão, colher também da Árvore da Vida, e, dela comendo, viver eternamente.

Disse Jesus a alguns de seus escolhidos dos demais mundos da Esfera Planetária, de sua repartição ministerial: eis que o homem que escolhemos para, por intermédio dele, formar o Reino, se tornou como nós, os Ministros Superiores do Reino de Deus, pois agora o homem que nós queríamos que conhecesse só o bem, se tornou conhecedor e cooperador das duas correntes, isto é, do bem e do mal. Disse Jesus: agora o que se há de fazer? Pois, para que ele não estenda a mão e tome também da Árvore da Vida e coma, querendo viver eternamente comendo do fruto que ele mesmo desprezou,

Ver também: Apocalipse, 2:7.

Versículo 23 – E o Senhor Deus o expulsou do Jardim do Éden, para que cultivasse a terra, donde tinha sido tirado.

Lançá-lo-ei para fora do Reino de Deus, a fim de que volte no meio dos gentios a cultivar a terra de onde foi tomado.

Versículo 24 – Assim, tendo expulsado Adão, colocou ao oriente do Jardim do Éden os querubins e a lâmina da espada flamejante, para impedir o acesso à Árvore da Vida.

Assim, expulsou Jesus a Adão por causa de sua desobediência, dormindo. Porém, o levou ao Oriente Espiritual, isto é, ao lado da Luz do Éden, pôs os Querubins a chamejar, isto é, o movimento contínuo de uma espada que se volvia por todos os lados, para rebater constantemente toda forma e efeito do mal, e para guardar e defender o caminho da Árvore da Vida, que é o Reino de Deus, Obra realmente da eternidade. Assim, pois, a espada é a palavra de Deus na boca dos Ministros cooperadores deste Eterno Ministério de nosso Divino Deus e Pai.

DOIS FILHOS: O RESULTADO DE DUAS CORRENTES.

CAIM E ABEL.

 CAPÍTULO   IV

Versículo 1 – Adão depois se uniu a Eva, sua mulher, a qual concebeu e deu à luz Caim, e exclamou: Adquiri um homem com o favor de Deus.

Depois que Eva adulterou, Adão também conheceu a sua mulher. Ela concebeu dando à luz a Caim, germinado pela sua prostituição. Ela disse: Adquiri um homem com o auxílio de Deus; isto disse Eva, porque ainda estava inconsciente de sua prostituição e ignorava que aquele filho era o resultado de sua prostituição, o qual tinha sido gerado não por vontade de Deus, mas, sim, por vontade da desventurada serpente.

Versículo 2 – Deu à luz também Abel, irmão do primeiro. E Abel tornou-se pastor de rebanhos, e Caim cultivava a terra.

Eva tornou dar à Luz um outro filho, a Abel, irmão de Caim. Abel foi gerado por Adão e veio do lado positivo, pela vontade de Deus. Abel foi pastor de ovelhas, chefe e dominador do rebanho dos prudentes, dos justos e submissos, mas Caim foi lavrador de terra.

Versículo 3 – Passado certo tempo, Caim apresentou a Deus uma oferta de produtos da terra.

Ao cabo de dias, trouxe Caim do fruto da terra uma oferta a Deus, com muito orgulho e um tanto mesquinho, de má vontade, e Jesus não se agradou de sua oferta.

Versículo 4 – E Abel, por seu lado, ofereceu dos primogênitos de seu rebanho, e dos mais gordos. E Deus olhou para Abel e para a sua oferenda.

Abel também trouxe dos primogênitos de suas ovelhas, dos pequeninos, dos humildes, dos abençoados por Jesus, os quais eram gordos e sadios. Jesus prestou mais atenção para Abel, e aceitou de boa vontade a sua oferta, porque a fazia de bom gosto e sem interesse, nem orgulho.

Ver também: Hebreus, 11:4.

Versículo 5 – Para Caim, porém, e para a sua oferenda não olhou. Por isso Caim ficou sobremaneira irritado e andava de cabeça baixa.

Mas, para Caim e para a sua oferta não prestou muita atenção, por causa de seu orgulho e pouca simplicidade, e porque a ele acompanhava a influência de sua malignidade, pois, não se fez demorar o resultado: irou-se Caim fortemente e decaiu-lhe o semblante, porque estava envergonhada a sua alma.

Versículo 6 – Perguntou-lhe Jesus: Por que andas irado? E por que te descobriu o semblante?

 Versículo 7 – Se fizeres o bem, há motivo para erguê-la, mas se não procederes bem, eis que o pecado está à espreita em tua porta; as suas ganas estão voltadas para ti, mas tu podes dominá-lo.

Porventura, se procederes bem para com Deus e para teu irmão, não terá levantado o teu semblante? E se não procederes bem, o pecado jaz à porta. Farás segundo a vontade do mal, mas tu serás chefe e dominador do mesmo.

Versículo 8 – Caim contou a seu irmão Abel toda manobra vingativa de seus envenenados pensamentos. Sucedeu, pois, que estando ele no campo, desobedecendo à repreensão de Jesus, se levantou Caim contra seu irmão Abel, e o matou.  

Este é o primeiro homicídio reconhecido na história, feito por mãos do filho da prostituição, gerado pela serpente venenosa, o qual se revoltou contra Deus e desobedeceu a Jesus, por inveja matou o Filho do Reino, o qual foi gerado por Adão, segundo a vontade de Deus. Estes dois filhos testificam o resultado de duas correntes: morreu a positiva e permaneceu a morte.

Ver também: I João, 3:12.

O PRIMEIRO HOMICÍDIO.

Versículo 9 – Perguntou Jesus, mediante seu Anjo a Caim: onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: sou eu o guarda de meu irmão?

Versículo 10 – Disse Jesus: que fizeste? Por que está me negando? Eu vejo, não sou cego como tu, pois a voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra.

Versículo 11 – Agora, serpente venenosa, maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para, de tua mão, receber o sangue santo e preciosíssimo de teu irmão, no qual se achava a minha confiança.

Versículo 12 – Quando lavrares o solo, não terá mais a tua força, por causa de tua maldição; fugitivo e vagabundo serás na terra.

Versículo 13 – Disse Caim a Jesus: a minha punição, ou seja, meu castigo é maior do que se pode suportar.

Versículo 14 – Eis que sou tão desventurado, que hoje me lanças da face da terra, e toda criatura que me encontrar, sua inclinação será para me matar, devido a minha maldição, por eu ter matado meu irmão.

Versículo 15 – Respondeu-lhe Jesus: não tem perigo, teu castigo será outro, pois quem matar a Caim, sobre ele cairá a vingança e o castigo sete vezes maior, porque Deus aumentará a sentença do pecador.

Deu Jesus a Caim um sinal, de que a punição de seu castigo não seria determinada para que alguém o matasse, porque precisava viver para servir de testemunho das novas gerações, sendo Caim o chefe do segundo casal, o qual seria responsável perante Deus pelos resultados do não raciocínio humano. Assim aconteceu: que a descendência de Caim teve um declínio para o mal e não se fez demorar muito tempo para se registrar no mundo um quadro de imensa tristeza para Jesus, representante do Reino de Deus sobre a nossa Esfera Planetária, de ver no mundo que tinha iniciado a obra do Onipotente, ser todas as criaturas invadidas por uma corrupção geral na consciência humana, ficando quase todas as criaturas abaixo da influência e domínio da serpente, como testificamos mais adiante.

DESCENDÊNCIA DE CAIM.

Versículo 16 – Saiu Caim da presença de Jesus e habitou na terra de Node, ao Oriente do Éden, no meio dos gentios.

Versículo 17 – E de lá tomou e conheceu Caim a sua mulher. Ela concebeu e deu a luz Enoque. Caim edificou uma cidade e chamou o nome da cidade do nome de seu filho: Enoque.

Versículo 18 – A Enoque nasceu Irade; Irade gerou Mehujael; Mehujael gerou Metusael e Metusael gerou Lameque.

Versículo 19 – Lameque tomou para si duas mulheres: o nome de uma era Ada e o nome da outra era Zilá.

Está é a primeira transgressão, ou seja, o primeiro adultério registrado na história sagrada. Lameque tomou para si duas mulheres, e assim, pois, transgrediu as Leis Naturais, desde que a determinação divina só deu a cada homem uma mulher, sendo cada ministério da legítima família composto de dois fundamentos, ou de dois entes: um de natureza masculino e outro de natureza feminino, como está escrito: o homem unir-se-á a sua mulher e ambos será uma só carne.

 Versículo 20 – Ada deu a luz Jabal, que foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.

Estes são os primeiros criadores de gado registrados na história.

Versículo 21 – O nome de seu irmão era Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpas e flautas.

Estes foram os primeiros coordenadores de música e harmonizadores dos sons, registrados na história sagrada.

Versículo 22 – Zilá, a outra mulher de Lameque, também deu à luz um filho, chamado Tubal Caim, que se tornou fabricante de todo instrumento cortante, de cobre e de ferro.

Primeira indústria de mineração, primeiras utilizações do Reino Mineral, fundições e utilizações dos minerais, e a irmã de Tubal Caim foi Naama.

Versículo 23 – Disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zilá ouçam a minha voz: vós, mulheres de Lameque, ouçam as minhas palavras, pois matei um homem porque me feria e um mancebo porque me pisou.

 

Versículo 24 – Se por Caim tomar-se-á vingança sete vezes, com certeza por Lameque o será setenta e sete vezes.

Estes são os segundos homicídios registrados na história. Lameque além de adulterar contra Deus, tomando para si duas mulheres, ainda foi homicida, por ter matado dois de seus irmãos naturais.

NASCIMENTO DE SETH.

DEUS NÃO PODIA DEIXAR DE RETIFICAR O SEU MINISTÉRIO.

Versículo 25 – Tornou Adão a conhecer sua mulher e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Seth, dizendo: Deus me deu outro filho em lugar de Abel, porquanto Caim o matou.

Este terceiro filho veio pela vontade de Deus.

Versículo 26 – A Seth, tomando por mulher uma irmã natural, também nasceu um filho, a quem pôs o nome de Enosh.

Foi neste tempo que os homens, geralmente, começaram a invocar o nome de Jeová.

 DESCENDENTES DE SETH.

 CAPÍTULO   V

Versículo 1 – Este é o livro das gerações de Adão, o filho da promessa. No dia em que o Criador criou o homem, à semelhança do Criador o fez.

Ver também: I Coríntios, 11:7; Colossenses, 3:10.

Versículo 2 – Homem e mulher os criou, os abençoou e os chamou pelo nome de homem:

Varão e varoa os chamou no dia em que foram criados, segundo a forma de vida que o próprio Criador adotou a sua semelhança, conforme determinou a sua imagem, no dia em que foram criados.

Versículo 3 – Adão viveu cento e trinta anos e gerou a sua semelhança, conforme a sua imagem, por vontade de Deus, o terceiro filho, a quem pôs o nome de Seth, o sucessor de Abel.

Versículo 4 – Foram os dias de Adão, depois que gerou Seth, oitocentos anos, e ainda gerou filhos e filhas.

Versículo 5 – Todos os dias que Adão viveu, foram novecentos e trinta anos, e morreu.

Versículo 6 – Seth, o filho de Adão, que Deus lhe dera em lugar de Abel, viveu cento e cinco anos e gerou seu primeiro filho por vontade de Deus, chamado Enosh.

Versículo 7 – Viveu Seth, depois que nasceu Enosh, oitocentos e sete anos e gerou filhos e filhas.

Versículo 8 – Todos os dias de Seth foram novecentos e doze anos e morreu.

O sucessor de Abel, segundo a promessa de Deus, deixou seu primeiro filho em seu lugar, chamado Enosh.

Versículo 9 – Enosh viveu noventa anos e gerou o seu primeiro filho, chamado Kenam.

Versículo 10 – Viveu Enosh, depois que gerou Kenam, oitocentos e quinze anos, e gerou filhos e filhas.

Versículo 11 – Todos os dias de Enosh foram novecentos e cinco anos e morreu, deixando por sucessor seu filho Kenam.

Versículo 12 – Kenam viveu setenta anos, solteiro e, tomando por mulher uma das irmãs naturais, gerou seu primeiro filho Mahalalel.

Versículo 13 – Viveu Kenam, depois que gerou Mahalalel, oitocentos e quarenta anos e gerou filhos e filhas.

Versículo 14 – Todos os dias de Kenam foram novecentos e dez anos e morreu, deixando por sucessor seu filho Mahalalel.

Versículo 15 – Mahalalel viveu setenta e cinco anos e gerou Jarede.

Versículo 16 – Viveu Mahalalel depois de gerar seu primeiro filho, oitocentos e trinta anos e gerou filhos e filhas.

Versículo 17 – Todos os dias de Mahalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos e morreu, deixando por sucessor Jarede.

Versículo 18 – Jarede viveu cento e sessenta e dois anos e gerou seu primeiro filho, chamado Enoque.

Versículo 19 – Viveu Jarede depois que gerou Enoque, oitocentos anos e gerou filhos e filhas.

Versículo 20 – Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos e morreu, deixando por sucessor seu filho Enoque.

Versículo 21 – Enoque viveu setenta e cinco anos e gerou Matusalém, seu primeiro filho.

Versículo 22 – Andou Enoque com Deus, depois que gerou Matusalém trezentos anos e gerou filhos e filhas.

Versículo 23 – Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos.

Versículo 24 – Enoque andou com Deus e não apareceu mais, porque Deus o tomou. Porém ele deixou por sucessor seu filho Matusalém.

Ver também: Hebreus, 11:5.

Versículo 25 – Matusalém viveu cento e oitenta e sete anos, e tomando por mulher uma irmã natural, gerou Lameque.

Versículo 26 – Viveu Matusalém depois que gerou Lameque, setecentos e oitenta e dois anos e gerou filhos e filhas.

Versículo 27 – Todos os dias de Matusalém foram novecentos e sessenta e nove anos e morreu, deixando por sucessor seu filho Lameque.

Versículo 28 – Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou um filho.

Versículo 29 – A quem chamou Noé, dizendo: este filho nos dará descanso das nossas obras e do trabalho das nossas mãos, os quais vêm da terra que Deus amaldiçoou.

Versículo 30 – Viveu Lameque depois que gerou Noé, quinhentos e noventa e cinco anos e gerou filhos e filhas.

Versículo 31 – Todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta e sete anos.

Versículo 32 – Noé era da idade de quinhentos anos e gerou Sem, Cam e Jafé.

Assim, pois, as sucessivas gerações, segundo a promessa foram estas, até Noé. Adão ia deixar por sucessor Abel, mas tendo o matado Caim, Deus lhe deu mais um filho para suceder a promessa divina, ao qual pôs o nome de Seth.

Seth deixou por sucessor Enosh.

Enosh deixou por sucessor Kenam.

Kenam deixou por sucessor Mahalalel.

Mahalalel deixou por sucessor Jarede.

Jarede deixou por sucessor Enoque.

Enoque deixou por sucessor Matusalém.

Matusalém deixou por sucessor Lameque.

Lameque deixou por sucessor Noé.

Noé foi reto diante dos olhos de Deus e Jesus reformou sobre ele e sua família o Ministério.

A CORRUPÇÃO DO GÊNERO HUMANO.

 

CAPÍTULO   VI

Versículo 1 – Pois, vejam onde está a base primitiva da corrupção da consciência humana. Quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra e lhes nasceram as filhas.

Versículo 2 – Viram os filhos, conscientes ou inconscientes, de Deus, que as filhas dos homens eram formosas e tomaram para si mulheres em quantidade, de todas as que escolheram dentre os gentios.

Versículo 3 – Então, disse Deus, mediante Jesus: o meu Espírito Santo Infinito e Eterno não permanecerá para sempre no homem deste mundo, por causa do seu errar; é ele carne, e só quer viver segundo a carne. Portanto, que os seus dias sejam limitados; o homem viverá o máximo de cento e vinte anos.

Versículo 4 – Ora, naqueles dias estavam os Nefelins na terra, e também depois, quando os Filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; os Nefelins eram os valentes que houve na antiguidade, varões de renome.

Versículo 5 – Viu Deus que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos errados e malfazejos eram aceitos e aprovados pela sua consciência, continuamente.

Versículo 6 – Então se arrependeu Deus de ter feito o homem na terra deste mundo, e pesou-lhe intimamente em seu coração.

Versículo 7 – Disse Deus: farei desaparecer da terra o homem que o Criador criou e me entregou, desde o homem até o animal, geralmente, até os répteis e as aves do céu, porque me arrependo até de tê-los criados, por causa da maldade do homem, o qual o Criador fez a sua imagem e semelhança, entregando e confiando ao homem, toda obra que criou.

Versículo 8 – Porém, Noé achou graça aos olhos de Deus e Jesus achou-o justo e resolveu deixá-lo na terra.

Versículo 9 – Estas são as gerações de Noé. Noé foi um homem justo e perfeito nas suas gerações. Andou com Jesus porque fazia a vontade de Deus.

Versículo 10 – Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé.

Versículo 11 – A terra estava corrompida, isto é, todas as consciências humanas deste e de outros mundos estavam corrompidas.

Neste mundo, menos Noé e sua família. Fora de Noé e sua família, todas as demais criaturas estavam com suas consciências corrompidas e cheias de violências, diante dos olhos de Deus, que tudo enxerga.

Versículo 12 – Viu Deus a humanidade toda e eis que estava corrompida, porque toda a humanidade dos mundos, pela cobiça e pelos apetites ilícitos da carne, tinha corrompido, deixando o seu verdadeiro caminho, segundo a sua responsabilidade, sobre a terra.

DEUS, POR INTERMÉDIO DE JESUS, ANUNCIA O DILÚVIO.

Versículo 13 – Disse Jesus a Noé: meu servo; resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia de violência dos homens. Eis que eu os farei perecer juntamente sobre a terra em que foram criados.

Versículo 14 – Faça para ti uma arca de madeira de gôfer; compartimentos farás na arca e unte-a com betume, por dentro e por fora.

Versículo 15 – Desta maneira a fará: o comprimento da arca será de trezentos côvados; a sua largura de cinquenta e a sua altura de trinta.

Versículo 16 – Farás para a arca uma janela, e lhe darás um côvado de altura. A porta da arca porá no seu lado. Farás com andares: um embaixo, um segundo e um terceiro.

Versículo 17 – Eis que eu vou trazer o dilúvio de águas sobre a terra em que pus a palavra de Deus, para fazer perecer debaixo do céu toda a carne em que há Espírito de Vida Criadora. Tudo o que há na terra que pôs a palavra de Deus, morrerá, por causa da corrupção da consciência humana.

Versículo 18 – Porém, contigo estabelecerei a minha aliança. Entrarás na arca, tu com teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.

Versículo 19 – De tudo o que vive de toda a carne, dois de cada espécie farás entrar na arca, para conservá-los vivos contigo: macho e fêmea serão tomados.

Versículo 20 – Das aves, segundo as suas espécies, e, de todo réptil da terra, segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para conservá-los em vida.

Versículo 21 – Leva contigo de tudo o que se come e ajunte para ti. Ser-te-á para alimento a ti e a eles.

Versículo 22 – Assim fez Noé, segundo tudo o que Deus, mediante Jesus, lhe ordenou. Assim se fez.

 

NOÉ E SUA FAMÍLIA ENTRAM NA ARCA.

 CAPÍTULO   VII

Versículo 1 – Disse Jesus a Noé: entra na arca, tu e toda tua casa, porque vi que és justo diante de mim nesta geração.

Versículo 2 – De todos os animais limpos e de vida levarás contigo, de sete em sete, macho e sua fêmea, e dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea.

Versículo 3 – Também das aves do céu, de sete em sete, macho e fêmea, para se conservar em vida somente sobre a face da terra.

Versículo 4 – Porque, passados ainda sete dias, eu farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites, e farei desaparecer da face da terra todas as criaturas que foram criadas, as quais desobedeceram aos decretos divinos, seguindo as cobiças da carne que se corromperam.

Versículo 5 – Fez Noé segundo tudo o que Jesus lhe ordenou.

Versículo 6 – Noé tinha seiscentos anos de idade quando o dilúvio de água, ou seja, quando a hemorragia atmosférica veio sobre a terra.

Versículo 7 – Entrou na arca Noé com seus filhos, por causa das águas do dilúvio.

Versículo 8 – Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, das aves e de tudo o que se arrasta sobre a terra, isto é, daquilo que Deus determinou.

Versículo 9 – Entraram de dois em dois na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.

Versículo 10 – Passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.

Versículo 11 – No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo dos anos daquele tempo, no dia dezessete do mês, nesse dia romperam-se as fontes do grande abismo, isto é, apareceu a hemorragia do anel atmosférico; é como se tivesse aberto umas janelas que correspondessem a um grande depósito de água, que estivesse no céu.

Versículo 12 – Caiu copiosa chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.

Esta data registra os primeiros quarenta dias de provação de Noé e sua família, ampliados por Jesus, e também registra esta data quarenta dias de duro sacrifício da humanidade, ampliados por Jesus, para recompensar a desobediência e a corrupção da consciência humana.

Mensagem de 07 de janeiro de 1950.

 DEUS É ETERNO E VERDADEIRO – A MENTIRA ESTÁ NO MUNDO.

Todas as coisas falharão, porém não hão de falhar, nem tem falhado os anúncios que Deus tem apresentado ao mundo, por meio de seus Profetas.

Em tempos passados, no Velho Testamento, tem sido manifestada as passagens verdadeiras, como a testemunha dos escritos de nossos antepassados.

Deus manifestou a Noé o dilúvio universal, mandando a ele fazer uma arca. Velho Testamento, capítulo 6, página 5.

Deus anunciou a destruição de Sodoma e de Gomorra, antes de acontecer. Capítulo 18, página 14.

Deus anunciou a Isaías a vinda do Salvador Jesus Cristo, 740 anos antes de vir. Capítulo 9, página 618.

  O FIM DOS TEMPOS PREDITOS.

CUMPRE-SE A PALAVRA DE DEUS.

O RAIAR DA NOVA VIDA.

A GRANDEZA DO HOMEM E DA HUMANIDADE NO TEMPO DE SUA CRIAÇÃO, E O PRIVILÉGIO IMENSO QUE DEUS DOTOU AOS SEUS FILHOS, ENTRE TODOS OS ANIMAIS E SERES CRIADOS NO SEIO DO INFINITO.

O homem criado segundo a imagem e semelhança de Deus. Gênesis, capítulo 1, versículos 26 a 28.

Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.

Criou, pois, Deus, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou.

Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

Disse Deus mais: Gênesis, capítulo 1, versículo 9: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há frutos que deem sementes; ser-vos-ão para mantimento.

A nenhum outro animal ou ser criado, Deus disse: dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e, geralmente, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra.

Só ao homem, Deus ampliou supremos poderes e deu domínio sobre todas as coisas; desta verdade naturalmente divina, o homem dá testemunho patente, pela intensidade da inteligência e pelos seus atos em sua vida prática.

O homem já mostrou a sua superioridade e domínio sobre todas as coisas.

O homem só não pode dominar, até agora, a si mesmo.

 A REVELAÇÃO DE DEUS SEGUNDO A VERDADE DA VIDA REAL, NATURAL, DIVINA E ETERNA.

 LIBERTADA COMPREENSÃO CAPRICHOSA DOS HOMENS.

Deus com sua divina sabedoria não confunde a nenhum de seus filhos.

Mas seus filhos se confundem em si mesmos, dominados pela ignorância e má compreensão desse Deus Infinito e Eterno, e pela ignorância de sua sabedoria e pela ignorância de si mesmo.

Aqui está a realeza da vida, segundo a revelação de Deus Pai, sem mistificação.

Acontecimentos históricos, segundo a verdade de Deus e da humanidade, servindo de base a Bíblia, Velho e Novo Testamento:

Velho Testamento, algumas referências escolhidas do Velho Testamento.

Encontramos na história dos acontecimentos da criação, de Deus, da humanidade e dos seres criados, três transformações.

Três Reinos de naturezas diferentes e dois Reinos de natureza humana, total: 5 Reinos.

Perguntando a um Poder Supremo acerca do movimento infinito da criação das criaturas, dos seres e das causas, obtivemos as seguintes respostas:

A primeira transformação foi de origem mineral.

Foram transformados de líquidos vaporosos a Globos Planetários; no princípio os mundos eram sem forma e não tinham seres viventes, nem luz astral.

O testemunho deste efeito nós encontramos em Gênesis. Capítulo 1º, Versículos 1 e 2.

Havia trevas sobre a terra. Gênesis, capítulo 1, versículo 2.

Os mundos, nos primeiros tempos, se achavam envolvidos pelas águas e depois as águas foram recolhidas a um só lugar, aos mares. Gênesis, Capítulo 1, Versículos 9 e 10.

Desde o versículo 11 ao versículo 12 encontramos o princípio da segunda transformação e a criação do Segundo Reino. Reino Vegetal. Gênesis, capítulo 1, versículos 11 e 12.

Em continuação da formação do Primeiro Reino, a encontramos em Gênesis, Capítulo 1, versículos 14 a 18, ainda do Primeiro Reino.

O princípio do Terceiro Reino da segunda transformação a encontramos em Gênesis, no capítulo 1, versículos 20 a 22, criação dos peixes.

O princípio da criação dos seres viventes, sobre a terra a encontramos em Gênesis, no capítulo 1, versículos 24 e 25.

A criação do homem segundo a imagem e semelhança de Deus, a encontramos em Gênesis, no capítulo 1, versículos 26 e 27.

A autoridade e o domínio do homem e da espécie sobre os animais, a sua missão e responsabilidade, a encontramos em Gênesis, no capítulo 1, versículos 28 e 29.

A transformação do Verbo inconsciente a Verbo Inteligente, a encontramos em Gênesis no capítulo 1, versículos 25 a 27.

O direito dos animais, de se alimentar e viver do Reino Vegetal, a encontramos em Gênesis, capítulo 1, versículo 30.

Alguns esclarecimentos naturais.

Até aqui foram criados três Reinos: os Reinos são formados de espécies.

As espécies são famílias da mesma natureza; estas Famílias Minerais, Vegetais e Animais, formam os três primeiros Reinos.

As espécies são compostas de qualidades pertencentes a mesma natureza familiar ou especial.

O homem e a criatura humana não descendem de macaco como alguns pensam, é uma espécie, uma família, a Família Humana como as demais espécies dos demais Reinos.

Deus e o homem representam o Verbo em natureza inteligente.

O homem é o instrumento do Verbo em natureza inteligente.

Deus e o homem pertencem ao mesmo Reino e a mesma espécie.

Deus é a Inteligência Suprema Universalmente Infinita.

Deus é o Governador Infinito, conscientemente, natural, infinito e eterno.

Cada homem é um Deus finito, de natureza inteligente, consciente ou inconscientemente.

O homem como instrumento do Criador, por intermédio de seus pensamentos, radiativamente, pode percorrer todo o seio do Infinito, transmitir ou subtrair pensamentos construtivos ou destrutivos, sadios ou doentios.

O Espírito Infinito de Deus se acha colocado entre a Suprema Natureza Criadora e os seres viventes, representa como Pai dos mesmos.

Deus é o interprete infinito, naturalmente inteligente, da Suprema Natureza Criadora.

A Espécie Humana se divide infinitamente em duas supremas categorias.

Estas duas supremas categorias formam dois Reinos, infinitamente.

Os Espiritualistas formam o Reino Espiritual, o Reino de Deus natural, positivo, infinito e eterno.

Os materialistas formam o Reino material, infinitamente, subnatural, transitório, Reino do Eu inferior.

O Reino de Deus acompanha, respeita e obedece as Leis Naturais.

O Reino material do eu inferior, cria leis para seu governo e luta contra as Leis Naturais, desrespeitando-as e combatendo-as, cujo testemunho encontraremos no exame das Escrituras Sagradas.

O Reino de Deus é um Jardim, é um Paraíso, onde os Filhos de Deus podem viver muito felizes.

No princípio da criação da divindade neste mundo, Deus experimentou recolher os seus filhos que se achavam neste mundo ao seu Reino.

Vejamos o que nos diz a palavra de Deus, segundo a verdade:

Não havia homem que cultivasse a terra, mesmo que houvesse homens e mulheres, viviam entre os animais, como os animais, desobrigados de seus deveres e responsabilidades.

Não havia homem que cultivasse a terra, encontramos em Gênesis, capítulo 2, versículo 5.

O corpo humano e os demais corpos criados, isto é, os primitivos corpos foram tomados do pó da terra. Gênesis, capítulo 2, versículo 7.

Deus plantou o Paraíso de seu Reino neste mundo, na banda do Oriente, no lado da Luz, e ali pôs o homem que tinha formado para o cultivar. Gênesis, capítulo 2, versículo 8.

Deus pôs o homem que tinha formado no Jardim para o cultivar, e lhe disse: do fruto de todas as árvores, comerás, menos do fruto da árvore que dá conhecimento do bem e do mal, porque o dia que comer morreria para com Deus. Gênesis, capítulo 2, versículos 15,16 e 17.

O homem como sendo o Rei da criação, Deus lhe traz todos os animais, para lhes pôr nome segundo o seu entendimento, o nome que o homem pusesse a cada um, segundo as suas espécies, foi o seu nome. Gênesis, capítulo 2, versículos 18, 19 e 20.

HUMANO

 PROGRAMA DA NOVA VIDA NA TERCEIRA REVELAÇÃO.

O fim do mundo moralmente da vida humana; os dois grandes dilúvios catastróficos da vida humana, e mortais, porque passaram o gênero humano como recompensa de suas maldades: Causas superiores e sinais dos eminentes acontecimentos; Interpretação sintética do princípio e do fim destes acontecimentos históricos.

Deus criou seus filhos santos, justos e bom. Gênesis, capítulo 1, versículo 27, segundo a sua imagem e semelhança.

A serpente entra em luta contra Deus, mediante seus filhos, corrompendo-os, com toda a sorte de maldade, transformando-os de filhos de Deus, a filhos da serpente.

A santidade, simples e santa, naturalmente divina dos filhos de Deus, foi transformada em malignidade maliciosa e corrupta do gênero humano.

As bases fundamentais desta transformação maligna, corrupta e catastrófica, são: a valentia e a corrupção sexual da espécie. Gênesis, capítulo 3, versículos 1 a 24 e capítulo 6, versículos 1 a 12.

Deus arrependido de ter posto seu Espírito sobre a terra e de ter feito o homem, segundo sua imagem e semelhança; Gênesis, capítulo 6, versículos 5, 6 e 7, resolveu destruir a carne por intermédio de um grande dilúvio de água.

Depois do dilúvio, o maligno continuou seduzindo e desencaminhando os filhos de Deus na família de Noé, iludindo-os a construir uma obra sem fim, a torre de Babel!

Deus, mediante Jesus, confundiu os filhos do homem para que não se entendessem, e para que aquela construção sem fim inspirada pelo maligno não fosse realizada.

O Espírito do mal se aproveitando da ignorância e da simplicidade humana continua seduzindo a humanidade; II Timóteo, capítulo 3, versículos 1 a 17, corrompendo-a e aproximando-a a um novo dilúvio, não da água, mas sim de fogo. II Pedro, capítulo 3, versículos 6 a 10.

Fogo de violência, de ódio e de sentimento nos corações, fogo de canhões e fogo de bombas causadas pelos aviões, cuja catástrofe produzirá um grande derramamento de sangue.

Uma vez que foi malogrado o derramamento de sangue do Salvador Jesus Cristo, em defesa de todos; este derramamento de sangue virá como sacrifício da humanidade, pelos seus próprios pecados; Apocalipse, capítulo 6, versículos 3 e 4.

A causa primitiva deste grande derramamento de sangue é a corrupção dos sexos. Gênesis, cap.3, versículos 1 a 24 e capítulo 6, versículos 5, 6 e 7. Timóteo, capítulo 3, versículos 7 a 10.

A pintura de vermelho que se acha nas nossas unhas das mãos e pés femininos simboliza derramamento de sangue, pela falta de honradez e do respeito às Leis Naturais e Divinas.

Por dias tristes vai passar a Espécie Humana, nesta infalível transformação do mal para o bem e das trevas para Luz.

  Êxodo, capítulo 10, versículos de 1 a 17.

 OS DEZ MANDAMENTOS.

Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou Jeová, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa de servidão.

1º.) Não terás outros deuses diante de mim.

2º.) Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas, debaixo da terra. Não às adorarás, nem lhes darás culto, porque Eu, Jeová teu Deus, sou Deus zeloso que visito a iniquidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta geração daqueles que me aborrecem, e uso de misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam meus mandamentos.

3º.) Não tomarás o nome de Jeová, teu Deus, em vão, porque Jeová não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º.) Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado de Jeová, teu Deus. Nesse dia não farás obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem teu animal, nem o estrangeiro que está das tuas portas para dentro, porque em seis dias fez Jeová o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há. Para isso Jeová abençoou o dia sétimo, e o santificou.

5º.) Honrarás a teu pai e a tua mãe, para se prolongarem os teus dias na terra, que Jeová, teu Deus, te dá.

6º.) Não matarás.

7º.) Não adulterarás.

8º.) Não furtarás.

9º.) Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

 

10º.) Não cobiçarás a cada de teu próximo, nem cobiçarás a mulher de teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.

Estes dez mandamentos da Lei Divina, transmitidos a este mundo por intermédio de Moisés, foram resumidos por Jesus, a dois:

1º) Servir e amar a Deus sobre todas as coisas;

2º.) E ao próximo como a si mesmo.

Irmãos, estes são mandamentos de Deus, os quais foram transmitidos e inspirados para a humanidade cumpri-los ou observá-los fielmente, para depois poder aceitar geralmente todos os decretos e leis do Reino de Deus, nosso Pai.

Mas, infelizmente, todavia, a consciência humana não tem podido aceitá-los até hoje, pois, boa semente lançada em terra inculta não vinga, e se alguma semente vinga, os espinhos e os abrolhos a abafam e mais tarde ou mais cedo se perdem. Assim, pois, alguém que os tem aceitado, aceitou aparente ou inconscientemente, pois quando pensamos estar aceitando e cumprindo num ponto, estamos desprezando e desobedecendo em outro.

A observação da lei divina no plano religioso, que está vigorando atualmente neste nosso mundo, não se baseia ainda segundo a vontade de Deus, em Jesus, mas sim, segundo, mais ou menos, a comodidade da vida material, pois, na observação da lei, segundo a vontade de Deus, não há divergências entre irmãos.

  

Êxodo, capítulo 12, versículos 3, 6, 7 e 13.

 

REPETIÇÃO DOS TRÊS GRANDES SACRIFÍCIOS, COMO EXPIAÇÃO DO PECADO HUMANO.

O Primeiro Sacrifício expiatório, pelo pecado humano: cordeirinhos e bodes.

O Segundo Sacrifício expiatório pelo pecado humano, um ser humano, isto é, o Salvador Jesus Cristo. Mateus, capítulo 27, versículos 33 a 56 e capítulo 28, versículos 1 a 20.

O Terceiro Sacrifício expiatório pelo pecado humano, o próprio pecador começando pelo Homem e finalmente abrangendo a espécie, em plano geral. Apocalipse, capítulo 6, versículo 4.

Do derramamento do sangue destes três grandes sacrifícios, depende a Salvação Humana.

Os três símbolos representativos dos três grandes sacrifícios espirituais pelo pecado humano são:

1º Símbolo – Sangue dos animais nos umbrais das portas. Êxodo, capítulo 12, versículos 3, 6, 7 e 13.

2º Símbolo – Sangue do Salvador correndo pelo seu corpo sacrificado. Matheus, capítulo 27, versículos 33 a 56 e capítulo 28, versículos 1 a 20.

3º Símbolo – Sangue derramado em sacrifício geral dos pecadores, banhando seus corpos, bocas, mãos e pés. Este símbolo de sacrifício geral dos pecadores e deste grande derramamento de sangue, o encontramos simbolicamente, nas vestimentas, nos lábios, mãos e pés de nossa esposa, de nossas filhas e de 90% do sexo feminino, simbolizando: corrupção e derramamento de sangue. Apocalipse, capítulo 6, versículos 4, 7, 8, 9 e 15.

Êxodo, capítulo 16, versículos 11 a 26.

MANDAMENTOS DE DEUS CONTRA A LEI DE RETENÇÃO DOS BENS TERRESTRES.

DEUS PROVÊ OS ISRAELITAS DE CODORNIZES E MANÁ.

 

Disse Deus a Moisés: Eis que vou chover do céu para vós. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia, para que Eu o prove se andam na minha lei ou não.

Mas ao sexto dia prepararão o que trazem, será dois tantos do que colhem cada dia.

Tendo-a visto os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois não sabiam o que era. Então lhes disse Moisés: Este é o pão que Deus vos deu para comerdes.

Eis o que Deus ordenou: Colhei dele, cada um quanto possa comer; tomareis um Homer por cabeça, conforme o número de vossas pessoas, cada um para os que se acham na sua tenda.

Assim fizeram os filhos de Israel; e colheram uns mais e outros menos. Quando o mediram num homer, nada sobejava ao que colheu muito, nem faltava ao que colheu pouco; colheram cada um quanto podia comer.

Disse-lhes Moisés pela vontade de Deus: Ninguém deixe dele até pela manhã.

Contudo não deram ouvidos a Moisés; mas alguns deixaram dele pela manhã, e criou bichos e cheirou mal. Moisés indignou-se com eles. Êxodo, capítulo 16, versículos 4 a 7 e 15 a 20.

Estes bichos é justamente o micróbio do desventurado egoísmo, o qual gera uma infinidade de males, que devoram e destroem da consciência humana as mais velhas entidades da vida, suplantando a vida naturalmente efetiva e divina, por uma vida aparente e corrupta.

Nós somos testemunhas oculares dos efeitos destruidores produzidos por estes germes egoísticos, que corrompem a moral, cuja corrupção cheira muito mal.

Deus repreendeu os acumuladores da Judéia, por intermédio do Profeta Neemias, quando os pobres se armaram contra os opressores por causa da fome, da escravidão deles e dos filhos. Neemias, capítulo 5, versículo 1.

Jesus repreendeu Satanás quando lhe ofereceu todos os reinos do mundo e a glória deles. Mateus, capítulo 4, versículos 8, 9 e 10.

Jesus aconselha seus seguidores para não ajuntarem tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consome, e onde os ladrões penetram e roubam, mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça, nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não penetram, nem roubam, porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

Ninguém pode servir a dois senhores, pois, ou há de aborrecer um e amar o outro, ou há de unir-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Mateus, capítulo 6, versículos 19, 20, 21 e 24.

Chegou um moço e perguntou a Jesus, dizendo: Mestre, que coisa boa farei para ter a Vida Eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só há o que é bom, mas se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. Ele inquiriu. Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra o teu pai e a tua mãe, e amarás a teu próximo como a ti mesmo. Respondeu-lhe o moço: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai vender tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro nós céus, depois vem seguir-me.

Jesus vendo que o moço entristeceu, declarou aos seus discípulos e a toda humanidade: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. Também vos digo que mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino dos Céus. Mateus, capítulo 19, versículos 16 a 21, 23 e 24.

Estava Jesus orando em certo lugar e quando acabou, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos. Ele lhe respondeu: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso de cada dia dá-nos diariamente. Lucas, capítulo 11, versículos 1, 2 e 3.

Paulo aconselha a Timóteo: Exorte os ricos deste mundo, aconselhando-os o que devem fazer, como devem portar-se para conseguir a Vida Eterna. 1 Timóteo, capítulo 6, versículos 17, 18 e 19.

Para as criaturas que desobedecem aos mandamentos de Deus, por causa das riquezas da vida material, tem lavrada a sua sentença em Tiago, capítulo 5, versículos 1 a 6.

Pois, segundo estes esclarecimentos e outros muitos que não apontamos, vemos que não é da vontade de Deus os sofrimentos e a decadência progressiva de suas criaturas.

A própria humanidade, pela sua desobediência às Leis de Deus, se lançou no profundo vale do abismo. Toda humanidade marcha para a destruição e a morte. A desarmonia e desequilíbrio, a contradição, a falta de amor, a falta de fraternidade, produzem entre as criaturas, choques, descargas mortais, pois estamos desligados da Usina Central da força viva permanente e eterna – DEUS.

No mundo da ingratidão, no mundo do ódio, no mundo sem Deus, sem respeito às suas Leis, cuja humanidade se acha dominada pelo mal, não há esperança de vida; se um olhar fraterno do Onipotente, daquele que abandonamos – DEUS, não vier salvar a humanidade, tanto ricos como pobres, todos igualmente pereceremos.

Por amor aos nossos filhos, às nossas esposas, aos nossos pais, aos nossos irmãos, por amor a nossa própria vida, somos obrigados, infalivelmente, criar um mundo novo, uma vida nova, para vivermos em paz e segurança sobre a terra, segundo a vontade de Deus, em Jesus Cristo nosso Senhor, Salvador e Mestre.

A moral do Puro Cristianismo se constrói sobre estes dois fundamentos, resumo das leis de organização e de equilíbrio da vida, naturalmente infinita e eterna.

Deus, em Jesus Cristo, nosso alvo superior.

Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos é o ponto inicial de nosso código espiritual e moral, o qual testificaremos, não pelas nossas palavras, mas, sim, pela realização dos atos físicos e mentais.

  

Êxodo, capítulo 16, versículos 4 e 16 a 20.

 O PÃO DE CADA DIA E O MANÁ QUE CHOVIA DO CÉU.

Deus vendo o descontentamento dos Filhos de Israel por causa da comida, disse a Moisés:

Eis que farei chover do céu pão para vós. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia, para que eu os prove se andam na minha lei ou não.

Disse Moisés aos Filhos de Israel:

Eis o que Deus ordenou: Colhei dele cada um quanto possa comer. Tomareis um Homer de maná por cabeça, conforme o número de vossas pessoas, cada um para os que se acham na sua tenda.    * homer = equivalente a 3 litros e meio.

 Assim fizeram os Filhos de Israel e colheram uns mais e outros menos. Quando o mediram num Homer, nada sobejava ao que colheu muito, nem faltava ao que colheu pouco; colheram cada um quanto podiam comer.

Disse-lhes Moises:

Por vontade de Deus Pai, ninguém deixe dele até pela manhã.

Contudo, não deram ouvidos a Moisés, mas alguns deixaram dele até pela manhã, criou bicho e cheirou mal. Moisés indignou-se contra eles.

Ver também: João, 6:31 e 32. I Coríntios, 10:3. II Coríntios, 8:15. Mateus, 6: 34.

Irmãos, toda a vida a humanidade tem desobedecido e desrespeitado a palavra de Deus, cegamente.

Em todo tempo o interesse da humanidade neste mundo tem sido comer e beber, não importa ser escravo dos pecadores e do pecado, não importa que nossas esposas e nossas filhas sejam desfraldadas, não importa viver no desprezo e apanhar injustamente. Não importa perder filhos em meio das desgraças dessa vida; não importa o trabalho forçado; não importa que seja o mundo banhado com sangue e regado com lágrimas; não importa matar e morrer, nós e nossos filhos; não importa que nossa alma vá para o inferno. O que importa é comer, beber e satisfazer os nossos apetites e caprichos segundo a carne.

O bem que a humanidade reconhece é aquele que vem satisfazer os apetites materiais.

Deus vendo a triste servidão que se achavam os israelitas, abaixo do comando do Rei Faraó, resolveu tirá-los daquela servidão, por intermédio de Moises.

Deus lutou contra o reino das trevas com braços fortes e triunfou, embalsamando as almas dos Filhos de Israel com a graça de Seu poder.

Aqueles bichos é o egoísmo. Ele os afastaria da Lei de Deus, e devoraria as consciências da humanidade, corruptivelmente, e esta corrupção nos últimos tempos cheirará mal. (Antes de Cristo 1491 anos).

 

Êxodo, capítulo 20, versículos de 1 a 17.

 OS DEZ MANDAMENTOS DE DEUS TODO PODEROSO.

 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou Jeová, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa de servidão.

1º.) Não terás outros deuses diante de mim.

2º.) Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas, debaixo da terra. Não às adorarás, nem lhes darás culto, porque Eu, Jeová teu Deus, sou Deus zeloso que visito a iniquidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta geração daqueles que me aborrecem, e uso de misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam meus mandamentos.

3º.) Não tomarás o nome de Jeová, teu Deus, em vão, porque Jeová não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

Ver também: Mateus, 5:33.

4º.) Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado de Jeová, teu Deus. Nesse dia não farás obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem teu animal, nem o estrangeiro que está das tuas portas para dentro, porque em seis dias fez Jeová o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há. Para isso Jeová abençoou o dia sétimo, e o santificou.

Ver também: Lucas, 13:14.

5º.) Honrarás a teu pai e a tua mãe, para se prolongarem os teus dias na terra, que Jeová, teu Deus, te dá.

Ver também: Mateus, 15:4; Marcos, 7:10; Lucas, 18:20; Efésios, 6:2.

6º.) Não matarás.

Ver também: Mateus, 5:21; Romanos, 13:9.

7º.) Não adulterarás.

Ver também: Mateus, 5:27.

8º.) Não furtarás.

Ver também: Mateus, 19:18.

9º.) Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º.) Não cobiçarás a casa de teu próximo, nem cobiçarás a mulher de teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.  (Antes de Cristo 1491 anos).

Ver também: Mateus, 5:28. Lucas, 12:15. Romanos, 7:7. Efésios, 5:3. Hebreus, 13:5.

Estes dez mandamentos da Lei Divina, transmitidos a este mundo por intermédio de Moisés, foram resumidos por Jesus, a dois:

1º) Servir e amar a Deus sobre todas as coisas;

2º.) E ao próximo como a si mesmo.

Irmãos, estes são mandamentos de Deus, os quais foram transmitidos e inspirados para a humanidade cumpri-los ou observá-los fielmente, para depois poder aceitar geralmente todos os decretos e leis do Reino de Deus, nosso Pai.

Mas, infelizmente, todavia, a consciência humana não tem podido aceitá-los até hoje, pois, boa semente lançada em terra inculta não vinga, e se alguma semente vinga, os espinhos e os abrolhos a abafam e mais tarde ou mais cedo se perdem. Assim, pois, alguém que os tem aceitado, aceitou aparente ou inconscientemente, pois quando pensamos estar aceitando e cumprindo num ponto, estamos desprezando e desobedecendo em outro.

A observação da lei divina no plano religioso, que está vigorando atualmente neste nosso mundo, não se baseia ainda segundo a vontade de Deus, em Jesus, mas, sim, segundo, mais ou menos, a comodidade da vida material, pois, na observação da lei, segundo a vontade de Deus, não há divergências entre irmãos.

Estes dez mandamentos são vida, são leis de vida, vida para todos os que desejam a felicidade e o bem estar de todos.

O Mestre Jesus Cristo reduziu os dez mandamentos a dois, para centralizar o pensamento humano aos dois fundamentos superiores, os quais achou que eram suficientes para vencer o mal e incorporar as criaturas com Deus Vivo, e vivermos em paz, eternamente.

Os dois mandamentos que simboliza geralmente toda perfeição, toda submissão, todo amor, toda paz, toda harmonia e toda fraternidade humana em relação com Deus, são os seguintes:

Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo teu coração, de toda a tua força, de todo o teu entendimento.

E a teu próximo como a ti mesmo.

Estes dois fundamentos, resumo da Lei Divina: o primeiro se destina à relação direta com Deus.

O segundo se destina à relação direta com o próximo.

Jesus também reduziu a criação a dois pontos fundamentais, para melhor e mais facilmente conseguir uma breve e consoladora relação com Deus, e com o próximo ao mesmo tempo, para que todo o Reino de Deus chegasse a nós, e nós a Ele, para que tivéssemos uma relação constante com Deus e com o próximo.

Estes dois fundamentos, pontos da oração, se destinam ao Pai Nosso a relação com Deus e atração de seu Reino e o necessário para nossa Vida Espiritual, e moralmente material.

E o Pão Nosso para nossa relação com nosso próximo, o qual indica o cumprimento de nossos deveres para com nossos irmãos aqui na terra, cujas obrigações até hoje nada temos feito, mas pensamos desde hoje mesmo indicar este sagrado trabalho; Deus nos recomenda desde tempos primordiais para o nosso bem, e nós sempre desobedecemos.

Paz e fraternidade repousem sobre todos seus filhos, em Cristo Jesus.

 

Levítico – Capítulo 26.

A LEI ACERCA DA PROIBIÇÃO DOS ÍDOLOS.

 V.1 – Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem coluna, nem na vossa terra poreis alguma pedra com figuras, para vos prostrardes diante dela, porque eu sou Jeová, vosso Deus.

V.3 – Se andares nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes.

V.4 – Dar-vos-ei as vossas chuvas aos seus tempos, a terra dará as suas produções e as árvores dos campos darão seus frutos.

V.5 – A debulha das vossas messes continuará até a vindima, e a vindima continuará até a sementeira; comereis o vosso pão até vos fartar, e habitareis seguros na vossa terra.

V.6 – Darei paz na terra, vos deitareis e ninguém vos amedrontará; farei desaparecer da terra as feras nocivas, nem passará a espada pela vossa terra.

  

Deuteronômio – Capítulo 12.

A LEI ACERCA DE COMER CARNE.

 V.20 – Quando Jeová, teu Deus, dilatar o teu território, como te prometeu, e disseres: “Comerei carne”, poderás comer por quanto a tua alma desejar. Poderás comer carne, conforme todo o desejo da tua alma.

V.21 – Se estiver longe de ti o lugar que Jeová, teu Deus, escolher para ali pôr o teu nome, então matarás das tuas vacas e das tuas ovelhas, que o Senhor te tiver dado, como te tenho ordenado; e comerás dentro das tuas portas, conforme todo o desejo da tua alma.

 

Deuteronômio – Capítulo 17.

 A IDOLATRIA UNIVERSAL.

V.2 – Se for achado no meio de ti, numa das suas cidades que Jeová, teu Deus, te está dando, homem ou mulher, que fizer o que é mau à vista de Jeová, teu Deus, transgredindo a sua aliança.

V.3 – Estiver ido e servido a outros deuses, e os tiver adorando, e curvando a eles, ou ao Sol, ou à Lua, ou a qualquer astro do exército do céu que não ordenei.

V.5 – Farás conduzir das tuas portas esse homem ou essa mulher, que cometeram esta maldade, sim o homem ou a mulher.

 

Deuteronômio – Capítulo 18.

AS ABOMINAÇÕES DAS NAÇÕES SÃO PROIBIDAS.

V.9 – Quando tu tiveres entrado na terra que o Senhor teu Deus te está dando, não aprenderás a fazer segundo as abominações desses povos?

V.10 – Não se achará contigo quem faça passar seu filho ou sua filha pelo fogo? Nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro?

V.11 – Nem encantador, nem o que consultar a Espíritos ou a um Espírito familiar, nem aquele que consultar aos mortos?

V.12 – Porque abominável ao Senhor todo aquele que faz estas coisas, e por causa destas abominações o Senhor seu Deus, os está desapossando diante de ti.

V.13 – Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.

V.14 – Porque estas nações que tu estás possuindo ouvem os prognosticadores e os adivinhadores, mas quanto a ti, o Senhor teu Deus, não te permitiu tal coisa.

 Deuteronômio – Capítulo 18.

A PROMESSA DE UM GRANDE PROFETA, A MOISÉS.

V.15 – Jeová, teu Deus, te suscitará um Profeta do meio de ti, dentre os teus irmãos, semelhante a mim. A este ouvirás.

V.18 – Dentre os teus irmãos lhes suscitarei um Profeta semelhante a ti. Porei na sua boca as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.

V.19 – Todo aquele que não ouvir as minhas palavras que ele falar em meu nome, eu o requererei dele.

V.20 – Mas o Profeta, que se houver com presunção, falando em meu nome uma palavra que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, esse Profeta morrerá por meu poder.

V.21 – Se disseres no teu coração: Como poderemos conhecer a palavra que o Senhor não falou?

V.22 – Quando um Profeta falar em nome do Senhor, se a coisa não se cumprir, tal coisa o Senhor não falou. O Profeta falou com presunção, não terás medo dele.

 

Deuteronômio – Capítulo 24.

CARIDADE PARA COM OS POBRES, E O SALÁRIO DOS TRABALHADORES.

V.14 – Não defraudarás o jornaleiro pobre e necessitado, ou seja, ele e teus irmãos, ou seja, ele e teus peregrinos que estão na tua terra, das tuas portas para dentro.

V.15 – No seu dia lhe dará o seu jornal, isso se fará antes do sol posto. Não suceda que ele clame contra ti ao Senhor, e isso te seja pecado.

 

Deuteronômio – Capítulo 28.

AS TERRÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DA DESOBEDIÊNCIA.

V.15 – Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão.

  1 Crônicas, capítulo 17, versículos 11 a 15.

 O CRISTIANISMO.

Deparamo-nos com o problema do Cristianismo, aí foi que nos veio à memória algo que nos fizesse sentir o desejo de nos expressar sobre este assunto.

Na reminiscência dos tempos, vamos encontrar nas obras dos Profetas, imortalizadas nas páginas da Bíblia Sagrada, profecias que anunciavam a vinda do Messias, o Príncipe da Paz, o Mestre da Luz e da Verdade.

No tempo do reinado de David, vamos encontrar a mensagem de Natã, nos seguintes termos:

* Natã – Profeta que viveu na época do Rei David.

E há de ser que, quando forem cumpridos os teus dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua semente depois de ti, a qual sairá de teus filhos e confirmarei o seu reino. Este me edificará a casa e eu confirmarei o seu Trono para sempre. Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho, e a minha benignidade não desviarei dele, como a tirei daquele que foi antes de ti, mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre. Conforme todas estas palavras, assim falou Natã a David.

Pela clareza das palavras, vemos que muito tempo antes de Cristo vir a este Planeta, Profetas havia, que profetizavam a sua vinda, bem como que, o seu reino seria eterno e que Ele seria o receptor das ordens do Criador e as haviam de transmitir.

Ver também: Lucas, 1:33.

Jó – Capítulo 4, versículos 17, 18 e 19.

 UM ERRO MORTAL COMETIDO PELO HOMEM NO PRINCÍPIO DE SUA VIDA CONSTRUTIVA.

 Disse o Anjo do Senhor a Jó:

Houve silêncio e ouvi uma voz dizendo: Pode o mortal ser puro diante de Deus? Pode o varão ser puro diante de seu Criador?

Eis que Deus não confia nos seus servos, e aos seus Anjos atribui loucura.

Quanto mais aos que moram em casas de lodo, que tem o seu fundamento no pó, quer dizer, a vida material.

 Nos primeiros tempos quando começou o homem a construir a vida futura, cometeu ele um erro mortal quando se pôs a levantar o alicerce de sua construção para a vida futura, como já dissemos.

Ele iniciou por construir para si mesmo, para seu bem estar, sem levar em consideração o bem estar do próximo.

A ambição não se fez demorar, logo apareceu no homem o amor próprio e o interesse próprio, formando a lei de gravitação, a qual produziu o egoísmo, o desejo insaciável de possuir não somente o necessário, como também acumular para o futuro.

Por uma Lei Natural e uma determinação divina, o mundo produz o tanto que consome, logo, a acumulação de uns, foi trazendo a falta e a miséria dos outros. Sendo que para todos os Filhos de Deus foram concedidos os direitos naturais de viver, foram violados esses direitos, cuja violação foi criando descontentamento e desarmonia entre a humanidade.

O trabalho é necessário para ajudar o progresso, mas quando a sua realização produz desarmonia e prejuízo ao próximo, o progresso é doentio, falível e mortal.

As duas classes humanas marcham para o mesmo fim, porque ambas estão em desarmonia, vibrando nelas os mesmos desejos: é pobre quem não tem podido ser rico, ficando sempre uma classe sacrificada pela outra, mas ambas estão em desarmonia; por isso, para elas se reserva o mesmo destino: a destruição, porque o fim da desarmonia é a destruição.

Por isso mesmo, nos primeiros tempos, quando o homem começou a construir o seu bem estar, cometeu um erro mortal, porque a primeira construção devia ser a conquista de seu próximo, a harmonização com seu semelhante antes de mais nada, o que passou desapercebido ao homem.

Agora, cheios de ódio, seduzidos e envenenados por uma falsa ilusão desumana e anticristã, ricos e pobres marcham para a destruição, não só das vidas humanas, como também da vida, das coisas criadas e construídas pelo próprio homem.

Este problema não está ao alcance do homem para resolvê-lo. O homem cegamente perde a vida para conquistar o mundo. É coisa triste a ignorância humana. Se o homem ganhar o mundo e perder a vida, que fica valendo o mundo para ele? Entretanto só tem uma esperança para a salvação humana: Cristo. Ele é a única esperança! E só tem um remédio para curar esta terrível doença: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, para que Deus possa depositar plena confiança em seus filhos.

Todo o tempo que o homem desprezar a única esperança que é Cristo, e o único remédio que é sua Doutrina, em Espírito e em Verdade, a humanidade marchará para o sacrifício total e a destruição.

POR HUMANO.

 

Salmos, capítulo 1, versículos de 1 a 6.

 A FELICIDADE DOS JUSTOS E O CASTIGO DOS ÍMPIOS.

Bem-aventurado o varão que não anda no conselho dos ímpios, nem está no caminho dos pecadores, nem se assenta no assento dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Não são assim os ímpios, mas são como o pó que o vento espalha.

Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, porém o caminho dos ímpios perecerá.

Irmãos, não durmas mais no leito da ignorância. Presta toda a tenção às palavras daquele que faz mil vezes mais do que fala; nestas poucas palavras, Deus, nosso Pai, mediante o Senhor Jesus, nos declara a finalidade do bem e a finalidade do mal, pois a obra dos justos crescerá constantemente, em cooperação com a Vida Eterna, e a obra dos ímpios, pecadores, mentirosos e malfazejos, murchará tal como uma erva que é arrancada pela raiz, e seca-se para sempre.

Quem tem ouvidos espirituais para ouvir e observar, antes de finalizar o prazo, ouça.

As bênçãos de Deus, mediante o Mestre Jesus estejam sobre toda aquela criatura que aceita a verdade de acordo com a vontade de Deus.

 

 Salmos – Capítulo 58.

 DAVID REPROVA OS ÍMPIOS.

V.1 – Acaso preferis a justiça, guardando silêncio? Acaso julgais com retidão os filhos dos homens?

V.2 – Não, antes no coração obrais iniquidades; na terra distribuis a violência das vossas mãos.

V.3 – Aliaram-se os iníquos desde o nascimento. Apenas nascem, desencaminham-se falando mentiras.

Diz o Senhor a Acas, por meio de Isaías: A promessa da vinda de Jesus, o Salvador do mundo. (Antes de Cristo, 742 anos).

 

Salmos, capítulo 146.

LOUVAI A JEOVÁ.

 Louvai ó minha alma a Jeová.

Louvarei enquanto eu viver, ó Jeová! Cantarei louvores enquanto eu existir, ao meu Deus.

Não confieis em príncipes, nem no filho de homem material, no qual não há auxílio.

Sai o seu Espírito, ele volta para a terra; nesse mesmo dia perecem os seus pensamentos.

Feliz é aquele que tem por seu auxílio o Deus de Jacob, cuja esperança está em Jeová, seu Deus, o qual fez o céu e a terra, o mar e quanto neles há.

Que guarda para sempre a verdade.

Que faz justiça aos oprimidos.

Que dá pão aos famintos.

Jeová solta os encarcerados.

Jeová abre os olhos aos cegos.

Jeová levanta os que estão abatidos.

Jeová ama os justos.

Jeová preserva os peregrinos.

Ampara os órfãos e as viúvas.

Mas transforma o caminho dos perversos.

Jeová reinará para sempre.

 Todos os homens transgredem por causa do interesse da vida material. Se não nos entregarmos para Deus, todos, igualmente, pereceremos no abismo, por termos desprezado as leis e decretos da Autoridade Divina.

Os conselhos de Deus, nosso Pai, todos vêm a favor e defesa da vida.

Ver também: I Coríntios, 2:6. Apocalipse 11:15; 14:7. Mateus, 9:30; João, 9:7 e 32.

Isaías – Capítulo 2.

 A ABUNDÂNCIA DO OURO.

V.7 – A sua terra está cheia de prata e de ouro e sem limites são os seus tesouros; também a sua terra está cheia de cavalos e dos seus carros não há fim.

V.8 – Também a sua terra está cheia de ídolos; adoram a glória da obra das suas mãos e o que fizeram os seus dedos.

V.9 – Por isso o homem tem de ser abatido, e o barão humilhado, e não pode o Senhor perdoá-lo.

 Isaías – Capítulo 7.

PROMESSA A VINDA DO SENHOR.

 V.14 – Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal; eis que uma virgem conceberá e dará à luz um Filho, e por-lhe-á o nome de Emanuel.

V.15 – Ele comerá manteiga e mel, quando souber rejeitar o mal e escolher o bem.

V.16 – Pois, antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, será desolada a terra, ante cujos dois Reis tu tremes de medo.

 

Isaías – Capítulo 8.

 Diz o Senhor:

V.19 – Quando vos disserem: Consultai os adivinhos e os encantadores, e que rangendo entre dentes, murmuram: Acaso não consultará o povo ao seu Deus? Ou acaso o favor dos vivos consultará os mortos!

V.20 – A lei é o testemunho. Se o povo não falar segundo estas palavras, não lhe reina a alva.

  

Isaías – Capítulo 11.

 REPETE-SE A VINDA DO MESSIAS DA RAIZ DE JESSÉ.

V.1 – Então do tronco de Jessé sairá um renovo que dará fruto.

V.2 – Descansará sobre ele o Espírito do Senhor, Espírito de conselho e de fortaleza, Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

V.3 – E terá o seu prazer no temor ao Senhor, não julgará segundo à vista dos seus olhos, nem reprovará segundo o ouvir de seus ouvidos.

V.4 – Porém, com justiça julgará os necessitados, e com iniquidade reprovará em defesa dos mansos da terra. Ferirá a terra com a vara da sua boca, e matará o ímpio com o assopro dos seus lábios.

V.5 – Porque a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins.

V.6 – E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; o bezerro, o filho do leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.

V.9 – Não se fará mal, nem dano algum a nenhuma parte de todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o fundo do mar.

V.10 – Porque acontecerá naquele dia que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o seu repouso será glorioso. (Este anúncio se deu antes da vinda do Segundo Revelador, Jesus, 713 anos).

 

RUMORES DE TERCEIRA REVELAÇÃO, DO CONSOLADOR HUMANO ANTES DE JESUS, 713 ANOS.

V.11 – Porque há de acontecer naquele dia, que o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo.

V.12 – E levantará um pendão entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e aos dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra.

 Isaías – Capítulo 13.

 A QUEDA DA BABILÔNIA.

V.2 – Diz o Senhor: Alçai uma bandeira sobre um monte alto, levantai a voz a ele. Movei as mãos no alto, para que entrem pelas portas dos príncipes de Deus.

V.3 – Já eu passei ordens aos meus valentes, e aos meus santificados para minha ira, os quais são exaltados na minha majestade.

V.4 – Já se ouve a voz da multidão sobre os montes, como de muitos povos; a voz do reboliço de reinos e de nações já congregadas. O Senhor dos Exércitos passa à mostra do exército de guerra.

V.5 – Já vem da terra de longe, desde a extremidade do céu, assim vem o Senhor com os instrumentos da sua indignação, para destruir toda aquela terra.

V.6 – Uivai, pois, porque o dia do Senhor já está perto, já vem com assolação do Todo Poderoso.

V.7 – Pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens desanimará.

V.8 – E assombrar-se-ão e apoderar-se-ão deles, dores e ais; e se angustiarão, como a mulher com dores de parto. Os seus rostos serão rostos flamejantes.

V.9 – Eis que o dia do Senhor vem horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e destruir os pecadores dela.

V.10 – Porque as estrelas dos céus e os seus astros não luzirão com a sua luz, o sol se escurecerá em nascendo, e a lua não resplandecerá com a sua luz.

V.11 – Porque visitarei sobre o mundo a maldade, sobre os ímpios a sua iniquidade, e farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos tiranos.

V.12 – Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro, e um homem mais do que o ouro fino de Ofir. (Região fabulosa por suas riquezas, povo descendente da tribo de Ofir).

 Isaías – Capítulo 21.

CONTRA AS IMAGENS DE ESCULTURA.

V.9 – Eis que vem uma tropa de homens cavaleiros de dois a dois. Ele respondeu e disse: Caiu, Caiu a Babilônia. E todas as imagens esculpidas dos seus Deuses são despedaçadas até o chão.

 Texto de 4 de maio de 1958.

A VIDA MATERIAL CHAMA-SE NAS ESCRITURAS SAGRADAS: BABILÔNIA.

A Babilônia é a vida subnatural.

A queda da Babilônia é anunciada desde tempos remotos.

Fala-se acerca da:

A Babilônia – Isaias, capítulo 21, versículo 1; capítulo 39, versículo 1; capítulo 43, versículo 14.

A queda dos ídolos da Babilônia – Isaias, capítulo 46, versículo 1.

A queda da Babilônia – Isaias, capítulo 47, versículo 1. Apocalipse, capítulo 18, versículo 1.

UM AVISO AO POVO DE DEUS.

A queda da Babilônia, o terror na terra, mas a alegria nos céus – Apocalipse, capítulo18, versículo 4 e 5.

 Isaías – Capítulo 30.

 DEUS PROTESTA CONTRA AS IMAGENS DE ESCULTURA.

V.22 – Contaminarei a cobertura das tuas imagens esculpidas de prata, e a vestidura das tuas imagens fundidas de ouro. Lance-as fora como coisa imunda e diga-lhes: vai-te daqui.

 Isaías – Capítulo 47.

 CONTRA OS FEITICEIROS.

V.9 – Porém, num momento, num só dia, virão sobre ti ambos estes males; a perda de filhos e a viuvez em toda a sua plenitude virão sobre ti, apesar da multidão de tuas feitiçarias, e da grande abundância dos teus encantamentos.

 Isaías, capítulo 52, versículo 13 e capítulo 53, versículos 1 a 12.

OS SEGUIDORES DO PURO CRISTIANISMO.

 Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime.

Quem deu crédito a nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?

Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.

Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.

Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.

Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?

E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca.

Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o ficar enfermo; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em suas mãos.

Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si.

Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.

Ver também: João, 1:10 e 11; 2:1; 3:5; 12:38; 17:3. Romanos, 4:25; 5:18 e 19; 6:9; 8:34; 10:16.  Mateus, 8:17; 26:63; 27:12 a 14; 57 a 60. Hebreus, 7:25; 9: 24 e 28. I Pedro, 2:22 a 25; 3:18. I Coríntios, 15:3. Marcos, 14:61; 15:5; Atos, 8:32. II Coríntios, 5:21; Efésios, 1:5 a 9; II Tessalonicenses, 1:11. II Pedro, 1:3. (10) Lucas, 22:37; 23:34. Colossenses, 2:15. I João, 2:1.

Tem liberdade de pensar e procurar o melhor onde estiver, dentro ou fora de nossa Doutrina.

Não somos crentes acorrentados e presos.

Somos livres na procura do melhor, esteja onde estiver.

Cada um responderá por seus atos.

Uma mensagem acerca da missão de Jesus.

Convite ao povo. Isaías, capítulo 55, versículo 1.

Os novos céus e a nova terra. Isaías, capítulo 55, versículo 17.

Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.

Os novos céus e a nova terra. Isaías, capítulo 65, versículo 17.

Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.

Ver também: Mateus, 13:44 a 46; João, 4:14; 7:37; Apocalipse, 3:18; 21:6; 22:17.

 

A PROTEÇÃO MENTAL.

As 4 classes humanas:

– Ricos e pobres.

– Sadios e doentes.

O abandono da parte sofredora.

Pensar e sentir as necessidades alheias.

Cooperemos em bem dos sofredores.

A maior tribulação humana é pôr o interesse acima do amor, capricho acima da razão.

 

HUMANO

 

Isaías – Capítulo 59.

NÃO HÁ QUEM BUSQUE A DEUS.

V.4 – Não há ninguém que invoque a justiça com retidão, nem há quem pleiteie com a verdade; confiam em vaidades e falam mentiras; concebem o mal e dão à luz iniquidade.

 Isaías – Capítulo 65.

V.1 – Fui consultado dos que não perguntavam por mim. Fui achado dos que não me buscavam. Eu disse a uma nação que não se chamava do meu nome: Eis-me aqui, eis-me aqui.

V.2 – Estendi as minhas mãos o dia todo a um povo rebelde, que anda por um caminho que não é bom, após os seus pensamentos.

Isaías, capítulo 65, versículo 1.

O FIM DOS TEMPOS PREDITOS. CUMPRE-SE A PALAVRA DE DEUS.

O RAIAR DA NOVA VIDA.

A missão do Brasil e a ressurreição Eterna do Cristianismo em toda sua Pureza e grandeza.

A missão do Brasil não é uma revelação que parte da inferioridade ou dos caprichos ou paixões dos Homens deste mundo.

A missão do Brasil é revelação de Deus, mediante seu filho Jesus Cristo e os Ministros de sua Ordem, cuja revelação a encontramos registrada em muitos lugares na Escritura Sagrada, Velho e Novo Testamento, como seja em Isaías, capítulo 65, versículo 1.

Tornei-me acessível aos que não perguntavam por mim; fui achado daqueles que não me buscavam. Isaías, capítulo 65, versículo 1.

 

 Isaías, capítulo 65, versículos 17 a 25.

 Pois, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.

Mas alegrai-vos e regozijai-vos perpetuamente no que eu crio; porque crio para Jerusalém motivo de exultação e para o seu povo motivo de gozo.

E exultarei em Jerusalém, e folgarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor.

Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não tenha cumprido os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; mas o pecador de cem anos será amaldiçoado.

E eles edificação casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o fruto delas.

Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias de meu povo serão como os dias da árvore, e os meus escolhidos gozarão por longo tempo das obras das suas mãos.

Não trabalharão debalde, nem terão filhos para calamidade; porque serão a descendência dos benditos do Senhor, e os seus descendentes estarão com eles.

E acontecerá que, antes de clamarem eles, eu responderei: e estando eles ainda falando, eu os ouvirei.

O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão, o leão comerá palha com o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.

Ver também: Romanos, 10:20. II Pedro, 3:13; Apocalipse, 7:17; 21:1 e 4.

 

Isaías, capítulo 66, versículos 22, 23 e 24.

 Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome.

E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.

E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.

Ver também: II Pedro, 3:13; Apocalipse, 21:1. Marcos, 9:48.

 Repetida esta profecia no Apocalipse, capítulo 21, versículos 1 a 7.

 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.

E vi a Santa Cidade, a Nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.

E ouvi uma grande voz, vinda do Trono, que dizia: Eis que o Tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

E o que estava assentado sobre o Trono disse: Eis que eu faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

Disse-me ainda: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da Fonte da Água da Vida.

Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

 

Portanto, a missão do Brasil e de todos os Brasileiros é revelada por Deus Pai, mediante seu Filho, nosso Senhor, Mestre e Salvador Jesus Cristo, o qual já está entre nós Brasileiros, o Cristo Redivivo esperando a nossa aceitação, para aceder e crescer em nosso coração para toda Eternidade.

Agora ressurge o Cristianismo em toda sua pureza e grandeza, uma vez para sempre.

O Brasil é o Coração do Mundo, a Pátria primitiva do Evangelho, Espiritualmente, do Reino de Deus.

O Brasil, isto é, nós, os Brasileiros assumimos responsabilidade perante Jesus Cristo, sobre todas as criaturas deste mundo.

No Brasil serão representados simbolicamente os modelos de vida, criados anteriormente. Como seja:

As 12 (doze) Tribos de Israel, a Nova Jerusalém, e o símbolo representativo dos doze Apóstolos do Senhor Jesus.

Do Brasil partirão as leis da Nova Vida para todo o mundo. Isto diz o Senhor Jesus.

Guarde esta mensagem para comprovação.

Isaías, capítulo 65, versículos de 1 a 25; Apocalipse, capítulo 21, versículos de 1 a 27; capítulo 22, versículos de 1 a 7.

 A MISSÃO DO BRASIL NA NOVA VIDA – TERCEIRA REVELAÇÃO

 Do além, os Espíritos do Senhor vêm revelando desde tempos anteriores que o Brasil tem uma grande missão a cumprir na Nova Vida – Terceira Revelação.

Como Deus Pai revelou todas as coisas a seus filhos, anteriormente, isto é, as coisas que tinham necessidade de saber, e orientados pelos anúncios dos planos superiores, procuramos nas Escrituras Sagradas, Velho e Novo Testamento, e encontramos a patente e verdadeira revelação dos Anjos do Senhor, acerca da missão do Brasil no mundo, na Nova Vida, a qual já está restaurando o mundo, derrotado e falido pela incompreensão humana.

Assim, pois, encontramos, que tendo a Velha Jerusalém falido em seus compromissos para com Deus, na pessoa de Jesus Cristo, o próprio Jesus escolheu o Brasil para nele assentar o Fundamento Eterno de sua Doutrina, o qual fica no Coração do Mundo, espiritualmente, e é a Fonte Radiativa dos planos superiores da divindade.

Portanto, temos plena certeza destas coisas que revelamos acerca da missão do Brasil, porque é o próprio Jesus quem fala que o Brasil é a Pátria Mãe e o Coração do Mundo, espiritualmente.

Diz-nos as Escrituras Sagradas acerca da escolha e missão do Brasil, perante o mundo: fui consultado dos que não perguntavam por mim, fui achado dos que me não buscavam. Eu disse a uma nação que não se chamava do meu nome: eis-me aqui, eis-me aqui. Isaías, capítulo 65, versículo 1. 

Os novos céus e a nova terra, que é realmente o Brasil, encontramos as explicações ampliadas, em Isaías, no capítulo 65, versículos 1 a 25, e no Novo Testamento, em Apocalipse, capítulo 21, versículos de 1 a 17 e no capítulo 22, versículos de 1 a 7.

Veremos o que nos diz em Isaías, no capítulo 65, versículos 17 e 18: porque eis que Eu crio, céus novos e nova terra, e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio, porque eis que eu crio para Jerusalém, alegria e para o seu povo gozo.

 Daniel, capítulo 12, versículos 1 a 13; Mateus, capítulo 24, versículos 26 e 27; 36 e 37.

 O DIA DO JUÍZO FINAL – OS FINS DOS TEMPOS – AS PALAVRAS SELADAS – A VINDA DO SENHOR.

 Acerca do dia e hora que se cumpririam todas as coisas, Jesus disse: passará o céu e a terra, mas não passarão as minhas palavras, segundo Mateus, capítulo 24, versículo 35.

Mas daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os Anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai, segundo nos diz Mateus, no capítulo 24, versículo 36.

Acerca de sua vinda, Jesus disse: se, pois, vos disserem: eis o que está no deserto! Não saias. Ei-lo no interior da casa, não acrediteis. Mateus, capítulo 24, versículo 26.

Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem. Mateus, capítulo 24, versículo 27.

Desta forma Jesus desviou este grande acontecimento, da especulação dos homens incompreensíveis das imensas graças de Deus, e as maravilhas de seu Reino.

Jesus mesmo disse: os sábios e os entendidos na divindade entenderão todas estas coisas, porque Deus, nosso Pai, não oculta nada aos olhos de seus filhos, dos que o obedecem e fazem a sua vontade.

Acerca do dia do Juízo Final, Jesus disse: ninguém sabe, só o Pai; mas Jesus também o sabia, mas, assim falou para evitar especulações dos planos da inferioridade humana.

Portanto, os pensamentos e as palavras são como as sementes: cada uma nasce, cresce, frutifica em seu devido tempo ou seu tempo determinado por ordem superior.

Se perguntarmos hoje, quando será o dia, e o minuto em que se cumprirão as coisas?

Daniel responderá, no capítulo 12, versículos de 01 a 13.

Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.

E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.

Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.

Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.

Então, eu, Daniel, olhei, e eis que estava em pé outros dois, um de uma banda à beira do rio, e o outro da outra banda à beira do rio.

E perguntei ao homem vestido de linho, que estava por cima das águas do rio: Quanto tempo haverá até o fim destas maravilhas?

E ouvi o homem vestido de linho, que estava por cima das águas do rio, quando levantou ao céu a mão direita e a mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria por um tempo, dois tempos, e metade de um tempo. E quando tiverem acabado de despedaçar o poder do povo santo, cumprir-se-ão todas estas coisas.

Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso perguntei: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?

Ele respondeu: Vai-te, Daniel, porque estas palavras estão cerradas e seladas até o tempo do fim.

Muitos se purificarão, e se embranquecerão, e serão acrisolados; mas os ímpios procederão impiamente; e nenhum deles entenderá; mas os sábios entenderão.

E desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e estabelecido a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.

Bem-aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias.

Tu, porém, vai-te, até que chegue ao fim; pois descansarás, e estarás no teu quinhão ao fim dos dias.

 O dom de Jesus nos fala acerca dos últimos tempos, cujas palavras estão seladas até o seu determinado tempo, cujo tempo está bem indicado e esclarecido no capítulo 12, versículo 7, deste Livro de Daniel.

Jesus disse que sua vinda seria semelhante a um relâmpago, que sai do oriente e se mostra até o ocidente, porque a vinda de Jesus ao mundo, nos últimos tempos, seria radiativa, aparecendo do Oriente Espiritual, como um foco luminoso em direção ao Ocidente da Vida, cuja luz resplandece por todo o Mundo, e será vista até nos lugares mais escuros das densas trevas humanas.

Diz o Senhor: não vos lembreis das iniquidades passadas; aí é que estou para fazer nova causa, Jesus.

Ver também: Lucas, 10:20; 21:24; Romanos, 9:21; 11:26; Filipenses, 4:3; Apocalipse, 3:5; 10:4 a 7; 13:8; 14:13; 16:18; 22:10. Mateus, 13:43; 25:46; João, 5:28 e 29; Atos, 24:15. I Coríntios, 15:41 e 42.

 Daniel, capítulo 12, versículo 7.

O FIM DOS TEMPOS E O RAIAR DA NOVA VIDA – CUMPRE-SE A PALAVRA DE DEUS.

Por ordem dos planos superiores e naturalmente divinos, avisamos a todos nossos irmãos, filhos de Deus, que há em Cristo Jesus, nosso Senhor, que segundo nos revela a Profecia de Daniel, no capítulo 12, versículo 7, findou a era passada no dia 31 de dezembro de 1950, às 24 (vinte e quatro) horas.

E começou a Nova Era no dia 1º de janeiro de 1951 a 0 (zero) hora.

Pois estamos cientes e convictos que se cumpre em nossos dias a palavra de Deus, e Jesus vai tomar conta do mundo brevemente.

 PAZ SÓ COM JESUS O GRANDE MESTRE.

A voz da profecia e seu presságio acerca da Nova Vida patrocinado pela Irmandade do Puro Cristianismo e transmitido mediante seu programa religioso.

Hoje falaremos sobre a passagem: os últimos tempos: as palavras seladas. Daniel capítulo 12, versículos 1 até 13.

Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve desde que existiu nação até aquele tempo. Naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no Livro da Vida. Muitos dos que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e confusão sempiterna, os que forem sábios, resplandecerão como o fulgor do firmamento, e os que converteram a muitos para a justiça como as estrelas para todo o sempre.

Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até o tempo do fim, muitos correrão duma para outra parte, e a ciência se multiplicará.

Então eu Daniel olhei e eis que estavam em pé outros dois, um duma banda à beira do rio e outro da outra banda à beira do rio. Perguntou-se ao Homem vestido de linho, que estava por cima das águas de rio: quanto tempo haverá até o fim destas maravilhas?

Eu ouvi o Homem vestido de linho que estava por cima das águas do rio, quando levantou ao céu a sua mão direita e a mão esquerda e jurou por aquele que vive eternamente, que isso seria para um tempo, e tempos e metade dum tempo, quando tiverem acabado de despedaçar o poder do povo santo, cumprisse-a todas estas coisas. Eu ouvi, porém não entendi, então disse eu: meu Senhor, qual será o fim destas coisas? Ele respondeu: Volte Daniel, pois as palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim.

Muitos se purificarão e se embranqueceram, e serão acrisolados, mas os ímpios procederão impiamente. Nenhum dos ímpios entenderão, porém os que forem sábios, entenderão.

Desde o tempo em que o holocausto perpétuo for tirado, e a abominação que assola for estabelecida, haverá mil e duzentos e noventa dias.

Bem aventurado é o que espera e chega aos mil e trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai-te até que chegue ao fim, pois descansarás e estarás na tua sorte, ao fim dos dias.

Portanto, irmãos, o fim desenrola e descobre tudo o que está escondido, tanto aquilo que merece honras, como aquilo que se acha nos planos de desonra; com esta descoberta de todas as coisas os que tenham praticado o bem, receberá júbilo e alegria, e, finalmente a Vida Eterna, ao passo que os que tenham praticado o mal se verão envergonhados, ao contemplar as suas obras e suas recompensas.

A Profecia escrita no versículo 7, que revela um tempo, tempos e a metade de um tempo, nos indica o tempo do fim: Um tempo de mil anos, nove tempos de cem anos, e a metade de um tempo de cem anos, o que nos faz compreender, segundo esta revelação e o que nos revela o versículo 11 deste mesmo capítulo, cumpre-se a palavra de Deus com juramento em julho do ano de 1950.

Ano final da velha era, digo: ano, que, em cujo mês indicado, será assentado o marco que divide as duas eras, findar-se-á o domínio da era material, e entrará reinando a Era Espiritual, a qual trará a paz eterna para toda humanidade e a união fraternal de todos os povos, reconhecendo-se só uma família neste mundo: a Família de Deus, incorporada ao Pai, mediante Cristo Jesus Nosso Senhor e Salvador, porém não teremos uma mudança radical, mas sim relativa.

A paz de Deus Pai e o amor de seu filho Jesus Cristo repouse sobre todos os filhos de Deus.

HUMANO

 Daniel, capítulo 12, versículos 7, 8 e 9.

ESCLARECIMENTOS DOS FINS DOS TEMPOS, QUE SE CUMPRE A PALAVRA DE DEUS; AS PALAVRAS SELADAS; JESUS TRIUNFA NO JUÍZO, NA LUTA CONTRA O MAL PARA SEMPRE.

Os fins dos tempos, o dia e hora que Jesus dizia, que nem o filho, nem os Anjos sabiam, que o único sabedor era o Pai; hoje é o tempo que todos podem saber exatamente, o ano, o dia e até os minutos que Deus Pai entregou este mundo, as criaturas e tudo o que eles contêm, a seu Amado Filho Jesus Cristo, para depois receber tudo em doação das mãos justas do Senhor.

Pois chegou o tempo do fim.

Jesus Cristo rasgou os selos e abriu o Livro, que se achava fechado até seu tempo determinado por Deus.

            AS PALAVRAS SELADAS.

No capítulo 12, versículos 7, 8 e 9, encontramos o esclarecimento dos Fins dos Tempos e do princípio da Nova Vida.

Disse Daniel: E ouvi o Homem vestido de linho, que estava sobre as águas do Rio e levantou a sua mão direita e sua mão esquerda ao céu, e jurou por aquele que vive Eternamente, que depois do determinado tempo, determinados tempos e a metade do tempo e quando acabar de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas. Daniel, capítulo 12, versículo 7.

Eu, Daniel, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas? Daniel, capítulo 12, versículo 8.

E disse-me o Senhor: vai Daniel, porque estas palavras estão fechadas até ao tempo do fim. Daniel, capítulo12, versículo 9.

Interpretada este trecho de Profecia, das palavras seladas no fim do Livro de Daniel, no capítulo 12, versículo 7, encontramos exatamente o esclarecimento do fim:

Um tempo de mil anos;

Nove tempos de cem anos;

E a metade de um tempo de cem anos, soma 1950.

Nos últimos minutos do mês de Dezembro de 1950 findou a era anterior.

No primeiro minuto do dia 1º de Janeiro de 1951 foi assentado o marco divisor das duas Eras.

Nesta mesma data, o Salvador Jesus Cristo, sai triunfante no Juízo, nas lutas contra o Espírito do mal.

Guarde esta mensagem para prova.

 

 Malaquias, capítulo 4, versículos 4 a 6.

 ADMOESTAÇÃO FINAL DO VELHO TESTAMENTO.

 Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horab, para todo o Israel, a saber: estatutos e Juízos. Eis que eu vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia de Jeová. Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com anátema.

 Irmãos, Jesus disse: Eis que eu vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. Já estão convertidos os corações dos pais aos filhos e os corações dos filhos aos pais?

Pois, todos podemos analisar e compreender que ainda não se tem cumprido esta promessa de Jesus, a qual podemos esperar seu cumprimento nos dias atuais, pois o grande mistério da paz e da restauração do mundo, que é a vinda espiritual de Jesus, Ele confiou ao Profeta Elias, que já deixou pronta para ser apresentada esta obra missionária.

Ver também: Mateus, 11:14; 17:11; Lucas, 1:17.

A VIDA, DEUS E JESUS CRISTO.

PRIMEIRA E SEGUNDA REVELAÇÃO.

Na segunda parte deste programa trataremos de apresentar uma série de esclarecimentos acerca da Vida ou do Verbo, de Deus e de Jesus Cristo, passando a esclarecer alguma coisa acerca da Segunda Revelação, que é o Coração Central das três Grandes Revelações do Reino de Deus sobre a terra.

Esclarecemos alguma coisa acerca do Verbo, de Deus e de Cristo nosso Senhor, desde o princípio da criação, e do testemunho que Deus nos dá nas Santas Escrituras, Velho e Novo Testamento, para saber com toda clareza, justamente, como apareceu esta realeza terrestre, a Vida, em sua inconsciência. Deus inteligentemente consciente e Cristo Jesus representante de Deus Pai sobre a terra, operários supremos e primitivos deste grande movimento intelectual, conscientemente.

Vamos transmitir alguns esclarecimentos do Velho Testamento, necessários à série desta segunda parte de programação.

O Verbo Criador é a Vida; a Vida criou inconscientemente três Reinos: Reino Mineral, Reino Vegetal e o Reino Animal, inconscientemente, como a roseira cria a rosa e as plantas o fruto.

Deus é a Vida em Natureza Inteligente.

Deus, isto é, O Verbo em Natureza Inteligente tem criado dois Reinos dentro da Espécie Humana: um é de natureza positiva, natural e divina, o outro subnatural, material, de natureza negativa.

Deus representa o Verbo neste mundo, em Natureza Inteligente; começou o seu trabalho representativo e construtivo no tempo que começou a dar seu testemunho no Velho Testamento. Capítulo 1, versículos 1 a 31, e Capítulo 2, versículos 1, 2 e 3, como está escrito: No princípio criou Deus os céus e a terra, sozinho, desde o princípio; isto aconteceu, 4004 anos antes da vinda pessoal do Senhor Jesus Cristo.

Jesus Cristo é o representante de Deus Pai, em nossa Esfera Planetária, e em nosso mundo.

Jesus pegou ou recebeu o trabalho de representação no mundo, um pouco depois que o Pai, mas na mesma data anual que Deus Pai recebeu e sua representação, 4004 anos antes da sua vinda pessoal.

Em Gêneses, Capítulo 2, Versículo 4, encontramos dois nomes: a Deus foi incorporado outro nome, Deus Jeová como está escrito: Estas são as gerações do céu e da terra quando foram criados, no dia que Deus Jeová os criou. Gênesis, capítulo 2, versículo 4.

Portanto, Jeová é Jesus, que no Velho Testamento chamava-se Jeová.

Deus Pai revelou em muitos lugares e de muitas formas, por intermédio de vários Profetas no Velho Testamento, a vinda pessoal de seu Amado Filho, Nosso Mestre e Salvador, bem como a vinda do Profeta Elias, que ia ser o Precursor de Jesus neste mundo. As revelações mais claras de Jesus, ou acerca de sua vinda pessoal ao mundo, são os seguintes:

Portanto, o Senhor mesmo vós dará um sinal: eis que uma donzela conceberá e dará à luz a um Filho e por-lhe-á o nome de Emanoel, Isaias, capítulo 7, versículo 14.

Ele comerá manteiga e mel quando souber rejeitar o mal e escolher o bem. Isaias, capítulo 7, versículo 15.

Pois, antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, será desolada a terra, ante cujos dois Reis tu tremes de medo. Isaias, capítulo 7, versículo 16. Assim, pois, esta Profecia se cumpriu no Rei Erodes, na vinda do Senhor, pois tudo se cumpriu como está escrito; assim se cumprirão todas as coisas anunciadas por Deus ou por Jesus.

A vinda do Profeta Elias, Precursor de Jesus, está anunciada em Malaquias, como está escrito: Eis que eu vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia de Jeová. Malaquias, capítulo 4, versículo 5.

Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos e seus pais, para que eu não venha e fira a terra com anátema, perdição ou extermínio.

POR HUMANO

  

 

EVANGELHO DE DEUS – NOVO TESTAMENTO.

Leitura, interpretação e naturalização de algumas referências do Evangelho do Reino de Deus, começando pelo Nascimento de Jesus.

 São Mateus, capítulo 1, versículos 18 a 25; Isaias, capítulo 7, versículo 14; Marcos, capítulo 3, versículos 31 a 35; Lucas, capítulo 1, versículos 26 e 27.

                            NASCIMENTO DE JESUS   

Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi desta maneira: estando Maria, sua mãe, já desposada com José, antes que se ajuntassem, ela se achou grávida por virtude do Espírito Santo.

E José, seu marido, sendo reto e não querendo a difamar, resolveu deixá-la secretamente.

Quando, porém, pensava nestas coisas, eis que um Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, dizendo: José, filho de David, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado é por virtude do Espírito Santo.

Ela dará à luz um filho, a quem chamarás Jesus, porque ele salvará seu povo dos pecados deles.

Ora tudo isto aconteceu, para que se cumprisse o que dissera o Senhor pelo Profeta:

Eis que a virgem conceberá e dará à luz a um filho, e ele será chamado Emanuel, que quer dizer, Deus Conosco.

José, tendo despertado do sonho, fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher.

E não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.

Ver também: Lucas, capítulo 1:27; 31 e 35; 2:21. Atos, 4:12; 5:31; 13:23 e 38.

 Esta passagem precisa de uma interpretação intensa e bem explicada, para que não escape de nós, humanos deste mundo, a divina compreensão de sua realeza segundo a bondade de Deus, nosso Pai.

Pois, Deus nosso Pai, não tem podido revelar a seus filhos as coisas naturais e positivamente, devido a ignorância e falta de compreensão das coisas naturais, e realmente divinas.

A seguir Jesus mesmo nos esclarecerá o sentido naturalmente divino deste grande movimento de sua vinda pessoal ao mundo, mediante a virgem Maria, a sua estimada mãe.

INTERPRETAÇÃO ACERCA DA VIRGINDADE DE MARIA E A VINDA PESSOAL DO SENHOR JESUS AO MUNDO:

Em Isaías disse acerca de Maria e da vinda do Senhor: Eis que a virgem conceberá e dará à luz a um filho, e ele será chamado Emanuel, que quer dizer, Deus conoscoIsaías, capítulo 7, versículo 14.

Em São Lucas, disse a este respeito: No sexto mês foi enviado de parte de Deus o Anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazareth. São Lucas, capítulo 1, versículo 26.

A uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. São Lucas, capítulo 1, versículo 27.

Esta profecia comprova claramente a profecia de Isaías, no capítulo 7, versículo 14.

Em São Mateus, capítulo 1, versículo 18, acerca do nascimento de Jesus nos disse: Estando Maria, sua mãe, já desposada com José, antes que se ajuntassem, ela se achou grávida por virtude do Espírito Santo.

Em São Marcos, no capítulo, 3, versículos 31 a 35, nós lemos que a Família de Jesus ia encontrar com ele como está escrito: Chegaram sua mãe e seus irmãos; e ficaram da parte de fora, e mandam chamá-lo;

E muita gente estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: Olha! Tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs estão lá fora e te procuram.

Ele perguntou: quem é minha mãe, e meus irmãos?

E olhando para os que estavam sentados em roda dele, disse: Eis minha mãe e meus irmãos!

Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

 Portanto aqui vemos claramente que a virgem teve filhos e filhas além de Jesus.

Acerca do nascimento destes filhos e filhas, nada nos contam as escrituras, se nasceram antes ou depois de Jesus.

Esta passagem que testifica a família de Jesus parece contradizer as profecias anteriores.

Alguns para absorver esta contradição têm querido até negar que Maria tivesse mais filhos além de Jesus.

Pois, de fato, se tratasse de virgindade de pudor, uma vez que tivesse filhos, não seria mais virgem.

Deus compõe as coisas muitas vezes em palavras, segundo a compreensão de seus filhos para que não se confundam, quanto às coisas realmente positivas, pela ignorância das mesmas.

Mas, a verdade mais real quanto à virgindade de Maria e de José, na vinda do Salvador ao mundo, pessoalmente, é a seguinte: Aqui não se trata de virgindade de pudor, mas, sim, da virgindade naturalmente positiva e divina do casal, na hora de receber o Filho Primogênito de Deus, e filho legítimo deles.

Todas as coisas naturais que seguem seu curso, naturalmente positivo, segundo a sua primitiva natureza, essencialmente conservam a sua virgindade natural.

A divindade segundo as Leis Naturais e a bondade de Deus, é a suprema categoria conjugada de todas as coisas. A divindade é composta de todas as coisas naturais e positivas, na maior pureza virginal.

A divindade envolve, abaixo de sua influência conjugada, a virgindade de todas as coisas: plantas, criaturas e animais. A virgindade é incompleta, enquanto não é natural e divina, porque a virgindade quando não é natural e divina se contamina facilmente.

Quando a virgindade é natural e divina na espécie humana, se estende em toda sua pureza, natural e divinamente, pela vida incontaminável do homem em sua vida particular; pela vida incontaminável da mulher, em sua vida particular; pela vida incontaminável do matrimonio; pela honra da donzela e a vida incontaminável da mesma; pela vida incontaminável do moço.

Esta foi a virgindade da virgem Maria, na hora de receber o Filho que Deus Pai lhe deu, se achando colocados abaixo da influência gloriosa do Espírito Santo.

Esta divindade talvez não abranja toda a existência, porque quando foram falar com Jesus, sua mãe seus irmãos e suas irmãs, Jesus respondeu aos que lhe falavam: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?

Olhando para seus discípulos e para os que os seguiam disse: eis aqui a minha mãe e meus irmãos porque aquele que fizer a vontade de Deus, esta é minha mãe, meu irmão e minha irmã.

 

 

 

São Mateus, capítulo 1, versículos 18 a 23.

O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO.

Depois de sua vinda, 26 anos, foi declarada a Profecia.

 Ora, o nascimento de Jesus Cristo, foi desta maneira: Estando a virgem Maria, sua mãe, já desposada com José, antes que se juntassem, ela se achou grávida por virtude do Espírito Santo.

José, seu marido, sendo reto e não querendo a difamar, resolveu deixá-la secretamente.

Quando, porém, pensava nestas coisas, eis que um Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, dizendo: José, filho de David, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é por virtude do Espírito Santo.

Ela dará à luz um filho, a quem chamarás Jesus; porque ele salvará a seu povo dos pecados deles.

Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que dissera o Senhor, pelo Profeta:

Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. E ele será chamado Emanuel, que quer dizer: Deus conosco.

Sabendo Herodes o que disse o Senhor pelo Profeta Isaías, antes que o menino saiba separar o mal com o bem da terra, dois reis serão desaparecidos dela. Como Herodes era rei, estava desconfiado e procurava matar Jesus, e não conseguindo matá-lo, matou muitos inocentes, pois Jesus era salvo por Deus, para que cumprisse sua obra.

O NATAL

 O NASCIMENTO DE JESUS PREDITO.

A maior festa da cristandade em todo o mundo.

Não há a menor dúvida, estamos cientes e bem compreendidos que o nascimento de Jesus, nosso Salvador Eterno, é a maior das datas registradas na história da humanidade.

Dois casais, e um anjo, tomaram parte no nascimento do Salvador no mundo:

José e Maria sua esposa, mãe de Jesus.

Zacarias e Isabel sua mulher, mãe de João Batista e parente de Maria; o Anjo Gabriel, que é o maior de todos os testemunhos.

O nascimento de João Batista………Lucas, capítulo 1, versículos 11 a 19.

O testemunho do Anjo Gabriel………Lucas, capítulo 1, versículos 11 a 19; 26 a 28, 30 a 33, 35 a 37.

O nascimento de Jesus predito……..Lucas, capítulo 1, versículos 26 a 38.

Maria visita Isabel sua parente……Lucas, capítulo 1, versículos 39 e 41.

O testemunho de Isabel……………Lucas, capítulo 1, versículos 41 a 45.

A mensagem de Malaquias…………..Malaquias, capítulo 4, versículo 4.

A mensagem de Maria, mãe de Jesus, acerca da missão de Jesus, seu Filho Amado. Lucas, capítulo 1, versículos 46 a 55.

O testemunho de João Batista………Matheus, capítulo 3, versículos 13 a 15; João, capítulo 1, versículos 1 a 34; 3.22 a 30.

O testemunho do próprio Jesus acerca de João…Matheus, capítulo 3, versículos 13 a 15.

O testemunho de Jesus acerca de si mesmo…João, capítulo 8, versículo 12.

Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; Quem me segue, de nenhum modo andará nas trevas, pelo contrário, terá luz da vida.

Jesus é a luz do mundo.

Os dois grandes sóis.

Jesus é o grande foco luminoso, dissipa todas as trevas da ignorância Humana.

 HUMANO.

  

O NATALÍCIO DE JESUS.

O dia 25 de dezembro é, sem dúvida alguma, a data de maior valor que se tem registrado na história da vida humana, deste mundo.

Neste dia teve este mundo e esta humanidade a maior de todas as felicidades, o maior de todos os homens, o representante de Deus em nossa Esfera Planetária, que desceu a este mundo acompanhado de um grande exército de Anjos e Arcanjos, que o acompanhavam jubilosamente e que foram enviados por ordem realmente divina de nosso Deus e Pai, para salvarem seus filhos deste mundo que se encontravam perdidos na profundidade dos abismos, nas regiões escuras da ignorância, afastados da luz, nas longínquas paragens da incompreensão.

A chegada do Salvador e de sua comitiva angelical fora anunciada por João Batista, o Precursor de Jesus, o Divino Mestre, anteriormente, por ordem realmente divina do Pai.

A chegada do Salvador e de sua comitiva angelical a este mundo, não foi para os ricos, nem para as potestades, nem soberbos, nem orgulhosos, nem fanáticos ou egoístas, nem sábios ou ignorantes deste mundo, nem tampouco o Salvador e sua comitiva divina procurou os templos construídos pelos homens, que ignoravam a realeza da Vida Divina.

O Salvador, juntamente com sua comitiva angelical, veio de encontro a uns pastores de Belém, que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite, cada um o seu rebanho, cuidadosamente, desprendidos de suas comodidades. E eis que o Anjo auxiliar do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor Jesus os cercou com um grande resplendor e tiveram então grande temor. Vendo que os pastores ficaram impressionados, o Anjo lhes disse: Não temeis, irmãos, coragem, pois eis que aqui vos dou novas de grande alegria e que será para todo o povo, porque hoje, na cidade de David, vos nasceu o Salvador do Mundo e da humanidade, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.

E no mesmo instante, após esta grande notícia, apareceu juntamente com o Anjo, uma multidão de Anjos do Exército Celestial, louvando a Deus e a seu Filho Jesus Cristo, dizendo: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS INFINITAS E ETERNAS DE SEU REINO E PAZ NA TERRA, BOA VONTADE PARA OS HOMENS.

Os pastores representam as sentinelas deste mundo em trevas, Espíritos iluminados, desprendidos desta vida transitória, que conscientes das responsabilidades humanas, cuidam amorosamente de seus rebanhos, sem levar em conta o sacrifício próprio, em bem das vidas a eles confiadas.

Os pastores regozijavam-se, cheios de júbilo, pela grande felicidade por lhes terem concedido o maravilhoso encontro com o Salvador e sua comitiva angelical.

Além dos pastores, também uns magos de Jerusalém foram avisados da chegada do Divino Salvador, pois, viram a sua vinda representada como uma estrela luminosa, e guiados por ela foram a Belém, onde havia nascido o menino: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Os Magos não viram o Salvador e a sua comitiva angelical, mas por vontade do Pai, foi apresentado o Espírito luminoso do Salvador, em forma de estrela e o Anjo auxiliar do Divino Mestre, deu as boas novas do nascimento de Jesus e a Estrela os guiou ao lugar em que Ele se encontrava.

Os Magos do Oriente, ao verem esta luz e depois de terem recebido estas boas novas, cheios de grande alegria saíram para Belém, desejosos de encontrarem o Menino – e viajaram sem descanso até encontrá-lo.

O Rei Herodes sabendo desta notícia, ficou perturbado e procurava localizar o Menino para O matar, porque Herodes representava o Reino subnatural, o Reino de Satanás, composto e organizado sobre a ignorância humana, cujo reino seria desfeito pela luz irradiosa do Divino Salvador e o seu domínio seria absorvido pelo conhecimento da verdade.

Para Herodes e seu reino, a chegada do Salvador foi um perigo, um assombro, um grande desgosto.

O Rei Herodes vendo-se confundido pelos Magos que não lhe trouxeram notícias de onde se achava o Menino Jesus, removido pelo desespero desumano, mandou matar todas as crianças; sim, mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo, para que não se escapasse com vida o Salvador, mas felizmente Herodes não foi bem sucedido em sua tentativa. Jesus não morreu enquanto não cumpriu a sua missão determinada pelo Pai.

Finalmente, Herodes e sua comitiva destruidora e desumana mataram Profetas, açoitaram os bons, mataram crianças, cortaram a cabeça de João Batista, O Precursor de Jesus, crucificaram o Salvador, porém, sacrificaram só a carne, porque Deus está triunfante na presença de seus Filhos, na pessoa de Jesus Cristo.

A luta desumana dos Herodes, dos Iscariotis e de todos os Espíritos das trevas, contra os Filhos da Luz, não mudou nem um til as determinações de Deus, nosso Pai, mediante seus abnegados operários, os filhos que obedecem as suas ordens e realizam a sua vontade.

Eis aí todo o movimento da divindade triunfante. Através do sacrifício da cruz, ressurgiu o Salvador ao terceiro dia, para a Vida Eterna; através do sacrifício das suas cruzes que cada um dos Filhos de Deus Pai tem carregado nesta jornada salvadora, em companhia do Salvador e Mestre Eterno, ressurgirão para a Vida Eterna, e aí estarão triunfantes, graças a Deus.

Salve 25 de dezembro. Já estamos vivendo a Nova Vida.

Erguei os vossos olhos e vereis Jesus, o Salvador, e sua comitiva angelical, que vem espiritualmente recolher o mundo que ganhou a preço de sangue.

Eis aí, pastores das Almas; eis aí, magos do oriente, a estrela salvadora; eis aí, Profetas e Discípulos do Senhor, a promessa cumprida, graças a Deus.

Os pastores cuidadosos, os magos iluminados, os Profetas científicos, os discípulos obedientes de todo o mundo já se alegram e cantam hinos de alegria, pela chegada gloriosa do Salvador e sua comitiva angelical: não é mais o nascimento do Menino Jesus, mas sim, é o renascimento do Salvador, no coração dos que se salvam.

Em todo o mundo se percebe um movimento transformador e regenerador da Nova Vida.

Os Soldados de Jesus trabalham livremente, ninguém poderá jamais impedir a atuação do Eu Superior sobre a terra, porque o eu inferior foi absorvido e proibido o seu domínio.

Coragem Soldados de Jesus, preparai-vos para o último combate, não durmais pensando estar tudo conquistado, pois até agora tendes conquistado apenas a vós mesmos e o domínio real sobre o mundo, mas ainda tendes que lutar contra a ignorância dos Herodes, dos Iscariotis e dos fariseus. Mas, uma vez que o Salvador tem domínio real sobre o mundo e sobre a humanidade, todas as criaturas serão iluminadas pelo conhecimento da verdade, e o amor de Deus, em Jesus, e seus seguidores, absorverão todo o veneno do ódio que resta nos corações que ainda residem nas sombras tenebrosas da ignorância.

Deus, nosso Pai, abençoe a todos, mediante Cristo Jesus, Nosso Salvador.

Amém.

São Mateus, capítulo 2, versículos 1 a 15.

 

A VISITA DOS MAGOS.

 Tendo Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do Rei Herodes, vieram do oriente uns magos a Jerusalém, perguntando: Onde está aquele que nasceu Rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.

O Rei Herodes, ouvindo isto se perturbou e com ele toda Jerusalém, e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: em Belém da Judéia, pois assim está escrito pelo Profeta: e tu Belém, terra de Judá, não és de modo algum o menor entre os lugares principais de Judá, porque de ti sairá um condutor, que há de pastorear o meu povo de Israel.

Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles indagou com precisão o tempo em que a estrela tinha aparecido, e, enviando-os a Belém, disse-lhes: ide informar-vos cuidadosamente acerca do menino, e quando o tiveres achado, avise-me, para eu também ir adorá-lo.

Os magos, depois de ouvirem o Rei, partiram, e eis que a estrela que viram no oriente ia diante deles, até que foi parar sobre o lugar onde estava o Menino.

Ao avistarem a estrela, ficaram extremamente jubilosos e entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e prostrando-se, adoraram-no e abrindo os seus cofres fizeram ofertas de ouro, incenso e mirra.

E sendo em sonhos avisados por Deus, que não voltassem a Herodes, seguiram por outro caminho para a sua terra. Depois de haverem partido, eis que um Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, dizendo: levanta-te, toma contigo o Menino e sua mãe e foge para o Egito e fica ali até que eu te chame, pois Herodes há de procurar o Menino para matar.

José levantando-se tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito. E ali ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que dissera o Senhor pelo Profeta: do Egito chamei o meu Filho.

 

Deus, nosso Pai, sabendo que logo que nascera seu Filho ao mundo dominado e escravizado pelo Espírito do mal, revelando e fundando uma Doutrina contrária, pela sua pureza, às doutrinas dos homens, haviam de procurar matá-lo, por isso Deus disse que antes de Ele começar a sua missão, seriam mortos os dois Reis que tratariam de tirar-lhe a vida, no lugar já destinado para nascer e começar a sua missão.

Por esta causa é que Herodes ficou tão perturbado, tão cedo com a notícia dos magos, querendo matar Jesus o quanto antes, a ver se podia escapar-se da sentença lavrada por Deus, anteriormente, de um crime que ia praticar posteriormente.

Herodes, aplicando todas suas atividades e recursos que estava ao seu alcance, não pode conseguir tirar a vida de Jesus, nem se escapar da sentença lavrada, o que prova claramente que ninguém tem poder para destruir o que Deus construiu.

Não adianta nada, nós os homens, atentar contra Deus, nem contra suas determinações, porque saímos sempre perdendo, sofrendo as consequências de um triste desengano.

Os Reis Magos eram Espíritos puros, que estavam em sintonia com Deus, nosso Pai, e tiveram a felicidade de receber as boas novas da chegada do Salvador ao Mundo, e guiados pela estrela que partiu do Oriente da vida, em direção do Menino Jesus, vieram adorá-lo.

A estrela que os guiou até onde estava o Menino Jesus, foi o Anjo Gabriel, o qual os aconselhou que não falassem a Herodes onde se achava o Menino Jesus.

Ver também: Lucas, 2:4, 6, 7 e 11. João, 7:42.

 

São Mateus, capítulo 2, versículos 16 a 23.

 A MATANÇA DOS INOCENTES. A VOLTA DO EGITO.

Herodes, vendo-se iludido pelos Magos, ficou muito irado e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todo o seu termo, de dois anos para baixo, conforme o tempo que tinha com precisão indagado dos Magos. Então se cumpriu o que foi dito pelo Profeta Jeremias: ouviu-se um clamor em Rama, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos, e não querendo ser consolada, porque eles já não existem.

Mas tendo morrido Herodes, eis que um Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, dizendo: levanta-te, toma contigo o menino e sua mãe e vai à Terra de Israel, pois, já morreram aqueles que procuravam tirar a vida do Menino.

José, levantando-se, tomou o Menino e sua mãe e voltou para a terra de Israel, porém, sabendo que Arquelau reinava na Judéia, em lugar de Herodes, seu pai, temeu ir para lá, e avisado em sonhos por Deus, retirou-se para os lados da Galileia e foi morar em uma cidade chamada Nazaré, para se cumprir o que foi dito pelos Profetas: Ele será chamado Nazareno.

Ver também: Lucas, 2:39. João, 1:45.

 

A matança dos inocentes nos dá uma compreensão clara e patente do que é o homem e a humanidade sem Deus, sem amor e sem sentimentos naturalmente divinos. Quando os Magos perguntaram: onde está aquele que nasceu Rei dos Judeus, porque vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo. O Rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e com ele toda Jerusalém.

Portanto, serviu de perturbação a chegada do Rei dos reis, Nosso Senhor, Mestre e Salvador, para os seus adversários e adversários de Deus e do bem, da razão e do direito.

Esta foi uma notícia assombrosa para Herodes, um dos reis que sacrificou os governados, que utilizou o seu domínio e poder para satisfazer os seus caprichos, nem mesmo que fossem à custa de vidas e derramamento de sangue.

A notícia da chegada do Salvador ao mundo, não só perturbou o Rei Herodes, como também a seus governados, que conviviam com ele em Jerusalém, sacrificados pelo mal, sob a cortina da ignorância.

Que coisa triste é a incompreensão do homem e da humanidade!

A chegada do Salvador ao mundo impressionou e impressiona a humanidade, sendo que Jesus ama tanto, ensina, protege e salva, e não quer mal nem mesmo aos inimigos de Deus e da humanidade. E todos os dias convive a humanidade com o Espírito do mal, que oprime, desencaminha, sacrifica e mata, e esta convivência não nos impressiona. Muitas vezes temos medo de Deus, nosso Pai, que nossa vida depende de sua infinita vontade, e de seu bendito e eterno amor e não temos medo do Espírito do mal, chamado Satanás, que sempre nos convida e nos tenta para o mal e para a destruição; este não impressiona nem amedronta.

Temos uma imperecível necessidade de o homem transformar-se, valorizar-se, de ter mais amor à sua vida e à vida de seu próximo, que é a sua própria vida. Ao invés de nos impressionarmos com a presença do Salvador Jesus Cristo, regozijemo-nos com a presença Dele, por Deus, nosso Pai, nos ter dado tão grande dádiva, em troca de tão pouco merecimento.

Ao invés de termos medo de Deus, nosso Pai, sejamos filhos humildes, obedientes, leais, sinceros, respeitando e amando a Ele sobre todas as coisas e assim acabará, com certeza, todo o medo e temor daquele que tanto nos ama e teremos medo de Satanás, o maior inimigo de Deus e da humanidade.

É preciso que o homem e a humanidade se quiserem conseguir felicidade permanente, utilizem um bom raciocínio e melhores sentimentos, fazendo do saber uma escola e do poder uma proteção, lançando fora de si os pensamentos derrotistas, humilhantes, caprichosos e vingativos, envenenados pela serpente e, alimentados pelo amor próprio e pelo interesse próprio, já criado pelos nossos antecessores. No tempo de Moisés, o Rei do Egito falou às parteiras hebreias, das quais uma se chamava Seprah e a outra Puah, e disse: quando servirdes de parteiras às mulheres, e as virdes sobre o assento, se for filho, mate-os, mas se for filha, deixe-as viver; as parteiras não mataram os meninos, porque temeram a Deus. Êxodo, capítulo 1, versículos 15 a 17.

Herodes matou os inocentes de Belém, de dois anos para baixo, por querer matar Jesus, e cortou a cabeça de João Batista por ter ele falado a Herodes, que segundo a lei não era justo ele casar-se com a mulher de seu irmão Felipe, por ter ele deixado sucessão de filhos.

Enfim, se formos esclarecer o mal que os reis e nós os humanos temos praticado caprichosamente, contra Deus, nosso Pai, e contra nós mesmos, tempo e papel faltaria.

São Mateus, capítulo 3, versículos 1 a 17.

 

A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA.

Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia: arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus.

Pois é a João que se refere o que foi dito pelo Profeta Isaias: voz que clama no deserto. Preparai o caminho do Senhor e endireitai as suas veredas.

Ora, o mesmo João usava uma veste de pelos de camelo e uma correia em volta da cintura, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.

Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judéia e de toda a circunvizinhança do Jordão; e eram por ele batizados no Rio Jordão, confessando os seus pecados.

Mas, vendo João que muitos fariseus e saduceus vinham ao Batismo, disse-lhes: raça de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura?

Dai, pois, frutos dignos do vosso arrependimento.

E não queiras dizer dentro de vós mesmos: temos como Pai a Abraão, porque vos declaro que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.

O machado já está posto à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bons frutos, é cortada e lançada no fogo.

Eu na verdade, vos batizo com água para o arrependimento, mas aquele que há de vir depois de mim, é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhe as sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

A sua pá ele a tem na sua mão e limpará bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.

O BATISMO DE JESUS.

Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João para ser batizado por ele.

Mas João objetava-lhe: eu é que preciso ser batizado por ti e tu vens a mim?

Respondeu-lhe Jesus: deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele anuiu.

E batizado que foi Jesus, saiu logo da água, e eis que se abriram os céus e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre ele.

E, uma voz dos céus disse: este é o meu Filho dileto, em quem me agrado.

 

INTERPRETAÇÃO DA PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA.

Pois, como já temos dito, João Batista é o mesmo Elias que Deus, Nosso Eterno Pai, enviaria diante do Senhor, para trazer às criaturas deste mundo as Boas Novas da chegada do Salvador, com a grandiosa mensagem do Reino de Deus, em toda a sua pureza e grandeza.

João Batista na sua pregação não disse nada acerca de sua pessoa, nem dá testemunho de si mesmo, como querendo ser alguma coisa. A sua pregação tinha e tem o único objetivo de revelar as Boas Novas da chegada do Salvador ao mundo.

Assim, pois, inicia a sua pregação dizendo: naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia: arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus. Pois, é a João que se refere o que foi dito pelo Profeta Isaias: voz que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai as vossas veredas.

João foi morar no deserto para, no silêncio da natureza, ter uma sintonia mais pura com Deus Pai, mediante os Ministros de sua ordem e poder preparar-se melhor sobre o cumprimento dos seus deveres na sua missão.

João, no deserto, vestia-se com peles de camelos e alimentava-se com gafanhotos e mel silvestres. Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judéia e de toda a circunvizinhança do Jordão, e eram por ele batizados no Rio Jordão, confessando os seus pecados, preparando-os para poderem receber Jesus e sua Doutrina, orientados por João, em Espírito e em Verdade.

Porém, muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo, querendo participar da graça de Deus, mas sem mudar as suas crenças, os seus hábitos e costumes, cheios de si próprios, dentro de um ambiente puramente materialista, querendo saber tudo sem saber nada.

Quando João lhes dizia: arrependei-vos que está perto o Reino de Deus, e os aconselhava que mudassem de sentimentos, obras e palavras, para poderem receber Jesus e sua Doutrina, eles, entretanto, recorriam ao passado, dizendo: nós temos como pai a Abraão e não temos outro pai além dele. E por esta razão disse-lhes: raça de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura? Dai, pois, frutos dignos do vosso arrependimento. E não queirais dizer dentro de vós mesmos: temos como pai a Abraão, porque vos declaro que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.

A contradição dos fariseus e dos saduceus não impediu nada a marcha de seu testemunho. Ele continuou adverti-los dizendo ao povo que era por ele batizado: o machado já está posto à raiz das árvores, toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, será cortada e lançada no fogo.

Aqui João não se refere acerca das árvores, porque as árvores não pecam, refere-se, isto sim, à humanidade, esclarecendo-a e querendo dizer: o machado cortante é o divisor do bem e do mal. Está nas mãos de Jesus, nosso Salvador, e toda criatura que praticar o mal e não se arrepender, será cortada de sua Doutrina e lançada no fogo do inferno da vida, sem misericórdia, pela sua desobediência e desrespeito às coisas divinas.

E continua João, apresentando o seu testemunho, dando todo o valor e autoridade ao Salvador, dizendo: eu na verdade vos batizo com água para o arrependimento, mas aquele que há de vir depois de mim, é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhe as sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

Que posição tão importante a de João, dando testemunho de seu mínimo valor perante o Salvador, declarando que o seu batismo feito com água para o arrependimento, seria substituído pelo batismo de Jesus, o qual seria feito com o Espírito Santo e com fogo.

Qual será esse fogo? O Espírito Santo consola, conforta, ilumina e salva. O fogo calcina e transforma; este fogo não é outra coisa senão o fogo das lutas e provações a que seremos submetidos nesta transformação humana mundial, no dia do Juízo Final, quando teremos que polir o nosso diamante com a áspera lima das provações, para entrarmos puros no Reino de Deus.

No Reino de Deus não há desrespeito, há ordem. Jesus veio de encontro com João para ser batizado por ele, para dar um testemunho de respeito e de ordem nas determinações dos planos superiores, e, batizado que foi Jesus, saiu logo da água, e eis que se abriram os céus, e veio o Espírito de Deus, desceu como um pombo sobre ele. E uma voz do céu disse: este é o meu Filho dileto, em quem me agrado.

Ver também: Marcos, 1: 3 a 6, 8 a 11; Lucas, 1:76; 3:2, 7, 9, 16, 21 e 22; 9:35; 13:7; João, 1:15, 23, 26, 28, 32 e 33; 8:33 e 39; 12:28; 15:6. Atos, 1:5; 2:3 e 4; 13:26; 19:4 e 18. Romanos, 4:1 e 11; 5:9; I Tessalonicenses, 1:10. I Coríntios, 12:13. Efésios, 1:6; Colossenses, 1:13; II Pedro, 1:17.

  

O BATISMO DE JESUS.

João Batista deu uma evidente declaração de que se aproximava aquele mistério divino, por ser um Profeta de Luz, e Jesus Cristo conheceu que era limpa sua consciência e compreendeu que na Obra do Criador, no Progresso Natural, não existe orgulho, somente existe um compromisso obrigatório; recebeu João Batista como superior, fingindo-se mínimo ante João, pedindo para ser batizado por ele.

Jesus Cristo recebeu João de boa vontade, porque viu que era um forte trabalhador da obra do Progresso Natural, como também recebeu as inspirações interiores da Obra Sagrada, porque era conhecedor do demorado Progresso Natural.

 São Mateus, capítulo 3, versículos 5, 6 e 7.

O BATISMO DE JOÃO.

Para os que aceitam o batismo de João, Jesus disse: então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judéia e de toda circunvizinhança do Jordão. São Mateus, capítulo 3, versículo 5.

E eram por ele batizados no Rio Jordão, confessando os seus pecados. São Mateus, capítulo 3, versículo 6.

Mas, vendo João que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: raça de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura? São Mateus, capítulo 3, versículo 7.

Para os que não aceitam o batismo de Jesus, João lhes responde no versículo 11, do capítulo 3:

Eu na verdade, vos batizo com água, para o arrependimento. Mas aquele que há de vir depois de mim, é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhe as sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. São Mateus, capítulo 3, versículo 11.

Acerca do batismo de Jesus e o batismo de João, seu precursor, quando Jesus veio para ser batizado por João, João objetava-lhe, dizendo: eu é que preciso ser batizado por ti e tu vens a mim? São Mateus, capítulo 3, versículo 14.

Respondeu Jesus a João: deixa por agora, porque assim nos convém cumprir a justiça. Então ele anuiu. São Mateus, capítulo 3, versículo 15.

 O BATISMO DE JOÃO E O BATISMO DE JESUS.

Temos a imperecível necessidade de naturalizar a palavra de Deus, que há em Cristo Jesus, procurando definir e apurar a verdade mais essencial dessa palavra, de acordo com sua vontade e compreensão, para derrubar a confusão criada entre os homens, devido às diversidades de formas de interpretar e compreender, para que, apurando a verdade absoluta, possam ter unidade no compreender, no pensar e sentir todos os filhos de Deus, que há em Cristo Jesus, Nosso Senhor.

Vamos definir e apurar o sentimento mais real e positivo, acerca do Batismo de João e o Batismo de Jesus.

Jesus é o Mestre, Senhor e Salvador do mundo.

João é o Precursor de Jesus.

Para os que aceitam o Batismo de João, vamos ver o que Jesus nos disse em São Mateus, no capítulo 3, versículos 5, 6 e 7:

Então ia ter com ele, o povo de Jordão. Versículo 5.

E eram por ele batizados no Rio de Jordão, confessando os seus pecados. Versículo 6.

Mas vendo João que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo, disse: Raça de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura? Versículo 7.

Aqui, o que João nos disse acerca do batismo de Jesus: Eu na verdade, vos batizo com água para o arrependimento, mas aquele que há de vir depois de mim, é mais poderoso do que eu e não sou digno de levar-lhe as sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Versículo11.

Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser batizado por ele. Versículo 13.

Mas João objetava-lhe: Eu é que preciso ser batizado por ti e tu vem a mim? Versículo 14.

Respondeu Jesus: Deixa por agora; Porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele anuiu, isto é: O batizou. Versículo 15.

Jesus não disse a João: deixa o teu Batismo para sempre, mais sim, deixa por agora.

Ver também: Marcos 1-9; Lucas 3-21; João 1-31 a 34.

O BATISMO DE JESUS E O BATISMO DE JOÃO.

 Procuremos examinar o Evangelho do Reino de Deus que há em Cristo Jesus e examinando suas referências, fiquemos cientes e bem compreendidos, que o Batismo de Jesus, veio a substituir o Batismo de João.

O Batismo de João significa limpeza das impurezas e sujeiras do corpo e da alma.

O Batismo de Jesus significa pureza, alvejamento do Espírito, para entrar no Reino de Deus, mediante Jesus Cristo.

A Doutrina de Jesus é o Cristianismo: o Cristianismo em toda sua pureza, é uma nova vida dentro de um Espírito de ordem, de união, de amor, de paz e de harmonia.

A humanidade ainda está vivendo as doutrinas dos homens, mas não a Doutrina de Jesus, o Cristianismo, em toda sua pureza, de acordo como está escrito pelo Divino Mestre e Salvador.

As doutrinas dos homens dividem os cristãos e desmembra o Cristianismo e o mistifica, criando imitações do Cristianismo, colocando a humanidade debaixo da influência e ordem de outros condutores, deixando de lado o fundamento eterno da vida humana, espiritualmente neste mundo, esquecendo-se da palavra que está escrita: Ninguém pode por outro fundamento neste mundo, no lugar de Jesus Cristo.

O progresso evolutivo e transformador da Vida Infinita e Eterna é colocado sobre fundamentos básicos, que tanto servem de alicerce eterno, como de marco para orientação no abalizamento da Vida Infinita, inteligentemente.

A inteligência humana não observando estes fundamentos, se perde no labirinto da Vida Espiritual e materialmente, se precipitando no abismo da perdição e da morte.

Não adianta nada estudar as Escrituras Sagradas de capa a capa, pregar a palavra de Deus, se considerar salvos, sábios e entendidos, pois todos os que desrespeitam os fundamentos básicos da vida naturalmente positiva, todavia vivem finitamente, abaixo da influência e domínio do eu inferior, isto é, da vida material.

Por este fim, contemplando Jesus, em nosso mundo, esta situação errante dos filhos de Deus, chama a atenção aos homens deste mundo para observar os fundamentos naturalmente positivos e eternos, se querem ter vida.

 POR HUMANO

 

Mateus, capítulo 3, versículos 5 a 7, 11, 13 e 15.

O BATISMO SEGUNDO A IRMANDADE DO PURO CRISTIANISMO.

O Batismo era um ato praticado pelo Profeta com a finalidade de chamar o povo de Deus, para o arrependimento e mostrar-lhe um novo caminho a seguir. Assim derramava ele, a água sobre a cabeça numa demonstração simbólica de que assim como a água limpa a sujeira do corpo, o novo caminho, o da regeneração (transformação dos seus procedimentos, mudança de usos e costumes).

A condição para a purificação do Espírito e consequente Batismo pelo Espírito Santo e com fogo é feito somente por Jesus. Daí exclamar: eu vos batizo com água, mas após mim vem aquele que vos batizará com o Espírito Santo e com fogo, do qual não sou digno de levar-lhe as sandálias.

O Batismo pelo Espírito Santo e com fogo é para aqueles que desenvolveram sua vida terrena, aparando as suas imperfeições, despertando forças para vencerem os obstáculos que se antepõem a sua regeneração.

O Espírito precisa evoluir, conscientizando-se de sua responsabilidade perante seu semelhante e perante o seu Criador, para conquistar planos mais elevados de vida.

O Batismo pelo Espírito Santo e com fogo é, pois, o coroamento dos vitoriosos, daqueles que pela resignação, perseverança, fé e esperança se mantiveram inabaláveis ao serem submetidos às provações e tribulações.

Assim sendo, não será a qualquer criatura humana ministrar o Batismo, pois é uma condição natural de pureza espiritual do ser humano.

SANTIFICAÇÃO PARA O BATISMO.

O Espírito Santo é a força da sabedoria, a expressão do equilíbrio, da harmonia, é o resultado de todas as consciências puras que, infinitamente, se ligam, trabalhando para o mesmo fim, como fonte de sabedoria, de luz e de entendimento, deve ser procurada pela criatura uma ligação com essa corrente, para que a sua consciência se clareie e seja estimulada no sentido da regeneração.

Na Doutrina do Puro Cristianismo, presentes os conceitos aqui expostos, pratica somente a Santificação para o Batismo; é a imersão do ser, nos fluídos que emanam dessa corrente, para que o ser assim envolvido receba condições espirituais necessárias ao seu bom encaminhamento, em sua vida terrena, e o poder de Deus, que através de seus operários fluam e envolvam a criatura com vibrações espirituais superiores, predispondo-a a promover o intransferível trabalho de conquistar com seu próprio esforço a glória do Batismo.

Neste ato, as partes conscientes que dele participam (pais, padrinhos ou do próprio beneficiado), assumem perante Deus e as mais altas autoridades espirituais, o honroso compromisso de encaminhar a criatura de acordo com os princípios aqui estabelecidos: esforço incondicional de todas as partes, no sentido de se promover a regeneração.

QUEM PODERÁ RECEBER A SANTIFICAÇÃO?

Todas as pessoas (crianças e adultos), pertencentes ou não à Irmandade do Puro Cristianismo.

DATA DE SUA REALIZAÇÃO.

Na Sede da Irmandade do Puro Cristianismo fica designado de preferência os dias de Natal e por ocasião das comemorações do Natalício de Humano, podendo ser realizado, se necessário, em qualquer dia.

Nos Núcleos a celebração terá lugar na véspera destas datas.

O REGISTRO.

O ato é registrado em livro próprio, fornecendo-se ao interessado um atestado.

 

São Mateus, Capítulo 4, versículo 1 a 11.

A TENTAÇÃO DE JESUS.

Não existe maior inimigo do homem, senão aquele que habita dentro de seu próprio íntimo.

Enquanto o egoísmo se aninha no coração do homem, no mundo não haverá paz.

Sendo o homem, a representação suprema de todos os seres criados, nele também se manifesta as duas supremas planitudes, Bem e Mal, Glória e Inferno.

Tudo o que existe debaixo do Sol ao homem foi confiado, pois, para isto lhe foi dado saber, poder e virtude, porém, tudo o que lhe foi confiado, em dia determinado lhe será requerido.

Para que possamos conhecer o nosso mais ardiloso e cruel inimigo, daremos nesta mensagem, a tentação de Jesus: Ensinos supremos, como todos seus ensinos.

E depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites teve fome.

Chegando o tentador, disse-lhe: Se és filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o Diabo o levou à cidade santa e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo, porque escrito está:

Aos seus Anjos ordenará a teu respeito, eles te sustentarão nas suas mãos para não tropeçares em alguma pedra. Tornou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus. De novo o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei, se prostrado, me adorares.

Respondeu-lhe energicamente Jesus: Vai-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto. Então o Diabo o deixou.

Os que quiserem, pois, estar com Deus, em Jesus, é preciso, corajosamente vencer este inimigo, não temendo e nem aceitando suas corruptas ofertas.

 

São Mateus, capítulo 4, versículos 1 a 11.

 A TENTAÇÃO DE JESUS.

Então foi levado Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.

Chegando o tentador, disse-lhe: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

Mas Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de sai da boca de Deus.

Então o diabo o levou à Cidade Santa, e o colocou sobre o pináculo do Templo.

E disse-lhe: Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, porque escrito está: Aos seus Anjos ordenará a teu respeito, eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares em alguma pedra.

Tornou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

De novo o diabo o levou a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.

E disse-lhe: tudo isto te darei, se prostrado, me adorares.

Respondeu-lhe Jesus: Vai-te Satanás. Pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.

Então o diabo o deixou; e eis que vieram Anjos e o serviu.

 Pois, meus irmãos, não passará nenhuma criatura da morte para vida, sem ser tentada; todos temos que ser experimentados para adquirir nossa garantia. Ditosa aquela criatura que tenha poderes para defender-se das três maiores tentações, para que o tentador não a leve, e que consiga sua independência do tentador, para que não seja atemorizada, nem por fome, nem por medo, nem se fixa às riquezas do mundo e da glória delas, para que sendo independente desse perverso erro, seja aperfeiçoada para o bem e possa receber a paz, o amor e a divina luz que há em Cristo Jesus, e participar de sua divina graça e compreensão.

Meus irmãos, palavras divinas e compreensivas digo, para que o mundo se envergonhe e reconheça seu erro.

Disse Jesus: Vai-te satanás, pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.

Jesus não desejava mal ao diabo; antes, bem recomendava que se entregasse ao Senhor e Pai de toda a humanidade, ao Deus da Vida.

Pois, Jesus sabia que satanás era o mal, e o mal se achava produzido pela humanidade. Vá criatura, disse Jesus, ao Senhor nosso Deus adorarás e só a ele darás culto.

Irmãos olhem para Jesus, olhai para sua luz, imitai-o em suas obras e sirvas a nosso Senhor Deus, para que não seja mais satanás diante de Jesus Cristo, que é justo e nobre para com todos seus irmãos.

Ver também: Marcos, 1:12; Lucas, 4:1. Apocalipse, 11:2. Hebreus, 1:14.

 

São Mateus, capítulo 4, versículos de 1 a 11.

 A TENTAÇÃO DE JESUS.

 A tentação de Jesus nos oferece uma porção de esclarecimentos de grande valor, para as criaturas que ainda ignoram a realeza da vida, em seu estado realmente positivo e naturalmente divino.

Jesus foi tentado pelo Diabo igual aos homens e a humanidade, lá no deserto, onde jejuou quarenta dias e quarenta noites; faltando o alimento a fome chegou.

Quando Jesus se viu oprimido pela fome, o tentador aproveitando a oportunidade, disse-lhe: se tiveres fome, uma vez que tens fé em Deus, manda que estas pedras se tornem em pão e come.

Jesus respondeu que não é só de pão que viverá o homem, mas, sim, de toda palavra que sai da boca de Deus.

Enfim, o certo, resumidamente, é: que o Diabo submeteu Jesus às três maiores provações da vida: a fome, o medo e oferecendo a Jesus os Reinos do mundo e a glória deles.

Mas de todas estas provas se defendeu Jesus, sabiamente, dando respostas irrevogáveis ao tentador, dizendo:

Não só de pão viverá o homem, mas, sim, de toda palavra que sai da boca de Deus. Não tentarás ao Senhor teu Deus, vai-te Satanás, pois, está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto.

Uma vez vencido Satanás, afastou-se, e então vieram os Anjos do Reino de Deus e serviram Jesus.

Agora nós perguntamos? Quem é esse Satanás que tentou Jesus? É o que tentou e tenta toda a humanidade, mundialmente?

O raciocínio divino nos responde: Satanás é o Espírito do mal, o representante de nosso eu inferior, segundo a vida material, que tentou Jesus, e que tenta a humanidade, direta ou indiretamente, por intermédio dos ministros de sua ordem redentora. É um Espírito humano, e seus ministros são Espíritos humanos, muito inteligentes na vida material, inimigos de Deus e da humanidade.

A seguir, perguntamos novamente: Quem era e quem é o Deus de Satanás? Porque o Senhor Jesus lhe disse: ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto.

O Deus de Satanás era e é o mesmo Deus de Jesus e da humanidade, o qual estava tentando a Deus Pai, na pessoa de Jesus Cristo, representante de Deus Pai neste mundo.

Jesus, nosso Divino Mestre e Salvador, não tirou a Satanás o direito de ser filho de Deus, só o repreendeu, para que não atentasse maliciosamente contra Deus e contra o bem.

Portanto, os filhos de Satanás, são também filhos de Deus, escravizados pelo Espírito do mal, devido à ignorância da realeza da vida, os quais, Deus Pai e os Ministros de sua Ordem Redentora lutam para os salvar, desde o princípio do mundo, e, relativamente, vão sendo salvos, conforme vão se desprendendo dos planos sombrios da ignorância e da inferioridade, e vão ascendendo ou subindo para as regiões da Luz, em sintonia com Deus Pai.

 

A TENTAÇÃO DE JESUS. JESUS TENTADO PELO DIABO.

As três formas de tentação.

As três grandes respostas.

Fome – não só de pão viverá o homem.

Medo – não tentarás ao Senhor teu Deus.

E riquezas – vai-te Satanás, pois está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás.

Grande oferta do tentador.

A grande e imensa grandeza do poder e a glória de Deus que possuía Jesus.

A tentação de Jesus é um símbolo que precisa ser estudado e bem compreendido.

São Mateus, capítulo 4, versículos 1 a 11.

COMO TEMOS QUE SEGUIR A DOUTRINA DE JESUS, EM ESPÍRITO E EM VERDADE, SEGUNDO A ESTRADA ABALIZADA PELO SALVADOR DO MUNDO, MEDIANTE O EVANGELHO DO REINO DE DEUS.

Jesus mesmo responderá a cada uma das irregularidades praticadas por seus seguidores, inconsciente ou conscientemente, para satisfazer as comodidades da vida material.

Aos que não sabem como irão vencer as tentações, Jesus ensina, conforme consta na mensagem acima.

Para os que ignoram as qualidades que deverão cultivar e utilizar, os verdadeiros Cristãos, e as respectivas recompensas que obterão, os que utilizarem estas qualidades, e os que sofreram por Jesus, Ele mesmo lhes fala em São Mateus, no capítulo 5, versículos de 01 a 12.

Para os que observam os valores doados por Jesus a seus discípulos e seguidores, Ele esclarece em São Mateus, no capítulo 5, versículos de 13 a 16.

Para os que acham que podem revogar a Lei e os ensinamentos dos Profetas, que vieram antes de Jesus, Ele fala dando o exemplo pelos seus próprios atos, em São Mateus, no capítulo 5, versículos de 17 a 20.

Para os que acham que podem matar e ficar livres de julgamento do crime, pelas leis e autoridades do mundo, Jesus responde em São Mateus, no capítulo 5, versículos 21 e 22.

Para os que julgam que podem seguir a Doutrina de Jesus e adulterar, Ele responde em São Mateus, no capítulo 5, versículos 27 a 32.

 

São Mateus, capítulo 4, versículos de 1 a 11; Marcos, capítulo 1, versículos 12 e 13; Lucas, capítulo 4, versículos de 1 a 13.

 A TENTAÇÃO DE JESUS.

Irmãos, esta e outras mensagens nos testificam claramente, que Jesus não teve neste mundo privilégios, especialmente no plano material, como verdadeiro representante de Deus na terra, ao contrário, Ele, por ser o Salvador do Mundo, sofreu mais do que qualquer outro operário do Reino de Deus, enviado a este mundo de trevas, onde ainda reina a ignorância humana sobre o Deus verdadeiro, Infinito e Eterno.

A tentação de Jesus, o Mestre, nos mostra claramente que este mundo se acha desde tempos remotos por conta do Espírito do mal, ou seja, Satanás, que se esforça pela permanência de seu Reino. Esta expressão negativa está disposta a lutar com intenção de vencer, não somente aos pequenos órgãos do Reino de Deus, mas, sim, está disposto a lutar corpo a corpo, até com o próprio Deus, mediante seu Santíssimo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.

Estimados irmãos, muitos são os que quiseram voltar suas atenções para Deus, nosso Pai, mas o Espírito do mal entrando em luta contra eles, lhes introduzindo pensamentos ou palavras mortais, de medo ou de gozo, segundo a satisfação da carne, sempre conseguiu vencer aos tementes, aos fracos e ignorantes, que iludidos pelas suas palavras, desviaram suas atenções do Deus Vivo, tornando-se submissos ao redentor das trevas, continuando a serem instrumentos dedicados do transgressor e falsificador da vida, naturalmente infinita e eterna.

Muitos são os que lutaram contra Satanás, para conquistar e estabelecer o Reino de Deus sobre a terra, mas poucos foram os que lograram satisfazer seus intentos em bem de todos, pois a maior parte não pode resistir o altruísmo do corrupto e mortal tentador.

Somente houve um operário, supremamente, neste mundo, que no meio de todas as tentações e provações, lutou e venceu a morte, justamente contra o seu supremo representante, o Diabo ou Satanás, que é Cristo Jesus, o Deus Personificado, que conhecendo muito bem a Satanás e sua obra mortal, defendeu-se das acusações contra Deus Todo Poderoso, rejeitando as suas ofertas, as quais pertencem a Deus, nosso Pai, e não a ele, mas Jesus repreendeu fortemente Satanás, aconselhando-o que se entregasse ao Deus Vivo, que é nosso Pai Eterno, pois o denominado Satanás é o próprio Espírito do mal, encarnado ou desencarnado.

O Espírito do mal se revela em carne ou fora dela de três formas superiores, a fim de assegurar a seus seguidores para invadirem a consciência humana, por intermédio da fome, da dor, do medo, da oferta de riquezas, ou pela infinidade de proporções e facilidades que cooperam para a satisfação da carne, que tem pôr fim a perdição da alma.

Sejamos sábios para conhecermos as imaginações errôneas do tentador, considerando que todas as coisas deste e dos outros mundos, pertencem a Deus e Ele as reserva para seus filhos, eternamente.

Portanto, o Espírito do mal não pode nos dar nenhuma dádiva de vida que permaneça eternamente, porque ele é morte e nele não há vida.

Irmãos estamos no tempo de despertarmos do sono da ignorância. Jesus é a nossa bússola diretriz para conduzir-nos à Vida Eterna, pois, assim como Jesus lutou e venceu a morte, conquistando para nós a Vida Eterna, nós também devemos lutar para o bem de todos os irmãos, a fim de estabelecer quanto antes do Reino da paz, rejeitando todas as ofertas, todos os conselhos de medo e de terror do tentador, considerando que a nossa máxima e eterna felicidade não se limita à vida material, mas, sim, à Vida Espiritual, que é eterna como Deus nosso Pai, a que nos tem conquistado o Mestre Amado, nosso Senhor Jesus Cristo, para confirmação essencial de nosso resgate; somente com Jesus poderemos obter o nosso descanso eterno.

A paz e o amor de Deus, nosso Pai, seja com todos os irmãos.

 

 

TENTAÇÃO DE JESUS E SUA INTERPRETAÇÃO.

Depois, no mesmo Evangelho, no capítulo 4, o irmão Jesus Cristo se achando compreensivelmente pronto para principiar sua obra de salvação, tentado pelo diabo, ou seja, pela influência maligna, resistiu contra ela, jejuando 40 dias e 40 noites, teve fome, foi colocado no templo, numa grande altura, para ver se sustentava, mas Ele não tinha medo, somente a defesa natural; depois foi conduzido pelo diabo a um monte muito alto e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a glória deles, tudo foi oferecido para Jesus, de modo que Ele resistiu às três provas que o levaram a alma a se unir com a fonte de iniquidade, ou seja, com as obras de acabamento.

Fome, medo e riqueza, mas Jesus, com a ajuda da Potência Natural teve resistência para defender sua consciência daquelas tentações malignas, continuando a linha reta pela obra do Progresso Natural.

Esta tentação de Jesus vos dá uma prova importantíssima para preparar vossas consciências, para vos unir à obra de defesa natural; para passar esta obra de defesa natural é preciso estar prontos, amorosamente, a rebater com calma às tentações mais terríveis.

Aqueles humanos que não ficarem prontos para se reconciliar com esta obra de defesa eterna, ai meus irmãos, quanto choro e ranger de dentes!

O irmão Jesus Cristo principiou a apresentar os exemplos com seus feitos e palavras, como tens que vos salvar, mostrando-vos o cumprimento de vossa obrigação, fácil e ao alcance de todas as consciências, como se fosse pegar em vossas mãos, para vossa defesa, com a espada eterna e amorosa, a espada do amor, combatendo certamente todos os guerreiros do Universo Infinito.

Como é que nós sentimos que estamos armados com a espada do amor?

Nós sentimos que estamos armados e prontos para guerrear pela defesa natural, pela prática das boas obras, pela prática do bem caritativo, nos interessando pelos outros como por nós mesmos, nos mostrando que nossa consciência está pronta à obra de salvação e forte para resistir contra as tentações das influências mentais de rebeldia, ou seja, a ajuda do diabo.

De modo que, com o Progresso Natural, tudo é constituído de dois mistérios primitivos; fora do amor e da caridade não há salvação.

O amor e a caridade levantarão sua espada no Universo Infinito e não ficará um guerreiro que se coloque adiante, devido possuirmos a potência da obra natural.

O amor unido com a caridade é uma potência eterna, que quebra as consciências mais rebeldes do Universo Infinito. Só acalmam e purificam nestas palavras: sem amor não há caridade, sem caridade não há salvação.

 

 A TENTAÇÃO DE JESUS.

Jesus foi tentado por Satanás como os demais homens. São Mateus, capítulo 4, versículos 1 e 2.

Primeira tentação. O que o tentador disse a Jesus quando teve fome. São Mateus, capítulo 4, versículo 3.

O que Jesus respondeu ao tentador. São Mateus, capítulo 4, versículo 4.

Segunda tentação. O que o tentador disse a Jesus em sua segunda tentação. São Mateus, capítulo 4, versículos 5 e 6.

O que Jesus respondeu ao tentador. São Mateus, capítulo 4, versículo 7.

O que o tentador disse a Jesus em sua terceira tentação. São Mateus, capítulo 4, versículos 8 e 9.

O que Jesus respondeu ao tentador. São Mateus, capítulo 4, versículo 10.

O triunfo de Jesus sobre o diabo, ou tentador. São Mateus, capítulo 4, versículo 12.

Ver também: Marcos 1-9; Lucas 4-1 a 13.

 

 

São Mateus, capítulo 4, versículos 12 a 16.

JESUS VAI PARA A GALILÉA.

 Quando Jesus soube que João fora preso, partiu para a Galileia.

E deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada a beira mar, nos confins de Zabulom e Naftali.

Para que se cumprisse o que foi dito pelo Profeta Isaías:

A terra de Zabulom e a terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos Gentios.

O povo que jazia nas trevas, viu uma Grande Luz, e aos que estavam de assento na região e na sombra da morte, a estes raiou a Luz.

 Que realeza imensa, a Sabedoria de Deus nosso Pai, que glorioso saber, que imensa clarividência, cuja realeza, saber e clarividência está em seu filho Jesus Cristo.

Pois, tanto se cumpre exatamente, como têm sido revelado anteriormente, muitos séculos antes de acontecer.

A virgem deu à luz a um filho que salvaria o mundo e a humanidade da perdição e da morte, vencendo o mal para sempre; e eis está ele com suas lutas vencidas para sempre, como Salvador Eterno.

O maior Profeta seria o testemunho do maior enviado: Eis aí, João Batista segundo Elias, diante do Senhor, anunciando a chegada do Salvador Jesus Cristo ao mundo, procurando ele sempre diminuir, para que Jesus cresça sobre ele e sobre toda a humanidade observando o seu exemplo, e não seja perturbada a voz que dos céus nos fala, dizendo: Este é o meu filho dileto, em que me agrado.

Dois Espíritos cooperam com Jesus na salvação do mundo e da humanidade: O Anjo Gabriel anuncia, João Batista revela e Jesus realiza e executa com autoridade a Obra Salvadora da humanidade.

Antes de Jesus começar a sua Doutrina foi tentado pelo Diabo, igual aos homens e a humanidade, geralmente, para que não houvesse desculpa, em nossa falível decadência sofrida nas lutas contra o Espírito do mal.

O Diabo lutou corpo a corpo contra Jesus, submetendo a Jesus em três supremas operações: A fome, o medo, e, finalmente, lhe ofereceu os reinos do mundo e a gloria deles.

Jesus venceu ao tentador, nas grandes provas em que o submeteu, saindo soberanamente triunfante.

Depois Jesus foi para a Galileia, cumprindo-se mais uma profecia revelada em Isaías, acerca da Luz que receberia a terra de Zabulom e a terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos Gentios, dizendo a respeito da chegada luminosa do Salvador: Que o povo que jazia nas trevas, viu uma grande Luz, e aos que estavam de assento na região e sombra da morte, a estes raiou a Luz.

Ver também: Marcos, 1:14; Lucas, 2:32; 3:20; 4:14 e 31; João, 4:43.

 

São Mateus, capítulo 4, versículo 17.

 JESUS PRINCIPIA A SUA MISSÃO.

 Desde este tempo, começou Jesus a pregar e dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus.

Aqui vemos o respeito e a ordem que os operários de Deus Pai observarão, segundo as regras coordenadas em seu Reino. Entre eles não há contradições nem desrespeitos.

Servindo-nos de experiência este testemunho de Jesus e de João Batista, nas primeiras palavras faladas no princípio da missão de ambos, dando o mesmo testemunho acerca do Reino de Deus, João disse: Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus, porque antes da vinda pessoal de Jesus, o Reino dos Céus que é o mesmo Reino de Deus, se achava mais afastado de nossa compreensão.

Mas, com a vinda do Senhor Jesus, Nosso Salvador, o Reino de Deus desceu até nosso mundo e chegou até nós todos, mediante nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, porque a Doutrina de Jesus, chamada Cristianismo, não é outra coisa, é o Reino de Deus em nosso mundo, mediante Nosso Senhor Jesus Cristo, é a Nova Vida, a nova lei do amor, a moral da eternidade, a mudança da família humana, dos Filhos de Deus, de inferior para superior, do finito para o infinito, do subnatural para o natural, das trevas para a luz, da morte para a vida, do transitório para o eterno, colocando a Vida Espiritual em primeiro lugar e a vida material em segundo, para que as coisas sejam sempre soberanas sobre os efeitos, e Jesus, Nosso Mestre e Salvador, possa fazer do mundo uma propriedade de Deus e, da humanidade, uma família de Deus, em duas planitudes: natural e legítima, para que os Filhos de Deus deste mundo, formem eternamente um só rebanho para um só Pastor (Cristo).

Estas são as bases fundamentais e originais do Reino de Deus sobre a terra, mediante a Doutrina de Jesus, o Cristianismo no mundo, em toda a sua pureza e grandeza.

Mas, infelizmente, os homens deste mundo achando-se enfraquecidos pela carne e dominados pela ignorância, alimentando sempre o amor próprio e o interesse próprio, não suportando a Doutrina de Jesus, o Cristianismo, em toda sua pureza, grandeza e realeza, em Espírito e em Verdade, os homens criaram imitações do Cristianismo, que permite, mais ou menos, as comodidades e os gozos da vida material, os caprichos e as ilusões pessoais, de acordo com o sistema de moral do passado.

Esta forma de vida subnatural dos seguidores de Jesus ocorreu até 1950, depois da vinda pessoal do Senhor Mestre e Salvador ao mundo, permanecendo o homem e a humanidade, geralmente, mais este tempo sob a influência e domínio da serpente, até o dia do Juízo Final, cujo prazo cumpriu-se no ano de 1950, o que justifica claramente que já foram decorridos vários anos, dentro da Nova Vida ou Vida Eterna.

Quem duvidar destas palavras, quanto ao fim da velha era e o princípio da nova, estude com calma as Profecias registradas nas Escrituras, contemple em plano global o mundo e a humanidade, e verá claramente que estas palavras são verdadeiras, são palavras de Jesus Cristo e não dos homens.

Para aqueles que não acreditam, deixaremos por conta do tempo e este falará mais claramente, porque o inimigo de Deus e da humanidade está fazendo sua liquidação sobre a terra, e ninguém mais terá paz enquanto o Reino de Deus não tomar conta deste mundo, mediante Jesus Cristo, porque só Jesus Cristo e mais ninguém trará uma eterna felicidade para as criaturas deste mundo, e, para este fim consagrado é que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, volta nestes dias tão aflitivos da humanidade.

Ver também: Marcos, 1:14 e 15.

 

 Mateus, capítulo 4, versículos 18 a 22.

 JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS.

 E andando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, também chamado Pedro, e André, lançando a rede ao mar, porque eram pescadores.

E disse-lhes Jesus: segue-me, e eu vos farei pescadores de homens.

Imediatamente eles deixaram suas redes e o seguiram.

Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos: Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco com seu pai, consertando as suas redes, e os chamou.

Eles deixando o barco e seu pai, o seguiram.

 É importante, muito importante, o estado fiel, simples, harmonioso e decisivo de Jesus e de João Batista, na obediência e respeito às ordens superiores, relativamente; cada um colocado na sua órbita, sem violação dos direitos e deveres, entre esses dois missionários divinos procedentes do Reino de Deus, abaixo às ordens do próprio Deus.

Mas, também, é muito importante que este Espírito de obediência e respeito continuasse na formação do discipulado do Mestre Jesus Cristo, que mais tarde viria a ser o seu Governo, espiritualmente, sobre a Terra.

Andando Jesus ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, também chamado Pedro e André, lançando a rede ao mar, porque eram pescadores.

E disse-lhes Jesus: segui-me e eu vos farei pescadores de homens.

Imediatamente eles deixaram as redes e seguiram a Jesus, sem levar em consideração as causas deste mundo.

Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos: Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco com seu pai, consertando as redes, e os chamou.

E eles, deixando logo o barco com seu pai o seguiram.

João Batista deixou pai, mãe, parentes e as coisas deste mundo para servir a Deus Pai, na missão a ele confiada, para trazer ao mundo as boas novas da vinda pessoal do Salvador do Mundo, do qual se tornou, por ordem superior, seu precursor ou substituto, neste mundo.

Jesus Cristo, deixando de lado o pai, a mãe, irmãos e irmãs, segundo a carne, e juntamente as riquezas e bens deste mundo, obedeceu as ordens de Deus Pai, pontual e fielmente, respeitando-as, em tudo e por tudo.

Os discípulos: Pedro, André, Tiago e João, sem levar em consideração os prejuízos que poderia sobrevir pelo abandono das redes de pesca, pai, mãe, irmãos ou parentes, bens ou coisas deste mundo, seguiram Jesus, sempre obedecendo as ordens superiores.

Jesus, João Batista, os discípulos e os seus seguidores, que deixaram as famílias, as riquezas e as coisas deste mundo, entregando até as suas próprias vidas para seguir a Deus Pai, mediante Jesus, em Espírito e em Verdade, são os ricos de hoje, espiritualmente, que nos transmitem conforto, consolação, luz, entendimento e vida.

Porém, o discipulado e os seguidores de Jesus, em nossos dias, são bem diferentes aos discípulos do tempo que Jesus começou sua missão, em sua passagem pessoal pela Terra. Naquele tempo Ele dizia a seus primeiros discípulos: segue-me, e, imediatamente, deixando família, bens, gozos e deleites da vida material, o seguiam.

Agora, em sua vinda espiritual, Ele chama os novos discípulos e seguidores de sua Doutrina, mas nós não o seguimos imediatamente, porque o amor à família, aos bens, aos gozos e deleites desta vida material, é maior, muito maior do que o amor a Deus, a Jesus e a nós mesmos, porque Deus é a Vida, da qual procede nossa vida; ela é a causa, nós somos o efeito. Não será quando, em primeiro lugar, morrer o efeito, que somos nós.

Por isso mesmo, só teremos vida, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Ver também: Marcos, 1:16 a 19; 10:28; 18:28; Lucas, 5:2; 10 e 11; João, 1:42.

CAUSAS E EFEITOS. AS CURAS E OS MILAGRES DE JESUS.

Nesta série, não nos limitaremos, a um ponto resumido da lei de causa e efeito, as curas e milagres de Jesus, como também nos estenderemos ao estudo e interpretação:

1ª leitura e interpretação das curas e os milagres de Jesus, como efeito.

2ª estudo e interpretação das Leis Naturais, e a lei de causa e efeito, como Causa.

3º Estudo e interpretação das leis subnaturais e seus efeitos contra as leis naturais infinitas e eternas.

Em 4º lugar trataremos do mistério fenomenal, da formação das doenças; dos germes fundamentais de sua formação; da vida progressiva das doenças e das tendências progressivas contra a vida; e do mistério da cura das mesmas pelo pensamento.

Em 5º trataremos do estudo e interpretação do pensamento humano, do poder e intensidade do pensamento no lado realmente positivo da Vida Natural, ou eu superior; e o efeito doentio e prejudicial do pensamento em plano subnatural, sintonizado com o eu inferior da vida.

Estes são os assuntos que trataremos nesta série, com especialidade das coisas mais necessárias em defesa e proteção da humanidade, de acordo com a vontade de Deus que há em Cristo Jesus nosso Senhor.

A seguir damos continuação apresentando algumas das curas e dos milagres de Jesus.

São Matheus, capítulo 4, versículos 23-a-25.

JESUS PREGA POR TODA A GALILÉIA E CURA MUITOS ENFERMOS.

Andava Jesus por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todas as doenças e enfermidades, entre o povo.

E a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, cometidos de várias doenças e sofrimentos, endemoninhados, epiléticos, paralíticos; e ele os curou.

E muita gente o seguiu da Galileia, de Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.

Tendo entrado Jesus na casa de Pedro, viu que a sogra deste estava de cama e com febre.

E tocando-lhe a mão, a febre a deixou, e os servia. São Mateus, capítulo 8, versículos 14-e-15.

À tarde trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expeliu os espíritos, e curou todos os doentes.

 Para se cumprir o que foi dito pelo Profeta Isaías: Ele mesmo (JESUS) tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças. Mateus, capítulo 8, versículos 16-e-17.

E entrando ele na barca, seus discípulos acompanharam-no.

E eis que se levantou no mar tão grande tempestade, que as ondas cobriam a barca, mas Jesus dormia sossegadamente.

Os discípulos, aproximando-se, acordaram-no, dizendo: Salva-nos, senhor, que perecemos.

Ele lhes disse: Porque temeis, homens de pouca fé? Então erguendo-se repreendeu os ventos e o mar, e fez-se grande bonança.

E todos se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Jesus utilizava sempre o mesmo remédio, a sua palavra cheia de poder e de virtude, a operação do pensamento, e o contato das mãos quando era preciso.

Jesus era e é, um operador que operava e opera com o poder do Espírito Santo; o remédio que ele utiliza é o poder de Deus Pai e a virtude do Espírito Santo; as ferramentas para operar se acham no consultório deste mesmo poder.

Os seres submetidos ao exame, que precisavam ser operados por Jesus, tremiam antes de chegar o operador, se entregavam e não resistiam as ordens do mesmo.

A CURA DE DOIS ENDEMONIADOS GADARENOS.

Tendo Jesus chegado da outra banda, a terra dos Gadarenos, dois endemoninhados, em extremos furiosos de modo que ninguém podia passar por aquele caminho, saindo dos túmulos, vieram-lhe ao encontro.

E gritaram: Que temos nós contigo, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?

Ora a alguma distância deles pastava uma grande manada de porcos.

E os demônios rogavam-lhe: Senhor se nos expeles, envia-nos para a manada de porcos.

Disse-lhes Jesus: Ide. E tendo eles saído, passaram para os porcos, e toda a manada precipitou-se pelo declive no mar, e ali se afogaram.

Os pastores fugiram, foram a cidade e contaram todas estas coisas, e o que tinha acontecido aos endemoninhados.

Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus, e ao verem-no, rogaram-lhe que se retirasse daqueles termos. Matheus, capítulo 8, versículos 28-a-34.

A criatura humana sempre vive errando e revoltada contra a operação do BEM, o povo teve medo de Jesus por ele ter liberado aos endemoninhados da escravidão dos Demônios que os estavam derrotando com a força louca da violência, em vez de ter medo dos demônios que matam e destroem as criaturas humanas, tem medo do Salvador que protege, defende, consola e salva.

POR HUMANO.

Mateus, capítulo 4, versículos 23 a 25.

 JESUS PREGA POR TODA A GALILÉIA E CURA MUITOS ENFERMOS.

 Jesus, quando veio a este mundo, veio cumprir uma missão: a mais espinhosa e difícil conhecida sobre a face deste mundo, porque não tem trabalho mais duro e difícil na vida, do que lutar contra o mal e no seio da ignorância, onde é desconhecida a benevolência, o amor e a fraternidade.

O Operário Divino não perdeu tempo contemplando os jardins, os museus, nem os grandes banquetes, nem foi à procura dos ricos deste mundo, para gozar um pouco com eles.

Logo que chegou a este mundo, tratou de cumprir a sua missão, diligentemente; andava por toda Galileia, ensinando nas sinagogas e pregando o Evangelho do Reino de Deus e curando todas as doenças entre o povo: endemoninhados, epiléticos e paralíticos; e Ele os curou.

Jesus procurou introduzir-se no seio das classes mais pobres e sofredoras, aguentando as consequências tristes da ignorância, das dores, da desarmonia, da falta de respeito e ordem.

Trabalhou sem descanso todo o tempo que esteve, pessoalmente, no mundo; não recebia ordenado, férias ou honras pelo seu precioso trabalho, sem levar em conta os desprezos, as perseguições e a má compreensão de seus irmãos, quanto ao seu precioso trabalho em defesa dos Filhos de Deus; não se irou, nem desanimou das lutas contra toda operação do mal.

Ao contrário, sem levar em consideração a triste correspondência dos planos inferiores, dizia: meu Pai trabalha sempre e Eu também. E, assim, por esta ordem, fazia todo o bem que estava ao seu alcance, até para os seus inimigos, para os ingratos e maus.

Assim como cada árvore se conhece pelos seus frutos, cada criatura é conhecida pelas suas obras.

Quando o povo viu as obras tão benéficas e receberam tão bela consolação do Operário Divino, muita gente o seguiu da Galileia, de Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão, e Ele continuou sempre trabalhando sem descanso, pregando o Evangelho, curando os doentes da alma e do corpo, preparando o seu discipulado e seguidores, para entrarem no Reino de Deus, cheios de convicção e esperança, conscientes de uma vida cheia de felicidade e conforto no Reino de Deus.

  

São Mateus, capítulo 4, versículos 23 a 25.

OS VALORES NATURAIS DAS DORES E DOS SOFRIMENTOS.

Jesus prega por toda a Galileia e cura muitos enfermos.

O valor das dores e o sofrimento.

Todos nós, as criaturas, temos um desejo superior que vibra em nossos sentidos, constantemente, e o aceitamos com prazer: é gozar de todas as coisas que se acham registradas na esfera dinâmica de nossos desejos. Em primeiro lugar é a saúde.

Na satisfação dos nossos desejos voltamos as nossas maiores atenções à vida.

Somos inimigos das dores e dos sofrimentos; lutamos e às combatemos, como sendo o inimigo que nos traz a maior tristeza e inquietação, esquecendo-nos que não há efeito sem causa. Se o sofrimento chega a nós, ele é movido e impulsionado por uma causa criadora.

O sofrimento humano é bem diferente do sofrimento dos animais, porque eles sofrem naturalmente na planitude irracional e irresponsável. A humanidade sofre protegida, por natureza, com distintivos racionais, assumindo responsabilidades superiores sobre si, e sobre as demais vidas e seres criados.

Para o materialista, o seu maior inimigo é a dor, o sofrimento e a morte.

Para o espiritualista, que contempla as coisas de cima para baixo, do superior para o inferior, do espiritual para o material, encontram os investigadores da realeza da vida, naturalmente, que a dor e o sofrimento precisam da vida, e a morte não transmite tristeza, nem aborrecimentos, porque a morte não existe, só apenas uma mudança de existência, a qual é necessária.

Pois, o mesmo que trocamos um vestido ou um aparelho quando é velho e imprestável, por um novo para vestir o nosso corpo, assim também nosso Espírito precisa trocar a sua casa, quando ela é velha e imprestável, por uma nova. Bem como, quando parte o Espírito, antes da velhice, por qualquer acidente na vida, precisa uma nova casa para morar.

As dores e os sofrimentos precisam, mais a mais, de todo o tempo que nos achamos sintonizados com nosso eu inferior, detrás da cortina de nossa ignorância.

A vida cria as criaturas humanas, as dores e os sofrimentos lapidam, purificam, refinam e transformam a nossa matéria bruta e vida grosseira, em vidas perfeitas, cheias de amor e compreensão, úteis para Deus, para o próximo e para nós.

As dores e os sofrimentos têm por fim na criatura humana, calcificar e polir no fogo vivo das provocações, a parte grosseira e inútil de nossa vida, purificando e alvejando as nossas boas qualidades, o amor e os sentimentos naturais.

No lado do eu inferior e da ignorância, a dor e o sofrimento é o estimulante da vida, que tanto desperta como estimula as vidas adormecidas no berço da ignorância.

As dores e os sofrimentos aprimoram e purificam o amor de Deus em nós.

O amor produz e cria o sentimento; quem não sofre não ama; quem não ama não sente.

Em todos os setores da vida, as criaturas que ainda vivem ignorantes, abaixo da influência e domínio da inferioridade, devem e precisam experimentar o sofrimento, porque quem não sofre não sente.

Impulsionados pelas dores e sofrimentos, os doentes e seus interessados procuravam Jesus e eram por ele curados, aumentando cada vez mais a sua fama, a ponto de descobrir os telhados para aproximar os doentes até Jesus.

Por intermédio das dores e dos sofrimentos, Deus Pai conquista seus filhos.

Por intermédio das dores e dos sofrimentos, Deus prova a fé, a paciência e a confiança de seus filhos.

As dores e os sofrimentos abatem no homem e na criatura humana: a soberba, a força bruta, o capricho, a rebeldia e a violência, submetendo a criatura à obediência e ao respeito aos planos superiores, facilitando assim a conquista da eterna felicidade.

Para as criaturas que vivem ordenadamente, abaixo da influência e ordem do Eu Superior, os trabalhos das lutas e os sofrimentos não é uma punição, castigo, ou uma repercussão da lei de causa e efeito, mas, sim, uma cooperação na luta salvadora em bem das criaturas e dos seres decaídos, ajudando o progresso, conquistando e defendendo vidas.

Para as criaturas que vivem sintonizadas com o eu inferior, abaixo da influência e domínio do mal, as dores e os sofrimentos de toda natureza são punições e repercussões da lei de causa e efeito, o resultado e as consequências de nossos erros, e o reflexo de nossos atos.

Então, se os nossos sofrimentos é o resultado de nossa vida errante, precisamos aguentar e sofrer com paciência e conformidade estas consequências?

Se nos conformamos com o sofrimento, é a mesma coisa que conformamos com a corrupção e o pecado.

A reta justiça não nos amplia a conformidade, nem para o pecado, nem para sofrermos as dores e sofrimentos conformados, pois esta seria a pior condenação, porque não podemos nos conformar pacientemente com tudo quanto vem contra a nossa vida, ou contra a Vida Universal.

O que a reta justiça dos planos superiores quer, é que nós compreendamos que todos os efeitos provêm de causas criadoras, e devemos primeiramente repará-las ou abatê-las, antes de querer abater os efeitos.

Se as dores e os sofrimentos por que passamos são as consequências de nossa inferioridade, o resultado de nossos erros e de nossa vida pecaminosa, o mundo inteiro está abaixo do domínio e ordem da inferioridade, por que tem alguns que sofrem muito durante a existência, e outros quase não sofrem nada?

No curso natural da vida não existe privilegiados, a lei é justa para todos, todos têm que passar pelo mesmo aprendizado, pela mesma disciplina e correção. Quem não sofre hoje, sofreu ontem, ou terá que sofrer amanhã.

O curso regenerador da vida progressiva é organizado em categorias ou classes, cada classe é chamada em sua vez, e todos irão mudando e subindo, relativamente, de acordo com seus conhecimentos naturais.

Aqui findamos esta mensagem, a qual nos fornece alguns esclarecimentos sobre as doenças e as enfermidades, e os valores naturais das mesmas.

Ver também: Mateus, 9:34. Marcos, 1:14, 21 e 34; 3:7. Lucas, 4:15 e 44; 24:14.

 Jesus prega por toda Galileia e cura muitos enfermos.

No versículo 23, principiou Jesus a mostrar o fruto de sua consciência, tanto falado como executado, fisicamente.

Aqui principiou mostrar o valor do Reino oculto, ou seja, da Obra Eterna, seguindo o Progresso Natural, onde muitos povos compreendiam que não era somente para mostrar uma obra amorosa, mas também a executava com a prática dessas boas obras, como também mostrou logo, imediatamente, como se poderia conseguir, por vós mesmos, conforme fosse chegando nossa hora da compreensão.

Vendo Jesus que o acompanhava uma grande multidão, acolhida e acreditando na surpresa de haver uns mistérios desconhecidos, aproveitou a ocasião para ensinar, através de um discurso, os meios de vos salvar em vosso mundo.

Aproveitou a ocasião, antes que as multidões fossem tentadas pelas influências de inferioridade, e disse-lhes esta passagem:

Mateus, capítulo 5, versículos 1 a 12.

 O SERMÃO DO MONTE. AS BEM-AVENTURANÇAS.

Vendo Jesus que as criaturas ficavam impressionadas de ver que ele fazia coisas e milagres, que nenhum outro fazia, e sabendo que a crença delas era provisória, e depois seriam apanhadas pela incredulidade e não lhes poderia falar mais abertamente, lhes propôs este discurso, para cumprir severamente, dando declaração das boas aventuranças, e as recompensas dos Cristãos que cumprem com a Lei de Deus, e do que contamina a consciência humana.

Não preciso eu falar, o tempo e as tribulações que se vão apresentando mostram o que nos reserva o futuro, neste modelo de vida em que vivemos.

As provações e os castigos vêm sobre todos.

Ricos e pobres sofreremos as consequências de nossas desobediências, como nos dias do Dilúvio, da destruição de Sodoma e de Gomorra, e as grandes tempestades, os ciclones de vento e outros.

V.1 – Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; depois de ter sentado, aproximaram-se seus discípulos.

V.2 – E ele começou a ensiná-los dizendo:

V.3 – Bem-aventurados os humildes de Espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

V.4 – Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

V.5 – Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

V.6 – Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.

V.7 – Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

V.8 – Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

V.9 – Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados Filhos de Deus.

V.10 – Bem-aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles e o Reino dos Céus.

V.11 – Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.

V.12 – Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos Profetas que existiram antes de vós.

Ver também: Lucas 6-20 a 23.

Mateus, capítulo 5, versículos de 1 a 12.

 O SERMÃO DO MONTE.

 Quando Jesus começou o seu trabalho benevolente e construtivo, curando as doenças da Alma e do corpo e pregando o Evangelho do Reino de Deus, não deixou dúvidas entre seus discípulos e seguidores; transmitiu e transmite seus ensinamentos na maior clareza e pureza, dentro da mais sublime verdade, naturalmente positiva, da razão e do direito.

Ele conheceu bem as necessidades e a situação humana.

Mas, infelizmente, ele e sua Doutrina salvadora, até o momento presente, continuam sendo desacreditados pelos homens. Não é por falta de esclarecimentos, mas, sim, por causa da dureza do coração humano.

Porque, após o esclarecimento daquilo que ignoramos, deve morrer a ignorância daquilo que não sabíamos.

Se a ignorância não desaparecer, depois de sermos esclarecidos, é porque o ignorante se torna ignorante consciente.

Por que, como poderemos ignorar aquilo que sabemos?

Pois, Jesus, o Divino Mestre, nos dá tudo o mais necessário para nós, e não deixa nada oculto. Nosso Divino Mestre não tem nada reservado das coisas de vida, que os seus discípulos e seguidores não possam saber.

No Sermão do Monte se acha a parte primitiva, o alicerce de sua Doutrina.

Quando afluiu aquela grande multidão em torno de Jesus, na presença de seus discípulos, Ele ensinava a todos, dizendo: bem-aventurados os humildes de Espírito, porque deles é o Reino dos Céus; os que choram, serão consolados; os mansos herdarão a terra; os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos; os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; os limpos de coração, porque verão a Deus; os pacificadores, porque eles serão chamados Filhos de Deus; bem-aventurados todos os que têm sido perseguidos por causa da justiça divina, porque deles é o Reino dos Céus.

E ainda acrescentou Jesus: bem-aventurados sois quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.

Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os Profetas que existiram antes de vós.

Que sabedoria imensa, a sabedoria de Jesus, o Divino Mestre!

Que lição tão sublime, tão bela, tão importante, tão sábia, tão intensa, deu no princípio de sua missão a seus discípulos e a multidão que o cercava, e ao mundo inteiro, escrevendo em doze versículos, as qualidades que utilizariam seus discípulos e seguidores, em geral, e as recompensas que obteriam, todos que obedecerem as suas palavras e seguirem sua Doutrina, em Espírito e em Verdade.

Oh! Mestre Supremo, consagrado, pelo seu ensino e pelas suas obras; porque ele só ensina o que é justo, necessário e verdadeiro!

Jesus Cristo é o Mestre Divino, Infinito e Eterno, que merece toda reverência, respeito e obediência, porque Ele não deu só o que sabia e podia a seus discípulos e aos seus seguidores de todo o mundo, como também deu sua preciosa vida em bem de todos.

Quanto é bom, para o verdadeiro Cristão, sofrer todo o mal e ofensas que venham de nosso encontro por amor a Jesus e a sua Doutrina! E quanto é agradável a Deus, nosso Pai, de nós, seus filhos, sofrer com coragem e paciência o ímpeto de todo o mal, para honrar e defender a nosso Mestre e Salvador.

Pois, nem mesmo que nos sacrificasse a vida por causa de Jesus e sua Doutrina, nada fazíamos demais, porque ele a sacrificou primeiro por nós, livrando-nos da escravidão e da morte para sempre.

 

AS NOVE POSIÇÕES DAS BEM-AVENTURANÇAS, DOS DISCÍPULOS E SEGUIDORES DE JESUS.

1º – Ser humilde.

Porque dos humildes é o Reino de Deus.

2º – Choro, sinal de sofrimento e sentimento.

Porque serão consolados por Deus.

3º – Ser mansos.

Porque os mansos herdarão a terra.

4º – Ter fome e sede de uma reta justiça.

Porque eles serão fartos pela vontade e poder de Deus.

5º – Ser misericordioso.

Porque os misericordiosos alcançarão a misericórdia de Deus Pai.

6º – Ser limpo de coração.

Porque os limpos verão a Deus.

7º – Ser pacificador.

Porque os pacificadores, para o bem, serão chamados filhos de Deus.

8º – Ser perseguido por seguir e amar a Deus.

Porque os que são perseguidos por seguir e amar a Deus, conseguirão o Reino de Deus.

9º – Ser injuriado.

Por causa de Jesus, traz alegria e contentamento da alma no Reino dos céus, na presença de Deus e de seus Anjos.

Ver também: Marcos, 3:13; 11:25. Lucas, 6:20 a 23. João, 16:20. II Coríntios, 1:7; 4:17. Apocalipse, 21:4. Romanos, 4:13; 5:3. II Timóteo, 1:16; 2:12. Hebreus, 6:10; 12:14. Tiago, 1:2; 2:13. I Coríntios, 13:12. I João, 3:2. I Pedro, 3:14; 4:13 e 14. Atos, 5:41; 7:52. I Tessalonicenses, 2:15.

AS BEM AVENTURANÇAS.

Vemos, pois, que estas bem aventuranças ensinadas por Jesus, o Mestre de todos os tempos, penetram a mais viva confiança e esperança eterna nos corações dos operários do Bem, os quais, obrando de acordo com seus altos ensinos, conquistam o Reino de Deus e em seu dia receberão a recompensa que Deus reservou para os justos, e fieis edificadores constantes do Bem Universal. Fora de toda dúvida, de acordo com os ensinos de Jesus, o Bem triunfa do Juízo, eternamente.

 

O SERMÃO DO MONTE.

O sermão do monte; as bem-aventuranças, capítulo 5, versículo 2: as palavras que se acham neste discurso, foram mostradas declaradamente, nos versículos deste capítulo, as bem-aventuranças, que nos ensinou os meios de defesa natural, e não duvidando, ensinou a linha reta da estrada de salvação.

Nos doze versículos constam as doze bem-aventuranças manifestadas, segundo marca a obra do Criador Infinito, obra do Progresso Natural, obra de salvação, como lhes irei mostrar detalhadamente. Vos peço irmãos, que não duvideis das palavras desta obra de defesa natural.

Cristo não foi ao vosso mundo para vos enganar, Ele, unicamente, apresentou a obra de salvação, e não duvideis, irmãos, da ordem natural.

Chegou o dia em que podeis seguir rindo e cantando, não conseguirás amanhã suplicando tristemente; considere que tudo tem uma hora sem defesa, ou uma hora de defesa. Basta que não seja tarde, supondo que um homem, desgraçadamente, cometeu um crime, sendo um dos quadros mais tristes do Universo Infinito, e que não tenha mais defesa: considere como faz a vossa autoridade material, muitas vezes, defendem um agressor várias vezes, pagando uma condenação segundo as circunstâncias materiais.

Logo, imediatamente, por amor de si próprio, se acha dilacerada sua consciência e desejaria extremamente que houvesse caído esta agressão sobre si próprio, antes de ofender a alma de seu semelhante e, antes que sua mente execute outro maldito pensamento, para ser abafada por uma má tentação, preferia, antes, melhor, a própria morte.

Este agressor não se fez tarde e aproveitou a hora de defesa, ao passo que não aproveitando essas horas de oportunidade, fazendo-se cúmplice de acompanhar e aceitar as tentações das influências de iniquidade, se não acabar estas más influências, a pessoa irá conduzindo, incompreensivelmente, até cometer um erro ou mais e irá ficando tarde até que, para pagamento de seus erros, o condenem à cadeia perpétua, metem sua obra mortal dentro das caldeiras do inferno. Ali se achará capaz de apresentar o arrependimento, mas será tarde, receberá horrivelmente o produto de sua imperfeição.

Nosso progresso de vida é semelhante a certas passagens de nossa vida moral. Suponhamos que um homem tenha que fazer uma viagem urgente, a um local desconhecido; a viagem é urgente e pode ser feita durante o dia claro. Entretanto, pela confiança incompreensível, irá perdendo tempo, descansa, dorme sossegado e o dia vai passando. Quando se dá por conta chega a escura noite e se acha no meio de um deserto, vê, que, a cada momento que passa aumenta um quadro mais triste, consideravelmente, e diz: Antes fosse melhor não tivesse entretido durante o dia e me salvado destes perigos da noite, podia haver me sacrificado durante o dia, porque depois de chegar ao local que pretendia ir, teria muito tempo para descansar, mas que se há de fazer? Já está tarde e sou obrigado a receber o produto do desmazelo, para minha própria vida.

O viajante é a humanidade; a viagem é o progresso da natureza, até chegar ao ponto de salvação; o dia é a passagem de nossa vida, entretida nas coisas materiais e nas obras de acabamento; a noite escura é o dia do Juízo Final, o dia sem defesa; as feras destruidoras são as influências de iniquidade, o conflito da última hora quando tudo será destruído; felizes daqueles que não chegam tarde, coitados daqueles que chegam tarde, quanto choro e ranger de dentes, quanto arrependimento, mas já é tarde, devemos procurar para que não seja tarde.

Veja o que vos ensinou o irmão Jesus Cristo nos doze primeiros versículos sobre o sermão do monte:

Principiou dizendo que: bem-aventurados são os humildes, os que choram, os mansos, os que têm fome, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores, os que são perseguidos por causa da justiça, os que forem injuriados e perseguidos, e mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.

Alegrai-vos e exultai porque é grande o vosso galardão nos céus, pois assim perseguiram os Profetas que existiram antes de vós.

Nestas bem-aventuranças nos mostra o Salvador do Mundo que, se quisermos ser salvos nós temos que ser humildes, temos que chorar, temos que ter fome e sede de justiça, temos que ser misericordiosos e limpos de coração, pacificadores, sermos perseguidos por causa da justiça, sermos injuriados e perseguidos, e depois teremos um grande galardão, porque assim foram perseguidos os anunciadores da obra do Progresso Natural.

 

 São Mateus, capítulo 5, versículo 13; I Aos Coríntios, capítulo 4, versículo 1; I Coríntios, capítulo 5, versículo 20; e capítulo 6, versículos 1 a 10, João, capítulo 10, versículo 1; João, capítulo 17, versículos 21, 22 e 23         

EXORTAÇÃO À UNIÃO DA CRISTANDADE.

UM APELO AOS EVANGELISTAS CRISTÃOS DO BRASIL E DO MUNDO.

Caros irmãos: um grupo de setenta famílias crentes nos ensinos de Jesus, o Salvador do Mundo, vendo as necessidades do momento e os perigos que ameaçam os cristãos e a família humana, mundialmente, resolveu, unanimemente, unir-se a um Puro Cristianismo, deixando cada um a sua crença ideológica.

Sendo o Puro Cristianismo a Doutrina universalmente mundial do Mestre e Salvador Jesus Cristo, composta do resumo essencial de todas as religiões ou associações espiritualistas, que tratam de assuntos de vida, podendo todas as religiões de origem naturalmente cristã, tomar parte na construção do Novo Mundo ou da Nova Vida Mundial.

Pois, reconhecendo que nós, os seguidores do Mestre Jesus Cristo, somos os maiores responsáveis pela vida mundial e, mais a mais, os que ensinam e pregam a palavra de Deus, como está escrito em Mateus, capítulo 5, versículo 13; I Aos Coríntios, capítulo 4, versículo 1; I Coríntios, capítulo 5, versículo 20; e capítulo 6, versículos 1 a 10, compreendemos claramente que os pregadores e doutrinadores, assumimos a maior responsabilidade na Vida Cristã deste mundo, e reconhecendo que o Brasil é a Pátria Mãe, Coração Central deste mundo, Pátria do Evangelho, resolvemos fazer um apelo de união a todos os irmãos cristãos desta Santa Pátria Brasileira, em obediência a Jesus, o Mestre, que deseja que sejamos todos unidos em torno de um só Pastor. João, capítulo 10, versículo 1: constituindo um só rebanho, a fim de que todos nós sejamos um, como está escrito, e que, como tu, Pai, és em mim e eu em ti, também sejam eles em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado, para que seja um como nós somos um; Eu neles e tu em mim, para que sejam aperfeiçoados em um e para que o mundo conheça que tu me enviaste e que tu os amaste, como também amaste a mim. São João, capítulo 17, versículos 21, 22 e 23.

A união da cristandade é imperecivelmente necessária para tratar da Nova Vida Mundial, pois, divididos, de fortes nos tornamos fracos, ao passo que a união é justa e necessária. Romanos, Capítulo 6, versículo 1: para tratar da Nova Vida Mundial. Romanos, capítulo 12, versículos 1 até 21, para tratar da unidade orgânica da Igreja, fortalecida pela união fraterna dos cristãos, pondo em concordante relação, relativamente, a diversidade de dons espirituais da Igreja, universalmente eterna, de Jesus Cristo, neste mundo. I Coríntios, capítulo 12, versículos 1 até 31, é necessária a união dos seguidores de Jesus, para resolver o problema da paz eterna entre a Família Humana deste mundo.

A união da cristandade poderá ser feita por intermédio de uma forma prática, mediante uma exposição de ideais, na qual será apresentada a vida facultativa e construtiva de cada religião, associação ou criatura que trabalha em obras de vida, nesse Laboratório de Vida Mundial.

A vida facultativa e construtiva de cada religião ou associação pode ser representada, a exposição de conjunto ideológico, por intermédio de uma delegação de duas ou três pessoas escolhidas por cada crença, dentre seus cooperadores.

E, assim, todos unidos num só Conselho Universal, nacional e mundialmente, trataremos, normalmente, da Nova Vida Mundial, pelo conjunto essencial de tudo quanto é de vida, que naturalmente favorece a Vida Universal, unidos a um Puro Cristianismo.

Quanto ao ligar e as respectivas condições trataremos futuramente.

A paz de Deus, nosso Pai, e o amor fraterno que há em Cristo Jesus, Nosso Salvador, repouse sobre toda a cristandade do Brasil e deste mundo em que habitamos.

São Mateus, capítulo 5, versículos 13 a 16.

 

OS DISCÍPULOS SÃO O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO.

Vós sois o sal da terra; se o sal tiver se tornado insípido, como poderá restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte.

E ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e assim, ilumina a todos que estão na casa.

De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas obras e glorifiquem ao vosso Pai que está nos céus.

 Vejamos em que posição tão humilde se coloca o Divino Mestre, no princípio de sua missão.

Que diferença tão grande há, entre os virtuosos e os mestres do mundo, segundo a vida material e o Mestre Divino, nosso Salvador!

Este (Jesus) se desfaz a si mesmo, para dar valor a seus discípulos e seguidores, sendo a expressão mais sublime da bondade; quando o tratam de bom, diz: bom só é Deus.

Aqueles sim, os virtuosos e mestres do mundo, segundo a vida material, que são muito formados à sombra da mais profunda ignorância, agem bem ao contrário do Divino Mestre, pois aqueles conservam as virtudes, como um segredo conservado para benefício próprio, e usam a luz, como uma lâmpada para iluminar a si próprios, não só procuram se elevar a si mesmos, em dignidade, como também gostam e exigem, às vezes, que os elevem e respeitem.

Jesus disse a seus discípulos e seguidores de sua Doutrina: vós sois o sal da Terra.

O sal é o tempero superior de todos os temperos; entre todos os demais temperos o sal é o superior, porque é o tempero que mais substâncias ao alimento agrada e ao paladar de todos.

Por isso Jesus comparou o sal, o maior tempero da comida com a graça de Deus, que é a virtude do Espírito Santo, que está com Jesus e Ele a transmite, direta ou indiretamente, aos seus discípulos e seguidores, geralmente, mediante seus discípulos que compõem seu Conselho Ministerial no mundo, cuja virtude vem agradar a todos os que a experimentarem.

Por isso Jesus disse a seus discípulos: vós sois o sal da terra, a substância superior, o Espírito Santo atuando no mundo, por intermédio deles.

E Jesus lhes adverte que salguem, que fiquem com diligência, para não perderem esse sabor divinal, porque se o perderem, com que irão restaurar o sabor, se não há outra substância superior?

Pois, se eles perderem esse sabor, para nada mais prestam, se não para serem lançados fora do Reino de Deus e pisados pelos homens.

Jesus disse que Ele é a Luz do mundo, a Luz espiritual, a Luz divina, que tem por missão absorver, destruir as trevas da ignorância humana. E recomenda dizendo que a Luz divina não deve ser escondida debaixo do alqueire, para conservar no escuro as nossas fraquezas viciadas e nossas comodidades, materialmente pessoais.

Pelo contrário, a Luz do Espírito Santo deve entrar no sentido da divina compreensão, e colocá-la bem alta, no cume da Sabedoria, entrar em nossa vida prática, para que ilumine todas as criaturas que estão no mundo e vejam esta Luz, por intermédio da prática das boas obras e glorifiquem a Deus, na pessoa de Jesus, nosso Mestre e Salvador Eterno.

* candeia – pequena lâmpada feita de barro e alimentada com óleo.

* alqueire – peça antiga usada para medir quantidade de cereais; corresponde,     

                   mais ou menos, a 13 litros.

Ver também: Marcos, 4:21; 9:50; Lucas, 8:16; 14:34 e 35. Filipenses, 2:15. João, 15:8; I Coríntios, 14:25; I Pedro, 2:12.

 

 

OS DÍSCIPULOS SÃO O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO.

Se compreende verdadeiramente que nos discípulos e geralmente em todos os seguidores de Jesus, se acha a glória e a virtude do Deus Todo Poderoso, e aos discípulos e seus seguidores, lhes compete preparar o bom tempero de uma vida harmoniosa para o presente e o futuro, equilibrando e harmonizando todos os seres e coisas de vida.

Sabendo o Mestre Amado que a Luz foi criada para dissipar as trevas, disse a seus discípulos que não ocultassem seus ensinos, os quais vieram para a salvação do mundo, e recomendou-lhes que fossem os primeiros a cumpri-los, para que os homens vissem as boas obras por eles feitas e por todos seus seguidores, para que todos os homens glorificassem a nosso Eterno Pai, que está nos céus e que brevemente estará em todos seus filhos deste mundo, que conscientemente aceitá-lo-ão.

OS DISCÍPULOS SÃO: O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO.

No versículo 13, disse Jesus: Vós sois o sal da terra. Quando o sal se tiver tornado insípido como poderá lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.

No versículo 14, disse: Vós sois a Luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte.

No versículo 15, disse: E ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo do módio, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.

Versículo 16: De tal modo brilhe a vossa Luz diante dos homens, que eles vejam as boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.

O irmão Jesus Cristo manifesta, verdadeiramente, a seus discípulos: Vós sois o sal da terra, e se o sal se tornar insípido para nada mais presta, senão para ser lançado e pisado pelos homens.

Vós sois o sal da terra: se as obrigações que Ele lhes ensinou não fossem executadas com perseverança, como trabalhadores da obra do Progresso Natural, se tornariam seus feitos e palavras insípidos, quer dizer, seriam abafados pela fraqueza e de nada valeria sua obra, senão para ser lançada e pisada pelos homens, e também não poderia ser a Luz do mundo.

Para que os homens conheçam e glorifiquem o valor do Reino salvo, esta passagem nos manifesta que a obra do Progresso Natural não pode ser insípida.

São Mateus, capítulo 5, versículos 17 a 20.

 

JESUS NÃO VEIO REVOGAR, MAS CUMPRIR.

 Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim revogar, mas cumprir, porque em verdade, em verdade vos digo: enquanto não passar o céu e a terra, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, sem que tudo se cumpra.

Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado mínimo no Reino dos Céus; mas aqueles que os observar e ensinar, esses serão chamados grandes no Reino dos Céus, porque vos digo que se vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos Céus.

 A tendência dos homens, impulsionados e inspirados pela ignorância, é revogar, em primeiro lugar, tudo o que está fora da órbita de seus conhecimentos. O homem, na planitude de sua inferioridade, só dá valor ao que é seu, criação sua, e aos frutos de sua inteligência, que são aos milhares, e nesta falsa convicção, revoga tudo o que está fora da esfera de seus conhecimentos, sem contemplar, estudar e analisar.

Todas as coisas naturalmente divinas e eternas são as que estão mais longe da compreensão humana; o homem e a criatura humana, geralmente as revogam, e, muitas vezes, não é tanto pela incompreensão ou inconsciência, mas, sim, para não prejudicar e desfazer as suas comodidades, segundo a carne.

A humanidade, em sua inferioridade, nos apresenta duas categorias de ignorância: ignorância consciente e ignorância inconsciente. A consciente é a mais perigosa, pois, tanto uma como a outra, estacionam o progresso regenerador e evolutivo da humanidade, e criam grandes dificuldades para Deus, nosso Eterno Pai, conquistar e salvar seus filhos, para que descansem em seu Reino, eternamente.

Jesus, o Operário Divino que vem das regiões da Luz, é bem diferente a sua compreensão da dos homens deste mundo. Ele contempla, estuda, analisa e não revoga nada do que é de vida, ao contrário, valoriza, aceita e pratica tudo quanto é de vida, respeitando sempre as ordens superiores.

Jesus é o divino e fiel arquiteto que constrói tudo o que está ao alcance de sua inteligência, sem, contudo, destruir nada das coisas de vida que foram criadas e construídas pelos Profetas ou qualquer outro operário ou operária do bem, segundo a vontade de Deus, que há em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Jesus, nosso Divino Mestre e Salvador, não respeita muito as coisas que os homens criaram de vida, mas aceita, observa e põem em prática as ordens dos planos superiores da divindade.

Por isso mesmo, Jesus merece e tem que ser respeitado pelos homens e por toda humanidade, pelo seu amor, pela sua obediência, pelo seu respeito e pela excelência de seu ensino eterno.

Ver também: Romanos, 3:31; 9:31; 10:3. 10:4; Gálatas, 3:24. Lucas, 16:17; Tiago, 2:10.

* revogar – anular, invalidar.

* escribas – intérpretes da lei judaica, frequentemente infiéis, usavam  declarações falsas.

 

JESUS NÃO VEIO REVOGAR A LEI, MAS CUMPRI-LA.

Nestes ensinos, Jesus, o Mestre, quer dizer que Ele não veio ao mundo para destruir nada do que está bem feito, tanto leis como obras, as que viessem, naturalmente, beneficiar a toda humanidade e coisas de vida.

Porém, Ele disse que devemos ser justos e fiéis, apartando-nos, totalmente, da mentira e da injustiça, seguindo sempre de acordo com seus divinos ensinos, pois só assim poderemos conquistar a entrada no Reino de Deus nosso Pai.

 JESUS NÃO VEIO REVOGAR, MAS CUMPRIR.

No versículo 17, disse Jesus: Não penseis que vim revogar a lei, ou os Profetas, não vim revogar, mas cumprir.

Versículo 18: Porque, em verdade vos digo: Enquanto não passar o céu e a terra, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, sem que nada se cumpra.

Versículo 19: Aquele, pois, que violar um destes mínimos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado mínimo no Reino dos céus, mas aquele que os observar e ensinar, esse será chamado grande no Reino dos céus.

Versículo 20: Porque vos digo, que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.

 Jesus não veio revogar, mas cumprir.

Pois bem, a Lei Natural é um urgente compromisso e não se pode revogar a lei e os Profetas anteriores; com o Progresso Natural, cada um que vai aparecendo traz mais um cargo a cumprir, severamente, sem protestar do Progresso Natural.

Dos acontecimentos e provas que nos põe esta Obra Natural, não passará uma pequena ou grande, sem que tudo se cumpra, enquanto não chegar o dia que, diretamente, não passar o céu e a terra, quer dizer, enquanto não seja fortificado por uma fé viva, para poder compreender e repelir com severidade as tentações das influências de inferioridade, e poder nos unir, compreensivelmente, à Obra de Salvação, Obra Universal e Infinita, Obra de progresso eterno universal, influência salva de todo pecado, Trono Supremo de Deus, Todo Poderoso.

Aqueles que violarem uma destas palavras e sem as ensinar, será chamado mínimo na Obra de Salvação, mas aquele que as observar e ensinar, este será chamado fiel trabalhador da Obra de Salvação, e receberá suas justas recompensas, porque, enquanto a justiça do Supremo não puder vencer as leis que até hoje atuam, de maneira alguma entrarás no Reino da Salvação.

 

São Mateus, capítulo 5, versículos 21 a 26.

 JESUS COMPLETA O QUE FOI DITO AOS ANTIGOS SOBRE O HOMICÍDIO.

 Disse Jesus: tendes ouvido o que fora dito aos antigos: não matarás, e quem matar, estará sujeito a julgamento.

Mas eu vos digo que todo aquele que se irar contra seu irmão, estará sujeito a julgamento, e quem chamar a seu irmão: RACA estará sujeito a julgamento no sinédrio, e quem lhe chamar de TOLO, estará sujeito ao fogo do inferno. Se estiveres, pois, apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares que teu irmão tem contra ti alguma coisa, deixa ali a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.

Harmoniza-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não suceda que o adversário te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.

Em verdade te digo que não sairás dali até pagares o último centavo.

 Jesus disse: tendes ouvido o que foi dito aos antigos: não matarás, e quem matar estará sujeito a julgamento.

Mas eu vos digo que todo aquele que se irar contra seu irmão, estará sujeito a julgamento; e quem ofender ou maltratar o seu irmão estará sujeito ao inferno de fogo.

Na Doutrina de Jesus não é preciso matar, pois a ira do homem contra seu irmão já é um grande crime, e a explosão da violência é parte do irracional humano e da falta de amor a Deus em nossos corações.

Onde o Amor Universal reina, segundo a vontade de Deus, desaparece a ira, a violência, o crime e todos os pensamentos inferiores, porque, aquele que ama intimamente seu próximo, prefere entregar-se à morte a tornar-se um homicida, um criminoso, porque a consciência não o permite.

O criminoso, segundo a lei de causa e efeito lavra a sua própria sentença perante os Tribunais Eternos, e nem mesmo que escape da justiça da terra, perante a Justiça do Céu, tem que pagar a sua sentença com o mesmo juízo com que julgou a causa de seu irmão, Filho de Deus, como ele mesmo.

Portanto, nos Tribunais Eternos ninguém escapa da lei de causa e efeito; cada um lavra seu próprio Juízo e prepara a sua própria sentença. Quem matar, será morto; quem desprezar, será desprezado; quem odiar, será odiado; quem humilhar, será humilhado; e quem amar será amado, quem respeitar será respeitado. Conforme fazemos para os outros, também seremos correspondidos.

Por isso, Deus concedeu a seus filhos o livre arbítrio, para todo o tempo em que viverem sob o domínio do Espírito do mal, a fim de que, cada um, segundo a lei de sua própria consciência, fosse o construtor de sua própria felicidade ou infelicidade.

Esta lei permanecerá para os Filhos de Deus, todo o tempo em que permanecerem sob o domínio do Espírito do mal e até que, esclarecidos pela experiência e açoitados pelo desengano, façam um arrependimento eterno e obtenham do Pai, um perdão eterno.

A maior desgraça que hoje e sempre tem invadido e fulminado o gênero humano, tem sido e está sendo a desarmonia entre a própria espécie, que leva a criatura humana à destruição.

A primeira coisa que o homem deste mundo precisa fazer, para que sua vida marche em segurança, será a última a ser construída, que é a harmonização humana, porque a desarmonia é que leva o homem e a espécie à destruição, não só da humanidade, como também das obras e coisas construídas pelo homem, às vezes, à custa de muito sacrifício.

Muitos são os que se queixam da desgraça medonha que produz a desarmonia, mas muito pouco ainda são os que se consideram culpados, e reduzido é o número dos que se curvam humildemente ao seu próximo, com o fim de criar a paz e a harmonia; é mais fácil e agradável acusar do que se humilhar, alimentando sempre uma vida insubmissa e caprichosa para nossa perdição.

É por isso mesmo que Jesus disse ou quer dizer, categoricamente: largue das aparências, deixe para lá a tua oferta, como coisa secundária e vai primeiro reconciliar-te, harmonizar-te com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta no altar das boas obras.

Harmoniza-te sem demora com o teu irmão, disse Jesus, e não vá cair nas mãos do Juízo Eterno e preso pelos soldados, na cadeia do pecado. Em verdade te digo que não sairás dali até pagares o último centavo.

A saber, que neste movimento regenerador da humanidade, temos duas naturezas de sofrimento: o castigo e a provação: somos castigados pela correspondência de nossos atos e também somos provados por Deus, para experimentar a nossa firmeza para com Ele.

Portanto, como estamos vendo, segundo os ensinos de Jesus, a base fundamental de sua Doutrina é a harmonização humana.

Ver também: I João, 3:15. Lucas, 12:58 e 59.

* RACA – palavra injuriosa, equivalente a estúpido, cabeça vazia.

* sinédrio – Tribunal Superior existente em Jerusalém, que julgava as  causas mais graves.

 

SOBRE O HOMICÍDIO.

Pois bem, esta passagem manifesta que não devemos irar-nos contra nossos irmãos, por ordem natural, nem devemos insultá-los com palavras grosseiras, pois, pelas mesmas iremos ser conduzidos aos sofrimentos infernais.

Por esta razão, se tivermos um serviço urgente para fazer e nos lembrarmos de uma desconformidade com alguns de nossos semelhantes, devemos buscar sem demora os meios de harmonização, para que não caiam sobre nós as provas, castigos e sofrimentos, como produto de uma fraqueza, ou seja, de uma inferioridade mental; a vida tem um progresso natural glorioso, mas é preciso trabalhar cautelosamente para acertarmos com ele.

 Mateus, capítulo 5, versículos 27 a 32.

SOBRE O ADULTÉRIO.

 Tendes ouvido o que foi dito: não adulterarás; eu, porém, vos digo que todo o que põe os seus olhos em uma mulher, para a cobiçar, já no seu coração adulterou com ela. Se o teu olho direito te serve de pedra de tropeço, arranca-o e lança-o de ti, pois te convém, que se perca um de teus membros, do que todo o corpo seja lançado no inferno. Se a tua mão direita te serve de pedra de tropeço, corta-a e lança-a de ti, pois te convém mais que se perca um dos teus membros, do que todo o teu corpo vá para o inferno.

Também foi dito: quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: que todo o que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz ser adúltera; e qualquer que se casar com a repudiada, comete adultério.

 Esta é sem dúvida alguma, uma das maiores sentenças que Deus Pai tem lavrado para seus filhos, como sendo seres racionalmente humanos, e este é um dos maiores crimes que o homem tem praticado contra Deus Pai, contra a moral e contra eles mesmos, na violação dos direitos humanos, que tem colocado o homem quase ao nível dos irracionais, sendo ele um ser racional, com distintivos do bem e do mal, que ama, pensa e sente.

Disse Jesus: tendes ouvido o que foi dito: não adulterarás. Eu, porém, vos digo, que todo aquele que põe os seus olhos em uma mulher, para a cobiçar, já no seu coração, perante Deus, adulterou com ela.

Esta sentença de Jesus é grande e severa, é difícil escapar dela, até mesmo para aqueles que não se acham envoltos nas ciladas do adultério. Mas se é grande a sentença, maior é o crime que o homem tem praticado, e muitos ainda estão praticando, cuja violação e desrespeito vêm se verificando desde os tempos primitivos.

A disciplina moral pertence ao homem, e a ele também cabe estabelecer, como sendo um ser racionalmente inteligente, que assume a maior responsabilidade sobre toda a criação, abaixo de Deus Pai.

Nos tempos primitivos, nossos pais, seduzidos pela serpente, desobedeceram as ordens dadas por Deus Pai e adulteraram, tendo dois filhos: um da geração da serpente, Caim, e outro da geração de Deus, segundo a divindade, Abel, o qual foi morto por Caim, ficando reinando a serpente, isto é, o Espírito do mal, o qual levou o homem e a espécie na maior corrupção da vida humana, tão grande e desagradável que Deus, nosso Pai, ficou arrependido de haver posto seu Espírito na carne, e teve que mandar o dilúvio para acabar com o gênero humano, já corrompido, ficando só Noé e sua família na arca que tinha construído por ordem superior.

É triste para Deus Pai e para as criaturas de bom senso moral, as condições do homem e da espécie, neste sentido. O homem relaxou, desobrigando-se de seus deveres racionais e morais, alimentando a vulgaridade e a corrupção, transformando a vida natural, racional e divina do ser humano, num sexualismo desvairado, que coloca o homem e a espécie, num plano tão baixo e tão longe de seus deveres morais, e racionalmente humano, cuja transgressão irá custar muito caro ao homem e à espécie humana.

Na Nova Vida, na Doutrina de Jesus, tudo muda. Jesus chama a atenção de todos os homens, em primeiro lugar, a de seus discípulos e a de seus seguidores, pedindo que corrijam todas as violações contra a vontade de Deus e contra a moral, se quiser ter Vida Eterna no Reino de Deus Pai, juntamente com o Salvador.

Jesus disse no decorrer de seu ensino eterno: todo homem que põe os seus olhos numa mulher para a cobiçar, maliciosamente, já no seu coração adulterou com ela, perante os olhos de Deus, que tudo enxerga.

Portanto, se teu olho e tua mão te servem de pedra de tropeço, arranca teu olho e corta a tua mão, porque é melhor entrar no Reino de Deus com um ou dois de teus membros a menos, do que todo o teu corpo e juntamente a alma, irem para a perdição.

E sendo a mulher uma partícula do próprio homem, deve amá-la e respeitá-la, ensiná-la e corrigi-la, fazendo daquela partícula de si mesmo, não um objeto de brincadeira, mas, sim, um centro de amor natural, divino, de respeito e de ordem.

Se for a esposa, cumpra com ela os seus verdadeiros deveres, e podendo ser, não lhe dê carta de divórcio, se não for por causa de infidelidade, porque a lançando ao mundo, faz com que se torne adúltera, e quem se casar com ela comete adultério.

Devemos estudar a Doutrina de Jesus, em Espírito e em Verdade, pondo em prática os seus ensinamentos, e sentiremos de perto o perfume da felicidade e do mais puro amor.

Ver também: Mateus, 18:8 e 9; 19:9. Marcos, 9:43 e 47; 10:2. Romanos, 7:3; 8:13. I Coríntios, 7:10; 9:27. Colossenses, 3:5. Lucas, 16:18.

 

SOBRE O ADULTÉRIO.

Pois bem, sobre o adultério a palavra misteriosa de não adulterar tem uma grande importância, por si, o que os olhos não veem não será a nossa consciência maligna; se nossas mãos não fizessem algum mal, não ficaria o corpo tão perdido, porque, verdadeiramente, com os olhos se vê, com a mente se executa e se faz com as mãos. São três órgãos que andam no meio da malignidade pecaminosa.

 SOBRE OS JURAMENTOS.

Jesus disse no versículo 33: Também tendes ouvido o que foi dito aos antigos: não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.

Versículo 34: Eu, porém vos digo que absolutamente não jureis, nem pelo céu, porque é o Trono de Deus.

Versículo 35: Nem pela terra, porque é o escabelo dos seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei.

Versículo 36: Nem jure pela tua cabeça, porque nem um só cabelo podeis tornar branco ou preto.

Versículo 37: Mas, seja o vosso falar: sim, sim, não, não; pois tudo o que passar disto vem do maligno.

Pois bem, todas estas palavras de Jesus são misteriosas e, verdadeiramente, mostrou o perigo do juramento, porque ele não tem cabimento em nossas consciências, até chegar ao ponto de compreensão, porque antes de chegar ao ponto de compreensão as consciências não podem jurar, nem executar juramento, pela razão de que estão atravessando um período muito perigoso, porque a mente não pode compreender o destino do juramento.

De modo que, por esta razão, enquanto não chegar a hora de conhecermos a Obra Natural, não podemos jurar, porque a cada dia deixamos a mente mais ignorante do Progresso Natural e nos aproximamos diretamente de um grande perigo.

Conforme o nosso estado de compreensão, devemos elevar o pensamento, por isso dizia o Salvador do Mundo: Seja vosso falar, sim, sim, não, não, pois tudo o que passar disto vem do maligno.

São Mateus, capítulo 5, versículos 38 a 42.

JESUS FALA SOBRE A VINGANÇA.

Tendes ouvido o que foi dito: olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao homem mal, mas a qualquer que te dá na face direita, volta-lhe também a outra.

Ao que demanda contigo e tira-te a túnica, larga-lhe também a capa.

E quem te obrigar a andar mil passos, vá com ele dois mil.

Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe empreste.

No Velho Testamento, no livro de Moisés chamado Levítico, capítulo 24, versículos 17 a 22, temos uma lei lavrada, referente ao homicídio.

Nesta lei está escrito acerca do homicídio: que todo o que matar, seja morto da mesma forma que matou.

A lei era: olho por olho e dente por dente.

Esta lei era puramente material. Deus Pai ampliou esta lei nos planos finitos da inferioridade humana, para reter a força bruta do homem, em sua profunda ignorância de si mesmo, e de sua natureza divina.

Porque se o homem em sua ignorância, não respeita as ordens superiores de Deus, nem dos homens, respeita-se e tem medo de si mesmo, uma vez que ele recebia só o retorno do que fazia.

Nesta lei a sentença era lavrada pelo próprio homicida: matou era morto. Naquele tempo não se discutia a causa do criminoso com seu adversário; matou era morto, e essa mesma sentença era lavrada para todos.

Esta lei parece imitar a lei de causa e efeito que Deus Pai ampliou aos seus filhos, todo o tempo que permaneceram abaixo do domínio do mal.

Mas esta lei lavrada no Velho Testamento é bem diferente porque não admite o arrependimento, nem dá prazo para o homicida se arrepender, nem leva em consideração a causa que levou o homicida a fazer o crime.

Mas, agora admite o arrependimento eterno do homicida, amplia prazo eterno para o arrependimento, e Deus encara com maior rigor o crime contra o maior transgressor das Leis Naturais e das ordens superiores.

Portanto, na lei de causa e efeito estabelecida por Deus Pai, logo que o homicida fizer um arrependimento eterno perante os olhos de Deus estará sua sentença cumprida, e livre da lei de causa e efeito, porque o amor de Deus será depositado no coração do homicida, já regenerado para sempre.

Pois, como vemos, a lei severa e tirânica que se acha lavrada no Velho Testamento era necessária para reter a força bruta do homem em sua ignorância, mas ela não regenerava o ser humano, antes, aumentava o ódio e a vingança, porque a luta era o mal contra o próprio mal, era preciso que o amor e o bem entrassem em luta contra o mal, para poder ser salvo os filhos de Deus Pai.

Por esta causa é que Deus Pai enviou o seu Amado Filho ao mundo, a naturalizar todas as coisas, estabelecendo Leis Naturais e Divinas, substituindo o ódio pelo amor, e o mal pelo bem, em todas suas formas.

Com a chegada de Jesus ao mundo e o estabelecimento de sua Doutrina cheia de amor e de bondade, de paz, de harmonia, de luz e de vida, o mal encontrou um batalhador incansável e uma força invencível.

A Doutrina de Jesus, o Cristianismo, é a Doutrina do Reino de Deus. Esta Doutrina é de amor e de bem, em toda sua intensidade, em bem e defesa de todas as criaturas e coisas de vida, tanto mundial como infinitamente; por isso ela é tão estranha para os adversários do bem.

Por isso é que Jesus recomenda no decorrer de seus ensinamentos: não resistais ao homem mal, se alguém te bater violentamente numa das faces, volta-lhe também a outra. Se alguém demandar e tirar a tua túnica, larga-lhe também a capa.

Não resistas ao mal com violência, corresponde ao mal com amor, com calma, utilizando sempre a arma do bem; dá a quem te pede e não volte as costas ao que deseja que lhe empreste.

Ver também: Lucas, 6:29, 30 e 35. Romanos, 12:17. I Coríntios, 6:7. I Tessalonicenses, 5:15. I Pedro, 3:9. Mateus, 27:32. Marcos, 15:21.

 SOBRE A VINGANÇA.

Pois bem, meus irmãos de ordem. A vingança é uma das provas mais terríveis que existe na moral do Universo Infinito, porque é uma falha na consciência humana, através do Progresso Natural. Isto não é absolutamente nada mais do que uma falta de compreensão da obra de salvação, porque na obra de salvação não há vingança, mas, somente, uma purificação de consciência, uma obrigação pela obra natural, tanto que a consciência que quiser se encostar na obra de defesa natural tem que se afastar das obras mortais, para ser signo da salvação; como obra natural é preciso não ser vingativo.

Somente executando com calma, amorosa e perseverante, se faz uma forte resistência contra as influências de fraqueza, ficando pronto para resistir ao mal, com o bem, não resistindo ao homem mau, porque é uma prova da Natureza que é necessária para o Progresso Natural; a vida é progressiva e não podemos perder tempo.

Porventura, um homem inteligente e progressivo, que tem um pinguinho de luz de vida, pode se ligar à influência da embriagues, ao roubo, ao jogo, ser assassino, ou qualquer outra prova de fraqueza?

Pois, verdadeiramente, não pode, porque o seu progresso lhe forneceu um pingo de luz, a luz um pouco de compreensão para se defender destas provas naturais; tem que dar graças ao seu progresso, ao governo natural que organizou os meios de progresso pela potência de atração, união executiva de mente.

A inspiração é um auxílio de união executiva e não uma coisa negativa do mesmo executor, e é por esta razão que o homem inteligente não se pode aliar às provas de fraqueza, mas tem uma obrigação de, amorosamente, trabalhar para que seus irmãos de ordem progridam eternamente, segundo marca nossa Lei Natural.

São Mateus, capítulo 5, versículos 43 a 48.

 SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO.

 Tendes ouvido que foi dito: amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo.

Eu, porém, vos digo: amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.

Para que vos torneis filhos de vosso Pai, que está nos céus, porque Ele fez nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.

Por que se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes?

Não fazem os publicanos também o mesmo?

E se saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem os gentios também o mesmo?

Sede, vós, pois, perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito.

 Ser perfeito é ter moral.

Ser imperfeito é ser imoral.

O perfeito é uma alma sadia, porque o Espírito perfeito não odeia, não se vinga, não pratica o mal contra seu próximo, não critica, ajuda em tudo quanto pode ao seu próximo, não leva em consideração a ofensa do próximo, mas, sim, as ofensas de si mesmo, coopera com o bem em todos os setores da vida e não viola dos direitos dos outros.

Na perfeição há a saúde da alma.

A criatura imperfeita é um doente espiritual, um doente viciado, cuja doença é muito difícil de ser curada, sendo o único remédio para a cura da mesma, a dor e os sofrimentos de toda natureza e, às vezes, até a morte.

Os doentes da alma poucos são aqueles que se consideram doentes, acham que os outros estão mais doentes do que eles, não se consideram doentes; mas, os doentes do corpo sentem os seus sofrimentos e reconhecem que estão doentes.

A doença da alma é mais perigosa que a do corpo, porque a doença do corpo a ciência dá remédios, fortificantes e opera os doentes, ficando sadias, se é da vontade de Deus, mas a imperfeição, os vícios e a imoralidade humana, a ciência médica não trata, nem opera.

O doente espiritual que vive desordenadamente imperfeito, quando fica doente materialmente, torna-se difícil a cura, porque nem mesmo que consiga a do corpo, mas a alma ficando doente, o corpo está propenso a passar por novas crises de sofrimentos e infestações, pelo contato do pensamento infestado e doentio.

Um mau hóspede, ou mesmo um mau dono, que reside numa casa, pelos seus desmazelos, sempre tem sua casa desterrada, tornando-se um operário inútil até para si mesmo.

Quem não é útil para si mesmo, não pode ser útil para os outros.

Na imperfeição se acumula uma porção de sentimentos inferiores, que lutam contra a vida, vícios, ódios, vinganças, orgulho, egoísmo, caprichos e violações que tanto afetam a moral cristã, como germinam e criam em nosso corpo físico, doenças e sofrimentos de toda natureza.

Se quisermos viver com Deus e gozar das primícias de seu Reino, temos que ser perfeitos, como nosso Pai Celestial é perfeito, justos, respeitando a Deus e ao próximo e seus respectivos direitos.

Para entrarmos no Reino de Deus, mediante Jesus Cristo, nosso Salvador, não impede que sejamos doentes do corpo, o que nos impede é sermos doentes da alma.

Sejamos perfeitos, como nosso Pai Celestial é perfeito.

Ver também: Lucas, 6:27, 32, 35 e 36; 23:34. Atos, 7:60. Romanos, 12:14 e 20. I Coríntios, 4:12. I Pedro, 1:15; 2:23. Efésios, 5:1. Colossenses, 1:28. Tiago, 1:4.

 

 

SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO 

Pois bem, no Velho Testamento existiam umas Leis de acordo com a época, regimentadas num sistema subnatural, aplicavam as leis de causa e efeito, sendo que esta Lei a sua realização não pertencia aos planos inferiores da Humanidade.

Mas, com a chegada de Jesus ao mundo tudo mudou, para um sistema de moral naturalmente espiritual e divino, dentro da mais pura e justa perfeição humana.

O esclarecimento desta crônica nós o lançaremos em torno da perfeição, por ser a base principal da moral cristã, desde que nada de útil permanente e eterno pode sair do seio da imperfeição humana.

Ser perfeito e ser moral.

Ser imperfeito e ser imoral.

A criatura perfeita segundo a vontade de Deus, é uma alma sadia, porque o Espírito perfeito não odeia, não é vingativo, não critica, não dá testemunha falso contra seu próximo, não pratica o mal contra seu próximo, pelo contrário ajuda seu próximo em tudo o que está a seu alcance.

Não leva em consideração as ofensas do próximo, coopera com o bem em todos os setores da vida, e não viola os direitos naturais e legítimos do próximo, procurando sempre o aperfeiçoamento de si próprio.

Na perfeição existe a saúde da alma, e mais saúde para o corpo.

A criatura imperfeita é um doente Espiritual, um doente viciado, cuja doença é muito difícil de ser curado, o único remédio para curar a doença da alma é a dor, e os sofrimentos de toda natureza, o desengano, e às vezes a morte.

A doença da alma é mais perigosa que a doença do corpo, porque a doença do corpo a ciência médica dá remédio, fortificante, e opera, e muitas vezes os doentes ficam bons, se é da vontade de Deus.

Mas a imperfeição, os vícios e a imoralidade humana, a ciência médica não cura, nem opera.

E ainda mais que os doentes da alma, só contemplam as doenças dos outros, e eles mesmos poucos são os que se consideram doentes.

O doente Espiritual, o que vive desordenadamente imperfeito, quando fica doente materialmente, torna-se difícil a cura, porque nem mesmo que conseguir a cura do corpo, mas a alma ficando doente, o corpo está propenso a passar por novas crises de sofrimentos, e de infestamentos, pelo contato de pensamentos infestados e doentios.

Quando um não reside ou mora numa casa, a casa vai sendo danificada e destruída pelo desmazelo do residente, e depois pede auxílio, e se queixa da sorte. Portanto, quanto mais olhamos e zelamos de nossa casa, da casa de nosso espírito, mais tranquilamente vivemos.

Na imperfeição se acumula uma porção de sentimentos inferiores, que lutam contra a vida real: Vícios, ódios, vingança, orgulho, egoísmo, caprichos, violências e violações, que tanto afetam a moral cristã, como germinam e criam em nosso corpo físico doenças e sofrimentos de toda natureza. Pois muitas vezes somos criminosos de nós mesmos e atravessados de muitas dores, devido à falta de cuidado da vida e do corpo que Deus nos deu.

Se nós queremos viver com Deus e gozamos das primícias de seu Reino, temos de ser perfeito, como nosso Pai celestial é perfeito.

Justos em extremo, respeitando e amando a Deus Pai sobre todas as coisas, amando ao próximo como a nós mesmos e respeitando os seus direitos.

Para entrarmos no Reino de Deus, mediante Jesus Cristo, nosso Salvador e Mestre Eterno, não impede nada ser doente do corpo, o que impede, é ser doente da Alma.

Portanto, sejamos perfeitos, como o nosso Pai celestial é perfeito.

POR HUMANO

SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO. 

A crucificação do Salvador Jesus, o pecado do mundo e o julgamento aos judeus.

Meus queridos irmãos não pensem mal em vossos corações, amai-vos como Cristo vos amou se quiser ser filho de Deus e herdar a Vida Eterna, disse Jesus sobre o Amor ao próximo:

Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.

Para que vos torneis filhos de vosso Pai que estais nos céus, porque ele fez nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos.

Porque se amardes aos que vos amam, que recompensa tende? Não fazem os publicanos também o mesmo?

E se saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem os gentios também o mesmo?

Sede vós, pois, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito.

Meus irmãos, qual é o motivo do Homem pensar mal em seu coração? É a desobediência, o Homem desobedece a Cristo, a Deus Todo Poderoso e a natureza.

Por que motivo é que vêm tantas desgraças sobre a humanidade? É pela desobediência humana, Deus é uma justiça reta, compreensiva e obediente; em Deus, não existem torturas nem iniquidade, em Deus existe o supremo poder cientificado para o Bem Eterno.

Nesse Mestre Jesus Cristo também não existe iniquidade, porque o Mestre Jesus foi obediente e humilde de coração e fez só a vontade de Deus e não a do mundo, pois Cristo foi no mundo o que mais severamente cumpriu com as ordens de Autoridade, mas também herdou eternamente o Paraíso do Amor. Cristo Jesus há de ser reconhecido eternamente, entre os homens do mundo como Verdadeiro Superior, Rei entre os Reis, e como Verdadeiro e Superior Mestre entre os mestres do mundo.

A humanidade se queixa de tantas tribulações e de tantos desatinos que recai sobre ela, culpando às vezes até Deus, dizendo que Deus não é justo, porque Deus não lhes satisfazem suas vontades para o mal, querendo fazer a Deus cúmplice de vossas injustiças. Pois, meus caros irmãos, Jesus Cristo nos mostra verdadeiramente que Deus é justo, e a humanidade injusta. Se Cristo padeceu e morreu encravado em uma cruz, foi para dar testemunha do mal que cheira nas consciências das criaturas do mundo.

Cristo foi crucificado para que a humanidade deste mundo reconhecesse seu pecado e se arrependesse. Abra vossos olhos e enxergue que vossos Espíritos estão corrompidos junto as vossas carnes. A corrupção vos extermina.

Não sejam falsos incompreensíveis, dizendo que os judeus são condenados porque crucificaram a Jesus, glorificando-vos a vós mesmos, e condenando aos judeus; humanidade hipócrita e perversa, quem sois vós para condenar nem julgar, se vós estais condenados e julgados, acima de vós cairá maior condenação.

Porque em qualquer parte do mundo que Cristo Jesus viesse se apresentar, seria crucificado da mesma coisa, para dar testemunho do pecado e do mal que encerram as consciências das criaturas humanas deste mundo; todos estão nesse meio do pecado, não há quem conheça a Deus, não há quem conheça os mandamentos.

Se a humanidade abrisse seus olhos compreendendo evidentemente a morte do Salvador Jesus Cristo, garanto que de vergonha e de medo morreriam; se de vergonha, digo, porque Cristo foi crucificado pelo mundo e pela humanidade, e até hoje não se arrependeram de seu mal.

E de medo, digo, porque recairá sobre a humanidade uma tribulação insuportável, e voltará sobre ela todo seu mal, por desobedecer a Deus dos Exércitos e a Cristo Jesus.

Aqui há justiça de Deus? Que recompensa teve Jesus Cristo? Da autoridade de Deus teve o poder, o Amor e a Paz. Jesus recebeu o prêmio por sua autoridade de Supremo Rei e Superior Mestre entre os mestres. Cristo recebeu de Deus, um bem eterno e um bem eterno apresentou ao mundo.

A recompensa que as criaturas deram para Ele, em troca de seu bem, foi apedreja-lo, persegui-lo, cuspi-lo, bofetear o seu humilde rosto e depois foi sentenciado e condenado à morte, foi coroado com a coroa de vosso rei e foi encravado sobre aquele triste madeiro feito cruz, dilacerando suas santas carnes com aqueles horrendos pregos que constituíam as terríveis lanças de vossos corações. Jesus Cristo foi humilde até a última hora de sua vida, ainda estando crucificado, disse Jesus: Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem. São Lucas, capítulo 23, versículo 34. Todavia, além de serem suas santas carnes dilaceradas com os horrendos espinhos do mal, gerado em meio dos corações humanos, ainda era injuriado e forçado a ver se sua boca exprimia alguma blasfêmia ou palavra ofensiva e, em vez de palavra ofensiva, Jesus exprimiu tristemente: perdoa-lhes Pai, que não sabem o que fazem.

Jesus morreu perdoando a seus irmãos, sendo atormentado horrorosamente, como se tivesse sido o mais terrível malfeitor. E até hoje a cega humanidade ainda não se arrepende de seu grande pecado, julgando aos judeus de uma grande condenação, fazendo de vós santos a vós mesmos.

Cegos, estais dando testemunho de vossa própria hipocrisia, quem sois vós para julgar aos judeus, se ainda é maior vossa condenação.

 

SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO.

Que misteriosa é a vida! Esta passagem que aqui manifesta o Salvador do Mundo, que palavras importantíssimas, segundo a obra natural, porque na obra eterna natural não existe orgulho, não existe mau hábito que hoje existe na obra de iniquidade, ou seja, na obra de provas, como lei natural. Somente o que existe é um compromisso obrigatório de acompanhar a obra de Progresso Natural.

Por esta razão é que dizia o irmão Jesus Cristo: Amai os vossos inimigos e abençoai os que vos perseguem, porque se amardes os que vos amam, não fazemos nada de especial em progresso da obra da natureza; tens que recolher os perdidos.

De modo que, para sermos cumpridores compreensivos da Obra Natural, temos que amar ao próximo como a nós mesmos, mas se amarmos somente os que nos fazem o bem, estaremos rendendo compromisso à matéria, ou seja, à obra mortal, mas não à obra do progresso eterno, ou seja, à Obra Natural que nos leva a unir-nos com o Potentíssimo Deus.

Consideremos que o Corpo Universal Infinito é um jardim misterioso e precisa ser limpo de tudo o que é mortífero, e que somente fique o que é de vida; nós somos os trabalhadores desse Jardim Universal Infinito.

Para conseguirmos ser dignos de trabalhar neste serviço eterno, precisamos, primeiramente, limpar nossas consciências, para que fique limpa, eternamente, de todo produto mortal, para depois sermos recebidos naquele jardim glorioso de serviço eterno, serviço que somos obrigados trabalhar unidos, amorosamente, até acabar de limpar o último recanto, provar os seus frutos, marcar as plantas que são pragas e tratar das plantas de vida.

Tem duas qualidades de frutos: frutos das plantas imóveis e fruto das plantas móveis, ou seja, o fruto da consciência, execução da mente. Este produto executivo é o da consciência, de onde sai um progresso dominador, ou seja, a união de influências vai passando pelas provas de experiência, vai perdendo força o desagradável, vai passando a uma perfeição forte e vigorosa, indestrutível, que se encarrega amorosamente de pôr no Corpo Universal Infinito as condições que manda o Criador Infinito, como Obra Natural desta última transformação do Universo Infinito.

Por esta razão é que dizia o Salvador do Mundo: Sedes perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito.

Nas leis subnaturais estabelecidas no Velho Testamento, o amor era regimentado segundo a lei daquele tempo; era amado quem amava e aborrecido quem aborrecia. Esta amor era puramente material, o qual dividia o povo em duas classes ou correntes superiores: os amados formavam uma corrente e os odiados outra, sendo reconhecidas entre os filhos de Deus, escravos do mal, duas classes: amigos e inimigos. Mas esta divisão era feita entre os filhos de Deus pela criação de uma lei natural desumana, procedente do mal e da inferioridade humana, contrária à lei de Deus. Porque se nosso Pai Celestial não divide seus filhos neste mundo, amando a todos; quem somos nós para dividir?

Mas Deus Pai, em Jesus e sua Nova Doutrina, naturalizou e mudou completamente o sentido desta referência e toda forma subnatural, dizendo:

Eu porém vos digo: amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que, deixando de serem filhos da serpente, vos torneis filhos de Deus, vosso Pai Celestial, e operários do bem para sempre no Reino de Deus, mediante Jesus Cristo. Porque se Deus Nosso Pai, que é o Ser Supremo da perfeição, do amor, da luz, do poder, da razão e do direito, faz nascer o seu Sol Divinal sobre os maus e bons, e vir chuvas sobre os justos e injustos, porque considerando-nos sermos filhos de Deus e operários de Cristo Jesus, amamos tão somente aos que nos amam, qual é a nossa diferença que nos distingue dos pecadores? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se saudarmos somente aos nossos irmãos, que fazemos de especial? Para sermos reconhecidos como soldados de Cristo, e operários do Reino de Deus, seguidores da Doutrina de Jesus, não fazem os gentios o mesmo? Se somos filhos de Deus e verdadeiros Cristãos, seguidores da Doutrina de Jesus, devemos ser perfeitos como Nosso Pai Celestial é perfeito.

Este, pois, é um fato ao alcance de nossa acanhada e rude compreensão, pela experiência do passado e mesmo do presente, a Doutrina de Jesus veio aperfeiçoar o que está imperfeito, a implantar a ordem, onde existe desordem; justiça, onde houver injustiça; o bem onde houver o mal.

Enfim, a Doutrina de Jesus traz uma mudança geral de usos e costumes, em todo o mundo, mediante seus discípulos e seguidores.

Se os verdadeiros Cristãos são imperfeitos, como poderemos aperfeiçoar todas as coisas desordenadas, como implantar a ordem injusta, como pode estabelecer o governo da reta justiça? O mau, como pode implantar e criar a obra consagrada do Bem Universal? O desobediente, de que forma estabelecer a lei que diz respeito à desobediência?

Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito, nos recomenda o Divino Mestre e Salvador Eterno, para sermos os construtores da Nova Vida, dentro da perfeição.

Texto de maio de 1958.

SOMOS CRISTÃOS.

Somos discípulos de Jesus, não nos envergonhemos.

Aceitemos os ensinos do Mestre e seremos felizes.

Deveres.

Matheus, capítulo 5, versículos 43 a 48.

João, capítulo 13, versículos 34 e 35; capítulo 15, versículos 12 e 17.

A primeira finalidade dos ensinos de Jesus é o amor.

João em suas Epístolas trata só do amor e da ordem moral, por determinação divina, porque Deus é amor. João, o Precursor, capítulo 3, versículo 7.

A segunda finalidade do ensino de Jesus, o Mestre, é a obediência às autoridades superiores. O próprio Jesus obedece. Mateus, capítulo 5, versículo 17; João, capítulo 6, versículo 38. Os discípulos testemunhos de João. João, capítulo 1, versículos 19 e 34; capítulo 3, versículos 29 e 30.

A terceira finalidade dos ensinos de Jesus é o respeito.

Direitos

Deus Pai.

Nosso canal cósmico: Rutimberk, Jesus e João Batista.

Um protetor que não falha: Jesus. João, capítulo 14, versículos 12 a 15; capítulo 15, versículo 7.

Amar a Deus e ao próximo.

Obediência às leis e às autoridades superiores.

Respeito aos direitos alheios.

Deveres.

Direitos.

O Cristianismo prático.

Palavras sem obras não têm valor.

O valor do homem.

Respeito à pessoa humana, a nós mesmos.

Matheus, capítulo 6, versículos 1 a 4.

JESUS NOS FALA ACERCA DA PRÁTICA DAS BOAS OBRAS.

COMO SE DEVE DAR ESMOLA.

  

Versículo 1: Guardai-vos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tendes recompensa junto a Vosso Pai que está nos céus.

Versículo 2: Quando, pois, dares esmolas, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelos homens. Em verdade vos digo, que já receberam a sua recompensa.

Versículo 3: Tu, porém, quando dares esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita.

Versículo 4: Para que a tua esmola fique em segredo e teu Pai que vê em segredo, te retribua.

Na vida puramente material não existe bondade, porque a bondade é absorvida pelo interesse próprio e amor próprio; todas as criaturas tem, por natureza, bondade e amor universal, mas o interesse próprio e o amor próprio obstruem os canais espirituais da bondade.

A bondade é como a vida, parte de nosso Eu Superior, do Infinito para o finito, do espiritual para o material. Deus é o Ser Supremo da bondade espiritual, natural e divina; ninguém pode neste, ou em outros mundos, ser bondoso, se não tiver uma pequena ou grande sintonia com Deus Pai, porque só o amor infalível de Deus para com seus filhos, tem o poder de nos fazer pensar e sentir as necessidades do próximo, pela experiência do amor que dispensamos a nós mesmos e aos nossos entes queridos, e a satisfação que nos traz a correspondência da bondade.

A bondade que está as nossas ordens, para semearmos no coração humano e depois colhermos seus preciosos frutos, é a graça de Deus, a virtude do Espírito Santo. Nada vem de nós, nem do mundo, nem do inferior, ou dos planos finitos da inferioridade humana, é a graça de Deus depositada no coração de seus filhos.

Se, só Deus, nos dá o sentimento do bem, e canaliza a bondade, deve ser a Ele que devemos demonstrar a prática de nossas boas obras, agradecendo sempre o Deus Pai pelo seu infinito amor e bondade para com seus filhos, tão descuidados e desobedientes, porque só Ele vê e contempla todas as coisas de perto.

Portanto, Jesus nos recomenda claramente que larguemos para sempre essa forma de vida aparente, enganando-nos a nós mesmos; a aparência só enche os olhos, mas deixa vazia a alma, porque é uma semente sem caroço, uma rosa sem perfume, é uma alma sem vida.

Todo o bem que praticamos, Deus nos dá a devida recompensa, segundo o bem praticado. Mas quando orgulhosa e aparentemente praticamos um bem à presença dos homens, ou da humanidade, para recebermos louvores e sermos honrados por eles, Deus Nosso Pai fecha os olhos; nunca o bondoso receberá recompensa, nem de Deus, nem do mundo, pelo bem praticado.

Portanto, não façamos a caridade, nem o bem que estiver ao nosso alcance, para sermos visto e honrados pelos homens, porque assim fazendo, já recebemos a nossa recompensa, ou antes, bem perdemos a recompensa do que praticamos.

Tu porém, quando dá esmolas, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo, e Teu Pai Celestial, que vê em segredo te retribuirá, porque só Ele (Deus), tem olhos para ver o que existe no coração de cada um de seus filhos, e pode retribuir a cada um segundo as suas obras.

A prática do bem é uma coisa indispensável, tanto é que sem a prática das boas obras não há progresso eterno e, mesmo que se pratique o bem, às vezes não há progresso, mas somente uma vida paliativa no meio de provas mortíferas, porque, sendo que a prática das boas obras é um verdadeiro feito eterno, mas precisa que se pratique essas obras, porque se praticá-las com interesse de receber outra superior, das coisas visíveis, isto não deixa de ser um interesse de vida, uma falta de compreensão e constitui uma verdadeira prova, mas não progresso eterno.

Se, porventura, fizermos as boas obras diante dos homens, para sermos vistos por eles, também constitui uma prova paliativa e incompreensível, mas não progresso eterno, porque estas boas obras representam o orgulho somente.

Para que as boas obras progridam eternamente, precisamos praticar o bem desinteressado, porque outro tem o cuidado de restituir secretamente e, igualmente, praticar as boas obras sem orgulho representativo, considerando que o orgulho é uma prova incompreensível, porque o Progresso Natural, ou seja, a Obra Eterna não tem orgulho, mas sim uma absoluta obrigação.

Por isto dizia o Salvador do Mundo: Guardai-vos de não fazer vossas boas obras diante dos homens, para ser vistos por eles, e quando fizer uma esmola, não faças tocar as trombetas diante de ti, antes, para que te seja restituído; o que faça a tua mão direita que não saiba a esquerda, para que a esmola fique em segredo e o Potentíssimo, que vê em segredo retribua-te.

 

Mateus, capítulo 6, versículos 5 a 15.

PARTE ESSENCIAL DE TODA ORAÇÃO.

No sermão do monte, quando Jesus ensinava a seus discípulos, e geralmente, a todos seus seguidores, ensinava-lhes todas as coisas concernentes ao Reino de Deus.

E ao decorrer de seus ensinos, lhes disse: Ouvi como deveis orar. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar em pé nas Sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos dos homens; em verdade vos digo que já receberam sua recompensa.

Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, ora a teu Pai que está em secreto, e teu Pai que vê em secreto, te retribuirá.

Quando orais, não useis de repetições desnecessárias como os Gentios, porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não sejais, pois como eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que lhe peçais.

Portanto orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome: Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos dá hoje, e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores, e não nos deixei cair em tentação, mas livra-nos do mal.

Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará, mas se não perdoardes aos homens, tão pouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.

E assim baseiam-se, em caráter básico, os ensinos de Jesus, o Salvador do Mundo, e seus ensinos, nos convêm analisar, e adaptar para o nosso próprio bem e, geralmente, para o Bem Universal.

 São Matheus, capítulo 6, versículos 6, 9 e 10.

INTERPRETAÇÃO ESPIRITUAL DAS ORAÇÕES ENSINADAS POR JESUS.

A escola de Jesus, o Mestre, é natural e perfeita, e seus ensinos vieram a este mundo da parte de Deus, nosso Pai, para desfazer todas as formas e aparências totalmente sobrenaturais e imperfeitas.

Mas, apesar de havermos tantas vezes repetido algumas de suas palavras, no expirar dos séculos, pouco ou nada temos compreendido dos gloriosos e benéficos fins de tão essenciais e científicos ensinos.

Pois, tudo é aparente para aqueles que examinam as coisas espirituais com os olhos materiais, deixando cerrados os da inteligência, e, ainda hoje vemos que as palavras que compõe o Pai-Nosso e o Pão-Nosso, tão sabiamente ensinados por Jesus, e ditas na atualidade até por crianças de poucos anos, não foram compreendidas, ou não quiseram compreender os sábios do mundo, e se por eles compreendidas não foram pelos mesmos adaptados, pois se houvessem sido, outros efeitos de vida naturais já se houvessem manifestado sobre este mundo.

Jesus disse: Ora a teu Pai que está em secreto, e teu Pai que vê em secreto, te retribuirá. Portanto, orai vós assim: Pai nosso que estás nos céus, Santificado seja o teu nome: Venha o teu reino, seja feita a tua vontade.

 

Como, pois, pode o Pai, sendo essência infinita de vida espiritual e achando-se em todo o seio do Mundo Universal Infinito, deixar de lado e excluir de sua divina proteção este pequenino mundo e, juntamente com ele as suas criaturas? Deus é Vida, Deus é luz. Deus é a Inteligência Suprema do Universo Infinito, Deus é Pai Espiritual, e se acha dentro e fora de todos seus filhos. Deus está permanentemente entre seus filhos dos mundos regenerados, e entre seus filhos nos mundos ainda não regenerados, os que ainda não tem consciência de sua Divina Graça. Para estes é que Jesus disse: Proclamai minha presença entre vós, dizendo: Pai nosso, venha o teu reino que é o reino da eternidade. E para corrigir as cobiças da carne, disse: O pão nosso de cada dia nos dá hoje, Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós temos perdoado a todos os que nos ofendem. Porque se perdoamos, seremos perdoados, mas se não perdoamos não seremos perdoados por nosso Pai Infinito.

Ver também: Lucas, 11:2. Atos, 21:14.

 JESUS INCITA A ORAR A REGRA AUREA.

A oração que acabamos de dar sua interpretação, Jesus a dedicou para ser feita todos os dias primeiros da semana, e para tal fim, a designou com o título de “Oração Dominical”.

Porém, sabendo Jesus que as necessidades de seus irmãozinhos, podiam ser de momento e a qualquer hora, e sabendo que Deus nosso Pai está sempre pronto para dar conforto a todos seus filhos que, conscientemente procuram e confiam em sua divina graça, lhes ensinou a regra áurea, ou seja, a oração do momento da necessidade, dizendo: Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe, o que busca, acha, e a quem bate, abrir-se-lhe-á.

Todo aquele que pede com fé aquilo que realmente necessita, recebe de Deus ou do Mundo, ampliado por Deus, o que busca de boa vontade, sendo que verdadeiramente o necessite, em si ou fora de si, pois quem pede convenientemente, para o bem de si ou de outrem, abrir-se-lhe-á a porta da facilidade.

Analisai estas palavras e simplificai-as em vós mesmos: Qual de vós dará a seu filho uma pedra, se lhe pedir pão, ou uma serpente, se lhe pedir peixe?

Ora se vós, sendo maus e pecadores, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai Eterno, que está entre vós, vos dará boas coisas se obedientemente às pedirdes?

Portanto sede justos e fieis para com vossos irmãos, e tudo quanto queirais que os homens vos façam, fazei igualmente vós a eles, porque esta é a verdadeira Lei de Deus em Jesus, transmitida e observada pelos Profetas, e aqui, a transmitimos interpretadamente em ponto limitado.

 

PEDE E DAR-SE-VOS-Á.

Nem mesmo que a humanidade foge no cumprimento de seus deveres, mas Deus não falha nunca.

Deus, mediante Jesus, diz quando incita a orar a regra áurea:

Pede e dar-se-vos-á.

Buscai e achareis.

Batei e abrir-se-vos-á.

Porque todo o que pede, recebe.

O que busca, acha.

E a quem bate, abrir-se-lhe-á.

Pois qual de vós dará a seu filho uma pedra, se ele lhe pedir Pão?

Ou uma serpente, se pedir peixe?

Ora, se vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus, dará boas coisas aos que lhes pedirem?

Portanto, tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles, porque esta é a Lei e os Profetas. São Matheus, capítulo 7, versículos 7 a 12.

Esta deve ser a maior esperança do gênero humano. Pois nem mesmo que falte o recurso, o auxílio de Pai, de parente e de amigos, de Deus nosso Eterno Pai nunca faltará no cumprimento de seus deveres para com seus filhos e com especialidade, para com os pobres e os sofredores de toda natureza.

Deus nosso Pai, em Jesus Cristo, é o nosso infalível protetor, que nos dá tudo o que precisamos e merecemos, até sem pedir, porque Deus nosso Pai sabe mais do que nós mesmos, o que precisamos.

Se não obtermos o conforto necessário de parte de Deus nosso Pai, a culpa é nossa, sem restrição da palavra, porque não pedimos como devemos pedir, nem fazemos a nossa parte como devemos fazer, examinemo-nos a nós mesmos e perguntemo-nos a nós mesmos: já estou cumprindo com meus deveres para com Deus e para com o próximo? Respeito para ser respeitado? Ajudo para ser ajudado? Amo para ser amado? Coopero no trabalho físico, mental, moral, Espiritualmente, em tudo quanto está ao meu alcance em bem do próximo, segundo a bondade de Deus?

Se estiverdes fazendo tudo legalmente, então vamos pedir alguma coisa que realmente precisamos a esse Deus Bondoso, que não nega seu recurso, proteção e defesa até aos ingratos e maus.

Mas, para sermos bem sucedidos no aproveitamento desta bondade divina e eterna de vosso Deus e Pai, na pessoa de Jesus Cristo, não nos esquecemos de fazer aos outros o que queremos que nos façam, porque esta é a Lei de causa e efeito.

Fazemos a nossa parte no cumprimento de nossos deveres para com Deus e para com o próximo, sintonizando-nos com o grande conjunto da bondade divina, infinita e eterna, para que Deus possa fazer a sua parte livremente, segundo a sua vontade, na defesa dos nossos direitos, como filhos obedientes.

Peçamos o que precisamos para o alimento da alma e do corpo, indispensavelmente, e Deus nos dará todo o necessário.

Mas, nunca peçamos a Deus as coisas ilícitas, egoisticamente, para satisfazer ilusões, caprichos, luxos, vícios de qualquer natureza, vaidades ou qualquer coisa ilícita, porque Deus, em Cristo Jesus, não dá. Porque em Jesus, unicamente em Jesus, está o depósito da bondade divina, infinita e eterna do Bem Universal.

Aproveitemos bem aproveitado o fruto de nosso trabalho, trabalhemos tão somente na obra de vida.

Pois, caros amigos e irmãos, se estudarmos a nós mesmos, encontraremos em nós a maior parte das coisas de nossos sofrimentos, passados, presentes e dos que aparecerem futuramente.

Portanto, irmão ou irmã, és pobre ou doente, arrepende-te de todas más vigilâncias, desobediências, e de todo o mal praticado nesta ou na outra existência, e pede perdão a Deus Pai, na pessoa de Jesus Cristo, por ter vivido surdo à voz da consciência.

És operário ou operária do bem? Tem consciência tranquila e convicção de tua bondade? Estás passando por duras provações? Conforma-te, tem paciência e coragem, não desanimes, pois estás prestando exames perante o Mestre Eterno do curso aprendido, para depois do exame receber o diploma Espiritual, como operário fiel e obediente, para depois ingressar credenciado para trabalhar eternamente no Reino de Deus, nosso Eterno Pai.

És rico, tem todo conforto, não te falta nada, esqueças que não escapas da lei de causa e efeito, a vossa colheita será de acordo com a semeadura.

Nesta ou nas existências sucessivas, cada um colhe os frutos de sua própria semeadura, segundo a justa lei de Deus nosso Pai.

COMO SE DEVE ORAR. A ORAÇÃO DOMINICAL.

No versículo 5, disse Jesus: Quando orardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar em pé, nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo, que já receberam a sua recompensa.

Versículo 6: Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e fechada a porta, ore a teu Pai que está em secreto, e teu Pai que vê em secreto, te retribuirá.

Versículo 7: Quando orardes não useis de repetições desnecessárias, como os gentios, porque pensam que pelo muito falar, serão ouvidos.

Versículo 8: Não sejais como eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que lhe peçais.

Versículo 9: Portanto, orais deste modo: Pai Nosso que estás nos céus; Santificado seja o teu nome.

Versículo 10: Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

Versículo 11: O pão nosso de cada dia nos dá hoje.

Versículo 12: E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores.

Versículo 13: E não nos deixeis cair em tentação, mas livra-nos do mal.

Versículo 14: Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará.

Versículo 15: Mas, se não perdoardes aos homens, tão pouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.

 Meus irmãos, por ordem natural, a oração é uma das coisas mais necessárias para o progresso da Obra Eterna e Natural. Para este progresso somos obrigados a pedir para achar este manifesto de nosso desejo que constitui uma potência de vontade; esta potência de vontade une-se pela potência de atração, com outra potência que executa a mesma opinião, e forma-se uma influência universal e infinita.

Esta é uma dominação de mente em inspirações, de modo que, por meio da potência da oração, é conduzido o pensamento às coisas mais gloriosas do Universo Infinito, mas é preciso saber orar.

A oração é um segredo da alma, é um segredo maravilhoso que pode ser usado sem necessidade de fazer exercício com a língua.

Quando se faz a oração não precisa de repetições desnecessárias; pode ser pouco, mas bem executado, pois, vale mais uma coisa bem feita, por mínima que seja, segundo o Progresso Natural, do que um milhão de palavras sem executar nenhuma, quer dizer, que no momento da oração, o pensamento deve ser dirigido ao Potentíssimo Deus.

Quem duvidar o que é Deus, Todo Poderoso, pode valer-se deste mistério que progride eternamente, considerando sem dúvida nenhuma que o Universo Infinito é uma casa de moradia e que nesta casa, os moradores que residem nela são todos, uma Irmandade, por obra natural, e no domínio natural desta Irmandade existe um Superior, seguindo a obra misteriosa do Criador e o progresso de criação.

O superior dominante desta Irmandade é o amor, e para manifestar que obedecemos ao Superior, unicamente, somos obrigados a executar a prática da caridade e do bem, em geral, porque, verdadeiramente, fora do amor e da caridade não existe salvação.

É por esta razão que o Salvador do Mundo ensinou somente o Pai Nosso e o Pão Nosso, porque nesta dúzia de palavras bem compreendidas e executadas, se acha encerrado o mistério eterno do progresso da vida, e, perdoando aos homens suas ofensas, o Superior nos perdoará e não perdoando aos homens as suas ofensas, tampouco o Superior nos perdoará as nossas ofensas.

A oração é como a caridade. Quando oramos diante dos homens ou das criaturas, para fazer ver que estamos orando, com o fim de sermos honrados ou louvados por eles, de Deus já recebemos a nossa recompensa.

Porque a Deus só encontramos no mais profundo silêncio. Quanto mais afastados das criaturas deste mundo, mais nos aproximamos da presença do Senhor Deus e Pai, mediante Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Por isso disse Jesus aos seguidores de sua Doutrina: Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e isola-te do mundo, e fechada a porta, entra no silêncio, ora a Teu Pai que está em secreto, transmitindo vida e conforto constantemente para teus filhos, e Teu Pai vê em secreto todas as coisas, te retribuirá.

Disse mais o Divino Mestre: quando orares, não useis de repetições desnecessárias, como os gentios, porque pensam que pelo muito falar serão ouvidos, como se Deus fosse surdo para ouvir, rude para compreender e retardatário para fazer.

Não sejais pois, incompreensíveis como eles, porque vosso Pai Celestial sabe o que vos é necessário, antes que lhe peçais.

Mateus, capítulo 6, versículo 9.

 O PODER DA ORAÇÃO.

A oração dominical é eterna, por Obra Natural. Esta oração pode ser feita entre si, ou entre o grupo da família, ou ante o público.

Que mistério procuraremos com o poder da oração que iremos fazer em continuação?

Vamos pedir, achar, aprender e ensinar a nos salvar e aos demais irmãos, eternamente.

Pedir a quem?

Pedir a Deus, Todo Poderoso, como verdadeira influência salvadora de todo pecado, que nos auxilie e nos recolha com seu Divino Poder para atravessarmos a fronteira desta grande dificuldade, que até hoje não soubemos apreciar a tua Divina Graça, Pai, por minha grande incredulidade, mas à força de provas e sofrimentos cruéis, me fez compreender, que sigo por um caminho muito errado, e se passo um pouco mais adiante, chegaria a um local sem defesa, que de nada valeria meus arrependimentos e ficaria no meio de terríveis sofrimentos, eternamente, como produto de minha obra mortal.

Mas dou-te mil graças, a ti Pai, que não permitiste que assim acontecesse, pois me forçaste tantas vezes com tua Divina Luz e eu a recusei, e tu Pai não perdeste a calma, voltando novamente a me procurar, porque sabias que eu era dominado por uma grande inocência.

Dou mil graças Pai, que recolheste esta ovelha perdida, antes de ser devorada por aquelas feras incompreensíveis.

Hoje estou recuperando minhas forças com tua divina ajuda, nunca mais ficarei dominado pelas influências da fraqueza, e tenho que recusar toda tentação de iniquidade, e tenho que te ajudar Pai, segundo o cargo de minha obrigação até recolher à manada, a última ovelha perdida.

Conte Pai com este mínimo filho que penso, verdadeiramente, em me fazer máximo e potente em tua Divina Obra Eterna, onde eu também, Pai, conservarei minha eternidade.

Olhe como me tenho esforçado para satisfazer a minha consciência de toda qualidade de ambições, e nunca tive o gozo de satisfazer a minha inocente consciência, com um pequenino esforço em tua direção.

Recebi o conforto desejado, achei satisfatória a minha consciência.

Quanto te devo Pai!

Perdoe a minha inocência, que agora sou de ti, até a eternidade.

Amém.

Mateus, capítulo 6, versículo 9. Lucas, 11.2-4.

A ORAÇÃO DOMINICAL.

 O Pai nosso e o Pão Nosso de cada dia.

Disse Jesus: Portanto, orai vós deste modo: Pai Nosso que estais nos céus; Santificado seja o teu nome. Venha o Teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O Pão Nosso de cada dia nos dá hoje e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.

Jesus disse mais: Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará as vossas ofensas.

Assim como os dois grandes mandamentos são o resumo essencial da Lei, o Pai Nosso e o Pão Nosso são o resumo essencial da oração.

Estes quatro fundamentos servem de base fundamental e original da organização e ordem do grande movimento harmonioso e eterno do Reino de Deus. Sim, do corpo orgânico do Reino, do qual, infinito e eterno, Deus Pai é a cabeça e suas criaturas os seus membros orgânicos.

Duas destas bases se acham em posição ascendente, em harmonia com nosso Eu Superior, Deus em Cristo, Nosso Senhor.

Em duas destas bases se acham em posição descendente, em harmonia com nosso eu inferior, ou finito da criação, criaturas, animais, plantas e coisas de vida.

“Pai Nosso e Pão Nosso.”

O Pai Nosso nos ensina que devemos ter sempre firme a nossa sintonia com Deus Nosso Pai, natural, infinito e eterno; que os nosso pedidos devem ser sempre dirigidos a Ele, mediante Jesus Cristo, nosso irmão maior, confiando que recebemos infalivelmente tudo quanto precisamos e merecemos, pedindo ou não pedindo, porque Deus sabe o que precisamos, mais do que nós mesmos. Mas, para esta realização infalível, é necessário que a nossa sintonia seja firme e confiante na misericórdia divina, fazendo-se sempre em nós a vontade de Deus e não a nossa, assim neste mundo, como é no Reino dos Céus.

Os nossos deveres para com Deus Nosso Pai são: amá-lo sobre toda as coisas, obedecê-lo e respeitá-lo em tudo e sobre todas as coisas, mediante Nosso Salvador Jesus Cristo, na pessoa de nosso próximo.

O Pão Nosso de cada dia, nos ensina os nossos deveres para com o próximo, que é o campo onde Deus, Nosso Pai Celestial, quer que façamos a nossa semeadura.

O Pão Nosso de cada dia nos quer dizer, que todos os operários do Reino de Deus tem o direito ao pão de cada dia, para ele e para todos os que se acham sob sua responsabilidade, legítimos ou naturais, conformando-se cada um com o pão de cada dia, alimentação e roupa e o mais necessário para a vida, tanto material como espiritual.

O Pão Nosso de cada dia nos ensina ainda: não devemos amontoar bens, porque a acumulação de bens revela uma desconfiança da realização da vontade de Deus para com seus filhos, e atrapalha o progresso e desconserta as harmonias humanas, destruindo a lei de cooperação e de autoproteção, pela criação e cultivo do amor próprio, do interesse próprio.

Sempre Deus se revelou contra a lei do acúmulo, porque esta é contra o progresso e contra a vida humana.

Em Êxodo, no capítulo 16, versículo 16, Deus provê o maná para os israelitas e o entrega para eles, mediante Moisés, dizendo: colhei dele, cada um quanto possa comer; tomareis um homer por cabeça, conforme o número de vossas pessoas; cada um para os que se acham na sua tenda.

Assim fizeram os filhos de Israel; e colheram uns mais e outros menos. Êxodo, capítulo 16, versículo 17.

Quando mediram no homer, nada sobejava ao que colheu muito, nem faltava ao que colheu pouco. Colheram cada um quanto podiam comer. Êxodo, capítulo 16, versículo 18.

Disse-lhes Moisés: ninguém deixa dele até pela manhã.

Contudo não deram ouvidos a Moisés; mas alguns deixaram dele até pela manhã e criou bichos e cheirou mal. Moisés indignou-se contra eles.

A criatura humana sob o domínio da vida material, só pensa em comer, preocupada sempre com o alimento do corpo, escravos ou livres, deixando a alma na maior anemia, sem procurar alimentá-la um pouquinho para ter vida.

Os israelitas estavam revoltados contra Moisés, por ele os ter tirado sob o comando do Rei Faraó, mesmo sendo escravos, porque lá tinham carne e pão para comer em abundância. Deus lhes mandou codornizes e pão do céu, para comerem em abundância, mas Deus recomendou que não recolhessem além da quantia do que necessitavam diariamente, cada um segundo os seus familiares. Mas que não acumulassem ou guardassem de um dia para outro, porque criaria bichos e cheiraria mal. Contudo, não deram ouvidos a Moisés, o ordenança de Deus, duvidando que o maná fosse faltar, alguns guardaram, e criou bichos e cheirou mal. Moisés indignou-se pela desobediência deles.

Os bichos e os micróbios do egoísmo, o que abriria a porta para muitos males contra a vida humana, desarmonizando a espécie e corrompendo as consciências, o que viria a produzir mais tarde um cheiro desagradável para todos.

No Novo Testamento, também Jesus advertiu, querendo pôr termo a este perigo, quando disse: O Pão Nosso de cada dia, nos dá hoje, Pai. Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consome e os ladrões penetram e roubam. Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará o seu cuidado; ao dia bastam os seus próprios males.

Mateus, capítulo 6, versículos 19 a 34.

 ALGUMAS PASSAGENS DO EVANGELHO.

Contudo não deram ouvidos a Moisés, o ordenança de Deus, duvidando que o maná fosse faltar; alguns guardaram e criou bichos e cheirou mal. Moisés indignou-se pela desobediência deles.

Os bichos ou micróbios do egoísmo, que abriria a porta a muitos males contra a vida humana, desarmonizando a espécie e corrompendo as consciências, o qual virá produzir mais tarde um cheiro desagradável para todos.

No Novo Testamento também Jesus advertiu, querendo pôr termo a este perigo, quando disse: o pão nosso de cada dia, nos dai hoje, Pai; não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consomem e os ladrões penetram e roubam. São Mateus, capítulo 6, versículo 19.

Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará o seu cuidado, ao dia bastam os seus próprios males. São Mateus, capítulo 6, versículo 34.

 COMO SE DEVE JEJUAR.

 Disse Jesus no versículo 16: Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, porque eles desfiguram os seus rostos, para fazer ver aos homens que eles estão jejuando; em verdade vos digo, que já receberam a sua recompensa.

Versículo 17: Tu, porém, quando jejuares unge a cabeça e lave o rosto.

Versículo 18: Para não mostrar aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está em secreto, e teu Pai que vê em secreto, te retribuirá.

A pessoa para jejuar, ou para fazer qualquer outra obrigação, na hora da oração não precisa desfigurar seu rosto, somente faça a oração como manda o natural, para que secretamente seja restituído.

 

Matheus, capítulo 6, versículos 19 a 34.

 OS TESOUROS NO CÉU. A LUZ E AS TREVAS; OS DOIS SENHORES. A ANSIOSA SOLICITUDE PELA NOSSA VIDA.

Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões penetram e roubam;

Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não penetram e nem roubam.

Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

A candeia do corpo são os olhos. Se estes, pois, forem simples, todo o teu corpo será luminoso;

Mas, se forem maus, todo o teu corpo ficará às escuras. Se, portanto, a luz que há em ti são trevas: Quão dessas são as trevas!

Ninguém pode servir a dois senhores. Pois, ou há de aborrecer a um e amar ao outro, ou há de unir-se a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.

Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos da vossa vida pelo que haveis de comer ou beber, nem do vosso corpo pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o alimento, e o corpo mais que o vestido?

Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros, e vosso Pai Celestial os alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?

Qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um cúbito a sua estatura?

Por que andais ansiosos pelo que haveis de vestir? Considerai como crescem os lírios do campo: Eles não trabalham nem fiam.

Contudo, vos digo, que nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles.

Se Deus, pois, assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?

Assim, não andeis ansiosos dizendo: Que havemos de comer ou que havemos de beber?

(Pois os gentios é que procuram todas estas coisas); Porque vosso Pai Celestial sabe que precisais de todas elas.

Mas, buscai primeiramente ao seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia bastam os seus próprios males.

Ver também: Lucas, 11:33 a 36; 12:22 a 31.

 Matheus, capítulo 6, versículos 19 a 34. Lucas, capítulo 11, versículos 33 a 36; capítulo 12, versículos 22 a 31.

OS TESOUROS NOS CÉUS; A LUZ E AS TREVAS; OS DOIS SENHORES; A ANSIOSA SOLICITUDE PELA NOSSA VIDA.

Jesus disse no versículo 19: Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões penetram e roubam.

Versículo 20: Mas, ajuntai para vós tesouros nos céus, onde nem a traça, nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não penetram e nem roubam.

Versículo 21: Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

Versículo 22: A candeia do corpo são os olhos, se estes, pois, forem simples, todo o teu corpo será luminoso.

Versículo 23: Mas se forem maus, todo o teu corpo ficará às escuras. Se, portanto, a luz que há em ti são trevas, quão densas são as trevas!

Versículo 24: Ninguém pode servir a dois senhores, pois, ou há de aborrecer a um e amar ao outro, ou há de unir-se a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.

Versículo 25: Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos da vossa vida pelo que haveis de comer ou beber, nem do vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o alimento e o corpo mais que o vestido?

Versículo 26: Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros, e vosso Pai Celestial as alimenta. Não valeis vós mais do que elas?

Versículo 27: E qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentam um centímetro à sua estatura?

Versículo 28: E por que andais ansiosos pelo que haveis de vestir? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem ceifam.

Versículo 29: Contudo, vos digo, que nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles.

Versículo 30: Se Deus, pois, assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?

Versículo 31: Assim, não andeis ansiosos, dizendo: que havemos de comer? Ou, com que nos havemos de vestir?

Versículo 32: Pois os gentios é que procuram todas estas coisas. Porque vosso Pai Celestial sabe que precisais de todas elas.

Versículo 33: Mas, buscai primeiramente o seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Versículo 34: Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia bastam seus próprios males.

Meus irmãos, os tesouros no céu, a luz e as trevas, os dois senhores, a ansiosa solicitude pela nossa vida, que misteriosa mensagem manifesta aqui o Salvador, que pedacinho de verdade tão importante! Bastaria somente um pouco de compreensão da vida, praticando o pequeno significado destes treze versículos que seria suficiente para nos levar à obra de salvação, porque estes versículos abraçam os melhores laços que nos levam arrastados, incompreensivelmente, à fonte de iniquidade, como veremos, certamente, no dia que compreendermos o mistério da Obra Natural.

Parece que as palavras do Salvador do Mundo não deixam de ser um pouco desagradáveis, segundo nossa obra de provas mortíferas, mas, verdadeiramente, abençoada seja, abençoada é a obra de Progresso Eterno; tão pesadas, tão desagradáveis e tão difíceis nos parece que é seguir a estrada que o Salvador marcou para a própria defesa de seus irmãos.

Tão leves, tão agradáveis e tão fáceis como nos há de ser para seguirmos suas misteriosas palavras. O dia que nós formos possuidores daquele raio de luz compreensivo, aceitaremos as palavras do irmão Jesus Cristo, de corpo e alma.

Não tem coisa melhor do que ajuntar tesouros no céu, não tem coisa mais importante no Universo Infinito do que ser capitalista para com Deus, Todo Poderoso; os tesouros que se acumulam naquele cofre sagrado, nunca são perdidos, porque a traça não pode penetrar, nem a ferrugem pode consumir, nem os ladrões penetram para roubá-los, pois os tesouros no céu são guardados, eternamente sagrados.

Onde se ache nosso tesouro aí está também o nosso coração; nosso coração é levado segundo a direção de nosso interesse dominador; se nosso interesse é dominado pelas coisas terrestres, não podemos participar e nem conseguir as coisas celestes, quer dizer, que a verdadeira candeia do corpo são os olhos; se estes forem simples, todo o corpo será luminoso, porque com a simplicidade, segundo marcha o Progresso Natural, vai penetrando a pessoa na moral, segundo manda o Progresso Eterno. Mas, se os olhos forem maus, todo o corpo ficará em trevas, todo o corpo ficará às escuras.

Verdadeiramente, todo o corpo fica escuro, porque sendo os olhos maus, serão conduzidos pela dominação de provas, quer dizer, se o pensamento é governado pelas influências mortais, é dominado, incompreensivelmente, pelos interesses terrestres e não podemos servir a dois senhores.

Esta é a verdadeira razão porque não podemos servir a Deus e às riquezas, porque são dois senhores que moram longe um do outro e é necessário abandonar a um, para acompanhar o outro.

Não podemos confundir no Universo Infinito, a obra de Progresso Eterno, com a obra de provas mortais. Deus, Todo Poderoso, é uma potência salva de provas pecaminosas, é uma influência compreensiva da Obra da Natureza, poderosa, eternamente, porque é o local onde nossa obra de progresso, desta transformação da Natureza, tem seu descanso glorioso; não posso vos contar nada daqui por diante.

A obra de provas é um induzimento fanático pelas coisas visíveis, que nos fazem, incompreensivelmente, egoístas, orgulhosos, assassinos, críticos, malignos, etc. Seremos conduzidos até termos uma verdadeira prova, onde receberemos as recompensas de nossa obra mortal, o produto de nossa plantação; estas dominações são verdadeiras provas mortíferas, porque na lei de Progresso Natural existe uma completa obrigação, humanitária, mas não o egoísmo, nem o orgulho, nem o ódio, nem a crítica.

Não precisamos tomar cuidado com nossa vida, pelo que havemos de comer, nem de vestir, os incompreensíveis é que procuram todas estas coisas, porque, olhando para as aves do céu, que não semeiam nem ceifam, Deus, Todo Poderoso, as alimenta.

Por que andamos ansiosos pelo que havemos de vestir?

Consideremos como é vestida a erva do campo, pois se o Criador Infinito assim vestiu a erva e sustenta-as, quando mais a nós. Isto não deixa de ser uma falta de fé e de compreensão; assim é que não precisamos estar cuidadosos por nossa vida, pelo que havemos de comer, ou de vestir, ou de beber, porque Deus, Todo Poderoso, sabe o que precisamos, pois os incrédulos é que procuram todas elas. Devemos primeiro buscar seu Reino e sua justiça e todas elas serão acrescentadas.

Verdadeiramente, o Salvador do Mundo não veio iludir, mas, salvar, e se Ele, sendo Salvador deste mundo recomendava todas estas coisas é porque tudo se cumpriria como falava, seguindo o Progresso Natural, abaixo do domínio do Potentíssimo, mas precisamos primeiro buscar seu Reino e sua justiça e tudo nos será acrescentado, pelo poder do Superior Potentíssimo Deus.

Primeiro: Deus em Jesus, criando, organizando, naturalizando, esclarecendo, educando, amando, protegendo e levando seus filhos ao Jardim do Éden, ao Paraíso Eterno que é seu Reino, sim ao Reino de Deus.

Logo, imediatamente, apareceu outro senhor: o Espírito do mal, com o nome de Serpente ou Satanás. Este segundo também não se fez demorar os seus efeitos. Logo seduziu Eva, lhe fez desrespeitar as ordens de Deus e semeou nela a primeira semente da corrupção, e ela transmitiu para Adão, seu marido.

Adão e Eva tiveram dois filhos: Abel foi gerado pela graça de Deus, portanto, ele era um verdadeiro Filho de Deus. Caim foi gerado pela Serpente, segundo a vontade do Espírito do mal, portanto, ele era filho da Serpente, chamada também de Satanás ou Diabo.

Estes dois filhos constituem dois fundamentos, duas estradas.

Pela desobediência de nossos primitivos pais, a Serpente ou Satanás ganhou o domínio sobre os Filhos de Deus, semeando entre eles a semente do mal, da corrupção, o engano, o egoísmo, o ódio, a vingança, o crime, a cobiça e a morte.

Até hoje somos escravos da antiga Serpente e estamos envenenados por ela.

LUZ E AS TREVAS.

Violência – em lugar de amor.

Desobediência – em lugar de obediência.

Desrespeito – em lugar de respeito.

Desordem – em lugar de ordem.

Liberdade – ao invés de sacrifício, no gozo e no pensamento.

Desarmonia – ao invés de harmonia, desentendimento, interesse próprio.

Brigas, revoluções e guerras – ao invés de paz, choques da desarmonia.

Capricho – ao invés da razão; violação dos direitos alheios.

O reino das trevas em 4 posições humanas:

Manicômio – maus, que invocam violência à força bruta – representam como loucos.

Hospital – doentes, são os queixosos, os insatisfeitos, que não se conformam com nada.

Criança – crianças, são as criaturas que ocupam o tempo ocupadas nas brincadeiras e coisas inúteis.

Os bons – e os bons, os quais não são aceitos na sociedade, os quais são condenados como ignorantes e alucinados.

Amor – o amor é o perfume da bondade.

Obediência – é a sensibilidade de nosso eu inferior, coordenado e entregue ao Eu Superior.

Respeito – representa o respeito aos direitos que pertencem, por natureza, às criaturas e a todas as coisas de vida, plantas, criaturas e animais.

Sacrifício – representa o sacrifício de nosso eu inferior, para que o nosso Eu Superior comande a nossa vida, tornando-nos maior sempre.

Ordem – é o comando de ordem superior, o qual devemos estar sempre à ordem do mesmo.

Harmonia – é a cooperação e bom funcionamento da vida naturalmente humana.

Paz – é o sossego, estado normal do espírito liberto dos choques da desarmonia e da violência destruidora do mal.

Razão – é o apoio e a aprovação que damos a tudo o que é justo e razoável, sem violar os direitos de ninguém.

 

 São Mateus, capítulo 6, versículos 24 a 34.

 OS DOIS SENHORES

Disse o Divino Salvador, o Mestre Jesus: Não podeis servir a dois senhores. Ou há de amar um e desprezar outro, ou desprezar um e amar outro.

Não podeis amar a Deus e às riquezas.

Isto dizia o Senhor, não somente referindo-se às altas riquezas, mas referindo-se a todas.

Jesus disse: Não podeis servir a dois senhores. Para amar um terás que desprezar o outro.

Não podeis servir a Deus com relação às coisas do mundo.

Qual de vós, por mais ansioso que esteja pode acrescentar um centímetro em sua altura?

Bendita e eterna é a paz do Senhor. Quem é digno de aumentar ou diminuir, se não unicamente Ele.

É o Senhor, único Deus, que possui autoridade suficiente e poder para acrescentar ou diminuir, para dar forças ou tirá-la, para dar ou não alimento, para dar ou não vida.

Disse o Senhor: Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos na vossa vida, pelo que haveis de comer ou de beber, nem de vosso corpo pelo que haveis de vestir.

Não é a vida mais que o alimento? E o corpo mais que a vestimenta?

Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros, e vosso Pai Celestial as alimenta. Porventura, não valeis vós, muito mais que elas?

Considerai como vestem as ervas do campo, por vontade do Senhor.

Se Deus, pois, assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada no fogo, quanto mais a vós homens de pouca fé?

Assim, não andeis ansiosos dizendo: que havemos de comer? Ou, que havemos de beber? Ou, que havemos de vestir?

Pois, os gentios é que procuram todas estas coisas.

Porque o vosso Pai Celestial sabe o que precisais. Busqueis primeiramente o seu Reino e a sua Justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.

Compreendam os Cristãos, as palavras do Divino Mestre.

O Senhor não nos disse: não trabalheis, mas, sim, buscai primeiramente o meu Reino e a minha Justiça, que todas estas coisas vos serão acrescentadas, pois Deus sabe que precisais de todas elas, mas não podeis amar a dois senhores.

Uma só lei, uma só obra, fez o Senhor da Vida, para todos seus filhos.

Perdoai sempre e amais a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo. Proclamai o Pão de Cada Dia, porque esta é a lei e os Profetas.

Não temos direito de queixar da nossa vida: não estamos porventura fazendo a nossa vontade?

Demasiada compaixão tem o Senhor, bendito seu divino amor.

Pode porventura uma planta dar dois frutos: um de vida e outro de morte? Ou pode uma fonte lançar pela mesma abertura, água doce e água salgada? Ou será justo receber vida e espalhar horrendo veneno?

Horrendos, insolentes, querem servir a dois senhores, ao bem e ao mal? O bem o desejamos porque nos dá vida, paz, amor, repouso e a máxima felicidade; para isso Deus é bom, sumamente bom.

Mas, seria preciso que Deus fosse semelhante ao pecador para ser sempre bom, isto é, que fosse senhor de duas leis: uma para fornecer o bem e outra que ampliasse a liberdade para fazer o mal, transformando a vida em veneno.

Louvado seja o Senhor, que não se deixa levar pelos desrespeitos humanos.

Triste é, pois, a vida do pecador, que gosta de receber o bem, mas pratica o mal, transformando o teu Divino Espírito, doce e amoroso em fel e veneno.

Ninguém faz a vontade do Senhor; ninguém ama a seu próximo como a si mesmo; todos se odeiam. Ninguém perdoa, ninguém estabelece a paz, nem o amor, ninguém se sujeita ao pão de cada dia, todos fazem as suas vontades e não a vontade do Senhor.

Mas, também, todos temem como uma mulher quando está com as dores do parto.

Falta-lhes a força, a luz de vida, o amor, a saúde, tem tribulações, guerras, doenças, enfermidades, infestamento, dores, fome, seca, pragas e a morte, e, acreditam sinceramente em suas próprias obras, que produzem seus próprios efeitos.

Se farta a humanidade do fruto do ambiente de seus atos e isto lhes traz o desnorteamento do Espírito.

Todos se queimam no fogo aceso pelas suas próprias mãos; todos se enganaram; todos vivem errantes; todos estão envoltos numa grande tribulação; todos choram, queixam-se, emagrecem, se odeiam, tremem, perdem muito o juízo, matam-se e devoram-se uns aos outros.

Para as indústrias e os estabelecimentos públicos, ninguém pode trabalhar pela grande fraqueza, os olhos ficam fundos como quem está agonizando.

E agora humanidade? Farte-vos do fruto de vossas obras, o retorno de vosso próprio mal vos está exterminando. Já chegou o dia que há muito tempo vos anuncia o Senhor, para que conheceis que sou luminoso e enxergo as coisas presente e as futuras.

Lembrai-vos do que eu vos disse: que enquanto não passar o céu e a terra, não passará um só i, nem um só til, sem que tudo se cumpra.

O dia é chegado, o prazo é curto, mas ainda tendes uma hora de trégua, reconheceis os vossos pecados, façam a vontade de Deus, não pequeis mais, façam guerra contra os vossos próprios males e hábitos, aprontai-vos, preparai-vos e fortificai-vos com o Espírito Santo e assim não temerás o mal, pois não se perderá nenhum fio de vossa cabeça sem que seja feita a vontade do Senhor.

Onde está o teu tesouro aí está também o teu coração.

O tesouro não é só o dinheiro.

O nosso tesouro se assenta sobre as coisas que mais estimamos.

Ver também: Lucas, 12:22,24 e 31. 16:13; Gálatas, 1:10. I Timóteo, 6:17. I João, 2:15. Filipenses, 4:6. I Pedro, 5:7. (4) Marcos, 10:30.

A posição e a situação da humanidade, prova claramente que até hoje o Cristo em sua realeza e sua Doutrina Salvadora é desconhecida pelos homens.

Conhecemos Deus Nosso Pai e a Cristo Nosso Salvador e Mestre Eterno só pelo nome, ignorando ainda a realeza de seus ensinamentos, em sua consagrada Doutrina e a grandeza infinita e eterna do Reino de Deus, Nosso Eterno Pai.

A verdade é esta, que sempre duvidamos da palavra de Deus e enjeitamo-la como coisa de menor importância, procurando sempre depositar mais confiança em nós mesmos e na vida presente, do que em Deus, lançando-nos no declínio doentio das nossas vontades materializadas, deixando de lado tudo quanto venha ferir, reprimir, ou contradizer aquilo que pensamos, praticamos e depositamos a nossa maior confiança nesta vida material.

Nós, os homens deste mundo, nunca tivemos plena confiança em Deus Nosso Pai, em sua sabedoria, proteção e amor, que Ele dispensa para com seus filhos, sempre duvidamos; e confiamos em nós mesmos, em nosso acanhado entendimento e vã sabedoria, sem amor, sem virtude, sem harmonia, sem paz e sem vida.

Os homens deste mundo e toda humanidade gememos e sofremos horrivelmente as consequências, e cada dia que passa vai chegando mais perto de nós o triste desengano, de que procurando vida nos precipitamos pelo declive destruidor da morte.

Nesta vida agitada desumana e sofredora, o homem e a humanidade, geralmente, procuramos nos desculpar, como inculpáveis desta tragédia sofredora e mortal, mas perante os olhos de Deus e sua reta justiça não podemos nos desculpar, como isentos de culpa nesta desobediência contra Deus e contra nós mesmos.

Pois, como está escrito: Não há nenhum justo, nem sequer um. Romanos, 3.10.

Não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Romanos, 3.11.

Todos se extraviaram, a uma se fizeram inúteis, não há que faça o bem, não há nem sequer um. Romanos, 3.12.

Porque o que vem de cima é sobre todos; o que é da terra, é da terra, e fala da terra; o que vem do céu é sobre todos. São João, 3.31.

Portanto, todos pecamos, todos nos tornamos inúteis, não há nenhum justo, todos desobedecemos a Lei de Deus, e desrespeitamos os ensinos do Mestre Eterno, Nosso Senhor Jesus Cristo; nem aceitamos a sua Doutrina, em espírito e em verdade.

Larguemos de nos enganar a nós mesmos, convencidos que somos Cristãos e considerando-nos salvos, sem ter ainda aceitado a Doutrina do Salvador Jesus Cristo, em espírito e em verdade.

A posição da humanidade e a situação do mundo, dá testemunho de nosso erro e o tempo falará mais claro.

Onde está aquele Cristão que se conformou com o pão de cada dia?

Onde está o Cristão que desprezou os tesouros e bens da terra, para conquistar os bens celestiais e os tesouros do Reino de Deus, em primeiro lugar?

Onde está aquele Cristão que não acumulou, ou não pensou em acumular alguma coisa para aumentar seu bem-estar, levando o restante do pão de cada dia para cobrir as faltas de seus irmãos mais necessitados, deserdados da sorte na vida material?

A consciência que se livrou completamente da geração interna do micróbio do egoísmo?

Onde está o Cristão, ou Cristã, que não cultivou o amor próprio e o interesse próprio?

Onde está o Cristão, ou Cristã, que livres de todas estas consequências, aceitou, obedeceu, respeitou e praticou a Doutrina de Jesus, em espírito e em verdade?

Ninguém me responde estas interrogações, como eu não posso responder a ninguém, porque todos pecamos, e a uma nos fizemos inúteis, uns mais e outros menos.

Não há quem entenda, não há quem busque a Deus, em Jesus, o único que tem vida e pode resolver o problema complicado desta confusão humana.

Não estou envolto nesta grande causa universal, como juiz, desde que eu mesmo entrarei em julgamento no Tribunal de Deus, na presença de Cristo, Nosso Mestre e Salvador Eterno. O que me envolve na causa universal, que pertence a todos, é o amor a Deus Pai e a Jesus Cristo, os heróis que lutam sem descanso pela nossa salvação, e por amor à humanidade e a mim mesmo, arrastados e confundidos pelo espírito do mal, adversário de Deus e da humanidade, estamos cheios de veneno e de ódio ao maior e mais triste trecho de dores, de sofrimentos e do extermínio das preciosas vidas dos filhos de Deus, criados segundo a sua imagem e semelhança.

Por amor aos filhos de Deus, não me posso calar, pois, eu também sou uma vida e sinto em mim mesmo as minhas dores, e as dores de meus semelhantes.

Não sou contra ricos, nem pobres, sou contra o mal que combate contra a vida humana; não sou contra ninguém; não tenho inimigos, porque se eu considerasse algum filho de Deus, como inimigo, seria inimigo e mim mesmo, porque todos somos ou temos sido escravos do mal, e todos pecamos, a uma nos tornamos inúteis, e todos: ricos e pobres temos que prestar contas e ser julgados pelo Tribunal Supremo, perante Cristo, o qual é bem ciente dos atos de cada um, e segundo o crime ou a violação dará a sentença.

Este julgamento da humanidade, é no dia do Juízo Final, que hoje mesmo se cumpre, deve ser julgado por Cristo, que conhece todas as coisas, e não por nós, os homens, que ainda, infelizmente, não nos conhecemos a nós mesmos.

Texto do dia 26 de março de 1958.

Matheus, capítulo 6, versículo 19.

AS DUAS SOCIEDADES.

As duas representações.

As duas contemplações.

As duas felicidades.

Presentes no mundo, ausentes com o Senhor.

Ausentes do mundo, presente com o Senhor.

Onde está o teu tesouro aí está também o teu coração.

O tesouro não é só o dinheiro.

O nosso tesouro se assenta sobre as coisas que mais estimamos.

 

São Mateus, capítulo 6, versículo 25. São João, capítulo 08, versículo 12.

O PURO CRISTIANISMO E A ETERNA FELICIDADE.

 O Puro Cristianismo exorta todas as criaturas, principalmente os seguidores de Jesus, em Espírito e em Verdade, acerca de uma eterna felicidade.

Se tu és Cristão não te iludas com a felicidade deste mundo, a qual termina no túmulo e pode aparecer e desaparecer durante essa existência.

Lembra-te que tu és vida e a tua Alma é imortal e que estás cercado pelo bem ou mal de praticares.

A felicidade da família humana está na harmonia e no amor fraternal entre nossa espécie, e é isto o que menos nos preocupa. Nós sabemos que a desarmonia entre o ser humano nos aproxima da sombra da morte, das trevas e a perda de nossa Alma.

Todas as criaturas que pensam somente nas delícias deste mundo, satisfazendo as cobiças da carne são vivos mortos, porque esquecem que o Espírito tem Vida Eterna, lançando-o à mingua, sem luz, alimento e ao abandono.

Se quisermos ter vida, precisamos reconhecer que somos todos irmãos, filhos de um só Pai, que é Deus, salvos e doutrinados por um só Salvador, que é nosso Senhor Jesus Cristo, procedentes de um só Espírito e de uma só matéria.

O amor próprio lançou os Filhos de Deus no leito da morte, porque se taparam os canais do entendimento humano, e os corações da carne transformaram-se em pedras; para sermos felizes, precisamos trocar este amor próprio por um Amor Universal.

Caros leitores cerrem seus olhos materiais por alguns instantes e abram os olhos de suas Almas, coloquem-se em direção à eternidade, contemplem a imensidade, pois sois ricos imensamente, e tudo quanto tem sido criado pelo Criador é nosso, não há outro herdeiro além da Espécie Humana, a qual está passando pela maior fatalidade, e isto é vergonhoso para nós, os seres inteligentes.

Livremos os nossos Espíritos da escravidão material, para que ele se torne senhor de si mesmo, para que receba sua herança eterna.

O amor próprio traz contradições; as contradições trazem desarmonias, confusões e ódios; o ódio produz a vingança e a vingança, a morte; tirando estes fatores infecciosos de nossa Alma e criando o amor fraterno e a harmonização humana, todos nós teremos felicidade, porque em vez de odiarmos uns aos outros, todos seremos educados para a prática do bem, trabalhando em prol da Vida Eterna.

Que adianta cuidarmos tanto do corpo, desde que percamos a vida, e zelarmos pela roupa, uma vez que percamos o corpo; não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? São Mateus, capítulo seis, versículo 25.

O primeiro fundamento a construir a nossa vida é a harmonização humana; sem ela não herdaremos a eternidade, porque as criaturas fazem guerras contra sua própria vida e, prosseguindo assim, todos juntamente faleceremos.

O ódio é um fogo destruidor e todos os que desejam ter vida, devem filiar-se nos trabalhos de conquista para apagar esse fogo, com a água viva que é Jesus e seus ensinamentos.

Eu sou a Luz do Mundo, quem me segue, de modo algum andará nas trevas, ao contrário, terá a Luz da Vida: JESUS. São João, capítulo 08, versículo 12.

A paz, o entendimento e a virtude divina vos seja multiplicada pelos séculos dos séculos, assim seja.

Mensagem de 14 de janeiro de 1950.

São Matheus, capítulo 7, versículos 1 e 2.

A LEI DE CAUSA E EFEITO, A IMPLACÁVEL LEI DE RETORNO.

PALAVRA DE JESUS.

 Não julgueis, para que não sejais julgados.

Porque com o Juízo com que julgais, sereis julgados e à medida de que usais, dessa maneira usarão convosco.

Cada um de nós receberemos a repercussão de nossas próprias obras.

Segundo as retas Leis Divinas, ninguém escapa da lei de causa e efeito. Se assim não acontecesse, Deus seria completamente injusto e seu amor imperfeito e desumano.

Mas Deus é justo, seu amor é puro e suas leis são fiéis e completamente justas.

Em Deus Pai nós encontramos a pureza e a realeza da Vida Infinita e Eterna; esta realeza está em vibração constante em Jesus Cristo, nosso Mediador, Mestre e Salvador do Mundo.

Ah! Se a humanidade soubesse com clareza, por onde tem que passar, cuidaria mais diligentemente dos talentos gloriosos a ela confiados.

Ver também: Lucas, 6:37, 38; Romanos, 2:1; 14:3; I Coríntios, 4:3 a 5; Tiago, 4:11 e 12. Marcos, 4:24.

São Mateus, capítulo 7, versículos de 1 a 5.

 

O JUÍZO TEMERÁRIO É PROIBIDO.

 Jesus disse a seus discípulos e seguidores: não julgueis, para que não sejas julgado.

Porque com o juízo que julgais sereis julgados, e, à medida que usais, dessa maneira usarão convosco.

E, por que vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que tens no teu?

Ou como poderá dizer a teu irmão: deixa-me tirar o argueiro de teu olho, quando tens a trave no teu?

Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

 Além de sermos correspondidos por nossos conviventes, segundo a nossa correspondência, ainda temos a lei de causa e efeito; a colheita é sempre segundo a semeadura; o que semeamos colhemos, novamente, bem ou mal.

Pois bem, esta passagem na verdade é pequena, mas a sua expressão é grande, e própria para a humanidade em trevas, e, mais a mais, para os dias que atravessamos.

Aos verdadeiros Cristãos pertence a semeadura do bem, e não do mal, porque mesmo que nosso bem seja mal correspondido por nossos conviventes ou não conviventes, da parte da inferioridade humana, pela lei de causa e efeito, segundo as ordens dos planos superiores, seremos bem correspondidos, talvez melhor do que fizemos e pensamos receber.

Por esta causa Jesus disse a seus discípulos e seguidores: não julgueis para que não sejais julgados, porque o vosso dever como verdadeiros Cristãos é julgar as vossas próprias faltas, e corrigir os vossos próprios defeitos. Porque com o juízo que julgais sereis julgados, e à medida que usais, dessa maneira usarão convosco.

De fato, cada um deve ser juiz e sentinela de si mesmo, porque cada um tem lavrado a sua própria sentença; o julgamento geral pertence a Jesus, juiz de todos, geralmente.

Os homens e a humanidade deste mundo erram constantemente, e ainda muitos alimentam o erro negando que estão errados e cometendo um erro maior.

Quase todos os homens e a humanidade deste mundo vivem preocupados com os erros do próximo, considerando-se certos em sua forma de pensar e agir.

Portanto é trabalho perdido e tempo muito mal aproveitado, o que ocupamos contemplando e querendo corrigir, às vezes, as pequenas faltas dos outros, deixando os nossos defeitos para trás.

Nesta falsa convicção, transformamo-nos em Juízes, julgando que os erros do próximo são muito inferiores aos nossos, sendo tão grandes os nossos defeitos que representam uma trave ao lado de um argueiro, ou de um pequeno mosquito.

A palavra de Deus, em Jesus, nos diz: o juízo dos homens, essa falsa preocupação e julgamento entre a humanidade é temerário e maligno, e por isso mesmo, deve ser proibido terminantemente.

Por que Jesus disse que esse juízo é temerário e deve ser proibido?

Porque segundo a lei de causa e efeito, com o juízo que julgamos seremos julgados e, à medida que usamos com os outros, tornarão a fazer conosco.

Isto é verdade e esta experiência está ao nosso alcance.

Se mandarmos uma carta a alguém, educada, cheia de amor, de respeito e de carinho, oferecendo tudo quanto estiver ao nosso alcance, o nosso correspondente nos responderá, escrevendo uma carta nas mesmas condições.

Se nós escrevermos uma carta a alguém, xingando e maltratando-o, seremos correspondidos com xingos e maus tratos, por nosso correspondente.

Segundo a lei de causa e efeito, a nossa colheita será segundo a nossa semeadura.

Se nós, infalivelmente, temos que colher o fruto, tal qual seja a nossa semeadura, qual é o interesse que temos de fazer o mal para colher o mal?

De semear desgraça para sermos desgraçados?

De matar para sermos mortos?

Tudo isto é promovido pela força da ignorância. O homem não se conhece a si mesmo, e ainda desconhecemos os nossos deveres e responsabilidades; o dinheiro e as coisas do mundo, segundo a carne, cegaram os Filhos de Deus e, cegamente marcham para a perdição e a morte, cheios de ódio e de vingança.

Somos castigados por nós mesmos; colhemos o que semeamos nesta ou em outras existências.

Procuramos diligente as riquezas e os gozos materiais e desprezamos as riquezas e os gozos espirituais.

Procuramos as belezas do corpo e desprezamos as belezas da alma, que é:

1   – O equilíbrio da Vida Natural.

2   – Respeito às Leis Naturais.

3   – Respeito aos direitos naturais.

4   – Respeito aos direitos humanos.

5   – Respeito aos direitos legítimos.

6   – Direitos paternais.

7   – Direitos maternais.

8   – Direitos filiais.

9   – Deveres humanos.

10 – Deveres legítimos.

Se somos discípulos e seguidores de Jesus, em Espírito e em Verdade, nosso dever é transmitir o bem por todos os meios ao nosso alcance, trabalhar, respeitar, obedecer, amar e ensinar aos outros pelo exemplo de nosso trabalho, de nossa moral, cheia de amor e respeito.

Senhor Jesus, abençoe o homem, abençoe a humanidade, e mande um raio de luz divina, para que o homem reconheça que o pensamento é criador, para que o homem e a humanidade toda principiem a pensar no bem, e em tudo o que é pensamento construtivo, deixando de pensar e praticar o mal, para conquistar a suprema felicidade, em cooperação com o grande conjunto do bem no Reino de Deus.

Ver também: Lucas, 6:41.

 

SOBRE O JULGAMENTO. O JUÍZO TEMERÁRIO E PROIBIDO.

Irmãos, aqui o Salvador do Mundo apresentou outra passagem importantíssima, sendo todas importantes, mas esta constitui uma das bases importantes sobre o progresso de nossa vida.

Não julguemos para não sermos julgados, porque com o juízo que julgarmos seremos julgados, e, à medida que usamos também usarão conosco, porque vemos as faltas de nossos irmãos e não vemos as nossas.

Como poderemos dizer a nosso irmão: acabe com tuas faltas, se nós temos mais que ele? Faças ideia que grande hipocrisia! Achamo-nos compreensivos de nossas próprias faltas, enxergando nossos defeitos, sendo severos educadores de nós mesmos, e quando nos achamos compreensivos de nossas faltas e de nossos maus hábitos, poderemos ver as faltas de nossos irmãos, mas como poderemos ser educadores dos outros, enquanto não tenhamos compreensão de nós mesmos?

Peças a Deus, Todo Poderoso, que conceda um pouco de compreensão de vida, para que cada alma saiba o cargo que temos a obrigação de defender, para ajudar ao progresso da vida, mas não para lutar, para matar a vida, sendo obrigado a fazer o exercício universal para a vida, muitas vezes em todo o Universo Infinito, só pela vida, que é a prenda de mais valor que existe no Corpo Universal Infinito.

Não pode ser horticultor alguém que não saiba sua obrigação para dar vida às plantas de sua horta, não sabendo tratar da vida de sua própria planta, também não pode zelar da vida das demais plantas, matará a vida destas plantas e matará a sua própria vida e será grande a sua ruína.

De modo que o progresso da natureza é vivificador e não mortífero; de modo que para continuar o progresso da obra de vida, precisa que haja compreensão do valor de sua própria vida, e compreender a obrigação de conservá-la em perfeito estado de progresso.

É por esta razão que apresentou o Salvador esta misteriosa passagem, dizendo: Não julgueis para não serdes julgados, à medida que useis, usarão convosco, e porque vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não vês a trave no teu. Como poderás dizer a teu irmão: deixa-me tirar o argueiro, enquanto tens a trave no teu. Hipócrita, tira a trave do teu e verás claramente, para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

 

INTERPRETAÇÃO DO JUÍZO TEMERÁRIO E PROIBIDO.

Mensagem do dia 20 de julho de 1937.

Estando eu ocupado em meus trabalhos inspiratórios, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

A paz e o amor de Deus, nosso Pai, repousem sobre vós irmão, e sobre todos nossos irmãos que praticam o bem e aceitam a palavra do Senhor.

Irmão, no seio da ignorância humana sempre tem sido mal interpretado as obras de vida e a palavra do Senhor, porque onde falta luz, só existe escuridão e trevas, e as trevas não podem ter discernimento real das coisas naturais, do lado íntimo da Vida Espiritual.

Deus, nosso Pai, põe cada coisa em seu verdadeiro lugar, porém, a humanidade, do lado da ignorância, sempre se esforça para mudar os ritos de Deus, de rumos infinitos, interpretando e acomodando-os da forma que favoreça a permanência de sua hipocrisia, de acordo com o desejo habitual da alma de cada um.

Assim, pois, interpretam mal a expressão divina e julgam injustamente os operários da seara de Deus, nosso Pai, e este erro concorre para arrastá-los para a perdição, porque fecham as portas aos doutrinadores que lhes são enviados da parte de Deus, nosso Pai, para encaminhá-los e corrigir, para o lado da Vida Eterna, testificando seus erros com obras, fatos e palavras realmente de vida.

Fala aos filhos desse mundo que assim disse o Senhor: Eu fui o primeiro a ser o mais julgado como injusto e mentiroso e não aceitaram o meu testemunho.

Pois, fui julgado como um horrendo transgressor da lei, porque curava e confortava aos enfermos no dia de sábado e porque dava testemunho da verdade. Os gentios ignoravam a união, queriam compreender que todos os dias são de receber as boas obras e, igualmente, de praticá-las; assim é que de fato aceitamos uma Lei Natural e eternamente universal. Assim, pois, por fazer o bem, naturalmente, de acordo com a Vida Universal, não se transgrede a lei, antes, bem, confirmais a lei, pois, assim como vos achais todos os dias precisando do bem, até mesmo esse dia de Sábado tens também o dever de praticardes o bem, todos os dias de vossa vida material ou Espiritual, que existe em toda vossa eternidade.

O vosso Mestre para pôr em disciplina os gentios, para que não se fizessem juízes, julgando os pecadores, aos fiéis ou aos mesmos pecadores, escreveu no Evangelho do Reino, o juízo temerário e proibido, dizendo: não julgueis, para não serdes julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados e com a medida com que medirdes, os voltarão a medir.

Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trava que tens no teu?

Ou como poderás dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trava no teu?

Hipócrita, tira primeiro a trava do teu olho e verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

Esta lição foi dada pelo Mestre para evitar que o mais imperfeito julgasse ao mais perfeito.

Porém, a palavra do Senhor foi mal interpretada: ao invés de tomar força os operários do Senhor, para doutrinar e corrigir seus irmãos que se acham nesse caminho da perdição, dando-lhes testemunho de seu erro, muitos deles se acanharam por medo de transgredir a lei e temendo a acusação dos gentios.

Porque os pecadores enxergam o pequeno cisco nos olhos dos mais perfeitos, julgando horrivelmente até os mais fiéis operários da seara do Senhor, por causas insignificantes e até ilicitamente. E não enxergam a grande multidão de seus erros, vícios e maus costumes que se acham em si mesmos.

E precisando ser julgados, corrigidos e doutrinados, como criancinhas que ainda não tem o verdadeiro uso da razão, precisando de um juiz, de um defensor que trabalhe fielmente contra toda influência do mal, para salvar a vida de todo aquele que está no caminho da perdição, os próprios pecadores fazem-se juízes e poupando a multidão de seus erros, se dedicam expressamente a julgar aqueles que já, por natureza, e por seu esforço individual, são mais fiéis e mais puros que eles.

Assim, satanás aproveita a consciência dos pecadores, para que se desviem no caminho da perdição e ter instrumentos sempre a sua ordem, para que façam as suas vontades, essa expansão da obra do mal. Pois nada pode se fazer em benefício daquele que está cheio de si próprio.

Um que se considera a si mesmo, enxerga e percebe as condições que se acha o estado de sua própria fraqueza, espera pelo auxílio e ajuda daquele que é mais forte e não cairá. Porém, aquele que sendo fraco considera-se forte, não aceita nem espera pelo auxílio, nem ajuda de alguém que seja mais forte, morrerá na sua fraqueza, porque confiou na aparência daquilo que desvanece. Isto disse o Senhor: quem tenha ouvidos para ouvir, ouça.

Felizes aqueles que reconhecem a sua inferioridade e são obedientes a Deus, nosso Pai, mediante os doutrinadores da governança divina. Pois, brevemente herdarão o Reino e de fracos tornar-se-ão fortes e em vez de ser vencidos, vencerão reinos e potestades.

Todas estas coisas estão reservadas para os obedientes e humildes.

Fala a nossos irmãos que assim disse o Senhor Jesus.

Sem mais por hoje, a paz de Deus, nosso Pai, repouse sobre todos seus filhos.

 

São Matheus, capítulo 7, versículos 1 a 5.

O JUÍZO TEMERÁRIO E PROIBIDO.

Jesus disse aos seus Discípulos e seguidores: Não julgais, para que não sejais julgados.

 Porque o Juízo com que julgais, sereis julgados; e a medida de que usais, dessa usarão convosco.

E porque vês o argueiro (cisco) no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que tens no teu?

Ou como poderás dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro de teu olho, quando tens a trave no teu?

Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

Esta advertência de Jesus aos seus Discípulos e seguidores tem um valor extraordinário, e um fim verdadeiro, porque as criaturas deste mundo, dominadas pela ignorância de si mesmas e das nossas responsabilidades, temos criado um sistema manhoso, que enxergamos melhor as faltas dos outros do que as nossas, às vezes, sendo que as nossas são maiores que as do próximo.

Portanto, segundo a correspondência que usamos com nossos semelhantes, seremos correspondidos, de acordo com a lei de consciência de nosso irmão convivente, ou não convivente.

Além de sermos correspondidos por nossos semelhantes de acordo com nossa consciência e sentimento expressivo, ainda temos a lei de causa e efeito. A colheita é sempre segundo a semeadura: o que semeamos colhemos novamente, bem ou mal.

Aos verdadeiros Cristãos pertence a semeadura do bem, e não do mal, porque mesmo que o nosso bem seja mal correspondido por nossos conviventes da parte da inferioridade humana, pela lei da causa e efeito, segundo a ordem dos planos superiores, seremos bem correspondidos, duplicadamente.

Por esta causa Jesus disse aos seus Discípulos e seguidores: Não julgais, para que não sejais julgados, porque o vosso dever como verdadeiros Cristãos é julgar as vossas próprias causas e corrigir os vossos próprios defeitos, antes de julgar e querer corrigir os defeitos dos outros, porque com o juízo que julgais sereis julgados, à medida que usais dessa usarão convosco.

De fato, cada um deve ser, em primeiro lugar, Juiz e sentinela de si mesmo, porque cada um tem lavrada a sua própria sentença. O julgamento geral pertence a Jesus Cristo, que é o Juiz de todos, geralmente.

Portanto, é trabalho perdido e tempo muito mal aproveitado, ocuparmos contemplando e querendo corrigir as faltas dos outros, deixando os nossos defeitos para traz, para sermos apontados pelos outros como transgressores da razão e do direito, segundo a vontade de Deus.

Se formos Discípulos e seguidores de Jesus, em Espírito e em Verdade, nosso dever como soldados de Cristo, nosso Salvador, é transmitir o bem por todos os meios que estiver ao nosso alcance, trabalhar, amar, respeitar, obedecer, ensinar aos outros pelo exemplo de nosso trabalho, de nossa moral cheia de Amor e respeito, fazendo de nosso poder uma proteção, e de nossa sabedoria uma escola.

 

Matheus, capítulo 7, versículo 6.

 NÃO DEIS O QUE É SANTO AOS CÃES.

No versículo 6, disse Jesus: Não deis o que é santo aos cães, nem lanceis as vossas pérolas diante dos porcos, para que não suceda que as calquem com os pés e voltando despedacem-nas.

Pois bem, esta pequena passagem significa como se devem conservar as coisas.

Não deis o que é santo aos cães, ensina-nos a conservar o que é santo à malignidade, nem lanceis vossas pérolas aos porcos, quer dizer: não lanceis vossos interesses ao maligno incompreensível, que não reconhecendo vosso valor venha sobre vós e vos espedaceis.

É por esta razão que dizia o Salvador: Não deis o que é santo aos cães e nem lanceis vossas pérolas aos porcos.

 

Matheus, capítulo 7, versículo 7.

JESUS INCITA A ORAR – A REGRA AUREA.

Jesus designou com o título de “Oração Dominical”, a Oração para ser feita todos os dias primeiros da semana.

Porém, sabendo Jesus, que as necessidades de seus irmãozinhos podiam ser de momento e a qualquer hora, e sabendo que Deus, nosso Pai, está sempre pronto para dar conforto a todos seus filhos que, conscientemente, o procuram e confiam em sua divina graça, lhes ensinou a regra áurea, ou seja, a oração do momento da necessidade, dizendo: Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe, o que busca, acha, e a quem bate, abrir-se-lhe-á.

Todo aquele que pede com fé aquilo que realmente necessita, recebe de Deus ou do Mundo, ampliado por Deus, o que busca de boa vontade, sendo que verdadeiramente o necessite, em si ou fora de si, pois quem pede convenientemente, para o bem de si ou de outrem, abrir-se-lhe-á a porta da facilidade.

Analisai estas palavras e simplificai-as em vós mesmos: Qual de vós dará a seu filho uma pedra, se lhe pedir pão, ou uma serpente, se lhe pedir peixe?

Ora, se vós, sendo maus e pecadores, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai Eterno, que está entre vós, vos dará boas coisas se obedientemente às pedirdes?

Portanto, sede justos e fiéis para com vossos irmãos, e tudo quanto queirais que os homens vos façam, fazei igualmente vós a eles, porque esta é a verdadeira lei de Deus, em Jesus, transmitida e observada pelos Profetas, e aqui, a transmitimos interpretadamente em ponto limitado.

 

São Mateus, capítulo 7, versículos 7 a 12.

 JESUS INCITA A ORAR. – A REGRA ÁUREA.

 Disse Jesus: pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á.

Porque todo aquele que pede, recebe; o que busca acha e quem bate, abrir-se-vos-á; ou qual de vós dará a seu filho uma pedra, se ele lhe pedir pão? Ou uma serpente, se pedir peixe?

Ora, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem!

Portanto, tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazeis assim também vós a eles, porque esta é a lei e os Profetas.

 Jesus, o Divino Mestre, nos incita a orar a regra áurea, esclarecendo que Deus, nosso Pai, não falha em sua correspondência protetora, na hora de nossas necessidades.

Se nós sendo maus, sem amor natural, sem sentimento íntimo, sabemos dar as coisas boas a nossos filhos, e em lugar de pão, não damos pedras, e em lugar de peixe, não damos serpentes, quanto melhor corresponderá Deus, nosso Eterno Pai, para com seus filhos, que somos todos nós, as criaturas humanas receberemos daquele que tanto nos ama.

Mas a nossa ignorância é tanta, e somos tão caprichosos e duvidosos, que Deus, nosso Eterno Pai, passa por duras dificuldades para transmitir o seu amor, bondade, conforto e proteção a seus filhos, neste mundo, porque nem pedem, nem acreditam na misericórdia divina.

De fato, em nossa inferioridade, somos tão ignorantes e incrédulos, que nem pedimos, nem acreditamos naquele que tanto nos ama, que nos colocou abaixo de seus cuidados e proteção, que nos transmite a vida, constantemente, que sem Ele não temos vida, inteligentemente.

Infelizmente os homens e as criaturas, geralmente, deste mundo, só acreditamos no que vemos; o que se acha além de nossos olhos materiais nós não confiamos plenamente. Desta forma se acha alicerçada a nossa vida, na areia movediça, nas coisas transitórias e falíveis que desaparecem como fumaça, no primeiro sopro da verdade, da razão e do direito.

Muitos são os que se queixam da sorte, e muitos são os que se consideram isentos dos erros, queixam-se dos outros e vivem revoltados contra o próximo, sem contemplar a sua vida errante, sem nada pedir àquele que tudo dá de graça.

Deus tem poder para solucionar ou resolver todos os problemas do homem e da humanidade, por mais complicados que eles sejam; basta pedir e confiar nele plenamente.

Se falharem, às vezes, os apelos ou pedidos que o homem e a criatura humana fazem a Deus Pai, falham porque as criaturas não depositam plena confiança em Deus, confiam mais em si mesmos e nas coisas presentes do que em Deus, ou pedem coisas ilícitas para satisfazer os caprichos ou ilusões da vida material, contra a vontade de Deus.

Portanto, pela justa razão, não devemos duvidar da proteção divina, do pronto socorro de Deus, nosso Eterno Pai, para com seus filhos, mas, sim, devemos desconfiar de nós mesmos e de nossa inferioridade, que é o que nos põe perigos sem limites.

Pois, Jesus mostra uma estrada ampla e segura para nós, e descobre um campo ilimitado para nossa vida, descobrindo o que está oculto a nossos olhos materiais e aproximando-nos do que está longe de nossa compreensão, dizendo: pedi a Deus Pai, que Deus Pai vos dá o que pedirdes, buscai em seu Reino e achareis tudo o que precisardes; batei na porta da dificuldade, em nome de Deus Pai, e abrir-se-vos-á imediatamente.

Porque Deus não falha em suas determinações protetoras: amor e bondade para com seus filhos; o que pede, recebe; o que busca, acha; o que bate nas portas das dificuldades, em nome de Jesus, abre-se imediatamente.

Porque, se nós sendo maus e ingratos damos o melhor que está ao nosso alcance aos nossos filhos, quanto mais Deus Pai, que é cheio de amor e bondade dará a nós, tudo quanto precisarmos.

Ver também: Mateus, 21:22. Marcos, 11:24. Lucas, 6:31; 11:9 a 13; 18:1. João, 13:13. Tiago, 1:5 e 6. I João, 3:22. Romanos, 13:8 a 10. Gálatas, 5:14.

 

 JESUS INCITA A ORAR. A REGRA ÁUREA.

Pois bem, é mistério sobre mistério, as palavras do Salvador; todas eram salvadoras e misteriosas.

Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á; verdadeiramente, como pode nos dar uma coisa que nós não pedimos? Como podemos achar uma coisa que não procuramos? Como pode abrir-se uma porta que não batemos? Porque todo o que pede desejando uma coisa, recebe; o que busca, acha e o que bate, abrir-se-á.

São três significados de palavras que não podem ser confundidos, porque estão claramente declarados.

Peças a Deus, Todo Poderoso, compreensão e dar-se-vos-á; buscai seu Reino e sua justiça e achareis; batei à porta que vos abrirá, para que vejas os mistérios que se acham escondidos na Obra do Supremo Potentíssimo Deus.

Comparação: qual de vós dará a seu filho uma pedra se lhe pedir pão? Ou uma serpente se lhe pedir um peixe? Pois, verdadeiramente, é uma prova evidente que se um de vossos filhos vos pedir pão ou peixe, não dará coisa melhor só porque não tens ou não pode conseguir.

Pois, se a nossa consciência, se achando no meio da malignidade, no meio de uma obra de provas mortíferas, sabemos dar boas coisas a nossos filhos, quanto mais seremos servidos daquele poder salvo do pecado, que se acha pronto, amorosamente, para servir aquelas almas que procuram um auxílio, segundo manda a lei da Natureza, assim como nós também temos a suma obrigação de pedir compreensão, de pedir para achar e de bater com o pensamento, para que se abra a porta da dificuldade, porque assim que vermos os mistérios do Potentíssimo, nunca mais tiraremos o pensamento daquela fonte de Vida Eterna.

Portanto, para caminhar por aquela senda do Progresso Eterno, precisa de tudo quanto quisermos que os homens nos façam, precisamos fazer também a eles, porque esta é a lei que nos tem apresentado os Profetas.

 São Matheus, capítulo 7, versículos 7 a 12.

PEDE E DAR-SE-VOS-Á.

Mesmo que a humanidade fuja do cumprimento de seus deveres, Deus não falha nunca.

Deus, mediante Jesus, diz quando incita a orar a regra áurea:

                Pede e dar-se-vos-á.

                Buscai e achareis.

                Batei e abrir-se-vos-á.

                Porque todo o que pede, recebe.

                O que busca, acha.

                E a quem bate abrir-se-lhe-á.

                Pois, qual de vós dará a seu filho uma pedra, se ele lhe pedir pão?

                Ou uma serpente, se pedir peixe?

                Ora, se vós sendo maus, sabe dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus, dará boas coisas aos que lhes pedirem?

                  Portanto, tudo o que quiserdes que os Homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles, porque esta é a Lei e os Profetas.

Esta deve ser a maior esperança do gênero humano. Pois, mesmo que falte o recurso, o auxílio de pai, de parente e de amigos; de Deus, nosso Eterno Pai, nunca faltará no cumprimento de seus deveres para com seus filhos e com especialidade, para com os pobres e os sofredores de toda natureza.

Deus, nosso Pai, em Jesus Cristo, é o nosso infalível protetor, que nos dá tudo o que precisamos e merecemos, até sem pedir, porque Deus, nosso Pai, sabe mais do que nós mesmos, o que precisamos.

Se não obtiver o conforto necessário de parte de Deus, nosso Pai, a culpa é nossa, sem restrição da palavra, porque não pedimos como devemos pedir, nem fazemos a nossa parte como devemos fazer; examinemo-nos a nós mesmos e perguntemo-nos a nós mesmos: Já estou cumprindo com meus deveres para com Deus e para com o próximo? Respeito para ser respeitado? Ajudo para ser ajudado? Amo para ser amado? Coopero no trabalho físico, mental, moral, Espiritualmente, em tudo quanto está ao meu alcance, em bem do próximo, segundo a bondade de Deus?

Se estiverdes fazendo tudo legalmente, então vamos pedir alguma coisa que realmente precisamos a esse Deus Bondoso, que não nega seu recurso, proteção e defesa até aos ingratos e maus.

Mas, para sermos bem sucedidos no aproveitamento desta bondade divina e eterna de nosso Deus e Pai, na pessoa de Jesus Cristo, não nos esquecemos de fazer aos outros o que queremos que nos façam, porque esta é a Lei de causa e efeito.

Fazemos a nossa parte no cumprimento de nossos deveres para com Deus e para com o próximo, sintonizando-nos com o grande conjunto da bondade divina, infinita e eterna, para que Deus possa fazer a sua parte livremente, segundo a sua vontade, na defesa dos nossos direitos, como filhos obedientes.

Peçamos o que precisamos para o alimento da alma e do corpo, indispensavelmente, e Deus nos dará todo o necessário.

Mas, nunca peçamos a Deus as coisas ilícitas, egoisticamente, para satisfazer ilusões, caprichos, luxos, vícios de qualquer natureza, vaidades ou qualquer coisa ilícita, porque Deus, em Cristo Jesus, não dá: Porque em Jesus, unicamente em Jesus, está o depósito da vontade divina, infinita e eterna do Bem Universal.

Aproveitemos bem aproveitado o fruto de nosso trabalho, trabalhemos tão somente na obra de vida.

Pois, caros amigos e irmãos, se estudarmos a nós mesmos, encontraremos em nós a maior parte das causas de nossos sofrimentos, passados, presentes e dos que aparecerem futuramente.

Portanto, irmão ou irmã, és pobre ou doente, arrepende-te de todas más vigilâncias, desobediências e de todo o mal praticado nesta ou na outra existência, e pede perdão a Deus Pai, na pessoa de Jesus Cristo, por ter vivido surdo à voz da consciência.

É operário ou operária do bem? Tem consciência tranquila e convicção de tua bondade? Estás passando por duras provações? Conforma-te, tenha paciência e coragem, não desanimes, pois estás prestando exame perante o Mestre Eterno, do curso aprendido, para depois do exame receber o diploma Espiritual, como operário fiel e obediente, para depois ingressar credenciado para trabalhar eternamente no Reino de Deus, nosso Eterno Pai.

É rico, tem todo conforto, não te falta nada, esqueças que não escapas da lei de causa e efeito; a vossa colheita será de acordo com a semeadura.

Nesta ou nas existências sucessivas, cada um colhe os frutos de sua própria semeadura, segundo a justa Lei de Deus, nosso Pai.

 

São Mateus, capítulo 7, versículo 13.

 A PORTA FORMOSA – A DOR

 A dor é a base do progresso; todos fogem dela e todos sentem a necessidade da mesma.

A formação dum bom caráter começa a desenvolver e acaba com a dor.

Sem esta, o mau, o transgressor e o desobediente, não se transformaria em bom. Só a dor pode redimir e transformar um bandido em um santo.

Sendo a dor transformadora e purificadora, diante dela morre e desaparece o inferno eterno.

Porque não podemos entrar pela porta formosa, que é a que nos conduz pela estrada da vida, enquanto os nossos pensamentos não sejam puros, e o nosso Espírito obedientemente estiver pronto e preparado, sem mácula de pecado, para fazer a vontade da suprema e gloriosa autoridade do Senhor Nosso Deus e Pai.

Depois que entrarmos pela porta formosa, e tomar a estrada que conduz ao paraíso glorioso do bem, iremos subindo, de grau em grau e de linha em linha, sempre afastando-nos do mal, até que não teremos mais lembrança do tal efeito maléfico.

Então a nossa vida será como um sonho glorioso, e um ano passará como um minuto, um mês como um segundo, um século igual a um ano, e um dia, às vezes, nem se perceberá, pois a vida é igual a um sonho, estando afastados do fardo pesado do pecado.

Diz Jesus: porque larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.

Qual é esta porta espaçosa? É a liberdade de nosso pensamento para fazer o mal, a liberdade executiva de nossas más imaginações, servindo a uma empresa livre para fazer o mal; esta é a porta do abismo que nos conduz à estrada da perdição, que podemos chegar com as nossas consciências corrompidas, e livremente podemos passar, e não haverá quem tome conta dos nossos bons ou maus atos da vida, onde tanto faz pecar um minuto ou pecar por toda vida. Esta porta nos conduzirá a uma moral sem lei de vida, e a uma estrada que se chama perdição, onde livremente podemos fazer o mal.

Subindo e crescendo no pecado, de grau em grau, e linha em linha, até chegarmos ao negrume tenebroso da perdição, onde não teremos nem por sonhos mais lembrança do bem, nem do amor da vida, onde os nossos próprios pecados nos destruirão, para que se cumpra como está escrito pelo Senhor: Os que sem lei vivem, sem lei morrerão.

Entrai pela porta estreita, pois ela é apertada, mas é a única que vos conduz à linha reta pela estrada da gloriosa Vida Eterna.

O nosso pensamento é um bonde que carrega e transporta a nossa boa e má intenção. Ele parte à velocidade de um raio, em direção da linha que a consciência o põe, atraindo em seu regresso o fluxo da influência dos seres com que se liga.

A consciência é a força motora que transmite o pensamento, expressiva e atrativamente, falsificada pelo poder de vontade. O pensamento, tanto como todas as coisas espirituais, leve e facilmente é transportado a qualquer distância no seio do Infinito, pois o Espírito não tem limites nem barreiras.

Saiba a humanidade que o Mundo Universal está tecido de linhas das influências opiniosas, igual a um pano, tem linhas de boas e de más influências, e o nosso pensamento tem que passar por meio desse tecido. Se a consciência não for bem preparada, pode facilmente ser seduzido o pensamento em sua viagem.

Mas, o pensamento transmitido pela linha da estrada do bem, não terá poder sedutor para ele, porque a sua estrada é a mais luminosa, e muito conhecida entre todas as estradas, porque está iluminada pelo Sol Radioso da Espiritualidade, que é o Espírito Santo de Deus.

 

São Matheus, capítulo 7, versículos 13 e 14.

AS DUAS ESTRADAS.

Disse Jesus a seus discípulos, e geralmente a todos seus seguidores:

Entrai pela porta estreita: porque larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.

Porque estreita é a porta e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que acertam com ela.

Não se necessita de grande entendimento para interpretar o valor ilimitado desta pequena lição, dada por Jesus, o Mestre.

A porta estreita é nosso Senhor Jesus Cristo, que veio nos mostrar e ensinar os atributos naturais da vida.

A porta larga é a estrada espaçosa, são os mestres do mundo, que seguindo o mundo são seus ensinos, desvirtuando os do Divino Mestre, que são todos vida e amor, pureza e luz, e libertando toda sorte de operações e efeitos de uma vida totalmente materializada e imperfeita, infestada por toda sorte de vícios e maus costumes, que, irremediavelmente, vem destruir o jardim precioso da vida.

Assim é que Jesus disse: larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e são muitos os que entram por ela, porque o espírito do mal está sempre pronto e preparado para induzir a humanidade, por toda sorte de modelos insanos que cooperam para satisfazer caprichos, ilusões banais e indignas no homem, que os mais fracos ou libertinos de entendimento, desarmados de toda armadura de vida aceitam abertamente, mesmo que depois esta liberdade lhes acarrete certamente a destruição de si mesmos.

Estes mestres são a porta larga, e seus ensinos, a estrada espaçosa que conduz à perdição.

A porta estreita como já o temos dito, é Jesus, o Salvador, e a estrada apertada, são seus ensinos naturais, fundamentados nos mais sólidos alicerces da eternidade, segundo o plano glorioso da espécie humana, que, quando neste mundo, conhecedor de sua origem divina, não será mais o algoz de si mesmo.

Ver também: Lucas, 13:24.

 

São Mateus, capítulo 7, versículos 13 e 14; Romanos, capítulo 8, versículos 5 a 8.

 AS DUAS ESTRADAS.

 Jesus recomenda a seus discípulos e seguidores para que entrem pela porta estreita, que é a Vida Espiritual, para entrar no Reino de Deus por intermédio de uma vida mais amorosa, mais purificada, sem contaminações, nem impurezas contrárias à vontade de Deus, porque larga é a porta, espaçosa a estrada que conduz, materialmente, à perdição, e muitos são os que entram por ela.

A inclinação do homem e da humanidade é a vida material, seus gozos e prazeres expansivos e viciados, e são muitos, ou, antes, bem, quase todos entramos por ela. E de fato é esta estrada de nossa simpatia, todo o tempo que estamos na vida material, segundo seus gozos e prazeres, pondo a Vida Espiritual em segundo plano.

Porque aqueles que vivem segundo a carne, põe a sua mente nas coisas da carne, mas aqueles que vivem segundo o Espírito, põem a sua mente nas coisas do Espírito, pois a mente da carne é a morte, mas a mente do Espírito é a vida e a paz.

Porque a mente da carne é inimiga de Deus, visto que não é sujeita à Lei de Deus, e nem pode ser, e os que estão sujeitos à carne não podem agradar a Deus.

Porque estreita é a porta e apertada a estrada que nos conduz à vida, e poucos são os que acertam com ela, sim, porque para entrar e colher flores perfumadas da vida, naturalmente divina, do Reino de Deus, precisamos aceitar a Vida Espiritual em primeiro lugar, e purificar nosso Espírito, limpá-lo de toda maldade e impureza, segundo a carne, a qual nos atrai como um ímã, e nos cobre os olhos da alma, para que não enxerguemos a estrada da salvação.

Se quisermos vida, temos que pôr a Vida Espiritual em primeiro lugar e a vida material em segundo e, uma vez purificados de toda maldade, maus hábitos e costumes, procuremos entrar pela porta estreita e pela estrada apertada, se queremos ter Vida.

AS DUAS ESTRADAS.

Disse Jesus no versículo 13: Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçosa é a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.

Versículo 14 – Porque estreita é a porta e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que acertam com ela.

 Ora, verdadeiramente, para entrar pela porta da salvação, segundo a dominação de nossa obra mortal, não se faz muito apertada a entrada, tanto é que tem pouco, muitos poucos, que podem possuir calma e perseverança até passar por aquelas dificuldades que se acham na obra do Progresso Eterno, porque uma consciência para passar à obra de Progresso Eterno, não pode ser induzida pelo que suas vistas veem, se não, unicamente, considerar que existe uma Lei Natural, e que, nesta Lei Natural não pode existir ofensa, nem malignidade, mas, sim, uma lei amorosa e progressiva que somos obrigados, para não interromper seu Progresso Natural, de retribuir a nossos semelhantes do mal, com o bem, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos; esta é a porta estreita.

A porta larga são as coisas visíveis, os gozos do mundo, o induzimento incompreensível das riquezas, dos manjares da mesa, da beleza das roupas e perfumes, constituindo uma infinidade de vícios e de maus hábitos que a cada dia leva a humanidade a se acercar de uma prova desastrosa, que tem marcado a obra mortal.

Certamente, acabarão deste mundo todas as obras mortais, como o egoísmo, o orgulho, os ódios e as críticas. Estas obras mortais são as que têm governado até hoje a humanidade, e é a porta da perdição que dizia o Salvador do Mundo.

São Mateus, capítulo 7, versículo 15 a 23

 

OS FALSOS PROFETAS.

Jesus disse: guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.

Pelos seus frutos os conhecereis; colhe-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

Assim, toda árvore boa dá bons frutos, porém a árvore má dá maus frutos.

Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos.

Toda árvore que não dá bons frutos, é cortada e lançada ao fogo.

Logo, pelos seus frutos os conhecereis.

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Naquele dia muitos hão de dizer-me: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: nunca vos conheci; apartai-vos de mim, os que praticai a iniquidade.

Esta passagem que dizia o irmão e Mestre Jesus Cristo, sobre os falsos profetas, é uma recomendação muito importante para não sermos enganados pelos falsos profetas, porque Ele sabia que tinham que vir e que seriam capazes de enganar até os mais adiantados.

É por esta razão que Jesus dizia: guardai-vos dos falsos profetas, que vem com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes, pelos seus frutos os conhecereis, porque, verdadeiramente, os falsos profetas são irmãos, que por uma potência de vontade qualquer, se fazem conhecedores das forças ocultas e compreendem que possuem um domínio para com seus semelhantes e, com o poder destas forças ocultas, podem apresentar provas importantíssimas, que até deixam admirados os homens, pois, poderão, verdadeiramente, apresentar milagres muito importantes, como: curar moléstias por meio do poder da vontade.

E contarão passagens muito antigas, adivinharão o que existe no pensamento dos homens, e apresentarão diversas provas para iludi-los.

Comparam os seus milagres com os de Cristo, mas não podemos ficar iludidos, porque todas estas coisas podem acontecer, mesmo em nossa obra de provas, porque mesmo uma pessoa incompreensível da Obra Natural, pode fazer muitas delas, mas, verdadeiramente, faltando a compreensão do compromisso da obra da natureza, a pessoa é arrastada, incompreensivelmente, pelas coisas visíveis, se fazendo orgulhosas, egoístas e se considerando superiores perante a humanidade, representam uma santidade, para se fazerem dominadores de seus semelhantes, para melhor serem senhores dos gozos visíveis.

Estes são os verdadeiros falsos profetas, porque os verdadeiros profetas, por Obra Natural, não se fazem senhores no meio dos gozos terrestres, unicamente se fazem cumpridores de uma obrigação progressista e eterna.

Nesta mensagem Jesus naturalizou a verdade, natural e divina, dentro da mais pura realeza de sua Doutrina, o Cristianismo, em toda sua pureza e grandeza. E deu um golpe mortal às aparências de nós, Cristãos, convencidos de que só falando em Cristo e em sua Doutrina nos consideramos salvos e preparados como juízes para julgar, e mestres para ensinar, vivendo ainda desordenadamente, segundo as nossas vontades, segundo os desejos da vida material e não segundo a vontade de Deus, que há em Cristo Jesus, nosso Senhor, Salvador e Mestre.

A palavra falsos profetas não se refere tão somente aos falsos mensageiros que vêm trazer novidades desconhecidas ao povo, refere-se aos falsos profetas que transmitem novidades mentirosas aos ignorantes, como aos falsos seguidores, que sem aceitar, sem conhecer, nem praticar a Doutrina de Jesus, em Espírito e em Verdade, se consideram salvos e dignos de julgar como juízes e ensinar como mestres, aquilo que ainda eles mesmos não conhecem plenamente, nem entrou em sua vida prática Cristo e sua Doutrina, que é o mensageiro e a obra de Deus, ainda desconhecida pelos homens deste mundo.

Jesus disse que, assim como cada planta é conhecida pelos seus frutos, o mesmo acontece com os homens e com as criaturas, geralmente; cada criatura é conhecida pelas suas obras.

Assim, pois, nesta consagrada lição, Jesus quis dizer, que larguemos as aparências, porque são coisas sem vida, e pratiquemos obras de vida e o bem em tudo quanto estiver ao nosso alcance, para corresponder a Deus Pai, mediante Jesus, na pessoa de nosso próximo, uma vida leal, justa e construtiva, como a recebemos de nosso Deus e Pai, mediante seu Amado Filho, nosso Senhor.

E ainda nos disse Jesus, que não aceitemos os homens pelas palavras, pela formosura, ou pelas suas formas aparentes, mas, sim, pelas obras em bem da criatura humana e de si mesmo, e em bem dos seres de vida. Portanto, pelos frutos os conhecereis, disse Jesus.

Porque nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade que está nos céus.

No dia do Juízo Final, muitos hão de dizer-me: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome, em teu nome expelimos demônios e em teu nome, não fizemos muitos milagres?

E então lhes direi claramente: nunca vos conheci como seguidores de minha Doutrina, segundo a vontade de Deus, nosso Pai; apartai-vos de mim todos os que praticam iniquidades.

Portanto, não adianta falar: Senhor, Senhor, nem dizer que em nome de Jesus profetizamos, expelimos demônios e operamos milagres, porque, se todas estas coisas não às realizamos de acordo com a vontade de Deus Pai, em Jesus, nada estaremos fazendo para nosso bem, para conseguirmos a nossa entrada no Reino dos Céus, mediante Jesus Cristo, nosso Salvador e Mestre Eterno.

Mensagem de 10 de dezembro de 1930.

Ver também:  Marcos, 13:22. Atos, 19:13; 20:29. Romanos, 2:13; 16:17 e 18. Efésios, 5:6. Colossenses, 2:8. II Pedro, 2:1. I João, 4:1. Mateus, 7:20; 12:33; 12:33; 25:12. Lucas, 3:9; 6:43 e 46; 13:25 a 27. João, 11:51; 15:16. Tiago, 1:22. I Coríntios, 13:2. II Timóteo, 2:19.

 

 

São Mateus, capítulo 7, versículos 19 a 23.

 EM TORNO DE JESUS.

OS FALSOS MESTRES; OS FALSOS PROFETAS E OS FALSOS CRISTÃOS.

 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.

Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.

Jesus Cristo não se conforma com adulações de seus seguidores; Jesus quer trabalho.

O verdadeiro e puro Cristão não é aquele que fala muito em Cristo, e realiza pouco ou nada.

O verdadeiro e puro Cristão, ou Cristã, é aquele que caladinho mata a fome do faminto, veste os nus, acalma a dor do sofredor, consola o aflito, fortalece ao desanimado, dá hospedagem ao peregrino, ajuda aos órfãos e às viúvas nas lutas diárias, perdoando a quem o ofende, restituindo o mal com o bem que estiver ao nosso alcance.

Procuremos desabrochar em nós a realeza da vida.

Chega de tapeações, enganando e sendo enganados.

Temos os dois cristianismos.

O falso Cristianismo pensado e falado, aparente e vazio, segundo a compreensão dos homens.

E temos o Verdadeiro e Puro Cristianismo, segundo a compreensão de Cristo Jesus, nosso Senhor.

O Verdadeiro e Puro Cristianismo é a atuação constante da realeza da vida, natural e divina.

O Cristianismo na sua realeza é:

Vida e mais vida.

Amor e mais amor.

Trabalho e mais trabalho.

Luz e mais luz.

 

 

OS FALSOS PROFETAS.

Pois bem, meus irmãos, as palavras do Salvador do Mundo são salvadoras e não há como confundi-las, ao contrário, as palavras de Cristo, o Salvador, podem ser consideradas como uma luz resplandecente de uma lâmpada acesa, numa noite muito escura, e que, verdadeiramente, todo o que acompanhar aquela lâmpada estará salvo, porque aquela lâmpada irá ao local de salvação.

Mas, aquele que não a acompanhar estará metido no meio da perdição, onde terá que dar muitos suspiros e chorar tristemente.

Os falsos profetas é uma passagem que dizia o irmão Jesus Cristo: é uma recomendação muito importante para não sermos enganados por eles, porque é sabido que tinham de vir e que seriam capazes de enganar até os mais adiantados.

Por esta razão Jesus dizia: Guardai-vos dos falsos profetas que vem com veste de ovelha, mas por dentro são como lobos vorazes, pelos seus frutos os conhecereis, porque, os falsos profetas são irmãos que, por uma potência de vontade qualquer, se fizeram conhecedores das forças ocultas, compreendem que possuem um domínio para com seus semelhantes. Com o poder destas forças ocultas podem apresentar provas importantíssimas que deixam admirados os homens, pois, apresentam milagres importantes, como curar moléstias por meio do poder de vontade, contam passagens muito antigas, adivinham o que existe no pensamento dos homens, apresentam diversas provas para os iludir, comparam seus milagres com os de Cristo, mas não fiquem iludidos, porque todas estas coisas podem acontecer, mesmo em nossa obra de provas, porque mesmo uma pessoa incompreensível da Obra Natural, pode fazer muitas delas.

Mas, faltando a compreensão da Obra da Natureza, a pessoa é arrastada, incompreensivelmente, pelas coisas visíveis, fazendo-se orgulhosa, egoísta e considerando-se como verdadeiro superior ante a humanidade e, se representa uma santidade é por se fazer dominador de seus semelhantes, para melhor poder ser senhor dos gozos visíveis. Estes são os verdadeiros falsos profetas.

Os Profetas, por Obra Natural, não se acham senhores no meio dos gozos terrestres, unicamente se acham cumpridores de uma obrigação compreensiva, eternamente, quer dizer, que na Lei Natural não existe orgulho, nem egoísmo, nem pode a pessoa se considerar, por si mesmo, como superior, diante de seus semelhantes, unicamente, um cumpridor das ordens de um Potentíssimo Superior.

É por esta razão que dizia o Salvador: Nem todo o que me disser, Senhor, Senhor, verá o Reino dos Céus, mas somente aquele que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus. E naquele dia muitos hão de dizer-me: Senhor, Senhor, em teu nome não expelimos demônios e profetizamos e fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: Afastai-vos de mim os que praticam iniquidades.

Isto acontecerá na última hora, no dia sem tréguas, no dia do Juízo Final, no dia da separação, se reduzirá tudo em dois fundamentos: um será salvo eternamente, e o outro ficará na iniquidade, eternamente. Este é o produto dos que praticam iniquidade até o fim.

 

São Mateus, capítulo 7, versículos 24 a 27.

 OS DOIS FUNDAMENTOS.

 Jesus disse acerca dos dois fundamentos: da vida material e da vida espiritual, que são os dois fundamentos da vida humana. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as observa, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”.

E desceu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela não caiu, pois estava edificada sobre a rocha.

Mas todo aquele que ouve as minhas palavras e não as observa, será comparado a um homem néscio, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e bateram com ímpeto contra aquela casa e ela caiu, e foi grande a sua ruína.

 Os dois fundamentos representam os dois eu: o Eu Superior e o eu inferior, ou seja, o espiritualismo e o materialismo.

Jesus representa o Eu Superior, a espiritualidade ou a vida natural, divina, infinita e eterna.

O representante do eu inferior é o Espírito do mal, Diabo ou Satanás, como queiramos dizer; nesta representação não há nada de eterno, tudo é provisório e transitório.

O Divino Mestre em sua passagem pessoal por este mundo deixou tudo bem esclarecido, e uma estrada segura e reta, abalizada para seus discípulos e seguidores não se confundirem, apanhados pelos erros dos falsos condutores.

Portanto, Jesus falou e fala constantemente, que toda criatura que aceitar e observar as suas palavras e sua Doutrina, em Espírito e em Verdade, constrói a fortaleza de sua vida, presente e futura, sobre a rocha viva da eternidade, que é Deus, em Jesus Cristo, cujo fundamento e Doutrina, não há chuva tempestuosa, nem torrente, nem vento que a possa derrubar, porque o poder da natureza de Deus Pai, e do grande conjunto infinito e eterno do Reino de Deus está com ele.

Porém, todo aquele que não aceita, nem observa as palavras e a Doutrina de Jesus, em Espírito e em Verdade, constrói na areia movediça, pronta a ruir por terra no primeiro impulso da tempestade, pela correnteza, ruindo por terra no primeiro sopro de ventos tempestuosos do mal, e será grande a ruína daqueles que, considerando-se firme, veem ruir por terra a fortaleza na qual depositava a sua maior confiança.

A humanidade vem levantando e caindo, construindo e destruindo, ocupando e alimentando a alma de caprichos, de absolutismo e da teimosia, até passar pelo golpe triste do desengano.

Porque sem construir na rocha da eternidade, que é Jesus Cristo, e, sem harmonização humana, ninguém conseguirá uma felicidade completa e permanente; a vida e a felicidade têm seus canais criados por natureza e, fora desses canais, não há vida, nem felicidade permanente.

Ver também: Lucas, 6:47.

  

OS DOIS FUNDAMENTOS.

Irmãos prestemos a nossa máxima atenção aos ensinos de Jesus, pois é sem proveito o trabalho de quem edifica sem base ou segurança, em toda construção é necessária boa base e boa segurança. Assim o homem terá garantido o seu futuro, porque edifica com prudência e por isso temos que nos agarrar nas obras sólidas, conhecendo plenamente as palavras e ensinos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Porque conhecendo-as e cumprindo-as de acordo com sua santíssima vontade, temos feito o sólido alicerce da nossa Vida Espiritual. Não pensamos que somente com pronunciar o nome do Senhor seremos salvos, precisamos não só falar, como cumprir suas palavras e Doutrina, não nos deixemos sublevar pelas ondas da malícia edificada pelos homens para destruir a humanidade; somente existe uma Obra, uma Doutrina naturalmente sã que conforta e vivifica e não destrói: são os ensinos de Jesus o Mestre, os quais são a verdadeira Obra de Deus sem mistificação.

Cuidado irmãos com os elementos de aparência, os quais se vestem de peles de ovelha para serem julgados mansos! E são lobos vorazes que tem por fins a destruição do rebanho.

Aqueles que ligados por ilusórias palavras de mestres materiais, que cegam os olhos da humanidade e vos enchem de medo para conduzir-vos para o abismo, ou seja, a perdição e para a morte, eles enriquecem, enchem-se de ouro com o nome de Deus, mas não é isso que Jesus nos ensina, não são essas palavras verdadeiras e santas do nosso Mestre e fiel Ministro de Deus Vivo, pois ele não ensinou as más palavras, os maus caminhos; o homem por meio do grande estudo, segundo a plenitude obscurecida de suas inteligências materializadas, trocam a liberdade, o conforto e a Luz Espiritual, pelo ouro e pelos prazeres da vida material.

É por isto mesmo que precisamos ver com nossos olhos e analisar com nossa própria consciência, conforme a árvore assim será também o fruto, porque é impossível colher de uma má árvore, um bom fruto, pelos seus frutos os conhecereis, disse o Mestre Jesus.

A graça de Deus mediante seu santíssimo Filho seja com todos.

 

OS DOIS FUNDAMENTOS.

Pois bem, meus queridos irmãos, esta é a última comparação do discurso de salvação que ensinou no Sermão do Monte, nas boas aventuranças e na estrada luminosa de salvação.

Será salvo o mundo, tão certamente, como sabemos que nascemos para morrer e não podemos desviar-nos deste triste desenlace, dessa força animadora do corpo orgânico.

Esta passagem, ou seja, esta verdadeira comparação que nosso leal irmão apresentou, queria nos dizer que a pessoa que considera as suas palavras verdadeiras, que aquilo que ele dizia podia ser verdade se acha pronto para fazer seu mandado, como meio de sua defesa própria.

Estes são os que edificaram sua casa na rocha maciça, eternamente, onde não haverá tempestade, nem violência que a derrube, porque seus alicerces são levantados na rocha maciça da Obra do Progresso Natural, na Obra Eterna.

Mas, aquele que ouve as palavras do Salvador e não as observa, e nem faz como Ele dizia, sendo conduzido e dominado pelos gozos do mundo, considerando que são as únicas coisas de valor que existe no mundo, se achando esquecidos da Obra de Progresso Natural, este é o homem néscio, que edificou a casa sobre a areia e vieram as violências do mundo, soprando e apertando as influências malignas, derrubaram aquela casa, quer dizer, que se achando a humanidade perdendo tempo, e entretida nos gozos visíveis do mundo, sem ter lembrança da Obra do Progresso Natural, não considerando que tem que chegar um dia em que seremos obrigados a render contas, onde cada um receberá o pagamento, segundo tenha merecido, os incompreensíveis destas coisas, meus estimados irmãos, são os que edificaram a casa na areia, e depois a violência da última hora baterá incompreensivelmente, e serão derrubadas todas as obras mal edificadas e ficarão sem defesa e será grande a perdição.

As palavras de Jesus, em seus ensinamentos, é o caminho da vida que conduz a humanidade deste mundo, diretamente à união verdadeira da Obra de Salvação.

 

São Mateus, capítulo 7, versículos 28 e 29.

 TÉRMINO DO SERMÃO DO MONTE.

 Tendo terminado Jesus este discurso, as turbas admiraram-se de seus ensinos.

Porque ele ensinava como quem tinha autoridade, e não como os escribas do povo.

 O sermão do monte é o alicerce da Doutrina de Jesus; nele encontramos o fundamento, a pedra angular da construção da Vida Eterna, que é Ele mesmo, apresentando o exemplo vivo e construtivo, pela sua vida prática e constante dedicação no cumprimento de seus respectivos deveres, em bem da causa protetora e salvadora da humanidade.

Portanto, Jesus é a rocha viva da eternidade, de sua Doutrina, em nosso mundo. O sermão do monte é o alicerce de sua Doutrina, que marca como indicador espiritual da Carta Constitucional do Reino de Deus sobre a terra, o rumo certo que seus discípulos e seguidores têm que tomar para qualquer setor necessário a ser percorrido pelo ser humano. Junto a estes essenciais esclarecimentos de vida, Jesus colocou os sinais e esclareceu os pontos mais perigosos, que podem levar o homem e as criaturas, em geral, à perdição.

Quem respeitar, obedecer e praticar os ensinamentos de Jesus, em Espírito e em Verdade, está respeitando, obedecendo e praticando a sua Doutrina, porém, quem desrespeitar, desobedecer e não praticar os ensinos de Jesus, estabelecido no sermão do monte estará desobedecendo a Doutrina de Jesus, geralmente.

Jesus é o único Filho de Deus, neste mundo e em nossa Esfera Planetária, credenciado por Deus Pai para salvar seus filhos do domínio do mal e, estabelecer o Reino de Deus sobre a terra, e seu Precursor é o encarregado responsável da Doutrina de Jesus, e desta obra salvadora da humanidade, por ordem de Jesus.

Por esta razão Jesus, em seu ensino, era bem diferente do ensino dos escribas, porque Ele era mesmo a única Autoridade Espiritual, autorizada e credenciada por Deus, para construir e ensinar.

Ver também: Mateus, 13:54; Marcos, 1:22; 6:2; Lucas, 4:32. João, 7:46.

 

 

AQUI TERMINA JESUS SEU DISCURSO.

Pois bem, meus queridos irmãos, por ordem natural, referente às palavras misteriosas de Jesus Cristo, Ele falava como quem tinha autorização para isso, pois, ninguém neste mundo tinha ordem e autorização como Jesus Cristo, porque Ele não lançava palavras desnecessárias, mas, sim, unicamente, as que ordenavam Sua Autoridade, da qual teremos compreensão no momento que tenhamos compreensão da Obra da Natureza.

As palavras de Cristo são eternas, como é eterna a Autoridade que as mandava, como também progride, eternamente, aquele que acompanha Cristo e sua Autoridade.

São Mateus, capítulo 8, versículos 18 a 22.

    JESUS PÕE À PROVA ALGUNS QUE IAM SEGUI-LO.

 Ora, vendo Jesus uma multidão ao redor de si, mandou passar para a outra margem do lago.

E chegou um escriba e disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que vá.

Respondeu-lhe Jesus: as raposas têm covis, e as aves do céu, pousos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.

E um outro discípulo disse-lhe: Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai.

Porém, Jesus respondeu-lhe: segue-me, e deixe que os mortos enterrem seus mortos.

 O Anjo do Senhor pergunta às criaturas deste mundo: mudou a posição da humanidade para com Jesus, nosso Mestre e Salvador?

Não mudou, a compreensão é mais ou menos a mesma; e quanto ao interesse, só Jesus se interessa pela causa universal de todas as criaturas deste mundo.

Mas os homens e as criaturas, geralmente, cada um trata de sua própria causa, se desobrigando da lei de cooperação, do Amor Universal, da harmonia natural e divina que rege o grande conjunto das criaturas e dos seres criados, cuja harmonia produz a fraternidade humana e o entendimento de todas as coisas, dentro e fora da espécie.

Quanta mágoa e imensa tristeza passaram e estão passando, sendo Jesus Cristo uma alma tão fiel, tão útil e necessária para a humanidade, e ser tão desconhecido e estranho daquele que, em seu favor e defesa, sacrificou até a sua preciosa vida!

E até hoje as raposas, isto é, os mentirosos, os trapaceiros, os sexualistas, os exploradores, os sabotadores do bem e da humanidade, tem seu cantinho em nossos corações; e os pombos, isto é, os sábios deste mundo também têm seus passos certos no seio da humanidade, mas Jesus, o Filho Amado de Deus Pai, bate constantemente na porta do coração humano, e todos estão surdos à voz da consciência, e como um hóspede desconhecido, não tem um cantinho onde reclinar a sua cabeça, nem ontem, nem até o momento presente.

Jesus não encontra um cantinho onde reclinar a sua cabeça, nem Ele, nem sua Doutrina, não acham guarida no coração humano.

E, outro discípulo disse-lhe: Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai que morreu.

Porém, Jesus respondeu-lhe: segue-me se queres ter vida, e deixa que os mortos enterrem seus mortos, porque para Deus, todos são mortos em carne ou fora da carne.

Portanto, até este momento, as criaturas deste mundo ainda são mortas vivas, porque ainda vivemos segundo a carne, resistindo e contrariando as Leis Divinas e Eternas, e agindo contra a vontade de Deus Pai.

Hoje, ainda, Jesus não tem um cantinho em nossos corações, aonde reclinar a cabeça.

Deus, nosso Pai, abençoe as criaturas deste mundo, para que o próximo ano seja repleto de luz, de amor, de harmonia, de paz e de fraternidade; que reconheçamos que todos somos irmãos, filhos de um só Pai Bondoso, que ama a todos indistintamente; que reconheçamos que esse amor, essa bondade, esse poder paternal, está em vosso Amado Filho, nosso Senhor, Mestre e Salvador Jesus Cristo.

Que reconheçamos Pai Bondoso, que sem pai, sem mãe, sem irmãos, sem amigos, sem parentes e sem dinheiro, segundo a carne, podemos viver.

Mas, sem Deus, sem Jesus Cristo, sem as forças protetoras do Grande Conjunto do Bem não podemos viver, consciente ou inconscientemente, sem estas forças protetoras não temos vida.

Ajude Senhor, para que o ano que se inicia, seja um ano que, pela experiência do passado, acenda a luz do futuro em nossos corações, pondo Cristo e a sua Doutrina no coração, uma nova luz dissipe a escura nuvem das trevas que nos cobre e, uma Nova Vida e Nova Era comece a atuar em nossa vida prática, para sempre.

Deus, mediante Jesus, abençoe todas as criaturas deste mundo, para que cheios de amor e de compreensão, tenhamos paz em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Ver também: Lucas, 9:59.

 

 Matheus, Capítulo 8, versículos 23 a 27. Marcos, capítulo 4, versículos 35 a 41. Lucas, capítulo 8, versículos 22 a 25.

JESUS ACALMA UMA TEMPESTADE.

No capítulo 8, versículo 23 – E entrando Ele na barca, seus discípulos acompanharam-no.

Versículo 24 – E eis que se levantou no mar tão grande tempestade, que as ondas cobriam a barca, mas Jesus dormia.

Versículo 25 – Os discípulos, aproximando-se, acordaram-no, dizendo: Salve-nos Senhor, que perecemos.

Versículo 26 – Ele lhes disse: Por que temeis? Homens de pouca fé. Então, erguendo-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se grande bonança.

Versículo 27 – E todos se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Nesta passagem, o Salvador do Mundo manifestou claramente que até os tempos, por mais violentos que sejam, estão abaixo do domínio do pensamento do homem.

Por que Jesus Cristo acalmou uma tempestade?

Por que mistério Jesus Cristo curava as moléstias e expelia os demônios?

Por que razão Jesus Cristo se fez escravo de seus irmãos desse mundo, recebendo o mal e restituindo o bem?

Será que Jesus Cristo era algum hipócrita que não sabia o que estava fazendo?

Será que Jesus Cristo não compreendia o que estava fazendo?

Será que Ele não sabia e nem compreendia o pensamento dos homens?

Será que Jesus Cristo era mínimo em inteligência diante dos homens, que o seu pensamento não se achava em combinação com eles?

Podemos ter duas opiniões:

Que Jesus Cristo era o mais sábio daqueles dias e mais inteligente; ou que era mais bobo e mais hipócrita daqueles tempos.

Porém, se o considerarmos mais hipócrita daqueles dias e daqueles tempos, sempre teremos uma lembrança vaga que, sendo Ele mais hipócrita, por que motivo nas horas de necessidade a humanidade procura sua consolação?

Por que motivo se fala em sua obra e em seu nome, desde sua passagem no mundo? Fala-se mais de seu nome do que no nome de qualquer outro homem.

Afinal, ficaremos, forçosamente, obrigados, segundo nossa dominação, de duas uma, ou negar redondamente que existiu o tal Jesus Cristo, ou reconhecermos, verdadeiramente, que Jesus Cristo foi o Superior daqueles tempos e é até hoje, entre os homens.

É o mais sábio e inteligente e temos a reconhecer, que o tempo que demorarmos em reconhecê-lo como Superior, no dia de amanhã vos há de fazer muita falta por este tempo perdido.

Se Cristo, vós o considerais como Superior entre os homens e entre a ciência, como verdadeiro maestro entre os maestros desse mundo, por que ficais entretidos perdendo tempo nas coisas mínimas?

Se por acaso gostas da vida, do progresso e da defesa, por que estais perdendo tempo?

Por que não acompanhas o verdadeiro maestro, que se acha pronto para vos dar a vida, progresso e defesa?

Aqui tens uma verdadeira prova de que a lei de defesa está em vossas mãos, pronta para vos defender, e vós a recusais, ficando dominados pelo sofrimento, ou seja, pelas coisas mínimas.

A Lei Natural constitui uma Autoridade Superior às autoridades do Universo Infinito, formando uma Lei Eterna.

Se Jesus Cristo curava, expelia demônios e acalmava tempestades, é porque tinha autorização para isso, pois sendo Ele homem igual aos outros homens, Filho da Natureza, igual aos demais homens, filho legítimo da raça humana desse mundo, pois, que mistério tinha Cristo de especial entre os homens?

Vós compreendeis, verdadeiramente, que Jesus Cristo tinha um corpo orgânico formado de carne, osso e sangue, idêntico ao dos demais homens.

Que Ele tinha de especial?

Jesus Cristo tinha de especial entre os homens, unicamente, uma Luz de Vida; logo que despertou sua primeira manifestação luminosa do uso da razão, provido de um amor diferente daquele dos homens, um cargo diferente daquele dos homens, uma obrigação diferente daquela dos homens e foi perseverante em conservar tudo isto, porque Ele ouvia a voz da Natureza, a voz de defesa, a voz da Vida.

Mas, não a voz da vida de si próprio, como consideram os homens incompreensíveis, mas, unicamente, a voz da Vida Universal e Infinita, como manda o Progresso Natural.

Se Jesus Cristo era compreensivo de todas estas coisas é porque teve inspiração de uma Autoridade Superior, que tinha feito suas investigações até onde marca a Lei da Natureza e, verdadeiramente, regressou para recolher as almas perdidas, segundo manda a compreensão natural.

Estes irmãos que descobriram os mistérios destas duas transformações do Universo Infinito, fizeram uma lei executiva, paternalmente, conservando uma obrigação de salvar tudo o que se ache em condições de poder se reconciliar com a Obra da Natureza.

De modo que, se Jesus Cristo apresentou neste mundo a Lei da Natureza, como um verdadeiro membro compreensivo dessa misteriosa lei, não foi para sua própria defesa absoluta, mas, unicamente, para defesa do mundo, quer dizer, que Cristo foi o verdadeiro mensageiro da Lei Natural.

Esta Lei da Natureza está trabalhando fortemente, seguindo seu compromisso natural e esperando de braços abertos, para receber toda alma que a procure.

Por que Jesus Cristo tinha aquele poder tão grande para curar, expelir demônios, acalmar tempestades e falar coisas eternas?

Porque era um verdadeiro trabalhador da Obra Natural e cumpria severamente com as ordens de sua Autoridade e, esta Autoridade eterna possui poder, como Obra Natural, de dominar a atmosfera, as moléstias, as pragas e todos os infestamentos no Universo Infinito.

Por que razão os homens, sendo filhos da Natureza, não aceitam estas coisas, nem possuem estes poderes?

Porque estão sendo dominados, fortemente, pelas leis cegas e incompreensíveis, as quais sustentam a humanidade, sujeita pelos laços vigorosos da obra paliativa da iniquidade e entretida pelos gozos que as vistas veem, por onde é conduzido o pensamento, incompreensivelmente, pois cada dia que passa vai executando mais uma porção de maus hábitos, que eles, por si, restituem suas recompensas.

Porque, todavia, neste mundo, nem em outro mundo, nenhum homem chegou a conhecer o verdadeiro segredo da Vida e da Lei Natural.

Pode a humanidade possuir muito adiantamento, muita sabedoria, muito orgulho, muitas riquezas, através do Progresso Natural, mas, quanto mais possuidores de todas estas coisas, ficam mais longe dos verdadeiros mistérios da vida, quer dizer, que todas estas opiniões são caminhos errados e constituem uma verdadeira prova.

Estará, porventura, muito longe esta prova desenganadora?

Não está longe, porque os tempos são chegados e se os homens soubessem o erro que é o caminho que eles estão conduzindo, se afastariam rapidamente, para não chegarem ao lugar sem saída, onde chorarão tristemente e receberão o produto de sua imperfeição.

Porque a consciência da humanidade se acha corrompida, cegamente, e não compreende que andam através do Progresso Natural.

A experiência é grande, mas a compreensão é pouca; os maus hábitos que conduzem cada vez mais à iniquidade são muitos e o progresso de vida é pouco; a Obra Natural é Obra de Vida e não de morte.

Como temos provas para compreender que a humanidade caminha, acompanhando uma obra mortal? E também provas em nossas próprias experiências?

A humanidade, nos primeiros séculos, talvez mais da metade de vossa lista de anos, viviam por um período mais ou menos de mil anos. Quando foi despertando a humanidade, foi também despertando a malícia, a obra de provas mortais; foi a humanidade forçando seu pensamento por um fanatismo de vida egoísta, orgulhosa e viciosa.

Foi forçando suas execuções mentais e ao mesmo tempo foram alterados todos os órgãos que constituem o corpo orgânico, mais ou menos noventa por cento, ou mais, de seu próprio natural; foi, verdadeiramente, forçando-se desnecessariamente os órgãos corporais, e se dando uma grande degeneração da natureza humana, justificam os escritos dos antecessores.

Antes do Dilúvio Mundial, vivia a humanidade dez séculos, nove  séculos,  oito séculos, sete séculos e, assim, verdadeiramente, mais ou menos, vivia a humanidade daqueles tempos; podemos compreender que naqueles tempos não havia despertado ainda na humanidade nenhuma malícia, porque o Progresso da Natureza é muito demorado, tanto por via natural, como por via de provas, porque o progresso misterioso do Universo Infinito é constituído pela faculdade de inspiração, tanto o que é bom, como o que é mau.

Para termos inspiração de qualquer coisa é preciso que exista a execução pelos verdadeiros progressistas e os investigadores da ciência do Universo Infinito, tanto por via do Progresso Natural, como por via de provas mortíferas.

De modo que, por esta razão, nossos antecessores daqueles tempos, conservavam-se num regime de vida mais normal, e o mundo não se achava com grandes infestamentos de egoísmo, orgulho, vícios, moléstias e pragas infecciosas, porque tudo progredia junto ao pensamento da humanidade.

Se o pensamento vai pela via eterna do bem, o mal é recusado e não tem cabimento algum, mas, se o pensamento vai pela via do mal, o mal tem cabimento e, verdadeiramente, o mal se reconcilia com o mal.

Depois de acontecer o Dilúvio Mundial, porque foi uma verdadeira prova, foi aumentando a humanidade, conduzida, incompreensivelmente, pelo fanatismo da vida, foi aumentando a malignidade, foi aumentando o fanatismo, foi tomando conta os maus hábitos, constituindo maus costumes àqueles que se uniram fortemente para colocar nos homens, cada dia mais incompreensão, para não poder defender-se a si mesmos, metendo-se cada vez mais na escura fossa dos maus hábitos que satisfazem ao corpo, mas não ao Progresso Natural.

Porque, o egoísmo e o orgulho são duas fortes correntes de hipocrisia que conduzem a humanidade ao ódio, críticas, roubo, brigas, guerras e outras infinidades de maus hábitos que é impossível numerá-los.

Pois, assim, foi aumentando e progredindo a malícia, foi degenerando e enfraquecendo a Natureza, até que hoje a humanidade não pode chegar à mínima quantia de uma centena de anos, pois, a maior parte da humanidade, de cinquenta até setenta anos, a potência que anima os corpos é obrigada a desprender-se por falta de energias nos organismos corporais, efetuando-se o pranto, a perca total da vida, a chegada da horrível morte.

Vai diminuindo a natureza da pessoa, vai aumentando os infestamentos no mundo, pragas e moléstias, e outros infestamentos, até que, se não fosse por uma lei justa e natural, que está fortemente trabalhando em vossa defesa, que vos fornece Luz por Obra Natural para nova regeneração da vida, vos garanto que daqui a poucos anos receberás a recompensa da obra que acompanhais.

Lembrai-vos e penseis que a experiência conta claramente que nossos antepassados viviam até mil anos, ao passo que vossa vida é custosa, quer dizer, mal vivida, custa o corpo alcançar a quantia mínima de oitenta anos, doentios e sofredores.

Desperte e dê um forte sopro para ir longe de vós esta escura neblina, para poder ver claramente a estrada de defesa eterna, para não ter que acompanhar caminhos errados e obras mortais, porque vos garanto que basta somente ter Luz, para conhecer a estrada verdadeira e colocar-se nela, que nunca mais vos perdereis.

Estais, porventura, ainda duvidando que acompanhais uma obra mortal?

Garanto que alguns de meus irmãos ainda duvidam, mas não os tomo por mal por duvidar, porque, se não tivesse duvidado até hoje, também não precisarias de minhas recomendações, porque da dúvida vem a incredulidade e desta, a incompreensão.

Porque, verdadeiramente, se Jesus Cristo houvesse duvidado, não teria sido digno de compreensão, para vos mostrar a obra de salvação.

Tanto é, meus irmãos, que se Jesus Cristo ensinou todo o poder e milagres de sua obra, é porque são mistérios naturais que estão abaixo do domínio do pensamento do homem e de toda humanidade.

Mas, é preciso entrar pela porta estreita e não duvidar, porque se duvidares e acompanhais a estrada que vos ensinou o irmão Jesus Cristo, compreenderás claramente que vós sois dignos da mesma felicidade que teve o irmão Jesus Cristo, porque a Lei da Natureza, ou seja, o poder eterno, não olha o caráter, nem a raça, mas, unicamente, uma purificação de consciência.

 

São Mateus, capítulo 9, versículos de 1 a 8. Marcos, capítulo 2, versículos 1 a 12. Lucas, capítulo 5, versículos 17 a 26.

A CURA DE UM PARALÍTICO EM CAFARNAUM.

 Jesus entrou numa barca, atravessou para o outro lado e foi a sua cidade.

E trouxeram-lhe um paralítico, deitado em um leito. Vendo Jesus a fé que eles tinham, disse ao paralítico:

Tem ânimo, Filho; perdoados são os teus pecados.

Ora, alguns escribas disseram consigo: Este homem blasfema.

Mas Jesus, conhecendo-lhe os pensamentos, disse: Por que pensais mal nos vossos corações?

Pois, que vos parece: qual é mais fácil, dizer: Perdoados são os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?

Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados, disse então ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.

Vendo isto, as multidões temeram e glorificaram a Deus, por ter dado tal autoridade aos homens.

Enquanto assim falava Jesus aos discípulos e à multidão, veio um chefe da sinagoga e adorava-o, dizendo: Mestre, neste momento acaba de expirar minha filha; mas, vem Senhor, e põe a tua mão sobre ela, e viverá.

E Jesus, levantando-se, o foi seguindo com seus discípulos.

Ora, uma mulher, padecendo há doze anos de uma hemorragia, veio por detrás dele e tocou a orla da capa.

Porque dizia consigo: Se eu lhe tocar somente a capa, ficarei curada. Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, Filha, a tua fé te sarou. E desde àquela hora a mulher ficou sã.

Quando Jesus chegou à casa do chefe da sinagoga, vendo os tocadores de flauta e a multidão em alvoroço, disse:

Retirai-vos, pois, a menina não está morta, mas sim dormindo. E riam-se dele.

Mas, retirada a multidão, entrou Jesus, tomou a menina pela mão e ela se levantou.

E a fama deste fato correu por toda aquela terra. São Matheus, capítulo 9, versículos 18 a 26; Marcos, capítulo 5, versículos 21 a 24; Lucas, capítulo 8, versículos 40 a 42.

Saindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, Filho de Davi!

E tendo ele entrado em casa, vieram a ele os cegos; e Jesus perguntou-lhes: Credes que posso fazer isso? Responderam eles: Cremos, Senhor.

Então lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se a vós conforme a vossa fé.

Imediatamente abriram-se os olhos. Jesus advertiu-lhes com energia, dizendo: Vede que ninguém o saiba.

Eles, porém, saíram e lhe divulgaram a fama por toda aquela terra. São Matheus, capítulo 9, versículos 27 a 31.

E quando se retiravam daquele lugar, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado.

E expulso o demônio, falou o mudo, e a multidão maravilhou-se, dizendo: Nunca tal se viu em Israel!

Mas, os fariseus contemplando a Jesus e as suas obras, com os olhos contaminados pelas suas próprias maldades afirmavam: É pelo príncipe dos demônios que ele expele os demônios. São Matheus, capítulo 9, versículos 32 a 34.

Jesus, porém, sem levar em consideração a má compreensão da inferioridade humana, percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino de Deus e curando todas as doenças e enfermidades.

E vendo Jesus as turbas, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas sem pastor.

Então disse a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos.

Rogai, pois, ao Senhor da seara, (a Deus Pai) que envie trabalhadores para a sua seara, porque os trabalhadores na obra do Bem Universal, são poucos. São Matheus, capítulo 9, versículos 35 a 38.

Depois de reunir Jesus os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expelirem, e para curarem as doenças e enfermidades, em seu nome. São Matheus, capítulo 10, versículo 1; Marcos, capítulo 3, versículos 13 a 19; Lucas, capítulo 6, versículos 12 a 16.

As curas e os milagres realizados por Jesus, não era, nem é, uma força subtraída de agentes ou drogas materiais, mas sim, uma autoridade e um domínio real sobre todo o mal, que age contra a criatura ou coisa sem vida.

Cuja autoridade e domínio, Jesus põe a ordem de seus discípulos e seguidores.

Mensagem de Humano

São Mateus, capítulo 10, versículos 01 a 04.

 A MISSÃO DOS DOZE APÓSTOLOS.

 Depois de reunir Jesus, os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os Espíritos imundos, para os expelirem e para curarem todas as doenças e enfermidades.

Ora, os nomes dos doze Apóstolos são estes: o primeiro, Simão, que também se chamava Pedro, e André, seu irmão. Tiago e João, filhos de Zebedeu; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o zelote e Judas Iscariotis, que o traiu.

 Estes são os primeiros doze discípulos e seus nomes, que Jesus reuniu sobre este mundo, os quais comporam o Primeiro Ministério organizado, abaixo da Ordem Superior, isto é, por Deus Pai, sobre este mundo.

Depois de reunido e composto este Ministério, Jesus, sendo realmente uma Autoridade Superior, deu-lhes poder sobre os Espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem todas as doenças e enfermidades da alma e do corpo.

Na escolha que Jesus fez para compor este Ministério, escolheu um falso operário, um segundo Caim, Espírito inimigo de Deus e da humanidade.

Pois, a serpente, ou Satanás, colocou um organismo neste Ministério, com o fim de matar Jesus, o Governador e representante de Deus sobre a terra, e derrubar o seu Governo para sempre, como fez: traiu Cristo e foi o justo Filho de Deus crucificado, e ficou preparado para combater e destruir o seu Governo.

Jesus, o Governador e Salvador Supremo da humanidade, foi crucificado, morto e sepultado, mas ao terceiro dia, Deus Pai trouxe novamente o Governador, seu representante, o Filho Unigênito, vivo, à presença dos discípulos e do povo, com poderes eternos e domínio geral sobre o bem e sobre o mal.

Na morte e ressurreição de Jesus Cristo, foi vencida a morte, o Satanás e todo o domínio do mal sobre este mundo, e Deus, em Cristo, saiu vitorioso e triunfante para toda a eternidade.

Judas, o segundo Caim, desta vez reconheceu o grande crime que praticou contra Deus e contra o Bem Universal e, arrependido, resolveu se enforcar e assim fez: enforcou-se.

O Diabo muito atribulado por ter perdido para sempre este golpe mortal contra Deus, pelo desaparecimento do túmulo e sua ressurreição, pagou caro aos soldados, e procurou por todos os meios encobrir o fenômeno extraordinário da ressurreição, ficando inúteis todos seus esforços, e desenganou-se, porque é trabalho perdido lutar contra Deus.

Desde esse tempo, Deus, Todo Poderoso, mediante Jesus Cristo, vem combatendo e aniquilando Satanás e seus Anjos.

Ver também: Marcos, 3:13; 6:7; Lucas, 6:13 E 15; 9:1. João, 1:42. João, 13:26; Atos, 1:13.

Mateus, capítulo 10, versículos 16 a 23. Marcos 13, versículos 11 a 13.

AS ADMOESTAÇÕES.

Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas.

Guardai-vos, porém, dos homens, porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas.

E por minha causa sereis levados à presença de governadores e dos reis, para lhes servir de testemunho a eles e aos gentios.

Mas quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar, porque naquela hora vos será dado o que haveis de dizer.

Pois não sois vós que falais, mas é o Espírito de vosso Pai o que fala por vós.

Irmão entregará à morte a irmãos, e pais a filhos; e filhos se levantarão contra seus pais e os farão morrer.

E sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.

Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem.

São Mateus, capítulo 10, versículos 34 a 37; São João, capítulo 15, versículo 5.

 

A UNIÃO MÍSTICA COM JESUS.

 Se nos achamos doentes do corpo e da alma, não esqueçamos que temos o médico dos médicos à nossa ordem, que nos trata de todas enfermidades sem exigir pagamento, dispondo só de nossa parte, de fé e boa vontade.

Se nós pensamos de nós mesmos que podemos ter vida sem Jesus, não esqueçamos que Ele disse no Evangelho: sem mim nada podeis fazer. (Ele não mente). João, capítulo 15, versículo 5.

Se quisermos seguir Jesus e amarmos a família mais do a Ele, lembremo-nos que o Mestre mesmo disse que veio causar divisão entre a família, porque os inimigos dos fiéis seriam os de sua própria casa; e toda criatura que ame a pai, mãe, filho, ou parente mais do que a Ele, não era digno Dele. Mateus, capítulo 10, versículos de 34 a 37.

 São Matheus, capítulo 10, versículos 34 a 42.

DIFICULDADES E RECOMPENSAS, SEGUNDO O ENSINO DE JESUS.

Não penseis que vim trazer paz a terra, não vim trazer paz, mas espada.

Pois vim causar divisão entre o filho e seu pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra.

Assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa.

Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim, e quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim.

E aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.

O que acha a sua vida, perdê-la-á, mas o que perde a sua vida por minha causa, achá-la-á.

Aquele que vos recebe, a mim me recebe, e aquele que me recebe, recebe aquele que me enviou.

Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta, e quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo.

Aquele que der de beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.

Pois, sendo Jesus a personificação suprema, conjuntamente, do Bem e do Amor, nos dá a compreender neste ensino a grandeza ilimitada do amor infinito do Eterno Deus e Pai, para com todos seus filhos, universal e infinitamente, porque não será a tua riqueza, nem a tua pobreza, nem a tua formosura, nem a tua feiura, nem a tua sabedoria, nem a tua ignorância, a que te dá alegria de vida: uma vida feliz. Porém, esta felicidade a receberás e a terás para ti, se amares a teu próximo como a ti mesmo e se aquilo que para ti não desejas, não o fazes tu para os outros.

Ver também: Lucas, 9:23 e 48; 12:49, 51 a 53; 14:26; 17:33; 18:5 e 6; 25:40. João, 12:25 e 44; 13:18. Mateus, 16:24; 18:5; Marcos, 8:34; 9:41. Gálatas, 4:14. Hebreus, 6:10.

 

São Matheus, capítulo 10, versículos 34 a 39.

AS DIFICULDADES.

De fato a palavra de Deus é uma verdadeira espada que divide as duas categorias humanas: as Espirituais, dos materialistas, os que querem seguir a Jesus e os que não querem.

Por isto Jesus disse: que ele não veio trazer paz com sua Doutrina, mas sim espada, que dividiria a humanidade, cuja divisão causaria inquietação no seio da família legítima, entre os que aceitam a palavra Deus, mediante Jesus Cristo, em Espírito e em Verdade, e os que não aceitam a palavra de Deus, em Jesus Cristo.

Como a salvação da alma não pode ser limitada a respeitos humanos, há pais, filhos, parentes ou amigos, por ser obra de Deus e a vida que parte do próprio Deus para seus filhos, Jesus como verdadeiro representante de Deus e transmissor de sua obra disse: quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim e quem ama seus filhos ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim.

Porque sem pai, sem mãe, sem filhos, sem filhas, sem parentes, sem amigos ou sem bens, podemos ter vida e viver.

Mas sem Deus, sem Cristo e sem a proteção e ajuda do Espírito Santo de Deus Pai, não podemos viver, nem ter vida, porque Deus é a força motora de nossa vida, em natureza inteligente, que só ele (Deus) é infalível no amar e sentir, e que só Deus tem o poder para salvar.

Portanto: todo o Homem ou criatura, geralmente, que logo que ouve as palavras de Jesus e, se fazendo de surdo por amor às coisas materiais, não toma sua cruz com paciência e coragem, não segue a Jesus aceitando a sua Doutrina, em Espírito e em Verdade, não é digno de entrar no Reino de Deus, mediante Jesus Cristo, que é realmente a única porta da Salvação Eterna.

Portanto, todo aquele que pensa que pode achar a sua vida no mundo sem Cristo e sem Deus, perdê-la-á, porque deseja estar entregue à destruição e à morte da alma e do corpo.

Mas toda criatura que decidir dar até sua preciosa vida por amor a Jesus e a sua Doutrina, amando ao próximo como a si mesmo, aí é que ganha a Vida Eterna.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça; e consciência para sentir, sinta, porque estas são palavras de Deus.

Por Humano

Mateus, capítulo 10, versículo 34 a 39. Lucas, capítulo 10, versículos 21 e 22.

AS DIFICULDADES DE DIVISÃO.

Não penseis que vim trazer paz a terra, não vim trazer paz, mas espada.

Pois vim causar divisão entre o filho e seu Pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra;

Assim os inimigos dos que aceitam a Doutrina do Senhor serão os da sua própria casa.

Mas, quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim, e quem ama seu filho ou sua filha ou ao mundo mais do que a mim, não é digno de mim.

E aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.

O que acha a sua vida neste mundo, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por minha causa, achá-la-á.

Portanto meus amados! Para os que obedecem a Deus Pai, mediante seu Filho, Nosso Senhor, Mestre e Salvador Jesus Cristo, o problema está resolvido de uma vez para sempre, porque os que perdem a vida provisória e inconstante que o mundo dá, acham em Cristo Jesus a realeza eterna da vida que salva a si mesmo, à família e o mundo.

Se na verdade: somos de Deus e temos sintonia com Ele, mediante Jesus Cristo, temos que pensar como ele, sentir como ele e amar como ele ama; tendo por dever infalível de lutar contra o mal, em defesa dos filhos de Deus, nossos irmãos de todo o mundo, de qualquer crença ou plano social.

 São Mateus, capítulo 10, versículos 40 a 42.

AS RECOMPENSAS

Jesus disse: aquele que vos recebe, a mim me recebe, recebe aquele que me enviou.

Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta, e quem receber um justo por ser justo, receberá a recompensa de justo.

Aquele que der de beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.

Deus Pai, em Jesus, o Amado Mestre e Salvador, representa a vida em natureza inteligente.

Os discípulos e seguidores são os semeadores da bendita semente salvadora da humanidade, abaixo da ordem de Jesus, o Mestre Eterno.

A humanidade é o campo onde os discípulos semeiam a preciosa semente.

Esta semente de vida salvadora da humanidade, vinga, cresce e dá fruto, de acordo com a terra que ela cai, isto é, de acordo com a natureza do coração que a recebe.

Há muitos neste campo humano que jogam fora a divina semente, para que a vida natural, divina e eterna, não vingue em seus corações, para preservar a sua vida viciada e as impurezas mortais que as dominam e escravizam.

Outros recebem a semente, mas enfraquecida pelas riquezas e cuidados desta vida inferior e mortal, tem pouca raiz, e mesmo assim, o inimigo vem, arranca-a e seca.

Mas, para aqueles que aceitam a divina semente da vida, que vem de Deus Pai, mediante o Mestre e Salvador Jesus Cristo, Jesus o coloca em sintonia com os planos superiores da divindade, e lhes promete uma grande recompensa, dizendo: Aquele que vos recebe, a mim me recebe, e aquele que me recebe, recebe aquele que me enviou, Deus Pai.

Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta, e quem recebe um justo, por ser um justo, receberá a recompensa de justo.

Aquele que der de beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos para o mundo, mas grandes para com Deus, por ser meus discípulos e seguidores, em verdade vos digo: que de modo algum perderá a sua recompensa.

De fato, pois, se há muitas criaturas na vida material que sabem recompensar aqueles que lhes faz um bem, quanto mais bem recompensará Deus Pai, em Jesus Cristo, àqueles que obedecem as suas palavras e praticam o bem em tudo quanto está ao seu alcance, para com seu próximo?

Portanto, todo aquele que faz o bem nunca perderá a sua duplicada recompensa. Porém, aquele que faz o mal será correspondido com o mal, porque ninguém escapa da lei de causa e efeito: a colheita é sempre de acordo com a semeadura.

Ver também: Mateus, 18:5 e 6; 25:40; Marcos, 9:41; Hebreus, 6:10.

 São Mateus, capítulo 11, versículos 2 a 6.

JOÃO ENVIA MENSAGEIRO A JESUS.

Como João no cárcere tivesse ouvido falar das obras do Cristo, mandou pelos seus discípulos perguntar-lhe: És tu aquele que há de vir, ou é outro o que devemos esperar?

Respondeu-lhe Jesus: Ide contar a João o que estais ouvindo e observando:

Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, aos pobres anuncia-lhes o Evangelho.

E bem aventurado aquele que não achar em mim motivo de tropeço.

Porque veio João não comendo nem bebendo, e dizem: Ele tem demônio. São Mateus, capítulo11, versículo 18.

Veio o Filho do Homem comendo e bebendo, e dizem: Eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! E, contudo, a sabedoria é justificada pelas suas obras. São Mateus, capítulo 11, versículo 19.

É maravilhosa a marcha progressiva da vida nos planos da divindade, onde tudo se movimenta abaixo de um ritmo de ordem, de harmonia e de respeito. Não há privilegiados nem exibições, mas, sim, ordem, respeito e responsabilizados.

João quando veio a este mundo, no tempo da vinda de Jesus, iluminado pela Luz Divina, já, desde o princípio de sua existência, conheceu que tinha um trabalho a realizar, um dever a cumprir, e que assumia responsabilidades sobre os filhos de Deus, seus irmãos, que não podia desobrigar, não como senhor, mas, sim, como servidor, abaixo das ordens de um superior a ele, do qual se tornaria servo e servidor futuramente. Este superior a ele era e é: Jesus.

João começou a formar um ministério provisório enquanto chegava o Senhor Jesus.

Logo que João ouviu a fama de Jesus, mandou alguns de seus discípulos perguntar se era ele mesmo o Cristo que havia de vir, segundo anunciado por Deus anteriormente, ou precisava esperar a outro, porque pelas obras que Jesus fazia parecia que fosse ele mesmo o Cristo.

Depois da pergunta de João a Jesus, mediante seus discípulos, Jesus responde-lhes: Ide contar a João o que estais ouvindo e observando, e pelo que contais ficará ciente quem eu sou.

Porque os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos na carne são ressuscitados vivos para com Deus, nosso Pai, aos pobres anunciasse-lhes o Evangelho do Reino de Deus.

Bem aventuradas são as criaturas que não achar em mim motivo de tropeço, porque neste mundo que, infelizmente, ainda reina a inferioridade humana, tudo se critica e se comenta incompreensivelmente. Porque veio João não comendo nem bebendo, e dizem: Ele tem demônio.

Veio o Filho do Homem comendo e bebendo, e dizem: Eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! E com todos, a realeza de seu trabalho está aí à vista de todos, justificado pelas suas obras.

Assim, pois, cada homem e cada criatura humana que segue a Jesus de acordo com seus ensinamentos devem justificar a sua sabedoria pelas suas obras.

Ver também: Mateus, 14:3. João, 2:23; 3:2; 5:36; 6:14. Lucas, 4:18. Tiago, 2:5. Romanos, 9:32. I Coríntios, 1:23. Gálatas, 5:11. I Pedro, 2:8.

São Mateus, capítulo 11, versículo 25, 28 a 30; Lucas, capítulo 10, versículo 21.

 

A BOA NOVA AOS SIMPLES.

O JUGO DE CRISTO.

 Se alguém procurar provas do que esta mensagem revelar, tem suficientes provas, irrevogáveis para dar, pois está diante de nossos olhos para contemplar. Cristo falou e o tempo provou.

Entre todos os seres criados no Reino Animal, o ser de maior valor é o homem, porque a Vida Universal foi depositada na sua mão pelo Supremo Criador, e a sua ordem tem vida em abundância, para si e para suprir a Vida Universal, mas saiu de sua órbita, naturalmente positiva, tornou-se o ser mais perigoso que existe entre todos os seres criados.

Em vosso mundo, infelizmente, os homens erraram o caminho e o mundo vai em declínio, à destruição.

Diante da cegueira da sabedoria humana, Jesus chamou e chama aos filhos de Deus: vinde a mim.

Naquela ocasião quando contemplou o declínio da sabedoria humana exclamou Jesus, agradecendo ao Pai por ter reservado seus maiores segredos para os pequeninos, dizendo: Graças te dou a ti Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.

Assim é, Pai, porque foi de teu agrado.

Vinde a mim todos os que vos achais sobrecarregados e eu vos aliviarei, aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas.

Nada os homens fizeram até hoje na concretização das harmonias humanas, nem na unidade de sentimentos. Assim marcham contra a vida; cada dia que passa mais desarmonia e desentendimentos, até chegar o momento que tanto ricos como pobres, chegarão ao extermínio geral; isso se o homem não se desenganar e receber o seu Salvador e a sabedoria divina, e imediatamente destruir a inferioridade e o mal por ele mesmo criado.

A humanidade deste mundo está atravessando dias difíceis e tem problemas que os homens não podem resolver.

Não alarmemos se a nossa marcha seja lenta, conformados e sem precipitação.

Pois chegou o dia do Juízo Final e a tribulação nos aperta de todos os lados, para o nosso bem.

Se acreditarmos que temos a nossa ordem o Salvador e Mestre Eterno, não confiemos mais em nosso poder ou nos poderes deste mundo, nem em nossa sabedoria, ou na sabedoria deste mundo, mas, sim, no poder e sabedoria de Nosso Salvador Eterno.

Quando os homens nos querem atrair, apontando felicidade, não esqueçamos o que o Mestre disse acerca da cegueira da sabedoria humana, dizendo aos cristãos: vinde a mim.

Neste mundo não está tudo perdido.

Neste dia nasceu Jesus, Nosso Salvador. Lucas, capítulo 2, versículo 7.

O testemunho dos Anjos e dos pastores acerca do nascimento do Filho de Deus, Nosso Salvador, em Lucas, capítulo 8, versículo 11.

 São Mateus, capítulo 11, versículos 25 a 30.

A CEGUEIRA DA SABEDORIA HUMANA. VINDE A MIM.

 VINDE A MIM.

Naquela ocasião exclamou Jesus: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.

Assim é, Pai, porque assim foi do teu agrado.

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Vinde a mim todos os que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas.

Pois, o meu jugo é suave, e o meu fardo leve.

 Vendo Jesus a cegueira da sabedoria humana, e vendo claramente que os homens eram impotentes para salvar as criaturas deste mundo, nem a eles mesmos, e vendo o Divino Mestre, que Deus, nosso Eterno Pai, desviava a sua sabedoria dos sábios e dos entendidos deste mundo, e a revelava aos pequeninos, naquela hora ele contemplava todas estas coisas; Jesus exclamou em voz alta, agradecendo ao Pai pela sua infinita bondade, dizendo: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, segundo a sabedoria deste mundo, e as revelaste aos pequeninos, mostrando claramente, que vós tendes de tudo, para dar tudo quanto precisam os homens, e deles só precisas Pai, a boa vontade para aceitar humildade e submissamente, a tua infinita e eterna sabedoria.

Assim é, Pai, e assim deve ser, porque assim foi do teu agrado, para demonstrar aos homens deste mundo, esta suprema verdade.

Jesus Cristo, o sábio dos sábios deste mundo, desejando dar todo valor ao Pai, e a sua infinita sabedoria como dono absoluto, infinitamente, de todas as coisas, colocou-se ao lado dos pequeninos e disse:

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Esta é uma verdade justa, clara, que não admite revogação, que só Deus Pai conhece o Filho Jesus Cristo, e só Jesus conhece a Deus Pai, e aquele a quem ele quiser revelar. Esta verdade é aprovada por todos os filhos da luz, porque Jesus nunca falou nem fala mentira.

Jesus sabendo que toda misericórdia e grandeza natural, infinita e eterna, Deus Pai havia colocado a sua ordem, para conforto e eterna felicidade de seus filhos neste mundo, e vendo o fardo pesado e a luta tremenda que os filhos de Deus, seus irmãos, estão sofrendo abaixo do domínio e ordem do Espírito do mal, chama a seus irmãos dizendo: Vinde a mim todos os que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei do vosso fardo pesado.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e Deus Pai, mediante seu Filho, o vosso Mestre e Salvador, vos dará eterna felicidade, e achareis descanso para as vossas almas.

Pois, auxiliado e projetado por Deus, nosso Eterno Pai, o meu jugo torna-se suave, e o meu fardo leve.

Mateus, capítulo 11, versículo 25.

 

A FELICIDADE EM JESUS CRISTO.

Vinde a mim todos os que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu aliviarei o vosso fardo pesado.

Devemos seguir a Cristo, e aconselhar aos nossos filhos e a toda humanidade para seguir a Cristo, nosso Senhor, porque Cristo é o nosso único Salvador, nosso Supremo guia Espiritual, que nos conduz a maior felicidade humana, nunca pensada ou sonhada pelos homens.

Jesus, sabendo que toda misericórdia e grandeza Natural, Infinita e Eterna, Deus Pai havia colocado a sua ordem, para conforto e eterna felicidade de seus filhos neste mundo, e, vendo o fardo pesado e a luta tremenda que os Filhos de Deus, seus irmãos, estão sofrendo abaixo do domínio e ordem do Espírito do mal, chama seus irmãos dizendo: Vinde a mim todos os que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu aliviarei o vosso fardo pesado.

Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e Deus Pai, mediante seu Filho, o vosso Mestre e Salvador, vos dará eterna felicidade, e achareis descanso para as vossas almas.

Mas, é preciso entrar pela porta estreita e não duvidar, porque se duvidares e acompanhais a estrada que vos ensinou o irmão Jesus Cristo, compreenderás claramente que vós sois dignos da mesma felicidade que teve o irmão Jesus Cristo, porque a Lei da Natureza, ou seja, o poder eterno, não olha o caráter, nem a raça, mas, unicamente, uma purificação de consciência.

São Mateus, capítulo 12, versículos 9 a 14.

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DAS CURAS E OS MILAGRES DE JESUS.

CAUSAS E EFEITOS.

A cura de um homem que tinha seca uma das mãos. Trama contra a vida de Jesus.

Tendo Jesus partido daquele lugar, entrou na sinagoga deles.

E achava-se ali um homem que tinha seca uma das mãos, e para poderem acusar a Jesus, perguntaram-lhe. É lícito curar nos sábados?

Ele respondeu: Qual de vós, tendo uma ovelha, se ela ao sábado cair em uma cova, não lançará mão dela para tirá-la?

Ora quanto mais vale um homem que uma ovelha! Logo é lícito fazer o bem aos sábados.

Então disse ao homem: Estende a mão. Ele a estendeu, e a mão ficou sã como a outra.

Mas os fariseus sendo adversários do bem de Deus, da humanidade e deles mesmos, envenenados pelas suas próprias maldades, saíram da presença do Senhor e tramaram o modo de tirar-lhe a vida.

Enquanto a reação dos fariseus e dos adversários do bem se levantava contra o operário de Deus na terra, os doentes e seus simpatizantes traziam os doentes para que Jesus os tocasse, porque tinham plena certeza, que bastaria uma só palavra de sua boca, os doentes ficariam curados.

Depois de Jesus ter curado o paralítico, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo, e ele o curou, de modo que o mudo falava e via.

E toda a multidão, admirada, dizia: É este, porventura, o Filho de David?

Mas os fariseus, contemplando a Jesus com os olhos de suas próprias iniquidades, ouvindo das curas e dos milagres praticados por Jesus, disseram:

Este não expele os demônios se não por Belzebu, chefe dos demônios.

Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.

Se Satanás expele a Satanás, está dividido contra si mesmo, como então, subsistirá o seu Reino?

E se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expelem vossos filhos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes.

Mas se pelo Espírito de Deus eu expulso os demônios, logo é chegado a vós o Reino de Deus.

Assim ficou lavrada a nossa sentença que se está cumprindo nestes dias. Os pais não podem dominar mais os filhos, a desobediência é grande na maioria das novas gerações; quando os pais querem os repreender ou corrigir, sempre aparecem argumentos defensivos para impedir a repreensão.

Porque assim ficou lavrada a nossa sentença pelo próprio Salvador, de acordo com nossa má compreensão, acerca dos grandes valores benéficos do mesmo.

Pois, se com o dedo, Deus expulsa os demônios, logo está chegado para vós o Reino de Deus.

Mas se com o príncipe dos demônios eu expulso os demônios, por quem os expulsa vossos filhos? Por isso mesmo eles serão os vossos juízes. Mateus, capítulo 12, versículos 22 a 28.

Ver também: Lucas, 6:11; 13:14; 14:3. João, 5:18; 9:16; 10:39. Mateus, 27:1. Marcos, 3:6.

São Mateus, capítulo 12, versículos 46 a 50.

 

A FAMÍLIA DE JESUS E A FAMÍLIA DOS GENTIOS.

A NOSSA PRIMITIVA FAMÍLIA.

 Estando eu ocupado em meus trabalhos inspiratórios, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

Irmão, não posso deixar de exortar-vos acerca do caminho, pois já chegou o dia aceitável, já chegou o dia da salvação, e vós, exortai aos irmãos desse mundo, para que todos, harmoniosamente, recebam a palma da vitória, porém, muitos lhes tendo chegado o dia da salvação, ainda serão arrebatados para o abismo, por haverem fechado a consciência às lições do Mestre.

Eu, quando palmilhei esse mundo, não voltei os meus olhos para trás, como quem havia perdido alguma coisa, pois, o Reino de Deus, nosso Pai, o tinha incessantemente diante de meus olhos.

Não conheci ninguém materialmente, porém, espiritualmente conheci e resgatei a todos os que ouviram a minha palavra.

O Mestre não teve família limitada, como tampouco a sua Doutrina era e é limitada, porque limitado é só aquilo que perece, porém, aquilo que permanece para a Vida Eterna, é ilimitado.

Os laços da família de legítima geração têm feito muitos irmãos e irmãs perderem o caminho da vida, e ainda nestes dias finais muitos se perderão, e irão para o abismo, mesmo pertencendo-lhes a coroa da glória, por não terem aceitado a sua Família Natural.

Quem se doer pela carne perderá as primícias do Espírito; sedes espirituais e ganhareis tanto as primícias espirituais como as materiais, se quiserem ser salvos; não vos leveis de respeitos de humanos, do lado negativo da vida, sigas ao Senhor.

Amai a vossa família legítima e natural, ensinai-lhes o caminho que conduz ao portão da salvação, dizei-lhes que a hora já chegou e caminhe sem perder tempo, sem voltar a cabeça para trás, não suceda que percas a hora do ingresso, porque depois de fechadas as portas, ninguém entrará mais.

Não conheças ninguém segundo a carne, porém, amplie o vosso conhecimento segundo o Espírito e vivereis eternamente.

Todos somos filhos do mesmo Pai, todos somos irmãos, consciente ou inconscientemente; a nossa família é ilimitada e naturalmente eterna.

O Evangelho do Reino vos indica claramente qual é a minha e a vossa família.

Um belo dia, estando o vosso Salvador dando instruções acerca do Evangelho do Reino, chegando a sua legítima família ao local aonde Ele se achava e não podendo chegar a Ele, por causa da multidão, alguém lhe disse: Mestre, tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs estão lá fora e procuram falar-te.

Qual foi a sua resposta, ao que assim lhe falara e a toda multidão? Se não, que a sua mãe, irmãos e irmãs eram todos aqueles que fizessem a vontade de Deus?

Porém, isto não quer dizer que o Mestre desprezasse a sua legítima família, antes, bem, os chamou da morte para a vida, para integrá-los no Reino de Deus, para que todos, igualmente, desfrutassem de um mesmo amor e bebessem da mesma fonte de água da Vida Eterna, e o Eterno Pai pudesse cobri-los, a todos, com seu grandioso manto protetor; assim, pois, se o Pai é um só, a humanidade é toda uma só família natural, universal e infinitamente.

Portanto, cumpra cada um com seus deveres materiais, porém, em primeiro lugar, lembrem-se, que sois espirituais e não podeis voltar as costas contra a vida, nem podeis perder o amor do Eterno Pai, que é universalmente infinito, pelo amor daqueles que não permanecem, como: pai, mãe, irmãos, irmãs, mulher, filhos, propriedades ou bens terrestres, sendo que todas estas coisas são falíveis e o dia que menos pensais vos hão de faltar.

Aqueles que amam a todas estas coisas, mais do que a mim, não é digno de mim, diz o Senhor.

Portanto, considerem que, urgentemente, tendes que fazer uma viagem, e também o vosso vizinho precisa viajar, urgentemente, porém, depois de avisados e declarado o dia e a hora, não o espere em tua casa, nem no caminho, não seja que se ache dormindo e te faça perder a viagem, antes bem, vá a estação e espere lá, pronto e preparado para quando chegar o momento da viagem, não percas o teu lugar.

Porque o Reino de Deus não é para os que dormem no leito da ignorância, nem para aqueles que se embaraçam nas coisas deste mundo, concernentes à vida material.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Senhor diz aos irmãos.

A paz de Deus, nosso Pai, seja convosco, irmão, e com todos os seus filhos de seu Reino Universal Infinito.

A graça do Senhor Jesus, vosso Salvador, seja com todos.

Amém.

 São Mateus, capítulo 12, versículos 46 a 50; Marcos, capítulo 3, versículos 33 a 35.

A FAMÍLIA DE JESUS É A NOSSA LEGÍTIMA FAMÍLIA.

Enquanto Jesus ainda falava à multidão, achavam-se da parte de fora, sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe.

E alguém lhe disse: tua mãe e teus irmãos estão lá fora e procuram falar-te.

Mas ele respondeu ao que lhe falara: quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?

Estendendo a mão para seus discípulos, exclamou: eis a minha mãe e meus irmãos!

Porque aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

 Irmãos, o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é uma obra sem fim, uma escola ilimitada. Os ensinos de Jesus, o Mestre, inspirados ou transmitidos por intermédio do Evangelho, são eternos como Jesus, porque todas as inspirações, dentro e fora do Evangelho, são para quem compreende o espelho visual, onde se reflete a Obra da Eternidade.

Cada contemplador estudioso das lições de Jesus, por intermédio do Evangelho, segundo a sua clarividência espiritual, quanto mais compenetrado e mais atenção prestar a este espelho luminoso, mais descobrirá novas planitudes, novas esferas de novidades, cada vez mais belas, mais eternas e mais essencialmente de vida.

No Evangelho de Jesus, o Mestre, escrito está a parte essencial da escola naturalmente eterna do Reino de Deus.

Os ensinos de Jesus, o Mestre Supremo dos ensinos do Reino de Deus, se estudam sempre, mas não se aprende nunca seu último significado.

Irmãos, estes versículos que compõem esta pequena passagem, com suas linhas não completas, em São Mateus, é um trecho limitado, mas o seu significado é grande, infinitamente, por se tratar da naturalização da família humana.

O Mestre Jesus reconhece, em primeiro lugar, a família natural, e a legítima família em segundo lugar, porque Jesus, o Mestre e Salvador, deste e de outros mundos, se acha ligado na corrente natural da Vida Eterna, porém, Jesus reconhece sua família natural e trabalha em bem de todos.

Jesus só aceita como irmãos, plenamente, aqueles que aceitam e se esforçam na conquista do Reino de Deus, tornando-se operários da Vida Eterna.

Jesus Cristo não desprezava, nem despreza a legítima família, mas também não abandona a primeira, por amor da segunda, nem troca o espiritual pelo material, nem o eterno pelo provisório.

A humanidade se divide, naturalmente, em dois graus de família, que são: Família Natural e Família de Legítima geração.

A Família Natural foi criada pelo Pai Eterno, nos primeiros tempos, quando foi criada a espécie; esta família foi gerada por natureza, espiritualmente, por isso é infinita e eterna; porém, a legítima família é limitada e provisória, porque pertence ao filho do homem, gerada segundo a carne, na qual só resta uma legitimidade nas sucessivas gerações, segundo a mesma.

A humanidade em plano material, sobrenatural, só aceita a legítima família, negando a primeira, nega a corrente da verdadeira vida natural, desprezando o primeiro amor, fica mistificada a vida natural e desorganizada a legítima família.

As criaturas que tem evoluído e conseguido a plenitude, naturalmente espiritual, aceitam um primeiro lugar a família natural, cujo Pai é Deus. Esta família não acaba mais, evolui eternamente.

O amor para com ambas as famílias é natural, é infinito e eterno. Depois de aceitar a família natural, dentro da legítima, se ligam duas correntes de amor: uma natural e outra legítima, porque se acham ligados os dois graus de família humana, tornando-se duplo parentesco.

Irmãos, para melhor compreender e aprovar os ensinos de Jesus, o Mestre, olhe para sua consciência, para sua legítima família, para o mundo inteiro, contemple, analise as condições em que acha a legítima família, por causa de desprezar os ensinos de Jesus.

A humanidade se extraviou para o lado da perdição, desorientada pelos seus errôneos pensamentos.

Existiu, existe e existirá neste mundo algum espírito em carne, ou fora dela, mais amoroso, mais calmo, mais tolerante e mais fiel que Jesus, para com seus irmãozinhos, cientes ou inconscientes da verdade?

É impossível, pois Jesus ama eternamente até o inimigo do Reino de Deus. Jesus Cristo tem por fim atrair todas as criaturas e coisas de vida, na repartição que lhe foi confiada pelo Pai, e Ele não é atraído por ninguém para o lado negativo, só é atraído, intimamente, por Deus, nosso Pai, pois sendo Jesus ainda criança, naturalmente, na sua passagem por este Planeta terrestre, deixava a sua legítima família, isto é, seus legítimos pais, para ir ao Templo, consultar com o Pai Eterno, discutir e defender os seus decretos e leis.

A humanidade deste mundo que despreza ou não aceita, nem reconhece a família natural, só aceitando materialmente a legítima família, tem traído os filhos pelos pais, e os pais pelos filhos, e, geralmente, uns são traídos pelos outros, no combate das suas fraquezas, segundo a carne, e parecendo amar muito, não amam nada, naturalmente, porque desconhecem o verdadeiro amor que vem de Deus, nosso Pai, o qual não se acha na legítima família, negando a família natural.

Irmãos amemos naturalmente como Jesus, o Mestre, amou e nos ensina a amar, pois só temos um Pai que tem Vida Eterna, e uma família que permanece eternamente em nossa espécie, a qual se permuta e se acha ligada simbolicamente, universal e infinitamente.

Irmãos desmanchemos o provisório para edificar o eterno; se não desmancharmos o falso amor, não pode chegar a nós o verdadeiro, porque somos atraídos pelos laços negativos.

Imitemos Jesus, o Mestre, entregando-nos de corpo e alma para Deus, nosso Pai, aceitemos e amemos os nossos deveres perante a legítima família, sobre a qual assumimos grande responsabilidade e deveres sagrados, espiritual e materialmente, os pais em primeiro lugar, por ser uma planitude criadora das novas gerações, na qual se acha o fundamento do aperfeiçoamento regenerador da moral, e o símbolo reprodutor da perfeição humana.

A paz e o amor de Deus, nosso Pai, sejam com todos os seus filhos.

Ver também: Marcos, 6:3; João, 2:12; 15:14; Hebreus, 2:11.

 

São Mateus, no capítulo 12, versículo 46

A FAMÍLIA DE JESUS.

Em São Mateus, no capítulo 12, versículo 46, nós veremos sobre a família de Jesus:

Alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e procuram falar-te. Mas ele respondeu: Quem é minha mãe e meus irmãos? Olhando para os discípulos disse: Quem fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este será: a minha mãe e meu irmão.

 OS DOIS GRAUS DE FAMÍLIA.

Meus irmãos, estas duas passagens indicam claramente que existe dois graus de família, por Lei Natural, e, se Jesus falava assim é porque assim era autorizado pelo Pai Celestial.

Não há outro resultado, meus caros irmãos: são dois graus de família que precisamos observar, se quisermos ter defesa por Deus, Todo Poderoso, e por Nosso Senhor Jesus Cristo e Salvador do Mundo.

No primeiro grau de família é o da Família Natural; todas as criaturas do Universo Infinito, somos irmãos, por Obra Natural.

A autoridade de Deus, Todo Poderoso, e dos Profetas, pertence à Família Natural, e defendem heroicamente os direitos naturais.

As criaturas deste mundo não conhecem ao Pai Celestial, nem a seu Filho e Salvador do Mundo, nem a Lei Natural. Apenas reconhecem o segundo grau de família, que é o grau da família de geração, de legítima geração.

É por esta razão, verdadeiramente, que as criaturas deste mundo são egoístas, orgulhosos, criticantes, guerreiros, e acabam com a vida, incompreensivelmente, porque lhes falta receber a Luz da Vida, para ter compreensão da palavra verdadeira, e sujeitar-se à Autoridade Eterna Natural, reconhecendo o amor e os direitos de defesa da Família Natural.

É necessário que sejamos severos cumpridores das ordens que o Salvador deixou escrito na Obra de Salvação, e reconhecer que tudo o que Ele deixou escrito não foi de sua vontade, mas, sim, da vontade de Deus, Todo Poderoso.

É por esta razão que o Salvador dizia: Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, é a minha mãe e meu irmão.

Jesus não teve poder no mundo para desviar do lugar que lhe destinava a voz da Natureza.

Ele conservou-se no grau da Família Natural, porque assim lhe recomendava sua Autoridade, e desde aí, clamava dizendo: Todo aquele que quiser ser meu irmão, ou meu parente, tanto mãe como irmãos, do segundo grau de família, façam a vontade de Deus, Todo Poderoso, obedecendo severamente as ordens daquela Autoridade.

De modo que, tudo o que está escrito na Profecia Natural, ou seja, no Novo Testamento, tens que vos esforçar para fazer, porque assim o recomenda a Autoridade Eterna Natural, para conseguir defesa de Nosso Pai Celestial.

Aqui vos darei explicação de como temos que estar sujeitos a esta Autoridade Eterna, seguindo a Lei Natural:

A Natureza tem no seio Universal Infinito tantas coisas misteriosas e belas! Tudo seria nada se não existisse o dom da inteligência para compreender as verdades sem o merecido valor.

Pois, a Natureza fornece todas as coisas misteriosas e o dom da inteligência. Este dom de inteligência a Natureza permitiu às criaturas humanas.

Os verdadeiros pensadores, desde os primeiros dias da existência no Corpo Universal Infinito, principiaram ter compreensão do cargo que tinham a defender, perante a vida regeneradora da Natureza.

Estas criaturas formaram uma influência universal e infinita, pura e limpa de pecado, quer dizer, à linha reta como marca a Vida Infinita de regeneração universalmente infinita.

Este vírus criador e regenerador é o verdadeiro Pai Universalmente Infinito, Criador de todas as coisas.

Assim como os compreensivos de todas estas coisas, por via natural, entre a criatura humana, constitui um Deus, Todo Poderoso, quer dizer: um só pensamento, uma só influência e uma só Autoridade e, nesta autoridade, se acha tudo o que a Natureza permite de bom, em compreensão, em amor, em caridade e em vida.

 

Matheus, capítulo 12, versículos 46 a 50. Marcos, capítulo 3, versículos 31 a 35. Lucas, capítulo 8, versículos 19 a 21.

 A FAMÍLIA DE JESUS.

A passagem nos diz assim: que enquanto Jesus falava à multidão, achava-se da parte de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar com ele.

E alguém lhe disse: tua mãe e teus irmãos estão lá fora e procuram falar-te.

Mas Jesus respondeu ao que lhe falava: quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E estendendo a mão para seus discípulos exclamou: eis minha mãe e meus irmãos. Porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

Irmãos, segundo a expressão desta passagem que aqui nos referimos, podemos estar certos que só com conhecimento espiritual é que podemos compreender o que Jesus falou à multidão, e a quem lhe falara que sua mãe e seus irmãos estavam lá fora e queriam falar-lhe.

Irmãos, só mesmo com uma explicação ou interpretação espiritual é que se pode entender o que o Mestre quis dizer em suas palavras expressadas nesta referida passagem. Assim é meus irmãos, que quando Jesus dizia uma palavra a expressava como Mestre e alimentava com sustância essencial a sua expressão, de conformidade com sua própria missão, e de acordo com a lei universal e infinitamente natural, divina e eterna.

Assim, aqui podemos compreender e estar certos que Jesus, como Mestre, sabendo muito bem distinguir a Família Natural e a Família Legítima, falou dentro de um conhecimento e de um cumprimento de um fiel e justo operário e consciente Filho de Deus, assim é que esta é a razão porque Jesus sempre tem lutado e luta constantemente: é para que todos compreendam a evolução progressiva da Vida Natural.

Disse Jesus como Mestre e com grande responsabilidade como todos os Filhos de Deus e Mestres, de ordem natural, de sua planitude divina, têm ensinado e ensina todas as coisas em um reconhecimento natural e divino.

Por isso ele disse: quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, logo olhando para os seus discípulos e seguidores, que também já lutam para obedecer as Leis do Infinito e Eterno Pai, onde se acha a corrente ilimitada da harmonização humana, onde vivem conscientemente todos por um e um por todos, ele disse a todos os presentes: eis minha mãe e meus irmãos! E termina provando Jesus o cumprimento do trabalho que lhe é confiado, porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

Irmãos, esforcemo-nos para imitar ao Mestre, tanto em conhecer, como em praticar sempre como ele nos ensina, que reconhecemos que somos todos irmãos, dentro de uma só corrente de Vida Natural.

A providência de Deus, nosso Pai, desça sobre os irmãos, em geral.

Mateus Garcia Munhoz

São Mateus, capítulo 13, versículos 54 a 58.

 JESUS PREGA NA SINAGOGA DE NAZARÉ.  É REJEITADO PELOS SEUS.

E chegando à sua terra, ensinava o povo na sinagoga, de modo que muitos se admiravam e diziam: de onde lhe vem esta sabedoria, e estes milagres?

Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?

E não vivem entre nós todas as suas irmãs? Aonde lhe vem, pois, tudo isso?

E ele lhes servia de pedra de tropeço. Mas disse-lhes Jesus: Um profeta não deixa de receber honras, senão na sua terra e na sua casa.

E não fez ali muitos milagres por causa da incredulidade do povo.

Esclarecemos pela segunda vez, qual é a nossa verdadeira família, de acordo com os ensinos de Jesus, exemplificados pelo Divino Mestre, em sua própria família.

E segundo a nossa fraca compreensão e falso amor, parece ter apresentado Jesus, um desprezo muito grande para com sua Mãe, seus irmãos e irmãs, na sua resposta para aquele que lhe disse: Olha, tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs estão lá fora a te procurar.

Ele não se levantou e foi depressa encontrar com eles, que permaneciam lá fora. Jesus muito sereno e calmo, perguntou àqueles que lhe davam esta notícia: Quem é minha mãe, e meus irmãos?

E olhando para os que estavam dentro sentados em roda dele, disse: Eis minha mãe e meus irmãos!

Todo aquele que fizer a vontade de Deus Pai, esse é meu irmão, irmã e mãe.

Esta lição, ensinada e exemplificada pelo Divino Mestre, deve ser estudada várias vezes, enquanto não tenhamos a devida compreensão da mesma, antes de pôr em prática a sua Doutrina, e de começar a jornada da Eternidade, porque na vida não tem efeito sem causa; e a causa desta atitude de Jesus para com sua família, o próprio Jesus nos vai esclarecer a seguir.

Jesus, o Divino Mestre, antes de atender a sua mãe, seus irmãos e irmãs, juntamente a todos os que estavam fora de sua Doutrina, que ainda não estavam fazendo a vontade de Deus, preferiu atender os que estavam lá dentro juntamente com ele, procurando fazer a vontade de Deus; e assim fazendo Jesus, estava cumprindo um grande dever perante Deus, de acordo com sua bendita missão.

PROVA CLARA E PATENTE DA CAUSA QUE ANTERIORMENTE CITAMOS.

Depois, chegando Jesus à sua terra, ensinava o povo na sinagoga, de modo que muitos se admiravam e diziam: Aonde lhe vem esta sabedoria, e estes milagres?

Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José e Judas?

E não vivem entre nós todas as suas irmãs? Aonde lhe vem, pois, tudo isso?

Pois, conhecemos a ele e a sua família, mas desconhecemos o lugar de onde lhe vem estas coisas. E ele lhes servia de pedra de tropeço.

Mas Jesus vendo a incredulidade e o desprezo que faziam a seus ensinamentos, disse-lhes: Um profeta não deixa de receber honra, senão na sua terra e na sua casa, (isto aconteceu com Jesus e acontece até hoje com os que vêm de parte de Deus).

E não fez ali muitos milagres por causa da incredulidade do povo, porque nem sua família legítima, nem os outros, acreditavam em seus ensinamentos.

Pois, se não acreditavam em seus ensinamentos, não podiam conhecer a Deus Pai; e nessa posição, tinham que desconhecer de onde lhe vinha a sabedoria e os milagres, pois, os incrédulos são cegos com vistas.

Ver também: Marcos, 6:1 a 6. Lucas, 3:23; 4:16, 23 e 24. João 4:44; 6:42.

São Mateus, capítulo 14, versículos de 1 a 12.

A MORTE DE JOÃO BATISTA

Naquele tempo o tetrarca Herodes soube da fama de Jesus.

E disse aos familiares: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos, e por isso nele operam virtudes sobrenaturais.

Pois Herodes havia mandado prender a João Batista, atá-lo e pô-lo no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Philipe.

Porque João lhe havia dito: Não te é lícito tê-la por esposa, segundo a lei, por ter Philipe deixado sucessão de filhos.

E Herodes, embora quisesse matá-lo, temia ao povo, porque este o tinha como profeta.

Chegando, porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou a Herodes.

Pelo que este prometeu sob juramento dar-lhe o que ela pedisse.

E ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me num prato a cabeça de João Batista.

O rei embora entristecido, contudo por causa dos convidados, mandou dar-lhe-á.

E ordenou que degolassem a João no cárcere.

E foi trazida a sua cabeça num prato, e dada à moça, e ela a levou a sua mãe.

Então vieram os discípulos de João, levaram o corpo e sepultaram-no, e foram dar a notícia a Jesus.

Nada vale a lei, aonde reina o capricho e o desrespeito a Deus e à humanidade, nem a bondade onde reina a ilusão pelas coisas desta vida e a vaidade.

Para evitar corrupção e invasão de maus pensamentos entre a família legítima, Deus escreveu esta lei que diz: Se houver vários irmãos, e um irmão casado morrer e deixar filhos, nenhum dos irmãos pode casar com a viúva, porque o irmão deixou sucessão de filhos, porém, se o irmão falecido não deixar filhos, o irmão pode casar com a cunhada e dar sucessão ao falecido.

João Batista, como sendo representante de Deus Pai, abaixo das ordens de Jesus, para defender a lei e os mandamentos do Senhor, falou a Herodes que não deveria transgredir a lei de Deus, porque tendo deixado seu irmão Philipe sucessão de filhos, não poderia casar com sua cunhada.

Estas palavras de João Batista contrariaram muito Herodes, e a sua cunhada, e, por esta causa, foi absorvida e desprezada toda sua bondade, e como um verdadeiro criminoso foi amarrado e encarcerado, esperando uma oportunidade para tirar-lhe a vida.

Na grande festa de danças e divertimentos realizados no dia do natalício de Herodes, a filha de Herodias dançou muito bem, e agradou tanto aos convidados, que o Rei Herodes resolveu dar-lhe até a metade do Reino se ela quisesse.

Mas ela consultou com a mãe sobre a promessa do Rei, e a mãe lhe disse: Pede para ele que te dê a cabeça de João Batista num prato, e o rei assim fez.

Porque Herodias odiava a João e queria matá-lo, mas não podia, porque Herodes temia a João, sabendo que era homem reto e santo, e o retinha em segurança, e, ao ouvi-lo ficava perplexo e o escutava de boa vontade. Marcos, capítulo 6, versículos 19 e 20.

Este acontecimento não é estranho, porque esta é a recompensa que nós, as criaturas deste mundo, damos a Deus, nosso Eterno Pai, pelo grande sacrifício sofrido, ele e seus enviados, juntamente Jesus Cristo, o maior dos sofredores, nesta campanha salvadora de nós todos, os filhos de Deus neste mundo.

Ver também: Marcos, 6:17. Lucas, 3:19 e 20; 20:6. Mateus, 21:26.

 PASSAGENS ESCOLHIDAS.

Jesus dá a Pedro as chaves do Reino dos céus. São Mateus, capítulo 16, versículo 19.

No versículo 23 do mesmo capítulo, Jesus disse a Pedro: sai de mim Satanás.

Primeiro o fez um grande fundamento, e depois, no mesmo capítulo foi maltratado e considerado por Jesus, como um Satanás.

Com isto Pedro não ficou desanimado, nem aborrecido com Jesus.

Como se compreende isto?

Mateus, capítulo 16.

Desde esse tempo começou Jesus Cristo mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e padecer muitas coisas dos anciões, dos principais sacerdotes, dos escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.

 São Mateus, capítulo 16, versículos 13 a 27.

A CONFISSÃO DE PEDRO.

Indo Jesus para as bandas de Cesaréia de Philipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?

Responderam: Uns dizem: João Batista, outros Elias e outros: Jeremias, ou alguns dos profetas.

Mas vós, continuou ele, quem dizeis que sou eu?

Respondeu Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo.

Disse-lhe Jesus: Bem aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus.

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, as portas do Hades não prevalecerão contra ela.

E Jesus disse: Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus: o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra, será desligado nos céus.

Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.

Desde esse tempo começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário ir a Jerusalém, padecer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado ao terceiro dia.

Pedro, chamando-o à parte, começou a admoestá-lo dizendo:

Deus tal não permita, Senhor, isso de modo algum te acontecerá.

Mas Jesus, voltando-se disse a Pedro: Sai de diante de mim, Satanás, tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não cuidas das coisas de Deus, mas, sim, das dos homens.

Então disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.

Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e o que perder a sua vida por minha causa, achá-la-á.

Pois que aproveitará o homem, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que dará o homem em troca de sua vida?

Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com os seus Anjos, e então retribuirá a cada um segundo as suas obras.

É incompatível a Sabedoria de Deus, não há segredo nem nada oculto para esta sabedoria infinita e eterna do Espírito Santo de Deus Vivo; ela atravessa as rochas, os espaços, os mundos, os seres, os mares, os fogos e os corações humanos, e está na sua presença, o passado, o presente e o futuro.

Jesus interrogou a seus discípulos acerca das opiniões do povo, quanto a sua pessoa.

Tendo acabado de revelar as opiniões do povo, perguntou a eles: Mas vós quem dizeis que sou eu?

Respondeu Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo.

Jesus reconheceu a Pedro, como um Espírito feliz e bem aventurado, porque aquela revelação foi dada por Deus Pai, e resolveu Jesus de pôr a Pedro como pedra fundamental de sua Igreja neste mundo, e prometeu dar-lhe as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado nos céus, e o que desligares ficará desligado, disse Jesus a Pedro.

Mas a carne é fraca de tal forma, que ninguém, por mais ativo que seja na vida material, pode confiar em si mesmo, pois, quando o Satanás viu a autoridade que Jesus tinha dado a Pedro, entrou nele devagarzinho, ocultamente, para aproveitar este grande poder, ligar e desligar à medida de sua vontade.

E quando Jesus explicava a seus discípulos, o tanto que tinha que sofrer de parte dos anciãos e dos principais sacerdotes, até a ponto de ser morto, aí é que vem Satanás por intermédio de Pedro admoestando-o, dizendo: Deus tal não permita, Senhor, isso de modo algum te acontecerá.

Mas Jesus, voltando-se, cheio de tristeza, disse a Pedro na representação de Satanás: Sai de diante de mim, Satanás, tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não cuidas das coisas de Deus, mas, sim, dos homens.

Depois, disse Jesus a seus discípulos, que fossem diligentes, recomendando a todos seus seguidores, que se afastassem das ilusões e do amor próprio, e os que quiserem seguir após ele, nega-se a si mesmo, e toma-se a cruz e o segue: porque nada adianta a criatura ganhar o mundo e perder a vida, pois Jesus vem sem demora, e cada um receberá segundo as suas obras.

Ver também: Mateus, 10:38; 14:2 e 33; 17:9; 18:18; 20:17 a 19. Lucas, 9:7 a 9, 20 a 22 e 26; 17:33. Marcos, 8:29 a 31 e 38. João, 1:42; 4:15; 6:69; 12:25; 20:23. Hebreus, 1:1 a 3. I Coríntios, 2:10; 3:8. Gálatas, 1:16. Efésios, 2:20. Apocalipse, 2:23; 21:14. Romanos, 2:6; 8:7. Atos, 14:22. I Tessalonicenses, 3:3. II Timóteo, 3:12. I Pedro, 1:17.

São Mateus, capítulo 17, versículos 14 a 20.

A CURA DE UM EPILÉTICO, O PODER DA FÉ.

Quando chegou a multidão, procurou a Jesus um homem que, ajoelhando-se diante dele, disse: Senhor compadece-te de meu filho! Porque é epilético, e vai mal, pois muitas vezes cai no fogo e muitas outras na água.

Eu o trouxe a teus discípulos, eles não puderam curá-lo.

Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vós sofrereis? Trazei-me aqui o menino.

E Jesus ameaçou o demônio, o qual saiu do menino, e desde àquela hora ficou o menino curado.

Então se chegaram os discípulos a Jesus em particular, e perguntaram: Por que não podemos nós expulsá-lo?

Respondeu-lhes: Por causa da vossa pouca fé, pois, em verdade vos digo que se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará, e nada vos será impossível.

Para Deus Pai, não há nada impossível, daquilo que está ao alcance do pensamento e pode ser executado pela inteligência. Jesus nos dá provas patentes deste imenso poder de Deus, que também está ao alcance de todos seus filhos, que são impedidos pelas suas próprias incredulidades.

Teve um homem, que se ajoelhando diante de Jesus, disse:

Senhor Jesus, compadece-te de meu filho! Porque é epiléptico, e vai mal, pois muitas vezes cai no fogo, e muitas outras na água.

Eu o trouxe a teus discípulos, e eles não puderam curá-lo.

Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vós sofrereis?

Porque Jesus percebeu que os discípulos não haviam podido curar o menino, porque ao Pai duvidava, e não tinha plena confiança em Deus, e duvidava, considerando que os discípulos não tinham poder para curá-lo. Jesus lamenta a triste incredulidade humana, que nem mesmo vendo os fatos, não acreditam, e disse: Trazei-me aqui o menino.

E Jesus ameaçou o demônio, o qual saiu do menino, e desde àquela hora ficou o menino curado.

Então vendo os discípulos que eles não haviam podido expulsá-lo, se chegaram a Jesus em particular, e perguntaram: Mestre, por que não podemos nós expulsá-lo?

Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa pouca fé, pois em verdade vos digo: que se tiverdes fé em Deus, nosso Pai, como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará, e nada neste mundo, do que pedirdes ao Pai, mediante este seu Filho Jesus Cristo, vos será impossível, porque em Deus, tudo o que está ao alcance do pensamento, nada há impossível. Pois, acerca desta realeza, eu vos dou provas claras e patentes: sede meus imitadores, para glória e honra de Deus, nosso Eterno Pai.

De fato, perante o poder de Deus não há nada impossível. No Reino de Deus não se conhece o impossível, em tudo quanto está ao alcance do pensamento humano.

Jesus, nosso Senhor, vem mostrando desde o princípio do mundo, humanamente, na realização de suas obras, direta ou indiretamente, que nada é impossível para o poder de Deus.

No Velho Testamento tem registrado uma porção de acontecimentos que testificam o ilimitado poder de Deus.

Ver também: Mateus, 21:21; Marcos, 11:23; Lucas, 17:6; I Coríntios, 12:9; 13:2.

 São Mateus, capítulo 17, versículo 20; capítulo 21, versículo 21. Lucas, capítulo 17, versículo 6; capítulo 18, versículo 8. João, capítulo 14, versículos 12 a 15; capítulo 15, versículo 11.

 A NOSSA FÉ EM DEUS PAI.

Quando Jesus veio ao mundo, testificou pelas suas obras que não há nada impossível para o poder de Deus.

Curou os leprosos, deu vista aos cegos, curou os paralíticos, os aleijados e os endemoninhados, deu fala aos mudos, audição aos surdos, curou os doentes de toda natureza de enfermidade e até uma mulher com hemorragia, desenganada dos médicos, ressuscitou os mortos, fez parar a tempestade e andou sobre as águas do mar.

Todas estas curas realizou Jesus só com o poder de Deus, nunca consultou a ciência deste mundo, nem utilizou drogas ou remédios para combater as enfermidades; em nome de Deus repreendia os Espíritos maus, afastava as doenças e os doentes ficavam curados.

Jesus sempre lamentava a falta de fé das criaturas deste mundo.

Até hoje as criaturas desconhecem Deus e seu imenso poder, que há em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Jesus vendo a pouca fé que tem as criaturas deste mundo, disse: quando o Filho do Homem voltar novamente ao mundo, será que achará fé na terra?

A maior parte dos Cristãos e mesmo dos pregadores deste mundo, desconhecendo o poder de Deus, que há em Cristo Jesus, se desculpam de várias formas; alguns dizem: só Jesus tinha o poder de realizar curas, isto não é permitido para os homens, nem para a criatura humana deste mundo.

Outros dizem: o curandeirismo fora da ciência é uma forma de feitiçaria.

Outros dizem: as doenças materiais se curam com remédios materiais e as doenças espirituais com tratamento espiritual; este preconceito também está desfazendo a palavra de Jesus aos discípulos: se tiverdes fé, tudo o que pedirdes a Deus, por meu intermédio recebereis, e nada vos será impossível daquilo que pedirdes, desde que esteja de acordo com a vontade de Deus.

As criaturas deste mundo que ainda vivem materialmente, desconhecem a realeza da vida, a Deus, a Cristo e ao imenso poder de Deus, o qual está às ordens de todos seus filhos, não como alguns afirmam, que só Jesus é o único que pode utilizar esse poder imenso.

E, assim testificam a sua má compreensão e falta de fé e confiança em Deus, mediante Jesus, que disse: em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em mim, esse fará também as obras que eu faço e fará ainda maiores, porque vou para o Pai.

E tudo o que pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.

Se me pedirdes qualquer coisa, em meu nome, eu a farei.

Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.

E acrescenta Jesus: este é o meu mandamento, que vos ameis uns aos outros como eu vos amo.

Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.

Não há dúvida alguma, as coisas de Deus estão reservadas para os filhos que se põe em sintonia com Ele.

A VOLTA DO SENHOR.

Já chegou o tempo da volta do Senhor, não materialmente, em corpo orgânico, mas, sim, espiritualmente, mediante seu Precursor e os Ministros de sua Ordem Redentora, e, aí, curando os doentes de toda natureza de enfermidade, das criaturas, dos animais e das plantas de vida.

São Mateus, capítulo 18, versículos 1 a 6; capítulo 19, versículos 13 a 15.

O MAIOR NO REINO DOS CÉUS. JESUS ABENÇOA OS MENINOS.

 Naquela hora, depois que Jesus tinha pagado o tributo, chegaram-se os discípulos a Jesus, perguntaram: quem é, porventura, o maior no Reino dos Céus? Jesus, chamando para junto de si um menino, pô-lo no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.

Quem, pois, se tornar humilde como este menino, esse será o maior no Reino dos Céus. E aquele que receber um menino tal como este em meu nome, a mim é que recebe, mas quem puser uma pedra de tropeço no caminho de um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e que fosse lançado no fundo do mar.

Então lhe trouxeram alguns meninos, para que lhe impusesse as mãos e orasse por eles, e os discípulos repreenderam aos que os trouxeram.

Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os impeçais de virem a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus. E depois de lhes impor as mãos, partiu dali.

Irmãos, grande valor encerra esta importante passagem. Jesus testifica claramente, quanto grande é o valor do Espírito infantil, sendo tão mal aproveitado por causa de vir ao mundo pecador, onde existe uma moralidade imperfeita. Não teve Jesus outra comparação mais eficaz, nem mais apropriada para iniciar a regeneração humana, se não que chamando a humanidade por estes meios à submissão, levando os adultos à condição daqueles inocentinhos que recém chegam ao mundo, a iniciar a sua vida, ou a sua nova vida, deixando no esquecimento aquilo que lhe passou.

Quanto importante é o sono das criancinhas, isto é: dos novos viventes que evolutivamente surgem das novas gerações, os quais vêm progressivamente a terra, e substituem os lugares daqueles que partem para o mundo Espiritual.

Pois Jesus, o Mestre, não aconselha aos gentios por intermédio de seus discípulos, para que se tornem como crianças, porém, ele quis dizer: que, assim como as crianças de menor idade despertam do sono de sua inocência para a nova vida, que assim também os adultos, depois de convertidos para o Reino de Deus, despertem do sono pesado da ignorância, para a Vida Eterna, deixando no esquecimento toda impureza da vida material, os maus hábitos e costumes, segundo os desejos corruptos da carne, para, assim, puramente iniciar a nova vida, limpos de toda impureza.

São dois pontos indispensáveis porque tem que passar a humanidade deste mundo, para entrar no Reino de Deus regeneradamente: um é ser criança e passar pelo sono da inocência para melhor facilitar o progresso, e outro é se converter ao Reino de Deus, completamente regenerados, puros e humildes como meninos.

Felizmente, nascer e ser criança não é difícil, porém, é difícil, muito difícil, de se converter ao Reino de Deus, simples e humildes, semelhantes às crianças de menor idade, isso é muito difícil, por causa da dureza da consciência humana. É por isso mesmo que a humanidade deste mundo ainda não pode ser salva, por falta de humilhação aos ensinos de Jesus e do reconhecimento do pecado. As criaturas não podem alegar contra o Onipotente, por causa de não ser advertidas, pois a expressão divina disse: todos pecaram; não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram, a uma se fizeram inúteis, não há quem faça o bem. Todos pecaram e excluídos estão do Reino de Deus.

Jesus, o Mestre, disse a seus discípulos e seguidores: entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos acertam por ela. Todas as palavras de Deus justificam a perdição da humanidade, e constantemente Deus esclarece os meios para se salvar.

De que vale tanto estudar as Escrituras Sagradas, e outros muitos livros no plano religioso, fazer prolongadas orações e grandes discursos, guardar os sábados, afirmar e garantir cada um a sua religião, ostentar opiniões, se tornar profetizantes e mestres, sem primeiro ter reconhecido o erro que os conduz pela estrada da perdição. Pois, todos pecaram e excluídos estão do Reino de Deus, e se não vos converterdes e não vos fizerdes simples e humildes como meninos, de modo algum entrarás no Reino dos Céus.

Está completamente descoberto o mistério da desventura progressiva da humanidade deste mundo. A mentira reina até que não chega a verdade. Pois, o pecado vem reinando neste mundo desde os primeiros dias da vida humana, e seu reino prevaleceu até hoje. A mentira tem como se fosse verdade, o mal como se fosse bem, o imperfeito como se fosse perfeito, o impuro como se fosse puro, o ignorante como se fosse sábio, o errado como se fosse certo, as trevas como se fossem luz, o sobrenatural como se fosse natural.

Pois, é preciso que caia por terra a mentira, para edificar o fundamento eterno da verdade, precisa convencer-se de seus erros, para poder conseguir a eterna felicidade.

Pois, só tem um Mestre que está livre do pecado, desde a fundação do mundo, que é o nosso Senhor Jesus Cristo; os demais todos pecaram, e a uma se fizeram inúteis, todos precisam se converter, reconhecer seu erro, como Paulo, e os demais apóstolos e os profetas os tem reconhecido, para entrar no Reino de Deus, mediante Jesus Cristo, nosso Salvador e Mestre, puros e humildes que nem crianças.

A razão realmente nos convença. De que forma uma descendência imperfeita, pode ensinar, educar e corrigir as novas gerações? É impossível, pois, ninguém pode servir nem dar a outrem aquilo que não possui, nem o tem a seu alcance, nem ainda o conhece.

Muitos pais, chefes de família, dizem a seus filhos: daria um dedo da minha mão para que os meus filhos fossem iguais a mim; as mães falam a mesma coisa, os mestres do mundo, segundo a carne, também dizem aos inocentes; quanta diferença há entre o sábio e as crianças; os adultos, geralmente, tratam as criancinhas de vovôs e se apressam para instruí-los na malícia, na velhacada, e em tudo quanto há imundo e impuro, além do que eles mesmos aprendem em casa e fora de casa, daqueles que deveriam ser seus verdadeiros orientadores para o bem, atraindo-os para a estrada da perdição como o ímã atrai a agulha para si, ficando todo ligado na mesma corrente, atrativamente. Porém: mesmo em meio da ignorância tem criaturas que sentem o calor da natureza divina, e mesmo inocentemente se esforçam para o bem, ficando os seus esforços desvalorizados até hoje.

Grande sentença tem Jesus escrito contra esta humanidade desobediente, dita sentença será apresentada no dia do Juízo, no qual cada um há de ser julgado segundo as suas obras. Pois, Jesus disse: aquele que receber um menino tal como este, em meu nome, a mim me recebe, mas quem puser uma pedra de tropeço no caminho de um destes pequeninos que creem em mim, crianças de menor idade, e dos adultos convertidos ao Reino de Deus, nosso Pai, melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e que fosse lançado no fundo do mar; certamente, que segundo as palavras de Jesus, a sentença que está lavrada, para julgar aqueles que põem as pedras de tropeço no caminho dos inocentes e dos convertidos operários do Senhor, é muito pior do que ser lançado e afogado no fundo mar.

Humanidade deste mundo! Tende compaixão das inocentes criancinhas, que vos produzem as novas gerações! Jesus vos confia estes novos viventes, para corrigi-los e encaminhá-los para ele. Tende compaixão daqueles nobres operários do Senhor, que trabalham na edificação do bem, da Vida Universal. Tende compaixão de vós mesmos. O Salvador Jesus Cristo e os pequeninos esperam pela decisão íntima, após o reconhecimento do pecado, para estabelecer o Reino de Deus sobre este mundo.

Pais e mães da Legitima Família, fonte criadora das novas gerações!

Tende compaixão de vossos filhinhos, carne das vossas carnes, ossos de vossos ossos! Os quais, por causa de sua inocência estão mais perto de Jesus, o Salvador, do que vós. No lar se acha a primeira escola das novas gerações, na infância de cada existência. Se o pai e a mãe são mestres perfeitos e conscientes operários do bem e da verdade, segundo fielmente os ensinos de Jesus, seus filhos serão felizes, porque os ensinarão e os encaminharão pela estrada gloriosa da Vida Eterna, livrando-os e desviando-os da estrada da perdição, antes de conhecerem a obra do mal e ser instruídos na malícia.

Mestres que ensinais segundo a carne, que sabeis ou vos considerais sábios, iniciai novamente a vossa aprendizagem, e tornai-vos novamente simples e humildes, semelhantes às crianças de menor idade, livres do espírito da malícia, aprendei na escola de Jesus, o Supremo Mestre Espiritual, aprendei e observai os ensinos do Reino de Deus, e então sereis competentes para educar a instruir as novas gerações e os ignorantes.

Adultos, geralmente, os que vos apressais a instruir e desencaminhar os inocentes, odiais e perseguis os humildes e os justos, aprendei todos, geralmente, na Escola Espiritual do Reino de Deus, mediante Jesus, o Mestre dos mestres e seus discípulos, arrependei-vos e reconhecei que todos, geralmente, participamos da obra mortal que a ignorância criou, e até hoje ainda está alimentando.

Eu vos pergunto, a todos, geralmente, uma coisa: se estou errado me responda o mais entendido. Quem foram os educadores no mundo, desde os primeiros dias da vida humana? As crianças ou os adultos? Todos a uma responderão: os adultos não se deixam instruir pelas crianças, mas, sim, as crianças aprendem dos adultos. Então, por que a humanidade cresce e evolui na imperfeição e no pecado? Certamente porque os educadores, Pai, Mãe, Mestres e o povo adulto, geralmente, ainda são imperfeitos, e sua escola ainda é subnatural. Sem ser educado naturalmente por Deus, não se pode ser educador, absolutamente permanente; os adultos vêm primeiro e as crianças vêm depois; não são as crianças que desencaminham aos adultos, mas, sim, os adultos às crianças.

Criaturas humanas deste mundo, rasgai o véu da ignorância e tenhamos amor a nossa vida, tenhamos amor à vida de nossos filhinhos, os quais estão sofrendo tantas tristezas por causa dos adultos: irmãos não alimentamos mais os nossos erros, caprichos e ilusões, pois todos precisamos da salvação de nossa alma, e precisamos desejar e gravitar por ela, quebrando os laços que nos prendem nas coisas materiais, as quais se limitam a esse minúsculo grão de areia em que vivemos. A dádiva que Deus, nosso Pai, nos reserva em Jesus, é maior, sem comparação com o que a vida material nos oferece, e mesmo conseguindo aquela, não ficamos proibidos desta, pois, tudo o que há tanto nos céus, como na terra, tudo é nosso; Deus nosso Pai não tira de seus filhos nada daquilo que lhes pertence.

As criaturas deste mundo se acham encostadas a sua felicidade eterna, ela demora só o tempo da dedicação da consciência humana, isto é, dos adultos. As crianças de menor idade, nunca, desde a fundação do mundo, têm estado o Espírito Infante tão habilitado e tão ativo como está hoje. Pois, hoje as crianças se distinguem de com os adultos, pelo corpo, e não pelas palavras e ações.

Irmão ainda está a tempo, aproveitai a oportunidade, hoje mesmo, porque amanhã será tarde, escutai e observai os ensinos de Jesus. Pois, se não vos converterdes ao Reino de Deus, humildes e simples para o mal, como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.

Deixai vir a mim os meninos e não os impeçais de virem a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus.

Quem tem ouvidos para ouvir ouça. A bênção de Jesus seja sobre todos os irmãos.

Ver também: Marcos, 9:42; 10:14 e 15; Lucas, 9:48; 17:1 e 2; 18:16; I Coríntios, 14:20; I Pedro, 2:2. Mateus, 10:42; 18:3; 20:27; 23:11.

 São Mateus, capítulo 18, versículos de 1 a 6.

O MAIOR NO REINO DOS CÉUS.

Naquela hora chegaram-se os discípulos a Jesus e perguntaram: Quem é porventura, o maior no Reino dos Céus?

Jesus, chamando para junto de si um menino, pô-lo no meio deles.

E disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.

Quem, pois, se tornar humilde como este menino, esse será o maior no Reino dos Céus.

E aquele que receber um menino, tal como este, em meu nome, a mim é que recebe.

Mas quem colocar uma pedra de tropeço no caminho de um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no fundo do mar.

Mais uma vez Jesus nos esclarece que Deus, nosso Eterno Pai, não precisa dos homens com sua grandeza e sabedoria, ele precisa de nós, os homens, e das criaturas, geralmente, para nos engrandecer e nos valorizar, uma vez para sempre.

Mas se quisermos saber, verdadeiramente, como nos tornarmos os maiores neste mundo, na presença de Deus, a seguir, vamos ouvir a resposta que Jesus deu a seus discípulos, pela palavra e o exemplo.

Naquela hora chegaram-se os discípulos a Jesus e perguntaram: Mestre, quem é, porventura, o maior no Reino dos Céus?

Jesus, chamando para junto de si um menino, pô-lo no meio deles.

E disse: Em verdade vos digo que se não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.

Quem, pois, se tornar humilde como este menino, esse será o maior no Reino dos Céus.

A categoria dos humildes representa as criaturas sem malícia, sem rancor, sem inveja e sem orgulho, que desprendidas da vida presente, aceitem toda operação do bem, humildemente, e não são arrastadas pelas correntes do mal; estes, permanecem sempre na presença de Deus Pai, como anjos tutelares da divindade.

As crianças na sua inocência representam a categoria dos Anjos dormindo no leito da divindade, em cujo trecho da existência se acha no Espírito Humano adormecido de toda operação do mal e do bem, ausentes deste mundo de inferioridade humana, mas presentes na presença de Deus.

Que posição tão gloriosa e de amor ocupam, na presença de Deus Pai, os humildes e os inocentes, sim: os mais pequenos e inúteis, segundo as considerações do materialismo na vida subnatural.

Só nestas condições podemos entrar no Reino dos Céus, sendo os mais pequenos para com o mundo e os maiores para Deus.

Não podemos nos tornar crianças inocentes depois de sermos adultos, nem podemos nos tornar ignorantes daquilo que sabemos, mas podemos nos tornar humildes, simples e sem malícia, como as crianças.

E Jesus continua dizendo: Aquele que receber um menino, tal como este, em meu nome, a mim é que recebe, e quem me recebe a mim, recebe Aquele que me enviou.

Sejamos humildes e mansos de coração, procurando sempre estar ausente do mundo e de suas corrupções, junto com Jesus, nosso Senhor, na presença de Deus Pai, se queremos ser os maiores na Nova Vida.

DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS, PORQUE DELAS É O REINO DOS CÉUS.

As mães de família traziam as criancinhas para que Jesus as abençoasse, e os discípulos de Jesus Cristo diziam às mães daqueles meninos que se retirassem e não molestassem Jesus.

Jesus ouvindo, disse a seus discípulos: Deixai vir a mim os meninos porque deles é o Reino dos Céus, mas, por segunda vez, pegou um menino pela mão e disse: Em verdade vos digo, que todo aquele que não seja pequeno como um destes meninos, não entrará para o Reino dos Céus.

Por esta razão é que o dia do Juízo, as primeiras que terão abertas as portas da salvação, serão as criancinhas inocentes e, toda humanidade que faça uso da razão, tem que reconhecer sua inocência e fingir-se inocente, como as criancinhas.

Porque, se as criancinhas cometem algum erro, antes de dar exercício ao seu uso da razão, é porque são inocentes e não sabem o que fazem, mas, podem se achar em condições de algum dia se reconciliar à Obra de Progresso Eterno, segundo seja a educação durante seu futuro progresso de vida.

Pois, num estado de vida mais perigoso se acha o adulto e num grau mais terrível de inocência, porque uma pessoa depois de exercer seu uso da razão, com a falta de compreensão da vida, cada dia que vai passando para o adulto, vai se enraizando cada vez mais uma infinidade de maus hábitos, que vão criando fortes raízes na consciência da humanidade, que muitas vezes as levam, incompreensivelmente, aos aborrecimentos mais tristes, e, às vezes, até à morte, porque a criatura não pode arrancar aqueles maus hábitos que vos estão matando. É que a humanidade eleva-se, incompreensivelmente, por meio de um ambiente orgulhoso e egoísta, fanático, que a cada dia se apropria mais da incompreensível inocência.

Como diz um verdadeiro ditado de nossos antepassados: uma árvore nova guia-se à vontade do jardineiro, e uma árvore depois de criada é quase impossível de tirar-lhe as torturas, porque é capaz de romper-se.

Pois, a humanidade depois de ter uso da razão, querendo ter vida, progresso e defesa, tem que fazer uma grande força para romper aquelas fibras unidas que encobrem as grandes torturas, sofrerá uma grande tribulação ao romper a direção dessas torturas, mas aí se descobrirá uma nova vida, será reconhecida a grande inocência e a humanidade se apresentará à Nova Vida como verdadeiros inocentes.

Por esta razão é que dizia o Salvador do Mundo: Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus, e tomando uma criancinha pela mão, disse ao público: Em verdade vos digo, que aquele que não se considerar como uma dessas criancinhas, de maneira alguma entrará no Reino dos Céus.

 EDUCAÇÃO HUMANA.

 DEIXAI VIR A MIM AS CRIANÇAS, PORQUE DELAS É O REINO DOS CÉUS.

O Mestre sempre é Mestre, enquanto Ele seja Natural e Eterno e verdadeiro.

Cristo nosso Senhor é o Mestre verdadeiro e eterno de nosso mundo e tudo passará no mundo, menos suas palavras, que todas serão cumpridas como Ele falava: Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus.

O Mestre nos mostra claramente que precisa os adultos serem educados, antes que as inocentes crianças; o mestre antes que os alunos; os pais antes que os filhos.

Porventura pode um homem dispor do que não tem?

Verdadeiramente não pode.

Assim, se o adulto não tem educação, como é que pode dar o que não tem?

Se o mestre não tem o que verdadeiramente precisa: o verdadeiro saber para ser mestre, como pode ser mestre?

Mestre só tem um no Universo, que é Deus, e nesta Autoridade se acham os Superiores Mestres dos Mestres e Eles são os Mestres Eternos.

Em nosso mundo Cristo é o Mestre dos Mestres e Mestre Superior Eterno é só Cristo Nosso Senhor.

Os demais mestres são considerados mestres do mundo, são verdadeiros alunos ensinados por alunos.

É por esta razão que os alunos, muitas vezes, dão lições aos mestres e os filhos aos pais, porque quando um discípulo é ensinado por um Mestre Eterno Natural, o discípulo aprende eternamente.

 São Mateus, capítulo 18, versículos 15 a 20.

COMO SE DEVE TRATAR A UM IRMÃO QUE PECA.

 Se teu irmão pecar, vai repreendê-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhado terás teu irmão.

Mas se não te ouvir, leva ainda contigo uma ou duas pessoas, para que por boca de duas ou três testemunhas toda a questão fique decidida.

E se ele recusar ouvi-las, dize-o à igreja, e se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentil e publicano.

Em verdade vos digo, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será desligado no céu.

Ainda vos digo mais que, se dois de vós sobre a terra concordarem em pedir alguma coisa, ser-lhes-á feita por meu Pai que está nos céus.

Porque onde dois ou três estão congregados em meu nome, ali estou eu no meio deles.

Nesta lição Jesus ensina a seus discípulos e seguidores, como temos que tratar a um irmão que peca, dizendo: Se teu irmão pecar, vai repreendê-lo entre ti e ele só, fazendo-lhe ver que está errado, com paciência e amor; se ele te ouvir, disse Jesus, ganhado terá teu irmão.

Mas se ele, cheio de si próprio não te ouvir, leva ainda contigo uma ou duas pessoas, para que por boca de duas ou três testemunhas, toda a questão fique decidida de acordo com a razão e o direito, para evitar ódios e sentimentos reservados, entre os filhos de Deus.

E se ele recusar ouvi-las, querendo alimentar ódio e divergências, caprichosamente, dize-o à igreja, para, todos, unanimemente, fazer ver que está errado, e se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano, insubmisso à palavra de Deus e aos ensinos da Doutrina de Jesus.

Em verdade vos digo, que todo aquele que faz a vontade de Deus Pai, mediante o Mestre e Salvador Jesus Cristo, tem virtude, poder e domínio sobre a inferioridade humana, por ordem superior, e pode ligar os justos, os humildes e submissos ao Reino de Deus, e desligar os desobedientes, os insubmissos, os inimigos de Deus e da humanidade. Portanto, tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e o que desligardes sobre a terra, será desligado nos céus.

Ainda vos digo mais, acrescenta Jesus: Que se dois de vós, sobre a terra, concordarem em pedir alguma coisa a Deus Pai, em meu nome, ser-lhes-á feito por meu Pai que está nos céus.

Porque, onde dois ou três estão congregados em meu nome, ali estou eu no meio deles, atendendo vossos apelos. Pedi ao Pai o que justamente precisardes, em nome de seu Filho Jesus Cristo, e receberás por uma mão misteriosa.

Ver também: Lucas, 17:3. Tiago, 5:20. I Pedro 2:1. João, 8:17; 20:23. II Coríntios, 13:1. Hebreus, 10:28. Romanos, 16:17. I Coríntios, 5: 4, 5 e 9. II Tessalonicenses, 3: 6 e 14. Mateus, 16:19. I João, 3:22; 5:14.

 São Mateus, capítulo 18, versículos 21 a 35.

QUANTA VEZ SE DEVE PERDOAR A UM IRMÃO.

Quantas vezes devem perdoar a um irmão. A parábola do criador incompreensivo.

Então Pedro, aproximando-se, perguntou a Jesus: Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? Será até sete vezes?

Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Por isso o Reino dos Céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos.

E tendo começado a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.

Não tendo, porém, o servo com que pagar, ordenou o seu Senhor que fossem vendidos ele, sua mulher, seus filhos e pagasse a dívida.

O servo, pois, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei tudo.

E o Senhor teve compaixão daquele servo, deixou-o ir perdoou-lhe a dívida.

Tendo saído, porém aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários, e segurando-o, o sufocava, dizendo-lhe: Paga o que me deves.

E este, caindo-lhe aos pés, implorava: Tem paciência comigo, que te pagarei.

Ele, porém, não o atendeu, mas foi-se embora e mandou conservá-lo preso, até que pagasse a dívida.

Vendo, pois, os seus companheiros o que se tinha passado, ficaram muitíssimos tristes, e foram contar ao seu Senhor tudo o que havia acontecido. Então o seu senhor, chamando-o disse-lhe: Servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, porque me pediste.

Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti?

E irou-se o seu senhor e o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia.

Assim também meu Pai Celestial vos fará, se cada um de vós, do íntimo do coração não perdoar a seu irmão.

Esta passagem vem trazer-nos uma imensidade de esclarecimentos em sua realeza positiva, limitaremos em esclarecer os mais necessários.

Esta passagem refere-se quase exclusivamente, ao contrato entre Deus e seus filhos, que somos nós, todas as criaturas deste mundo. E o contraste em relação entre todos nós os Filhos de Deus Pai.

Pedro pergunta a Jesus dizendo: Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? Será até sete vezes?

Respondeu Jesus a Pedro: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Jesus conhecendo muito bem a servidão da criatura humana, abaixo do domínio do mal, disse: Que se setenta vezes sete, nosso irmão pecar contra nós, nosso dever é de perdoar sempre, porque ele como nós, todo o tempo que estivermos abaixo do domínio do mal, estamos propensos a pecar sempre, às vezes contra nossa vontade, obrigados por uma força superior, que predomina sobre nossas vontades.

Portanto, seja a operação de nosso pecado, obrigado, ou voluntariamente, este, e todo julgamento, espiritual ou materialmente, entre os filhos de Deus neste mundo, deve ser confiado para o Supremo Juiz, que é Jesus Cristo, o que enxerga de perto os corações e completa as causas criadoras de todos os efeitos.

Jesus continua explicando a seus discípulos e seguidores, por intermédio de uma parábola, o panorama da vida entre Deus Pai e nós, e entre nós e nosso irmão, dizendo: Que nós somos antigos devedores para com Deus, nosso Pai, cuja dívida contraída desde o princípio do mundo é tão grande, que nem em todos os séculos da eternidade, não poderíamos liquidá-la, e nosso Pai Celestial é tão bondoso, que logo que arrependidos de nossas desobediências e transgressões contra ele, nos perdoa até o último vintém, dando a nossa conta por liquidada.

Este é o significado da parábola do Rei e dos seus servos.

Entretanto, entre nós, os filhos de Deus neste mundo, é bem diferente, somos tiranos e perversos uns para com os outros, não perdoamos a ninguém, nem as pequenas ofensas; somos odiosos e antipáticos, não estudamos as causas, para distinguirmos a natureza dos efeitos, (como fazemos, nos fazem), segundo a lei de uma falsa correspondência.

Nosso sentimento é tão materializado, que é mais fácil esquecermos cinquenta benefícios recebidos, que esquecermos uma pequena ofensa. A ofensa, por pequena que seja, a conservamos em nosso reservatório odioso, esperando o momento oportuno para nos vingar; somos pobres pecadores precisando de perdão, e de muita misericórdia de Deus Pai, mediante Jesus Cristo, mas nós não perdoamos intimamente, nem temos compaixão de nosso próximo. Portanto, não esqueçamos que somos grandes devedores, e Deus Pai nos perdoa a nossa grande dívida; nós na qualidade de devedores perdoemos sempre as ofensas de nosso próximo, como Deus faz conosco.

Ver também: Lucas, 17:4. Mateus, 6:4; 12 e 15; Marcos 11:25 e 26; Colossenses, 3:13.  Tiago, 2:13.

 São Mateus, capítulo 19, versículos 3 a 9.

A QUESTÃO DO DIVÓRCIO.

 E vieram a ele alguns fariseus, e o experimentaram, perguntando: É lícito a um homem repudiar sua mulher por qualquer causa?

Respondeu Jesus: Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher?

E disse: Por esta razão o homem deixará seu Pai e sua Mãe e se unirá a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne?

Assim, já não são dois, mas uma só carne? Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.

Replicaram-lhe: Por que, então, mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar a mulher?

Respondeu Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas não foi assim desde o princípio.

E eu vos digo que, aquele que repudiar sua mulher, exceto por infidelidade, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a repudiada, comete adultério.

Na aliança conjugal do matrimônio, se acha uma grande bênção de Deus, a qual poderia conservar as novas gerações na presença de Deus, progressivamente.

Mas o homem, geralmente, pela sua ignorância, tem transformado o amor conjugal, divinamente abençoado por Deus, a um amor sexual, contrariando sempre as determinações naturais, justas e perfeitas, segundo a vontade de Deus, pois, a ignorância é o monstro demolidor das coisas justas e divinas, e da razão e do direito.

Vamos pedir a Jesus, o Divino Mestre, mais esclarecimentos acerca da aliança conjugal, coisa de tão grande valor, tão mal compreendida e desrespeitada pelos homens, e por toda humanidade, geralmente.

Pois, vieram a Jesus alguns fariseus, maliciosamente, para experimentá-lo, e perguntaram: É licito a um homem repudiar sua mulher por qualquer causa?

Respondeu Jesus: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os fez homem e mulher?

E disse: Por esta razão o homem deixará seu Pai e sua Mãe e se unirá a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne?

Assim já não são dois, mas uma só carne? Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.

Replicaram-lhe os fariseus: Por que, então, mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar a mulher?

Respondeu Jesus: Por causa da dureza do coração humano, na vossa corrompida ignorância, é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas não foi assim desde o princípio, não.

E eu vos digo que, aquele que repudiar sua mulher, exceto por infidelidade, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a repudiada, comete adultério.

Mas não é assim desde o princípio, disse Jesus.

Vamos recorrer ao princípio da criação, e o próprio Jesus nos esclarecerá como foi organizada por Deus Pai, a consagrada vida conjugal de seus primeiros dois Filhos, os quais representam como pais de todos os viventes, cuja representação foi invadida pela serpente, e mudados os seus objetivos e finalidades. Esta é a interpretação do princípio da Criação da espécie, e da organização da vida conjugal:

No princípio da criação do Reino Animal, a espécie humana foi criada como as demais espécies do Reino; vivemos como indígenas, inconscientes de nossa missão, deveres e responsabilidades, como foram criados os demais animais e seres que compõe os reinos, assim fomos nós criados pelo Supremo Criador.

Depois o homem foi criado por Deus, inteligentemente, segundo a imagem e semelhança de Deus o criou, o homem e mulher os criou. Genesis, capítulo 1, versículo 27.

Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a, dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu e sobre os animais que se arrastam sobre a terra. Genesis, capítulo 1, versículo 28.

 FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ORDEM, DO PRIMEIRO MATRIMÔNIO.

Disse mais Deus Jeová: Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea. Gênesis, capítulo 2, versículo 28.

Fez Deus Jeová cair um sono pesado sobre O HOMEM, e este adormeceu. Então Deus, mediante Jesus, tomou uma das costelas do homem e fechou a carne no lugar dela. Gênesis, capítulo 2, versículo 21.

Da costela que Deus Jeová tinha tomado do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem. Gênesis, capítulo 2, versículo 23.

Então disse o homem: Esta agora é osso dos meus ossos e carne da minha carne, ela será chamada varoa, porque do varão foi tomada. Gênesis, capítulo 2, versículo 23.

Portanto, deixa o homem a seu Pai e a sua Mãe, e se unirá a sua mulher, e serão uma só carne. Gênesis, capítulo 2, versículo 24.

INTERPRETAÇÃO DESTA EMENDA REVELADA EM FORMA DE PARÁBOLA.

Quando o Supremo Criador criou os Reinos compostos de suas respectivas espécies, a Espécie Humana foi criada como as demais espécies do Reino Animal.

Quanto à criação da Espécie Humana, inteligentemente, foi criada por Deus Pai, segundo a imagem e semelhança de Deus, nosso Eterno Pai. Gênesis, capítulo 1, versículo 27.

Quanto à vida conjugal, disse-nos a palavra de Deus: Foi tomada a mulher e formada da costela do homem. Será que a mulher foi formada da costela do homem?

Não, Deus é sábio, infinitamente, e ele bem sabe o porquê de todas as coisas. Esta unificação primitiva da vida conjugal, não é uma realeza, mas, sim, um argumento justo de moral, de naturalização, de ordem, de amor e de respeito entre os dois cônjuges que compõe o matrimônio, cada um ocupando a sua categoria, de deveres e responsabilidades.

Deus, mediante Jesus Cristo, fez cair um grande sono ao homem, e enquanto ele dormia o sono da ignorância e o sono corporal, Jesus com o nome de Deus Jeová, tomando uma mulher das indígenas a apresentou ao homem, dizendo: Enquanto dormias tirei uma das tuas costelas, depois fechei o lugar onde a tinha tomado, e da costela formei a mulher que te entrego como única esposa. Gênesis, capítulo 2, versículos 21 e 22.

O homem ficou contente e disse: Esta será chamada varoa, porque de varão foi tomada. Gênesis, capítulo 2, versículo 29.

                 INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA.

O Homem é de natureza realmente positiva, a vida positiva da Vida, como força motora, e domina sobre todas as coisas.

A Mulher é de natureza negativa ou retentiva; ela recebe a vida dos planos positivos, ocupando a segunda categoria. Porém, sendo ambos os irmãos naturais, que Deus une e abençoa, para dar sucessão às novas gerações dos Filhos de Deus, criados segundo a sua imagem e semelhança.

Portanto, segundo as finalidades da criação da Espécie, os deveres e responsabilidades dos homens sobre as coisas criadas, segundo a organização simbólica feita por Deus, mediante Jesus Cristo, o homem não pode aceitar a mulher como um objeto de brincadeira.

Mas, sim, tem que reconhecer que a mulher é uma partícula de seu próprio corpo, que deve amá-la, respeitá-la, defendê-la e cuidar dela, como sendo uma partícula de seu corpo, positivamente.

E a mulher, tem que reconhecer que ela é uma partícula do homem, ao qual tem por dever de amar, respeitar e obedecer, como ser superior e de maior responsabilidade, e, assim, unidos os dois cônjuges em nome de Deus, não são mais dois, mas sim, uma só carne.

Portanto, o que Deus junta para honra e glória dele e de seus Filhos, não o separa o homem, pelos seus caprichos inferiores.

Ver também: Marcos, 10:5, 9 e 11. Efésios, 5:31. I Coríntios, 6:16; 7:2; 10 e 11. Mateus, 5:31 e 32. Lucas, 16:18.

 

São Mateus, capítulo 19, versículos 13 a 15.

JESUS ABENÇOA OS MENINOS.

Então lhe trouxeram alguns meninos, para que lhes impusesse as mãos e orasse por eles, e os discípulos repreenderam aos que os trouxeram.

Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os impeçais de virem a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus.

E depois de lhes impor as mãos, partiu dali.

O Espírito humano, na jornada da eternidade, na marcha progressiva e regeneradora do aperfeiçoamento, passa por várias transformações até chegar ao pleno conhecimento de todas as coisas, como único ser inteligente criado segundo a imagem e semelhança de Deus Pai.

Nos primeiros tempos o homem e a Espécie são criados pelo Supremo Criador, inexperiente como criança.

Parte da Luz Espiritual e entra nas trevas, ignorando todas as coisas e juntamente as nossas finalidades, deveres e responsabilidades.

O crescimento do homem e do ser humano, geralmente, não se limita tão somente ao corpo físico que envolve o Espírito em cada existência.

O Espírito humano é criado inexperiente, ignorando todas as coisas, se projeta numa espiral ascendente, em direção à sabedoria e ao entendimento de todas as coisas. Começa o curso do aprendizado como criança e vai crescendo em sabedoria e entendimento, até passar ao estado de adulto, consciente de seus deveres e responsabilidades, pelos ensinamentos recebidos na Escola Espiritual, segundo a sabedoria de Deus Pai, transmitida a este mundo mediante Jesus Cristo e os Ministros de sua Ordem Redentora.

Sendo que este curso de aprendizado Espiritual é natural, infinito e eterno, regenerador e progressivo; foi ampliado por Deus Pai a intensidade deste aprendizado para as sucessivas existências, as quais têm por fins de adormecer o passado inferior e finito, para despertar o futuro, mais especialmente, mais sábio, mais iluminado e belo.

Nós, como espíritos inteligentes que somos, sobrecarregados de responsabilidades e deveres, para reconhecermos o nosso nada, individual, pessoal e finito, Deus nos faz passar primeiro, uma vez, pela ignorância de todas as coisas, e muitas vezes pela inocência nas sucessivas existências.

Todas as existências que o Espírito humano encarnado passa pela vida material, experimenta a vida presente e aprende muitas coisas, às vezes, úteis e beneficentes, ou inúteis e prejudiciais à vida humana. No fim de cada existência vem o sono da morte da existência anterior, para ressurgir na existência sucessiva, adormece o passado, para despertar o futuro, e, assim, sucessivamente, evoluímos e crescemos sabiamente em direção à eternidade, deixando para trás a nossa inferioridade infantil.

Todas as vezes que começamos uma nova existência nas sucessivas reencarnações, passamos pela inocência todo o tempo que fica adormecido em nós, os distintivos do bem e do mal.

No tempo da inocência, o Espírito humano está mais na presença de Deus, do que no mundo de suas peregrinações.

Os inocentes e os humildes são considerados como os Espíritos mais pequenos do mundo na vida presente, mas na presença de Deus Pai, estes são os maiores do mundo.

Jesus disse: Deixai os meninos, e não impeçam virem a mim, porque dos tais é Reino dos Céus.

Mas, quem puser uma pedra de tropeço no caminho de um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria que se pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e que fosse lançado no fundo do mar. Mateus, capítulo 18, versículo 6.

Jesus, o Divino Mestre, aproveitando a oportunidade sobre as atenções e louvor que dirige às crianças e aos humildes que não são pequeninos deste mundo, nos transmite mais um esclarecimento explícito e compreensivo, das causas criadoras dos efeitos que contemplamos no laboratório evolutivo da vida natural e divina, da família humana, em sintonia com Jesus, o Divino Salvador.

 São Mateus, capítulo 22, versículo 40. João, capítulo 8, versículo 32. Romanos, capítulo 12, versículo 21.

 O MAIOR MANDAMENTO DA LEI DE DEUS.

 Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Destes dois mandamentos depende a Lei e os Profetas.

 O verbo do Cristão é o verbo AMAR.

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

Só a verdade que vem de Deus, mediante Jesus Cristo, salva o homem e a humanidade, em geral, do erro, da ignorância e da morte.

O Cristão tem que preparar as armas apropriadas, para lutar contra o mal e sair vitorioso.

O amor e a verdade que vem de Deus são armas que vence toda operação do mal.

Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.

O trabalho a realizar o verdadeiro e puro Cristão é o Bem.

 São Mateus, capítulo 23, versículos 1 a 12.

OS ESCRIBAS E OS FARISEUS CONDENADOS.

Então falou Jesus ao povo e aos seus discípulos:

Na cadeira de Moisés se assentam os Escribas e os Fariseus.

Fazei e observai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras, porque dizem e não fazem.

Atam fardos pesados e põem-nos sobre os ombros dos homens, entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.

Praticam, porém, todas as suas obras para serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas fimbrias.

E gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas.             

Das saudações nas praças, e de serem chamados mestres pelos homens.

Mas vós não quereis ser chamados de Mestre, porque só um é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.

A ninguém sobre a terra chamais vosso Pai, porque só um é o vosso Pai, aquele que está no céu.

Nem quereis ser chamados Mestres, porque só um é o vosso Mestre: o Cristo.

Mas o maior dentre vós será o vosso servo.

E quem se exaltar, será humilhado; e quem se humilhar, será exaltado.

Irmãos, esta passagem falou Jesus, o estimado Mestre, a toda humanidade, colocando na frente os Escribas e Fariseus, mas o sentido da mesma não se limitava aos Escribas e Fariseus, desde que os adversários da verdadeira expressão divina se acham espalhados pelo mundo inteiro, os quais, em vez de gravitar pela vida e ajudar o progresso para conquistar o Reino de Deus, lutam tão somente para conquistar riquezas, e, geralmente, a satisfação da vida material.

A ignorância e a hipocrisia não se acham tão somente nos Escribas e Fariseus, pois, em todo o mundo há Escribas e Fariseus, que se assentam na cadeira de Moisés, aos quais o povo é obrigado a fazer e observar tudo quanto eles querem. Jesus disse a seus discípulos e seguidores: Não os imiteis nas suas obras, porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados e põem-nos sobre os ombros dos homens, entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Quantos fardos pesados os homens atam, neste mundo, e os põem sobre os ombros dos mais fracos, e os fazem à força, sem sequer experimentar a capacidade de seu peso; estes homens, desumanamente, praticam todas as suas obras para serem vistos dos homens, e gostam de ter todo o privilégio e veneração, de ser chamados mestres pelos homens, sem ter o competente merecimento.

Porém, Jesus recomenda às ovelhas de seu rebanho, dizendo: Mas vós não quereis ser chamados mestres, porque só um é o vosso Mestre Supremo, e todos vós sois irmãos. A ninguém sobre a terra chamais vosso Pai, no plano espiritual, porque só um é vosso Pai Eterno, aquele que está no céu.

Nem queiras ser chamado mestres, porque só um é o vosso Mestre: o Cristo. Só Jesus é realmente e não poupou a verdade, como os homens das trevas fazem, para viver livremente no meio de toda satisfação e gozo da vida material. Pois, na verdade, nós, em nossa Esfera Planetária, só temos um Supremo Mestre que é Jesus Cristo, o qual transmite os seus ensinamentos a todos os seus irmãozinhos, por intermédio de seus discípulos mais adiantados, em seus ilimitados ensinamentos, encarnados ou desencarnados, e nós todos, de ambas planitudes, somos irmãos e devemos olhar uns pelos outros, como sendo realmente filhos de um só Pai, que é Deus.

Ainda o Mestre Jesus adverte mais uma coisa:

Todo aquele que pelas suas próprias vontades, se fizer maior entre os seguidores de Jesus, será mais tarde o servo de todos, porque quem se exaltar a si próprio, será humilhado; e quem se humilhar obedientemente aos decretos divinos, será exaltado por Jesus. Mas ai da ignorância consciente e da hipocrisia dos homens que se fazem ignorados, os quais fecham aos homens o Reino dos Céus! Pois nem eles entram, nem deixam entrar os que constantemente se esforçam na conquista do Reino de Deus, e em bem de toda humanidade; cegos, estais ignorando ainda o que o Reino de Deus reserva para a humanidade: um gozo incomparável, superiormente, ao que oferece essa limitada vida material!

Hipócrita humanidade, que tem se baseado nos preceitos mais inferiores da vida, nas coisas mais mesquinhas, e tem negligenciado os preceitos mais importantes da Lei Divina, que são a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Estas coisas, porém, devia fazer a humanidade, sem imitar aquelas, disse Jesus.

Guias cegos! Que iguais um mosquito engolis um camelo. Ai de toda forma de aparência! Que triste sentença está lavrada, por aquele que tudo enxerga! E ainda os adversários dos preceitos divinos se desculpam dos erros visíveis, dos tempos anteriores, dizendo: Se nós tivéssemos vivido nos dias de nossos Pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos Profetas. Assim, pois, a humanidade testifica contra si mesma, dizendo: Isto aconteceu nos tempos anteriores.

Mas Jesus conhecendo muito bem o que existe dentro da consciência humana, no passado, no presente e no futuro, disse aos adversários de seus ensinamentos, os quais desde a fundação do mundo vêm lutando contra o Reino de Deus, resistindo e massacrando os operários da Obra do Bem Universal: Enchei ainda, pois, a medida de vossos Pais. Jesus disse a todo operário malfazejo: Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação no dia do Juízo? A seguir Jesus declara abertamente que ele é o Redentor, Salvador e Mestre, enfim, a cabeça de todo o movimento Espiritual, desde a fundação do mundo, e acaba esta repreensão, dizendo: Por isso é que eu vos envio Profetas, sábios e escribas. A uns matareis e crucificareis, a outros açoitareis e perseguireis de cidade em cidade, para que venha sobre vós todo o sangue dos justos derramado sobre a terra, desde a fundação do mundo.

Em verdade vos digo, que tudo isto virá sobre esta geração.

Quem tem ouvidos Espirituais, para ouvir as palavras de Jesus o Mestre, ouça.

A graça divina repouse sobre toda humanidade.

Ver também: Marcos, 12:39; Lucas, 11: 43 e 46; 14:11; 20:46. Romanos, 2:21 e 23. Atos, 15:10; Gálatas, 6:13. Mateus, 6:1,2,5 e 16; 20: 26 e 27. III João, 9. Tiago, 3:1; 4:6; II Coríntios, 1:24; I Pedro, 5:3 e 5.

Escribas. – Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moysés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os Fariseus; estes discutiam com os Escribas assuntos até de mínima importância, considerando ser a sua doutrina a mais perfeita daquele tempo.

Filactéria – faixa de pergaminho, com escritos religiosos, que os judeus enrolam nos braços e predem na fronte, ao fazer as orações.

São Mateus, capítulo 23, versículos 1 a 12.

 OS ESCRIBAS E OS FARISEUS CONDENADOS

Mas, tanto os Escribas como os Fariseus se assentaram na cadeira de Moisés, tomando a direção do movimento progressivo da Vida Humana, impondo condições e atando fardos pesados, para as criaturas praticar e carregar, eles, porém, nem praticavam nem mexiam, nem com a ponta do dedo. Por isso Jesus os condenou como falsos, ingratos e perversos, e os colocou na frente de toda a falsidade, ingratidão e injustiça do mundo. Falando ao povo e aos seus discípulos:

Na cadeira de Moisés se assentam os Escribas e os Fariseus.

Fazei e observai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras, porque dizem e não fazem.

Atam fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.

Praticam, porém, todas as suas obras para serem vistos dos homens. Pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas.

E gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas.

Das saudações nas praças, e de serem chamados mestres pelos homens.

Toda criatura, que ama, que pensa e sente um pouco de amor em bem do próximo, poderá contemplar e ver claramente que ainda existe no mundo muitos Escribas e Fariseus, que dizem e não fazem, que atam fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens, obrigando a carregá-los, mas eles mesmos nem com o dedo querem tocá-los. Os quais praticam todas as suas obras aparentemente, para serem vistos e honrados pelos homens, gostam dos primeiros lugares nos banquetes e nas sinagogas, e das saudações nas praças, e de serem chamados senhores e mestres pelos homens.

Se todo homem ou criatura que ata fardos pesados para os outros carregarem, eles mesmos fossem os primeiros a carregarem, experimentando o peso dos mesmos, bem como o peso da mentira, do engano, da tapeação, do desprezo e da injustiça, não seriam os homens e a humanidade tão ingratos e desumanos.

Por isso é que Jesus disse aos seus discípulos e seguidores: Na cadeira de Moisés se assentam os Escribas e os Fariseus, cuja classe está espalhada no mundo.

Fazei e observai, pois, tudo quanto eles vos disserem para facilitar a vida, porém não os imiteis nas suas obras, porque dizem e não fazem.

Mas vós não quereis ser chamados mestres, porque só um é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.

A ninguém sobre a terra chameis vosso Pai, porque só um é o vosso Pai, aquele que está no céu.

Nem queiram ser chamados mestres, porque só um é o vosso Mestre: o Cristo, nosso Salvador.

O Mestre Divino, infinito e eterno, não está sujeito às formas limitadas pelos homens, segundo as suas condições de comodidade, de inferioridade; o ensino de Jesus é permanente e radiativo, pela palavra falada, mediante seus aparelhos transmissores e escrita.

A cujos Espíritos, Jesus se revela sempre e diz: Permanecei sempre humildes e submissamente na minha presença, fazendo a vontade de Deus, nosso Pai, e não vos importeis com as grandezas aparentes dos homens em sua inferioridade, porque o maior dentre vós, mais tarde será vosso servo.

Porque quem se exaltar neste mundo será humilhado, e quem se humilhar humildemente será exaltado.

Quem tem ouvidos para ouvir ouça, porque estas são verdadeiras palavras de Deus.

Mateus, capítulo 23, versículos 13 a 34. Marcos 12, versículos 38 a 40. Lucas, capítulo 11, versículos37 a 54; capítulo 20, versículos 45 a 47.

OS ESCRIBAS E OS FARISEUS CONDENADOS.

Os sete ais.

Mas, ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Porque fechais aos homens o Reino dos Céus. Pois nem vós entrais, nem deixais entrar os que estão entrando.

Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque rodeais o mar e a terra para fazerdes um prosélito. E depois de feito, o tornais em dobro mais filho do inferno, do que de vós.

Prosélito – pessoa que abdica sua crença para abraçar o judaísmo.

Ai de vós, guias cegos! Que dizeis: Quem jurar pelo Santuário, isso nada é; mas quem jurar pelo ouro do santuário fica obrigado ao que jurou.

Néscios e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o Santuário que santifica ao ouro?

Quem jurar pelo altar, isso nada é. Mas quem jurar pela oferta que está sobre o altar, fica obrigado ao que jurou.

Cegos! Pois qual é maior? A oferta ou o altar que santifica a oferta?

Quem jura pelo Santuário jura por ele, e por Aquele que nele habita.

Quem jura pelo céu, jura pelo Trono de Deus, e por Aquele que nele se assenta.

Ai falta de justiça e de misericórdia divina!

Ai falsa aparência! Limpos por fora, e sujos por dentro.

Ai, semelhantes aos túmulos branqueados!

Ai, por isso aí vos mando Profetas; a uns matareis e a outros expulsareis, para que venha sobre o mundo maior condenação.

Texto de 23 de abril de 1958.

OS ESCRIBAS E OS FARISEUS CONDENADOS.

Ainda em nossos dias, o mundo está cheio de escribas e fariseus.

Enganando e sendo enganados.

Colocados à frente da humanidade cheios de arrogância e ostentação.

Entravando e embaraçando o progresso, de tal forma que nem entram no Reino de Deus, nem deixam entrar aos que estão entrando.

Mas todas estas forças que se projetam contra a Vida Universal estão sendo vencidas pelo poder de Deus, que há em Cristo Jesus.

Em testemunho da desvalorização do homem e da humanidade, vejamos o que nos diz a mensagem de 25 de agosto de 1950:

A humanidade é rica, imensamente; o mundo está repleto de fartura e de bens naturais, só falta que os homens se valorizem e reconheçam os nossos deveres e responsabilidades.

Em comprovação desta grandeza, da falta de compreensão e de entendimento entre os homens, vejamos o que nos diz a mensagem de 22 de abril de 1958:

Advertência esclarecedora aos cooperadores da Irmandade, que se afastam para tomar outros caminhos:

Todos somos Filhos de Deus.

Portanto, todos somos irmãos.

A verdadeira felicidade é criada pela cooperação de todos.

A contradição entre os homens.

Razão e capricho.

A vida material em si mesma é uma ilusão.

A unidade Cristã.

 São Mateus, capítulo 23, versículos 23 a 39.

AI DOS ESCRIBAS E FARISEUS.

Vendo Jesus a grande falsidade que representa os Escribas, os Fariseus e o mundo, lamenta esta situação dos Filhos de Deus, dizendo: Ai de vós Escribas e Fariseus, hipócritas! Porque dá o dízimo da hortelã, do coentro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei, que são: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; estas coisas, porém, devia fazer sem omitir aquelas.

Guias cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo.

Ai de vós, Escribas e Fariseus hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes por dentro estão cheios de rapinas e de intemperanças.

Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo, para qual também o seu exterior se torne limpo.

Ai de vós! Escribas e Fariseus hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros branqueados, que por fora parecem realmente vistosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.

Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.

Ai de vós, Escribas e Fariseus hipócritas! Porque edificais os sepulcros dos profetas, adornais os túmulos dos justos, e dizeis:

Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos Profetas.

Assim testificais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os Profetas.

Enchei, pois, a medida de vossos pais.

Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?

Por isso é que eu vos envio profetas, sábios e escribas: a uns matareis e crucificareis, a outros açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade.

Para que venha sobre vós todo o sangue dos justos derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até o sangue de Zacarias, filho de Barrachias, a quem mataste entre o santuário e o altar.

Em verdade vos digo que tudo isto virá sobre esta geração.

JESUS LAMENTA SOBRE JERUSALÉM.

Jerusalém, Jerusalém! Que matas os Profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajudar teus filhos, como uma galinha ajunta os do seu ninho, debaixo das suas asas, e tu não o quiseste!

Eis aí vos é deixada a vossa Casa.

Declaro-vos, pois, que desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

Desde já vo-lo digo antes que suceda, para que, quando suceder, vós creiais que eu sou.

Em verdade, em verdade vos digo: Quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. São João, capítulo 13, versículos 19 a 20.

As palavras de Jesus, em seus sábios ensinamentos, como Mestre Supremo entre os maiores mestres, nunca se limitou definitivamente às individualidades, ou simbologias, desde que, tanto o bem como o mal não se limita absolutamente a uma pessoa, ou a um símbolo de pessoas.

Ele aplicava as coisas ao mínimo para atingir o máximo, tanto no bem como no mal.

Quando fala a seus discípulos, fala a todos seus seguidores deste mundo, em Espírito e em verdade.

Quando condena ou repreende uma falta ou transgressão de uma pessoa ou de uma classe, ou símbolo de pessoas, fala ou repreende a todos os transgressores do mundo que lutam contra os planos superiores da perfeição, da razão e do direito.

Assim, pois, Jesus, nosso Divino Mestre e Salvador, contemplando a situação das criaturas deste mundo, mergulhados em tanta ignorância, tanta falsidade, tanta hipocrisia, tanta aparência, enjeitando sempre a palavra de Deus e a realeza de sua Doutrina, cheio de tristeza, aplicou sete Ais à perversidade do mundo, mediante os Escribas e Fariseus, dando testemunho da grande quantia de maldades que os Escribas e Fariseus, e todas as criaturas de sua natureza praticam no mundo, representando na sociedade como santos, mas enjeitando a Lei de Deus e a Doutrina de Jesus, perseguindo e matando os Profetas, e a todos os mensageiros benevolentes e fiéis da parte de Deus.

Esta acusação Jesus a transmitiu para esta humanidade desobediente e transgressora, mediante os Escribas e Fariseus, porque estes se encontrando mais perto, e consciente de seus ensinamentos, eram os maiores transgressores.

E Jesus acrescenta dizendo: Todo mal praticado, desprezos, falsidades, traições e sangue derramado dos operários do bem, enviados por Deus a terra, recairá como castigo sobre esta geração perversa.

Jesus com profundo sentimento dirige suas atenções para sua estimada Jerusalém, dizendo a seu povo: Jerusalém, Jerusalém! Que matas os Profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar teus filhos, como uma galinha ajunta os do seu ninho debaixo das suas asas, e tu não o quiseste!

Eis aí vos é deixado a vossa casa.

Declaro-vos, pois, que desde agora para diante, não me vereis mais, até que eu volte mediante meu enviado e digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

Desde já vo-lo digo, antes que suceda, para que, quando suceder, vós criais que eu sou.

Em verdade, em verdade, vos digo: Quem recebe aquele que eu enviar, a mim recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. João, capítulo 13, versículos 19 e 20.

Portanto, é chegado o tempo do Juízo Final, e a volta do Senhor, mediante seu enviado.

Mas não descuidemos com nós mesmos, imaginando estar tudo feito, segundo a vontade de Deus, porque ainda não temos mudado a Natureza das Serpentes, raças de víboras.

Nesse mundo afora, ainda existem muitas Serpentes envenenadas, Escribas e Fariseus, que não entram no Reino de Deus, que é a Doutrina de Jesus, nem deixam entrar os que estão entrando.

Ver também: Mateus, 3:7; 9:13; 10:17 e 40; 12:34; 21:9 e 34. Lucas, 10:16; 11: 39, 42, 44, 47 e 49; 13:34. Marcos, 7:4. Atos, 5:40; 7:51, 52 e 58; 22:19; 23:3. I Tessalonicenses, 2:15 e 16. II Coríntios, 11:24 e 25. I João, 3:12. Apocalipse, 18:24. João, 14:29; 16:4.

 TEXTO.

1   Jesus lamenta sobre Jerusalém. Mateus, capítulo 23, versículo 37.

Jesus contempla a situação humana que é triste.

2   O sermão profético. Mateus, capítulo 24, versículo 1.

Distribuição das obras dos homens pelo próprio homem.

3   A grande tribulação. Mateus, capítulo 24, versículo 3.

O sofrimento como recompensa da desobediência.

4   A grande tribulação. Mateus, capítulo 24, versículo 15.

Dias fatais e irresistíveis no dia do Juízo. Separação.

5   A desobediência aos ensinos de Jesus lançou a humanidade na perdição.

6   Os convênios, os tratados, as combinações, e as promessas dos homens, tanto na vida política, como religiosa, nada fizeram até agora, nem farão nunca, porque o mal só pode produzir mal.

7   Podemos perder as nossas esperanças nos homens do mundo, sintonizados com o eu inferior, onde reina o ouro e a prata, comandando os corações humanos.

8   A primeira esperança da humanidade deste mundo, só pode ser depositada na felicidade do bendito Salvador Jesus Cristo.

9   A segunda esperança deve estar depositada na infalibilidade de cada um de nós mesmos.

10 Pois nada tem valido para nós, de Deus nosso Bondoso Pai nos ter mandado um protetor e termos um Salvador infalível.

11 Desde que nós falimos sempre em nossos propósitos para com Ele.

12 A Salvação da criatura depende de duas vontades unidas para o mesmo fim.

13 Ninguém pode construir dentro de nós uma felicidade, ou infelicidade, se nós não quisermos.

14 Portanto, perante o mundo somos humilhados.

15 Perante Deus, exaltados, ficando livre a lei de nossa consciência, dependendo de nós mesmos a nossa salvação e felicidade.

16 Portanto, em Jesus está o poder superior.

17 E nós o queremos.

18 Portanto, nem leis nem palavras, tudo é inútil para nós faltando o querer.

 

São Mateus, capítulo 24, versículos 1 e 2. Marcos, capítulo 13, versículos 1 e 2. Lucas, capítulo 21, versículos 5 a 9.

 

O SERMÃO PROFÉTICO. A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO.

Tendo saído Jesus do templo, ia-se retirando, quando chegaram a ele seus discípulos, para lhe mostrar os edifícios do templo.

Mas ele lhes disse: Vede tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada.

 

JESUS CHORA POR JERUSALÉM – São Lucas, capítulo 19, versículos 41 a 44.

Quando Jesus já estava perto, ao ver a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conheceras ainda hoje o que te pode trazer a paz! Mas está agora oculto aos teus olhos.

Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos levantarão trincheiras em redor de ti, te cercarão e te apertarão de todos os lados.

E derrubarão a ti, bem como a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, que não seja derrubada, porque não conheceste o tempo da tua visitação.

Jerusalém representa o lugar central do mundo, onde primeiramente foi revelada a Nova Vida, e as boas novas da salvação.

E seu povo representa todas as criaturas do mundo.

Jesus, o Divino Mestre e Salvador, vendo este povo e as demais criaturas tão contraditórias e indiferentes a sua Doutrina e seus ensinamentos, vendo que os filhos de Deus, seus irmãos, marchavam no declínio da morte e da destruição, lamentou contra a atitude tomada por este povo que assumia a maior responsabilidade no mundo, por se achar cientes das boas novas da salvação, e assim mesmo, criminosamente, mataram os Profetas e apedrejaram os enviados da parte de Deus, perseguiram os justos, procurando por todos os meios combater e destruir a Doutrina do Cristo, que tem por fins derrubar e destruir todo domínio do mal, e salvar as criaturas deste mundo.

Tendo saído Jesus do templo, ia-se retirando, quando chegaram a ele seus discípulos para lhe mostrarem os edifícios do templo.

Mas Jesus disse a seus discípulos: Vede tudo isto que está em vossa presença, templos, casas e criaturas? Em verdade vos digo que não ficará aqui neste mundo, pedra sobre pedra, que não seja derrubada se a mão do Todo Poderoso não intervir.

Quando Jesus já estava perto, ao ver a cidade, chorou tristemente sobre ela, dizendo:

Ah! Se tu conheceras ainda hoje o que te pode trazer a paz e a salvação de vós e de vossos filhos! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.

Pois, sobre ti virão dias em que os teus inimigos levantarão trincheiras em redor de ti, te cercarão e te apertarão de todos os lados.

E te derrubarão, bem como teus filhos, as criaturas que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra. Tudo neste mundo irá por terra, porque nem o povo de Jerusalém, nem as criaturas do mundo não conheceram o tempo de sua visitação salvadora.

Naquele tempo só Jesus contemplou, lamentou e chorou com profundo sentimento a situação humana e as tristezas do futuro.

Hoje os homens e quase toda humanidade já contemplam, lamentam e choram as tristezas e sofrimentos porque está passando a humanidade, e pelo que irá passar nos dias atuais.

Todas estas coisas Jesus nos esclarece, naturalmente, para compreendermos as suas palavras divinamente, segundo a verdade. Não nos confundir nem perder a nossa coragem na tribulação porque vamos passar, pela nossa desobediência à palavra de Deus, que há em Cristo Jesus.

Ver também: Lucas, 1:68 e 78; 19:44; 21: 6 e 20. João, 11:35. Mateus, 24:2. Marcos, 13:2. I Pedro, 2:12.

 

São Mateus, capítulo 24, versículos 3 a 14.

O PRINCIPIO DAS DORES

Estando Jesus sentado no monte das Oliveiras, chegaram seus discípulos em particular, dizendo-lhe: Declara-nos, quando sucederão estas coisas, e qual o sinal da tua vinda e do fim do mundo?

Respondeu Jesus: Vede que ninguém vos engane.

Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.

E haveis de ouvir falar de guerras e rumores de guerra: olhai não vos assusteis, porque é necessário que assim aconteça, mas não é ainda o fim.

Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em diversos lugares.

Porém tudo isto é o princípio das dores.

Então sereis entregues à tribulação e vos matarão, e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.

Nesse tempo muitos hão de se escandalizar e traírem-se uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.

E hão de se levantar muitos falsos profetas e a muitos enganarão. E por se multiplicar a iniquidade, resfriar-se-á o amor da maior parte dos homens.

Todavia quem perseverar até o fim, esse será salvo.

E será pregado este Evangelho do Reino por todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

Como os discípulos tinham chamado a atenção de Jesus, mostrando-lhe os edifícios do templo, as pedrarias e ornamentos, sobre cujas edificações ele respondeu: Vede tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada.

Depois, estando Jesus sentado no monte das Oliveiras, chegaram seus discípulos em particular, dizendo-lhe: Mestre, declara-nos quando sucederão estas coisas, e qual o sinal da tua vinda e do fim do mundo?

Jesus, lenta e calmamente foi esclarecendo os perigos e os fenômenos e sinais que apareceriam no céu e na terra, que mostrariam claramente o fim.

Depois da interrogação dos discípulos, Jesus respondeu: Vede que ninguém vos engane.

Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. Já têm vindo ao mundo falsos Cristos, fazendo milagres e enganando a muitos, mas não têm prevalecido as suas missivas mentirosas.

E haveis de ouvir falar de guerra e rumores de guerras: olhai, não vos assusteis, porque é necessário que assim aconteça, mas não é ainda o fim; todos estes sinais já têm decorrido na era Cristã.

Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em diversos lugares. Esta profecia se está cumprindo em nossos dias, nunca apareceu em plano geral um tempo mais difícil para os deserdados da sorte na vida material: a carestia alimentada pelo amor próprio e o interesse próprio está lançando na fome milhares de criaturas. Quanto aos terremotos, somos testemunhas que vivemos a presente existência deste movimento fenomenal extraordinário, dos acontecimentos vaporosos, químicos e vulcânicos registrados em nossos dias, bem como o movimento atmosférico que nos apresentam as chuvas diluviais e as tempestades destruidoras, que estão ao alcance da contemplação de todos.

Porém, Jesus disse que tudo isto é o princípio das dores.

Então sereis entregues à tribulação, e a muitos vos matarão, e sereis odiados por todas as nações por causa de meu nome. Esta profecia já passou no tempo da perseguição dos verdadeiros cristãos, os quais ainda têm que sofrer um pouco, antes de ver o Reino de Deus estabelecido sobre a terra.

Jesus ainda disse a seus discípulos, a seus seguidores e ao mundo: Nesse tempo do fim do materialismo, muitos hão de se escandalizar e traírem-se uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.

E hão de se levantar muito falsos profetas e a muitos enganarão.

E por se multiplicar cada dia mais a iniquidade, resfriar-se-á o amor da maior parte dos homens, tornando-se falsos, ingratos e perversos.

Todavia, quem não desfalecer na luta contra o mal, na conquista do Reino de Deus e perseverar até o fim, esse será salvo.

E será pregado este Evangelho do Reino de Deus por todo o mundo, em testemunho a todas as nações e então virá o fim.

Este trabalho está completo e esta missão cumprida, os pregadores movidos por um desejo sobrenatural, tem levado as boas novas da palavra Evangélica a todas as criaturas, nações e línguas do Planeta, o que prova claramente que chegou o Fim.

Ver também: Marcos, 13:3, 9 e 13. I Tessalonicenses, 5:1. Efésios, 5:6. Colossenses, 1:6 e 23; 2:8 e 18. II Tessalonicenses, 5:1. I João, 4:1. João, 5:43; 15:20. Mateus, 4:23; 7:15; 9:35; 10:17 e 22; 11:6.  Lucas, 21:12. Atos, 4:2; I Pedro, 4:16; Apocalipse, 2:7 e 10. 13:57; II Timóteo, 1:15; 4:10 e 16. Atos, 20:29; I Timóteo, 4:1; II Pedro, 2:1. Hebreus, 3:6 e 14. Romanos, 10:18.

O SALVADOR NA TERRA.

 A vida do Salvador na terra foi entretida em orações, noites inteiras foram por Ele dedicadas à prece. Era deste modo que obtinha a sabedoria e a força necessárias para guiar-se e sustentar-se na sua obra e preservar-se das ciladas do mal.

Depois de haver comido a Páscoa com seus discípulos, saiu com eles ao Jardim de Getsemani onde costumava ir muitas vezes para orar.

Durante toda a sua vida Jesus manteve íntima comunhão com o Pai. O Espírito de Deus tinha sido o seu constante guia e confortador, por todas as obras que havia feito, Ele sempre glorificava a Deus, dizendo: De mim mesmo nada posso fazer.

Devemos depositar em Jesus aquela mesma confiança simples e segura que Ele teve no Pai. A noite tétrica da agonia começou para Jesus quando se aproximava do Jardim das Oliveiras. Parecia como se a presença de Deus que até ali havia sido seu arrimo, O houvesse abandonado; começava experimentar então o que significa ser separado do Pai.

Próximo à entrada do Jardim, Jesus deixou os demais discípulos, tomando consigo somente Pedro, João e Tiago, com os quais penetrou no horto. Estes eram os seus discípulos mais fervorosos e nos quais, maior confiança podia depositar.

Não querendo, porém, que nem estes mesmos fossem testemunhas presenciais dos sofrimentos que lhe iam ser infringidos: demorai-vos aqui e vigiai comigo.

Cristo não padecia pelos seus próprios pecados e sim pelos pecados do mundo. Na sua agonia Cristo agarrou-se ao frio solo e dos seus lábios trêmulos se desprendeu o acervo grito: “Pai meu, se me é possível, passe de mim este cálice. Todavia não se faça a minha vontade, mas sim, a Tua”.

Durante uma hora Jesus suportou sozinho aquela terrível angústia, depois, levantando-se, foi ter com seus discípulos, desejoso de compartilhar a sua simpatia. Estes nem sequer cogitavam, porquanto estavam dormindo. Ao ouvirem a sua voz, despertaram do sono, mas dificilmente o reconheceram.

Jesus disse a Pedro: “Simão Pedro, dormes? Não pudeste vigiar uma hora? Momentos antes Simão Pedro havia solenemente prometido acompanhá-lo à prisão e até à morte. Contudo chegada que foi a hora da agonia e da provação, acabou por entregar-se tranquilamente ao sono.

João, o discípulo amado, que muitas vezes estivera reclinado ao colo de Jesus, também estava vencido de um torpor sonolento. A afeição que tinha a seu Mestre certamente devia conservá-lo desperto.

O coração de Jesus transbordava de compaixão pela fraqueza de seus discípulos. Temia que não pudessem suportar a prova que os seus sofrimentos e a sua morte haviam de infringir- lhes, pelo que não ousava censurar-lhes as fraquezas.

Pensou nas provações que lhes estava reservada e dirigindo-se a eles, disse: “vigiai e orai, para que não entreis em tentação”.

Bondosamente perdoou-lhes as faltas que para com ele cometidas, dizendo: “o Espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca”.

Que exemplo de ternura e de piedoso amor o Nosso Salvador nos deu com isto!

De novo o Filho de Deus é dominado de indizível agonia. Extenuado e titubeante volta ao sítio de suas lutas e põe-se a orar como antes: “Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que o beba, faça-se a Tua vontade”.

Durante a oração, a agonia sobe de ponto e do seu rosto se transmudam rubras gotas de sangue. Torna a seus discípulos sequioso de sua simpatia, e ainda uma vez mais os encontra dormindo.

A sua presença os desperta; atônitos o encaram, pois que o seu rosto está manchado de sangue. Não lhe é dado compreender a angústia estampada naquelas maceradas feições.

Pela terceira vez Jesus busca o campo de suas lutas, trevas profundas lhe invadem a alma. Ele sente-se privado da presença do Pai, e teme que sem a mesma, sua natureza humana não logre resistir à prova.

Resolutamente exclama: “Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu beba, faça-se a Tua vontade”.

A oração do Salvador respira agora plena resignação.

 

 São Mateus, capítulo 24, versículo 15.

A GRANDE TRIBULAÇÃO.

 Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação e a desolação, predita pelo Profeta Daniel (quem lê, entenda).

Dias fatais e irresistíveis no dia do Juízo (Separação.)

A desobediência aos ensinos de Jesus lançou a humanidade na perdição.

Os convênios, os tratados, as combinações e as promessas dos homens, tanto na vida política, como religiosa, nada fizeram até agora, nem farão nunca, porque o mal só pode produzir mal.

Podemos perder as nossas esperanças nos homens do mundo, sintonizados com o seu inferior, onde reina o ouro e a prata, comandando os corações humanos.

A primeira esperança da humanidade deste mundo, só pode ser depositada na felicidade do Bendito Salvador Jesus Cristo.

A segunda esperança deve estar depositada na falibilidade de cada um de nós mesmos.

Pois, nada tem valido para nós, de Deus, nosso bondoso Pai, nos ter mandado um protetor eterno, um Salvador infalível.

Desde que nós falimos sempre em nossos propósitos para com ele.

A salvação da criatura depende de duas vontades unidas para o mesmo fim.

Ninguém pode construir dentro de nós uma felicidade, ou infelicidade se nós não quisermos.

Portanto, perante o mundo, somos humilhados.

Perante Deus, assaltados, ficando livre a lei de nossa consciência, dependendo de nós mesmos a nossa salvação e felicidade.

Portanto, em Jesus está o poder superior.

E nós o queremos.

Portanto, nem leis nem palavras, tudo é inútil para nós faltando o querer.

Ver também: Marcos, 13:14; Lucas, 21:20.

São Matheus, Capítulo 24, versículos 16 a 28.

A GRANDE TRIBULAÇÃO

 Jesus continua esclarecendo os acontecimentos do fim da Era do materialismo, e transmite a seus discípulos e seguidores as boas novas de sua volta novamente ao mundo, espiritualmente, dizendo: Quando, pois, virdes a abominação de desolação, predita pelo Profeta Daniel, estabelecida no lugar santo (quem lê, entenda).

Então os que estiverem na Judéia, fujam para os montes.

O que se achar no eirado, não desça a tirar as coisas de sua casa.

E o que estiver no campo, não volte para tomar a sua capa.

Mas, ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!

Rogai que a vossa fuga não suceda no inverno, nem no sábado.

Porque haverá então grande tribulação, tal como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem haverá jamais.

E se não abreviassem aqueles dias, ninguém seria salvo, mas por amor dos escolhidos esses dias serão abreviados.

Então se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis.

Porque se hão de levantar falsos Cristos e falsos Profetas, e mostrarão tais sinais e milagres que, se fora possível, enganariam até os escolhidos.

Vede, que de antemão vos o tenho declarado.

Se, pois, vos disserem: Ei-lo que está no deserto! Não saias. Ei-lo no interior da casa! Não acrediteis.

Porque assim como o relâmpago sai do Oriente, e se mostra até o Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem.

Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os corvos.

A grande tribulação é um fenômeno nunca verificado, igual, na história da vida humana. O próprio Jesus nos esclarecerá com palavras sábias, o que significa a grande tribulação, e quais são os fatores que produzem.

Jesus nos disse: A grande tribulação é uma mudança transformadora que tem que passar as criaturas deste mundo, nestes dias.

Todas as mudanças pequenas ou grandes na vida humana produzem tribulação. E esta é a maior de todas, muito mais.

É um modelo de vida conhecido e praticado, que se destrói para criar outro desconhecido e não praticado; esta mudança produz um grande desânimo e queda das forças físicas dos homens e da humanidade, em geral, porque esta mudança destrói e decompõe a lei de gravitação dos planos anteriores.

A vida futura oferece uma grande esperança, mas é desconhecida; muitos ainda amam o passado que morreu e não aceitam a Nova Vida; uns vão, outros ficam; uns aceitam e outros não aceitam, e são contra o grande movimento, que produz desarmonia e tribulação no seio da família legítima, e da sociedade.

Haverá choques e discursos entre a ciência de Deus e a ciência do mundo, pois esta experimentará organizar, ainda, um modelo de vida subnatural, cuja tentativa falirá perante a realeza e poder dos planos superiores da divindade.

Aparecerão fenômenos no céu e na terra, astrais e atmosféricos, impulsionando este grande movimento transformador da humanidade, o qual não pode voltar para traz, nem parar, porque corre grande perigo para a vida humana.

Por causa do passado, já envelhecido, não ter mais vida nem esperança de vida, só se aproximando rapidamente a destruição e a morte, por amor aos escolhidos, obedientes e submissos a Jesus, os dias do cumprimento de todas as coisas preditas, serão abreviados.

Esta mudança transformadora da humanidade pode ser realizada lenta, mais ou menos normal, ou violenta, depende tão somente da compreensão e decisão dos filhos de Deus neste mundo; se esta mudança se realizar normal, obedecendo a Jesus, vosso Salvador e Mestre, e a sua Doutrina, seria muito menor a tribulação, mas se for removida pela violência impulsionada e alimentada pelos planos inferiores, a tribulação será imensamente grande.

Nos dias da grande tribulação, vem ao nosso encontro o Cristo, nosso infalível Salvador.

Nesses dias devemos ter muito cuidado com a sedução dos homens, pois, nem mesmo que nos digam: Eis aqui o Cristo, ou: Ei-lo ali! Não devemos acreditar, porque eles nada sabem, nem entendem, para não malograr a sua vinda na hora oportuna, para salvar quem está em perigo da destruição, obedecendo a Jesus e aceitando a sua Doutrina.

Porque a vinda do Senhor Jesus não é corporal, mas, sim, radioativa, rápida, semelhante a um relâmpago, cuja vinda, Deus, nosso Pai, não revelou a ninguém a hora ou o momento que vai se realizar, só Deus que sabe.

Porém, a grande tribulação se cumpre em nossos dias, e a vinda do Senhor é certa.

Ver também: Lucas, 17:23, 24 e 37; 21:8; 23:29. Marcos, 13:21. João, 4:48. II Tessalonicenses, 2:9. Apocalipse, 13:13.

POR HUMANO

São Mateus, capítulo 24, versículos 26, 27, 35 e 36. Daniel, capítulo 12, versículos de 1 a 13.

 O DIA DO JUÍZO FINAL. O FIM DOS TEMPOS. AS PALAVRAS SELADAS. A VINDA DO SENHOR.

 Acerca do dia e hora que se cumpririam todas as coisas, Jesus disse: passará o céu e a terra, mas não passarão as minhas palavras.

Mas daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os Anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.

Acerca de sua vinda, Jesus disse: se, pois, vos disserem: eis que está no deserto! Não saias. Ei-lo no interior da casa, não acrediteis.

Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até o Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem.

Desta forma Jesus desviou este grande acontecimento da especulação dos homens incompreensíveis, das imensas graças de Deus e as maravilhas de seu Reino.

Jesus mesmo disse: os sábios e os entendidos na divindade entenderão todas estas coisas, porque Deus, nosso Pai, não oculta nada aos olhos de seus filhos, dos que o obedecem e fazem a sua vontade.

Acerca do dia do Juízo Final, Jesus disse: ninguém sabe, só o Pai. Mas Jesus também o sabia, mas assim falou para evitar especulações dos planos da inferioridade humana.

Portanto, os pensamentos e as palavras são como as sementes. Cada uma nasce, cresce, frutifica em seu devido tempo ou em seu tempo determinado, por ordem superior.

Se perguntarmos hoje quando será o dia, a hora e o minuto em que se cumprirão todas as coisas, Daniel responderá no capítulo 12, versículos 1 a 13 – o dom de Jesus nos fala acerca dos últimos tempos, cujas palavras estão seladas até o seu determinado tempo, cujo tempo está bem indicado e esclarecido no capítulo 12, versículo 7, deste mesmo livro.

Jesus disse que sua vinda seria semelhante a um relâmpago que sai do Oriente e se mostra até o Ocidente, porque a vinda de Jesus ao mundo, nos últimos tempos, seria radiativa, aparecendo do Oriente Espiritual, como um foco luminoso, em direção ao Ocidente da Vida, cuja luz resplandece por todo o mundo, e será vista até nos lugares mais escuros das densas trevas humanas.

Ver também: Marcos, 13:31 e 32; Lucas, 21:33; Hebreus, 1:11. Atos, 1:7; I Tessalonicenses, 5:2; II Pedro, 3:10.

São Mateus, capítulo 24, versículos 29 a 31.

 A VINDA DO FILHO DO HOMEM.

 Logo depois da tribulação daqueles dias o sol escurecerá, a lua não dará sua claridade, as estrelas cairão do céu e as potestades dos céus serão abaladas.

Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se hão de lamentar, e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu com poder e grande glória.

E Ele enviará os seus Anjos com grande trombeta, os quais ajuntarão os escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

 A vinda do Filho do Homem, que é o próprio Jesus, é portadora de uma nova vida, ou uma Vida Eterna, que tem por fim o triunfo da espiritualidade, que é o Cristianismo em toda sua pureza e grandeza, e a queda do materialismo para sempre.

Os fenômenos que acompanham a vinda do Senhor são puramente humanos, não abrangem o sol, a lua, as estrelas ou o céu, pois, a vida astral da Esfera Planetária ou do espaço sem fim, nada tem com o materialismo ou o desequilíbrio humano, da vida subnatural dos Filhos de Deus neste mundo.

Esta é a interpretação dos acontecimentos que acompanham a vinda espiritual de Jesus ao mundo:

Logo depois da grande tribulação daqueles dias, o resplendor do ouro, que era a luz que iluminava as grandes potestades colocadas nos céus da glória deste mundo, escurecerá, e a prata não dará a sua claridade como no tempo anterior, os potentados que representavam soberanamente como astros luminosos, no momento do mundo, cairão do céu dessa glória transitória, e as potestades superiores de todas as categorias dominantes sobre as criaturas deste mundo, serão abaladas quando se ouvir a notícia da nova vinda de Jesus com a força e poder de Deus.

Depois de abolida a glória temporária dos poderes deste mundo, e ter escurecido a luz que iluminava e resplandecia no seio deste grande movimento, da grande Babilônia, as suas potestades serão abaladas.

Então aparecerá neste mesmo céu que envolve o mundo e a humanidade, o sinal do Filho do Homem; sim, de Jesus Cristo, com a força e o poder de Deus Pai. E todas as tribos, nações e línguas da terra se hão de lamentar, e verão o Filho de Deus vir sobre as nuvens brancas do amor de Deus, da paz, da harmonia e da fraternidade humana, sob a influência luminosa do Espírito Santo, com poder e grande glória.

E Ele enviará os seus Anjos por todo o mundo com grande trombeta, os quais ajuntarão os escolhidos que humildes e submissamente tenham obedecido e respeitado os mandamentos e as Leis de Deus, que há em Cristo Jesus, Nosso Senhor, nos quatro ventos e de todas as extremidades deste mundo.

Com a nova vinda de Jesus ao mundo, tudo mudará para o bem da humanidade. Cairá o materialismo e juntamente com ele os poderes das trevas e triunfará a espiritualidade, o Cristianismo em toda sua pureza e grandeza e juntamente Jesus e todos os poderes da divindade.

Os céus das trevas serão substituídos pelos céus da Luz Divina que acompanha Jesus; as potestades superiores que estão colocadas como estrelas brilhantes no céu das trevas, serão substituídas pelos Anjos titulares, ordenanças de Jesus.

A glória e o paraíso dos privilegiados no reino das trevas será substituído pela glória de todos os Filhos de Deus, que cooperam em seu Reino, e o mundo será transformado num paraíso para todos.

A humanidade divide, subdivide e desarmoniza-se pela injustiça e poder das trevas; será incorporada e unida a um só rebanho para um só Pastor, CRISTO.

O poder será transformado em proteção e o saber em escola.

O ódio será substituído pelo amor, a vingança pela caridade e dinheiro pelo trabalho.

Em todo o mundo será reconhecida uma só família, a Família de Deus, em duas categorias: Natural e Legítima.

Esta é a interpretação de alguns dos acontecimentos anunciados e que acompanharão a vinda do Salvador Jesus ao mundo, espiritualmente, e grande glória receberão os Filhos de Deus neste mundo, da qual Jesus Nosso Senhor é o portador.

Pois estes dias são dias de grandes novidades. Jesus e o tempo encarregar-se-ão de nos irem esclarecendo todas as coisas. Mas antes de alcançarmos o perfume agradável da Nova Vida, da Eterna Felicidade, temos que sofrer um pouco pela ignorância dos homens e da humanidade, as consequências das consciências viciadas, corruptas e imundas do passado.

A época transformadora em que atravessamos requer muita calma, conformação, muito amor ao trabalho nas coisas construtivas de vida, pouco interesse pelas coisas deste mundo e muita pureza de coração, pensamento e sentimento, muito perdão às faltas do próximo, para permanecermos nestes dias de violência e sofrimento na presença do Senhor Jesus, enquanto Ele faz a separação das ovelhas e dos cabritos.

Ver também: Marcos 13 – 24 a 27; Lucas 21 – 25 a 28.

São Mateus, capítulo 24, versículos 32 a 44.

A PARÁBOLA DA FIGUEIRA. EXORTAÇÃO A VIGILÂNCIA.

Ora aprendei esta parábola tirada da figueira: Quando os seus ramos já estiverem tenros e brotarem folhas, sabeis que está próximo o verão.

Assim também vós, quando virdes todas estas coisas, sabeis que ele está próximo, às portas.

Em verdade vos digo, que não passará esta geração sem que todas estas coisas se cumpram.

Passará o céu e a terra, mas não passarão as minhas palavras.

Mas daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o filho, só o Pai.

Pois, assim como naqueles dias, antes do dilúvio, comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca.

E não o perceberam senão quando veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.

Naquele dia, de dois homens que estiverem no campo, um será tomado e outro será deixado.

De duas mulheres que estiverem moendo em um moinho, uma será tomada e a outra será deixada.

Portanto, vigie, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.

Mas considerai que se o dono da casa tivesse sabido a que hora da noite havia de vir o ladrão, teria vigiado e não haveria deixado arrombar a sua casa.

Por isso estai vós também apercebidos, porque a hora que não pensais, virá o Filho do Homem.

Nesta passagem, Jesus, o Divino Mestre e Salvador, continua esclarecendo a seus discípulos e seguidores os sinais do fim da Era, e os que precederiam a sua vinda, Espiritualmente, dizendo: Aprendei esta parábola tirada da figueira, pois quando os seus ramos já estiverem tenros e brotarem folhas, sabeis que está próximo o verão.

Assim, também vós, quando virdes todas estas coisas que vos tenho anunciado, anteriormente, sabeis que a vinda do Senhor Jesus está próxima, às portas.

Em verdade vos digo: que passará o céu e a terra, mas não passarão as minhas palavras.

Mas, carece vigilância e cuidado, para não passar despercebidos. Porque daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.

Pois assim como foi nos dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem.

Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.

Por isso estai vós também apercebidos, porque a hora que não pensais, o Filho de Deus virá receber o mundo e suas criaturas das mãos do Pai, que seu Amado Filho ganhou à custa de trabalho, sacrifício e sangue, lutando contra o espírito do mal.

Portanto, os verdadeiros Cristãos não devem descuidar, para não perder esta preciosa oportunidade, a primeira e a última neste mundo, desta natureza, mesmo que aos Cristãos lhes tenham oferecido outras oportunidades, nunca como esta, porque esta é definitiva; quem ficar com Cristo, mediante sua Doutrina, fica incluído no Reino de DEUS, eternamente, porque com a vinda de Jesus, o Reino de Deus fica estabelecido no mundo, eternamente. Portanto, esta é a maior e última oportunidade que oferece para os verdadeiros Cristãos.

Pois, estamos no tempo que Jesus entregará as credenciais aos operários do bem, os quais descansarão eternamente no Reino de Deus, juntamente com Jesus, como recompensa de seu consagrado trabalho.

Ver também: Lucas, 12:39; 17:26 e 34; 21: 29, 30, 32, 33 e 36. Tiago, 5:9. Mateus, 16:28; 25:13; Marcos, 13:30 a 33. Hebreus, 1:11. Atos, 1:7; I Tessalonicenses, 5:2 e 6; II Pedro 3:10. I Pedro 3:20. Apocalipse 3:3; 16:15.

 

INTERPRETAÇÃO DO JUÍZO FINAL

Continuação da mensagem anterior.

O Juízo Final é o fim de uma demanda, ou de um Pleito entre o Bem e Mal. Entre Deus e o espírito do mal, chamado Satanás, o qual se apoderou dos Filhos de Deus, no tempo da ignorância, submetendo-os a uma dura escravidão, obrigando-os a se revoltarem contra Deus Pai, e os Ministros de sua Ordem Redentora.

Deus Pai condenou ao espírito do mal, inimigo de Deus e da humanidade, como violador dos direitos naturalmente divinos de Deus Pai sobre seus Filhos, por cuja causa entrou em demanda contra o adversário de Deus e de suas criaturas.

Deus luta mediante Jesus, e os Ministros, geralmente, de sua Ordem Redentora, na conquista de seus Filhos, lutando até salvá-los do domínio do Espírito do mal.

O Espírito do mal estabeleceu condições como tinham que viver os Filhos de Deus em seu Reino, cujas condições e decretos os Filhos de Deus não podiam violar de forma alguma, e todos eles tinham uma única finalidade, lutar contra o bem, aonde ele aparecer, para que o mal permanecesse sempre triunfante e não perdesse a sua soberania. No reino das trevas, abaixo da direção e ordem do Espírito do mal, chamado Diabo, os bons não tem valor, são elementos passivos, que não merecem apoio, lá os organismos de valor são aqueles que são espertos, mentirosos, sedutores, viciados, sexualistas, interesseiros, violentos, orgulhosos, egoístas, ladrões, enfim, os espertalhões, ingratos e maus, que lutam contra a vontade de Deus, colocando os seus Filhos em posição corrupta e desfavorável, para que Deus não os possa salvar da escravidão do pecado.

Jesus é o Supremo Representante de Deus Pai sobre este mundo, é também o Supremo Juiz, que julga esta grande causa dos Filhos de Deus, escravizados abaixo do domínio do Espírito do mal.

Jesus entrou em demanda contra o Diabo e os ministros de sua ordem redentora, em cujo pleito tinha plena confiança de sair vitorioso.

Nesta luta de conquista dos Filhos de Deus, seus irmãos, implantou condições como tinham que viver, segundo a vontade de Deus. As condições são as seguintes: Dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, recolher os forasteiros, vestir os nus, visitar os enfermos, e os presos, enfim, fazer o bem em todos os setores da vida e para todos, indistintamente, porque todo o bem que fizessem em bem dos necessitados, o estariam fazendo para o próprio Jesus.

Depois que Jesus estabeleceu as condições que tinham que viver os Filhos de Deus, ampliou o livre arbítrio, confiou a demanda e o serviço de conquista aos Ministros de sua Ordem Redentora.

Mais tarde veio ao mundo pessoalmente, retificou a sua aliança com seus irmãos, trouxe e entregou o Evangelho de Reino de Deus a seus irmãos, marcou um dia determinado para pôr fim a esta demanda e a esta luta entre o bem e o mal, lutou corpo a corpo contra o Diabo e seus anjos, foi morto e sepultado e aos terceiro dia ressurgiu vivo dentre os mortos, venceu ao inimigo de Deus e da humanidade, e, juntamente, a morte para toda eternidade; anunciou a sua nova vinda ao mundo e retirou-se até o tempo determinado.

As ordens eram sempre as mesmas: fazer o bem sempre segundo a vontade de Deus. Os Filhos de Deus ficaram divididos em duas classes: os que fizeram a vontade de Deus, uma classe; e os que deixaram de fazer a vontade de Deus, outra classe; este julgamento e separação abrangem todas as criaturas deste mundo.

Para os que fizeram o bem para Jesus, na pessoa dos pequeninos e os necessitados, é reservado o Reino de Deus.

Para a classe que deixou de fazer o bem, são lançados no fogo eterno de lutas e provações, dores, gemidos e ranger de dentes, destinado ao Diabo e a seus anjos.

Estes irão para o suplício eterno, porém os justos para a Vida Eterna.

Hoje se cumpre esta profecia; o Juiz está na porta do coração dizendo: Já está aqui o Filho do Homem na sua glória, e todos os seus Anjos com ele e agora vai sentar-se no Trono de sua Glória.

Todas as nações serão reunidas diante dele e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.

E porá as ovelhas a sua direita, mas os cabritos à esquerda.

Agora dirá o Rei e Juiz Eterno aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possua como herança o Reino que vos está destinado, desde a fundação do mundo, pelo bem praticado.

Pois tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, era forasteiro e acolheste-me.

Estava nu e vestiste-me, enfermo e visitaste-me, preso e vieste ver-me.

Então perguntarão os justos: Senhor, quando tivemos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso, e te servimos?

O Senhor Jesus, o Mestre e Salvador, responderá: Em verdade vos digo que quantas vezes o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.

O Senhor Jesus dirá também nestes dias, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, destinado ao Diabo e seus anjos.

Pois tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber.

Era forasteiro e não me recolhestes, estava nu e não me vestiste, enfermo e preso e não me visitastes.

Também eles perguntarão: Senhor, quando te vimos faminto, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te servimos?

Então Jesus lhes responderá: Em verdade, vos digo que, quantas vezes o deixastes de fazer a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.

Agora no fim desta demanda, na qual o Senhor Jesus saiu vitorioso para sempre neste mundo, cada classe tomará o seu destino por ordem superior.

Os que fizerem o bem a Jesus, na pessoa de seus irmãos necessitados, irão para a Vida Eterna no Reino de Deus, juntamente com Jesus, mesmo neste mundo.

Os que deixaram de fazer o bem a Jesus, na pessoa de seus irmãos necessitados, segundo a vontade de Deus, irão para o suplício eterno, a se regenerar no fogo abrasador das provações, das dores e sofrimentos.

Ó tristeza! como que a humanidade se engana, perante a reta justiça de Deus Pai, em Jesus Cristo.

Os adversários do bem, da razão e do direito, sempre respondem aos benevolentes: fazer o bem ou não fazer é mesma coisa.

Mas no dia do Juízo Final, chegou o dia triste do desengano. Pois, os que fizeram o bem em todos os tempos, tem no Livro da Vida seu saber e sua devida recompensa, como bons operários. E os que deixaram de fazer o bem, tem um débito que nunca poderão pagar, nem mesmo que se submetam a duros sacrifícios.

Quando Jesus tinha acabado todo este discurso, do fim desta demanda, ou Juízo Final, tendo triunfado no mesmo, ele e juntamente os justos, tendo anunciado o destino dos Filhos de Deus, que desobedeceram as ordens superiores e, insubmissos deixaram de fazer o bem, a massa humana que o escutava de perto, ficou triste e ofendida por causa de suas palavras, e deliberaram tirar-lhe a vida. Mateus, capítulo 26, versículos 3-e-4.

Porém, Jesus não morreu, ressurgiu dentre os mortos para a Vida Eterna. Ei-lo aí bem, nas nuvens brancas da paz e do Amor, em procura dos justos. Que alegria, que júbilo, para os credenciados, vamos de encontro com nosso Senhor.

POR HUMANO

São Mateus, capítulo 25, versículos 31 a 33. Apocalipse de São João, nos capítulos 17 e 18.

 O JUÍZO FINAL

 Quando vier o Filho do Homem na sua glória e todos os Anjos com ele, então se assentará no Trono da sua Glória.

Todas as nações serão reunidas diante dele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Para as ovelhas a sua direita, mas os cabritos à esquerda.

 Deus Pai, que ama todos seus filhos, igualmente, colocando os mais sofredores à frente de seu amor puro e verdadeiro, chamará todos seus filhos à ordem e todos serão submetidos ao reto Juízo de Deus, aqueles que fizerem o bem para receber o Reino por herança e gozar de toda benignidade.

Os que fizerem o mal receberão o castigo que suas próprias obras os submeterem, porque cada um gozará ou sofrerá as consequências do mal ou bem que praticarem.

Esta sentença a encontramos lavrada no Juízo Final, em São Mateus, no capítulo 25, versículos de 31 a 46, como também na queda da grande Babilônica, no Apocalipse de São João, nos capítulos 17 e 18.

O mal não tem Vida Eterna porque é contra a vida, e toda operação do mal que se opõe e luta contra a vida, se destrói a si mesmo, ou é destruído pelo próprio mal.

O Homem na verdade é o dono absoluto de todas as coisas, abaixo de Deus Pai.

Mas o Homem se escravizou de tal forma que, abaixo do comando do príncipe das trevas, entrou em luta contra o seu Criador, perdendo assim os direitos de herdeiro direto do Reino de Deus.

Uma vez o Homem prisioneiro pelo Rei das trevas, dominado pelo maligno e os ministros de sua ordem redentora, nunca mais, o Homem, juntamente à Espécie, poderá ser salvo por si próprio; viverá abaixo dessa dura servidão, eternamente.

Mas Deus, nosso Pai Eterno, não se conformou com a escravidão de seus filhos. Lutou até conseguir salvá-los desta triste servidão, mesmo à custa de muito sacrifício e perda de vidas.

Em nosso mundo e em nossa Esfera Planetária, o herói, o maior dos combatentes contra o Espírito do mal é Jesus Cristo, o qual, com o poder do Pai, venceu as forças do maligno, com o sacrifício de sua própria vida, salvando a seus irmãos e ao mundo do domínio do mal. Por isso se chama com honra o Salvador do Mundo, porque salvou o que estava perdido, a preço de sangue.

O Juízo Final é o preço que Deus deu ao Rei das trevas para entregar este mundo e juntamente as suas criaturas, para seu legítimo dono, isto é, para Deus Pai, na pessoa de seu Amado Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

O prazo marcado pelo Pai, ao príncipe das trevas, já foi vencido, em fins do ano de 1950.

O mundo, e juntamente os seus habitantes, não pertence mais ao príncipe das trevas, nem aos homens salvos do cativeiro. O mundo e as vidas que há nele, pertencem a Deus Pai, na pessoa do Divino Salvador.

Todo aquele que salva uma vida, ou vidas, da morte, tem domínio sobre aquilo que salvou. A nossa vida pertence realmente ao Salvador.

O comando do mundo não é mais de baixo para cima, do inferior para o superior, do Homem sobre o Homem.

Jesus se assenta no Trono da sua Glória, como Supremo Salvador. Queiram os Homens ou não, o comando vem do Infinito para o finito, do Superior para o inferior, da Vida para a morte e da Luz para as trevas.

A vontade humana é substituída pela vontade de Deus, e haverá uma eminente separação. Os obedientes às Leis Divinas, os submissos às ordens do comando de Deus, nosso Pai, irão à mão direita do Salvador, e os desobedientes, os insubmissos, irão à mão esquerda do Salvador, e serão deportados para outros mundos da mesma natureza moral.

Irmãos é bom não reagir contra o Poder Supremo, porque o triunfo é de Deus, e Jesus, o Divino Mestre e Salvador está sentado no Trono de sua Glória, como Supremo Rei, Mestre e Salvador, Juiz de nossas consciências. E tudo a ele pertence, eternamente.

Mensagem de 06 de maio de 1959.

Ver também: Mateus, 13:49; 16:27; Marcos 8:38; Atos, 1:11; I Tessalonicenses, 4:16; II Tessalonicenses, 1:7; Judas, 14; Apocalipse 1:7; 20:12. Romanos, 14:10; II Coríntios, 5:10.

São Mateus, capítulo 25, versículos 31 a 36.

 O GRANDE JULGAMENTO – O JUÍZO FINAL.

Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os Anjos com ele, então se assentará no Trono de sua glória.

E todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa os cabritos das ovelhas.

E porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.

Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.

Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes.

Estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e foste ver-me.

 Quando Jesus voltar junto aos Anjos se assentará no Trono, como Rei para sempre.

Todas as nações, que até então eram divididas, abaixo do comando de seus respectivos Reis e governadores, serão reunidas abaixo do comando de um só Rei e Governador: Cristo.

Então, quando Cristo, o Mestre e Salvador da humanidade, recolher o mundo e suas criaturas abaixo de seu domínio, o Rei Eterno fará uma separação de criaturas, pondo os bons à sua direita e os maus à esquerda, para restituir a cada um segundo o seu trabalho.

O Rei Eterno de todo o mundo lerá a sentença de cada um, segundo os seus merecimentos, colocando-se ele mesmo em lugar de seus irmãos, como único beneficiado pelo bem praticado, em bem do próximo.

Sendo o único ofendido pelo mal praticado contra o próximo.

Jesus foi o que mais sentiu os fluídos benéficos da operação do bem, e os golpes dilacerantes, tristes e medonhos da operação do mal, porque Jesus Cristo foi e é eternamente o Espírito que mais ama, e quem mais ama é sempre o que mais sente e sofre.

Jesus lê a sentença do Juízo Final, hoje mesmo; cada operário será restituído segundo o seu trabalho; ninguém tem que achar ruim. Jesus não faz injustiça, quem não recebe salário é porque não trabalha.

Jesus não julga pela quantidade de bens que cada um fez, mas pela qualidade de bondade, porque a quantidade está subordinada à força de cada um.

Nos atos da sentença só achamos duas formas distintas, que são:

Fazer o bem ou deixar de fazer, substituindo o mal pelo bem.

Na leitura da sentença, o Mestre, o Governador Espiritual do Mundo, não pergunta a seus irmãos:

Qual é tua religião?

Qual é tua posição no mundo? É magistrado? Ou é mendigo? Não.

Todas essas coisas só aparecem diante dos olhos dos materialistas.

Jesus só enxerga e leva em conta o bem ou o mal que praticamos.

Toda vez que fizeste o bem para mim, ou fizeste todo o mal praticado: para mim o fizeste.

Ver também: Mateus, 20:23. Marcos, 10:40. I Coríntios, 2:9. Hebreus, 11:16; 13:2. Romanos, 8:17. I Pedro 1:4. Apocalipse 21:7. Tiago, 1:27; 2:15. III João, 5.  II Timóteo, 1:16.

São Mateus, capítulo 26, versículos de 14 a 16, 20 a 25.

A PERSEGUIÇÃO E A MORTE DE JESUS.

 Nesta crônica daremos alguns esclarecimentos acerca do drama triste da perseguição e morte de Jesus.

Nunca apareceu, nem aparecerá entre os homens deste mundo, um homem que seja semelhante a Jesus, pois sua Luz, seu Amor Universal, seu trabalho constante em bem da humanidade, desinteressado dos bens terrestres, o perdão às ofensas e suas qualidades benéficas e de vida, colocou o Divino Mestre muitas e muitas vezes acima de todos os homens deste mundo.

Jesus é o réu sem crime. Ele foi condenado à morte por inveja e por vingança, por ter descoberto a manobra mortal do Espírito do mal e por ter declarado a felicidade dos bons e a infelicidade dos maus.

Na manobra dramática da perseguição e morte de Jesus, o inimigo de Deus e da humanidade não invadiu e seduziu tão somente as camadas dos gentios, como também invadiu e perturbou os discípulos do Senhor, para que não correspondessem e servissem ao Mestre fielmente, como era lícito e tinham por dever de corresponder e servir, como veremos no desenrolar deste drama.

O PACTO DA TRAIÇÃO.

Então um dos doze, chamado Judas Iscariotis, procurou os principais sacerdotes e lhes disse: que me quereis dar, eu vo-lo entregarei. E eles lhe passaram trinta moedas de prata.

Desde então Judas buscava oportunidade para o entregar.

À tarde, estava Jesus sentado à mesa com os doze discípulos e enquanto comiam, declarou Jesus: Em verdade vos digo, que um de vós me trairá. Eles, muitíssimos contristados começaram um por um a perguntar-lhe: Porventura sou eu, Senhor?

Ele respondeu: O que põe comigo a mão no prato, esse é o que me trairá. Disse ainda Jesus: O Filho do Homem vai-se, segundo está escrito a seu respeito, mas ai daquele por quem o Filho do Homem é traído, melhor fora para esse homem se não houvesse nascido.

E Judas, que o traiu, perguntou: Porventura sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste.

 Judas ficou admirado quando Jesus disse: Tu o disseste. Porque pensava que Jesus não sabia de seu compromisso para prendê-lo e entregá-lo logo que achasse oportunidade.

Judas não se impressionou quando Jesus disse: O Filho do Homem vai-se, segundo está escrito a seu respeito, mas, ai daquele por quem o Filho do Homem é traído; melhor fora para esse homem se não houvesse nascido. Porque Judas era semelhante ao senhor que mandara fazer o mal interesseiro e egoísta, amava mais as trinta moedas de prata que lhe passaram, que a vida de Jesus e a sua própria vida. Mas a justiça divina é certa: quem faz o mal é correspondido com o mal.

Judas entregou Jesus pelo preço de trinta moedas de prata, porém, estas mesmas trintas moedas levaram a ele, tocado de profundo remorso, a enforcar-se, devolvendo o dinheiro a seus legítimos donos.

No fim do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, isto é, no domingo, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro com a esperança de achar Jesus ainda vivo.

Mas eis que tinha descido o poder de Deus Pai, mediante seus Anjos, em forma de um grande terremoto, pois um dos Anjos que desceu do céu a remover a pedra do sepulcro e receber o Senhor ressurgido, depois de encontrar com Jesus, senta-se sobre a pedra para dar as boas novas da ressurreição e dizer a seus discípulos e seguidores aonde iria encontrá-lo.

A aparência do Anjo era luminosa como um relâmpago e a sua veste branca como a neve. E os guardas receosos do Anjo, tremeram de medo.

Mas o Anjo disse às mulheres: Não temais vós, porque sei que procurais a Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui, pois ressuscitou como Ele disse, antes de ser crucificado. Vinde e vede onde jazia. Disse ainda o Anjo às mulheres: Ide depressa dizer a seus discípulos que Ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galileia, lá o vereis.

Olhai o que vo-lo tenho dito anteriormente, não duvideis, ide à Galileia e lá serão provadas as minhas palavras.

Elas deixaram apressadamente o túmulo e tomadas de medo e de grande gozo ao mesmo tempo, foram correndo avisar os discípulos, eis que Jesus as encontrou e lhes disse: Salve, Filhas de Deus!

E elas aproximando-se, chorando de alegria, abraçaram-lhe os pés e adoraram-no.

Ver também: Mateus, 10:4; 27:3. João, 13:2, 18, 21e 30; 17:12. Marcos, 9:12; 14: 17 e 21. Lucas, 22:14, 21; 24:46. Atos, 17:2 e 3. I Coríntios, 15:3.

 

São Mateus, capítulo 26, versículos 26 a 30.

A CEIA DO SENHOR

Estando eles comendo, tomou Jesus o pão e, tendo dado graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, este é o meu corpo.

E tomando o cálice, rendeu graças e deu-lhes dizendo:

Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o SANGUE DA ALIANÇA, que é derramado por muitos para remissão de pecados.

Mas digo-vos que desta hora em diante não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, novo, convosco no Reino de meu Pai.

E tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.

A ceia do Senhor representa a última refeição que Jesus comia em companhia de seus discípulos. Pois, ele sabia que sua sentença estava lavrada pelo Espírito do mal, e que o organismo de satanás introduzido em seu ministério, o entregaria sem demora para tirar-lhe a vida.

Estando eles comendo, tomou Jesus o Pão e, tendo dado graças a Deus Pai, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei todos, este é o meu corpo.

E tomando o cálice, rendeu graças a Deus e deu-lhes, dizendo:

Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados.

O corpo de Jesus representa o corpo orgânico de sua Doutrina.

Os seus discípulos representam a Cristandade de todo o mundo.

Os discípulos e a cristandade, geralmente, compõem o seu corpo orgânico, Espiritualmente; cada Cristão que segue a Jesus, em Espírito e em verdade, é um órgão deste corpo orgânico, do qual Cristo Jesus é a cabeça.

O precioso líquido que contém o cálice representa vida de Jesus, dada em resgate de todas as vidas dos Filhos de Deus neste mundo, cuja aliança eterna com seus discípulos e seguidores, foi assinado com sangue de suas veias, nos corações daqueles que o seguem, o amam e sentem intimamente.

Jesus despede-se de seus discípulos, anunciando um novo encontro no Reino de Deus, em sua nova vinda ao mundo dizendo:

Mas digo-vos que desta hora em diante não bebereis deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber de novo convosco no Reino de meu Pai. Esse dia já chegou. Jesus já voltou em nossos dias.

E tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras, onde ia orar e pedir a Deus Pai se seria possível que passasse dele o cálice da morte, desde que a sua consciência não o acusava como réu de crime, por qualquer ofensa praticada contra alguém.

Ver também: Marcos, 14:22 e 23, 25 e 26. Lucas, 22: 18 e 19. I Coríntios, 10;16; 11: 23 e 25. Mateus, 20:28. Romanos, 5:15. Hebreus, 9:22.

 

São Mateus, capítulo 26, versículos 36 a 46.

JESUS EM GETHSEMANI.

 Em seguida foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsemani, e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui enquanto eu vou ali orar.

E levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiar-se.

Então lhes disse: A minha alma está numa tristeza mortal, ficai aqui, e vigiai comigo.

E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra a orou: Pai meu, se é possível, passe de mim este cálice; todavia não seja como eu quero, mas como tu queres.

Depois voltou para seus discípulos e, encontrando-os dormindo, perguntou a Pedro: Nem ao menos uma hora pudeste vigiar comigo?

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

Tornando a retirar-se, orou: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.

E voltando outra vez, encontrou-os dormindo, porque estavam com os olhos pesados.

Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.

Então voltou para os discípulos, dizendo-lhes: Agora dormi e descansai, está próxima a hora, e o Filho do Homem está sendo traído nas mãos de pecadores.

Levantai-vos, vamo-nos, pois o que me trai se aproxima.

Jesus vendo que se aproximava a hora fatal da execução de sua sentença, foi orar a um lugar chamado Getsemani, e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui enquanto eu vou ali orar.

E levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiar-se.

Então lhes disse: A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui, e vigiai comigo.

Esta passagem é a mais triste do drama da perseguição e morte de Jesus, porque neste trecho viu que estava faltando até o apoio e ajuda de seus discípulos, na hora fatal de sua morte.

Pois bem, e adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, pedindo a Deus Pai a sua bendita proteção naquela hora fatal, dizendo: Pai meu, se é possível, passe de mim este cálice: todavia meu Pai Santo, não seja como eu quero, mas como tu queres.

Depois de ter apelado e entregado ao Pai o destino de sua causa, voltou para seus discípulos e encontrando-os dormindo, perguntou a Pedro relembrando o compromisso do passado, dizendo:

Pedro, vós que dissestes que por mim darias a tua vida, nem ao menos uma hora pudestes vigiar comigo?

E disse Jesus a Pedro e aos demais: Não descuidais; vigiai e orai, para que não entreis abaixo do domínio do tentador, porque o Espírito na verdade está ponto, mas a carne é fraca.

Ontem, como hoje, o passado é igual ao presente. Nos tempos atuais tem muitos Espíritos convictos e prontos para seguir a Jesus e aceitar para viver praticamente a sua Doutrina Salvadora, mas, infelizmente, ainda não vencemos a fraqueza da carne, e por intermédio desta parte fraca de nossa vida, o inimigo de Deus e da humanidade nos prende e nos confunde, para nossa perdição.

Jesus foi orar e ter com o Pai, mais duas vezes, repetindo as mesmas palavras, e todas as vezes que voltava a seus discípulos os achava dormindo; na terceira vez disse-lhes: Agora dormi e descansai, está próxima a hora, e o Filho do Homem está sendo traído nas mãos de pecadores, cumpre-se a minha sentença, dou a minha vida e derramo o meu sangue para resgate de todos os Filhos de Deus neste mundo. Levantai-vos, vamo-nos; pois o que me trai, se aproxima.

Ver também: Mateus, 4:21; 20:22. João, 5:30; 6:38; 12:27. Marcos, 13:33; 14:35 e 36. Lucas, 22: 40 a 42 e 46. Hebreus, 5:7. Filipenses, 2:8. 14:38. Efésios, 6:18.

 

São Mateus, capítulo 26, versículos 47 a 56.

JESUS É PRESO.

Enquanto Jesus ainda falava a seus discípulos que estavam com ele, chegou Judas, um dos doze, e com ele uma grande multidão armada de espadas, e pelos anciãos do povo.

Ora, o traidor lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele a quem eu beijar esse é que é, prendei-o.

No mesmo instante chegou-se a Jesus e disse: Salve, Mestre! E o beijou.

E Jesus perguntou-lhe: Amigo, a que vieste? Nisto se aproximou a escolta e, pondo as mãos em Jesus, prendeu-o.

E um dos que estavam com Jesus, estendeu a mão, puxou da espada, dando um golpe no servo do sumo sacerdote, decepou-lhe uma orelha.

Então Jesus lhes disse: Embainha a tua espada, pois todos os que tomam espada, morrerão à espada.

Acaso pensai que não posso rogar a meu Pai, e que ele não me mandará neste momento mais de doze legiões de anjos?

Como, pois, se cumpririam as Escrituras que assim deve acontecer?

Naquela hora disse Jesus à multidão: viestes armados de espadas e varapaus para me prender, como se eu fora salteador? Todos os dias, sentado no templo eu ensinava, e não me prendeste.

Mas tudo isto aconteceu, para que se cumprissem as Escrituras dos Profetas. Então todos os discípulos o deixaram e fugiram.

 O traidor Judas Iscariotis que era um membro de Satanás introduzido no Governo Ministerial de Jesus, tinha dado um sinal à escolta que ia prender a Jesus, dizendo: A quem eu beijar, esse é que é, prendei-o.

Judas Iscariotis acompanhou Jesus e tomou parte em seu Ministério, e não aprendeu nada de Jesus, falsamente se fez discípulo do Salvador e falso permaneceu até o dia que o entregou nas mãos dos pecadores.

Porque se houvesse aprendido alguma coisa, não precisava preparar uma grande multidão para prender um réu sem crime, que o próprio Judas foi um testemunho pessoal desse réu, o qual nunca brigou com alguém, nem carregou ferramentas ou armas destruidoras para ofender ou maltratar aos seus irmãos.

As únicas armas que Jesus carregava e carrega é: O amor universal, a fraternidade, a paz, a harmonia, o trabalho e o sacrifício de sua vida em bem de todos, com um único interesse só: A salvação da criatura humana, por amor, a cuja humanidade, Jesus tinha que entregar a sua própria vida, para resgate dos Filhos de Deus, e vergonha da vida pecaminosa dos mesmos.

Mas o inimigo de Deus e da humanidade, que era o que comandava a Judas Iscariotis, tinha que se manifestar, tal como é a sua própria natureza, falsa e bruta, impulsionada pela violência.

Judas, quando veio prender a Jesus trouxe em sua companhia uma grande multidão, armados de espadas e varapaus como se fora um salteador.

Aproveitando a bondade e sentimentos íntimos de Jesus, marcou um sinal às forças do maligno. Aquele que eu beijar, esse é que é, prendei-o.

No mesmo instante chegou-se Judas a Jesus e disse: Salve, Mestre! E o beijou.

Depois de ter recebido Jesus o falso beijo do maligno, disse ao portador: Amigo, a que viestes? Nisto se aproximou a escolta e pondo as mãos em Jesus, prendeu-o.

Um dos que estavam com Jesus puxou de uma espada, querendo resistir àquele drama injusto e triste contra Jesus, pela violência, mas Jesus o repreendeu dizendo: Embainha tua espada, porque todos os que maltratam e matam os outros, criminosamente, pela violência, pela violência serão maltratados e mortos, segundo a Lei de causa e efeito.

Disse Jesus àquele que puxou da espada para defendê-lo: Acaso pensa que não posso rogar a meu Pai, e que ele não me mandará neste momento mais de doze legiões de anjos? Pois, um pequeno sopro da boca de Deus Pai, não seria suficiente para jogar por terra a Judas, a esta grande multidão e ao mundo inteiro?

Como, pois, se cumpririam as Escrituras Sagradas que dizem que assim deve acontecer com os operários do Reino de Deus, que tem por missão de salvar, e não destruir nada do que seja de vida?

Naquela hora disse Jesus à multidão: Viestes armados de espadas e varapaus para me prender, como se eu fora salteador? Todos os dias, sentado no templo, eu ensinava acerca do Reino de Deus e da salvação de seus filhos, o não me prendestes.

Jesus acrescenta: Mas tudo isto aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos Profetas, que dizem claramente: que os Operários do Reino de Deus têm que sofrer muito entre os pecadores, para salvar aos seus irmãos da ignorância e do domínio do mal.

Ver também: João, 13:18; 18:10. Apocalipse 13:10. Lucas, 24:25, 44 e 46.

 

São Mateus, capítulo 26, versículo 50; capítulo 27, versículos 35 e 50; capítulo 28, versículos 9 e 10.

 A PRISÃO; A CRUCIFICAÇÃO; A MORTE; A RESSURREIÇÃO.

 Jesus foi preso na noite de quarta-feira.

Foi crucificado às três horas de quinta-feira.

Morreu às nove horas de quinta-feira.

Ressurgiu nas primeiras horas do primeiro dia da semana, domingo, talvez na hora que foi crucificado, às três horas do dia.

Ao começar a claridade do sol, no primeiro dia da semana, domingo, tivemos as boas novas da ressurreição de Jesus, o Salvador.

Hora de supremo júbilo para a cristandade, porque nela foi assentado o marco da existência eterna do Salvador, procedente da existência provisória que lhe tiramos, os pecadores.

São quatro as características supremas, simbolicamente, deste marco:

  1. o triunfo eterno do Salvador;
  2. o triunfo do Reino de Deus sobre a terra;
  3. o triunfo da espiritualidade sobre a vida material;
  4. o triunfo eterno dos Cristãos que aceitam a Doutrina de Jesus, em Espírito e em Verdade.

Enfim, a morte de Jesus, simboliza a morte do pecado e de todo o mal.

A sua ressurreição simboliza a vida neste mundo, que se achava amortecida em nossos corações, aniquilada pelo pecado, a corrupção e a morte.

  

São Mateus, capítulo 26, versículos 57 a 68.

JESUS PERANTE O SINÉDRIO.

Aqueles que tinham prendido a Jesus, levaram-no à casa de Caifas, sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos.

Pedro, porém, o ia seguindo de longe até o pátio da casa do sumo sacerdote e, entrando, sentou-se entre os oficiais de justiça para ver o fim.

Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio buscavam algum falso testemunho contra Jesus, para o entregarem à morte.

E não o acharam, não obstante se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas afinal compareceram duas, afirmando:

Ele disse: Posso destruir o Santuário de Deus e reedificá-lo em três dias.

E levantando-se o sumo sacerdote, perguntou: Nada respondes? Que é o que estes depõem contra ti?

Jesus, porém, conservou-se calado. Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos diga se tu és o Cristo, o Filho de Deus.

Respondeu Jesus: Tu o disseste, contudo vos declaro que vereis mais tarde o Filho do Homem sentado à direita do Todo Poderoso e vindo sobre as nuvens dos céus.

Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; acabais de ouvir agora mesmo a blasfêmia.

Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.

Então uns lhe cuspiram no rosto e lhe deram murros, e outros o esbofetearam, dizendo:

Adivinha-nos, ó Cristo, quem é que te deu?

O drama da perseguição e morte de Jesus é um drama que bem estudado, pensado e sentido, revela o que somos, os homens, desprendidos de nosso Eu Superior, colocados abaixo da influência e domínio do mal.

A seguir vamos ver como foi o julgamento de Réu sem crime, sim: o Divino Salvador.

Aqueles que tinham prendido a Jesus levaram-no à casa de Caifas, sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciões.

Pedro, porém, o ia seguindo de longe até o pátio da casa do sumo sacerdote e, entrando, sentou-se entre os oficiais de justiça para ver o fim.

Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio, como tinham que entregar Jesus ao governador Pilatos, e não tendo até então algum crime ou ofensa que o condenasse, porque não tinha mesmo, buscavam diligentemente algum falso testemunho contra Jesus, para o entregarem à morte.

E não o acharam, não obstante se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas afinal compareceram duas, afirmando:

Ele disse: Posso destruir o Santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. Jesus falava e fala sempre a verdade; ele ou eles podiam destruir o Santuário de Deus, único sobre a terra que é Jesus, e Jesus mesmo podia construí-lo novamente em três dias, porque ele se referia ao santuário de seu Corpo Espiritual, e a sua ressurreição ao terceiro dia. Mas quando sentenciamos uma criatura à morte, para satisfazer os nossos caprichos e paixões, qualquer palavra que o sentenciado falar, é um crime intolerante.

Levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes? Que é o que estes depõem contra ti?

Jesus, porém conservou-se calado. E o sumo sacerdote que era o Juiz que julgava esta causa, disse-lhe: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.

Respondeu Jesus: Tu o disseste. Contudo vos declaro que vereis mais tarde o Filho do Homem sentado à direita do Todo Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.

Tendo acabado Jesus de esclarecer estas palavras tão verdadeiras, mas tão ofensivas, criminosas e intolerantes para os que queriam condená-Lo como réu de morte.

Então o sumo sacerdote transformando em veneno e injuriosas as palavras de Jesus, cheio de violência, rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou. Todos acabais de ouvir agora mesmo a blasfêmia; que vos parece? Apanhando e acompanhando a ideia dos superiores, todos disseram: É réu de morte.

Então apareceu de repente um desejo de vingança e de terror contra aquele que nada merecia, em troca ou recompensa de tanto bem praticado no mundo, em bem de toda humanidade; uns lhe acusaram e lhe deram com o punho no rosto, a outra o esbofetearam, dizendo:

Adivinha-nos, ó Cristo, quem é o que te deu?

Neste drama da perseguição e morte de Jesus, tiramos uma experiência patente, do que somos, em primeiro lugar, os homens, dominados pelo mal. Pois, somos tão ingratos e maus, que pensando bem, nos amedrontam e servem de assombro e tristeza os nossos próprios atos, os que nos tornam tão infelizes.

Façamos o Bem em todos os atos de nossa vida, e a felicidade vem de nosso encontro.

Ver também: João, 1:5; 12:19; 18:15 e 16; 19: 3 e 7. Marcos, 14:55, 60, 61 e 65. Atos, 6:13; 7:55. Mateus, 27: 14, 30 e 40. Lucas, 21:27; 22:63, 64 e 67. I Tessalonicenses, 4:15 e 16; Apocalipse, 1:7.

Sinédrio – Assembleia de juízes da religião judaica.

Caifas – sumo sacerdote na época de Jesus.

  

São Mateus, capítulo 26, versículos 69 a 75.

PEDRO NEGA A JESUS.

 Entretanto Pedro estava sentado fora no pátio, e uma criada, aproximando-se, disse-lhe: Também tu estavas com Jesus, o Galileu.

Mas ele o negou diante de todos, exclamando: Não sei o que dizes.

E saindo para o alpendre, uma outra viu-o e disse aos que ali se achavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.

E outra vez Pedro o negou com juramento: Não conheço esse homem.

E logo depois se aproximaram de Pedro os que ali estavam e disseram-lhe: Também tu és certamente um deles, pois até a tua fala o revela.

Então começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem. Imediatamente cantou o galo.

Pedro lembrou-se das palavras que Jesus proferira: Antes de cantar o galo, três vezes me negarás.

E saindo dali, chorou amargamente.

Só Jesus é verdadeiro e nunca errou, falou do passado, do presente ou do futuro, ele nunca erra.

A vida do homem e da humanidade é errante, e muitas vezes escapa de sua compreensão as coisas presentes, que dirá as futuras.

Jesus convicto e consciente do drama triste que sobre sua vida se ia desenrolar, abandonado de todas as criaturas deste mundo, na hora fatal de sua perseguição e morte, disse a seus discípulos:

A todos vós sereis esta noite uma pedra de tropeço. Pois, está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas.

Disse-lhe Pedro: Mestre, ainda que sejas para todos uma pedra de tropeço, nunca o serás para mim.

Declarou-lhe Jesus: Em verdade te digo Pedro, que esta noite, antes de cantar o galo, três vezes me negarás.

Replicou-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. Mateus, capítulo 26, versículos 31 a 35

Na hora fatal, que procuravam falsas testemunhas para acusar falsamente ao réu sem crime, de alguma ofensa que servisse de arma a seus acusadores, não teve o Salvador do Mundo nenhum voto a seu favor, até o próprio Pedro que ofereceu até sua própria vida, antes de cantar o galo, o negou por três vezes; finalmente até com juramento, dizendo que não o conhecia.

E saindo dali, quando se lembrou das palavras de Jesus e de seus compromissos com ele, contemplando a recompensa que ele e toda humanidade deram ao Bendito Salvador, chorou amargamente.

Há muitas e muitas criaturas neste mundo que por amor à carne, aos gozos e apetites da mesma, negam ou negamos a Jesus e a sua Doutrina, que mais tarde, quando recebemos as consequências de nossa negação, temos que chorar amargamente, como Pedro.

Ver também: Lucas, 22: 59, 61 e 62. Marcos, 14: 30 e 71. João, 13:38.

REPETIÇÃO DOS TRÊS GRANDES SACRIFÍCIOS COMO EXPIAÇÃO DO PECADO HUMANO.

O 1º Sacrifício expiatório, pelo pecado humano, cordeirinhos e bodes. Êxodo, capítulo 12, versículos 3-6-7- e 13.

O 2º Sacrifício expiatório pelo pecado humano, um ser humano, isto é, o Salvador Jesus Cristo. Matheus, capítulo 27, versículos 33 a 56 e capítulo 28, versículos 1 a 20.

O 3º Sacrifício expiatório, pelo pecado humano, o próprio pecador começando pelo homem e finalmente abrangendo a Espécie, em plano geral. Apocalipse, capítulo 6, versículo 3.

Do derramamento do sangue destes três grandes sacrifícios, depende a Salvação Humana.

Os três símbolos representativos dos três grandes sacrifícios espirituais pelo pecado humano:

1º Símbolo: sangue dos animais nos umbrais das portas. Êxodo, capítulo 12, versículos 3-6-7 e 13.

2º Símbolo: sangue do Salvador correndo pelo seu corpo sacrificado. Matheus, capítulo 27, versículos 33 a 56; capítulo 28, versículos 1 a 20.

3º Símbolo: sangue derramado em sacrifício geral dos pecadores, banhando seus corpos, bocas, mãos e pés. Este símbolo de sacrifício geral dos pecadores e deste grande derramamento de sangue, o encontramos simbolicamente, nos lábios, mãos e pés de nossa Esposa, de nossas filhas e de 90% do sexo feminino, simbolizando, corrupção e derramamento de sangue. Apocalipse, capítulo 6, versículos 3,4, 7, 8, 9 e 15.

São Mateus, capítulo 27, versículos 1 a 10.

JESUS ENTREGUE A PILATOS. SUICÍDIO DE JUDAS.

O drama triste contra a vida de Jesus continua seu curso, e o Réu sem crime marcha para a morte, levado pela força injusta de seus acusadores.

Logo pela manhã todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o entregarem à morte.

E tendo manietando-o, levaram-no e entregaram ao governador Pilatos.

Então Judas, que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, tornou a levar as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos.

E disse: Pequei, traindo sangue inocente. Mas eles responderam: Que nos importa? Isso é lá contigo.

E Judas, depois de arremessar as moedas de prata no santuário, retirou-se e foi enforcar-se.

E os principais sacerdotes tomando as moedas, disseram: Não é lícito deitá-las no tesouro sagrado, porque é preço de sangue.

Depois de deliberarem em conselho, compraram com elas o Campo de Oleiro, a fim de servir de cemitério para os forasteiros.

Por isso aquele campo tem sido chamado até o dia de hoje Campo de Sangue.

Assim se cumpriu o que foi dito pelo Profeta Jeremias: E tomaram as trinta moedas de prata, preço daquele que foi avaliado, a quem alguns dos filhos de Israel apreciaram.

E deram-nas pelo Campo de Oleiro, assim como me ordenou o Senhor.

 Depois de ter entrado em conselho os acusadores de Jesus, e ter resolvido de o entregarem à morte, tendo-o maniatado e amarrado com segurança, levaram-no e entregaram ao governador Pilatos.

Quando nós, os homens, nos achamos mergulhados no abismo da ignorância, abaixo das ordens do Espírito do mal, aplicamos para todas as coisas a violência e a força bruta, dando testemunho de nossa incompreensão.

Jesus não precisava ser maniatado e amarrado com segurança, para ser entregue ao governador, pois, ele não ia se defender pela violência, nem ia escapar das mãos deles ou do governador, desde que ele estava ali preso e seguro pela força e domínio dos homens, porque nem unindo todas as forças de todos os homens deste mundo, tinham poder para segurá-lo, porque ele é que tinha e tem poder suficiente para prender e segurar todos os homens.

Jesus estava entregue submisso e obedientemente, abaixo das ordens e respeito às Autoridades Superiores do Reino de Deus, cumprindo a espinhosa missão de sacrificar no mundo, trabalho e até sua própria vida, pelos pecados humanos, para resgate de todos os Filhos de Deus.

SUICÍDIO DE JUDAS.

Judas, o mais transgressor dos discípulos.

Pois, vendo que Jesus fora condenado à morte e entregue ao governador Pilatos, sentiu remorso em sua alma, e arrependido, foi entregar as trinta moedas de prata a seus donos.

E disse a todos: Pequei, traindo sangue inocente.

Mas eles endurecidos e firmes em suas intenções responderam: Que nos importa? Isso é lá contigo.

E Judas, depois de arremessar as moedas de prata no santuário, cheio de tristeza retirou-se e foi enforcar-se, entregando a sua vida por Jesus, antes de Jesus entregar a sua vida pela humanidade.

Se o arrependimento de Judas foi intimamente definitivo, é provável que se tenha libertado dos crimes do passado que são muitos, por este arrependimento do crime praticado contra a vida de Jesus, o Salvador.

Somos pecadores e maus, a nossa dívida para com nosso Pai nunca a poderemos pagar pelos nossos sacrifícios, mas com o arrependimento eterno do mal praticado, Deus, nosso Pai, dará por liquidado

Ver também: Marcos, 15:1. Lucas, 22:66; 23:1. João, 18:28. Mateus, 20:19; 26:14 e 15. Atos, 1:18 e 19; 3:13.

 

 São Mateus, capítulo 27, versículos 11 a 26.

JESUS PERANTE PILATOS.

Ora, Jesus estava em pé perante o governador, e este assim o interrogou: És tu o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes.

Mas enquanto os principais sacerdotes e os anciãos o acusavam, ele nada disse.

Então lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? E Jesus não respondeu sequer uma palavra, de modo que Pilatos muito se maravilhou.

Ora, por ocasião da festa costumava o governador dar liberdade a um preso, à vontade do povo.

Naquela ocasião tinham eles um preso famoso, chamado Barrabás.

Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: Qual dos dois quereis que eu vos solte, Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?

Porque sabia que por inveja tinham lhe entregado.

Estava Pilatos sentado no tribunal, quando sua esposa mandou dizer-lhe: Não te envolvas na questão deste justo, porque hoje em sonhos muito padeci por causa dele.

Ora, os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão que escolhesse a Barrabás e fizesse morrer a Jesus.

E o governador perguntou: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás.

Replicou-lhes Pilatos: Que hei de fazer, então, de Jesus, a quem chamam Cristo? Bradaram todos: Seja crucificado!

Pilatos continuou: Pois, que mal fez ele? Mas eles clamavam cada vez mais: Seja crucificado!

Vendo Pilatos que nada conseguia e que, ao contrário, o tumulto aumentava, mandando vir água, lavou as mãos diante da multidão e declarou: Sou inocente deste sangue. Isso é lá convosco.

E todo o povo disse: O sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos.

Então Pilatos soltou a Barrabás, e mandando açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.

Tem algumas criaturas sem raciocínio que vivem cheias de si mesmos, segundo os seus caprichos, que dizem: O maior culpado da morte de Jesus é o Governador Pilatos.

Mas o uso da razão responde categoricamente, que Pilatos não foi cúmplice da morte de Jesus, ao contrário: ele procurou por todos os meios libertar ao Salvador da morte, porque ele sabia que Jesus era condenado à morte por inveja e não por crimes, ou mal praticado.

Na verdade, Pilatos era Governador, mas o Governador de uma nação governa todo o tempo que o povo se deixa governar, mas, quando os governados, todos unidos, desrespeitam as ordens superiores, o governo nada mais pode fazer, só o que faz o Governador. Pois, vendo que nada conseguia, e, ao contrário, o tumulto aumentava, mandando vir água, lavou as mãos diante da multidão e declarou a todos: Sou inocente desse sangue. Isso é lá convosco.

Portanto, no drama triste da perseguição e morte de Jesus, teve três pessoas que sentiram bem de perto a injusta morte de Jesus.

Judas sentiu intimamente de ter traído sangue inocente, e arrependido foi e enforcou-se.

A mulher do Governador Pilatos, estando ele sentado no tribunal, quando ela mandou dizer-lhe: Pilatos, não te envolvas na questão deste justo, porque hoje em sonhos muito padeci por causa de seus sofrimentos.

O Governador vendo que nada conseguia do povo em defesa de Jesus, ao contrário, o tumulto aumentava, mandou trazer água, e lavando as mãos, disse: Sou inocente deste sangue. Isso é lá convosco.

E todo o povo disse a Pilatos: Deixa, pois, o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos.

Esta sentença ficou lavrada para se cumprir em nossos dias.

O sangue de Jesus, que foi derramado em sacrifício para salvar os Filhos de Deus, seus irmãos, não foi aproveitado. Os Cristãos perderam esta preciosa oportunidade, ficando para fazer a conquista da salvação à custa do próprio sacrifício de nós e de nossos filhos.

O sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos; nós mesmos lavramos a nossa própria sentença.

Ver também: João, 18:37, 39 e 40; 19: 1, 9, 10 e 16. I Timóteo, 6:13. Mateus, 26: 62 e 63. Marcos, 15:6, 11 e 15. Lucas, 23:16, 18, 24 e 25. Atos, 3:14, 5:28.

 

Mateus, capítulo 27, versículos 33 a 56.

A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE DE JESUS.

 Chegando a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer: lugares da caveira, deram-lhe a beber vinho com fel, e ele, tendo provado, não quis beber.

Depois de o crucificarem, repartiram entre si as vestes dele, deitando sorte, e sentados, ali o guardavam.

Puseram-lhe sobre a cabeça as inscrições: este é Jesus, o Rei dos Judeus.

Então foram crucificados com Ele dois salteadores: um à sua direita e outro à sua esquerda.

E os que iam passando, blasfemavam dele, balançando a cabeça e dizendo: Tu que destróis o Santuário em três dias, e em três dias o reedifica, salva-te a ti mesmo se és Filho de Deus, desça da cruz.

Do mesmo modo, os principais sacerdotes, os escribas e anciãos escarnecendo, diziam: Ele salvou outros, a si mesmo não pode se salvar; Rei de Israel é ele? Desça agora da cruz e creremos nele.

Confia em Deus; Deus que o livre agora, se lhe quer bem, pois disse: sou Filho de Deus. Também os salteadores que foram crucificados com ele dirigiam-lhe os mesmos impropérios.

A morte de Jesus deu-se da seguinte maneira: desde à hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra.

E cerca da hora nona deu Jesus um alto brado: Eli, Eli, lema sabatani! Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

Alguns daqueles que estavam presentes, ouvindo isto, disseram: Ele clama por Elias.

No mesmo instante um deles correu, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e pondo-a numa cana, deu-lhe de beber, mas os outros disseram: deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.

De novo dando Jesus um alto brado, expirou.

E o véu do Santuário rasgou-se em duas partes de alto a abaixo, tremeu a terra, fenderam-se as rochas, abriram-se os túmulos e muitos corpos de Santos, já falecidos, foram ressuscitados; e saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos.

O centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e o que se passara, tiveram muito medo e disseram: verdadeiramente este era Filho de Deus.

E estavam ali muitas mulheres observando de longe, as quais desde a Galileia tinham seguido Jesus para servi-lo. Entre elas se achavam Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu.

Irmãos, o quadro fenomenal que nos apresenta a morte de Jesus, o Salvador do Mundo, além de ser triste e misterioso, é de grande valor espiritual. A sua interpretação é muito extensa e complicada, por isto limitaremos a dar alguns esclarecimentos, segundo a nossa acanhada compreensão.

A passagem da morte do Salvador representa dois símbolos superiores: um de vida e um de morte, e também simboliza os dois Reinos Supremos da vida humana, infinitamente.

Os sofrimentos de Jesus nas mãos dos pecadores representam o sofrimento dos Filhos de Deus, abaixo do domínio do Espírito do mal, com a diferença que nós somos almas efetivas do próprio mal, e Jesus permaneceu sempre na operação do bem, segundo a vontade de Deus.

Jesus se revelou ao mundo como Messias, como enviado, como Salvador, como Mestre dos mestres, como Rei dos reis, como Senhor dos senhores, como Deus Personificado, primogênito de Deus Vivo.

Lutou contra o pecado, a favor e defesa dos pecadores, como Pai muito amoroso e foi condenado à morte, como o mais terrível criminoso, sendo colocado entre dois salteadores, sendo acusado do maior crime como homicida voraz, como prova a palavra de Deus: o homicida foi merecedor de liberdade, segundo a promessa do Governador, e o Salvador do Mundo foi condenado à morte.

A última decisão do Espírito do mal para tirar a vida de Jesus, foi tomada quando ele, no decorrer de seus ensinos, esclareceu os acontecimentos do Juízo Final. Vendo o inimigo do bem e da verdade que seu reino iria ser dividido e Deus disse a Jesus, que triunfaria no Juízo, logo tratou o inimigo, mediante os ministros de sua ordem, de estudar os meios de tirar-lhe a vida, tratando o pacto de traição, entre os pecadores e o espião que o demônio tinha introduzido no Ministério Apostólico de Jesus, o qual serviu de intermediário, seduzido pelo inimigo e influenciado pela graça de seu deus, que é o dinheiro.

Mas Jesus, sabendo tudo o que ia acontecer, segundo o que testifica a palavra de Deus, nas Escrituras Sagradas, revelou tudo antecipadamente.

Irmãos, há muito que dizer a este respeito, mas o que nos importa é saber, supremamente, o que representa o acontecido neste dia, acerca da morte de Jesus.

A sua vinda simboliza a salvação dos pecadores, removida pela força do Deus Onipotente.

A morte de Jesus simboliza a morte do pecado, a morte do domínio da carne e do reino subnatural. Cristo morreu, todos morremos com ele.

A cruz representa o sofrimento, promovido pelo Espírito do mal.

A coroa de espinhos na cabeça de Jesus representa a semeadura do maligno, espinhos e abrolhos e toda sorte de mal é sua semeadura.

O sangue derramado representa uma nova aliança, uma aliança eterna; o sangue de Jesus derramado na cruz é o valor da importância que foi resgatada de todas as criaturas de Deus, a preço de sangue.

A morte de Jesus simbolizou a morte do pecado, porque morreu como pecador, mas ao terceiro dia ressurgiu para a Vida Eterna, aparecendo um Homem Novo, que marcha para a eternidade.

Irmãos, Jesus já fez por nós o que tinha de fazer; na cruz tirou o maior triunfo contra o inimigo. Acerca deste crime não tem desculpa, levaram à cruz o mais justo Filho de Deus, o qual ressurgiu dentre os mortos para a Vida Eterna, vencendo a morte para sempre. Este drama se renova sempre, enquanto não sejam salvos os Filhos de Deus.

Não esquecemos irmãos, que chegou o dia do Juízo Final. Morremos no pecado hoje mesmo e amanhã ressurgiremos com Jesus, e marcharemos juntos para a Vida Eterna.

A paz de Deus, nosso Pai, seja com todos irmãos.

Ver também: Marcos, 15:22, 24, 26, 27, 29, 32, 33 e 36 a 40. Lucas, 8:2 e 3; 23: 32 a 36, 38, 39 e 44 a 47; João, 2:19; 19:17, 18,19, 24 e 29. Mateus, 26: 61 e 66. Hebreus, 5:7.

  

São Mateus, capítulo 27, versículos 57 a 66.

O ENTERRO DE JESUS. O SEPULCRO GUARDADO.

À tarde veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.

Ele foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe o entregassem.

E José levou o corpo, envolveu-o em pano limpo de linho.

E depositou-o no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha, e pondo uma grande pedra à entrada do túmulo, retirou-se.

Achavam-se ali Maria Madalena e a outra Maria, sentadas à frente ao sepulcro.

O SEPULCRO GUARDADO.

No outro dia, que era o seguinte à preparação, reunidos os principais sacerdotes e os fariseus, dirigiram-se a Pilatos.

E disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, ainda em vida, afirmou: Depois de três dias ressuscitarei.

Ordena, pois que se faça seguro o sepulcro até o terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e depois digam ao povo que ele ressuscitou dos mortos, e será o último embuste pior que o primeiro.

Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma guarda, ide segurá-lo, como entendeis.

Partiram eles e tornaram seguro o sepulcro, selando a pedra e deixando ali a guarda.

Tendo já morrido Jesus, à tarde veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.

Ele foi a Pilatos e pediu o corpo do Mestre. Então Pilatos mandou que lhe o entregassem.

E José levou o corpo do Senhor, envolveu-o em pano limpo de linho.

E depositou-o no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha, e pondo uma grande pedra à entrada do túmulo, retirou-se.

Achavam-se ali presentes Maria Madalena e a outra Maria, sentadas à frente do sepulcro.

No outro dia, que era o seguinte à preparação, reunidos os principais sacerdotes e os fariseus, dirigiram-se a Pilatos com seus corações ainda endurecidos e perversos contra Jesus, desconhecendo ainda os seus verdadeiros valores e negando a sua infinita e eterna bondade.

Disseram a Pilatos: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, ainda em vida, afirmou: Depois de três dias ressuscitarei.

Ordena, pois que se faça bem seguro o sepulcro até o terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e depois digam ao povo que ele ressuscitou dos mortos, e será o último embuste pior que o primeiro.

É importante e digna de meditação e contemplação a lei de causa e efeito. Pois, cada um vemos nos outros refletir a imagem do que nós mesmos somos.

O ladrão, vê nos outros os sinais de ladrões. Os criminosos veem nos outros, rostos sombrios e ferozes. O mentiroso não confia plenamente em ninguém, acha que tudo é mentira. O malicioso não reconhece bondade, sinceridade, todas as coisas para ele vêm maliciosamente. Um Espírito fiel, bondoso, sincero e amoroso, sem a malicia e as imperfeições humanas, e contemplando as criaturas pelo lado positivo da vida, só contempla nos outros, bondade, lealdade, e semblante alegre e simpático.

Por esta causa, os acusadores de Jesus contemplando-o, encontravam ou encontrávamos refletir nele aquilo mesmo que seus causadores eram.

Disse-lhes Pilatos: Uma vez que quereis guardá-lo bem, aí tendes uma guarda a vossas ordens, ide segurá-lo como entendeis. Partiram eles e tornaram seguro o sepulcro, selando a pedra e deixando ali a guarda.

Todo este preparo e segurança nada impediu a Jesus a sua saída do túmulo, nem a sua ressurreição ao terceiro dia.

Se os homens não fossem além de ignorantes, tão caprichosos e cheios de si mesmos, este acontecimento seria suficiente para conhecer a grandeza e o imenso poder de Deus Pai, na nossa ironia e finita inferioridade.

Mateus, 16:21; 26:61; Marcos, 8:31; 10:34; Lucas, 9:22; 24:6; João, 2:19.

São Mateus, capítulo 28, versículos 1 a 15.

A RESSUREIÇÃO DE JESUS. SUA APARIÇÃO COM AS MULHERES.

No fim do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.

E eis que tinha havido um grande terremoto, pois um Anjo do Senhor descera do céu e chegando-se ao sepulcro, removera a pedra e sentara-se sobre ela.

A sua aparência era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.

E os guardas, receosos dele, tremeram e ficaram como mortos.

Mas o Anjo disse às mulheres: Não temais vós, porque sei que procurais a Jesus, que foi crucificado:

Ele não está aqui, porque ressuscitou como disse, vinde e vede o lugar onde ele jazia.

Ide depressa dizer a seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e vai adiante de vós para a Galileia, lá o vereis. Olhai que vo-lo tenho dito.

Elas deixaram apressadamente o túmulo, tomadas de medo e grande gozo, e foram correndo avisar os discípulos.

Eis que Jesus as encontrou e lhes disse: Salve! E elas aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e adoraram-no.

Então lhes disse Jesus: Não temais, ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galileia, e lá me hão de ver.

OS JUDEUS SUBORNAM OS GUARDAS.

Enquanto elas iam, vieram à cidade alguns soldados da guarda e contaram aos principais sacerdotes tudo o que havia sucedido.

E estes, reunidos com os anciãos, tendo consultado entre si, deram bastante dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem:

Os seus discípulos vieram de noite e furtaram-no enquanto nós dormíamos.

Se isto chegar aos ouvidos do governador, nós o persuadiremos, e vos livraremos de cuidado.

Os soldados receberam o dinheiro e fizeram como lhes havia recomendado e esta notícia se há divulgado entre os Judeus até o dia de hoje.

A perseguição e morte de Jesus é um acontecimento dramático, o maior registrado até hoje na história da vida humana.

Este acontecimento não é um castigo, é um sacrifício.

Não é morte, mas, sim, vida e mais vida.

Não é uma perdição, mas, sim, uma ressurreição.

Não é uma destruição, mas, sim, uma construção para a Vida Eterna.

Este drama triste e este movimento extraordinário representa: uma mudança de moral, uma transformação da vida humana; a morte de uma vida transitória, subnatural ou provisória, que é o materialismo, e o princípio da Vida Espiritual, infinita e eterna.

Jesus é o marco da eternidade, é a bússola diretriz da mesma.

Na passagem de Jesus pela terra, é na perseguição e morte que se registra o fenômeno transformador como veremos a seguir, no desenrolar deste drama da perseguição e morte de Jesus.

Morre o passado e o presente, e ressurge o futuro, tudo transformado e preparado para a Vida Eterna.

Jesus tinha no mundo seu Ministério formado, composto de doze discípulos, Cristãos que o seguiam e Cristãos que o amavam fielmente e o serviam. Deus Pai estava sempre ao seu lado; os Anjos o acompanhavam constantemente, o Espírito Santo o assistia constantemente em todos seus empreendimentos.

O maior inimigo que Jesus tinha que vencer era a morte. Além do trabalho constante durante a sua existência no mundo, em bem de seus irmãos, tinha que vencer a morte, que é o mal em toda sua intensidade, e a morte só poderia ser vencida para sempre, pela morte do Salvador, como está escrito: Se o grão de trigo morrer, ficará, mas se não morrer dará muito fruto.

Jesus tinha que morrer e derramar o seu Sangue, sacrificando a sua vida em resgate de todos os Filhos de Deus, e, juntamente, tinha que morrer o passado e o presente provisório e finito, para ressurgir o futuro, infinito e eterno; cessa de atuar uma vida, para começar outra, como veremos a seguir:

Aproxima-se à hora fatal da morte de Jesus.

Um de seus discípulos tornou-se traidor.

Jesus disse: A minha alma está numa tristeza mortal, orai comigo.

Enquanto ele ora ao Pai, os discípulos dormem.

Pedro o nega três vezes, dizendo que não o conhecia.

As mulheres Cristãs que o serviam se afastam cheias de tristeza.

O Governador Pilatos e sua esposa não puderam reter a fúria do povo fermentado e impulsionado pelo maligno, portador da morte que Jesus ia vencer para sempre, na sua ressurreição de entre os mortos.

Foi tanta a fatalidade e sofrimento que chegaram a Jesus na hora da morte, que deu um alto brado dizendo: Eli, Eli, lama sabatani? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, recebe o meu Espírito! Por que me abandonaste?

Porque a Jesus lhe parecia que havia sido abandonado até de Deus Pai. Mas Jesus não foi lançado no esquecimento pelo Pai, nem os Ministros de sua Ordem Redentora, o que não podiam eram intervir para salvá-lo da passagem fatal da morte.

Jesus morreu consciente de sua missão, ele sabia que ao terceiro dia ia ressuscitar.

Jesus morreu e foi sepultado, e, juntamente com ele morreu o passado e o presente subnatural, e ao terceiro dia ressurge o Salvador triunfante sobre a morte, e juntamente com ele, uma vida toda nova, infinita e eterna.

O mundo, que com a morte de Jesus, tinha ficado mergulhado nas densas trevas, com a ressurreição de Jesus voltou a ser iluminado.

No fim do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, isto é, no domingo, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro com a esperança de achar vivo a Jesus.

Mas eis que tinha descido o poder de Deus Pai, mediante seus Anjos, em forma de um grande terremoto. Pois um dos Anjos do Senhor que descera do céu a remover a pedra do sepulcro e receber ao Senhor ressurgido, depois de encontrar com Jesus, sentara sobre a pedra para dar as boas novas da ressurreição e disse para seus discípulos e seguidores, aonde Ele iria encontrá-los.

A aparência do Anjo era luminosa como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.

E os guardas, receosos do Anjo, tremeram de medo.

Mas o Anjo disse às mulheres: Não temais vós. Porque sei que procurais a Jesus, que foi crucificado: Ele não está aqui, porque ressuscitou, como ele disse antes de ser crucificado, vinde e vede o lugar onde jazia.

Disse o Anjo às mulheres: Ide depressa dizer a seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e vai adiante de vós para a Galileia, lá o vereis. Olhai que vo-lo tenho dito anteriormente, não duvideis, ide à Galileia e lá serão aprovadas as minhas palavras.

Elas deixaram apressadamente o túmulo, e tomadas de medo, e de um grande gozo ao mesmo tempo, foram correndo avisar os discípulos.

Eis que Jesus as encontrou e lhes disse: Salve filhas de Deus! E elas, aproximando-se, chorando de alegria, abraçaram-lhe os pés e adoraram-no. Então lhes disse Jesus: Coragem, não temeis, ide avisar a meus irmãos, discípulos e seguidores, que se dirijam à Galileia, e lá me hão de ver.

Enquanto as mulheres iam para a Galileia, vieram à cidade alguns soldados da guarda, e contaram aos principais sacerdotes tudo o que havia sucedido.

E estes, reunidos com os anciãos, tendo consultado entre si, deram bastante dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem:

Os seus discípulos vieram de noite e furtaram-no, enquanto nós dormíamos.

Disseram os principais sacerdotes aos soldados: Se isto chegar aos ouvidos do Governador Pilatos, nós o persuadiremos, e vos livraremos de cuidado.

Os soldados receberam o dinheiro e fizeram como lhes haviam recomendado, e esta falsa notícia se há divulgado entre os Judeus até o dia de hoje.

Os mercadores do mundo, tudo fazem com dinheiro, com dinheiro compram e vendem até as almas humanas.

Jesus foi traído por trinta moedas de prata.

Para negar a sua ressurreição, pagaram aos soldados com bastante dinheiro.

O dinheiro é bom ou mau, segundo a sua aplicação. Na mão do maligno, dos ingratos e maus, é uma arma perigosa.

O dinheiro é o Deus do mundo em trevas; aquele que possuí bastante, e mesmo aqueles que o desejam possuir, não se lembram do Deus verdadeiro, infinito e eterno, que ama e salva a humanidade, o qual lutará e vencerá todos os empecilhos humanos, e triunfará eternamente.

Com a citação desta passagem despedimo-nos espiritualmente do passado, e de seu Deus com todos seus enganos, armadilhas e traições, até o dia de sua completa derrota, porque já está sentenciado por Jesus, e marcado o dia de seu fim neste mundo.

Passamos agora a viver a Nova Vida eternamente, junto com Jesus, nosso Eterno Salvador.

Ver também: Marcos, 16:5, 7 e 9. Lucas, 24:4. João, 20:12, 14 e 17. Mateus, 12:40; 16:21; 17:22 e 23; 20:19; 26:32. Romanos, 8:29. Hebreus, 2:11.

São Mateus, capítulo 28, versículo 16.

DIA 25 DE DEZEMBRO

 O NASCIMENTO DE JESUS, NA SUA VERDADEIRA REALEZA.

Nem mesmo que eu falasse palavras belas e contasse a vida de Jesus desde o princípio ao fim, sem dar o testemunho pelos meus atos, nada estaria fazendo em louvor a Jesus, Nosso Senhor, Salvador e Mestre.

Jesus não se compraz com as aparências dos Homens, porque ele não é um símbolo de aparência.

O que Jesus quer de nós é que o compreendamos, ser obedecido e respeitado, direta e indiretamente, na pessoa de nosso próximo.

Se nós não obedecemos a Jesus, nem respeitamos a sua Doutrina praticamente, é um sinal que ainda não o temos compreendido.

Porque Jesus veio ao mundo enviado pelo Pai, para salvar a Humanidade. (Seus irmãos)

Porque Jesus veio ao mundo por ordem superior, para fazer uma eterna aliança com os Filhos de Deus, cujo pacto foi assinado com o sangue de suas veias.

Porque Jesus veio ao mundo derrubar o muro da separação e harmonizar a Espécie Humana, irmanando-a pelo mais puro amor e sintonizando-a ao Reino de Deus, Pai Eterno.

Hoje comemoramos duas datas gloriosas: seu nascimento pessoal e seu renascimento espiritual.

Aqui temos Jesus cumprindo a sua promessa:

A maior dádiva.

O natalício do Salvador.

O enviado pelo Pai.

A quebrar o jugo da separação.

Uma mensagem incompreendida.

A linguagem de Cristo.

O seu nascimento.

O seu renascimento.

O destino do Brasil.

O destino do povo Brasileiro.

 

São Mateus, capítulo 28, versículos 16 a 20.

 JESUS APARECE AOS DISCÍPULOS NA GALILÉIA. A MISSÃO DOS APÓSTOLOS NO MUNDO.

 Partiram, pois, os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara.

E vendo-o, adoraram-no, mas alguns tiveram dúvidas e Jesus aproximando-se, disse: foi-me dado todo o poder no céu e na terra.

Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado, e eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.

 Que encontro tão glorioso e que alegria imensa teve os discípulos com Jesus; quando dele aprenderam a nova lei do amor e da moral.

Apesar de tantas lutas contra Jesus, perseguição e até a morte pregado na cruz, nada impediu a sua ressurreição.

Se estava vivo e forte antes de ser crucificado, ainda mais vivo e forte se achou depois de sua ressurreição, pois saiu triunfante sobre a morte, sobre o inimigo de Deus e da humanidade, o Satanás, e sobre todas as forças do mal.

Graças a Deus e à força de seu poder, não há nada perdido com a morte de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele ressurgiu dos mortos para a Vida Eterna e juntamente com Ele, todas as coisas de vida; só morreu o passado e juntamente com ele tudo o que era falível e mortal.

Na Nova Vida, Jesus é o marco fundamental da eternidade e a bússola diretriz da humanidade. Queiram os homens ou não, Jesus é o Salvador do Mundo e o Mestre Supremo por excelência de seu ensino eterno. Enfim, Jesus é a luz eterna da divina espiritualidade, sem a qual a humanidade permaneceria mergulhada nas trevas da ignorância, eternamente.

Partiram, pois, os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara. Vendo os onze a Jesus, adoraram-no, mas alguns tiveram dúvidas e Jesus percebendo que alguns estavam duvidando se seria ele ou não, aproximando-se, disse-lhes: foi-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

 

Nesse encontro, Jesus com poucas palavras esclareceu o seu triunfo sobre o mal.

A Nova Vida, a nova lei de evangelização e de moral, o seu poder e autoridade sobre todo o mundo, é a autoridade e poder que Ele deu a seus discípulos e a sua permanência eterna com todos nós, neste mundo.

Jesus confia o seu trabalho de evangelização e de conquista dos Filhos de Deus, a seus discípulos, dizendo que lhe havia sido dado todo o poder no céu e na terra, e para que os discípulos fossem e pregassem o que ele os havia ensinado, a todo o mundo.

Agora por ordem superior: Ide, pois, e ensinai as criaturas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado: e eis que eu estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.

Ver também: Mateus, 11:27; 26:32. Lucas, 10:22; 24:47. João 13:3 e 17:2. Atos, 2:36, 38 e 42. Romanos, 10:18; 14:9. I Coríntios, 15:27. Efésios, 1:10, 20 e 23. Filipenses, 2:9. Hebreus, 1:2; 2:8. I Pedro, 3:22. Apocalipse, 17:14. Marcos, 16:15. Colossenses, 1:23.

 JESUS, A VIDA ETERNA E A HUMANIDADE.

Nestes dias cheios de confusões, desarmonias e dificuldades de toda natureza porque passa a Humanidade, não podemos deixar de procurar saber qual é a causa criadora de nosso sofrimento e inquietação, como se fôssemos Filhos de Deus deserdados, sem direito a uma felicidade permanente, se tornando para nós tudo transitório.

Jesus veio ao mundo para salvar a humanidade, portanto ele é o nosso Eterno Salvador.

Lutou e venceu a morte, e todo o domínio do Espírito do mal.

Foi perseguido, crucificado, morto e sepultado, fazendo e assinando uma aliança eterna com os Filhos de Deus, seus irmãos, com o sangue de suas veias.

Ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos, triunfante e vitorioso sobre todas as forças do mal e, juntamente com ele ressurgiram todas as coisas de vida.

Assim mesmo, saindo Jesus vitorioso e triunfante sobre o maligno e sobre todas as forças do mal, a humanidade continua sofrendo tristemente as consequências da maldade, e os golpes destruidores da ignorância.

A causa de nós ainda sofrermos as consequências da maldade, a culpa é exclusivamente nossa, porque não era suficiente a ressurreição de Jesus para a Vida Eterna, vencer a morte e todo domínio do mal no mundo, se não é vencido em nossos corações. Portanto, para nós sermos salvos e felizes eternamente, é preciso que Jesus ressurja no coração de cada um de seus discípulos e seguidores, cuja ressurreição depende tão somente da vontade dos Cristãos. Os quais precisam fazer uma união com Cristo Glorificado, como o próprio Jesus nos fala, mediante Paulo, acerca desta União, dizendo: Se, portanto, foste ressuscitado juntamente com Cristo, buscai coisas lá de cima, onde Cristo está sentado à destra de Deus Pai.

Pensai nas coisas lá de cima, não nas que estão sobre a terra.

Porque morrestes para o materialismo e as coisas deste mundo, e a vossa vida agora está escondida com Cristo, em Deus, até o dia de sua manifestação novamente ao mundo.

Quando Cristo, que é a nossa vida superior, for manifestado, então também nós seremos manifestados, juntamente com ele, na glória do Reino de Deus. Aos Colossenses, capítulo 3, versículos 1 a 4.

De acordo com os esclarecimentos recebidos de Jesus e dos ministros de sua ordem redentora, esta é a estrada abalizada por Jesus, para começar a nossa jornada na Nova Vida, em direção à eternidade.

Todo o tempo que permanecermos fora deste rumo certo, que nos ensina Jesus, estaremos sofrendo as tristes consequências de nossa inferioridade.

JESUS, A VIDA ETERNA E A HUMANIDADE.

Mateus, capítulo 28, versículos 16 a 20. Marcos, capítulo 16, versículo 16.

JESUS APARECE AOS DISCÍPULOS NA GALILEIA. A MISSÃO DOS APÓSTOLOS AO MUNDO.

 O BATISMO DE JOÃO E O BATISMO DE JESUS.

Partiram, pois, os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara. E vendo-o, adoraram-no. Mas alguns tiveram suas dúvidas. E Jesus aproximando-se, disse-lhes: foi-me dado o poder no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado, e eis que eu estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.

Pois não há a menor dúvida, o Mestre esclareceu todas as coisas em Espírito e em Verdade, pois ele é o Supremo Redentor, Mestre e Salvador do Mundo, por toda eternidade.

Assim, pois, irmãos, falo aos que ainda não compreendem naturalmente os ensinos de Jesus, o Mestre: para quem foi dado o poder no céu e na terra, para João ou para Jesus? Certamente foi para Jesus. Assim, pois, compreendemos que Jesus é o Mestre, supremamente eterno, por excelência de seu ensino eterno. E João é o discípulo que assume mais responsabilidade sobre este mundo, acerca dos ensinos de Jesus, pois João testifica claramente: eu não sou o Cristo; eu vos batizo com água, mas detrás de mim vem àquele que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias. É necessário que ele cresça e eu diminua.

Portanto, se aceitarmos o batismo de João, sendo discípulo de Jesus, desprezamos o batismo do Mestre, segundo as recomendações a seus discípulos e seguidores, em seu aparecimento na Galileia, no lugar que Jesus lhes designara.

Portanto, o batismo de João era ampliado por Deus, nosso Pai, enquanto ou até que Jesus organizasse o seu Ministério, para estabelecer o batismo da eternidade, que simboliza a sua missão, naturalmente eterna, na Vida Espiritual.

Irmãos, só existe uma verdade essencialmente, procuremo-la e não tomemos as palavras de Deus, transmitidas por Jesus, ou por seus discípulos, em vão.

A paz de Deus e o amor de Jesus seja com todos os irmãos.

Valentim Regalado

 Mateus, capítulo 28, versículo 19:

Jesus disse a seus discípulos acerca de seu Batismo:

Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ficou excluído o batismo de João, na ressurreição de Jesus.

Disse mais João acerca do batismo de Jesus: Eu vos batizo com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo. Marcos, capítulo 1, versículo 8 e João, capítulo 1, versículo 33.

ATOS DOS APÓSTOLOS.

Vamos ver os Apóstolos do Senhor, qual é o Batismo que aceitaram, se foi o batismo de João, ou o Batismo de Jesus.

Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos, capítulo 2, versículo 38.

E os que receberam a sua palavra foram batizados e foram admitidos naquele dia quase três mil pessoas. Atos, capítulo 2, versículo 41.

Porque sobre nenhum deles havia ainda ele descido, mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Atos, capítulo 8, versículo 16.

Então ordenou Pedro que fossem batizados em nome do Senhor Jesus Cristo. Atos, capítulo 10, versículo 48.

Pedro disse ainda: E lembrei-me da palavra do Senhor, como disse: João na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. Atos, capítulo 11, versículo16.

Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em nome do Senhor Jesus. Atos, capítulo 19, versículo 5.

Portanto, os Apóstolos e o próprio Jesus nos dão provas concretas e muito claras, de que o batismo de João foi substituído pelo Batismo de Jesus.

E mesmo o uso de razão nos faz compreender que o Precursor de Jesus não podia nem queria tomar a frente, digo, tornar-se superior a seu Mestre, desde que João, o Precursor, apenas é um aparelho, por intermédio do qual, Jesus se revela ao mundo e faz sua obra Salvadora sobre o Planeta, cujo Planeta Jesus colocou abaixo da responsabilidade de seu Precursor João.

 

O BATISMO.

São Mateus, capítulo 28, versículo 19:

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

 Atos, capítulo 1, versículo 5:

Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.

 Atos, capítulo 2, versículos 38 a 41:

Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.

Pois, para vós outros é a promessa, para vossos filhos, e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar.

Com muitas outras palavras dou testemunho, e exorto-vos, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.

Então os que lhe aceitaram a palavra foram batizados; havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.

Atos capítulo 8, versículo 16:

Porquanto, não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus.

Atos, capítulo 10, versículo 48:

E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias.

Atos, capítulo 11, versículo 16:

Então me lembrei da palavra do Senhor, como disse: João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo.

Atos, capítulo 19, versículo 5:

Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus.

 

O BATISMO DE JOÃO E O BASTIMO DE JESUS.

O batismo é um sinal de conversão do Cristão; o batismo não tem valor sem conversão definitiva do crente.

O crente que for batizado e não convertido, definitivamente, não é batizado; ao passo que o crente que convertido definitivamente, aceitando e praticando a lei e os mandamentos do Reino de Deus, já está abençoado e batizado por Jesus.

Jesus recebeu o batismo do arrependimento por intermédio de João, seu Precursor. Não porque ele precisava, desde que sua mensagem já era uma prova superior da realeza da vida, que é o próprio Batismo. Jesus já era abençoado e batizado por Deus, nosso Pai, antes de ser confiada a sua missão.

Jesus recebeu o batismo do arrependimento por intermédio de João, para ser ele mesmo símbolo da obediência às determinações do Pai, para que, conforme ele era obediente, aceitando as determinações do Pai, por intermédio de João, assim, todos os seus seguidores obedecessem ao Pai, em todas as suas determinações, por intermédio Dele.

De forma que o batismo é o símbolo do arrependimento convencional do pecado, e Jesus, o Mestre, é o símbolo da obediência e do respeito às determinações do Pai.

Mas, o batismo não foi bem compreendido pelos seguidores de Jesus e, muitos permanecem observando o batismo de João, colocando a João como primeiro símbolo da obediência às determinações do Pai.

Porém, João compreendeu bem todo o movimento desenrolar da nova e grandiosa missão de Jesus, e para que não houvesse confusão entre os gentios acerca do Salvador e ele, disse ao povo que o cercava: Mas, aquele que há de vir depois de mim, é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhe as sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

Com estas palavras João testificou que o mundo receberia um mensageiro superior a ele, e que o batismo do arrependimento era simbolizado pela água, antes que chegasse Jesus; depois de chegar Jesus, o batismo de água seria substituído pelo batismo do Espírito Santo, transmitido por Jesus. De forma que o batismo de Jesus é o que fica vigorando para sempre, sendo João o primeiro convertido na Doutrina de Jesus, símbolo primitivo do respeito e da obediência ao Mestre.

Depois de Jesus ser batizado por João, a pedido do Mestre, continuou vigorando o batismo de Jesus, como o próprio Evangelho nos testifica em São Mateus, no capítulo 28, versículo 19; Atos, capítulo 1, versículo 5; Atos, capítulo 2, versículos 38 a 41 e capítulo 8, versículo 16; Atos, capítulo 10, versículo 48, capítulo 11, versículo 16 e capítulo 19, versículo 5.

São Mateus, capítulo 28, versículos 19 e 20.

A RESSURREIÇÃO DE JESUS.

O sepulcro guardado. Mateus, capítulo 27, versículo 62.

A ressurreição de Jesus. Sua aparição às mulheres. Mateus, capítulo 28, versículo 1.

Os judeus subornam os guardas. Mateus, capítulo 28, versículo 11.

Jesus aparece aos discípulos na Galileia. Mateus, capítulo 28, versículos 16, 17 e 18.

A missão dos apóstolos ao mundo.

A vigilância dos Homens não valeu nada.

Jesus saiu do túmulo sem ninguém ver.

Jesus ressuscita e aparece a duas mulheres.

O mentiroso não foi Jesus, porque ressurgiu.

Os mentirosos são: Os príncipes e os anciões.

A missão de seus seguidores discípulos.

 

São Marcos, capítulo 1, versículos 1 a 4.

PRINCÍPIO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO.

JOÃO BATISTA.

Conforme está escrito na Profecia de Isaías:

Eis aí envio eu o meu Anjo ante a tua face, que há de preparar o teu caminho.

Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.

Apareceu João Batista no deserto pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados.

No princípio do Evangelho de Jesus Cristo se acha João como o primeiro testemunho de Jesus, conforme está escrito na Profecia de Isaias: Eis aí envio eu o meu anjo ante a tua face, que há de preparar o teu caminho, e continua este testemunho no Evangelho, em São João, capítulo 1, versículos 1 a 9.

Ver também: Mateus, 3: 1 a 3; 11:10; 14:33. Lucas, 1:35; 3:3 e 4; 7:27. João, 1:15, 28 e 34.

A ENCARNAÇÃO DO VERBO. O TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus Inteligentemente.

Ele estava no princípio da Criação da Espécie Humana com Deus.

Tudo o que tem sido feito inteligentemente foi feito por Deus, e nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele.

Em Deus estava a vida inteligentemente, e a vida era a Luz dos homens, inteligentemente.

A Luz dos homens iluminados por Deus, inteligentemente, resplandece nas trevas da ignorância humana, e contra a Luz Divina as trevas não prevalecerão.

Houve um Homem, enviado por Deus, para dar testemunho de Jesus, o Salvador do Mundo, e chamava-se João.

Este veio como testemunha para dar testemunho da Luz, a fim de que todas as criaturas crescessem em Deus Pai, por intermédio de Jesus Cristo.

João Batista não era a Luz, mas veio para dar testemunho da Luz.

Porque havia a verdadeira Luz que vinda ao mundo, ilumina a todo homem que deseja ser iluminado, que é Deus Pai, mediante Jesus Cristo.

João Batista é o Precursor de Jesus, o seu representante e substituto responsável por toda humanidade, encarnado ou desencarnado; venha com o nome que vier em cada existência. O nome pode mudar, mas a responsabilidade não muda nunca, por todos os dias da eternidade, porque neste mundo o Senhor Jesus o colocou abaixo da responsabilidade de seu Precursor.

Se procurarmos o testemunho de João Batista quanto a Jesus e ao Evangelho do Reino de Deus, encontraremos o seu testemunho fiel, engrandecendo a Deus Pai, em Jesus Cristo, e ao Evangelho, em 18 ou 20 lugares, no Novo Testamento.

 

São Marcos, capítulo 3, versículos 31 a 35.

A FAMÍLIA DE JESUS É A NOSSA VERDADEIRA FAMÍLIA.

Chegaram sua mãe e seus irmãos, e ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo.

E muita gente estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: Olha, tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs, estão lá fora e te procuram.

Ele perguntou: Quem é minha mãe, e meus irmãos?

E olhando para os que estavam sentados ao redor dele, disse: Eis minha mãe e meus irmãos!

Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

Na verdade esta é uma lição das que mais aperta a criatura humana na vida material, porque além de não termos aceitado ainda a Família Natural, temos um amor supremo à carne, mesmo que sejamos levados ao campo espinhoso do sacrifício, suportamos as consequências, porque nós também somos carne, e adoentados, sofrendo e fazendo sofrer a família e a nossos conviventes.

Mas esta é uma verdade superior, que merece nós voltarmos as nossas atenções, estudá-la e analisá-la cuidadosamente, antes de revogar ou desaprovar aquilo que Jesus não só aprovou, como executou em sua própria família legítima, para apresentar e deixar escrito uma lição para seus discípulos e seguidores executar.

Pois, se Jesus, que o amor de Deus Pai está nele, se Jesus que ama, pensa e sente até a ponto de dar a vida por todos nós, executou esta lição nos seres de sua própria família, é porque ela é justa e necessária, para conquistar a salvação e a integralização no Reino de Deus.

Pois, a própria lógica dos fatos nos mostra que só Jesus está certo, e nossa vida é errante, porque na vida material tudo é relativamente provisório e passageiro.

Formam-se famílias, e acabam-se famílias, compõe-se o corpo orgânico familiar, e desmembra-se o corpo orgânico familiar. Ajuntam-se e separam-se famílias. Umas vezes amamos e somos amados dos parentes, outras vezes, odiamos e somos odiados dos próprios parentes; tem algumas horas que podem contar conosco e nós com os outros, mas tem momentos, e às vezes dias, meses e até anos, que ninguém pode contar conosco nem nós com os outros.

Portanto, vemos claramente a relatividade da inconstância da vida, na inferioridade.

Assim, pois, aonde vamos encontrar a verdadeira família, e as coisas que permanecem? Só naqueles que vivem espiritualmente fazendo a vontade de Deus, nosso Pai, pertençam eles à Família Legitima, ou Família Natural.

Assim, pois, se nós desejamos de fato ser salvos e seguir a Jesus, em Espírito e em verdade, convidemos a todos para a conquista de uma vida superior e realmente mais feliz e, com nossos olhos fitos em Jesus e seus exemplos, digamos como ele: minha família e meus parentes são aqueles que fazem a vontade de Deus.

Para esta realização definitiva sobre a terra, em sintonia com os planos superiores, não precisa deixar de cumprir com os nossos deveres para com aqueles que nos são confiados; o que precisa, unicamente, é não se deixa prender, atrair, conquistar, nem dominar, pelos planos inferiores da humanidade, nem pelas coisas deste mundo.

Ver também: Lucas, 8:19.

 

São Lucas, capítulo 1, versículos de 1 a 80; capítulo 2, versículos de 1 a 52.

 AS BOAS NOVAS DA VINDA PESSOAL DO SALVADOR A TERRA.

 Em São Lucas, no capítulo 1, versículos de 1 a 80, e no capítulo 2, versículos de 1 a 52, encontramos um grande movimento, extraordinário e renovador, que revela a chegada do Divino Salvador ao mundo.

São seis pessoas e um Anjo, que, supremamente, se acham envolvidas neste grande movimento, deste grande acontecimento, o maior, nunca registrado outro igual e nem se registrará na história da humanidade. As pessoas envolvidas neste grande movimento são: José, Maria e Jesus; Zacarias, Isabel e João; e o Anjo Gabriel.

Vamos ver o que nos disse nosso Deus, nas boas novas que nos traz o Anjo do Senhor, em São Lucas, no capítulo 1, versículos 8 a 25, acerca de João:

Estando Zacarias a exercer diante de Deus as funções sacerdotais, na ordem de sua turma, coube-lhe por sorte, segundo o costume do sacerdócio, entrar no Santuário do Senhor, e queimar o incenso.

Toda a multidão estava orando na parte de fora, à hora do incenso.

E apareceu a Zacarias um Anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do incenso.

Zacarias, vendo-o, ficou turbado e um temor assaltou-o.

Mas o Anjo lhe disse: não temas, Zacarias, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, a tua mulher, te dará à luz um filho, a quem chamarás de João.

E terás gozo e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento.

Porque ele será grande diante do Senhor e, não beberá vinho, nem bebida forte; já desde o ventre de sua mãe, será cheio de Espírito Santo.

E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, Deus deles.

Ele irá adiante do Senhor, no Espírito e no poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e converter os desobedientes, de maneira que andem na prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo dedicado.

Perguntou Zacarias ao Anjo: como terei certeza disto? Porque sou velho e minha mulher já é de idade avançada.

Respondeu o Anjo: eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e a trazer-te estas boas novas.

E tu ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas acontecerem, porque não deste crédito às minhas palavras, que a teu tempo se hão de cumprir.

O povo estava esperando Zacarias e, maravilhava-se enquanto ele se demorava no santuário. Quando ele saiu, não lhes podia falar e perceberam que ele tinha tido uma visão no santuário; e ele lhes fazia acenos e continuou mudo.

Cumpridos os dias de seu ministério, voltou para casa.

Depois destes dias, Izabel, sua mulher, concebeu, e ocultou-se por cinco meses, dizendo: assim me fez o Senhor, nos dias em que ele pôs os olhos sobre mim, para saber com o meu opróbrio entre os homens.

 

João Batista é o Profeta Elias que vem diante do Senhor Jesus, trazer à humanidade estas boas novas da chegada pessoal do Salvador.

Ver também: Apocalipse, 1:17; 8:3 e 4. Lucas, 2:9; 7:33; Atos, 10:4. Gálatas, 1:15. Mateus, 11:14; 18:10. Marcos, 9:11. Hebreus, 1:14.

 

São Lucas, capítulo 1, versículo 26 a 38.

 A NOVA VIDA

 NASCIMENTO DE JESUS PREDITO

Vamos ver o que nos disse nosso Deus, mediante o Anjo Gabriel, nas boas novas que traz a Maria acerca do seu futuro filho que Deus lhe deu, e acerca da gravidez de Isabel sua parenta; a visita de Maria a Isabel, e o regozijo de João no seu primeiro encontro com o Senhor, mesmo que ambos ainda estavam no ventre de suas mães.

    O NASCIMENTO DE JESUS.

No sexto mês foi enviado da parte de Deus o Anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré.                                   

A uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria.                           

Aproximando-se dela, disse: Salve! Altamente favorecida, o Senhor é contigo.                                                      

Ela, porém, ao ouvir estas palavras, perturbou-se muito e colocou-se a pensar que saudação seria esta.                            

Disse-lhe o Anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus.

E conceberás no teu ventre, e darás à luz a um filho, a quem chamarás Jesus.

Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o Trono de seu Pai David.

E ele reinará eternamente sobre a casa de Jacob, e o seu reino não terá fim.

Então Maria perguntou ao Anjo: Como será isso, uma vez que não conheço varão?

Respondeu-lhe o Anjo: O Espírito Santo virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te envolverá com a sua sombra, e por isso o que há de nascer será chamado Santo Filho de Deus.

Isabel, tua parenta, também conceberá um filho na sua velhice, e já está no sexto mês, aquela que era chamada estéril; porque nenhuma palavra, vinda de Deus, será impossível.

Disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. E o Anjo retirou-se.

Ver também: Mateus, 1:18, 20 e 21; 14:33; 26:63; 19:26. Lucas, 2:4 e 5. Marcos, 1:1; 5:7; 10:2718:27. Apocalipse, 3:7. João, 1:34; 12:34; 20:31; Hebreus, 1:8. Romanos, 1:4; 4:21.

  

São Lucas, capítulo 1, versículos 39 a 55.                                                                                                

MARIA VISITA A ISABEL. O CÂNTICO DE MARIA.

Naqueles dias levantando-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá.

E entrou na casa de Zacarias e saudou a Isabel. Apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança deu saltos no ventre dela, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e Bendito é o fruto do teu ventre.

Como é que me vem visitar a mãe do meu Senhor?

Pois, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança deu saltos de alegria no meu ventre.

Bem aventurada aquela que creu que se hão de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor.

E disse Maria: A minha alma agradece ao Senhor, e o meu Espírito alegrou-se em Deus, meu Salvador.

Porque pôs os olhos na baixeza da sua serva. Pois de agora em diante todas as gerações me chamarão bem aventurada.

Porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.

E a sua misericórdia estende-se de geração em geração sobre os que o temem.

Manifestou poder com o seu braço, dissipou os que tinham pensamentos soberbos no coração.

Depôs os poderosos dos seus tronos e exaltou os humildes, encheu de bens os famintos e despediu os ricos.

Socorreu a Isabel, sua serva, lembrando-se da misericórdia, (como falou nossos pais) para com Abrahão e a sua posteridade para sempre.

Nestas declarações nós vemos a intensidade e realeza da Sabedoria de Deus; pois fala e anuncia as coisas muitas centenas e até milhares de anos antes de acontecer, e não falha nenhum pouquinho os seus planos ou determinações.

E nós, os homens, considerando-nos tão sábios e entendidos, não sabemos hoje o que acontecerá amanhã; nossas profecias falham e os nossos planos são falíveis.

Ver também: Lucas, 11:27. I Pedro, 5:5. Romanos, 11:28. Gálatas, 3:16.

São Lucas, capítulo 2, versículos 8 a 11.

O MENINO JESUS, NOSSO SALVADOR.

SEU NATALÍCIO SE DEU NO DIA 25 DE DEZEMBRO.

Neste Mundo não está tudo perdido, neste dia que hoje comemoramos, nasceu, não um Homem material, mas, sim, um Salvador Eterno, um Mestre Eterno, pois Maria teve seu Filho primogênito, o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

O TESTEMUNHO DO ANJO E DOS PASTORES.

 A NOTÍCIA DAS BOAS NOVAS DA CHEGADA DO SALVADOR.

Naquela região havia pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.

Um Anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles, e encheram-se de grande temor.

Disse-lhes o Anjo: Não temais, pois eu vos trago uma boa nova de grande gozo que o será para todo o povo.

É que hoje vos nasceu na cidade de David um SALVADOR, que é Cristo Senhor.

O mundo todo perdido no abismo do pecado, sem esperança de salvação, neste dia recebeu por vontade de Deus Pai, um Salvador e Mestre Eterno.

Alguns ignorando as finalidades dos acontecimentos, ou desenganados pelo tempo decorrido, sem cumprir-se a promessa da salvação, perguntam: Como é que já têm decorrido mais e dois mil anos, e ainda não se tem cumprido a promessa da salvação da Humanidade deste mundo?

Não têm efeito sem causa; antes Deus seja verdadeiro e todo Homem mentiroso, porque Deus não mente mesmo; se até agora a Humanidade não tem recebido a Salvação, culpada é a própria Humanidade.

Pois, as coisas para cada um de nós têm o valor que nós lhes damos; se o Salvador não nos tem salvado até o dia de hoje, não é porque ele não tenha os poderes suficientes para nos salvar, mas, sim, porque as criaturas deste mundo ainda não o valorizaram, nem reconheceram.

Ver também: Lucas, 1:12; 24:47. Mateus, 1:21; 2:6; 16:16; 28:19. Marcos, 16:15. Colossenses, 1:23. Atos, 2:36. Filipenses, 2:11.

 

São Lucas, capítulo 2, versículos 8 a 14.

A VINDA DO SENHOR.

A chegada do Salvador e seus Anjos auxiliares foi anunciada por João Batista, o Precursor do Divino Mestre, anteriormente, por ordem realmente divina do Pai.

A chegada do Salvador e de sua comitiva angelical a este mundo, não foi para os ricos, nem para as potestades, nem soberbos, nem orgulhosos, nem fanáticos ou egoístas, nem sábios ou ignorantes deste mundo, nem tampouco o Salvador e sua comitiva divina procurou os Templos construídos pelos homens, que ignoraram a realeza da Vida Divina.

O Salvador, juntamente com sua comitiva angelical veio de encontro a uns pastores de Belém, que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite, cada um o seu rebanho, cuidadosamente, desprendidos da ociosidade e das ilusões corruptas e passageiras da vida transitória e das suas comodidades.

E eis que o Anjo Auxiliar do Senhor veio sobre eles e a glória do Senhor Jesus os cercou com um grande resplendor e tiveram então grande temor.

Vendo, os pastores ficaram impressionados; o Anjo lhes disse: “Não temeis irmãos, coragem, pois eis que aqui vos dou novas de grande alegria, e que será para todo o povo, porque hoje, na cidade de David, vos nasceu o Salvador do Mundo e da humanidade, que é Cristo, o Senhor”.

“E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”.

E no mesmo instante, após esta grande notícia, apareceram juntamente com o Anjo, uma multidão de Anjos do Exército Celestial, louvando a Deus e ao seu Filho Jesus Cristo, dizendo: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS INFINITAS E ETERNAS DE SEU REINO E PAZ NA TERRA, BOA VONTADE PARA OS HOMENS.

São Lucas, capítulo 10, versículos 3 a 12.

 A MISSÃO DOS SETENTA.

 Ide; eis que vos envio como cordeiros no meio de lobos.

Não leveis alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem calçados, nem bordão: e a ninguém saudeis pelo caminho, pois digno é o trabalhador do seu alimento.

Em qualquer cidade ou aldeia que entrardes, indagai quem nela é digno e aí ficai até vos retirardes.

Ao entrardes na casa, saudai-a: Paz seja nesta casa.

E se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

Permanecei naquela mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem; pois digno é o trabalhador do seu salário. Não vos mudeis de casa em casa.

Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem.

Curai os enfermos que nela houver, e dizei: Está próximo a vós o Reino de Deus.

E se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacuda o pó dos vossos pés; todavia sabei que está próximo o Reino de Deus.

Em verdade vos digo que no dia do Juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Nas instruções que Jesus deu ao seu discipulado, que formava o primeiro Conselho Ministerial de Deus, em Jesus, sobre a terra, morreu o sistema materialista por completo, segundo a ordem dos planos superiores, ficando estabelecido o sistema de moral que se ocupa no Reino de Deus.

Todos unidos obedientemente, abaixo de uma ordem superior, Jesus deu-lhes instruções, dizendo: que não começassem as suas jornadas missionárias pelos gentios, nem entrassem nas cidades dos samaritanos, porque seriam desprezados os seus ensinamentos, e mal sucedidos em seus empreendimentos missionários da nova moral, ou da Nova Vida.

E recomendou-lhes o Divino Mestre: ide ante às ovelhas perdidas e desprezadas pelos gentios da casa de Israel.

Ver também: Mateus, 3:2; 4:17; 10:7, 9 a 12, 14 a 16. Marcos, 6:8 e 11. Lucas 9: 2, 3 e 5. (5) I Coríntios, 9:4; 10:27. I Timóteo, 5:8. Atos, 13:51; 18:6.

 São Lucas, capítulo 11, versículo 23.

O CONVITE DA UNIDADE CRISTÃ PARA A NOVA VIDA.

Porque quem não está comigo é contra mim e quem comigo não ajunta, espalha.

São João, capítulo 10, versículo 1.

Em verdade, em verdade vos digo: O que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador.

A vós irmãos, e a todos os representantes das Doutrinas que partem do Cristianismo, apelamos neste momento, para congregar este grande rebanho em torno do Supremo Pastor.

São João, capítulo 17, versículos 21 e 23.

A fim de que todos sejam um, e que, como tu, Pai, és em mim e eu em ti, também sejam eles em nós. Eu neles e tu em mim, para que sejam aperfeiçoados em um.

I Coríntios, Capítulo 1, versículos 10.

EXORTAÇÃO À UNIÃO.

Ora, rogo-vos irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos digais a mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões, mas que sejais inteiramente unidos no mesmo pensar e no mesmo parecer.

Ver também: Lucas, 11:23. João, 10:01 e 16; 17:21 a 23. Atos, 4:1 a 16. Coríntios, 01:10; 12:12 a 21; Efésios, 4:01 a 16.

 O GRANDE CONVITE.

 CONVITE PARA A UNIDADE CRISTÃ PARA A NOVA VIDA.

A SALVAÇÃO DO MUNDO – JESUS NOS CHAMA.

 Estimado Reverendo ou Ministro desta Igreja, centro ou congregação cristã.

A vós, irmãos e todos os representantes de Doutrinas que partem do Cristianismo, fazemos este apelo, neste momento de fatalidade catastrófico porquê passa a humanidade deste mundo, a fim de congregarmos o grande rebanho em torno do Supremo Pastor, Santo e Bom. João, 10:01.

Jesus disse no decorrer dos seus ensinos: Tenho também outras ovelhas que não são deste aprisco; estas também são necessárias que eu as traga e elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. João 10:16. Porque quem não está comigo é contra mim e quem não ajunta espalha. Lucas 11:23 A fim de que todos sejam um e que como tu és em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; Eu neles e tu em mim, para que sejam aperfeiçoados em um. João 17:21-23.

EXORTAÇÃO À UNIÃO.

Ora, rogo-vos irmãos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que todos digais a mesma coisa e que não haja divisões, mas que sejais inteiramente unidos no mesmo pensar e no mesmo parecer. Coríntios 1:10.

A UNIDADE DA FÉ.

E continua Paulo dizendo, num apelo suplicante: Portanto vos rogo eu, o prisioneiro do Senhor, que andeis de uma maneira digna da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros com caridade. Esforçando-vos diligentemente para guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Um só corpo há e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança de vocação. Um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por todos e para todos. Mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo. Pelo que diz: Quando ele subiu ao alto, levou cativo o cativeiro, deu dons aos homens. Ora isto: Ele subiu, que quer dizer senão que Ele também desceu aos lugares mais baixo da terra? Aquele que desceu é também o que subiu muito acima de todos os céus, para encher todas as coisas.

E ele deu uns como Apóstolos, outros como Profetas, outros como Evangelistas, outros como Pastores e Mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do Ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e de pleno conhecimento do Filho de Deus, a estado de homem feito, à medida da estatura da planitude de Cristo, para que não mais sejamos meninos, jogados de um para outro lado e levados ao redor por todos os ventos de Doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro, mas praticando a verdade em amor, cresçamos em todas as coisas até chegarmos a ele, que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo conjugando e coligado pelo que tudo ajunta e supre, segundo a operação na medida de cada membro, efetua o aumento do corpo para edificação de si mesmo em amor. Efésios, 4:01-16.

Mais esclarecimentos para aprovação patente e sólida da unidade cristã, estude a unidade orgânica da Igreja. 1º. Coríntios, 12:12-21 e Atos 2:33-37.

Estimado leitor, ficamos cientes e persuadidos que de acordo com estes esclarecimentos e outros muitos que se acham registrados no Código Divino, podemos procurar Jesus Cristo por diversas estradas, mas, permanecer com Ele, só dentro do corpo da unidade.

Leve esta missiva ao conhecimento dos cooperadores de sua Doutrina e que todos tomemos parte neste grande convite de unificação, dos Filhos de Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Mensagem de 12 de março de 1954.

HUMANO.

Lucas, capítulo 24, versículos 50 a 52.

 A ASCENSÃO.

 Depois, levou-os até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os.

E ao abençoá-los, sucedeu que se separou deles e ia elevando-se ao céu.

Eles tendo-o adorado, voltaram para Jerusalém cheios de alegria

E estavam continuamente no Templo bendizendo a Deus.

 Que encontro tão glorioso e alegria imensa tiveram os discípulos, quando encontraram o Divino Mestre novamente, sorridente, alegre e satisfeito, ensinando-lhes a nova lei de evangelização e de moral.

Apesar de tantas lutas contra Jesus, perseguição e até a morte pregado na cruz, nada impediu a sua rota missionária, nem a sua ressurreição, saiu triunfante sobre a morte, sobre o inimigo de Deus e da humanidade, que é o Diabo, e sobre todas as forças do mal.

Graças a Deus e a força de seu poder, na há nada perdido com a morte do Salvador Jesus Cristo, ele ressurgiu dos mortos para a Vida Eterna; só morreu o passado, e juntamente com ele tudo o que era falível e mortal.

Na Nova Vida, Jesus é o marco fundamental da eternidade neste mundo, é a bússola diretriz da mesma.

Jesus é a Luz do mundo, o Mestre Eterno por excelência de seu ensino natural.

Ver também: Marcos 16-19 e 20.

São João, capítulo 1, versículos 1 a 35.

A ENCARNAÇÃO DO VERBO.

O TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA.

Versículo 1 – No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

No princípio da criação dos três Reinos, era o Verbo quem criou todas as vidas dos mesmos; depois de todas as vidas criadas a força criadora estava com Deus, e o Verbo conscientemente era Deus.

Ver também: João, 17:5; Colossenses, 1:17; I João, 1:1; Apocalipse, 1:2; Filipenses, 2:6

Versículo 2 – Ele estava no princípio com Deus.

Eles estavam no princípio, depois de ter criado a criação dos três Reinos com Deus.

Versículo 3 – Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

Tudo foi feito depois que o Verbo passou, conscientemente, a ser Deus, foi feito por Deus mesmo, como sendo realmente a segunda planitude de reprodução criadora.

Ver também: Efésios, 3:9; Colossenses, 1:16; Hebreus, 1:2; Apocalipse, 4:11.

Versículo 4 – Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

Em Deus estava e está a vida do Reino Espiritual, e a vida do Reino Espiritual é a luz dos homens.

Ver também: João, 8:12; 9:5; 12:35 e 46; I João, 5:11.

Versículo 5 – A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.

A luz dos homens, naturalmente sábios, resplandece nas trevas da ignorância humana, e contra a luz destes homens inteligentes e, infinitamente sábios, as trevas, ou seja, os homens ignorantes não prevaleceram.

Versículo 6 – Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

Houve um homem neste mundo, enviado por Deus, mediante Jesus Cristo, e chamou-se João.

Ver também: Mateus, 3:1; Lucas, 3:2.

Versículo 7 – Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele.

Este foi enviado como testemunha do Reino de Deus, para dar testemunho da luz que há em Jesus Homem, a fim de que todos os homens deste mundo cressem em Jesus, eternamente, por meio dele.

Ver também: Atos, 19:4.

Versículo 8 – Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.

João no começo da organização do Reino de Deus, em nossa Esfera Planetária, não era a verdadeira e eterna luz.

Versículo 9 – Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo.

Porque havia na Esfera a verdadeira luz, que, vinda, irradia a este ou a qualquer mundo da Esfera, ilumina a todo o homem que olhar inteligentemente no alvo de sua majestade.

Ver também: I João, 2:8.

Versículo 10 – Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.

E ali estavam seus pensamentos, no mundo, desde o princípio das primeiras irradiações do distintivo e do raciocínio humano, e tudo quando foi feito no mundo concernente ao Reino de Deus, foi feito por ele, isto é, por Jesus, e a Humanidade deste mundo envolta nas densas trevas, não o conheceu.

Ver também: Hebreus, 1:2.

Versículo 11 – Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

Jesus veio para o que era seu, para o que Deus lhe confiou, e todas as criaturas e coisas criadas sobre o mundo, ou sobre os mundos da Esfera, estavam e estão debaixo de sua responsabilidade, e descendo a este mundo, em corpo material, a visitar e ensinar seus irmãos das trevas, como Salvador e Mestre, enviado por Deus, nosso Pai.

Ver também: Lucas, 19:14; Atos, 3:26; 13:46.

Versículo 12 – Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.

Mas, a todos os irmãos naturais que o receberam, aos que creram em seu nome e confiam em Deus, mediante ele, ele mesmo deu o direito de se tornarem filhos de Deus.

Ver também: Romanos, 8:15; Gálatas, 3:26; II Pedro 1:4; I João, 3:1.

Versículo 13 – Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

Os quais são Santos Filhos de Deus, porque não nasceram do sangue degenerado, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas, sim, segundo a vontade de Deus.

Ver também: Tiago, 1:18; I Pedro 1:23.

Versículo 14 – E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.

Pois, no princípio quando foram criados os seres viventes, o Verbo se fez carne humana, e em Espírito naturalmente Santo e Sábio, habitou entre a humanidade deste mundo, corporalmente, cheio de graça e de verdade, e todos vimos a sua gloria, como sendo realmente em nosso mundo e em nossa Esfera Planetária, o Primeiro Filho conscientemente conhecedor de Deus Pai.

Ver também: Mateus, 1:16 e 20; 17:2; João, 2:11; Lucas, 1:31; I Timóteo, 3:16; Romanos, 1:3; Gálatas, 4:4; II Pedro, 1:17.

Versículo 15 – João deu testemunho dele, e chamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia.

João sendo enviado a este mundo para isto, pois, deu testemunho de Jesus e clamou, dizendo: Este é o de quem falei, aquele que há de vir depois de mim, tem passado adiante de mim, porque existia no Reino de Deus antes de mim.

Ver também: Mateus, 3:11; Marcos, 1:7; Lucas, 3:16; João, 3:31 e 32; 5:33; 8:58; Colossenses, 1:17.

Versículo 16 – Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça.

Pois, todos nós, em nossa Esfera Planetária recebemos, conscientes ou inconscientemente, da sua santa plenitude espiritual, graça sobre graça, irradiada de Deus, por intermédio dele.

Ver também: João, 3:34; Efésios, 1:6 e 8; Colossenses, 1:19; 2:3, 9 e 10.

Versículo 17 – Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.

Porque neste mundo, a lei de Deus foi dada por Jesus, por intermédio de Moisés, mas a graça, a luz e a verdade vieram mesmo por Jesus Cristo, pessoalmente.

Ver também: João, 8:32; 14:6; Romanos, 3:24; 5:21; 6:14.

Versículo 18 – Ninguém jamais viu a Deus. O Deus Unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.

Ninguém jamais, no tempo da ignorância e da inconsciência humana viu a Deus. Mas, o Deus Personificado, um dos primeiros filhos, sábio e naturalmente Pai Criador, um desses é Jesus Cristo, que se revelou a este mundo por intermédio de seus mensageiros, e a sua vinda pessoalmente em carne por intermédio de João.

Ver também: Lucas, 10:22; João, 6:46; I Timóteo, 1:17; I João, 4: 12 e 20.

     João Batista repete a seu testemunho.

 Versículo 19 – Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntar: Quem és tu?

Versículo 20 – Ele confessou e não negou, e a sua confissão foi declaradamente: Eu não sou o Cristo, cuja vinda está anunciada desde tempos anteriores.

Versículo 21 – Perguntaram eles: Que és então? És tu Elias? Ele não se manifestou a si mesmo e respondeu: Não sou. És tu o profeta? Respondeu da mesma forma: Não.

Versículo 22 – Disseram-lhe, pois: Quem és? Para que possamos dar resposta aos que nos enviaram. Que pensas de ti mesmo?

Versículo 23 – João replicou: Eu sou a voz do que clama no deserto e vos digo: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o Profeta Isaias.

Versículo 24 – Ora, eles tinham sido enviados pelos Fariseus.

Versículo 25 – Perguntaram-lhe também: Por que, então batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta?

Versículo 26 – Respondeu-lhes João: Eu batizo com água para o arrependimento; mas no meio de vós está quem ainda não conheceis.

Versículo 27 – E aquele que há de vir depois de mim, ao qual eu não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias.

Versículo 28 – Isto passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.

Ver também: João, 3:28; 5:33; 10:40; 15:30. Lucas, 3: 4, 15 e 16. Atos, 13:25. Mateus, 3:3 e 11; 17:10. Marcos, 1:3. Atos, 19:4.

João Batista torna a repetir o seu testemunho.

 Versículo 29 – No dia seguinte viu João a Jesus que vinha para ele, e disse: Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado deste mundo!

Versículo 30 – Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim há de vir um Homem que tem passado adiante de mim, porque existia antes de mim no Reino de Deus.

Versículo 31 – Eu não o conhecia primeiro, mas eu fui enviado a este mundo, para que ele fosse manifestado a Israel, isto é: aos descentes do Reino de Deus; é para isso mesmo que eu vim batizar com água, para que seu testemunho fosse puramente limpo desde seu início e testificado pelo Espírito Santo.

Versículo 32 – E João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito Santo descer do céu como pomba, e permaneceu sobre ele.

Versículo 33 – Eu na verdade não o conhecia, mas o que me enviou a mim a batizar com água, disse-me: Aquele sobre quem vires descer o Espírito e ficar sobre ele, esse é o Salvador do Mundo, o que batiza eternamente com o Espírito Santo de Deus, nosso Pai.

Versículo 34 – Eu tenho visto e testificado que ele é realmente o Filho consciente e o mensageiro fiel de Deus, nosso Pai. (Dois discípulos de João seguem a Jesus)

Versículo 35 – No dia seguinte João estava lá outra vez com dois de seus discípulos.

Ver também: Atos, 1:5; 2:4; 8:32; 10:44. I Pedro, 1:19; 2:24. Apocalipse, 1:5; 5:6. (2) I Coríntios, 15:3. Gálatas, 1:4. Hebreus, 1:3; 2:17; 9:28; 3:18. I João, 2:2; 3:5; 4:10. Mateus, 3:6, 11 e 16. Lucas, 1:17 e 76; 3:3, 16 e 22. Marcos, 1: 8 e 10. João, 5:32.

São João, capítulo 1:

A ENCARNAÇÃO DO VERBO.

O TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA.

 Versículo 1 – No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

O Verbo; encarnação do Verbo em Natureza Inteligente; a espécie humana representada por Deus, nosso Pai.

 Versículo 2 – Ele estava no princípio com Deus.        

O Verbo, isto é, a Vida estava no princípio da criação da espécie com Deus, em Natureza Inteligente, conscientemente.

 Versículo 3 – Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.           

Tudo quanto tem sido feito em Natureza Inteligente, tem sido feito por Deus, nosso Pai, e nada do que tem sido feito, inteligentemente, tem sido feito sem ele.

Versículo 4 – A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.     

Em Deus estava a Vida, conscientemente, e a Vida em Natureza Inteligente era a luz dos homens, isto é, da Espécie Humana.

Versículo 5 – A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.

A luz da vida, administrada divinamente por Deus, nosso Pai, resplandece nas trevas da ignorância humana, e contra a luz divina, infinita e eterna, as trevas não prevalecerão; a luz saiu sempre triunfante.

Versículo 6 – Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João.    

Houve um homem neste mundo, enviado por Deus, para revelar as boas novas da Nova Vida, e dar o aviso da chegada do Salvador, que descia das regiões celestiais para fazer uma visita pessoal ao mundo; este mensageiro, escolhido no mundo, para dar estas boas novas, chamava-se João.

Versículo 7 – Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.  

Este João veio como testemunho da Luz Divina, a fim de que todos os homens e mulheres no mundo cressem em Deus, na pessoa de Jesus Cristo, por meio dele.

Versículo 8 – Ele não era a Luz, mas veio para que testificasse da luz.

João não era ainda a Luz, em natureza consciente, mas veio por ordem de Deus Pai para dar testemunho da Luz, que há em Jesus Cristo.

Versículo 9 – A saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.               Havia a verdadeira Luz que vinda do Coração da Esfera ao mundo, ilumina a todo homem; esta Luz é Jesus Cristo.

Versículo 10 – Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.           

Ele, isto é, Jesus Cristo, estava no mundo, radiativamente, e tudo o que tem sido feito no mundo, inteligente e divinamente, tem sido feito por Ele, e a humanidade não o conheceu.

Versículo 11 – Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

Jesus veio para o mundo a ele confiado, e os seus irmãos, dominados pela ignorância das Leis Divinas, não o recebeu.

Versículo 12 – Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que creem no seu nome.

Mas, todas as criaturas que iluminadas pelo conhecimento da verdade o recebeu, aos que creram em seu nome, deu Ele o direito de se chamarem realmente Filhos de Deus Pai.

Versículo 13 – Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

Os quais não nasceram do sangue animal da ignorância, nem da vontade irracional da carne, nem de vontade irregular do homem, dominado pela inferioridade, mas, sim, removido e impulsionado, natural e divinamente, pela vontade de Deus.

Versículo 14 – E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai.    

O Verbo, ou a Vida, se fez carne em Natureza Inteligente, e habitou entre nós, mediante Jesus Cristo, cheio de graça e de virtude, e vimos a sua glória santa e divina, glória como do único e Supremo Filho Unigênito de Deus Pai.

Versículo 15 – João testemunha a respeito dele e exclama: Este é de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.   

João tendo contemplado a grandeza imensa de Jesus Cristo, clamou dizendo: Este mesmo é o de quem falei. Aquele que há de vir depois de mim, tem passado adiante de mim, porque existia no Reino de Deus antes de mim.

Versículo 16 – Porque todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça.           Pois, todos nós, neste mundo, recebemos da sua plenitude providencial: graça sobre graça, todos os momentos de nossa vida terrena.

Versículo 17 – Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.

Porque a lei de Deus a revelou Jesus, por intermédio de Moisés, mas a graça, a luz e a verdade vieram, direta e pessoalmente, por Jesus Cristo.

Versículo 18 – Ninguém jamais viu a Deus: o Deus Unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.         

Portanto, ninguém neste mundo jamais viu a Deus, a Deus, nosso Pai. Porém, Jesus Cristo, o Deus Filho Unigênito de Deus Pai, que está no seio divinal do Pai, esse Jesus Cristo revelou, conscientemente, a grandeza imensa, infinita e eterna de Deus, nosso Pai, e de seu Reino.

 

São João, capítulo 1, versículos 1 a 5.

 ENCARNAÇÃO DO VERBO

O VERBO.

Quem é o Verbo?

A Inteligência Suprema Universalmente Infinita.

O VERBO E DEUS.

Quem é o Verbo e Deus?

Encarnação e transformação do Verbo em Ser Inteligente.

O Verbo estava no princípio com Deus?

Sim, inteligentemente.

O Verbo era Deus?

Sim, em Natureza Inteligente o Verbo era e é Deus, Eternamente.

Verbo – é o Espírito de Vida Infinita, Criador Infinito de toda criação.

Deus – Espírito Infinito, criador de tudo quanto é criado inteligentemente.

Deus Pai além de ser Criador Supremo de toda criação de Natureza Inteligente, é Governador Infinito de toda criação, das duas naturezas criadoras.

O Homem é criado segundo a imagem e semelhança de Deus.

O Homem e a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus.

Em algum lugar do Evangelho diz: Sereis Deuses porque eu sou Deus.

Jesus disse: quem me vê a mim vê o Pai.

Deus sabe tudo.

Deus vê tudo.

Deus sente tudo.

Deus ajuda.

Deus ama.

Deus se agrada com toda operação do bem.

Deus é contrário a toda operação do mal.

Deus é justo e perfeito; a lei de Deus é justa.

O Verbo criou as Leis Naturais e Eternas, infinitamente.

Deus criou e organizou a lei naturalmente divina, infinitamente.

 São João, capítulo 1, versículos 1 a 9.

A ENCARNAÇÃO DO VERBO. O TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus, Inteligentemente.

Ele estava no princípio da criação da espécie humana com Deus.

Tudo o que tem sido feito, inteligentemente, foi feito por Deus, e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele.

Em Deus estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

A luz dos homens iluminados por Deus, inteligentemente, resplandece nas trevas de ignorância humana, e contra a Luz Divina as trevas não prevalecerão.

Houve um Homem, enviado por Deus, para dar testemunho de Jesus, o Salvador do Mundo, e chamava-se João.

Este veio como testemunha para dar testemunho da Luz, a fim de que todas as criaturas cressem em Deus Pai, por intermédio de Jesus Cristo.

João Batista não era a luz, mas veio para dar testemunho da Luz.

Porque havia a verdadeira Luz que vinda ao mundo, ilumina a todo homem que deseja ser iluminado, que é Deus Pai, mediante Jesus Cristo.

João Batista é o Precursor de Jesus, o seu representante e substituto responsável por toda humanidade, encarnado ou desencarnado, venha com o nome que vier em cada existência. O nome pode mudar, mas a responsabilidade não muda nunca, por todos os dias da eternidade, porque este mundo o Senhor Jesus o colocou abaixo da responsabilidade de seu Precursor.

Se procurarmos o testemunho de João Batista, quanto a Jesus e ao Evangelho do Reino de Deus, encontraremos o seu testemunho fiel, engrandecendo a Deus Pai, em Jesus Cristo, e no Evangelho, em 18 ou 20 lugares, no Novo Testamento.

 A LUTA ENTRE CRISTO E A VIDA SECTÁRIA.

Porque assim amou Deus ao mundo, que deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pareça, mas tenha a Vida Eterna. João, capítulo 3, versículo 16.

O juízo é este: que a Luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, pois eram más as suas obras. João, capítulo 3, versículo 19.

O que vem de cima é sobre todos, o que é da terra, é da terra e fala da terra. O que vem do céu é sobre todos. João, capítulo 3, versículo 31.

O que ele tem visto e ouvido de Deus, isso testifico; ninguém recebe o seu testemunho. João, capítulo 3, versículo 32.

Mas está escrito acerca de Cristo: A Pedra que os edificadores rejeitaram, esta serviu de Pedra Angular.

Cristo é a Pedra Angular de ontem, de hoje e de toda eternidade, porque aquele que Deus enviou, fala as palavras de Deus.

Os edificadores das Doutrinas criadas pelos construtores deste mundo rejeitaram ao Salvador, na sua vinda pessoal.

Agora Cristo voltou, espiritualmente; o Cristianismo desprezado e substituído pelas Doutrinas dos homens ressurge em toda sua pureza, no esplendor de sua grandeza, com o nome eterno de Puro Cristianismo.

Jesus se revela ao mundo mediante seu Precursor: Humano.

O Puro Cristianismo é a Doutrina de Cristo, nosso Senhor.

O Puro Cristianismo é obra de Deus, que vem sobre todos, para dar vida a todos, indistintamente, aceitando os homens e as coisas criadas por eles, segundo o valor real das obras e o testemunho de Jesus, na pessoa de seu Precursor, mas poucos são os que recebem o seu testemunho, nem mesmo que estejam administrando a Doutrina de Jesus.

Porque ainda as formas terrenas se imitam e se alimentam, até pelos próprios discípulos de Cristo.

Fala-se em Amor Universal, sobressaindo o amor próprio.

Fala-se em interesse universal, torcendo sempre e alimentando o interesse próprio.

Fala-se em Cristo, mas os homens ainda alimentam o absolutismo e a ostentação.

Estes são hábitos velhos que vem contaminar mensagens novas e construtivas, por ordem do próprio Cristo.

Quanto trabalho irá custar aos homens para abandonar os modelos de sua própria criação, e aceitar os modelos divinos e eternos criados por Deus, nosso Eterno Pai!

O nosso alvo e fundamento original é o Puro Cristianismo.

Não pode ser Puro Cristão, todo aquele que tem como alvo o mundo presente.

A luz do Sol sucede a sombra da noite.

A luz de Jesus é permanente para nós, até agora sempre estamos em trevas, perante a luz do Astro Rei da Natureza humana, até que o Senhor ressurja em nossos corações. Olhar para o alto se quisermos ver a luz astral ou espiritual.

 

São João, Capítulo 3, Versículo 16.

A MISSÃO DE JESUS.

Porque assim amou Deus ao mundo, que deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.

Quem nele crê, não é julgado, o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus.

O juízo é este: que a Luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, pois eram más as suas obras.

Porquanto, todo aquele que pratica o mal, aborrece a Luz, e não vem para a Luz a fim de que as suas obras não sejam arguidas.

Mas aquele que faz o bem chega-se para a Luz, a fim de que sejam manifestadas as suas obras, que tem sido feitas em Deus.

Esta é realmente a missão de nosso Senhor Jesus Cristo, o de salvar o mundo de nossa residência carnal, do poder e domínio das trevas, sendo Ele a Luz Superior e Divina, enviada pelo Pai, para iluminar toda criatura que se esforce pela conquista do Reino de Deus.

Se a humanidade deste mundo caminha pela estrada da perdição, seguindo um destino tão desventurado, em virtude de uma vida totalmente desvirtuada e estranha a qualquer manifestação de confraternidade e amor, a culpa é da própria humanidade, que cheia de si própria, e extraviada por sua própria ignorância, tem passado e ainda passa em sua edificação forçada, desprezando o fundamento essencial de toda obra de vida, colhendo, naturalmente, o fruto de suas insanas obras, e sofrendo os revezes de seus muitos desatinos.

Jesus Cristo é o Salvador do Mundo, e não há outro em que possamos ser salvos, e, enquanto toda a humanidade, cada um segundo seu grau de comando e respectiva responsabilidade, não aceite e adote esta verdade essencial, segundo os princípios fundamentais da Obra Natural de Vida, todas as criaturas e as obras de suas mãos, caminharão para a destruição e o extermínio.

Ver também: Romanos, 5:8; I João, 4:9

 

São João, capítulo 3, versículos 16 e 17.

 JESUS PREGOU UMA SÓ DOUTRINA.

 O VERDADEIRO E PURO CRISTIANISMO SÓ PODE SER CONHECIDO DENTRO DA UNIDADE.

 Porque assim amou Deus ao mundo, que deu seu Filho Unigênito, para todo o que nele crê, não pereça, mas tenha vida eterna.

Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

 O que vem de cima é sobre todos; o que é da terra, é da terra e fala da terra.

Disse Jesus: amai-vos uns aos outros, tanto quanto eu vos amei, e assim todos conhecerão que sois meus discípulos.

Sereis inteiramente unidos no mesmo pensar e no mesmo parecer.

Sereis todos Um, como o Pai e eu somos Um.

Ver também: Romanos, 5:8. I João, 4:9 e 14. Lucas, 9:56. João, 5:45; 8:15; 12:47.

 

São João, capítulo 3, versículos 31 a 36; capítulo 8, versículos 21 a 24.

 CAUSA E EFEITO DA VIDA.

 O FILHO EM RELAÇÃO AO MUNDO.

ÚNICA RESOLUÇÃO PARA A SALVAÇÃO DOS FILHOS DE DEUS, NESTE MUNDO.

 O que vem de cima é sobre todos; o que é da terra é da terra e fala da terra, o que vem do céu é sobre todos.

O que ele tem visto e ouvido, isso testifica; e ninguém recebe o seu testamento.

O que recebeu o seu testamento, esse certificou que Deus é verdadeiro.

Porque aquele que Deus enviou, fala as palavras de Deus, pois Ele não dá o Espírito por medida.

O Pai ama ao Filho e tudo tem posto em suas mãos.

O que crê no Filho tem a vida; o que, porém, desobedece ao Filho, não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.

 Prezados leitores, agora precisamos estudar qual é a diferença que existe entre a vontade de Deus e a vontade dos moradores deste mundo, os da terra.

O que vem de cima, sim, de Deus, para seus filhos deste mundo, mediante Jesus Cristo, vem sobre todos e para todos; o que é da terra é da terra e fala da terra; o que vem do céu é sobre todos. São João, capítulo 3, versículo 31.

O que vem do céu, mediante Jesus Cristo é o amor de Deus Pai para com todos seus filhos, o Amor Universal e o interesse universal, para com todos seus filhos.

Enquanto aqueles que são da terra cuidam do amor próprio e interesse próprio; esta é a diferença que existe entre a forma de viver no céu e a forma de viver na terra.

Disse-lhes Jesus outra vez, aos filhos de Deus deste mundo, a seus irmãos, os fariseus: eu vou retirar-me e me buscareis, e morrereis em vossos pecados; para onde vou, vós não podeis ir. São João, capítulo 8, versículo 21.

Disse-lhes Jesus: vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. São João, capítulo 8, versículo 23.

Por isso eu vos disse que morrereis em vossos pecados; porque se não credes quem eu sou, morrereis em vossos pecados. São João, capítulo 8, versículo 24.

Neste momento confuso e cheio de desentendimento entre os homens, que tudo marcha para o fim do mundo: a maior de todas as catástrofes já conhecida, ou por conhecer.

Deus Pai fala aos homens e bate constantemente no coração humano, dizendo: só um tem poder para salvar todos os que quiserem ser salvos, que é Jesus Cristo, e só a sua Doutrina tem vida para todos.

Não há pregador, não há mensageiro, não há sábio ou entendido, nem Doutrina, nem governo, nem poder que possa salvar a humanidade, só Jesus Cristo, portador do Amor Universal e do interesse universal.

Porque todo o tempo que o homem e a humanidade, estando dominados pelo amor próprio e pelo interesse próprio, são mortos vivos que marcham para a destruição.

Por isso mesmo, só Jesus salva eternamente; esta é a única resolução para salvar a humanidade; fora disto não há salvação.

Ver também: João, 1:12 e 16; 3:31; 5:20; 6:47; 7:16 e 34; 8:23 e 26; 13:33; 15:15. I João, 4:5; 5:10. Marcos, 16:16. Mateus, 18:28; 28:18. Romanos, 1:17; 3:4; 9:5. I Coríntios, 15:47. Efésios, 1:21. Filipenses, 2:9. Lucas, 10:22. Hebreus, 2:28.

A VERDADE E OS TEMPOS ATUAIS.

O ESPÍRITO DA VIDA CRISTÃ. DEUS É AMOR.      

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus, e todo aquele que ama a Deus, conhece a Deus.

Irmão, a vida é composta de uma realização harmoniosa de forças, e substâncias naturais, que se unem num conjunto de energias de várias naturezas.

Amamos, vida em plano geral a tudo quando se move, cresce e evolui no cenário da vida, ou no conjunto de tudo quanto existe.

Mas, nem tudo quanto existe toma parte no concerto harmonioso da Vida Real, naturalmente eterna, pois a própria Natureza Criadora divide quimicamente as impurezas das essências, o provisório do eterno, o subnatural do natural, o bem do mal, e a vida da morte.

A Vida Real tem seu corpo de harmonia de vida; este corpo essencial composto de todas as coisas de vida tem dentro de si mesmo uma corrente em círculo, por intermédio da qual circulam constantemente energias de vida.

O corpo essencial da Vida Natural tem em si um fluído vital que embalsama todo o corpo de sua infinita harmonia, atraindo sobre si, todas as coisas de vida e deixa no depósito das coisas mortais, todos os refugos, histórias, corrupções e tudo quanto é de caráter provisório, seja da parte positiva ou retentiva da Vida Natural.

A Vida Humana é a seção sublime da Vida Real, é o refletor naturalmente consciente disso tudo, que marcha em direção à eternidade.

A Vida Humana é o resumo essencial da Vida Natural, a vida toda, sim, esse resumo não teria valor algum, desde que só os seres inteligentes podem valorizar ou desvalorizar todas as coisas.

As criaturas deste mundo se encontram numa convulsão abrasadora, em meio de contradições e choques mortais, é uma luta sem descanso, tudo marcha num ritmo acelerado. A energia da vida positiva não dá conta na vitalização e restauração dos corpos, e as vidas particulares estão afastadas pela corrupção da vida material; a corrupção é muita, e a Vida Humana deste mundo não está podendo se limpar de suas impurezas.

O que revela claro e patentemente, um golpe sobre a carne a qual será provada ou destruída no fogo, para que a vida se livre através do fogo, da corrupção da mesma.

A Vida Universal não está podendo suportar mais as impurezas da vida material, pois corre perigo para os planos essenciais da Vida Real.

Por isto mesmo este golpe mortal da presente corrupção recaia sobre a matéria, pois muitas vidas particularmente humanas serão cortadas deste mundo.

O amor de Deus que há em Cristo Jesus é o bálsamo purificador e salvador, que pode salvar a criatura humana, na presente transformação mundial, após da respectiva regeneração.

O amor próprio, o ódio, a desarmonia são os sinais da derrota.

As criaturas mais inteligentes e compreendedora do momento que atravessamos, já estarão tratando de construir a sua fortaleza, amando ao seu próximo como a si mesmo, demolindo o ódio, as contradições, caprichos, orgulhos, egoísmo, sexualismo, mentira, achando a necessidade da união fraternal da Família Humana.

A paz e o amor de Deus nosso estimado Pai que há em Cristo Jesus, nosso Senhor, repouse sobre nossos corações irmãos.

Texto do dia 4 de junho de 1958.

João, capítulo 3, versículos 31 a 36; capítulo 8, versículos 12 a 20.

 CAUSA E EFEITO DA VIDA.

1   – Jesus é a Luz do mundo.

2   – Jesus é realmente a Luz do mundo.

3   – Jesus é um canal radiativo, radiográfico mental de Deus Pai sobre a terra, cuja Luz penetra e absorve as densas trevas da ignorância humana.

4   – O Espírito tem diante de si, em seu campo de ação construtiva, duas posições, uma das quais pode escolher.

5   – Segundo a escolha, o Espírito Humano pode ser um campo de ação: Espiritual ou material.

6   – Estas duas linhas radioativas, cada uma tem a sua sintonia.

7   – O Espírito, espiritualista, põe-se em sintonia com Deus Pai e com a Vida Espiritual, infinitamente; o Espírito Humano nesta posição torna-se clarividente, iluminado pelo conhecimento da verdade realmente positiva, infinita e eterna.

8   – Esta é realmente a posição de Jesus, a Luz, do mundo em trevas.

9   – O Espírito Humano que escolhe a vida material põe-se em sintonia com tudo o que é material, passando a viver uma vida subnatural, obscurecida, negativa e transitória.

10 – Esta era e será a posição dos fariseus, quando protestavam contra o testemunho de Jesus, em sua elevada posição com os dois Reinos de natureza humana.

11 – Têm dois grandes governadores, infinitamente: Deus e Satanás.

12 – Têm duas sintonias.

13 – Têm duas grandes emissoras humanas: Deus e Satanás. Cada emissora tem:

14 – A vida radioativa de cada emissora humana, na esfera dinâmica do corpo de suas harmonias.

15 – Os homens e as criaturas, em geral, são as pequenas emissoras ou receptores destas grandes estações da radiografia mental.

16 – Cada pequena estação ou receptor se conhece distintamente pelos seus atos e tendências no Reino que está sintonizado. Se é Espiritual ou material.

17 – Estas sintonias são formadas em correntes mentais de pensamentos da mesma natureza, denominadas: transmissão de pensamento.

18 – A transmissão de pensamento e a sintonia universal de qualquer Reino, é formada por intermédio das correntes elétricas.

19 – A rapidez da transmissão do pensamento, infinitamente, se efetua pela lei de gravitação, atrativa e expressivamente, dos mundos, dos seres e das coisas criadas no seio do Infinito.

20 – A Força Motora que impulsiona a vida radioativa de natureza humana é o poder de vontade.

21 – Felizes, mil vezes felizes, são os Espíritos que estão ou podem se pôr em sintonia com o Reino de Deus.

22 – Na vida radioativa de natureza humana tomam parte os Espíritos encarnados e desencarnados.Ver também: João, 1:4, 5 e 9; 3:17 e 19; 5:31 e 37; 7:24, 28 e 30; 9: 5 e 29; 12:35, 36, 46 e 47; 14:7; 16:3 e 32. Mateus, 18:16; II Coríntios, 13:1; Hebreus, 10:28. Marcos, 12:41.

São João, capítulo 3, versículos 31 a 36; capítulo 8, versículos 29 a 36; capítulo 12, versículos 44 a 50.

O REINO DE DEUS – A NOSSA PÁTRIA EXTERNA, ESPIRITUALMENTE.

                       CRISTIANISMO

Perguntas e Respostas

Humano pergunta a sua voz:

Meu Mestre, que quer dizer Cristianismo?

Cristianismo é a língua mãe da Espiritualidade, por intermédio da qual se entendem todas as criaturas, infinitamente, na vida realmente positiva, a qual foi revelada expressamente do Reino de Deus, para vosso mundo, mediante Jesus Cristo.

Então o Cristianismo é a língua mãe do Reino de Deus?

Justamente, a linguagem de Jesus Cristo revelada em sua Doutrina é a língua materna, universalmente infinita, do Reino de Deus, por intermédio da qual se entendem todos os cooperadores deste Reino Infinito e Eterno.

Por que se chama língua mãe do Reino de Deus, em nosso mundo, Cristianismo?

Porque o revelador desta Santa linguagem espiritual, universalmente infinita, do Reino de Deus, em Espírito e em verdade, foi e será eternamente Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus Vivo.

  

São João, capítulo 8, versículo 29 a 36; capítulo 12, versículos 44 a 50.

Só Jesus Cristo tem falado no mundo esta língua mãe do Reino de Deus?

Os profetas, os discípulos e seguidores de Cristo, em Espírito e em verdade, falaram esta língua, mais bem ou mal falada, mas, puramente tal como é, só foi falada pelo Professor Jesus Cristo, pelo que ficou registrada eternamente com o nome de Cristianismo.

Por que motivo os gentios não aceitavam a Doutrina de Jesus, ameaçando-o sempre para tirar-lhe a vida?

Porque os povos viviam e ainda vivem mergulhados nas sombras da ignorância, uma vida subnatural, abaixo do domínio do Espírito inimigo de Cristo. João, capítulo 3, versículos 31 a 36.

As Doutrinas que existem no mundo não pertencem ao Puro Cristianismo?

Todas partem da língua mãe do Cristianismo, mas não é o Cristianismo, são dialetos criados pelos homens segundo a sua compreensão, ou categoria de entendimento da vida realmente positiva.

Os dialetos religiosos não podem substituir a língua mãe, isto é, o Cristianismo?

Não podem; o Cristianismo não tem substituição, porque a linguagem do Cristianismo é a linguagem mãe da Espiritualidade, por intermédio da qual se entendem e se unem todos os povos da terra, em torno do Salvador, eternamente, enquanto que os dialetos religiosos da espiritualidade subnatural, não se entendem, nem se unem, ao contrário, dividem e subdividem a espécie, se desconhecem e se combatem como adversários.

Por que motivo os homens criaram os dialetos, sendo tão clara e compreensível a língua mãe ensinada pelo Mestre Eterno?

A sua linguagem de inferioridade não deixa compreender a fundo a língua mãe, e mesmo que a compreenda não aceita porque descontrola e fere os planos materialmente pessoais da vida material, ferindo ao interesse próprio e ao amor próprio, e não podendo suportar os ensinos universais da língua mãe, criaram dialetos segundo a compreensão dos homens, que preservassem as fases de sua linguagem material e seus interesses pessoais.

Qual é a base original das Doutrinas criadas ou dialetos religiosos?

A base fundamental das Doutrinas ou dialetos religiosos, não de todos, é o Cristianismo. Cada Doutrina ou dialeto apanhou uma palavra do Cristianismo, a que serviu de base para formação do dialeto, crença ou linguagem, segundo o grau de compreensão espiritual de cada corrente religiosa.

Qual será o destino finalmente das Doutrinas ou dialetos criados pelos homens, segundo o grau de sua compreensão espiritual?

Os dialetos ou Doutrinas subnaturais são provisórios e permanecerá só o tempo que a humanidade ignorar as Leis Naturais, ou até o prazo marcado pelo Senhor, depois, finalmente, reaparece a língua mãe, isto é, o Cristianismo, em toda sua pureza e linguagem clara e compreensiva, irmanando os povos unidos na natureza de Jesus Cristo, abaixo do comando e ordem das autoridades superiores do Reino de Deus, e todos compreenderão e falarão a mesma linguagem na Nova Vida, com o nome de Verdadeiro e Puro Cristianismo.

São João, capítulo 4, versículo 42.

MUITOS SAMARITANOS CRERAM EM JESUS.

Disse os Samaritanos à Mulher: Não é mais pelas tuas palavras que nós cremos, mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do Mundo.  Estas palavras disseram os Samaritanos acerca da mensagem de Jesus.

Ver também: João, 17:8; I João, 4:14.

Está se cumprindo nestes dias que estamos atravessando, os mesmos acontecimentos entre a Samaritana e os samaritanos; está acontecendo entre o Evangelho e os convertidos que aceitam os ensinos diretamente de Jesus, pois nos disse: Não é mais pela boca dos intermediários transgressores que nós cremos em Jesus, mas, sim, porque estamos ouvindo os seus santos ensinamentos, diretamente, em Espírito e em Verdade.

Pois quem tem ouvidos espirituais para ouvir, bem poderá compreender o que o Espírito Santo diz.

Sabendo irmãos que só podemos conhecer a nosso Senhor Jesus Cristo por boca de Homem, mas Homem que fala movido pelo calor e o gozo amoroso do Espírito Santo. Irmãos, prestai atenção o que queremos dizer, que Jesus está nos chamando para a Vida Eterna, hoje mesmo, pois sabemos que tudo o que tem princípio tem fim; hoje chegou o dia da salvação da humanidade deste Mundo.

É no tempo atual, que cada qual irá receber a recompensa de acordo com o fruto de seu trabalho, pois conforme cada um trabalhou, na obra que trabalhou na sua edificação, dela será recompensado e cada um gozará do fruto de seu trabalho, do qual terá cada um a sua recompensa. Esta recompensa trará o desengano e o desengano trará o arrependimento, para a Vida Eterna.

Irmãos explico mais uma vez, que toda criatura de bom raciocínio, que define as coisas, que tem consciência de Deus Vivo, todos estão esperando a promessa do Cristo, a qual vem trazer o conforto eterno de nossa alma.

Então, uma vez que ela é certa e nela esperamos, não desfaleçamos em nossa jornada, vamos ao encontro com a bendita mensagem do Senhor, resistindo às provações e as tentações daqueles que, querendo incutir-nos ao erro, pretendem desviar-nos dos verdadeiros ensinos de Jesus.

Irmãos não deem o nosso lugar, que Deus nos deu para nós, a ninguém, pois o Reino de Deus já está entre nós, não precisamos esperar que chegasse, ele está entre nós. Se quisermos saber se esta luz que nos ilumina é verdadeira, procuremos, analisamos e ficaremos cientes da verdade; e então poderemos dizer: Não é mais pelas palavras daqueles que anunciam a Nova Vida, que cremos, mas, sim, nós mesmos estamos persuadidos plenamente, que chegou o dia da salvação do mundo, segundo a promessa de Jesus.

A paz de Deus em Jesus repouse sobre os irmãos.

Juvêncio Ferreira.

01 DE OUTUBRO DE 1958.

Evangelho, em São João, capítulo 5, versículos 12 e 13.

Perguntaram-lhe eles: quem é o homem que te disse: Toma teu leito e anda.

Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, por haver muita gente naquele lugar.

Cada corpo humano é uma emissora humana.

Esta emissora está governada por três agentes superiores:

– Pensamento;

– Intenção; e

– Consciência.

O pensamento pensa.

A intenção dirige.

A consciência analisa.

Deus tem poder suficiente para nos dar além de nossas necessidades.

A felicidade parte de nós mesmos.

Jesus fala agora a todas as criaturas: durmam quem puder e goze o mundo presente. Aí vem o fogo abrasador do fim dos tempos; esta transformação se realizará à custa de gemidos, dores e sofrimentos.

 

São João, capítulo 6, versículos de 35 a 58; capítulo 16, versículos de 5 a 15.

 EXPLICAÇÕES DE JESUS SOBRE QUEM ELE É.

A VINDA DO PARÁCLITO.

 A paz e o amor de Deus e sua infinita misericórdia repouse sobre vós, irmão, e sobre todos os operários do bem.

Irmão, aqui estou, atendendo teu chamado, disposto como sempre a te dar declaração de tudo quanto pedires ao Pai, por intermédio de mim e o Pai permitir, pois, sei teus desejos, de acordo com a vontade do Pai, mediante seu Amado Filho, e tudo quanto com precisão tendes de manifestar ao mundo, brevemente, acerca do Reino de Deus, nosso Pai, e acerca da autoridade de Jesus.

Assim, pois, vou te dar algumas declarações, abreviadas, do Reino de Deus, na direção da corrente de vossas harmonias com o Pai.

Deus é a Inteligência Suprema, Universalmente Infinita. Deus tem domínio real sobre a luz e sobre as trevas, sendo Deus a própria Luz.

Deus é o corpo essencial, Universalmente Infinito, de toda a vida, e por meio Dele tem vida todos os corpos criados.

De Deus, nosso Pai, parte as correntes da eternidade. E no Ministério de Deus trabalham todos os Espíritos, encarnados ou desencarnados, que, pela sua pureza ou purificação fazem parte ou estão ligados, mais ou menos, na corrente da eternidade.

Cada Espírito assume responsabilidade sobre seus irmãos, de acordo com sua purificação.

O Reino de Deus chega até vosso mundo de planitude em planitude, por intermédio da corrente harmoniosa do governo ministerial do Todo Poderoso.

A primeira planitude de Deus Todo Poderoso é o símbolo Universalmente Infinito de todos os corpos criados.

A segunda planitude de Deus Todo Poderoso, na corrente de vossas harmonias com o Pai, é o Universo, o centro da vida de um símbolo de Esferas, tal como a Esfera do Sol que vos ilumina.

A terceira planitude do governo divino, na corrente de vossas harmonias com o Pai, é a Esfera Planetária do Sol que vos ilumina, símbolo de uma congregação de mundos, tal, mais ou menos, como o mundo de vossa residência carnal.

Da primeira e segunda planitude não tendes necessidade de saber quais são os seus Administradores Superiores. Eles estão ligados ao Todo Poderoso, e chegam a vossa Esfera e mundos só pela força do pensamento.

Vou dar-te declaração do Governo Supremo de vossa Esfera Planetária, cujos Espíritos Superiores se manifestam em vosso mundo e os vedes face a face.

Em vossa Esfera Planetária se manifestam dois símbolos essenciais, de duas Supremas Naturezas da corrente positiva da vida.

Dois Reis, que tem domínio real sobre a esfera de suas harmonias do símbolo de sua governabilidade.

Um destes Reis representa e domina sobre a natureza dos mundos e o outro representa e domina sobre os seres viventes, isto é, sobre o Reino Animal e sobre o Reino Vegetal.

O Astro-Rei da Esfera Planetária é o Sol. O Sol é o Verbo em Natureza Mundial. O Sol tem domínio, mas somente sobre os mundos da Esfera, como também todos os corpos criados estão abaixo de sua influência radiosa.

Abaixo do Sol de natureza mundial, tem outro Rei de natureza humana, que é Jesus Cristo.

Jesus Cristo é o Sol da Espiritualidade.

Abaixo do Sol que nos traz o claro dia, não existe entre os homens um Espírito superior ao de Jesus.

Jesus é o Rei dos reis da Esfera Planetária, Senhor dos senhores, Mestre dos mestres, é a Vida de nossa vida, por obra e graça de nosso Divino e Eterno Pai.

Limitar o Espírito de Jesus como Governador de um mundo só, seria negar, totalmente, a sua autoridade ilimitada.

Se o Mestre fosse Governador ou Redentor de um só mundo, como o mundo de vossa residência carnal, Ele mesmo teria dado testemunho de outros Espíritos Superiores a Ele, por meio dos quais recebia as ordens do Todo Poderoso, porque Deus não é Deus de confusão, mas, sim, de realidade, de Luz e de paz. Porém, todas as palavras de Jesus justificam a sua superioridade sobre os tronos e potestades.

Ele disse: desci do Pai e volto para o Pai. João, capítulo 16, versículo 28.

E ninguém verá ao Pai se não por meio de mim. Eu sou o caminho e a vida. João, capítulo 14, versículo 6.

 Eu sou o pão que desce do céu; quem comer desse pão nunca, jamais terá fome. Eu sou a fonte de água viva, quem beber desta água nunca, jamais terá sede. João, capítulo 6, versículo 35.

Eu não vim destruir a leis dos profetas, mas, sim, cumprir e confirmar a lei e os profetas. Mateus, capítulo 5, versículo 17.

Eu não vim julgar o mundo, mas, sim, salvar o mundo, porém, a palavra que falei o julgará no último dia.  João, capítulo 12, versículos 47 e 48.

Ainda disse a seus discípulos, ou ao mundo, por meio deles, nos dias aproximados de sua partida: Eu vou para o Pai, e convém-vos que eu vá, porque se eu não for, não virá a vós o Paraclito, mas se eu for enviá-lo-ei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, de justiça e de juízo.

De pecado, porque não creem em mim; de justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais, até que digam: bendito aquele que vem em nome do Senhor. De juízo, porque o príncipe deste mundo está julgado.

Tenho ainda muito que vos dizer, mas não o podeis suportar agora.

Quando vier, porém, aquele Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que estão para vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

 Pois bem, irmão, passe os olhos pelas Escrituras e examine, cuidadosamente, e verás que as palavras de Jesus, testificam um domínio real sobre um Tabernáculo Superior ao Tabernáculo de vosso mundo, em cujo Trono se acha assentado à mão direita de Deus, Todo Poderoso.

A autoridade de Jesus é ilimitada, pois Ele disse claramente: tudo o que o Pai tem é meu.

Portanto, a Federação Universalmente Cristã, está num mundo da Esfera de nossa residência espiritual, chamado Júpiter; o nome eterno do Mestre é Júpiter Radiante.

Desde o Planeta Júpiter, o Redentor dirige todo o movimento de seu Ministério, de acordo com a vontade de Deus, manifestando-se, poderosamente, como um verdadeiro Deus, na planitude que lhe foi confiada pelo Pai.

Jesus se acha ligado à corrente do Espírito Santo, e todo o movimento da Esfera é dirigido por Ele, expressivamente. Ele é o Centro de irradiação mental. Ele recebe irradiações da Federação Universalmente Infinita de Deus, nosso Pai, e transmite para o interior ou exterior do corpo harmonioso de Deus, nosso Pai.

Jesus está em contato com a esfera de suas harmonias, e sempre que se aproxima o tempo de salvar um mundo, dos que estão na esfera de sua redenção terrena, então, vai este Espírito Rei, Mestre realmente supremo, e se manifesta em carne, para ensinar, pessoalmente, como se cumpre com as Leis Naturais do Reino de Deus, Nosso Pai, e apresentar a sua Santa virtude, a sua infinita misericórdia e o seu grandioso amor.

Uma vez feita esta obra e dado este testemunho, o Rei regressa a seu Trono Eterno.

Portanto, Jesus é, abaixo do Sol, o Rei Universal e eternamente da Esfera.

Ele tem vinte e quatro Ministros à sua ordem, em seu Ministério Supremo, e em cada mundo que se salva, compõem um Ministério de vinte e quatro, dos mais puros, fazendo responsável um Ministro, de todo o movimento mundial.

Senhor, o nosso mundo está próximo de ser salvo?

Sim, por estes dias, o vosso mundo passará ao lado dos mundos purificados, e o Reino de Deus tomará conta do movimento mundial, tanto espiritual como materialmente.

Senhor, estão já chamados os Ministros que irão tomar conta do movimento mundial?

Sim, já faz muito tempo, o Redentor Universal da Esfera os chamou para esse Ministério, e por estes dias acabará de completar o que falta, para a organização ministerial desse mundo.

Senhor, o Ministério se compõe de muitos Ministros?

O Ministério se compõe de doze Ministros permanentes, e de doze suplentes. São vinte e quatro Ministros, supremamente, em cada Ministério, superior ou inferior, mas os Ministros que farão parte no movimento ministerial do Laboratório de Vida são milhares de milhares e miríades de miríades.

Senhor, para qual Ministro é dado a responsabilidade do movimento mundial?

Para o Espírito de João Batista, segundo Elias, tal como é a promessa do Mestre.

Pois, examine as Escrituras, particularmente no Novo Testamento, e no Apocalipse, explicações deste primeiro e segundo Ministério, na corrente de vossas harmonias, na direção do Todo Poderoso, na Esfera que governa o vosso Sol.

Portanto, Jesus é o Sol da Espiritualidade. Ele mesmo é que toma conta do movimento da Esfera, é o responsável por Ela, das criaturas ou seres que lhe foram confiados por Deus, nosso Pai. Quem achar que o Espírito do Grande Rei é limitado e inferior a esta planitude, confiada pelo Pai, limitados e inferiores serão os resultados que terá do Mestre Universal da Esfera, Jesus.

O Espírito que o engrandecer, ilimitadamente, como a Deus, ilimitado será os seus incalculáveis resultados.

Sem mais irmão, por este momento, a paz e o amor de Deus, e sua infinita misericórdia repouse sobre vós e sobre todos nossos irmãozinhos, encarnados ou desencarnados, mediante Jesus Cristo, o Sol Radioso da Espiritualidade.

A Paz seja com todos.

Amém.

Ver também: João, 1: 4, 14 e 17; 3:17; 5:45; 7: 33,37 e 39; 10:9; 11:25; 12:31; 13:3; 14: 17, 26 e 28. Mateus, 11:27. Romanos, 1:17; 3: 22 e 31; 10:4. Gálatas, 3:24. Marcos, 4:33; 14:16; 16:16. Atos, 1: 4 e 5; 2:33, 36 e 37. Efésios, 4:8. I Timóteo, 3:16. Lucas, 10:18. Hebreus, 2:14; 5:12. I Coríntios, 3:2. I João, 2:20 e 27.

São João, capítulo 7, versículo 37 a 39.

JESUS É A FONTE DE ÁGUA VIVA.

No último, no grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba.

Quem crê em mim, como disse a Escritura, do seu interior manarão rios de água viva.

Disse isto a respeito do Espírito que iam receber os que nele creem, porque o Espírito ainda não fora dado, pois Jesus não havia sido ainda glorificado.

Todos os ensinos de Jesus o Mestre, testificam realmente que nele se acha a parte essencial de nossa vida, tanto espiritual como material.

Jesus é a Luz que nos esclarece os olhos de nossa inteligência, para que possamos ver, investigar, contemplar e gozar das grandezas da Suprema Natureza, atraindo tudo do que existe no seio do Infinito Corpo do Eterno Pai, causa por causa, à imagem do nosso pensamento.

Jesus é a Fonte de Água Viva, que apaga o fogo devorador das ambições insanas da carne, refrescando a alma para toda a eternidade, pelos fluidos divinos do Espírito Santo, que saneia todas as podridões da matéria, transmitindo-nos uma vida espiritual eternamente progressiva.

Jesus é o Pão Espiritual que sacia a fome de nossa alma, eternamente, e quem comer deste pão nunca mais terá fome, e quem beber desta água, nunca, jamais terá sede.

Jesus é o verdadeiro Filho de Deus, porque foi o único homem que se submeteu obedientemente, cumprindo os decretos divinos de Deus, nosso Pai.

Jesus é o Mestre Supremo, porque desde que o mundo existe, homem algum apresentou ensinos e obras espirituais, que se possam dizer científicos e cabalmente perfeitos, que venham favorecer, em todo e tudo, a Vida Universal, como os que Ele ensinou e apresentou.

Jesus é o Salvador do Mundo, porque só Ele lutou e venceu a morte, por amor a seus irmãozinhos das trevas, ou ignorantes das supremas e incorruptíveis riquezas do Reino Infinito de Deus, nosso Pai, mostrando-nos que todos podemos gozar da sua plenitude.

Ver também: João, 4:14; 6:35; 12:16; 16:7. Atos, 2:17, 33 e 38.

São João, capítulo 8, versículos 12 a 19

JESUS É A LUZ DO MUNDO.

 Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a Luz do Mundo: quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida.

Disseram-lhe os Fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo, o teu testemunho não é verdadeiro.

Respondeu-lhes Jesus: Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou, mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.

Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.

E mesmo se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não estou só, mas o Pai que me enviou, está comigo.

Na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro.

Eu dou testemunho de mim, e meu Pai, que me enviou, também dá testemunho de mim.

Eles lhe perguntaram: Onde está teu Pai? Respondeu Jesus: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai, se me conhecesses, também conhecereis a meu Pai.

Hoje, como sempre, e mais do que sempre, todos podem considerar e compreender, pelo plano de ignorância que tem passado toda a humanidade deste mundo, lutando sempre contra os decretos divinos, que é a fonte caudalosa de nossa própria vida, e até hoje alimentam, muitas criaturas, a mesma fraqueza.

Jesus, que é a Luz do Mundo, é um Espírito verdadeiro e luminoso, enviado por Deus, Nosso Pai, para salvar seus irmãozinhos das trevas, deste e de outros mundos.

Mas, apesar de tantas boas obras, era considerado, por seus irmãozinhos ignorantes, como mentiroso e endemoninhado. Hoje vemos, com os olhos de nossa inteligência, que Jesus era, é e será a Luz Espiritual do Mundo, e que as trevas estão atravessando um período perigoso, até não aceitarem esta verdade divina.

Ver também:  João, 1:4, 5 e 9; 3: 17 e 19; 5:31 e 37; 7: 24 e 28; 9:5 e 29; 12:35, 36, 46 e 47; 14:7; 16: 3 e 32. Mateus, 18:16; II Coríntios, 13:1; Hebreus, 10:28.

 

São João, capítulo 8, versículos 31 e 32, 51 e 52.

 O PROGRESSO E A ETERNIDADE.

A eternidade é revelada por Jesus Cristo.

A Vida Eterna é a finalidade da Doutrina de Jesus Cristo. João, capítulo 8, versículos 51 e 52.

A Vida Eterna tem um progresso eterno que marcha juntamente com a eternidade. Esta é a grande verdade, a verdade eterna revelada por Jesus no decorrer de seu ensino. João, capítulo 8, versículos 31 e 32.

A humanidade é a terna criança que tem por missão desdobrar, definir e compreender a eternidade, deslocando-se desde os lugares mais profundos da ignorância humana, até chegar à sua máxima grandeza, determinado limite proposto pelo Criador.

O ensino é relativo, tem seu princípio que marcha para um determinado fim, dificilmente conseguido pelo discipulado universal.

O professor supremo é um só: “Deus”.

Os demais que ensinam neste ilimitado curso são alunos mais adiantados, credenciados e autorizados pelo Supremo Mestre: “Deus”.

O aluno credenciado em nossa Esfera Planetária, supremamente, é um só: “Jesus Cristo”.

A família humana é o discipulado em categorias, neste eterno aprendizado, enquanto reinar a ignorância da suprema finalidade do curso começado; os alunos, conforme vão desdobrando os conhecimentos superiores, vão marcando limites ao progresso eterno, dizendo: só eu, a minha obra é rica e meus conhecimentos são superiores, pois, ninguém sabe mais do que eu.

Mas o professorado credenciado continua lentamente silencioso em sua marcha relativa, progressiva e regeneradora, sem ouvir a inferioridade, porque a superioridade não espera pela instrução da inferioridade humana.

Cada aluno sofre as consequências de sua incompreensão das finalidades do curso, chegando às vezes, a afetar camadas bem grandes de alunos da mesma categoria.

Mas o conselho, a instrução eterna do professorado superior continua sempre ensinando, e fechando a porta do provisório, ou transitório, e abrindo sempre a porta e embelezando a estrada da eternidade, dizendo sempre: examinai as Escrituras, porque julgais ter nela a Vida Eterna, mas escolha para pôr em prática o que é bom.

Todos podem profetizar, em ordem, mas se um outro lhe for dado uma revelação, cale-se o primeiro e ouça o segundo, porque o ensino é relativamente de Deus.

Kardec disse, inspirado por ordem superior: mesmo que o combate seja grande contra o Espiritismo, não cairá nunca, porque sempre aceitará as revelações superiores, tanto morais como espiritualmente.

 

São João, capítulo 8, versículo 32.

 A ESCRAVIDÃO DA ESPÉCIE HUMANA.

 A humanidade deste mundo é escrava e ignora a sua escravidão, como está escrito em São João, no capítulo 8, versículo 32: e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

 Só a verdade de Cristo Jesus pode livrar a humanidade da triste escravidão em que se encontra.

A humanidade deste mundo não tem domínio próprio, escrava que é do sensualismo, do egoísmo, do orgulho, do adultério, do ciúme, da ilusão, do ódio, do capricho, do vício, do mau hábito, do mau costume, da ignorância, do erro, da mentira, obras todas do maligno.

A primitiva e a maior de todas as conquistas é a conquista de nós mesmos, pois, se não pudermos conquistar a nós mesmos, como poderemos conquistar nossos filhos, nossa esposa, esposo, pai, mãe, parente, nossos amigos ou as demais pessoas que realmente nos pertencem?

Meus estimados irmãos, quanto tem sofrido a humanidade nesta triste escravidão! Quantos enganos, quantas traições, quantas seduções, quantas explorações, quantos crimes, quanta violação de direitos, quanto desrespeito. Quanto não temos lutado uns com os outros, contra a vontade de Deus, à sombra escura de nossa ignorância das Leis Naturais, Divinas e Eternas!

E dos crimes e violações por nós praticados, somos responsáveis, por termos feito mal uso de nosso livre arbítrio.

Lutemos, caríssimos irmãos e estimadas irmãs, na conquista de nós mesmos, para tornarmo-nos Filhos de Deus, e dignos de receber a herança que nosso Pai nos tem reservado desde tempos primitivos.

A paz do Senhor seja com todos.

Ver também: Romanos, 6:14, 18 e 22; 8:2.

 

São João, capítulo 8, versículo 32; Romanos, capítulo 12, versículos 20 e 21; Apocalipse, capítulo 18, versículo 4.

LUTA ENTRE O BEM E O MAL

 A MISSÃO DOS VERDADEIROS CRISTÃOS.

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Jesus.

A verdade que vem de Deus, mediante Cristo Jesus, liberta o Homem e a Espécie Humana em geral, de todo o erro e sedução do mal.

Cada criatura tem a realizar um determinado trabalho.

A missão do verdadeiro Cristão é o bem, em todas suas formas beneficentes.

A missão dos maus operários é o mal, em todas suas formas.

O verdadeiro Cristão não imita nem pratica o mal, pelo contrário, responde ao mal com o bem e com trabalho e mais trabalho, em bem da humanidade, sem distinção, para quem procura e precisa.

Não te deixes vencer do mal, mas vença o mal com o bem.

                Disse Jesus:

A Vida nunca fracassa, quanto mais se combate mais aumenta e se fortalece.

Quanto mais o mau combate ao bem, mais o bem se valoriza.

Os maus estão construindo a arma de sua própria destruição, deixa-os por conta de Deus.

A Babilônia vai por terra, morre o provisório para construir o Eterno.

Sai dela povo meu, para não participardes de sua sentença, nem tomar parte nas suas pragas.

Deus e todos os ministros e cooperadores de seu Reino, unem as suas forças para o bem, em proteção aos operários do bem, infinitamente.

As árvores se conhecem pelos seus frutos, a árvore que dá maus frutos, porque é má, ou se deixa influenciar pelo mal, tornando-se canal do mesmo.

O verdadeiro Cristão não discute com o mal, desde que o mal não reconhece a razão.

O verdadeiro Cristão não pensa mal contra os outros, porque seu setor é o bem e seu Senhor está sempre presente, o qual restitui a cada um segundo as suas obras, pois a colheita é sempre segundo a semeadura.

A missão dos verdadeiros e puros Cristãos é responder a toda operação do mal, com o bem e com trabalho segundo a ordem de Jesus, e o modelo realizado constantemente pelos operários do Bem Universal.

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

O Amor é a força soberana que vence todas as lutas.

 

João, capítulo 10, versículo 1. Lucas, capítulo 11, versículo 23. João, capítulo 17, versículos 21 a 23. Aos Coríntios, Capítulo 1, versículos 10 a 13.

O GRANDE CONVITE.

 O CONVITE DA UNIDADE CRISTÃ PARA A NOVA VIDA.

Estimado Reverendo, Ministro desta Igreja, Centro ou Congregação Cristã.

A vós irmão, e a todos os representantes das Doutrinas que partem do Cristianismo, apelamos neste momento, para congregar este grande rebanho em torno do Supremo Pastor. João, capítulo 10, versículo 1.

Porque quem não está comigo é contra mim e quem comigo não ajunta, espalha. Lucas, capítulo 11, versículo 23.

A fim de que todos sejam um, e que, como tu, Pai, és em mim e eu em ti, também sejam eles em nós.

Eu neles e tu em mim, para que sejam aperfeiçoados em um. João, capítulo 17, versículos 21 a 23.

EXORTAÇÃO À UNIÃO.

Ora, rogo-vos irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos digais a mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões, mas que sejais inteiramente unidos no mesmo pensar e no mesmo parecer. Aos Coríntios, Capítulo 1, versículos 10 a 13.

A UNIDADE DA FÉ.

Pois o Evangelho do Senhor Jesus é o Evangelho do Reino de Deus.

A revelação de Deus é perfeita, pura, cheia de sabedoria e de amor; a mensagem divina não admite discussões, desde que é uma expressão supremamente essencial, de vida realmente positiva, pois, o que se discute e, pode entrar em discussão, é a nossa compreensão e a nossa forma de compreender a palavra de Deus.

A expressão irradiante do Supremo Senhor se expressa no coração do Cristão, dizendo: podeis procurar o Senhor Jesus Cristo por diversas estradas, mas não podeis permanecer com Cristo Jesus fora da unidade, como nos testificará a seguir: o rogo suplicante do discípulo operoso e fiel operário do Mestre Jesus Cristo, Paulo, que nos disse: portanto, vos rogo eu, o prisioneiro do Senhor, que andeis de uma maneira digna da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em caridade, esforçando-vos diligentemente para guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz.

Um só corpo há e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança de vossa vocação.

Um só Senhor, uma só fé, um só batismo.

Um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos e por todos e em todos.

Mas a cada um de nós foi dada a graça, conforme a medida do dom de Cristo.

E Ele (Jesus), deu encargos a seus seguidores, de acordo com os dons espirituais de cada um. Uns como Apóstolos, outros como Profetas, outros como Evangelistas, outros como Pastores e Mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos Santos para o trabalho do Ministério, para a edificação do Corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, e o estado de homem feito, à medida da estatura da planitude de Cristo, para que não mais sejamos meninos, jogados de um para outro lado e levados ao redor, por todos os ventos de Doutrinas, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro. Mas praticando a verdade em amor, cresçamos em todas as coisas até chegarmos a ele, que á Cabeça, Cristo, de quem é todo o corpo conjuntado e coligado, pelo que tudo ajusta sempre, segundo a operação e na medida de cada membro, e efetua o aumento do corpo para edificação de si mesmo em amor.

De assunto semelhante, acerca da armadura orgânica do corpo orgânico de Jesus Cristo, encontraremos em Primeiro aos Coríntios: A unidade orgânica da Igreja, no capítulo 12, versículo 12.

São João, capítulo 11, versículos 1-a-48.

A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

Ora estava doente um homem chamado Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e sua irmã Martha.

Maria, cujo irmão Lázaro se achava doente, era a que ungiu o Senhor com perfume e lhe enxugava os pés com seus cabelos.

Mandaram, pois as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, aquele que amas, está doente.

Ao saber isto, disse Jesus: Esta doença não é para morte, mas para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ele glorificado.

Ora Jesus estimava a Martha e a sua irmã e a Lázaro.

Tendo sabido, pois, que este estava doente, demorou-se ainda dois dias no lugar onde se achava.

Então passado isto, disse aos discípulos: Voltemos para a Judéia.

Perguntaram estes: Mestre, agora mesmo os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas ainda para lá?

Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a Luz deste mundo.

Mas se alguém andar de noite, tropeça, porque a Luz não está nele.

Assim falou e depois lhes disse: Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo do sono.

Disseram-lhe, então os discípulos: Senhor, se dorme ficará bom.

Ora Jesus tinha falado da morte de Lázaro; mas eles supunham que falasse do repouso do sono.

Disse-lhes, pois, Jesus abertamente: Lázaro morreu.

E por vossa causa folgo de não me achar lá, para que creias; mas vamos ter com ele.

Chegando Jesus aonde residia Lázaro, Martha e Maria, achou que estava Lázaro no túmulo, havia já quatro dias.

Ora Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios.

Muitos dos judeus tinham vindo ter com Martha e com Maria, para as consolar pela morte de seu irmão.

Martha, quando soube que vinha Jesus, foi encontrá-lo; Maria, porém, ficou sentada em casa.

Disse, então, Martha a Jesus: Senhor, se tivesse estado aqui, não teria morrido meu irmão.

É mesmo agora sei que tudo o que pedires a Deus, Deus te o dará.

Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.

Eu sei, replicou Martha, que ele há de ressuscitar na ressurreição, no último dia.

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; crês isto?

Sim, Senhor, respondeu ela, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.

E tendo dito isto, foi ela chamar a Maria, sua irmã, e lhe disse em particular: Está aí o Mestre e te chama.

E ela, ouvindo isto, levantou-se depressa e foi ter com ele.

Pois Jesus não havia ainda entrado na aldeia, mas permanecia no lugar onde Martha o encontrara.

Os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo-a levantar-se depressa e partir, seguiram-na, pensando que ela ia ao túmulo para ali chorar.

Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se lhe aos pés, dizendo: Senhor, se tivesses estado aqui, não teria morrido meu irmão.

Jesus, vendo-a chorar, e chorar também os judeus que a acompanhava, gemeu em espírito, perturbou-se.

E perguntou: Onde o pusestes? Eles lhes responderam, Senhor vem e vê.

Jesus chorou.

Os judeus, então, diziam: Vede como ele o amava!

Mas alguns deles disseram: Não podia este homem, que abriu os olhos ao cego, fazer que este não morresse?

Jesus, gemendo outra vez em si mesmo, foi ao túmulo; era esta uma gruta, e em cuja entrada estava posta uma pedra.

Jesus disse: Tirai a pedra.

Disse-lhe Martha, irmã do morto: Senhor, ele já cheira mal; porque está morto a quatro dias.

Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que se creres verás a gloria de Deus?

Tiraram, então a pedra, e Jesus, levantando os olhos, disse: Pai, graças te dou que me ouviste.

Eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa desta multidão que me cerca, a fim de crerem que tu me enviaste.

Tendo assim falado Jesus, clamou em alta voz: Lázaro, sai para fora.

Saiu aquele que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e envolto o seu rosto em um lenço. Disse-lhes Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.

Muitos dos judeus que vieram ter com Maria e viram o que fizera Jesus, creram nele.

Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus, e lhes contaram o que Jesus tinha feito.

Então os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio e disseram: Que estamos fazendo, pois que esse homem faz muitos milagres?

Se o deixarmos assim, todos crerão nele; e virão os romanos e nos tirarão o nosso lugar como a nossa nação. São João, capítulo 11, versículos 47-e-48.

Na ressurreição de Lázaro, como nas demais curas e milagres praticado por Jesus, a sua medicina era e é sempre a virtude e poder de Deus e seu Espírito de ordem.

Jesus clamando em alta voz, disse: Lázaro, toma teu corpo e sai para fora.

Imediatamente saiu aquele que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e envolto o seu rosto em um lenço. Disse-lhes Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.

Quando Jesus disse: Tirai a pedra, que cobria o túmulo; Disse-lhe Martha, irmã do morto: Senhor ele já cheira mal; porque está morto a quatro dias.

Mas respondeu Jesus a Martha: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?

Assim falou Jesus a Martha, porque tinha conservado embalsamado com a graça de Deus o corpo de Lázaro para que não entrasse a corrupção, porque Jesus ia ordenar a Lázaro que tomasse o seu corpo e vivesse por mais um tempo nele, em companhia de suas irmãs.

Martha, Maria e Lázaro, eram três irmãos órfãos; Jesus os estimavam muito, porque respeitavam muito a Jesus e obedeciam os seus ensinamentos. Pela fé que Martha e Maria tinham em Jesus, facilitou ao Divino Mestre para trazer novamente a seu irmão Lázaro vivo a sua presença, e viver por mais tempo em companhia delas.

Jesus curava e cura, consola e dá vida até aos mortos, mas o inimigo de Deus e da humanidade e os ministros de sua ordem redentora, sempre cultivam aquelas mesmas inclinações de matar e destruir.

Quando Jesus faz este grande milagre, logo trataram de tirar-lhe a vida.

POR HUMANO.

São João, capítulo 11, versículos 1 a 44.

 A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO.

Irmãos e irmãs, nos deparamos com uma mensagem do Evangelho, onde Jesus dá um grande testemunho da realidade da vida, do poder de Deus, da força de Deus Todo Poderoso, através desta corrente harmoniosa, composta por Deus e seus fiéis, aqueles que aceitaram a sua Doutrina, aqueles que aceitam os seus preceitos para cumpri-los, em Espírito e em Verdade.

Maria deu testemunho de que tinha fé e confiança em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, no momento em que lavou os seus pés com perfume e os enxugou com os seus cabelos.

Mais adiante viu a realidade da vida, quando seu irmão Lázaro estava doente e fechou os olhos a este mundo.

Como Jesus não se achava ali, ele passou para o outro lado da vida. Mais uma vez, o Mestre voltando, e para provar a força de Deus e completar a fé de Marta e Maria, a fé que tinham em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Ele voltou dizendo aos seus discípulos:

“Vou porque Lázaro dorme”.

Eles pensavam que ele dormia o sono para descansar o seu corpo, mas Jesus já sabia que ele tinha dormido. Então disse:

“Eu vou lá porque vou despertá-lo; é necessário que eu dê um testemunho a mais, antes que eu vá para o outro lado, antes que eu suba para Deus.”

Então, chegando e procurando o túmulo, chamou em voz alta a Lázaro, que já há quatro dias estava sepultado. E disseram a ele:

“Senhor, não tiramos a pedra porque ele já cheira mal.”

“Não te disse que se crerdes verás a glória de Deus?”

Então não insistiram e tiraram a pedra. Lázaro saiu andando. Jesus disse aqui:

“Aquele que crê em mim, não morrerá jamais. Ainda que morra, ou seja morto, viverá”, porque a morte para Deus não existe; nós deixamos apenas o corpo material e a vida continua.

Então Jesus via essa vida e apalpava com suas mãos e disse:

“Ainda que esteja morto, viverá.”

Porque o Espírito podia muito bem voltar e tornar a viver naquele corpo, mas ainda que não voltasse, ele estava vivo, porque o Espírito não morre. O Espírito vive para toda a eternidade.

Então irmãos, vemos o grande poder de Deus, a grande força que Deus tem para nos libertar de todo sofrimento, de toda angústia e tribulações.

Se nós vivemos mergulhados nos sofrimentos, nas angústias, nas tribulações, é porque não nos esquecemos do passado e vivemos dentro do passado. Temos que esquecer o passado e apercebermos do futuro que vem e da realidade da vida que vem ao nosso encontro.

Nós temos vida, irmãos, nós não temos morte; nós temos vida porque temos um Espírito dado por Deus e que é humano, que é forte e que é vida. E a realidade da vida é o que está conosco.

Esse invólucro que envolve o nosso Espírito é da terra e para a terra vai, mas o Espírito vive para toda a eternidade.

Vamos irmãos unirmo-nos em torno desta obra gloriosa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, unir-nos a esta corrente poderosa e formarmos um elo, juntamente com ela, para que ela cresça cada vez mais.

Por isso disse Jesus:

“Quanto mais vocês têm ou do que vocês recebam de mim, mais tereis”. Por quê?

Porque uma vez que nos dispusermos a dar, nos unirmos a essa corrente e a fazermos maior, ela tem cada vez mais para nos dar, para nos oferecer. Então não esperemos ressuscitar do túmulo. Não esperemos voltar do túmulo, porque aquilo foi uma obra que Jesus fez para a humanidade crer mais no poder de Deus e na sua mensagem aqui na terra.

Mas, sim, procuremos ressurgir do pecado para a vida, voltar ao nosso caminho errado e pegarmos o direito, para que possamos receber esta força poderosa, esta virtude divina, este amor consolador, para nos consolar nestes dias terríveis que vêm sobre a terra.

Então, não desejamos o ressuscitar do túmulo, mas, sim, procuremos ressurgir do pecado para a vida.

Irmãos, todos nós sabemos já o que apalpamos com nossas mãos materiais, e já vimos com os nossos olhos materiais o sofrimento que se aproxima, a grande dificuldade que se aproxima para as criaturas que vivem neste mundo, por causa da incompreensão, por causa de não conhecermos a palavra de Deus, por causa de não observarmos o poder de Deus e seu amor, que Ele espalha sobre todos nós.

Vemos que se aproxima sobre a terra, sobre esta humanidade que aqui vivemos dias de grande tribulação, os quais já nos foram falados por Jesus, através de seu Evangelho e também das mensagens que Humano nos deixou. Além das palavras que Ele semeou em nossos corações, quando ainda aqui estava.

Aí estão os sinais da grande tribulação, do grande sofrimento. Não precisa que soltem uma bomba atômica para nós sofrermos; não precisa que soltem a bomba de hidrogênio; que disparem os canhões e todas as armas mortíferas que o homem construiu para nos fazer sofrer, para nos fazer perecer; nada disso precisa. Basta uma fome que possa devastar o mundo em pouco tempo.

Irmãos, assim como nós víamos nas revistas e nos jornais aqueles nossos irmãos no tempo da guerra, da guerra mundial, desta última guerra mundial que tivemos sobre a terra, ao vermos nas revistas e jornais aqueles nossos irmãos que andavam só osso e pele, porque não tinham o que comer, porque não tinham nada para matar a sua fome e andavam como cadáveres, assim se aproxima o sofrimento neste mundo, para todas as criaturas, porque há um crescente volume de criaturas sobre a terra e uma baixa produção.

Isso por quê? Porque fizemos pouco caso da palavra de Deus. O amor não está em nós. Não procuramos produzir. Não procuramos sermos o celeiro da vida, nem espiritualmente e nem mesmo materialmente.

Jesus disse: “Aquele que mais dá, mais terá em abundância”. Por quê? Porque dando de boa vontade o que lhe é dado por Deus, tudo aquilo que ele precisar, tudo aquilo que ele necessita.

Mas nós irmãos, não temos colocado o seu amor em nossos corações, para amarmos os nossos semelhantes. Por isso nada podemos fazer no momento pelo nosso semelhante, porque nada possuímos, porque somos pobres, porque nada temos, mas temos um pensamento, temos um sentimento que podemos subtrair de Deus: a força e amarmos o nosso semelhante, reconhecendo seu sofrimento e de ver o que ele sofre e podemos sofrer nós, hoje.

E se não sofremos hoje, sofrerão os nossos descendentes amanhã, que são nossos filhos. E esses que estão sofrendo hoje, são nossos irmãos e se não são nossos irmãos carnais, são nossos irmãos em Deus. Somos toda uma família só. Todos dependem de um Espírito só. Todos dependemos de um Espírito só, de uma Natureza que emana da natureza divina e através de Deus nos é dado este Espírito de vida, para que possamos lutar e vencer.

Então tudo nesta vida é uno, irmãos. Todos dependem do Pai Espírito.

Procuremos para unir a família, esta família de Deus Todo Poderoso, para que se cumpra o desejo de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, conservando este mundo no Reino que Ele nos prometeu, onde todas as criaturas possam descansar dos seus atos, unidas com Deus Todo Poderoso.

Assim irmãos, unamo-nos, deixemos o ódio e a vingança, unamo-nos em torno do Evangelho, em torno de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, em torno da boa palavra, em torno da boa orientação que recebemos através deste ou daquele.

Toda palavra que desune, deixemos, toda palavra que traz união, aceitemos em nossos corações, para que nós, que não sofremos hoje nesta existência podemos sofrer amanhã, ao reencarnar neste mundo de tristeza, de angústia e de tribulação.

O sofrimento é para o desobediente; o gozo é para aquele que aceita a correção, para aquele que aceita os ensinamentos de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Antônio Benasse– ano de 1974.

PALAVRAS DO EVANGELHO.

 Estimados irmãos, que a Santa Paz de Deus repouse sobre todos nós.

Toda esperança resiste aqueles que não dão ouvidos às coisas eternas. Toda verdade lhes foge, porque se comprazem da mentira. Todo bem estar não se curva a eles, porque dentro de si, já não há lugar para tais coisas.

Nós vimos prezados irmãos, observamos na leitura do Evangelho, o exemplo que Cristo trouxe ressuscitando a Lázaro, trazendo nessa força de Deus, esse Poder Infinito, e que a mente humana jamais pode alcançar, para que, uma criatura ressuscitasse neste mundo, e assim, ficasse registrada no Evangelho, na história da humanidade, a grandeza desse Poder, a verdade dessa Verdade, a realeza da própria vida.

Nós sentimos na mensagem do Evangelho, a presença em cada versículo, da própria vida, da vivificação dos seres humanos, mas, tantas vezes deixamos de lado esta vida, este manancial, esta força para com nossas mentes e pensamentos doentios, inferiores e ne