O CONSOLADOR

Revelação recebida por Humano, diretamente de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos anos de 1933 a 1939, no Bairro Rural de Duas Barras, Nova Jerusalém, Birigui, São Paulo, Brasil.

Livro O CONSOLADOR
João Lopes Hidalgo, Nome Espiritual Humano Consolador. O Terceiro Revelador.


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Capítulo 1
O NASCIMENTO DE JOÃO, O TERCEIRO REVELADOR, O CONSOLADOR HUMANO, DEU-SE NA ESPANHA, PROVÍNCIA DE ALMERIA, BACARES. “A FELICIDADE DE FRANCISCO E DE JOANA”;
O NASCIMENTO DE JOÃO;
OS SOFRIMENTOS E AS DIFICULDADES E, A CALMA DE FRANCISCO E DE JOANA PARA CRIAREM OS SEUS FILHOS.            
Capítulo 2
JOÃO COMEÇOU A TRABALHAR COM A IDADE DE DOZE ANOS;
O COMPORTAMENTO DE JOÃO, DURANTE VINTE E QUATRO ANOS QUE ESTEVE NA CASA PATERNA;
COMO PASSOU JOÃO OS DIAS DE SUA MOCIDADE;
JOÃO PASSA AO ESTADO PATERNO;
JOÃO E HELENA;
JOÃO VAI PARA A ARGENTINA;
JOÃO VOLTA À ESPANHA, DEPOIS DE QUATRO ANOS QUE ESTEVE NA ARGENTINA, COM INTENÇÕES DE RETORNAR À REPÚBLICA E DEMORA CINCO ANOS NA ESPANHA ;
JOÃO VAI PARA O BRASIL, NO ESTADO DE SÃO PAULO, GUIADO PELO ESPÍRITO SANTO DE DEUS VIVO;
JOÃO VAI À PROCURA DE SUA TIA;
JOÃO ESCREVE A JOSÉ QUE VEM DA ARGENTINA AO BRASIL COM SUA FAMÍLIA TOMAS MORRE NA GUERRA DE MELIYA;
JOÃO NÃO FICA SENTIDO COM OS MARROQUINOS, PELA MORTE DE SEU IRMÃO;
O TIO DE JOÃO VENDE O SÍTIO E COMPRA OUTRO NA TERRA SANTA, DUAS BARRAS, BIRIGÜI;
JOÃO ACHA QUE TODAS AS CRIATURAS DO MUNDO, SEGUEM UM CAMINHO ERRADO, SEGUNDO O SEU MODO DE PENSAR,DESDE QUE TEM USO DA RAZÃO, E PROCURA DILIGENTEMENTE A AUTORIDADE DE DEUS;
JOÃO É CONVIDADO POR UM AMIGO PARA PRESENCIAR UMA SEÇÃO ESPÍRITA, E ACHA QUE AQUELES TRABALHOS NÃO ESTÃO DE ACORDO, SEGUNDO O SEU MODO DE PENSAR, PORQUE AINDA NÃO CONHECIA AS ESCRITURAS SAGRADAS.  
Capítulo 3
JOÃO CONSEGUE UMA BÍBLIA SAGRADA EMPRESTADA DE UM AMIGO JOÃO COMEÇA EXAMINAR AS ESCRITURAS SAGRADAS;
JOÃO PASSA A LER OS NOMES DOS PROFETAS, E CERTAS REFERÊNCIAS DE SEUS LIVROS E ACHA O NOVO TESTAMENTO;
JOÃO ORA A DEUS PAI, SUPLICANDO QUE LHE CONCEDA COMPREENSÃO, LUZ, PAZ, AMOR E PODER E ESPERANÇA, DIZENDO.
Capítulo 4
JOÃO É ACONSELHADO EM SONHOS PARA FAZER UMA ORAÇÃO DIÁRIA, EM JEJUM. .SEGUNDA VISÃO.
DEPOIS DE UM MÊS QUE JOÃO ORAVA, TEVE UM CONSELHO DE SURPRESA DA PARTE DE DEUS A REPRESENTAÇÃO DA TERCEIRA VISÃO NO CÉU. AS QUATRO
CRIATURAS VIVENTES E OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS. JESUS SUPLICA AO PAI QUE FORTIFIQUE A SEU ENVIADO, PARA QUE SE CUMPRAM AS SUAS PALAVRAS.
Capítulo 5
O NOVO NOME DE JOÃO.
Capítulo 6
A ENCARNAÇÃO DO VERBO CRIADOR, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM.
Capítulo 7
JESUS FALOU A JOÃO BATISTA QUE COMESSE O LIVRINHO, PORQUE CUMPRIA QUE AINDA PROFETIZASSE A RESPEITO DE MUITOS POVOS, RAÇAS, LÍNGUAS E REIS.
Capítulo 8
O BATISMO DE HUMANO.
Capítulo 9
HUMANO RECEBE AUTORIDADE, POR VONTADE DE DEUS E AMOR DE JESUS CRISTO;
HUMANO PEDE UM SINAL;
HUMANO ACALMA UMA TEMPESTADE;
HUMANO DESEJA FERVOROSAMENTE FAZER O BEM, MAS NÃO PODE POR SER MUITO POBRE;
Capítulo 10
HUMANO ESTUDA O LIVRO;
HUMANO SUPLICA AO SENHOR QUE O ILUMINE, POIS O POVO QUE PROCURAVA CONFORTO ERA MUITO E NÃO TINHA MEDICAMENTOS PARA LHES DAR, E NEM DINHEIRO PARA POSSUÍ-LOS.
Capítulo 11
ORIGINAL FUNDAMENTO DA TERCEIRA REVELAÇÃO;
DESÍGNIOS IMPRESSORES DA NATUREZA;
O TESTEMUNHO DE JESUS. O QUE ELE DISSE;
CONHECIMENTO DA PRIMEIRA MENSAGEM DA TERCEIRA REVELAÇÃO.
Capítulo 12
O NOVO CÉU E A NOVA TERRA.
Capítulo 13
DISSE O SENHOR: “PEDI E DAR-SE-VOS-Á, SABER E VIRTUDE”.
Capítulo 14
SANTIFICAÇÃO DE HUMANO.
Capítulo 15
RECOMENDAÇÕES AOS IRMÃOS.
O PAI NOS CRIOU PARA SALVAÇÃO E NÃO PARA DESTRUIÇÃO.
Capítulo 16
ESCALA GRADUAL DO CORPO INFINITO DO ONIPOTENTE DEUS.
MINISTÉRIO DE VIDA ETERNA NATURAL HUMANA.
Capítulo 17
O QUE É DEUS TODO PODEROSO;
OS PROFETAS E SEUS SIGNIFICADOS.
Capítulo 18
SÍMBOLO NATURAL DOS PAIS DE FAMÍLIA;
OS FILHOS DE FAMÍLIA.
OS DOIS GRAUS DA FAMÍLIA HUMANA;
O PRIMEIRO GRAU DA FAMÍLIA;
QUE SERIA DE UM DESTES GALHOS, SE FOR CORTADO DA ÁRVORE MÃE DA VIDA INFINITA?;
SEGUNDO GRAU DA FAMÍLIA HUMANA.
Capítulo 19
OS SUPREMOS TRÊS GRAUS MINISTERIAIS, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM.
Capítulo 20
O REGULAMENTO DA OBEDIÊNCIA MUNDIAL DO MINISTÉRIO ETERNO NATURAL, GRADUALMENTE, NO MUNDO, POR VONTADE DE DEUS
Capítulo 21
ESTATUTOS NATURAIS, PARA OBSERVÁ-LOS E CUMPRI-LOS OS FILHOS DO REINO DE DEUS, SEGUNDO DESTINOU O VERBO CRIADOR, POR MEIO DA NATUREZA DO HOMEM. E TEMOS
QUE RECONHECER E CUMPRIR OS SEGUINTES PRECEITOS:
ARTIGO PRIMEIRO;
ARTIGO SEGUNDO;
ARTIGO TERCEIRO;
ARTIGO QUARTO;
ARTIGO QUINTO;
ARTIGO SEXTO;
ARTIGO SÉTIMO;
ARTIGO OITAVO;
ARTIGO NONO;
ARTIGO DÉCIMO;
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO;
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO.
Capítulo 22
DECLARAÇÃO DOS DOZE MANDAMENTOS, SEGUNDO A LEI NATURAL DA TERCEIRA REVELAÇÃO.
Capítulo 23
SANTIFICAÇÃO DOS PRIMOGÊNITOS, TANTO DAS CRIATURAS, COMO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS E PLANTAS DE VIDA;
DECLARAÇÃO DOS PRECEITOS E CONDIÇÕES DO REGISTRO.
Capítulo 24
LIVRO DE REGISTRO DOS DONS ESPIRITUAIS.
Capítulo 25
NOVA JERUSALÉM. PRIMEIRO MINISTÉRIO.
Capítulo 26
CONDIÇÕES DA CIDADE DE NOVA JERUSALÉM;
A TENDA DE REVELAÇÃO;
A CIDADE TERÁ QUATRO ASILOS;
GRUPOS ESCOLARES;
AS DOZE IGREJAS (continuação);
OS PÁRA-RAIOS DA CIDADE;
ARMAZÉNS;
HOSPEDARIA;
TODOS OS ASILOS, HOSPEDARIAS E GRUPOS ESCOLARES SERÃO CHAMADOS: CASAS SANTAS DE CARIDADE;
AS RUAS DA CIDADE;
AS ÁGUAS DA CIDADE;
A LIMPEZA DA CIDADE;
OS FISCAIS DA HIGIENE DA CIDADE;
AS ÁGUAS PARA O CONSUMO DOS MORADORES DA CIDADE;
AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS;
A ILUMINAÇÃO DAS IGREJAS;
REPETIÇÃO DOS PÁRA-RAIOS;
REPRESENTAÇÃO DOS MINISTROS E DAS TRIBOS DE ISRAEL;
AS REPRESENTAÇÕES DE JESUS, DE JOÃO BATISTA E DANIEL;
O DOMÍNIO E ORDEM MINISTERIAL, A OBEDIÊNCIA AO PRIMEIRO MINISTÉRIO;
OS MINISTROS FISCAIS DAS IGREJAS, OU SEJA, DOS TABERNÁCULOS.
Capítulo 27
PARTE ESPIRITUAL. VIDA UNIVERSAL. VERBO DA VIDA. OS DOIS CORPOS SIMBÓLICOS DE VIDA INFINITA;
PARTE ESPIRITUAL, FORÇA MOTORA DA VIDA. O VERBO NOS DOIS SISTEMAS DE VIDA INFINITA.
Capítulo 28
O MINISTÉRIO CELESTE, SEGUNDO A NATUREZA DOS MUNDOS;
GERAÇÃO DO REINO VEGETAL.
Capítulo 29
GERAÇÃO E CRIAÇÃO DO REINO ANIMAL.
Capítulo 30
AS FORMAS DE INSPIRAÇÃO;
LEI DE CONGREGAÇÃO.
Capítulo 31
OS GRAUS DE OBSESSÃO;
SONÂMBULO CONSCIENTE;
SONAMBULISMO INCONSCIENTE;
SONAMBULISMO ALTERANTE.
Capítulo 32
PRIMEIRO ARTIGO OU SÉRIE.
COMUNHÃO DE SANTIDADE, SEGUNDO É A NATUREZA DE DEUS;
SEGUNDO ARTIGO OU SÉRIE.
FISCALIZAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO;.
TERCEIRO ARTIGO OU SÉRIE.
O AMOR DE NATUREZA, MINISTÉRIO DE GERAÇÃO. O DEVER SAGRADO DOS FILHOS PARA COM SEUS PAIS. O AMOR PATERNO E MATERNO. EXORTAÇÕES;
OBSERVAÇÃO GERAL DA HIGIENE ESPIRITUAL;
QUARTO ARTIGO OU SÉRIE.
COMUNHÃO DO ESPÍRITO HUMANO EM TODO O INFINITO;
QUINTO ARTIGO OU SÉRIE.
COMUNHÃO MORAL, ESPIRITUALMENTE;
SEXTO ARTIGO OU SÉRIE.
CONFIANÇA ESPIRITUAL;
SÉTIMO ARTIGO OU SÉRIE.
INFLUÊNCIA ESPIRITUAL.
Capítulo 33
VÁRIAS DECLARAÇÕES SOBRE AS DOENÇAS ESPIRITUAIS E MATERIAIS, DE ACORDO COM AS INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS.
Capítulo 34
RADIOGRAFIA MENTAL, TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO, PRIMEIRA E SEGUNDA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO. A PALAVRA E A LETRA;
PRIMEIRA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO;
A SEGUNDA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO;
TERCEIRA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO;
A QUARTA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO;
QUINTA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO;
PARTE ATRATIVA E EXPRESSIVA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO;
ESCALA GRADUAL DA RADIOGRAFIA MENTAL;
OS ÓRGÃOS ESPECIAIS DO CORPO HUMANO;
VOZES DIRETAS OU REVELADAS PELOS ESPÍRITOS MENSAGEIROS DO SENHOR, OS QUAIS SÃO ENCARREGADOS DE REVELAR AS COISAS AOS ENCARNADOS, COMO PROTETORES DELES: ANJOS DA GUARDA;
EXEMPLOS;
O PENSAMENTO HUMANO NÃO É PRODUTOR.
Capítulo 35
A TRANSFORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA VIDA;
REINO MINERAL, REINO VEGETAL E REINO ANIMAL.
Capítulo 36
A PRIMEIRA EXISTÊNCIA DA ESPÉCIE HUMANA EM TODO O INFINITO.
Capítulo 37
A SABEDORIA NÃO ESTÁ NO CÉREBRO DA HUMANIDADE, MAS SIM, NO ARMAZÉM DEPOSITÁRIO DA SABEDORIA.
Capítulo 38
PENSAMENTO E VONTADE, IMPRESSÃO DA PALAVRA E FOTO-GRAVAÇÃO DA IMAGEM DAS FORMAS.
Capítulo 39
TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO, RADIOGRAFIA MENTAL, VIDÊNCIA ESPIRITUAL.
Capítulo 40
OS DONS ESPIRITUAIS;
A REALIDADE DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO.
Capítulo 41
O QUE SIGNIFICA UMA CORRENTE RADIOGRÁFICA-MENTAL.
Capítulo 42
A TERCEIRA FORMA DE COMUNICAÇÃO.
Capítulo 43
COMUNIDADE E DIREITO ESPIRITUAL EM TODO O INFINITO.
Capítulo 44
COMUNIDADE ESPIRITUALMENTE INFINITA DO REINO VEGETAL.
Capítulo 45
COMUNIDADE E DIREITO ESPIRITUAL DA ESPÉCIE HUMANA EM TODO O INFINITO; CRIATURAS;
Capítulo 46
COMUNIDADE E DIREITO INFINITO DOS ANIMAIS IRRACIONAIS, SEGUNDO A SUA ESPÉCIE IRRAZOÁVEL.
Capítulo 47
PRIMEIRA PARTE DA SANTIDADE ESPIRITUAL, E SEUS FINS NO DECORRER DA PROFECIA NATURAL, ATÉ OS ÚLTIMOS TEMPOS. C0MPROMISSO NATURAL DA HUMANIDADE;
Capítulo 48
O PECADO ESPIRITUAL, COMUNHÃO DAS MÁS INFLUÊNCIAS.
Capítulo 49
ETERNIDADE ESPIRITUAL. VIDA ETERNA NATURAL.
Capítulo 50
PARTE MORAL DA LEI NATURAL E ETERNA, AÇÃO MINISTERIAL.
COMPROMISSO DO PRIMEIRO SEGUNDO MINISTÉRIO, SEGUNDO A TERCEIRA REVELAÇÃO. LEI NATURAL E ETERNA. PRIMEIRO MINISTÉRIO.
Capítulo 51
COMPROMISSO DO MINISTÉRIO MUNDIAL DO SÍMBOLO DE TODOS OS MINISTÉRIOS;
FISCALIZAÇÃO MUNDIAL.
Capítulo 52
CONDIÇÕES DA LEI MUNDIAL DE TODOS OS MINISTÉRIOS, GERALMENTE.
Capítulo 53
ACORDO MINISTERIAL DA LIGA INFINITA DE TODAS AS COISAS DE VIDA.
Capítulo 54
REGRA GERAL DE SENTENÇAS, JULGAMENTOS E VOTAÇÃO.
CRIATURAS.
Capítulo 55
ASSEMBLÉIA MINISTERIAL, CONDIÇÕES DAS REUNIÕES.
Capítulo 56
FIRMEZA E PURIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO;
CONFIANÇA E AUTORIDADE MINISTERIAL;
SÍMBOLO MINISTERIAL, APOIO E FIRMEZA DO MINISTÉRIO.
Capítulo 57
RESPONSABILIDADE MINISTERIAL.
Capítulo 58
LEI NATURAL E SEUS FINS, SEGUNDA E TERCEIRA REVELAÇÃO;
O JUSTO É DO SENHOR E AS FALTAS SÃO MINHAS.
Capítulo 59
PRIMEIRA PARTE DA LEI NATURAL, DAS CONDIÇÕES ACERCA DA PROPRIEDADE, QUE NÃO É PRODUTO DA NATUREZA DO HOMEM;
COMPARAÇÃO.
Capítulo 60
SEGUNDA PARTE – DECLARAÇÃO ACERCA DA REGENERAÇÃO.
Capítulo 61
DECLARAÇÃO ACERCA DA TRANSFORMAÇÃO DA VIDA HUMANA;
PRIMEIRO ARTIGO.
SEGUNDO ARTIGO.
A LEI ACERCA DO PRIMEIRO E DO SEGUNDO GRAU DE AUTORIDADE E DOMÍNIO INFINITO, ABAIXO DA SUPREMA NATUREZA, A ESSÊNCIA DO SISTEMA SOLAR E A ESSÊNCIA DE DEUS;
TERCEIRO ARTIGO.
QUARTO ARTIGO.
Capítulo 62
A LEI ACERCA DA VIDA E DAS CONDIÇÕES DE VIDA.
QUINTO ARTIGO.
A LEI DE GRAVITAÇÃO DOS SERES E DAS COISAS.
SEXTO ARTIGO.
Capítulo 63
A LEI ACERCA DA DÍVIDA HUMANA.
SÉTIMO ARTIGO.
Capítulo 64
A LEI ACERCA DO DIREITO HUMANO.
OITAVO ARTIGO.
Capítulo 65
A LEI ACERCA DO DIREITO MUNDIAL.
NONO ARTIGO.
Capítulo 66
A LEI ACERCA DOS DIREITOS NACIONAIS.
DÉCIMO ARTIGO.
Capítulo 67
A LEI ACERCA DO DIREITO ESTADUAL.
DÉCIMO PRIMEIRO ARTIGO.
Capítulo 68
A LEI ACERCA DOS DIREITOS MUNICIPAIS.
DÉCIMO SEGUNDO ARTIGO:
A LEI ACERCA DO DIREITO MORAL.
DÉCIMO TERCEIRO ARTIGO.
Capítulo 69
DEUS PAI NA SUA NATUREZA NÃO TIRA O DIREITO A NINGUÉM.
DÉCIMO QUARTO ARTIGO.
Capítulo 70
A LEI ACERCA DA PROPRIEDADE GERAL DE TODAS AS COISAS,
TERRAS E MAIS.
DÉCIMO QUINTO ARTIGO.
Capítulo 71
A LEI ACERCA DA PROPRIEDADE E DO PÃO DE CADA DIA.
DÉCMO SEXTO ARTIGO.
Capítulo 72
A LEI ACERCA DE MUDAR DE RESIDÊNCIA.
DÉCIMO SÉTIMO ARTIGO.
Capítulo 73
A LEI ACERCA DA ESCOLHA DE LUGARES.
DÉCIMO OITAVO ARTIGO.
Capítulo 74
A LEI ACERCA DO DIREITO DE FAMÍLIA DE LEGÍTIMA GERAÇÃO.
DÉCIMO NONO ARTIGO.
Capítulo 75
A LEI ACERCA DA COMBINAÇÃO ENTRE LEGÍTIMOS E NATURAIS IRMÃOS.
VIGÉSIMO ARTIGO.
Capítulo 76
A LEI ACERCA DA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS.
VIGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
Capítulo 77
A LEI ACERCA DOS ANIMAIS MORTAIS, MALÉFICOS E OFENSIVOS.
VIGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
Capítulo 78
A LEI ACERCA DAS PLANTAS DE VIDA.
VIGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
Capítulo 79
A LEI ACERCA DO TRABALHO HUMANO E ANIMAL.
VIGÉSIMO QUARTO ARTIGO .
Capítulo 80
A LEI ACERCA DA OCUPAÇÃO DE CADA TRABALHADOR.
VIGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
Capítulo 81
A LEI ACERCA DA RESPONSABILIDADE DE CADA TRABALHADOR HUMANO.
VIGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
Capítulo 82
A LEI ACERCA DOS EDUCADORES PAIS DE FAMÍLIA, E DOS EDUCADORES EM ERAL. VIGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
Capítulo 83
A LEI ACERCA DO FRUTO DO TRABALHO HUMANO.
VIGÉSIMO OITAVO ARTIGO.
Capítulo 84
A LEI ACERCA DA CONSERVAÇÃO DOS FRUTOS DO TRABALHO HUMANO.
VIGÉSIMO NONO ARTIGO.
Capítulo 85
A LEI ACERCA DO TRABALHADOR, SEGUNDO O DIREITO DA FAMÍLIA NATURAL; IGUALDADE DOS FILHOS DO REINO DE DEUS PAI.
TRIGÉSIMO ARTIGO.
Capítulo 86
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A IDADE DESIGNADA PARA O TRABALHO HUMANO.
TRIGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
Capítulo 87
A LEI ACERCA DA CONFORMIDADE DO TRABALHADOR.
TRIGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
Capítulo 88
A LEI ACERCA DA OBEDIÊNCIA DOS FILHOS DO REINO.
TRIGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
Capítulo 89
OBSERVAÇÕES ACERCA DAS CONDIÇÕES DA NOVA LEI, A NOVA LEI É A FONTE NATURAL DA VIDA HUMANA.
TRIGÉSIMO QUARTO ARTIGO.
Capítulo 90
A LEI ACERCA DOS ARMAZÉNS, DEPÓSITOS PARA OS FRUTOS DE VIDA.
TRIGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
Capítulo 91
A LEI ACERCA DOS DEPÓSITOS, REPARTIÇÕES E CONSERVAÇÃO DE FRUTOS DE VIDA. TRIGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
Capítulo 92
A LEI ACERCA DO FORNECIMENTO DE UTENSÍLIOS PARA O TRABALHO EM GERAL. ROUPAS E O PÃO DE CADA DIA. COMUNHÃO GERAL DOS FILHOS DO REINO.
TRIGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
Capítulo 93
A LEI ACERCA DA CONSERVAÇÃO DAS COISAS DE VIDA MATERIAL, DAS ROUPAS, DA ALIMENTAÇÃO, DOS MÓVEIS EM GERAL, FERRAMENTAS PARA O TRABALHO, ETC. TRIGÉSIMO OITA VO ARTIGO.
Capítulo 94
A LEI ACERCA DA OBEDIÊNCIA, SEGUNDO A NATUREZA DOS SERES E DAS COISAS; COMPROMISSO GRADUAL DAS HARMONIAS INFINITAS DE VIDA NATURAL E SEUS PLANOS DE AUTORIDADE DE MAIOR A MENOR; CONDIÇÕES DE VÁRIAS LEIS NATURAIS.
TRIGÉSIMO NONO ARTIGO.
Capítulo 95
A LEI ACERCA DO CASTIGO PELA DESOBEDIÊNCIA. PENA DOS PECADOS INFALÍVEIS. QUADRAGÉSIMO ARTIGO
Capítulo 96
A LEI ACERCA DA COMUNHÃO DE TODOS OS OPERÁRIOS DO REINO DE DEUS. DEVER DE TODOS OS OBREIROS DA SEARA DO SENHOR.
QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
Capítulo 97
PARTE INDUSTRIAL – A LEI ACERCA DA LIBERDADE DA INDÚSTRIA MUNDIAL. QUADRAGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
Capítulo 98
A LEI ACERCA DA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE VIDA. CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS.
QUADRAGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
PRIMEIRO DOM; SEGUNDO DOM; TERCEIRO DOM; QUARTO DOM; QUINTO DOM; SEXTO DOM;
SÉTIMO DOM; OITAVO DOM; NONO DOM; DÉCIMO DOM; DÉCIMO PRIMEIRO DOM; DÉCIMO SEGUNDO DOM.
Capítulo 99
A LEI ACERCA DOS PRODUTOS DE VIDA AUTORIZADOS OU PROIBIDOS.
QUADRAGÉSIMO QUARTO ARTIGO.
Capítulo 100
A LEI ACERCA DA COMUNHÃO AGRÍCOLA E INDUSTRIAL.
QUADRAGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
Capítulo 101
A LEI ACERCA DO APROVEITAMENTO DOS FRUTOS E COISAS DE VIDA.
QUADRAGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
Capítulo 102
A LEI ACERCA DA FISCALIZAÇÃO.
QUADRAGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
Capítulo 103
A LEI ACERCA DA DATA E DESCRIÇÃO DE CADA ARTIGO PRODUZIDO OU FABRICADO. QUADRAGÉSIMO OITAVO ARTIGO.
Capítulo 104
A LEI ACERCA DA HIGIENE DA FABRICAÇÃO E DA PRODUÇÃO.
QUADRAGÉSIMO NONO ARTIGO.
Capítulo 105
A LEI ACERCA DO MOVIMENTO FABRIL.
QÜINQUAGÉSIMO ARTIGO.
Capítulo 106
A LEI ACERCA DA OCUPAÇÃO DE CADA TRABALHADOR, SEGUNDO O DOM ESPIRITUAL DE CADA UM E O GRAU DE ADIANTAMENTO.
QÜINQUAGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
Capítulo 107
A LEI ACERCA DO SUSTENTO ALIMENTAR.
QÜINQUAGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
Capítulo 108
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DO GANHO DE OPULÊNCIA. A RECOMPENSA QUE RECEBERÁ CADA TRABALHADOR EM TROCA DE SEU TRABALHO. QÜINQUAGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
Capítulo 109
A LEI ACERCA DA ESPÉCIE DE VESTUÁRIO E DA COR DA ROUPA, SEGUNDO A IDADE E OCUPAÇÃO DE CADA CRIATURA.
QÜINQUAGÉSIMO QUARTO ARTIGO.
Capítulo 110
A LEI ACERCA DA PROIBIÇÃO TOTAL DOS VÍCIOS, COSTUMES E HÁBITOS MORTAIS. QÜINQUAGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
Capítulo 111
A PROIBIÇÃO DO COMÉRCIO EM GERAL E O ESTABELECIMENTO DO LABORATÓRIO DE VIDA MUNDIAL.
QÜINQUAGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
Capítulo 112
A LEI ACERCA DA OCUPAÇÃO DOS TRABALHADORES NO LABORATÓRIO DE VIDA MUNDIAL. QÜINQUAGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
CONCLUSÃO DO TERCEIRO LIVRO DE HUMANO.
EXORTAÇÃO.
A BÊNÇÃO.

Prefácio

Tendo muitos empreendidos fazer uma narração coordenada dos fatos que entre nós, os Profetas, se realizaram, e, como no-lo transmitiram, os que foram deles testemunhas oculares, desde o princípio do mundo, os Ministros da palavra de Deus.
Também a mim, depois de haver investigado tudo, cuidadosamente, desde o começo, pareceu-me bem excelentíssimo, meus irmãos, dar-vos por escrito, uma narração, em ordem, das coisas mais científicas da vida, que me foi instruído por vontade de Deus.
O mesmo Senhor me disse:
“Escreva todos os ato de tua vida, e interprete os mistérios da Vida Universal.”
Eu disse ao Anjo que me falava:
“Senhor, eu não sei escrever, porque nunca tive mestre. Como poderei fazer esta escrituração.”
O Anjo do Senhor me disse:
“Estás com o Mestre, toma a pena e escreve com a tua própria mão tudo o que o Espírito do Senhor te disser, pois todos compreenderão a tua escrita, pois o Senhor deseja de ti a purificação da palavra e não a purificação da escrita.”
Isto fez o Senhor, por obra do Espírito Santo. Ensinou-me, para todos compreenderem facilmente os fins da minha Revelação.

O Inspirador.

O CONSOLADOR

Capítulo 1
O NASCIMENTO DE JOÃO, O TERCEIRO REVELADOR, O CONSOLADOR HUMA-NO, DEU-SE NA ESPANHA, PROVÍNCIA DE ALMERIA, BACARES. “A FELICIDADE DE FRANCISCO E DE JOANA.”
1. Estando Francisco em idade própria para passar ao estado paterno, e de acordo com os seus superiores, tomou por esposa a irmã natural Joana; ambos eram descendentes de famílias de bons sentimentos e caridosos, e de nobre reverência, ricos na graça e na providência divina, mas muito pobres perante os bens terrestres, pois estar com Deus era a maior felicidade.
2. Deste matrimônio, Deus lhes deu um filho que morreu na sua primeira infância.
“O NASCIMENTO DE JOÃO.”
3. Depois de um ano, concebeu Joana outro filho, por vontade de Deus, e foram aconselhados pelo Senhor para lhe chamar por nome João, que quer dizer: “Consolador Humano e, Consolador do Mundo”.
4. E no tempo da gravidez de Joana, sentiu uma noite, ou na madrugada desta noite, a música do exército celeste, e vieram os Anjos e Serafins visitar ao Consolador do Mundo, em seus primeiros dias de vida. Era uma música encantadora e harmoniosa, como nunca Joana tinha ouvido outra igual.
5. Depois de João, geraram outros filhos e filhas, até o número de sete, com João; seus nomes são estes:
6. João, Pura, José, Tomas, Maria, Carmem e Isabel.
OS SOFRIMENTOS E AS DIFICULDADES E, A CALMA DE FRANCISCO E DE JOANA PARA CRIAREM OS SEUS FILHOS.
7. Estes pais criaram os seus filhos com grande dificuldade, como acontece com todos os seres humanos que são desprovidos de bens materiais, e mesmo porque, assim foi a vontade de Deus.
8. Pois Francisco trabalhava como jornaleiro, e o salário não dava para o sustento de sua família. Às vezes, o ganho não dava para a metade dos gastos de sua casa, além de tanto se sacrificar noite e dia.
9. Quantas vezes esta nobre mãe trabalhava enfraquecida, para procurar meios de poder sustentar seus amados filhos, e quantos dias esta amorosa mãe saía através do campo, a procurar ervas para cozinhar e dar de comer a seus filhos, tirando até a própria comida da boca para eles!
10. Este matrimônio suportou as dificuldades com calma e amor, fé e esperança em Deus Todo Poderoso, e o Senhor nosso Deus lhes foi dando o pão de cada dia e uma rica saúde que sempre o Senhor lhes foi concedendo, a esta amorosa família.
11. Pois a infelicidade do Mundo e da carne, atrai a felicidade do Espírito em Deus, que tudo vê, e sempre dá boas recompensas e Vida Eterna ao fiel Cristão.
12. Não há bem sem sacrifícios, já o Senhor recompensou duplamente os seus sacrifícios.

Capítulo 2
JOÃO COMEÇOU A TRABALHAR COM A IDADE DE DOZE ANOS.
1. De doze anos de idade, João começou a trabalhar numa companhia mineira, e trabalhou sem perder dias de serviço, doze anos com a mesma companhia.
2. João era muito estimado pelos seus superiores, tanto dos fiscais, como dos administradores e todos os trabalhadores o estimava porque não desagradava a ninguém, antes bem, defendia com amor, se algum trabalhador era ofendido pelos outros, injustamente.
O COMPORTAMENTO DE JOÃO, DURANTE VINTE E QUATRO ANOS QUE ESTEVE NA CASA PATERNA.
3. Desde que João começou a trabalhar, estes pais viviam mais folgados com a ajuda do salário deste filho, que não perdia um só dia de serviço, e quando recebia o seu salário, entregava todo a seus pais, sem gastar um centavo.
4. João ajudou seus pais até a idade de vinte e quatro anos, tempo em que seus irmãos cresceram e se fortificaram o suficiente para ajudarem no sustento e gastos da casa paterna.
5. Durante vinte e quatro anos que João esteve na casa paterna, cumpriu com o dever que pertence aos filhos, que obedientemente servem ao Senhor, por meio de seus pais, enquanto não passam ao estado paterno.
6. Nunca estes pais receberam uma pequena queixa de alguém, contra o seu filho, nem por roubo, desobediência, brigas, bebedeiras, preguiça, desonestidade, calúnia ou ofensa de nenhuma espécie, antes, bem lhes participavam sempre de boas notícias, e louvavam-no pelo seu bom comportamento e bom raciocínio.
COMO PASSOU JOÃO OS DIAS DE SUA MOCIDADE.
7. João passou todos os dias de sua mocidade, sem levar consigo nenhum pequeno instrumento, de classe alguma, assim como armas e outros utensílios que servem para ofender, pois sua consciência era pura, limpa e espalhava o amor, fazendo boas obras por onde quer que andava e simpatizavam-se com ele, pois seu bom comportamento, aonde quer que andava, sempre estabelecia a paz, o amor e ensinava os bons caminhos da vida.
JOÃO PASSA AO ESTADO PATERNO.
8. Depois de haver completado vinte e quatro anos, disse a seus pais:”agora meus irmãos trabalham e ganham para o sustento da família e eu desejaria, meus pais, que me dessem a vossa autorização para passar ao estado paterno, como é natural”.
9. “Eu lhes darei o meu salário, que estou para receber, pertencente ao serviço do mês passado”. Era o dia dois do mês, e o pagamento do mês anterior era feito no dia seis.
10. Também disse a seu pai: “deste mês em diante, eu desejaria que o meu salário fosse destinado para o sustento e utensílios da nova casa paterna”, e o seu pai muito satisfeito assim o concedeu.
JOÃO E HELENA.
11. João tomou por mulher a irmã natural Helena. Ambos eram vizinhos e se estimavam desde pequenos.
12. Helena era filha de pais muito honrados e de bons procedimentos, e estimavam a João e ele não manifestava a ninguém, mas amava Helena desde pequeno.
13. Isto fez o Senhor com João, para que conhecesse o compromisso e a responsabilidade de um homem casado, dos pais, dos filhos e das mães.
14. E para que conhecesse plenamente o amor interno da paternidade: primeiro do Criador e depois dos homens e em seguida das mulheres, porque o Senhor tinha escolhido a João para pôr nele todas as coisas e confiar-lhe os Filhos do Reino, para em seu tempo confortá-los e consolá-los, e repartir entre eles, fielmente, como um amoroso Pai, os bens que o Senhor Deus e Pai tem reservado, para que todos comam e se regozijem eternamente.
15. Deus fez João passar por tudo, para conhecer tudo e distinguir todas as coisas.
16. Teve pai e mãe para conhecer os deveres dos filhos para com seus pais. Passou necessidades e fome, para conhecer o valor da caridade; foi trabalhar para conhecer com quantas dificuldades o trabalhador ganha o pão de cada dia; passou sede, para conhecer o valor da água; passou nudez, para conhecer a triste vida dos oprimidos; foi peregrino, para conhecer quanto sofre quem sai de sua casa; sofreu dores, para saber quanto pesado e aborrecido elas são, para se compadecer dos que sofrem; teve mulher, para bem conhecer o compromisso do matrimônio. Deus lhe deu filhos, para saber e conhecer, quanto grande é o amor dos pais para com seus filhos, para saber e conhecer quanto devem os filhos aos pais; teve pecado levemente no tempo de sua incompreensível inocência, enganado pelo mal, para compadecer-se dos que pecam, também enganados, incompreensivelmente, pelo mal e foi julgado sem causa para conhecer o triste que é ser julgado injustamente, pois passou de tudo para conhecer tudo, e Deus lhe fez juiz e defensor de todos.
JOÃO VAI PARA A ARGENTINA.
17. Vendo João que a terra onde residiam seus pais era muito mísera, tendo uns amigos e parentes que saíam com destino à Argentina, a fim de ganharem para viver com o fruto de seus trabalhos, ele também vai com eles, em combinação com sua mulher Helena, que ficou na Espanha. João foi para a Argentina aos nove meses depois de casado.
JOÃO VOLTA Á ESPANHA, DEPOIS DE QUATRO ANOS QUE ESTEVE NA ARGENTINA, COM INTENÇÕES DE RETORNAR PARA A REPÚBLICA E DEMORA CINCO ANOS NA ESPANHA.
18. João sabendo das terríveis dificuldades que havia, para ganhar a vida no país que foi criado, quando conheceu os meios de vida mais favoráveis na República, foi para a Espanha com a intenção de voltar com sua família.
19. Demorou cinco anos na Espanha, até que arranjou meios de levar consigo seus pais e suas irmãs, porque seus irmãos não estavam com seus pais, pois José estava na Argentina e Tomas estava servindo ao rei, na África, em Meliya.
JOÃO VAI PARA O BRASIL, NO ESTADO DE SÃO PAULO, GUIADO PELO ESPÍRITO SANTO DE DEUS VIVO.
20. Tendo sido aconselhado pelo Espírito Santo, vai para o Brasil, pois o Espírito do Senhor lhe disse em sonhos:
21. “Como ficas perturbado pelo pouco dinheiro que tens para as passagens! Vá para o Brasil que é o teu lugar e te levam de graça, e ali tenho que fazer de ti uma grande nação, e serás a pedra angular das nações, povos e línguas.” João nada compreendeu no momento, do que o Espírito do Senhor lhe disse.
22. Mas por vontade do Senhor, partiu para o Brasil, levando consigo sua mulher, seus dois filhos, seus pais e suas irmãs, e vai para o Estado de São Paulo, Linha Noroeste, Penápolis, comarca do lugar que o Senhor escolheu para pôr a sua palavra e ser glorificado o seu nome.
JOÃO VAI A PROCURA DE SUA TIA.
23. Imediatamente, assim que chegou a Penápolis, vai a procura de sua tia que muitos anos residia no Brasil, em Penápolis. Foi muito bem recebido por ela e foi grande o gozo que tiveram ao verem-se, pois as duas irmãs, a tia de João e sua mãe, há mais de vinte anos que não se viam.
24. Esta família supriu a família de João em trabalho e subsistência.
JOÃO ESCREVE A JOSÉ QUE VEM DA ARGENTINA AO BRASIL COM SUA FAMÍLIA.
25. João sabendo que José temia ir à Espanha, por não ir ao serviço militar, quando chegou ao Brasil, escreveu para ele e José veio e seu uniu à família, isto é, a seus pais, e sendo ainda solteiro, com suficiente idade, ficou sob a sua responsabilidade a direção e equilíbrio da casa paterna, sob a autorização do pai, porque o pai era de idade avançada e João proclamou a sua independência, por vontade de Deus, para formar os alicerces de seu Ministério, primeiro paterno, legitimamente, e segundo, agente maior do Ministério Mundial; assim é, que João tinha que ser posto por Deus, como verdadeira pedra angular do Ministério paterno e natural, abaixo do Senhor Jesus Cristo.
TOMAS MORRE NA GUERRA DE MELIYA.
26. Tomas era o mais novo dos três irmãos, era muito nobre e obediente, trabalhador, e pela sua grande bondade, era muito estimado pela família. Foi chamado para o serviço militar no tempo que guerreava a Espanha com Marrocos, e quando fazia um ano, mais ou menos, que a família tinha saído da Espanha para o Brasil, um dia o Espírito de João se sentiu perturbado, triste e nervoso, pelo que manifestava esta violência alterante, algum desastre na família; quando assim pensava, viu Tomas, espiritualmente, ferido e em agonia mortal. Daí a poucos dias os jornais publicaram o desastre de Annual, em Marrocos, pelo que se considera ser aquele dia e àquelas horas que se deu a morte do estimado Tomas, pois esta triste sena de sangue humano, se deu no dia que o Espírito de João, se perturbou pelo desastre que sobreveio a seu estimado irmão, e sobre a alma espanhola de todos os irmãos naturais que caíram naquele triste flagelo.
JOÃO NÃO FICA SENTIDO COM OS MARROQUINOS, PELA MORTE DE SEU IRMÃO.
27. Todos os espanhóis clamavam contra os marroquinos, e João clamava contra os próprios espanhóis, dizendo: “Espanhóis, ainda não conheceis o que é o verdadeiro amor, é lícito ou não defender a vida? Pois se é lícito defender a vida e havendo uma só lei de defesa para todos, neste caso, clamai contra vós mesmos e vossas próprias autoridades, que foram perturbar a paz dos marroquinos, não tendo tal direito, segundo os mandamentos de amor ao próximo, pois na lei está escrito: Não matarás, para quem não queira o mal, enchei vossos corações, pois a verdadeira justiça sai da nossa própria casa”.
28. A falta deste filho foi uma carga dolorida para estes pais, e mais uma brasa de fogo para a consciência de João, para bem compreender quanto é triste a tal guerra, que acaba com a flor dos homens e os seres mais estimados, dilacerando as consciências dos pais, que tanto amor inspiram e sentem pelos seus filhos.
O TIO DE JOÃO VENDE O SÍTIO E COMPRA OUTRO NA TERRA SANTA, DUAS BARRAS, BIRIGÜI.
29. O tio de João, tendo vendido o sítio, vai para Birigui e compra outro, na Terra Santa, escolhida pelo Senhor, em Duas Barras, Birigui, aonde João teve as suas primeiras inspirações, e, depois de um ano, chamou o seu cunhado e a família para lhes dar uma empreitada na formação de café, e assim fizeram, foram e pegaram a empreita.
30. Francisco morre no ano de um mil, novecentos e vinte e cinco, com a idade de sessenta e oito anos.
JOÃO ACHA QUE TODAS AS CRIATURAS DO MUNDO, SEGUEM UM CAMINHO ERRADO, SEGUNDO O SEU MODO DE PENSAR, DESDE QUE TEM USO DA RAZÃO, E PROCURA DILIGENTEMENTE A AUTORIDADE DE DEUS.
31. Vendo João claramente que todas as criaturas se agradavam com o mal, que ninguém suportava o bem confortante da sua consciência, e vendo a recompensa que podia ter a espécie humana, disse a sua esposa: “Mulher, no meu coração se acha um grande sentimento e sinto o meu íntimo magoado, com uma grande mágoa, de ver que os nossos filhos vão encaminhando por uma estrada muito ruim, e por uma obra mortal, assim como toda a humanidade deste mundo e, se não houver um outro Deus diferente daquele que a humanidade segue, estou perdendo até o amor à vida”.
32. Pois conheço diversas opiniões religiosas, na Espanha, na Argentina e no Brasil, e não acho em nenhuma delas fundamentos verdadeiros e reais para um reconciliamento de vida, tanto é, que, se não existir um Deus e uma Autoridade Superior à que o mundo apresenta, não está longe a destruição de nossa vida e da vida de nossos filhos, pois vejo com os meus olhos que tudo vai degenerando e corrompendo, tudo caminhando para uma breve destruição, e sinto muito ao considerar que os nossos amados filhos vão sofrer tristemente.”
JOÃO É CONVIDADO POR UM AMIGO PARA PRESENCIAR UMA SEÇÃO ESPÍRITA, E ACHA QUE AQUELES TRABALHOS NÃO ESTÃO DE ACORDO, SEGUNDO O SEU MODO DE PENSAR, PORQUE AINDA NÃO CONHECIA AS ESCRITURAS SAGRADAS.
33. Havendo João sido convidado para presenciar uma seção espírita, foi ao Centro com um amigo. Fecharam a porta, apagaram a luz e conscientemente consultaram os Espíritos, recebendo conselhos variados, quase sempre de acordo com a mesma planitude moral. Estes trabalhos também não os achou João de acordo, segundo o seu modo de pensar.
34. Pois todas as coisas começam pelo mínimo e, depois de acabada a Seção, leram um jornal intitulado “O Clarim”, no qual citava certas passagens das escrituras. João ficou muito contente com a leitura daquele jornal, porque por meio dele, veio um reflexo de luz, de acordo com o seu desejo.
35. Uma das passagens dizia: “De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. São Mateus, Capítulo 5, versículo 16.
36. João quando viu estas passagens citadas, em um outro livro, sendo a fonte de uma outra obra, teve lembranças que devia ser das Escrituras Sagradas, que ele em tempos anteriores tinha ouvido falar, pelos antigos, que existiram em seu tempo, mas João, infelizmente, não tinha chegado à tal obra, que era a que ele procurava, a vida, a essência da verdade.
37. Então João sentiu um remorso em seu coração, e procurava diligentemente os meios de conseguir as Escrituras Sagradas, e manifestava à muitas criaturas, o intuito de seu desejo.
38. Pois confiava que só nas Escrituras Sagradas obteria uma verdadeira realidade da verdadeira vida

Capítulo 3
JOÃO CONSEGUE UMA BÍBLIA SAGRADA EMPRESTADA DE UM AMIGO.
1. Um dia veio visitar João, um vizinho que se chamava José Calvo, e o acompanhava Euzébia, sua mulher.
2. E na casa de João, achavam-se estes irmãos naturais e discutia-se, nesta congregação, certas referências sobre ideais e religiões.
3. João tomando a palavra, disse: “Todos têm religiões no mundo e ideais, mas eu também tenho um ideal, porém, todavia, não tenho achado entre as criaturas deste mundo, a religião do meu ideal, pois não acho um Fundamento Eterno, em nenhuma das religiões que até hoje conheço, porque eu sou contrário ao mal e à mentira, e em todas elas se pratica, mais ou menos, o que me desagrada e aborrece. Por este motivo é que estou descongregado quase totalmente de religião, e não acho um pensamento que me acompanhe sobre os meus fins, e desejaria unicamente achar uma Bíblia Sagrada, para ver se fala de acordo como a humanidade faz, ou nela trata-se de outros fins de vida”.
4. Disse Euzébia a João: “Nós temos uma Bíblia Sagrada, que compramos a poucos dias de um mascate”.
5. E João aproveitando a oportunidade, disse a José Calvo, se queria vender ou emprestar a Bíblia para ele, e disse José, que vender não vendia, mas que emprestava e poderia procurá-la quando quisesse. Abençoado seja o bem, que obra de caridade tão grande! João afirmou que a procuraria naquele mesmo dia, e assim fez.
JOÃO COMEÇA EXAMINAR AS ESCRITURAS SAGRADAS.
6. Então começou a estudar as Escrituras, no Velho Testamento, e achou nele um fundamento melhor ao que conhecia no mundo, mas ainda não achava de acordo com o ambiente que inspirava a sua consciência, pois se achava embaraçado, porque ainda encontrava impureza nestes primeiros livros dos Profetas, e achava desencontradas as vias inspiratórias dos primeiros livros, de acordo com o ambiente radiográfico de João, pois ele cansava-se de ler e não encontrava conselhos satisfatórios, para satisfazer o ambiente de seus desejos.
JOÃO PASSA A LER OS NOMES DOS PROFETAS, E CERTAS REFERÊNCIAS DE SEUS LIVROS E ACHA O NOVO TESTAMENTO.
7. João começou a passar a Escritura Sagrada, folha por folha, mas só vendo o livro de cada Profeta, e quando passou o livro de Malaquias, achou um outro livro, que dizia: “O NOVO TESTAMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO”.
8. E João achou-se naquele momento, banhado de um grande amor, e a sua casa resplandeceu como se fosse instalada uma grande iluminação, como o Sol que ilumina a terra. A sua consciência estava tão satisfeita e alegre, semelhante à consciência de alguém que se perde no deserto ou quando sai do meio de um grande bosque, aonde perdeu a esperança de sair, porque havia de toda espécie de serpentes, que o rodeavam para devorá-lo.
9. E sem saber como se achar dentro de sua própria casa e no meio dos seres de sua família.
10. Pois, assim aconteceu com João. Ficou tão satisfeito de encontrar aquela gloriosa porta de vida amorosa, que esteve lendo aquela noite até que sua força durou, pois lhe parecia estar falando com os seres mais estimados de sua família, como de fato se achava entre a sua descendência, espiritualmente.
11. Esteve lendo até às três e meia da manhã, e depois se deitou, mas não adormeceu. Passou o resto da manhã pensando e agradecendo ao Senhor Deus, por ter encontrado a porta e o caminho que conduz os Filhos do Reino à Vida Eterna, e os congrega e liga à autoridade de João.
12. Isto é para que se cumpra como está escrito nas escrituras, no Novo Testamento, pelo Senhor Jesus Cristo, que disse a seus discípulos e ao mundo: “E sabeis o caminho para onde eu vou”.
13. E disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais, como saberemos o caminho”?
14. Respondeu-lhe Jesus: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
15. “Se vós conhecêsseis a mim, também conhecerias a meu Pai; e desde agora o conheceis e o tendes visto.”
JOÃO ORA A DEUS PAI, SUPLICANDO QUE LHE CONCEDA COMPREENSÃO, LUZ, PAZ, AMOR E PODER E ESPERANÇA, DIZENDO:
16. Pai, tenho achado as maravilhas de teu Santíssimo Reino, Divino e Onipotente; estou sob a influência de teu amor, já sinto em meu corpo novas vibrações de vida, meus olhos vêem através do horizonte do Infinito, o alvorecer da aurora do dia glorioso da espiritualidade da Vida Eterna.
17. Rogo a vós, Pai, e Onipotente Deus, Todo Poderoso, dono e Senhor de todas as coisas, que me guardes no teu amor, eternamente.
18. Recolhe Pai, este peregrino que há tempos procurava entre os homens, a hospedaria de seu Senhor, porque ignorava que os homens ainda são dispersos, e que estão afastados na dispersão, estrangeiros, todavia, não conhecem a paz, nem o lugar de seu descanso. Eu, Pai, sou peregrino, mas não estrangeiro perante a Casa do Senhor, sou peregrino entre os dispersos, entre meus irmãos que se acham mergulhados nas trevas, como eu estive por algum tempo, para conhecer o efeito tenebroso delas.
19. Suplico-vos Pai, que me dê suficiente compreensão, luz, paz, amor, para eu poder fazer a tua vontade, Senhor, e poder glorificar o teu nome, segundo mereces, por meio de teu Amado Filho, nosso Salvador.
20. Desejo poder e força para recolher a teu Tabernáculo Divino, os Filhos do Reino que se acham afastados de vós, Pai, mergulhados nas trevas corruptíveis, exteriormente.
21. Fortalece a teu servo, Senhor, para que seja útil obreiro do Bem, do amor e dá-me o conhecimento para que obedientemente sirva no labor da obra do Bem, para qualquer fim na vida gloriosa de teu amor.

Capítulo 4
JOÃO É ACONSELHADO EM SONHOS PARA FAZER UMA ORAÇÃO DIÁRIA, EM JEJUM.
1. João viu uma noite em sonhos um grande resplendor, e no meio do resplendor havia uma criatura sentada em um Salão, vestida de roupas brancas. Suas roupas eram brancas como a neve, e seu rosto, olhos, pés e mãos brilhavam como ouro refinado.
2. E acenando com a mão, disse: “João, os teus pedidos têm chegado aos ouvidos do Senhor dos Exércitos”.
3. “Pois o Senhor há de pôr o seu poder e a sua sabedoria sobre ti, e tu serás um broto da Árvore da Vida, e com poder ajuntarás os desterrados de Israel, e os congregarás para o Senhor, desde os confins da Terra.”
4. “E tudo é para que se cumpra como está escrito na Escritura, que diz o Senhor a Isaias: E levantarei um pendão -um broto- entre as nações e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá; congregará desde os quatro confins da Terra.”
5. Disse mais o Anjo do Senhor a João: “Farás uma oração diariamente e em jejum, observando um jejum de nove horas, desde a primeira hora do dia, até às nove horas do dia; a oração será feita das cinco às nova da manhã, especialmente, se for possível, das sete às nove horas, e se assim requer a necessidade, das doze às cinco horas da manhã”.
6. Disse o Anjo do Senhor: “Peça nesta oração o que desejardes do Senhor, para a obra do Bem, que tudo te será concedido”.
7. Mas João reconhecendo a sua falta de purificação, falou com o Anjo e lhe disse: “Eu sou impuro de hábitos e estou entre hábitos impuros; pois, como pode o Senhor conceder-me esta graça e este grande prêmio, tão científico e maravilhoso?”. E disse-me o Anjo do Senhor: “Tu estás purificado pelo Senhor; peça pela manhã quanto desejares, com fervor as palavras, que o Senhor as apanhará em tua mente e em teu próprio pensamento, que o mesmo Senhor te guiará!”.
8. “Procure um lugar sólido e silencioso, apropriado para fazer orações, e a graça do Senhor fique contigo, Filho do Altíssimo, fica em paz”, e acabando de dizer estas palavras, o Anjo se retirou.
9. Esta foi a primeira revelação vidente que o Senhor Deus e Pai apresentou a João; a que deixou João persuadido e o fez compreender, evidentemente, que existe a verdadeira Vida, porém está com Deus e não com os homens do mundo, porque ainda não chegou o dia de se converter ao Senhor das Luzes.
SEGUNDA VISÃO.
10. Quando amanheceu o dia seguinte, João procurou um lugar apropriado, e as primeiras palavras que ocupavam o seu íntimo pensamento e palpitavam em seu coração, foram as seguintes:
11. “Eu desejo ligação direta com a autoridade de Deus Vivo, o Todo Poderoso, com aquele que transporta montanhas com seu poder, transpassa os corações, os mundos, as rochas, as águas, a luz e as trevas, com o seu Espírito Luminoso, por meio de seu Filho Amado, nosso Divino Mestre e Salvador do Mundo, o Senhor Jesus Cristo”.
12. “Desejo que meu pensamento seja ligado eternamente, ao Espírito Santo de Deus, nosso Senhor.”
13. “Estou entregue ao Senhor, e desejo que o Senhor vá à frente de meus trabalhos físicos, mentais e intelectuais e confio, Senhor, em ti, que me darás pensamento verdadeiro e eterno.”
14. No meio de cada um dos desejos, agradeceu ao Senhor com um Pai Nosso e um Pão Nosso.
15. Cada dia que passava, aumentava o amor em João, em seu coração, e mais uma verdadeira luz e compreensão. Abençoada seja a graça do Poderoso Deus.
DEPOIS DE UM MÊS QUE JOÃO ORAVA, TEVE UM CONSELHO DE SURPRESA DA PARTE DE DEUS.
16. Quando João orava a, mais ou menos, um mês, neste sentido, um dia, na hora da oração, se lhe apresentou novamente o Anjo do Senhor e disse:
17. “João, amanhã não chegarás a este lugar em pé”. João ficou muito triste, por não saber os motivos, pelos quais não podia chegar em pé ao lugar da oração, isto é, aonde ele costumava orar, pois não sabia se iria deitado, ou se iria estar machucado, ou como seria a sua chegada no dia seguinte àquele lugar.
18. No outro dia, chegada a hora da oração e ainda nada lhe tinha acontecido, pois pensava que já havia passado dele aquela hora, e partiu diretamente ao lugar, para cumprir o seu dever sagrado.
19. Quando faltava uns dez ou doze metros para chegar, foi sendo apanhado por uma influência amorosa, uma grande luz envolveu imediatamente o seu íntimo, lhe palpitava uma grande vontade de correr, para chegar o quanto antes ao lugar santificado pelo Senhor, mas de momento a momento foi aumentando esta grande influência amorosa, tão grande era esta influência de amor, em todo o seu corpo, que as suas pernas enfraqueceram e caiu no chão, aí foi arrastando para aproximar-se ao lugar santificado por Deus.
A REPRESENTAÇÃO DA TERCEIRA VISÃO NO CÉU. AS QUATRO CRIATURAS VIVENTES E OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS. JESUS SUPLICA AO PAI QUE FORTIFIQUE À SEU ENVIADO, PARA QUE SE CUMPRAM AS SUAS PALAVRAS.
20. Depois que chegou ao lugar abençoado, se lhe apresentou diante de suas vistas, um grande foco luminoso, semelhante ao Sol quando aparece no horizonte oriental e, por meio daquele foco luminoso João viu muitas coisas lindas e belas, viu o Trono muito grande, e sobre o Trono viu quatro Criaturas Viventes e vinte e quatro Anciãos.
21. E do Trono saiam relâmpagos e trovões, e viu um Ser Vivente sobre o Trono, semelhante ao Salvador do Mundo, vestido com roupas brancas, semelhante à roupas bem lavadas.
22. O seu rosto e mãos brilhavam como o Sol da Natureza, estava ajoelhado em frente do Trono, e João ouviu que suplicava ao Pai Celestial; o Mestre suplicava ao Pai, dizendo:
23. “Pai, glorifica a teu Filho na terra, para que se cumpra a tua palavra, por meio de teu nome. Está chegando o dia, meu Pai, de ser glorificada a tua autoridade, Pai, por amor dos que tu escolheste, porque te amam e não se esqueceram de ti; sejam abreviados estes dias, pois se não forem abreviados, ninguém será salvo”.
24. “Pai, tu meu Deus, enxergas todas as coisas como por um espelho, e tanto amas a mim, como a todos que guardam a tua palavra, Senhor.”
25. “Pois está se fortificando o brotinho que escolheste dentre os Filhos do Reino, para a tua glorificação. Está chegando o dia em que todas as criaturas te conhecerão plenamente, e se cumprirá como está escrito no Livro da Vida: Não passará um só i, nem um só til, sem que tudo se cumpra.”
26. Então o Senhor disse a respeito dos últimos tempos, que tinha de pôr o seu Espírito num povo desconhecido, para que se cumpra como está escrito no Livro da Vida, que diz a respeito da desobediência dos Filhos do Reino: “Eles desobedeceram as minhas palavras e se desviaram de meus caminhos. E muitos virão do oriente e do ocidente, mas os Filhos da Luz ou do Reino serão lançados nas trevas exteriores”.
27. Disse mais, anteriormente, o Senhor, a respeito dos últimos tempos: “Fui consultado dos que não perguntavam por mim, fui achado pelos que não me buscavam. Eu levei meu Espírito ao lugar que escolhi, aonde há tempos se acha a estampa de um de meus doze selos, dos quais, um rompeu Satanás, e disse: Há uma nação que não se chamava de meu nome: eis-me aqui! Eis-me aqui!
28. “E estendi minhas mãos o dia todo, a um povo rebelde, que andava por um caminho que não era bom, após os seus pensamentos”.
29. Assim disse o Senhor, como quando se acha o mosto sobre o cacho e se diz: “Não o desperdiceis, porque nele há uma bênção, assim farei por amor de meu servo, de sorte que eu não destrua a todos”.
30. “Pois eis que criarei uns céus novos e uma terra nova, e não persistirão na memória as coisas passadas, nem serão elas lembradas”.
31. “Mas alegrai-vos e regozijai-vos para sempre no que criarei, porque criarei a Jerusalém, para exaltação e a seu povo para gozo”.
32. E continuou o Senhor Jesus, suplicando e dizendo: “Rogo a Deus, meu Pai, que lhe dê autoridade sobre o Mundo, para que faça a obra que Tu mesmo o destinaste para fazer, e Tu serás teu Deus e eu serei teu Rei e ele será o nosso defensor; o conforto de todos os aflitos, e com amor lutará e defenderá seus irmãos, para que não sejam destruídos no vale naufragante do mal”.
33. “Ele será um fiel obreiro na seara do Senhor; trabalhará para nós e seremos todos glorificados em um, porque assim é a vontade do Verbo Criador, que infinitamente governa e dá Vida a todas as coisas”.
34. Quando acabou Jesus de fazer esta súplica ao Pai, as quatro Criaturas Viventes e os vinte e quatro Anciãos, disseram: “Amém, reine, reine o Senhor nosso Deus pelos séculos dos séculos, amém, reine o Senhor como Suprema Autoridade em todo Universo Infinito, sim, reine eternamente”.
35. Então se voltando o Mestre me disse: “Tu tens autoridade à tua ordem, tu és membro da autoridade e não farás as coisas de acordo com a tua vontade, mas sim, as farás de acordo com a vontade de Deus, e não trabalharás para a tua glorificação, porque tu já estas glorificado pelo Senhor”.
36. “Tu, meu servo, trabalharás para glorificar a nosso Pai Celestial e a seu Filho e vosso irmão, que perdeu a vida por vossa defesa, sim, darás honras tanto ao Pai, como ao Filho, entre os Filhos do Reino de Deus Pai”.
37. “E também glorificarás a nossos irmãos fiéis, os quais guardam e observam a palavra de Deus Pai da Vida”.

Capítulo 5
O NOVO NOME DE JOÃO.
1. Disse-lhe mais o Mestre: “Teu nome será mudado para sempre; tu serás nomeado com o nome de Consolador Humano; Humano será o teu nome, espiritualmente, de hoje em diante, até à eternidade”.
2. “Isto é para que se cumpra a palavra que está escrita nos Apocalipses, do Livro da Vida, que diz: E lhe darei também uma pedra branca e nesta pedra um novo nome escrito, o qual ninguém sabe, senão quem o recebe”.
3. E continuou o Mestre dizendo a Humano: “Esta influência amorosa e luminosa que não te deixou caminhar de pé, é a influência do Espírito Santo sobre ti, e o amor de nosso Pai Celestial, é o foco luminoso do Sol da Espiritualidade, a luz radiosa de nossa Autoridade Suprema, que partem os seus raios do Trono Celestial”.
4. “Isto é para que se cumpra como está escrito no Apocalipse: O vencedor herdará todas estas coisas, assim como eu as recebi de meu Pai, lhe darei a estrela da manhã”.
5. Disse mais o Mestre a Humano: “Pois o Senhor escolheu para ser seu Paraclito, e ele mesmo te ensinará todos os mistérios naturais, até três transformações do Universo Infinito, particularmente, de todas as coisas mais misteriosas e necessárias para o progresso da vida, até os últimos mistérios investigados nas escolas cármicas do Universo, até o fim da ciência humana, seguindo a lei natural e eterna”.
6. “Até amanhã irmão, a graça e a glória da providência divina de nosso Pai Celestial, reine entre vós e entre todos os irmãos que servem ao Pai, de boa vontade, por meio do Mestre Jesus Cristo. A Bênção da parte do Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo”.
7. Quando o Mestre acabou de falar estas palavras, seguiu-se como um trovão, e diziam as quatro Criaturas Viventes e os vinte e quatro Anciãos: “Amém, amém, assim seja, eternamente”.
8. Isto é para que se cumpra como está escrito no Livro da Vida, pelo Senhor, que diz: “Se me pedirdes qualquer coisa em meu nome, eu a farei”.
9. “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”.
10. “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará um outro Paraclito, a fim de que esteja sempre convosco, o Espírito da Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o conhece”. Disse Jesus a seus discípulos: “Vós o conheceis porque habita convosco e estará em vós”.
11. “O Consolador, ou Advogado, ou Defensor”.
12. E Humano recebeu autoridade para fazer milagres e prodígios; e o Senhor lhe disse: “Peça um sinal na terra ou nas nuvens do céu, e te darei eu mesmo, mas primeiro cumpre que sejas batizado no dia que eu determinar”, disse o Senhor.
13. Esta é a encarnação do Verbo Criador Infinito, segundo o testemunho de Humano, seguindo a promessa do Senhor, por meio do Espírito de Elias e João Batista.

Capítulo 6
A ENCARNAÇÃO DO VERBO CRIADOR, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM.
1. No princípio era o Verbo Criador, o qual existia e existe no Infinito, Verbo da Vida Infinita e, no Verbo existia e existe a estampa de dois Germes.
2. E o Verbo deu a sua representação por natureza, primeiro ao Sol e depois aos homens.
3. Depois o Verbo é Deus em Natureza Inteligente, e Deus é a Inteligência Suprema, universalmente consciente do Ministério Espiritual, infinitamente, dos homens naturais e mais científicos do Infinito. Deus é o símbolo congregador de todas as coisas de Vida, cabeça redentora, conscientemente, de todas as coisas criadas, infinitamente. Deus é a suprema emissora radiográfica-mental, que irradia e vibra constantemente por todo o Infinito, juntamente com a Vida, mas inteligentemente, em cadeia com os Ministros de sua ordem redentora, relativamente. Deus nosso Pai, tem todas as coisas presentes, tudo vê, tudo pensa, tudo sente e tudo sabe.
4. E ele, o Verbo, estava desde o princípio dos seres viventes com Deus, em Natureza Inteligente.
5. Todas as coisas foram feitas por Ele, como único e verdadeiro Criador, e nada do que tem sido feito, foi sem Ele.
6. Nele está a Vida, e a vida é a luz dos homens espirituais, os quais formam o grande conjunto harmonioso da unidade infinita e eterna, positivamente, do Reino de Deus, e forma o Ministério Eterno do Divino amor da Vida Infinita.
7. A luz resplandece nas trevas e contra a luz, as trevas do eu inferior não prevalecerão, porque é a luz do Onipotente Deus, que lhe iluminou o coração.
8. E houve um homem enviado pelo Senhor e chamava-se Humano.
9. E este veio como testemunha, para dar testemunha da luz, a fim de que todos cresçam por meio dele, reconheçam e enxerguem a verdadeira luz.
10. E ele não era a luz, mas veio para dar testemunha da luz.
11. E havia a verdadeira Luz, que veio ao mundo iluminar todos os homens que o procurar, que é Jesus Cristo, o verdadeiro Filho de Deus Altíssimo.
12. E ele estava no mundo desde o princípio, e todas as coisas de vida, inteligentemente, foram feitas por ele e o mundo não o conheceu.
13. E Jesus veio para o que era seu e os seus não o reconheceram, sendo ele o verdadeiro agente de Vida e do Amor de Deus Pai.
14. Mas todos os que o receberam, aos que creram em seu nome, deu ele o direito de se tornarem Filhos do Altíssimo Deus e Pai.
15. Os quais não nasceram da carne, nem do sangue e nem da vontade do homem, mas sim de Deus, movidos pelo amor de Deus Pai.
16. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, puro e sem mancha de pecado, como ele é na Natureza; assim foi Jesus Cristo, cheio de graça, de virtude e verdades, e vimos a glória do verdadeiro Filho de Deus e Pai, glória do unigênito Filho do Pai Criador.
17. João Batista deu testemunho dele, e clamava dizendo: “Este é de quem falei, aquele que há de vir depois de mim, tem passado adiante de mim, porque existia antes que eu”, do qual vem também Humano a dar testemunho do Filho de Deus Altíssimo, dizendo ser: “A verdadeira luz da vida é Jesus Cristo”.
18. Pois todos nós recebemos de sua plenitude de Vida, de amor e de graça, segundo a vontade de Deus.
19. Porque o primeiro anúncio da lei veio por Moisés, sendo a origem de seu primeiro fundamento, o Pai Nosso e o Pão Nosso e os Mandamentos da Lei. Isto veio por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
20. Ninguém jamais viu ao Criador, ao Deus Vivo, Unigênito, Espírito de Vida, segundo a natureza do homem, que está no seio do Pai, infinitamente, e se revelou por meio de Jesus Cristo, que é o bendito para sempre, Ministro Redentor da redenção divina da Autoridade de Deus Pai.

Capítulo 7

JESUS FALOU A JOÃO BATISTA QUE COMESSE O LIVRINHO, PORQUE CUM-PRIA QUE AINDA PROFETIZASSE A RESPEITO DE MUITOS POVOS, RAÇAS, LÍNGUAS E REIS.
1. E a voz que João ouviu do céu, tornou a ouvi-la, falando com ele, e dizia um Anjo do Senhor: “João, vai e toma o Livro que está aberto na mão do Senhor Jesus, que está de pé sobre o mar e sobre a terra”.
2. E foi João ter com Jesus, pedindo-lhe que desse o livrinho.
3. E o Senhor Jesus lhe disse: “Toma-o e come, e te causará amargor no ventre, mas na tua boca será doce como mel”.
4. E tomou João o livrinho das mãos do Senhor e o comeu, e em sua boca era doce como mel, mas depois de o comer, causou-lhe amargor no ventre.
5. E disse o Senhor a João: “Cumpre que ainda profetizes a respeito de muitos povos, línguas e reis”. Isto aconteceu para que se cumprissem as Escrituras.
6. Vendo e sabendo Jesus que o mundo ainda estava no pecado, julgado para um dia destinado por Deus, sabendo que ele não voltava mais ao mundo em carne, sendo preciso mandar um outro Paraclito para restaurar todas as coisas, nos últimos tempos, para o Reino de Deus, com o compromisso e a missão que foi destinada ao Paraclito Elias, que diz nas Escrituras, que seria enviado nos últimos tempos para restaurar todas as coisas.
7. É por isso que o Anjo do Senhor disse a João: “Come o livrinho, porque nele se encerra o cumprimento de todas as coisas, e está marcado o dia e a hora do tempo do fim; o livrinho te será doce na boca, como o mel, mas no ventre será amargo”.
8. Jesus se referia à luta que ainda esperava João, quando voltasse nos últimos tempos, para lutar com as densas trevas, até vencer o mal e restaurar todas as coisas e estabelecer o Eterno Reino de Deus, como verdadeiro Consolador Humano, última testemunha que o Senhor enviaria no dia da restauração do Mundo.
9. O qual, tendo chegado o prazo do tempo marcado pelo Senhor, já se acha o restaurador sobre a terra, restaurando e preparando todas as coisas, segundo é a vontade de Deus, para no dia do Juízo tomar parte como verdadeiro advogado do Altíssimo, na defesa da verdade e de todos os Filhos do Reino e das coisas de Vida, como defensor do bem, do amor e da paz, para que se cumpra como está escrito no Código Divino, pelo Senhor Jesus, que diz: “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará um outro Paraclito, ou Consolador, ou Advogado, ou Defensor”.
10. E havendo chegado o tempo do fim, o Senhor já tem enviado o Espírito da Promessa, com o nome de Humano, por ser o que restaurará a humanidade para a Vida Eterna e, não somente a humanidade, mas também todas as coisas de vida, acomodarão em seu lugar e destino.

Capítulo 8
O BATISMO DE HUMANO.
1. Um dia quando Humano orava, apareceu o Anjo do Senhor e disse: “Vai ter com José Batista que vive no sertão, na zona sertaneja de Promissão. José Batista é meu fiscal muito fiel e reto zelador das coisas de Vida, e o Espírito Santo repousa sobre ele. Serás batizado por ele, em Espírito e em Verdade, pois ele já tem dado testemunho de ti”.
2. José Batista, quando ouviu falar de Humano, dizia ao povo: “Eis aí o bendito de Deus, o Espírito da Promessa que havia de vir, para restaurar todas as coisas. Este é de quem falou Jesus Cristo, dizendo: Rogarei ao Pai e ele vos dará um outro Consolador. Ei-lo aí, já sobre o mundo, o Divino Restaurador, o Espírito da Verdade, o qual dará testemunho de toda a Verdade”, porque o Anjo do Senhor lhe disse: ” José, esse é o qual falam as Escrituras”.
3. Humano partiu em direção de onde o Espírito do Senhor lhe havia indicado, e logo que chegou viu que o Espírito Santo repousava sobre José Batista.
4. Humano lhe disse: “A paz seja contigo”, e pediu que estendesse as mãos e o batizasse. José objetava: “Eu preciso ser batizado por ti e tu vens a mim? Pois não sou merecedor de tal coisa”.
5. Humano lhe disse: “O Espírito do Senhor me disse que viesse para ser batizado por ti, e assim se deve cumprir a palavra do Senhor”.
6. Então José ouvindo estas palavras, estendeu suas mãos e o batizou, em nome das três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, por ordem de Jesus Cristo.
7. E estando batizando-o, viu José, sobre Humano, um arco-íris de todas as cores e em sua cabeça um foco luminoso, e no meio do foco havia uma escrita que dizia: “Este é o meu testemunho fiel, o Restaurador de todas as coisas, e o farei sentar no meu Trono”.
8. Então disse José Batista: “Filho do Altíssimo, a paz é contigo e a vida, batiza meus filhos e santifica a minha casa, para que nós também vivamos em paz”. Depois de estar com ele dois dias, Humano voltou para a sua casa, para o lugar de sua residência carnal.

Capítulo 9
HUMANO RECEBE AUTORIDADE, POR VONTADE DE DEUS E AMOR DE JESUS CRISTO.
1. E Humano recebe força da Suprema Autoridade, para fazer milagres e prodígios, e o Senhor lhe disse: “Pede um sinal na terra ou nas nuvens do céu e te darei eu mesmo”, Jesus.
HUMANO PEDE UM SINAL.
2. E um dia estando em seu trabalho material, de cultivo de café, sentou-se Humano para descansar um pouco, com o rosto de frente para o oriente, e havia uma barra atmosférica, uma nuvem que se estendia, segundo ele viu, desde o oriente ao sul, não muito larga.
3. E Humano lembrando-se da promessa do Senhor, disse: “Senhor, tu és poderoso e todas as coisas estão às tuas ordens. Pois aqui tens, Senhor, a teu servo que se envergonha ante a tua face, mas se achar que sou digno de tua Santíssima Graça, dá-me um sinal nessa nuvem que meus olhos vêem, pois desejo vê-la dividida em três pedaços iguais”.
4. Disse o Senhor Jesus, no ouvido de Humano: “Marca com o sopro de tua boca o desejo de teu pensamento, pelo lugar que queiras ver a nuvem dividida, para que se faça segundo a tua vontade e creias plenamente”.
5. E Humano fez como o Senhor lhe ordenou, dividindo a nuvem, mais ou menos, em três partes iguais, e a nuvem dividiu-se, e fez o Senhor com a nuvem, no momento, como Humano desejava, dividindo-se em três partes iguais.
6. E ao ver Humano o que o Senhor fez diante de seus olhos, coisa tão maravilhosa, chorou de alegria porque imaginava não ser digno de tal “milagre”. Deu graças a Deus pelo favor que lhe permitiu e o Senhor Jesus lhe disse: “Tens autoridade às tuas ordens, peça o que desejardes para o bem, que te concederei”.
HUMANO ACALMA UMA TEMPESTADE.
7. E uma noite formou-se uma grande tempestade, de água e vento, que a casa de Humano estava a ponto de ser derrubada pelo vento, e sua mulher e filhos choravam e tremiam de medo, e disse Humano: “Não choreis, que ainda neste momento, o Senhor Jesus tem poder para acalmar esta tempestade, tende ânimo”.
8. E afastando-se uns passos do lugar que sua mulher e seus filhos choravam, orando ao Senhor, disse: “Graças te dou, Pai Santíssimo, porque me ouviste, em nome do Senhor Jesus Cristo, o teu Amado Filho, seja acalmada esta tempestade, se assim for da vontade do Senhor”.
9. E, imediatamente, no mesmo instante, foi acalmado o vento e moderou-se a chuva, fazendo uma grande bonança.
10. Então agradeceram ao Senhor, ficaram todos alegres e satisfeitos, glorificando a Deus Altíssimo.
HUMANO DESEJA FERVOROSAMENTE FAZER O BEM, MAS NÃO PODE POR SER MUITO POBRE.
11. E um dia estando orando, disse-lhe o Senhor: “Bem sei, Filho de Deus, que não praticas o mal, porque não o podes suportar, pois praticas o bem segundo a Reta Justiça, pois bem, pratica-o mais ainda”.
12. Ele disse ao Senhor: “Como poderei praticar o bem, segundo a minha vontade, pois sou pobre e não tenho nada mais do que o meu salário, que apenas me dá para o pão de cada dia, e não conheço outros meios favoráveis para fazer o bem”.
13. E o Senhor lhe disse: “Humano, ninguém se considere pobre estando com Deus. Eu te mostrarei os meios mais fáceis para fazer a caridade, abundantemente, apenas tomando um pouco de teu salário, e Deus te acrescentará o pão de cada dia. Primeiro te darei conhecimento das coisas materiais, e depois te darei conhecimento das coisas espirituais, luz, paz e poder”.
14. Disse ainda o Senhor a Humano: “Vai à casa de tal homem, ele te dará uma propaganda do laboratório homeopático de Almeida Cardoso, do Rio de Janeiro, e nos dizeres da propaganda homeopática, contém o anúncio de um livro com o nome de: O Médico da Família. Peça-o e estude e, junto ao livro peça uma farmácia pequena, que contém sessenta medicamentos, e eu te indicarei para que sejas bem favorecido em tuas práticas”.
15. “Depois que tua virtude for acreditada materialmente, então exercerás o teu dom espiritual e completarás a obra que te foi destinada pelo Senhor Jesus Cristo”. E Humano pediu o livro e a farmácia, com sessenta medicamentos.

Capítulo 10
HUMANO ESTUDA O LIVRO.
1. E como Humano era trabalhador do campo, o seu tempo para estudar era pouco, destinou seus estudos da seguinte maneira: durante o dia trabalhava no campo para ganhar o pão de cada dia, e durante a noite, meia noite estudava e meia noite descansava. E assim continuou cerca de dois anos. Porém aos três meses de estudo, já cortava os sofrimentos que apareciam em sua mulher e em seus filhos, obtendo com a indicação de Jesus, bons resultados em seus forçosos estudos, até adquirir o verdadeiro conhecimento espiritual.
2. Pois quando praticou em sua própria família, tomou mais confiança em suas práticas para o Bem, e começou a ser procurado pelos sofredores, orientados pelos fatos que presenciavam em sua casa, porque viam claramente, que por meio dele se operava uma grande virtude.
3. Assim passou Humano três anos, durante o dia trabalhava no campo e até meia noite estudava os meios de praticar o bem, e tratava dos doentes pobres, confortava a quem procurava conforto, passava muitas noites encostado na cama dos doentes, economizando no comer e no vestir, para adquirir medicamentos para poder tratar dos sofredores, e não tinha descanso, nem de noite, nem de dia e sempre se esforçava para defender o compromisso de seu cargo.
4. E ninguém chegava a Humano que não fosse recebido, confortava a todos com amor, paciência e dedicação, como Deus era servido, e não fazia distinção com ninguém, aos mais pobres agradava mais.
5. E nunca se sentia cansado de fazer o bem, nem insatisfeito, nem praticava o bem com o interesse de ser recompensado pelo mundo. Antes, bem fazia o bem aos irmãos, pela obrigação que amplia o amor de Deus, mas a recompensa, Humano a esperava de Deus, em nome de Jesus Cristo.
HUMANO SUPLICA AO SENHOR QUE O ILUMINE, POIS O POVO QUE PROCU-RAVA CONFORTO ERA MUITO E NÃO TINHA MEDICAMENTOS PARA LHES DAR, E NEM DINHEIRO PARA POSSUI-LOS.
6. E disse Humano ao Senhor, na hora de sua visitação, quando orava: “Senhor, bendita a hora que conheci a tua glória Santíssima, mas o meu coração envolve uma grande tristeza, e o amor aos irmãos me fará desfalecer de dor e de pena, porque não posso praticar mais o bem, segundo a minha vontade”.
7. “Pois estudei o livro que me indicou, meu Senhor, e a muitos tenho confortado com o teu poder e com o teu conforto, Santíssimo e Divino Filho de Deus, tenho, pois, Senhor, confortado muitas criaturas com os remédios homeopáticos que me indicaste e que, pelo teu Divino amor para com todas as criaturas, derramaste a tua Divina Graça sobre estes remédios que eu lhes dava, para que fossem confortados, e agora o povo aumenta, eu não tenho medicamentos para lhes dar e confortá-los, e nem tenho dinheiro para os comprar, para continuar praticando o bem”, e o Senhor Jesus disse:
8. “Humano, quem confia em Deus por meio das minhas palavras, não precisa utilizar dinheiro para praticar o bem, pois a virtude do Espírito Santo de Deus é superior, e mais excelente que todo o dinheiro, e pode-se praticar o Bem em todos os termos, pois a virtude espiritual faz produzir os frutos na planitude material. Semeia-se Espírito e colhe-se o fruto material, segundo é a expressão vivificadora: “Não duvides das minhas palavras e verás a glória de Deus, e toda a sua plenitude, abundante como a água dos mares”, diz o Senhor.
9. “E de hoje em diante não trabalharás mais nas coisas materiais, mas sim nas coisas espirituais, para fazer a obra que te destinou o Senhor. Tu semearás a virtude espiritual e não trabalharás mais materialmente, segundo a ambição da carne.
10. A purificação dos doentes será feita pelo arrependimento e a purificação, pelo Espírito Santo e a água.
11. O remédio que curará todos os males serão as tuas palavras, e as palavras dos que ligarem ao Reino dos Céus, serão os verdadeiros remédios, pois o que ligares sobre a terra, será ligado no céu e o que desligares na terra, será desligado no céu.
12. Recebe, pois, autoridade sobre todos os tronos e potestades, de todas as coisas espirituais e materiais, abaixo de Deus Todo Poderoso e de Cristo, vosso Senhor e Salvador do mundo.
13. Todas as coisas estarão sob as tuas ordens e te obedecerão, e tudo o que pedirdes ao Senhor, para o Bem, te será concedido, para que o Senhor Jesus seja glorificado pelos Filhos do Reino, assim como Ele o merece”.
14. Este é o testemunho de Humano e este testemunho é fiel e verdadeiro.
15. E disse mais o Anjo do Senhor: “Humano, neste livro darás explicação das leis, preceitos e condições que simbolizam no Infinito, entre toda a comunhão de Santidade do Reino de Deus; as leis que naturalmente fazem a liga infinita da comunhão do pensamento humano e de todas as coisas de vida, as quais levarão cada coisa a seu lugar, segundo a natureza de cada coisa, e assegurará cada coisa em seu limite, eternamente, e nunca mais formará o corpo horrendo da morte e da ignorância, porque todas as criaturas conhecerão, natural e plenamente, a verdade, e todos serão sábios por vontade de Deus, e ninguém ignorará jamais a responsabilidade da espécie humana.
16. Pois as leis do equilíbrio humano se dividem em dois grupos: natural e sub-natural.
17. A Lei Natural é aquela que prende cada coisa à sua natureza, eternamente. Por esta razão, se diz que a Lei Suprema é a do Reino de Deus, a qual, unicamente, é a verdadeira Lei Natural e Eterna, pela sua natureza de fundamentos de vida.
18. A lei sub-natural é aquela que foi ampliada por Deus, para utilizá-la provisoriamente, enquanto a humanidade se prepara de conhecimentos naturais, para depois poder fortalecer a Lei Divina, eternamente, até o dia determinado por Deus.
19. As leis civis, são leis do que apalpo e do que vejo, são leis da carne, porque são formadas agradando a carne; para esta finalidade se dizem leis, porque a carne tem várias leis sobre um mesmo fundamento, porque o querer é bom, mas o fazer é mau, pois a humanidade se acha dividida por dois Eus: eu superior e eu inferior. O Eu Superior é Espiritual, o qual está sob o domínio e ordem de Deus Todo Poderoso e os Ministros de sua Ordem Redentora. O eu inferior é de origem material, ou sub-natural, e está sob o regimento do homem materializado. O supremo governador deste eu, é Satanás, o supremo rei das trevas. Satanás tem domínio sobre a ignorância, mas não domínio real. Domínio real só o tem Deus Pai, Infinito e Eterno.
20. Pois a Lei Natural, infinita e poderosamente eterna, é uma Lei Infinita e Natural e uma só verdade, porque a verdade naturalmente espiritualizada não tem reforma, porque a verdade é uma só, e, uma só verdade somente pode ser um só artigo de lei, pois sob o círculo da Lei Natural, se acha a liga e a defesa infinita de todas as coisas de Vida”.
21. Pois bem, depois do Divino Mestre e Salvador me ter dado declaração destas coisas, disse-me: “Repete os fundamentos desta congregação harmoniosamente cristã; repete meu testemunho e declara os mistérios da Natureza”.

Capítulo 11
ORIGINAL FUNDAMENTO DA TERCEIRA REVELAÇÃO.
1. Esta congregação Cristã de comunhão do pensamento humano, membro naturalmente do Corpo de Deus Pai, será registrado o seu fundamento sobre o seguinte original, religiosamente:
2. Puro Cristianismo, Obra de Vida Eterna, pela Lei do Amor e a prática do Bem, Lei Natural, declarada ao Mundo por ordem realmente e vontade de Deus, por intermédio de Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, o Rei da Salvação e por meio do Consolador Humano; Nova Jerusalém, Terceira Revelação, Brasil, Estado de São Paulo, Birigui, Duas Barras, Linha Noroeste.
DESIGNOS IMPRESSORES DA NATUREZA.
3. A Natureza Suprema é o Corpo do Infinito. Em seu seio se acha a geração impressora dos corpos mínimos ou finitos, relativamente.
4. Primeiro foram impressos e gerados os Mundos: o Reino Mineral; depois os vegetais, depois os peixes ou animais que vivem na água, depois os animais, inclusive o homem ou a espécie humana.
5. Depois foram gerados e impressos os efeitos e os pensamentos. Assim é que o seio do Infinito é semelhante a um Paraíso, o qual se acha cheio de seres viventes.
6. É também comparado o Mundo Infinito, a uma casa com muitas moradas, onde moram todos os Seres Viventes que existem, existiram e existirão depois; tudo se acha impresso e fotogravado por natureza do Infinito.
O TESTEMUNHO DE JESUS. O QUE ELE DISSE.
7. Jesus mesmo nos disse por meio de seus discípulos: “Irmãos, não se turbe o vosso coração: crede em Deus nosso Pai; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas, se assim não fora eu vô-lo teria dito, porque eu vou preparar-vos lugar.
8. E depois que eu for e vos preparar lugar, voltarei e os tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também”.
9. Respondeu-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais, como saberemos o Caminho”?
10. E respondeu Jesus a Tomé, para que compreendessem a sua expressão: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vem ao Pai, se não for por mim”.
11. Disse Jesus a toda a humanidade, por meio de seus discípulos: “Se vós me tivésseis conhecido, terias conhecido também a meu Pai, desde agora o conheceis e o tendes visto”.
12. Respondeu-lhe Felipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta”.
13. Disse Jesus a Felipe e ao mundo: “Há tanto tempo que estou convosco e não me tendes conhecido ainda Felipe? E muito menos me tem conhecido o Mundo! Pois quem vê a mim, vê ao Pai, como dizes tu, mostra-nos o Pai?
14. Não crês, humanidade, que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas o Pai que permanece em mim, faz as suas obras.
15. Crede-me, que eu estou no Pai e o Pai está em mim; ou senão, crede ao menos por causa das mesmas obras.
16. Em verdade, em verdade vos digo, irmãos, que aquele que crê em mim, esse fará também as obras que eu faço, e as fará ainda maiores, porque vou para o Pai.
17. E tudo o que pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
18. Se me pedirdes qualquer coisa em meu nome, eu a farei.
19. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
20. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará um outro Paraclito, a fim de que esteja para sempre convosco.
21. O Espírito da Verdade, que o mundo não pôde conhecer ou receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis porque habita convosco e estará em vós.
22. Não vos deixarei órfãos. Eu voltarei a vós.
23. Ainda por um pouco e depois o mundo não me verá mais, mas vós me vereis, porque eu vivo em vós e vós vivereis.
24. Naquele dia vós conhecereis que eu estou em meu Pai e vós em mim e eu convosco.
25. Aquele que tem os meus mandamentos e os guardar, esse é o que me ama e aquele que me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.”
26. Disse-lhe Judas: -não o Iscariotis- “De onde vem, Senhor, que te hás de manifestar a nós e não ao Mundo”?
27. Respondeu Jesus: “Se alguém me amar, guardará os meus mandamentos e a minha palavra, e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e faremos nele morada.
28. Quem não me ama, não guardará as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou.”
CONHECIMENTO DA PRIMEIRA MENSAGEM DA TERCEIRA REVELAÇÃO.
29. Pois bem, meus caros irmãos, igualmente vos digo eu: “A palavra que vos falo não é minha, mas sim daquele que me enviou, dizendo-me: cumpre que ainda profetizes a respeito de muitos povos, raças, línguas e reis”.
30. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
31. Ao vencedor darei a comer da Árvore da Vida, que está no Paraíso de Deus.
32. Ao Anjo da Igreja que está em Smirna escreve: isto diz o primeiro e o último, que foi morto e tornou a viver.
33. Sei a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico) e a calúnia daqueles que se dizem serem judeus, e não o são, mas são sinagogas de Satanás.
34. Não temas, o que estás para sofrer. Eis que o diabo está para meter alguns de vós em prisão, para serdes provados, e passareis por uma tribulação de dez dias. Seja fiel até à morte e eu te darei a coroa da Vida.
35. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: o vencedor nada sofrerá da segunda morte.
36. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
37. Ao vencedor darei do maná escondido e lhe darei também uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém sabe, senão aquele que o recebe.
38. Digo porém, a todos os que não conhecem o ensino de Satanás, como eles dizem, mas eu não vos ponho outro fardo.
39. Somente aquele que tendes, guardai-o até que eu venha.
40. Ao vencedor e ao que guardar as minhas obras até o fim, lhe darei autoridade sobre as nações.
41. E ele as regerá com vara de ferro, quebrando-as, como são quebrados os vasos do oleiro.
42. Assim como eu a recebi de meu Pai, e lhe darei a estrela da manhã.
43. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
44. O vencedor será assim vestido de branco, e não apagarei o seu nome do Livro da Vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai, e diante de seus Anjos.
45. Visto que guardaste a palavra da minha paciência, eu também te guardarei na hora da provação que há de vir sobre o mundo, para provar os que habitam na terra. Venho sem demora, guardai bem o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
46. Ao vencedor farei coluna no santuário de meu Deus, donde jamais sairá, e escreverei sobre ele um nome, o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a Nova Jerusalém, que desce do céu, da parte de meu Deus e também o meu novo nome.
47. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
48. Eis aí, estou à porta e bato, diz o Senhor, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo.
49. Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu Trono, assim como eu venci e sentei-me com meu Pai, no seu Trono.
50. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas.

Capítulo 12
O NOVO CÉU E A NOVA TERRA.
1. “Eu vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra já se foram e o mar já não existe.
2. Vi também a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu noivo.
3. E ouvi uma grande voz, vinda do Trono de Deus, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus. Está com os homens e ele habita com eles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.
4. E enxugará toda lágrima dos olhos deles e não haverá mais mortes, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas.
5. E disse aquele que estava sentado sobre o Trono: Eis que faço novas todas as coisas. Disse-me Ele também: escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6. Disse-me ainda: Tudo está escrito. Eu sou o Alfa e o Ômega. O Princípio e o Fim.
7. Aquele que tem sede, eu lhe darei de beber gratuitamente da Fonte da Água da Vida.
8. O vencedor herdará estas coisas, e Eu serei o seu Deus e ele será meu Filho, junto a tudo que observa a palavra do Senhor.
9. Mas quanto aos medrosos, aos incrédulos, aos abomináveis, aos fornicadores, aos homicidas, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte.”
10. Eu, Humano, sou o que ouvi e vi estas coisas.
11. E disse-me ainda o Senhor: “Estas palavras são fiéis e verdadeiras, e o Senhor Deus dos Espíritos, dos Profetas, enviou o seu Anjo, para mostrar a seus servos o que deve acontecer brevemente.
12. E tu, Humano, escreve tudo o que vejas e ouça, pois o Senhor te mostrará e ensinará todas as coisas secretas da Natureza.
13. E tu me glorificarás, tanto a mim como a meu Filho e Salvador vosso, e a todas as criaturas que desejarem viver no Senhor vosso Deus. Tu serás meu escolhido eternamente, e eu serei o teu Deus, a tua confiança e porei tudo o que me pedirdes, para o Bem, em tua mão, por meio de meu Amado Filho, o Mestre Jesus.”

Capítulo 13
DISSE O SENHOR: “PEDI E DAR-SE-VOS-Á, SABER E VIRTUDE”.
1. E me disse o Senhor Deus dos Profetas e de todas as coisas de Vida: “Humano, pergunta tudo quanto quiseres saber, perante o cargo de tua missão, ao meu Amado Filho e vosso Redentor e Mestre, e Salvador, porque é o único intermediário, entre Deus Pai e as criaturas humanas deste mundo, e de todos os mundos de vossa Esfera Planetária”.
2. Disse-me o Senhor ainda: “Por minha ordem, escreve o meu novo nome, que te foi falado em teu pensamento íntimo”.
3. Pois, o meu íntimo me transmitiu, para que escreva: “Deus Pai”, que quer dizer: Criador Infinito da Ciência e Regenerador do Amor e da Vida.
4. Por que causa Deus é Criador da ciência e reprodutor da Vida?
5. Porque Deus é a Essência Infinita do Espírito dos seres viventes, isto é, o Espírito puríssimo, supremamente, Redentor da Liga Infinita de todas as coisas de vida. Deus é a Inteligência Suprema, universalmente infinita.
6. Deus é o Sistema Solar da Natureza dos seres viventes, congregação unífica executiva do Bem, infinitamente, e de todas as coisas de vida, Pai Criador da ciência, do amor e Reprodutor da Vida, expressão purificada de todas as coisas de Vida.
7. Muito bem, Deus Pai será o meu nome, por todos os dias da vida humana.
8. Qual é o novo nome de meu Filho e vosso Redentor, Jesus?
9. Júpiter Radiante ou Redentor.
10. Por que causa se chama Júpiter Radiante?
11. Porque Cristo se fez por Natureza, um símbolo supremo, de conhecimentos naturais, Rei dos Reis, Mestre dos Mestres, Senhor dos Senhores, da Esfera de nossa redenção planetária.
12. Júpiter significa, que no Planeta Júpiter, se acha a Federação Cristã, por ser sua origem fundamental: o Amor e a Caridade, no qual, Trono, se acha sentado o nosso Redentor, Mestre e Salvador.
13. Radiante, significa que o nosso Redentor Federal, tem ligação radiográfica-mental com todo o Infinito, Corpo Infinitamente de Deus.
14. Pois, sendo Deus Pai o Sistema Solar da espiritualidade infinita dos seres viventes, Jesus Cristo, nosso representante, por meio de seu Evangelho, representa na espiritualidade, o Sol que nos precede o dia Eterno.
15. Júpiter, segundo Jesus Cristo, desde a nossa federação, simboliza toda a nossa Esfera Planetária, estando todos os Mundos desta Esfera e todas as coisas de Vida, sob o símbolo e ordem do Salvador.
16. Toda a criatura que ligar ao Bem, segundo os Mandamentos de Jesus Cristo, se acha sob a influência do símbolo de seu amor, de sua paz e de sua Virtude Infinita.
17. O Pensamento Espiritual do Redentor Jesus, junto às harmonias de nossa Redenção Cristã, tem ligação e se acha em harmonia, radiograficamente, com todas as Esferas, em comunhão de santidade, infinitamente, fazendo parte em toda a Liga Infinita de todas as coisas de Vida.
18. Por meio deste Espírito do Redentor, Mestre e Salvador, são transportados, radiograficamente, os fluidos benignos e agradáveis, os confortos luminosos e pacíficos, do Amor do Onipotente Deus e Pai, e os conhecimentos misteriosos e naturais das coisas, plenamente, tal como são.
19. A Redenção Cristã, se acha simbolizada no corpo de um só Redentor, Mestre e Salvador, em harmonia infinita com o Corpo de Deus Pai, e por esta razão, Jesus e todos os membros de seu corpo, sabem tudo, vêem tudo e ouvem tudo o que é permitido por Deus.
20. Muito bem, Júpiter Radiante será o seu nome por todos os dias da vida humana.
21. E o teu novo nome é Consolador Humano.
22. Por que motivo foi designado para ti o nome de Consolador Humano?
23. Porque sendo eu o mínimo da Santidade Universal Infinita, o Senhor nosso Deus, deu para mim a representação das coisas mínimas. Reconhecendo a minha inferioridade, o Senhor me deu, como já disse, o cargo mínimo da Santidade, o Terceiro Ministério, símbolo encarnado, primeiro intermediário entre o Salvador Jesus e a moral deste mundo, isto é, de tudo o que o Mestre salvou.
24. Pois os quatro Espíritos escolhidos, autorizados por Deus para fazer a obra Sagrada, o mínimo sou eu, ou ao menos me considero o mínimo, mesmo que não o seja, porque quero ser exaltado pelo Senhor, como verdadeiro Redentor e dono absoluto da minha vida.
25. A minha testemunha é moral, eternamente sobre este mundo, tendo a Daniel como suplente enquanto eu durmo, segundo diz o Senhor.
26. Pois, tu não és o Consolador? Como dizes ser o mínimo?
27. Pois sim, sou o Consolador pela virtude de Deus Pai e a graça de Jesus Cristo, mas o verdadeiro Consolador é o Espírito Santo, que é verdadeiro e opera por meio de mim, isto é, o Espírito do Onipotente Deus e de Jesus Cristo.
28. Por meio do Ministério do Espírito Consolador, produzirá o Senhor três efeitos benéficos.
29. Quais são esses três efeitos benéficos, por meio de um Paraclito, Consolador, Advogado ou Defensor?
30. Paraclito quer dizer: um enviado com poder e autoridade para consolar no dia da grande tribulação, defendendo as criaturas e todas as coisas de vida, como fiel e verdadeiro advogado, tirando as coisas de Deus, das mãos de Satanás, como um heroico e verdadeiro defensor das coisas de Vida e Divinamente Sagradas, justas e naturais, e dará glória e honra àquilo que for merecedor.
31. A primeira que será digna de honras, é e será a Natureza, eternamente honrada, por ser dona e mãe absoluta de todas as coisas que existem no Corpo Infinito do Pai Criador, ou Verbo Criador.
32. Em segundo lugar, será glorificado Deus Pai, pois todas as coisas que existem sobre a face dos mundos, abaixo do Sol em todo o Infinito, estão sob a influência de Deus Todo Poderoso, mediante os vinte e quatro Espíritos, representantes dos vinte e quatro Universos, que são os vinte e quatro Anciãos do Apocalipse.
33. Em terceiro lugar, sobre nossa Esfera Planetária, receberá honras o Filho de Deus Altíssimo, o Divino Redentor, Mestre e Salvador Jesus Cristo, Redentor, Mestre e Salvador de nosso Sistema Solar.
34. Em quarto lugar, se defenderão heroicamente todas as criaturas do Infinito e todas as coisas de Vida, particularmente aos Filhos do Amor, para que não sejam destruídos pelo horrendo Satanás, antiga Serpente, produtor e diretor de toda sorte de desavenças ofensivas e de pecados mortais.
35. Muito bem, assim como foi destinado pelo Pai, será o teu nome Humano, e Consolador serás todos os dias da vida humana, e ninguém tirará a tua coroa, teu domínio será Mundial.
36. E tu serás eternamente o mediador em vosso mundo, entre o povo Cristão e Cristo.
37. Cristo é eternamente o mediador em vossa Esfera Planetária e em vosso Mundo, entre vós e a congregação Cristã e Deus Todo Poderoso.
38. Deus Todo Poderoso é Eternamente o único mediador, entre todas as criaturas do Infinito e a Natureza dos Mundos.
39. Depois que o Senhor me fez estas declarações, disse: “Humano, fala aos filhos desse mundo, que tem chegado o dia do Senhor e meu Reino permanecerá sobre este mundo, eternamente.
40. O meu Filho único e verdadeiro será o único mediador, entre Deus Pai e a humanidade, será eternamente o vosso Supremo Rei dos reis, Mestre dos mestres, entre os homens de vossa Esfera Planetária.
41. E tu serás o único mediador, entre o Rei de Salvação e a humanidade desse mundo, e por meio de ti, filho, Deus restaurará o seu povo, em nome do Senhor Jesus.
42. Dando-lhes uma Nova Lei, retificando os seus estatutos, para obter nova vida, novo amor, nova esperança, eterna harmonia e verdadeira paz.
43. Depois de assim me ter falado o Senhor, disse: Humano! E eu contestei: Eis-me aqui Senhor, e o Senhor disse-me: “Eu te mostrarei os segredos mais importantes da natureza das coisas, pois sabes que te prometi dar declaração das coisas mais científicas da natureza das mesmas, até três transformações do Infinito.
44. Bem-aventurado o que observar e guardar as palavras “misteriosas” da minha testemunha”.
45. Depois do Pai assim ter falado, disse: “Humano, vai-te com Júpiter Radiante, vosso Mediador, e escreve tudo o que ele te ensinar e falarás ao povo: Deus fez no mundo uma Eterna Aliança, e um conserto perpétuo para com os Filhos do Reino, fazendo novas todas as coisas, mandamentos e leis.
46. Estes novos mandamentos e leis, demonstraram uma aliança perpétua, entre Deus Pai e os Filhos do Reino.
47. Estes ritos que hoje escrevo são para serem observados e cumpridos severamente, porque não permito que de hoje em diante, em meu povo chegue a corrupção, nem a fome, nem a peste, nem a guerra, nem a dor, nem o medo e nem a morte chegará mais a ele”.

Capítulo 14
SANTIFICAÇÃO DE HUMANO.
1. E me disse o Senhor Deus: “Humano, seja o poder, a glória, a paz e o amor de Deus sobre vós, eternamente, pelos séculos dos séculos, amém.
2. Estás santificado pelo Senhor”.
3. Depois que o Senhor acabou de me santificar, ouvi uma voz que disse: “Humano”. E eu lhe disse: Eis-me aqui Senhor.
4. E o Mestre me disse: “Escreve todas as coisas pertencentes à Natureza”.
5. “E pertencente à Lei Natural de Santidade, dando declaração do Ministério Humano, segundo a lei de obediência e de congregação regeneradora do Infinito, por efeito natural, pois eu te mostrarei e darei conhecimento de todas as coisas, sobre a evolução das coisas, sobre a evolução da vida, escreva o que ouças e o que vejas.”
6. E me disse o Mestre Júpiter: “Olha meu servo, necessitas saber que todas as criaturas e almas humanas existentes no Infinito, se acham divididas em duas influências supremas.
7. A primeira de vida progressiva, eterna, natural. Eu superiormente natural.
8. E a segunda de morte, retentiva, sub-natural, eu inferior, provisoriamente, pois todas as coisas passam de sub-natural para natural.
9. Estas influências provisórias, sub-natural, existirão no Infinito enquanto a humanidade não ver raiar a aurora matutina da Luz Divina, mas conforme vão tendo conhecimento da verdade, vai sendo destruído o corpo da ignorância e, de pouco a pouco, vai sendo diminuída esta influência, deste partido provisório de provas mortais, até que, por meio de provas errantes e os desatinos da vida, vai se enriquecendo a humanidade de conhecimentos naturais de amor e de Vida Eterna.
10. Pois o Ministério desta influência, trata-se, Ministério errante, atrapalhador, força negativa, sempre arrastando todas as criaturas e coisas de vida para a morte. Por este fim, são considerados seus efeitos semelhantes aos de uma serpente, porque desta influência, estão os seus súditos sempre prontos para dar o bote para o mal, e penetrar na consciência humana de seu símbolo, só fel, veneno e discórdia.
11. O conjunto de todo o mal, infinitamente, gerado pelas consciências humanas, o coração da liga infinita do mal, chama-se Inferno, representado seus efeitos, nos primeiros tempos, com o nome de Serpente, isto é, o Espírito desta liga infinita das trevas e do mal, o representante geral, trata-se da antiga Serpente, o diabo, Satanás ou anjo do abismo.

Capítulo 15
RECOMENDAÇÕES AOS IRMÃOS.
1. Meus caros e saudosos irmãos, guardai a palavra, segundo disse o Senhor Júpiter, o Salvador do Mundo, pois contra ele não há resistência, porque Deus está com Ele, e todas as coisas Deus lhe tem posto por escabelo de seus pés, como único e verdadeiro dominador, de tudo o que lhe foi confiado pelo Pai.
2. Pois, Júpiter, segundo Jesus Cristo, é o verdadeiro Rei da Paz, do Amor, da Esperança, da Caridade e geralmente da Vida Eterna.
3. Meus caríssimos irmãos, esforçai-vos por conhecer plenamente, tal como é a Natureza das coisas e da luz da evolução das harmonias congregadoras do Infinito, a luz de gravitação e de obediência das coisas.
4. Esforcemo-nos por conhecer plenamente o compromisso da espécie humana, e depois de conhecer o nosso compromisso e destruído o corpo tenebroso da ignorância, enxergando a luz, a verdade e a sabedoria, conhece-se plenamente o valor da nossa vida, aquela suprema pérola que, por causa da ignorância está desvalorizada.
5. E assim, depois de ser o nosso Espírito iluminado, conheceremos todos de onde viemos e para aonde vamos, para que viemos a este mundo, como verdadeiramente eu conheço hoje.
O PAI NOS CRIOU PARA SALVAÇÃO E NÃO PARA DESTRUIÇÃO.
6. Pois, assim disse o Senhor, que o nosso Pai Criador não criou as suas criaturas para serem derrotadas, em meio a uma ofensiva destruidora.
7. Assim como vós não criastes em vosso mundo o trigo para depois lançá-lo no fogo, sendo queimadas as suas espigas, sendo que é uma verdadeira planta de vida.
8. Assim também nosso Pai Criador não nos criou para a morte, mas sim para a Vida Eterna.
9. Pois já chegou o dia de serem dissipadas as trevas, e de sermos todos iluminados, pois aqui vos ensino a senda eterna do progresso de Vida Natural, isto é, as passagens mais misteriosas de três transformações do Infinito, incluindo somente neste Livro as leis concernentes à espécie humana, sobre as harmonias de nosso Deus Infinito, e da liga da comunidade humana, infinitamente.
10. Meus caros e saudosos irmãos, o espaço do Mundo Infinito, é um espaço sem fim, mas pela lei de congregação das harmonias infinitas de seu imenso corpo, e em virtude da lei de atração e retenção congregadora, todo seu corpo transmite vida, e tudo se move, obedientemente, por efeito natural equilibradamente; tudo marcha e tudo evolui, como nem o mais cientista do Infinito poderia equilibrar, porque a ciência do homem é limitada.
11. Por isso traremos verdadeiras bases da natureza, para equilibrar nossa vida e quanto ao viver, ou a qualquer fim, sob a influência do símbolo infinito, pois tudo se move espiritualmente, em comunhão de Vida Infinita, símbolo das mínimas influências.
12. Que são as primeiras bases da lei de obediência e progresso congregador, em todo o Infinito, isto é, das coisas investigadas pela expressão mental da espécie humana.
13. Após a humanidade ter formado a sua comunidade infinita, da sua congregação
mental de Santidade, por vontade natural, os verdadeiros pensadores naturais, investigarão todos os preceitos misteriosos e científicos de três transformações do Infinito, havendo o homem, sempre principiado a fazer narração somente da espécie humana, da existência da humanidade, segundo seus conhecimentos naturais e segundo a Lei do progresso regenerador; não tem podido a Autoridade Suprema e Natural, dar declaração dos ministérios de pólos elevados.
14. Mas hoje, ajudando a compreensão da humanidade, para saber conhecer os mistérios naturais, tal plenamente como são as coisas, o Senhor dá declaração de tudo, para todos serem sábios, por vontade de Deus, em seu Filho Amado.

Capítulo 16
ESCALA GRADUAL DO CORPO INFINITO DO ONIPOTENTE DEUS. MINISTÉRIO DE VIDA ETERNA NATURAL HUMANA.
1. Assim diz o Senhor: “O Ministério de vida naturalmente humana, compõe-se de cinco símbolos, gradualmente infinitos, ou planitudes”.
2. A primeira pertence à Natureza Planetária, infinitamente, e quatro pertencem à natureza do homem.
3. Os símbolos deste Ministério Natural, por meio da natureza do homem, são os seguintes: Natureza, Deus Todo Poderoso, Profetas, Pais de Família e Filhos de Família.
4. Deus Todo Poderoso, está sujeito à influência dos símbolos dos Mundos Planetários, e da Vida Infinita do Verbo Criador, na natureza dos mundos; Reino Mineral.
5. Os Profetas estão sob a influência do símbolo natural, por meio de Deus Todo Poderoso.
6. Os Pais de família estão sob a influência do símbolo natural, por meio dos Profetas e de Deus Todo Poderoso.
7. Os filhos de família de legítima sanguinidade, estão sob o símbolo da Natureza, por meio de seus pais, dos Profetas e de Deus Todo Poderoso.
8. A Natureza Universal e Infinita, trata-se de tudo o que foi feito por vontade, naturalmente, da própria Natureza, e não por vontade do homem, como segue, sobre os três Reinos. A Natureza Suprema, universalmente infinita, a Vida Infinita, o Verbo em Natureza Inconsciente

Capítulo 17
O QUE É DEUS TODO PODEROSO.
1. Deus Todo Poderoso é o Verbo Criador em Natureza Inteligente, de vida consciente, é o Sistema Solar da Espiritualidade Infinita, segundo os seres viventes. Deus é o Corpo Infinito da liga, espiritualmente, da influência do homem natural e de todas as coisas de Vida; Deus é o Corpo Infinito da luz, do amor, da sabedoria, da ciência, da virtude e da Vida.
2. Trata-se neste símbolo do Corpo de Deus Pai, criador de todo o Bem, naturalmente infinito; o conjunto geralmente de todas as coisas de vida, representadas por meio da expressão da palavra humana e da mente física, geralmente da humanidade, quer dizer, que falando em Deus Todo Poderoso, fala-se em todos os homens mais naturais, mais Sábios, mais científicos, mais iluminados e mais virtuosos do Infinito e em todas as coisas de vida que existem, existiram e existirão no Infinito Reino das Essências.
3. Nesta liga infinita do símbolo congregador executivo da expressão da mente-física dos sublimes pensamentos, se acha o símbolo do Reino de Deus, Anjos e Arcanjos; Símbolo Infinito de todos os Espíritos de luz e coisas de Vida.
4. A Sabedoria, a Ciência, o Amor e a Virtude, pertencem ao fruto da natureza do homem, isto é, fruto natural da reprodução humana.
OS PROFETAS E SEUS SIGNIFICADOS.
5. Este símbolo ou categoria dos Profetas, trata-se de todos os sublimes pensamentos que falaram sobre o Reino de Deus Pai, os quais, à linha reta, testificaram o compromisso do homem, destinado por natureza, orientados primeiramente pelo próprio Verbo e depois por Deus, digo, primeiro pelo Verbo Inconsciente e depois pelo Verbo Inteligente Deus.
6. Os Profetas são as Plantas Naturais que luminosamente, com seus dons espirituais, formam o Corpo Infinito do Onipotente Deus Pai, por isso, Deus é o Corpo Infinito da Ciência Infinita da Espiritualidade, segundo os seres viventes.
7. Os Profetas, primeiro foram forçados seus pensamentos pelo Espírito mudo da Natu-reza do Verbo Inconsciente, ambiente natural, e mesmo por natureza exprimiram os frutos benéficos da Vida: Deus. Os Profetas, são inspirados por Deus e seus pensamentos são transmitidos por vontade de Deus.
8. Pois uma autoridade se forma entre muitos, e depois tem a sua representação suprema sobre todos.
9. Os Espíritos dos Profetas estão em harmonia uns com os outros, infinitamente, sujeitos à Suprema Autoridade do Reino de Deus, que é Deus mesmo.
10. Os Profetas são os membros de Deus personificados. Manifestação de Deus em carne, viajantes enviados por Deus, para propagação do Reino Eterno da Suprema Autoridade.
11. Os Profetas, totalmente, são Espíritos luminosos, sábios e científicos, que traba-lham por vontade de Deus, contra a ignorância e a morte, em defesa das criaturas e de todas as coisas de Vida. Os Espíritos dos Profetas são focos luminosos para dissipar as trevas, iluminando todas as criaturas do Infinito, tendo em cada Esfera Planetária um Espírito supremamente geral de todos os Profetas e de todas as coisas; Espírito intercessor, entre Deus Pai e a humanidade.
12. Pois Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, é o foco radioso da espiritualidade da vossa Esfera Planetária.
13. O testemunho profético é o testemunho do Filho do Homem.
14. É o perfume do fruto desta liga infinita de todas as coisas de Vida, do Corpo de
Deus. O fruto benéfico de todas as coisas de vida, constitui infinitamente a influência do Espírito Santo de Deus Pai. O Espírito Santo é a essência do Bem Universal, essência expressiva de Deus Pai e, juntamente, do Grande Conjunto do Bem, infinitamente, do Reino de Deus.

Capítulo 18
SÍMBOLO NATURAL DOS PAIS DE FAMÍLIA.
1. O símbolo natural dos pais de família, trata-se do Ministério Moral, criador, educador e regenerador da raça humana, porém, aqui falaremos só sobre os pais verdadeiros e naturais.
2. O símbolo da paternidade infinita da espécie humana, é o Ministério Moral, criador e regenerador da espécie humana.
3. Neste Ministério gerador e criador, infinitamente, sobre a face da terra, se acha o ponto científico sobre a transformação da vida humana e sobre a retificação do amor de Natureza.
4. Os pais de família e geralmente os matrimônios de todo o Infinito, assumem uma grande responsabilidade, porque os pais são as bússolas diretrizes dos filhos, pois na direção que os pais os punham, essa será a direção da vida. Vão para a ignorância, se os pais forem ignorantes ou vão para a sabedoria, se os pais forem sábios. Para a luz ou para as trevas, para a glória ou para o inferno, para a vida ou para a morte, pois quando se diz que os pais são as bússolas diretrizes dos filhos, a natureza deste fato nos mostra quanto grande é a responsabilidade dos pais de família, pois na natureza das coisas, tudo é perfeito e perfeito tem que ser o homem e a sua espécie, porque o homem é o Verbo em Natureza Inteligente, juntamente à sua espécie.
5. A Natureza gerou e criou os mundos; os Mundos geraram e criaram os seres viventes; os seres viventes geraram e criaram seus filhos e o Filho do Homem gerou a sabedoria, o amor, a ciência e os distintivos da Vida, como sendo o Instrumento cientificamente inteligente do Verbo, sendo Deus Criador, a Inteligência Suprema Universalmente Infinita.
6. Os pais de família são as pedras fundamentais dos lares, aonde se plantam bons ou maus sentimentos na consciência da nova criação, pois até os pais de família tudo é perfeito, como Deus Pai é perfeito.
OS FILHOS DE FAMÍLIA.
7. Os filhos de família são o quinto símbolo. Este é o quinto Ministério Natural de Vida da espécie humana.
8. Neste símbolo trata-se da nova e tenra criação humana, isto é, dos filhos de família, antes de passarem ao estado paterno, e trata-se da pouca liberdade que a Natureza lhes permite, segundo o grau de seu mínimo Ministério.
9. Pois, os filhos tem que obedecerem severamente aos pais e a todos os educadores, respeitando a todos os superiores e adultos, e a si mesmos, sem discórdias, nem desavenças.
10. Os filhos de família, antes de cumprirem os doze anos, os pais ou os educadores
são responsáveis por seus bons ou maus atos da vida, mas depois de haver cumprido os doze anos, tornam-se responsáveis de seus maus atos, por desobediência, mas não assumirão responsabilidade pelos erros cometidos por ignorância, enquanto ninguém lhes tenha ensinado quem são, e as responsabilidades e os deveres que assumem.
OS DOIS GRAUS DE FAMÍLIA HUMANA.
11. No Ministério Natural da vida humana, existem dois graus de família.
12. No primeiro grau se acha a Família Natural e a Família Legítima no segundo. Na Família Natural, trata-se da liga infinita de toda a espécie humana. Esta liga é o Corpo Infinito de Deus Pai, Símbolo Infinito de todos os Filhos de Deus Pai; Harmonias Infinitas do Corpo de Deus Pai.
13. Falando na Família Natural, fala-se em Deus Pai, em todo o exército de sua corte celestial, potestades, tronos e reinos, e, geralmente, em todas as criaturas do Infinito; irmanados natu-ralmente todos os Filhos de Deus Pai.
O PRIMEIRO GRAU DA FAMÍLIA.
14. O primeiro grau da família humana, é o símbolo da Família Natural, desde que se trate do Infinito para o finito; quando se trata do finito para o Infinito, o primeiro grau de família é a Família Legítima que é o duplo familiar.
15. A família de legítima geração: o símbolo infinito da família de legítima geração, está sob o símbolo da Família Natural e sob a influência da Suprema Família, pois na Família Natural inclui-se todas as criaturas do Infinito, velhas e novas, pequenas e grandes, feias e bonitas, pois para com Deus tudo é igualmente belo.
16. A Família Natural forma a Árvore da Vida, sendo o tronco da Natureza o guia e mestre Deus Pai e um de seus primeiros ramos é Júpiter, segundo Jesus Cristo; os galhos são os Profetas e os mínimos galhos, os pais de família e as suas guias continuadoras, são os filhos.
17. De forma que o símbolo da família de legítima geração é o mínimo galho da Árvore da Vida.
18. Sendo que as criaturas que, por infelicidade, negar a Família Natural, negam a Deus, a Jesus Cristo e ao Espírito Santo, porque é o Espírito Santo a sábia virtude que a tudo dá Vida. Quem negar a Família Natural, nega a seus filhos, a seu sangue e à sua própria vida, porque como já dissemos anteriormente, a família de legítima geração é um galho da Árvore da Vida, dito galho, são os pais e as guias continuadoras são os filhos, e a Vida vem da Vida, supremamente supridora. Em ponto resumido, definitivamente, quando é contemplada a espécie humana do Infinito para o finito, da cabeça para os pés, ou do superior para o inferior, encontramos a Família Natural em primeiro lugar, porque contemplamos a espécie, desde o ponto de partida de nosso Divino e Eterno Deus e Pai Criador, de nossas almas. Se contemplarmos a espécie do finito para o Infinito, do inferior para o superior, do carnal para o espiritual, encontramos a Família Legítima em primeiro lugar, representada a espécie pelo Verbo em carne, em cujo Verbo se acha representado o corpo e a alma, do duplo familiar.
QUE SERIA DE UM DESTES GALHOS, SE FOR CORTADO DA ÁRVORE MÃE DA VIDA INFINITA?
19. Seria imediatamente seco e reduzido a pó, pois cortai um galho de uma planta, de uma árvore qualquer, e verás nele a queda, e as suas folhas murcharão e tristemente manifestarão o seu pranto e a sua morte.
20. E assim aconteceria com uma ou mais criaturas, se Deus nos cortar a corrente dos laços da Vida, pois a morte nos exterminaria instantaneamente.
21. Pois sem alicerces não se constrói castelos.
O SEGUNDO GRAU DA FAMÍLIA HUMANA.
22. O segundo grau da Família Humana, é a família de legítima geração. Neste símbo-lo de família há um mínimo galho da Árvore da Vida.
23. O símbolo infinito da família de legítima geração, está sob a influência do símbolo infinito da Família Natural, pois quem negar a esta, como já dissemos anteriormente, quem assim fizer, nega a Natureza do Verbo, a Deus, a Jesus Cristo e ao seu Pai e à sua Mãe. A distinção exata destas duas planitudes da espécie humana, natural e legítima, encontraremos na observação do capítulo XVIII, versículo 18.

Capítulo 19
OS SUPREMOS TRÊS GRAUS MINISTERIAIS, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM.
1. O Ministério Natural, segundo a natureza do homem, resume-se supremamente em três supremos graus representativos.
2. O primeiro representa a natureza de nosso Pai Criador, incluindo a Eletricidade. Primeira Revelação.
3. O segundo representa pelo Filho do Homem e pela obra do Filho do Homem. Simbo-liza o seu significado, o homem, quer dizer, todos os homens do Infinito, todos os homens nascidos de mulher, por vontade do homem.
4. Por isso, a segunda representação pertence ao Filho do Homem, porque o Filho do Homem é que deu testemunho da natureza das coisas. O Filho do Homem forma a autoridade da Corte Infinita do Reino de Deus; o Verbo é representado pela Natureza do Homem Deus Pai, Criador da Sabedoria, da Ciência, da Virtude, da Graça e do Amor, é reprodutor da Vida.
5. Segunda revelação profética, representada por um Espírito puríssimo e supremo em cada Esfera Planetária, como tal é a nossa representação, por meio de nosso Redentor, Mestre e Salvador.
6. São dois corpos infinitamente de Criação: Mundos e Seres Viventes sobre os Mundos. A Primeira Representação dá testemunho da Natureza dos Mundos e a Segunda Revelação dá testemunho da Natureza dos Seres Viventes, isto é, cada uma representa o seu corpo de criação. Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, representa eternamente em todos os Mundos da nossa Esfera Planetária.
7. O terceiro representante, pelo Espírito Santo, é o terceiro revelador, o representante de todas as coisas de Vida, e congregador de cada coisa a seu corpo de natureza. O Espírito Santo significa a essência, geralmente, de todas as coisas de Vida, fruto da segunda transformação e da segunda e terceira geração. Este é o terceiro revelador e por meio dele, Deus estabelecerá a Eterna Natureza de todas as coisas, Leis, Ministérios e povos, fazendo uma Liga Infinita de todas as coisas de vida, classificando os dons espirituais e as coisas.
8. Ainda tem outra testemunha que será enviada por Deus, depois de ter tudo feito, para examinar todas as coisas e pôr o selo de garantia eterna.

Capítulo 20
O REGULAMENTO DA OBEDIÊNCIA MUNDIAL DO MINISTÉRIO ETERNO
NATURAL, GRADUALMENTE NO MUNDO, POR VONTADE DE DEUS.
1. Pois, como já dissemos anteriormente e testificamos sobre a congregação e obedi-ência ministerial, infinitamente, da família humana;
2. A família humana do Infinito se divide em cinco graus ministeriais. O primeiro e o segundo graus são celestiais. O primeiro pertence à Suprema Natureza, à excelência mundial, da primeira geração da segunda transformação do Infinito.
3. O segundo pertence à segunda geração da segunda transformação do Infinito, quer dizer, pertence à Natureza dos Mundos, pois o primeiro e o segundo graus são duas escalas e um só grau e, quatro pertencem à família infinita da espécie humana, segundo a representação dos seres viventes.
4. Destes quatro, dois pertencem à lei de obediência da Família Natural, e dois perten-cem à lei de obediência da família de legítima geração.
5. Destes quatro fundamentos partem duas leis ministeriais. A primeira é a continuação da lei naturalmente infinita do Ministério de Deus Pai, e a segunda é o galho da família de legítima geração, a corrente dos Ministérios da ordem e obediência, naturalmente da Família Natural.
6. A humanidade deste mundo terrestre é dividida em dois corpos naturais, e em dois corpos também será dividida a Legítima Família.
7. No primeiro corpo natural representará o Pai, no segundo representará o Filho.
8. No símbolo de legítima geração e em primeiro símbolo, representam os Pais, no segundo os Filhos. Este terceiro e quarto Ministério, estão sob as ordens do primeiro e segundo Ministério.
9. O primeiro Corpo Ministerial, naturalmente, é representado pela Nova Jerusalém e o
segundo é representado pela Velha Jerusalém. Entretanto este segundo Corpo Ministerial, naturalmen-te, tem que estar sob a influência e ordem do Primeiro Ministério, assim também todos os Ministérios do Mundo, terão que estar, gradualmente, sob o Primeiro e Segundo Ministérios, segundo é a vontade de Deus, Nosso Senhor e Pai.

Capítulo 21
ESTATUTOS NATURAIS, PARA OBSERVÁ-LOS E CUMPRI-LOS OS FILHOS DO REINO DE DEUS, SEGUNDO DESTINOU O VERBO CRIADOR, POR MEIO DA NATUREZA DO HOMEM. E TEMOS QUE RECONHECER E CUMPRIR OS SEGUIN-TES PRECEITOS:
1. Sendo da família humana, somos membros do Corpo de Deus e sua verdadeira imagem personificada; temos que reconhecer e aceitar, amorosamente, os seguintes artigos regula-mentares, se quisermos viver eternamente no Reino de Deus e desfrutar das primícias de sua divina graça. Assim diz o Senhor Jesus, o Mestre Eterno:
ARTIGO PRIMEIRO.
2.1. Em primeiro lugar tendes que reconhecer que todas as criaturas do Mundo Infinito, somos irmãos naturais, filhos legítimos do Verbo Criador e da Eletricidade, segundo a natureza dos corpos celestes, por meio do Sol e da Lua, como verdadeira representação criadora, símbolos supre-mamente representantes dos dois sexos: masculino e feminino, em vossa Esfera Planetária.
ARTIGO SEGUNDO.
3.2. Em segundo lugar temos que reconhecer que na espécie humana, existem dois graus de família em todo o Infinito. No primeiro grau se acha a Família Natural e no segundo se acha a família de legítima geração.
4.2. A Família Natural trata-se de todas as criaturas e Almas Espirituais, segundo a espécie humana, que existem no seio do Infinito. Esta Família Natural, estando longe, materialmente uns dos outros, mas espiritualmente estamos reunidos num só Corpo de Vida em Deus.
5.2. Se um se regozija, todos juntamente temos que regozijarmos. Se um sofre ou sente, todos juntamente sofremos e sentimos as conseqüências do mal, porque mesmo que não queiramos, a própria natureza nos obriga a vivermos em comunhão, espiritualmente, uns com os outros, para trabalharmos na defesa uns dos outros, como membros de um só Corpo.
6.2. A família de legítima geração, trata-se do símbolo de legítima sangüinidade, descendência de uma só família: pai, mãe, avós, tios, cunhados, primos, etc., símbolo gerador terrestre da Família Humana.
ARTIGO TERCEIRO.
7.3. Em terceiro lugar temos que reconhecer que estão todos os Filhos de Deus, salvos e livres do cativeiro do pecado, que amorosamente aceitaram o Reino de Deus, e a Lei divinamente inspirada pelo Divino Espírito Santo; para este grau de humanidade, existe infinitamente um só Deus e Pai, alguns Estatutos regulamentares, uma só Lei, um só Amor, uma só Esperança e uma só Vida, segundo a escala gradual da Esfera dos dons Espirituais.
8.3. Pois na Lei Natural não se admite preferências, nem privilégios, somente o privi-légio dos dons espirituais de cada um, pois na Lei de Deus, cada criatura, animal ou planta, é valoriza-da segundo o seu fruto.
ARTIGO QUARTO.
9.4. Em quarto lugar temos que reconhecer que existe um só mediador, entre Deus Pai e todas as criaturas, tanto de vosso Mundo, como de toda a vossa Esfera Planetária, segundo a natu-reza do homem.
10.4. Jesus Cristo é o vosso Redentor, Salvador e Mestre Eterno, que conscientemente se entregou a si mesmo, sem mancha nem pecado, para ser crucificado e destruído o seu corpo carnal, em defesa de todos, para remissão dos pecados de todos e para viver eternamente, entre seus irmãos, em Corpo Espiritual, sendo a cabeça da igreja, como verdadeiro membro, realmente, do Reino de Deus Pai. Júpiter, segundo Jesus Cristo, foi crucificado, morto e sepultado, e ao terceiro dia foi ressuscitado dentre os mortos, para se tornar Senhor de vivos e de mortos, ficando incluído no Espírito Santo, como Redentor Geral de todos os Profetas, justos e injustos, e de todas as coisas de vida, que comprou a preço de seu preciosíssimo sangue.
ARTIGO QUINTO.
11.5. Tendes que reconhecer que no Reino de Deus, tudo é glorificado numa só Natureza, num só Criador, num só Deus Todo Poderoso, infinitamente, num só Espírito naturalmente Santo e Divino, num só Salvador em cada Esfera Planetária e mediador entre Deus e a humanidade de uma Esfera, e num só mediador encarnado em cada Mundo, entre o Salvador e a Moral, tendo um suplente para suprir a sua falta na hora de dormir, pois como está escrito foi determinado por Deus.
12.5. Pois, ninguém pode ignorar que o Espírito manifestado em carne, de Elias e de João Batista, que hoje se manifesta com o nome de Humano, é o intercessor terrestre e o restaurador de todas as coisas, tendo a Daniel por suplente, e quem não aceitar seu testemunho, será cortado da Árvore da Vida e lançado no abismo para sempre, que é a morte eterna ou semi-eterna. Humano será o Diretor Eterno em carne, ou em Espírito, do Ministério Mundial, por vontade de Deus Pai, na Nova Vida.
ARTIGO SEXTO.
13.6. E tendes que reconhecer que em toda a Família Natural, da congregação infinita, da espécie humana, da comunhão de Santidade, há um só Deus Todo Poderoso e não pode haver mais do que um, mas Deus divide-se em quatro pessoas realmente sábias e naturais, da Natureza de Deus, que é o Rio de Água Viva, onde partem quatro rios, isto é, o Rio de Água Viva se divide em quatro braços ou ramais, no Paraíso de Deus Vivo.
14.6. O Corpo de Deus se compõem infinitamente espiritual, de quatro planitudes supremamente naturais, que são as quatro pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho, Espírito Santo e Amém. A sua manifestação se acha nos quatro braços ou ramais que, divididamente, partem do Rio do Jardim do Éden.
15.6. Nas quatro testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo, nos quatro extremos da cruz de Jesus Cristo, nas quatro Criaturas Viventes, etc.
16.6. Estas quatro extremidades do corpo infinitamente de Deus, se manifestam aos filhos da dispersão, em quatro revelações, principiando pelo Pai.
17.6 O Pai se acha na cabeça do Corpo de Deus, que significa o Verbo nos seres viventes, representado por meio da natureza do homem. Esta extremidade significa pensamento, tronco radiográfico-mental, representação infinita, aonde se plasma a Força Motora da Vida.
18.6. O Filho se acha na segunda planitude do Corpo de Deus, mais abaixo do tronco, na extremidade-coração, braços, estômago e pés, que significa o Verbo no Filho do Homem. Esta extremidade significa ainda, efeito vibrador e regenerador de Vida. Neste extremo do Corpo de Deus é aonde floresce, vinga e amadurece o fruto da consciência do espírito humano, o Amor, Fé, Esperança e Caridade. Este extremo do Corpo de Deus é o Coração da Inteligência, da Sabedoria, da Ciência, da Virtude e da Vida, morada dos Profetas, de todos os remidos, de todos os naturais e santos do Reino de Deus Pai, de onde parte a sustentação para o Corpo de Deus.
19.6. O Espírito Santo se acha na terceira planitude do Corpo de Deus, abaixo da segunda planitude, na extremidade: intestino, fígado, rins e bexiga.
20.6. Esta extremidade do Corpo de Deus é o depósito armazenário, espiritualmente, infinito, de todas as coisas de Vida, aonde se acham imprimidas e fotogravadas todas as coisas criadas ou reproduzidas pelo espírito humano, ou qualquer coisa criada pelos seres terrestres. Basta ser fruto da vida para se achar nesta planitude.
21.6. Esta extremidade do Corpo de Deus é o depósito infinito, aonde se acha o Pão Espiritual, para mitigar a fome aos necessitados, o Pão da Vida Eterna, que aquele que comer dele, nunca, jamais terá fome. É aonde se acha a Fonte da Água Viva, que aquele que beber dela, nunca mais terá sede.
22.6. Este Pão e esta Água, é a que recomendava o vosso Mestre e Salvador, aos famintos e sedentos, dizendo:
23.6. “Vinde a mim os que tenhais fome, porque eu sou o Pão da Vida e a Fonte de Água Viva, e aquele que comer deste Pão e beber desta Água, nunca mais terá fome e nem sede”. Isto dizia Jesus Cristo, porque o Espírito Santo de Deus Vivo, é o que falava por meio daquele corpo carnal, assim é, que o Espírito de vosso Salvador é o próprio Espírito Santo de Deus Pai.
24.6. Amém, se acha na quarta planitude do Corpo de Deus. Esta é a cópia do selo com o carimbo de garantia, de que a obra de Deus, é supremamente natural e eterna, e incomparavel-mente boa.
25.6. O Corpo de Deus se manifesta aos filhos das trevas, em quatro representações. Uma sobrenatural e três naturais. Na Primeira se manifesta o poder, a ordem e as leis sobrenaturais; na Segunda se manifesta a graça, por meio do Filho do Homem, o qual fica como verdadeiro coração do corpo revelador, eternamente.
26.6. Na Terceira Revelação é revelada a Natureza de todas as coisas, até duas transformações do Universo, e na Quarta Revelação, vem o exame e a afirmação de garantia das coisas criadas sob o ambiente do espírito humano, e assim, naturalmente como é, o tendes que reconhecer, diz o Senhor.
ARTIGO SÉTIMO.
27.7. E tendes que reconhecer e cumprir quatro supremas condições congregadoras, quatro fundamentos, como verdadeiros laços, supremos mandamentos e oratórios para conservação da fé, espiritualmente, em harmonia com Deus e a moral, de acordo com os Estatutos, naturalmente de Deus, segundo a natureza do homem.
28.7. Duas destas condições expressivas e afirmativas, são destinadas para conserva-ção das relações espirituais com a Família Infinita, e duas para conservação das relações em comu-nhão com a Família Natural e legitimamente moral, e são estes os supremos artigos regulamentares a cumprir por vontade de Deus, segundo diz o Senhor Jesus Cristo.
29.7. O Primeiro Mandamento destinado para conservar as relações entre Deus e a humanidade:
30.7. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento, o qual cumprireis eternamente, por amor a Deus Pai, por ser o único Criador e Restaurador da Vida.
31.7. Abandonareis todas as coisas que possam contaminar as vossas consciências, as quais são proibidas e detestáveis na Lei do Senhor. Afirme a vossa gratidão, dizendo:
32.7. “E por tantos benefícios recebidos de um Pai tão justo, tão Fiel, tão Poderoso e tão supremamente bom, sempre confiamos em seu Santíssimo auxílio que Ele providenciará, como verdadeiro Pai Eterno, em defesa de seus filhos, por meio deste nosso mediador, Mestre e Salvador”.
33.7. E proclamareis a conservação eterna do Reino de Deus Pai convosco, suplican-do-Lhe, como filhos obedientes e remidos, dizendo:
34.7. “Pai nosso que estás nos céus e na terra, e na consciência de tudo o que criaste. Santificado seja o teu nome, Pai, eternamente, em todo o Infinito, entre todas as criaturas e coisas de vida e, permaneça eternamente entre nós o teu Reino e a tua justiça Divina, e seja feita a tua vontade Pai, entre todos os teus filhos, tanto na terra das nossas peregrinações, como em todo o Infinito, e Bendito aquele que Reina em nome de nosso Senhor Deus e Pai.”
ARTIGO OITAVO.
35.8. Pois reconheças ao Pai e à sua Divina bondade e amor para com seus filhos, e a graça que recebestes por meio de seu Filho e vosso Salvador, Mestre e Redentor, aquele que exprimiu os suspiros mais profundos, mais doloridos e cheios de compaixão por vossa defesa.
36.8. Pois sendo Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, o Ente mais perfeito e amoro-so que tem nascido de mulher, o qual amou e ama permanentemente seus irmãos, como homem nenhum e nem criatura humana nunca, jamais, amou, fazendo tudo por vontade e amor do Divino Pai.
37.8. Pois, assim vós, se quiserdes ter Vida com o Pai, terás que aceitar a palavra que vos disse em meu Evangelho, sobre o Amor, como está escrito:
38.8. “Por amor a seus irmãos, foi entregue como ovelha ao matadouro”, e ainda vos disse:
39.8. “Meus irmãos, um novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que vos ameis uns aos outros permanentemente; permanecei no meu amor.
40.8. Nisto conhecerão todos os irmãos da Família Natural, que ainda não chegou a eles a Luz de Deus Pai, que sois meus seguidores, se tiverdes verdadeiro amor, uns com os outros.
41.8. Não desfaleceis no amor, vede quanto grande foram meus sacrifícios e tribula-ções e por minha paciência, quanto grande, bela e agradável recompensa me deu o nosso Senhor Deus e Pai.
42.8. Pois tudo o que vós sacrificardes, em Paz, harmonia e amor, em benefício e defesa dos irmãos, recebereis duplamente em inesperada recompensa, da mão de nosso Onipotente Deus e Pai.”
ARTIGO NONO.
43.9. Não vos torneis surdos à voz do Espírito Santo, pois sendo que assim fez o vosso Mediador, Mestre e Salvador, dando-vos o exemplo, como tinhas que fazer para conservar-vos em harmonia, com todos os Santos do Reino de Deus, e sereis fortalecidos, eternamente, pela Divina corrente de meu amor.
44.9. Aceitai o Código Divino da disciplina e da obediência, falai e praticai de todo coração, as seguintes afirmações:
45.9. “Assim como amamos a Deus Pai acima de todas as coisas, também amamos a nosso próximo irmão de nossa residência e de nosso mundo, como a nós mesmos.
46.9. Confortando-os, ajudando-os, perdoando-os, poupando-os, estimando-os, resga-tando-os, defendendo-os e adorando-os como a nosso próprio corpo.”
47.9. E o exemplo de vosso mandamento, há de ser no vosso próprio corpo e na vossa própria carne, na vossa casa, porque todos sois a verdadeira imagem de Deus, e todos participais do mesmo sangue, e para não transgredir as minhas palavras, esforçai-vos a semear a boa semente entre todos os irmãos, em palavras e obras, que é a providência e a vontade de Deus.
ARTIGO DÉCIMO.
48.10. Ainda uma recomendação vos dou: “Que guardeis eternamente o bom Tesouro que hoje vos entrego, porque é a Vida Eterna”.
49.10. Não pretendeis mais amontoar riquezas terrenas, nem confiais na felicidade deste mundo, porque a verdadeira felicidade vem do Alto, do Onipotente Deus e Ele diariamente, vos dá as forças para atrair o que vos é necessário para viverdes.
50.10. Pois, vos torneis meus imitadores, reconheceis que não deveis adular recreati-vamente uma coisa corruptível, como a carne, porque as coisas materiais cuidam das coisas materiais, trazendo uma grande infelicidade para a Alma Espiritual.
51.10. Pretendeis enriquecer o vosso Espírito, naturalmente, com toda sorte de boa obra, para que, por meio de vossa purificação, a vossa Alma seja digna de ser enriquecida na graça do Senhor, vosso Deus, para que o vosso Espírito viva envolto na felicidade eterna do Reino de Deus.
52.10. E proclamai o Pão de cada dia, da seguinte maneira, dizendo:
53.10. “Pai, dai-nos eternamente o Pão Espiritual e diariamente o pão material, porque só pretendemos o pão de cada dia, e perdoa-nos as nossas dívidas e ofensas, Pai, porque nós já temos perdoado a nossos irmãos, a todos por amor de teu Santíssimo nome, Pai Santo, e rogamos a ti Pai, que nos fortifiques eternamente, banhados no teu Amor, e não nos deixeis cair em tentação, mas livra-nos do mal, tu Senhor, que tens poder e enxergas todas as coisas e sabes tudo o que se acha em nosso pensamento.”
54.10. Pois tendes plena confiança no Pai, porque andando pela estrada eterna, ensinada pelo Divino Mestre, tereis tudo o que desejardes, pertencentes às coisas de Vida, segundo os ensinos deste vosso Mediador, o que é, o que era e o que será eternamente, que vos disse como regra áurea:
55.10. Peças ao Pai e dar-se-vos-á por meio do Filho de Deus.
56.10. Buscai o que precisardes para a Vida, tanto em vosso mundo, como no Mundo Infinito, porque a casa do Pai tem muitas moradas, e achareis tudo o que desejardes, espiritualmente, sendo destinado para o Bem, e dar-se-vos-á boa medida.
57.10. Batei nas portas das dificuldades com a espada do amor, preparada pelo Senhor, por meio de toda sorte de boas obras, e abrir-se-vos-á a porta que mostra a estrada que conduz à Vida Eterna.
58.10. Porque no Reino de nosso Pai Celestial há uma Justiça Fiel, justa e poderosa, e todo o que procura com fé seus merecimentos, o que busca acha com satisfação a sua necessidade, para si ou para outrem, e todo o que bate em procura das coisas de Vida, abrirá uma estrada luminosa, e diante das suas vistas as trevas não prevalecerão.
59.10. Pois, graças ao mesmo bom Deus e Pai, que hoje temos conhecimentos naturais.
60.10. Qual de nós, sendo mínimo no amor, pobres, possuímos tudo, porque até a vida nos é emprestada, daremos aos nossos filhos uma pedra se eles nos pedirem um pão? Ou uma serpente, se nos pedirem um peixe?
61.10. Ora, se nós sendo mínimos, incomparavelmente, perante o Senhor, sabemos dar boas dádivas aos nossos filhos, quanto mais nosso Pai Criador, por meio da natureza do homem, que está em todo o Infinito, sabiamente formando o Corpo de Deus, rico e preparado de Vida, para confortar a seus filhos, dará boas dádivas aos que as precisam?
62.10. Portanto, precisamos ser justos em extremos, para com os nossos irmãos naturais e para com os nossos irmãos legítimos, e tudo o que quiserdes que os homens nos façam, isto faremos nós também a eles, porque esta é a Lei do Senhor, dada ao Mundo por meio dos Profetas, ordenanças de Deus Pai.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO.
63.11. E tendes que reconhecer que abaixo do Sol existe só uma obra de Vida. É aquela obra que sabiamente é inspirada, fielmente para edificação do bem geral, em benefício de todos, sem distinção de raças, nem cor, nem tamanho, nem nacionalidade, incluindo os animais, as plantas e as coisas de Vida.
64.11. A Escritura Sagrada é a chave natural da sabedoria, da ciência, da virtude e do amor. É o Código Divinamente inspirado para envergonhar sábios e entendidos do mundo, que ainda não aceitaram o Reino de Deus, nem a estrada da Vida Eterna.
65.11. A Escritura Sagrada é a única obra que maravilhosamente dá contato com toda obra de efeitos benéficos, com todo o verdadeiro amor, com toda a verdadeira justiça e, geralmente, com todo o Bem, e com todas as coisas de Vida.
66.11. A Escritura Sagrada é a pérola fundamental, edificadora e defensora das coisas de Vida, a qual constantemente abate o mal, tirando o direito de reinar as obras ou as coisas mortais sobre as coisas de Vida.
67.11. E tem o direito de Reinar a Vida, porque reinando a Vida, tem vida até a própria morte e reinando a morte, não pode haver Vida, porque a morte proíbe a edificação da Vida.
68.11. A Escritura Sagrada é uma obra puramente Divina e todos os obreiros, Profetas e Apóstolos, que trabalharam nesta obra de Deus Vivo; foram Espíritos escolhidos pelo arquiteto Jesus Cristo, dos mais puros e naturais. Se a Escritura não é naturalmente perfeita, desde que a palavra do Senhor foi encarnada no Mundo, ninguém julgue que Deus, no seu Filho Amado, ignorasse a verdade, porque a sabedoria do Mundo é astuta, perante a sabedoria do Espírito Santo de Deus, que é sábio por natureza, desde a primeira existência do homem no seio do Infinito.
69.11. Em muitos erros que existem na Escritura, nem o inspirador tem culpa, mas se existem, é pela dureza de vosso coração. Considerai quanto custa tirar uma criancinha da ignorância, educá-la e ensiná-la uma profissão ou um ofício qualquer, quando seu Espírito está preocupado somente sob a influência da brincadeira, e assim podeis calcular quanto custa ao Filho de Deus, para vos tirar da ignorância, sendo escravos das trevas, dominados pelo travesso Satanás, que se não fosse por Deus, destruiria a humanidade.
70.11. O mundo, isto é, a humanidade era pior que criança, nos primeiros tempos.
71.11. Os Profetas e, sobretudo o Filho de Deus, trabalharam com muitas dificuldades, para formar a obra de fé e de Vida sobre o mundo, por causa da incredulidade humana, porque o Mestre não achava Espírito encarnado que agüentasse a luta, tanto moral como Espiritual.
72.11. Porque os Profetas e Apóstolos trabalhavam contra as trevas, no meio delas, penetrando a luz, a verdade, a vida, apagando do inferno, que é toda sorte do mal.
73.11. Apesar de muito cuidado e vigilância do Filho de Deus, sobre os enviados ao trabalho desta luta de amor, mas como a carne é fraca, os primeiros discípulos, enviados antes da manifestação do Mestre ao mundo, não davam as lições como as recebiam, porque a corrente das más influências os impressionavam, e lhes roubavam os bons pensamentos, penetrando-lhes pensamentos que não eram de Deus e nem estavam de acordo com a verdade, porque eram penetrados pelo autor da mentira, que é Satanás, mas o bom lavrador conhece o trigo e o joio. Pois escolhei o bem e desprezeis o mal, porque o mal é do mundo, para testemunho e vergonha do mundo, no último dia.
74.11. E o bem é de Deus, e cada vez mais puro e mais perfeito, até a manifestação em carne do Filho de Deus, que acabou de purificar a obra da Vida, para sua continuação ser pura, para honra e glória do Filho de Deus e do mundo, nos últimos dias.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO.
75.12. Ainda tendes que reconhecer, que os espíritos diretores e edificadores dos Profetas, que supremamente tomaram parte na edificação da obra natural de Vida Eterna, são Espíri-tos enviados dos mundos mais puros que o vosso. Estes foram enviados em carne, para a vossa prote-ção e defesa.
76.12. Ainda tem, meus caros irmãos, que reconhecer que a força da autoridade que supremamente tem tomado parte, poderosamente em vossa defesa,
77.12. A qual, heroicamente, tem lutado desde os primeiros tempos, até conseguir a vossa salvação, não é de vosso mundo esta Força Motora de Vida.
78.12. Mas sim do Alto, dos mundos puros, luminosos e verdadeiros.
79.12. São as orações dos Santos, filhos dos outros mundos, os quais aceitaram e reconheceram a Família Natural de todo o Infinito, e ligados em comunhão de Santidade, por meio das correntes elétricas, fizeram um poderoso Corpo de Vida, influindo e congregando todas as coisas de Vida do Infinito.
80.12. A influência deste corpo é a influência do Espírito Santo, o qual tem retido as trevas e a morte, para não destruir o vosso mundo.
81.12. De forma que esta defesa não vem do mundo, mas sim da Autoridade Suprema do Corpo de Deus.
82.12. E os esforços de vossos irmãos que permanecem na luz, em contato com seus enviados e com os Espíritos mais nobres do mundo; sobre estes fundamentos tem sido promovida a edificação de vossa obra de defesa, por vontade de Deus, segundo é a lei harmoniosa do Infinito.
83.12. É indispensável a Vida, é preciso a continuação desta obra de Vida Eterna, e todos os que se salvam têm que ser os seus continuadores.
84.12. E tendes que aceitar esta Lei de continuação, por amor ao próximo irmão, como tiveram de vós.
85.12. Pois todas as criaturas, somos próximas no Espírito, nem mesmo que a carne esteja bem distante uma da outra.
86.12. Pois este é o dever dos Filhos do Reino de Deus.
87.12. Pôr-se cada criatura em harmonia com Deus, que é a planitude infinita do Bem, desprendendo-se totalmente da mentira, do mal, da ignorância e ligando-se, eternamente, ao Espírito Santo de Deus, por meio dos Espíritos indicadores: Humano, Moisés, Cristo ou Júpiter, segundo Jesus Cristo, subindo do mundo, espiritualmente, o tendes na terceira planitude do Corpo de Deus, e descen-do da cabeça do Corpo de Deus, até vós, se acha na segunda planitude.
88.12. Depois de cada um de vós serdes salvos, tendes que trabalhar heroicamente com amor, em defesa da vossa legítima família natural do vosso mundo, pelos meios físicos, mentais e intelectuais.
89.12. E depois de ser salvo o vosso mundo, todos unidos em um só pensamento de amor, espiritualmente, tende que trabalhar em oração, em defesa das ovelhas perdidas, da vossa Esfe-ra Planetária.
90.12. E depois de estarem todos salvos e reunidos ao Corpo de vossa redenção Cristã, trabalhareis em defesa de todo o símbolo radiográfico do vosso Universo, isto é, das Esferas de seu símbolo.
91.12. E depois de salvas as criaturas das Esferas de vosso símbolo universal, juntos com Deus, continuará o vosso Espírito sempre em harmonia com o Espírito Santo de Deus vivo, traba-lhando em amor e defesa das ovelhas perdidas nas trevas, em qualquer parte do Infinito, até dissipar totalmente as trevas e destruir o corpo da ignorância, congregando todas as criaturas e coisas de vida ao Corpo de Deus, eternamente.
92.12. Este é o vosso campo de trabalho espiritual, na seara harmoniosa de vossa família naturalmente infinita.

Capítulo 22
DECLARAÇÃO DOS DOZE MANDAMENTOS, SEGUNDO A LEI NATURAL DA TERCEIRA REVELAÇÃO.
1. Então falou Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, dizendo por vontade de Deus:
2. Eu sou o vosso Salvador, Redentor e Mestre, que vos tirei da casa da servidão, do cativeiro do pecado, e vos comprei para mim mesmo a preço de sangue.
3.1. Não admitireis outro Mestre como Salvador, porque vós sois órgãos do meu Corpo e habito em vós eternamente.
4. Porque fui pobre, para tornar-vos ricos, escravo, para tornar-vos livres, peregrino, para dar-vos uma morada eterna; derramei o meu sangue para resgate de vosso sangue; me entreguei à morte, para que vós tenhais Vida Eterna, e, conscientemente, deixei destruir o meu corpo carnal, para fazer convosco no Pai, um eterno corpo espiritual.
5.2. Não faças para vós imagem de escultura, nem alguma semelhança de deuses, porque o Senhor vosso Deus permanece para sempre seu Espírito Santo, luminoso e verdadeiro, encostado em vós, no íntimo da vossa consciência, sabendo tudo, vendo tudo e ouvindo tudo.
6. Pois estão guardados no seguro, aqueles que me amarem e guardarem os meus mandamentos.
7.3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque Ele é a Vida que habita em ti, pois ninguém pode ignorar que não pode existir corpo sem Vida.
8. O Senhor Deus e Pai, não terá por ignorante aquele que conhecendo as coisas sobre os Fundamentos de Deus, tomar o nome do Senhor em vão.
9.4. Lembra-te do dia de sábado para o Santificar. Em seis dias fareis toda a obra, e o sétimo dia será de descanso para as criaturas e animais, que domesticamente trabalham para o sustento da vida, porém, sem abandonar as coisas indispensáveis para a edificação e salvação da vida. Porque em seis dias fez o Senhor Jesus Cristo, a sua obra de Vida sobre o mundo e o dia sétimo, descansou de toda a obra que tinha feito, como Criador da Sabedoria, da Ciência, do Amor e da Virtu-de sobre o mundo.
10.5. Honrarás a teu pai e à tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra, que o Senhor teu Deus te dá, porque o Senhor teu Deus é o Corpo Infinito da honra. Aquele que honra a seu Pai e à sua Mãe, honra a sua própria carne, e juntamente está honrando ao Corpo do Onipotente Deus e Pai.
11.6. Não matarás as criaturas, nem as coisas de Vida, animais ou plantas, porque de todas as coisas de Vida se compõem o Corpo de Deus, e quem fere as coisas de Vida, está ferindo a sua própria carne, e juntamente está ferindo o Corpo de Deus Vivo.
12.7. Não adulterarás com a mulher de teu próximo irmão, nem com a filha de teu próximo, nem com sua irmã, nem com sua parenta, porque ele é o teu irmão, naturalmente, e elas são também as tuas irmãs no Senhor.
13. Não admito adultério.
14. Alguém que puser o seu pé ou a sua mão fora da linha natural, desobedecendo aos meus mandamentos, trará sobre si uma grande condenação.
15.8. Uma prostituta não viverá em liberdade entre os Filhos do Reino de Deus, porque a família naturalmente infinita da espécie humana, não foi feita e criada para desonra, mas sim, para honra e glória do Pai, porque as criaturas são a imagem personificada de Deus Vivo.
16.9. Não furtarás, porque os olhos do Senhor teu Deus estão fitos em ti, e duplamente tendes que dar contas do que furtaste, e pagarás em uma moeda muito custosa e dolorida, porque se fostes infiéis no pouco para com teu irmão, como pode o Senhor teu Deus, te confiar coisas supremas e eternas?
17. Pois o injusto faz ciladas à sua própria carne e engana-se a si mesmo, porque Deus é sumamente luminoso, sábio infinitamente, e Poderoso, e a Ele ninguém pode enganar.
18. Pois, quem sendo justo pode assaltar a sua própria casa, ou furtar as coisas de sua própria família? Sendo todos Filhos de Deus, que dá a cada um, segundo a sua necessidade?
19.10. Não darás falso testemunho contra o teu próximo irmão, porque Deus sabe tudo e está vendo tudo, e retribuirá a cada um, segundo os seus merecimentos, pois Deus não se compade-ce com a injustiça, nem com o mal de espécie alguma.
20. Mas, sim, com a verdade e o bem, porque quem fala mentira está fazendo parte com o diabo, porque o diabo é mentiroso, desde a sua primeira existência.
21. Mas perante Deus não existe mentira, porque é o autor e fundador da verdade, e para Ele todas as coisas são visíveis, interior e exteriormente, e a Lei de Deus é justa para com todos seus filhos.
22.11. Não cobiçarás a casa de teu próximo irmão, nem a sua mulher, nem os seus filhos e filhas, nem os seus animais, nem coisa alguma que lhe pertença. Não cobiçarás para o mal, antes bem, compadeça-te dele e se for preciso, vá e ajude-o em tudo o que puderes.
23. Pois não julgueis para não serdes julgado, mas lembrai-vos que tendes casa e deveres, e que tendes que dar contas a um Supremo, e este fiscal o tendes em vossa consciência e em vossa casa, apalpando, ouvindo e vendo tudo, como vedes o rosto no espelho.
24.12. Não vos desarmonizeis do Corpo Infinito da Vida, antes bem, proclamai fervoro-samente a redenção do Poderoso Deus, dizendo: Eu desejo que minha residência eterna, espiritual-mente, seja o Reino de Deus.
25.12. Eu desejo fazer parte com Deus, na Liga Infinitamente Espiritual de todas as coisas de Vida, por intermédio do Puro Cristianismo da Terceira Revelação.
26.12. Eu desejo Amor, Paz, Harmonia, Virtude e Progresso, em todo o Infinito.
27.12. Eu desejo sabedoria natural, e aceito a Suprema sabedoria de Deus e do Bem, em toda sua plenitude.
28.12. Eu desejo viver em Paz, eternamente, em harmonia com todos meus irmãos, os filhos infinitamente do Reino de nosso Deus e Pai.
29.12. Eu desejo ter luz e sabedoria, para iluminar os que se acham sob a sombra das trevas, e virtude para os confortar, amor para os consolar, paz para com paz os acalmar.
30.12. E poder para os salvar da perdição e da morte, em qualquer extremo do Infinito ou em qualquer fortaleza do abismo, e aonde se achar uma ovelha perdida e descongregada deste rebanho da espécie humana, da imagem de Deus.
31.12. Pois meu amor é grande para com o Pai e para com todas as coisas de Vida, e amo a Deus, acima de todas as coisas, de toda a minha alma, de toda a minha força, de todo meu entendimento.
32.12. E ao meu próximo, amo como a mim mesmo, porque assim é a vontade do Pai, que é justo e benigno para com todos seus filhos, amém.

Capítulo 23
SANTIFICAÇÃO DOS PRIMOGÊNITOS, TANTO DAS CRIATURAS, COMO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS E PLANTAS DE VIDA.
1. Todos os filhos, masculinos e femininos, que nascerem da espécie humana, na Nova Vida, serão registrados e Santificados ao oitavo dia de haver nascido.
2. Se lavrará um registro em ordem, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, nas condições que em continuação faço o registro de meu filho, segundo a ordem que me foi dada.
3. Os animais domésticos serão também santificados ao oitavo dia de nascidos, mas não registrados.
4. As plantas de vida, serão santificadas no dia que plantar, tanto a semente como a terra em que se plantar será santificada.
5. Nas condições que tem de ser lavrado o registro dos remidos e dos primogênitos, os adultos serão registrados depois que passarem vinte e sete dias, a contar do dia de sua remissão.
6. As crianças de doze anos para baixo, serão registradas aos nove dias, a contar do dia que forem registrados seus pais ou seus representantes legítimos ou naturais. E os recém nascidos aos oito dias, a contar do dia do seu nascimento, e serão registrados da seguinte maneira:
7. Eu, João Lopes Hidalgo, como verdadeiro membro de Deus Pai, autorizado para ser Ministro, sob as ordens deste Ministério de Duas Barras, da família naturalmente infinita, de acordo com o voto da razão, justifico e dou fé.
8. Que registro e santifico uma criança do sexo masculino, para fazer parte na comunhão de Santidade, com seus irmãos no Reino de Deus Pai, segundo são as condições das primícias dos mandamentos do Senhor e da Lei Infinita, naturalmente, de Deus Pai.
9. Esta criança é registrada com o nome de Amador Lopes Carrasco.
10. E nasceu na Espanha, Província de Almeria, município de Bacares, às sete horas da manhã do dia onze, do mês de fevereiro, do ano de mil novecentos e dezessete.
11. Este infante, filia-se congregadamente à sua morada eterna, para viver com os seus, infinitamente espiritual, como verdadeiro filho, naturalmente de Deus Pai, e filho legítimo do irmão João Lopes Hidalgo e da irmã natural Elena Carrasco Peres.
12. São avós paternos os irmãos naturais Francisco Lopes e Joana Hidalgo Lopes, sendo o irmão Francisco já desencarnado.
13. E maternos os irmãos naturais, Andrés Carrasco Zóla e Rosária Peres Rubio.
14. O primeiro dom espiritual do legítimo pai do irmão registrado é a Profecia, o segun-do a Agricultura, o terceiro, o dom de curar e do conselho pacífico caridosamente, para o Bem, a Moralidade e a Harmonia.
15. Data do dia, mês e ano que se lavra o registro.
DECLARAÇÃO DOS PRECEITOS E CONDIÇÕES DO REGISTRO.
16. Neste registro, se dará justificação do Ministro que santifica a criança ou batizou o remido adulto, número do Ministério e o nome do lugar que foi lavrado este registro.
17. Dando justificação do sexo e da cor da criança registrada ou do remido adulto.
18. Precisa declarar o fim desta Santificação ou Batismo, isto é, declarar que é com o fim de pôr-se, todas as criaturas do Infinito, em harmonia com o Corpo de Deus Pai.
19. Se dará declaração do nome da criatura registrada e juntamente a este nome, se dará declaração do primeiro sobrenome ou apelido do pai, e o primeiro sobrenome ou apelido da mãe, dando declaração do lugar que foi nascida a criatura, nação, cidade e distrito, declarando a hora que foi nascida a criatura, dia, mês e ano.
20. Testificando e dando fé ao lugar que ela pertence depois de ser registrada e Santificada, ou registrada ou batizada.
21. Justificando de quem é filho ou filha natural.
22. E de quem é filho ou filha legítima, dando fé do nome e dos dois sobrenomes ou apelidos do pai, e do nome e dos dois sobrenomes ou apelidos da mãe.
23. Sendo também registrado os nomes dos pais paternos e maternos, juntamente com seus sobrenomes ou apelidos.
24. Neste registro constará, se for filho, a vida profissional do legítimo pai, os três primeiros dons espirituais, por exemplo: Profeta, pedreiro, músico, etc.
25. E se for filha a criatura nascida, se dará da mãe o mesmo relatório, dos três supe-riores graus espirituais, isto é, dos dons que atua na hora que nasça a criança.
26. Neste registro será declarado a data do dia, do mês e do ano em que escreveu.
27. Apoiado e testificado pelas quatro Criaturas dos quatro Supremos membros do Ministério a que pertencer, pelo primeiro, segundo, terceiro e quatro Ministro.
LIVRO DE REGISTRO DOS DONS ESPIRITUAIS.
1. Em cada Ministério haverá um livro de assentamento e anotações, para registro dos dons espirituais, para que, por meio deste funcionário, possa cada Filho de Deus seguir, mais ou menos, na linha de seu dom Espiritual, ambos os sexos.
2. Cada pai de família ou educador, terá uma caderneta aonde serão escritas as mani-festações ou as inclinações dos filhos, os dons espirituais dos pontos mais importantes, depois de um ano de comprovação, a contar da data de sua manifestação, levando sempre, em primeiro lugar, a declaração dos primeiros três graus dos dons Espirituais, do pai, se for masculino, ou da mãe, se for feminino, ou educador ou educadora que os está educando.
3. E a cada dois anos será apresentada esta caderneta ao Ministério de sua residência, e serão registradas as manifestações tomadas da nova criação, desde que se abre a luz do enten-dimento, sabedoria e ciência, até o dia que passem ao estado paterno, que formam um novo Ministério.
4. Todas estas coisas serão em ordem, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor e de acordo com o voto de razão, espiritualmente.
5. Todas as coisas de vida que existem: passadas, presentes e futuras, são de Deus, em todo o Infinito.
6. E todas as coisas feitas cientificamente neste mundo e em nossa Esfera Planetária, destinadas para o Bem e para a Vida Eterna, tanto o passado, o presente e o futuro, é feito por Jesus Cristo, ou inspirado por Ele, por vontade de Deus.
7. Aqui vamos dar declaração da Nova Jerusalém e da Nova Vida, da Primeira e Segunda Federação Cristã, mundial, e de toda a corrente ministerial de nosso mundo.
NOVA JERUSALÉM. PRIMEIRO MINISTÉRIO.
1. O mundo é dividido em dois símbolos. Cada símbolo tem sua Federação. Estas Federações, são a Velha e a Nova Jerusalém; a Velha Jerusalém é a primeira, descendo do Pai.
2. E a Nova Jerusalém, é a segunda.
3. Na primeira representa o Filho de Deus, e na segunda representa o Espírito Santo de Deus.
4. Mas como o Pai entregou todas as coisas a seu Filho Amado, como verdadeiro herdeiro de tudo o que salvou, pelo sacrifício que fez, entregando o seu preciosíssimo sangue, como oferta consciente, para remissão dos pecadores e para congregação de todas as coisas de Vida, por isso, a última obra que fez o Filho de Deus, dominará e simbolizará o mundo todo.
5. E na esfera simbólica do Cristianismo, da irradiação dominadora do Espírito luminoso do Filho de Deus, existem três Federações, isto é, três graus de Federação; todos três sob o domí-nio do Filho de Deus.
6. O primeiro se acha no Planeta Júpiter, em um dos Sete Mundos.
7. Dois de acham em cada mundo habitado, dos quais simbolizam esta esfera de harmonias Cristãs.
8. No Planeta Júpiter se acha a Suprema Federação e o Supremo Ministério do Cristianismo Natural e espiritualmente, e desde lá irradia e simboliza a todos os mundos da Esfera, em contato com todo o Infinito do Corpo de Deus.
9. É por esta razão que o segundo nome de Jesus Cristo, é Júpiter Radiante.
10. Nestas três Federações representam as três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, mesmo que as três estejam sob a ordem do mesmo dominador.
11. Jesus Cristo é o verdadeiro Filho de Deus.
12. Na Primeira Federação representa o Pai, na segunda o Filho, a testemunha de seu sacrifício e na terceira representa o Espírito Santo.
13. De forma que tem na repartição Cristã, a Jerusalém Celestial, a Velha e a Nova Jerusalém mundial.
14. Na Nova Jerusalém é formada o primeiro Ministério Mundial, pela vontade e ordem daquele que fez todas as coisas, e prometeu fazer todas as coisas novas nos últimos tempos, para que, pela sua purificação, viverem as coisas a conservação eterna.
15. De forma que a Nova Jerusalém é o lugar cêntrico da Federação Mundial, Primeira Federação.
16. O Primeiro Ministério da Nova Jerusalém é formado de doze varões encarnados, doze Ministros e o Supremo Revelador que equilibra e simboliza a todos os doze, e simboliza o Mestre Júpiter, segundo Jesus Cristo, que é o próprio Salvador, em Espírito e em Verdade.
17. Tendo um suplente Ministério, formado de doze membros encarnados, que repre-sentam como força retentiva.
18. Pois quando a humanidade se achava dividida entre a luz e as trevas, a luz servia para retenção das trevas e as trevas para retenção da luz.
19. Mas, depois de ser destruído o corpo tenebroso das trevas, divide-se a própria luz em duas forças: força progressiva e força retentiva, e ambas trabalharão de acordo com a vontade e de acordo com o Lei Natural e os Mandamentos do Senhor, para purificação da verdade eterna.
20. De forma que o Ministério completo, compõe-se de vinte e quatro Ministros, e o Supremo Revelador que equilibra e simboliza a todos os vinte e quatro Ministros, sendo o Espírito do Supremo Revelador permanente no Ministério, e os vinte e quatro Ministros são evolutivos. Estes vinte e quatro membros dividem-se em dois partidos: estes dois partidos trabalharão ambos na depuração da verdade e na naturalização das coisas de vida, e permanecerá no comando possecionalmente, como força progressiva, o partido que for merecedor, o mais puro e mais sábio, o mais cumpridor da Lei Natural e os Mandamentos do Senhor, de acordo com o voto de razão natural.
21. E os demais Ministérios são formados de vinte e quatro membros encarnados e um desencarnado, que é o Espírito Supremo de Jesus Cristo. Estes vinte e quatro membros, dividem-se também em dois partidos, e trabalharão ambos partidos na depuração da verdade natural, de acordo com os regulamentos e Leis Naturais do Primeiro Ministério e sob o seu comando e proteção e, todos ligados ao Espírito Supremo do Cristianismo, que é Jesus, seu Supremo Autor, pois cada Ministério, segundo o seu número, receberá as ordens e Leis Naturais, do seu número superior e todas as ordens e Leis Naturais irradiarão do Primeiro Ministério, de acordo com as ordens e Leis recebidas da Supre-ma Federação Cristã, da nossa Esfera Planetária.
22. O Ministério Permanente será mudado de sete em sete anos, ou antes, se for ganha a sua posição pelo Ministério Retentivo, pela sua sabedoria superior e pela sua virtude, ou proclamado pelo maior número de votos razoáveis dos irmãos mais naturais, mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
23. Pois, sendo averiguadas vinte e quatro faltas infalivelmente supremas, em desacor-do da Lei e os Mandamentos do Senhor, justificadas pelo voto da razão natural, o Ministério posiciona-lista, perderá o direito à sua posição, e pode ser mudado, se assim for a vontade do povo, se perder pelo número de votos de razão natural.
24. De forma que a permanência de Ministros ou de Ministérios a faz o próprio povo, de acordo com o cumprimento do dever, dos membros deste Tabernáculo Divino.
25. O Ministro que cometer três faltas infalíveis, será mudado a um lugar de menos responsabilidade e trabalhos mais comuns.
26. As votações serão feitas por meio de uma Assembléia pacífica, sendo avisados todos os homens municipais que existam na localidade ou distrito, os quais pertencem a um Ministério qualquer, porém, reunir-se-ão cada um a seu Ministério, formando dois corpos de votação, um a favor e outro contra, e os maiores votos e os mais razoáveis ganharão.
27. Para trocar um Ministro, bastará uma Assembléia, e perdendo, será trocado por outro Ministro escolhido pelo povo e autorizado pelo maior número de votos.
28. Para mudar um Ministério, serão convocadas três Assembléias, de nove em nove dias, e segundo o resultado que se obtenha igualmente de duas, assim se fará.
29. O Ministério da Nova Jerusalém é formado por vontade do Senhor, de vinte e quatro membros encarnados. Todas as criaturas ou Ministérios, geralmente, estarão em contato com o símbolo supremo, que é o Senhor Jesus, e todos os Ministérios dos mundos de nosso Sistema, assim serão formados em contato com a pedra fundamental do Cristianismo.
30. Pois, assim como o Espírito da Natureza, sendo um só Espírito, vivifica a todos os corpos celestes e terrestres, assim também o Espírito de Jesus Cristo, irradia e dá instruções, luz, força e conforto a todos os membros de seu corpo, criaturas e Ministérios, porque Ele mesmo nos disse: aonde quer que vos achar congregados no meu nome, aí estou eu em meio de vós. Por este fim, o vosso Mestre e Rei de Salvação, foi incluído nos Ministérios, como verdadeiro Símbolo Redentor de todos os Ministérios e de todos os membros da sua representação orgânica. Cada Ministério tem dois partidos e cada partido tem uma corrente irradiadora, que liga todos os membros do Ministério, e, geralmente, a todas as criaturas, como membros de uma só corporação e um só corpo orgânico, cuja cabeça é Jesus Cristo.
31. Estes dois partidos do Ministério da Nova Jerusalém, de doze membros cada parti-do: o primeiro representa os doze Apóstolos de Jesus Cristo, e o segundo representa os doze Patriar-cas, filhos de Jacob, e em todos os Ministérios têm a mesma representação no mundo, mas a Nova Jerusalém é a cabeça do mundo, assim como Cristo Jesus é a cabeça suprema de nossa Esfera Planetária, e Deus é a cabeça do Infinito e o Pai é a cabeça do Corpo de Deus.
32. O Ministério da Nova Jerusalém, é composto pelos Espíritos dos Profetas mais fiéis, dos que tomaram parte e trabalharam na obra gloriosa da Profecia Natural; Escritura Sagrada.
33. O primeiro Espírito Redentor do mundo é o Espírito de Jesus Cristo e o segundo é o Espírito de Humano, segundo Elias e João Batista, tendo por suplente Daniel. O Espírito de Humano estará na Nova Jerusalém e fará parte, eternamente, no Ministério Permanente, e não será mudado de seu lugar possecionalmente pelos homens, mas Jesus o poderá remover para aonde Ele quiser e quando quiser.
34. Assim, pois, quando Humano dorme, será ocupado o seu lugar de Supremo Reve-lador, imediatamente, pelo Ministro que for mais supremamente sábio, mais virtuoso e mais cumpridor das Leis Naturais e Mandamentos do Senhor, e assim será feito; quando o Espírito do Supremo Reve-lador, desencarna, é ocupado o seu lugar pelo Ministro mais fiel às Leis do Senhor e aos Mandamentos do Senhor, mais supremamente sábio e mais virtuoso.
35. A representação da Nova Jerusalém é mundial, e dela partirão e irradiarão todas as Leis autorizadas e os estatutos regulamentares, para o equilíbrio mundial, eternamente, por vontade de Deus Pai; gradualmente, o número total da congregação ministerial humana no mundo todo, é o número de Ministérios que for preciso, desde um até seu número total.
36. Entretanto, sendo o mundo dividido em duas Federações, Nova e Velha Jerusalém, em cada Federação representarão supremamente vinte e quatro Ministérios, na representação de cada Federação.
37. E no mundo todo, representarão supremamente um número de vinte e quatro Ministérios, de cada Federação doze Ministros, porém, dois destes vinte e quatro representarão supre-mamente, na Ordem Ministerial.
38. O primeiro representa pela Nova Jerusalém e o segundo pela Velha Jerusalém.

Capítulo 24
LIVRO DE REGISTRO DOS DONS ESPIRITUAIS.
1. Em cada Ministério haverá um livro de assentamento e anotações, para registro dos dons espirituais, para que, por meio deste funcionário, possa cada Filho de Deus seguir, mais ou menos, na linha de seu dom Espiritual, ambos os sexos.
2. Cada pai de família ou educador, terá uma caderneta aonde serão escritas as manifestações ou as inclinações dos filhos, os dons espirituais dos pontos mais importantes, depois de um ano de comprovação, a contar da data de sua manifestação, levando sempre, em primeiro lugar, a declaração dos primeiros três graus dos dons Espirituais, do pai, se for masculino, ou da mãe, se for feminino, ou educador ou educadora que os está educando.
3. E a cada dois anos será apresentada esta caderneta ao Ministério de sua residência, e serão registradas as manifestações tomadas da nova criação, desde que se abre a luz do entendimento, sabedoria e ciência, até o dia que passem ao estado paterno, que formam um novo Ministério.
4. Todas estas coisas serão em ordem, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor e de acordo com o voto de razão, espiritualmente.
5. Todas as coisas de vida que existem: passadas, presentes e futuras, são de Deus, em todo o Infinito.
6. E todas as coisas feitas cientificamente neste mundo e em nossa Esfera Planetária, destinadas para o Bem e para a Vida Eterna, tanto o passado, o presente e o futuro, é feito por Jesus Cristo, ou inspirado por Ele, por vontade de Deus.
7. Aqui vamos dar declaração da Nova Jerusalém e da Nova Vida, da Primeira e Segunda Federação Cristã, mundial, e de toda a corrente ministerial de nosso mundo.

Capítulo 25
NOVA JERUSALÉM. PRIMEIRO MINISTÉRIO.
1. O mundo é dividido em dois símbolos. Cada símbolo tem sua Federação. Estas Federações, são a Velha e a Nova Jerusalém; a Velha Jerusalém é a primeira, descendo do Pai.
2. E a Nova Jerusalém, é a segunda.
3. Na primeira representa o Filho de Deus, e na segunda representa o Espírito Santo de Deus.
4. Mas como o Pai entregou todas as coisas a seu Filho Amado, como verdadeiro herdeiro de tudo o que salvou, pelo sacrifício que fez, entregando o seu preciosíssimo sangue, como oferta consciente, para remissão dos pecadores e para congregação de todas as coisas de Vida, por isso, a última obra que fez o Filho de Deus, dominará e simbolizará o mundo todo.
5. E na esfera simbólica do Cristianismo, da irradiação dominadora do Espírito luminoso do Filho de Deus, existem três Federações, isto é, três graus de Federação; todos três sob o domínio do Filho de Deus.
6. O primeiro se acha no Planeta Júpiter, em um dos Sete Mundos.
7. Dois de acham em cada mundo habitado, dos quais simbolizam esta esfera de harmonias Cristãs.
8. No Planeta Júpiter se acha a Suprema Federação e o Supremo Ministério do Cristianismo Natural e espiritualmente, e desde lá irradia e simboliza a todos os mundos da Esfera, em contato com todo o Infinito do Corpo de Deus.
9. É por esta razão que o segundo nome de Jesus Cristo, é Júpiter Radiante.
10. Nestas três Federações representam as três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, mesmo que as três estejam sob a ordem do mesmo dominador.
11. Jesus Cristo é o verdadeiro Filho de Deus.
12. Na Primeira Federação representa o Pai, na segunda o Filho, a testemunha de seu sacrifício e na terceira representa o Espírito Santo.
13. De forma que tem na repartição Cristã, a Jerusalém Celestial, a Velha e a Nova Jerusalém mundial.
14. Na Nova Jerusalém é formada o primeiro Ministério Mundial, pela vontade e ordem daquele que fez todas as coisas, e prometeu fazer todas as coisas novas nos últimos tempos, para que, pela sua purificação, viverem as coisas a conservação eterna.
15. De forma que a Nova Jerusalém é o lugar cêntrico da Federação Mundial, Primeira Federação.
16. O Primeiro Ministério da Nova Jerusalém é formado de doze varões encarnados, doze Ministros e o Supremo Revelador que equilibra e simboliza a todos os doze, e simboliza o Mestre Júpiter, segundo Jesus Cristo, que é o próprio Salvador, em Espírito e em Verdade.
17. Tendo um suplente Ministério, formado de doze membros encarnados, que representam como força retentiva.
18. Pois quando a humanidade se achava dividida entre a luz e as trevas, a luz servia para retenção das trevas e as trevas para retenção da luz.
19. Mas, depois de ser destruído o corpo tenebroso das trevas, divide-se a própria luz em duas forças: força progressiva e força retentiva, e ambas trabalharão de acordo com a vontade e de acordo com o Lei Natural e os Mandamentos do Senhor, para purificação da verdade eterna.
20. De forma que o Ministério completo, compõe-se de vinte e quatro Ministros, e o Supremo Revelador que equilibra e simboliza a todos os vinte e quatro Ministros, sendo o Espírito do Supremo Revelador permanente no Ministério, e os vinte e quatro Ministros são evolutivos. Estes vinte e quatro membros dividem-se em dois partidos: estes dois partidos trabalharão ambos na depuração da verdade e na naturalização das coisas de vida, e permanecerá no comando possecionalmente, como força progressiva, o partido que for merecedor, o mais puro e mais sábio, o mais cumpridor da Lei Natural e os Mandamentos do Senhor, de acordo com o voto de razão natural.
21. E os demais Ministérios são formados de vinte e quatro membros encarnados e um desencarnado, que é o Espírito Supremo de Jesus Cristo. Estes vinte e quatro membros, dividem-se também em dois partidos, e trabalharão ambos partidos na depuração da verdade natural, de acordo com os regulamentos e Leis Naturais do Primeiro Ministério e sob o seu comando e proteção e, todos ligados ao Espírito Supremo do Cristianismo, que é Jesus, seu Supremo Autor, pois cada Ministério, segundo o seu número, receberá as ordens e Leis Naturais, do seu número superior e todas as ordens e Leis Naturais irradiarão do Primeiro Ministério, de acordo com as ordens e Leis recebidas da Suprema Federação Cristã, da nossa Esfera Planetária.
22. O Ministério Permanente será mudado de sete em sete anos, ou antes, se for ganha a sua posição pelo Ministério Retentivo, pela sua sabedoria superior e pela sua virtude, ou proclamado pelo maior número de votos razoáveis dos irmãos mais naturais, mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
23. Pois, sendo averiguadas vinte e quatro faltas infalivelmente supremas, em desacordo da Lei e os Mandamentos do Senhor, justificadas pelo voto da razão natural, o Ministério posiciona-lista, perderá o direito à sua posição, e pode ser mudado, se assim for a vontade do povo, se perder pelo número de votos de razão natural.
24. De forma que a permanência de Ministros ou de Ministérios a faz o próprio povo, de acordo com o cumprimento do dever, dos membros deste Tabernáculo Divino.
25. O Ministro que cometer três faltas infalíveis, será mudado a um lugar de menos responsabilidade e trabalhos mais comuns.
26. As votações serão feitas por meio de uma Assembléia pacífica, sendo avisados todos os homens municipais que existam na localidade ou distrito, os quais pertencem a um Ministério qualquer, porém, reunir-se-ão cada um a seu Ministério, formando dois corpos de votação, um a favor e outro contra, e os maiores votos e os mais razoáveis ganharão.
27. Para trocar um Ministro, bastará uma Assembléia, e perdendo, será trocado por outro Ministro escolhido pelo povo e autorizado pelo maior número de votos.
28. Para mudar um Ministério, serão convocadas três Assembléias, de nove em nove dias, e segundo o resultado que se obtenha igualmente de duas, assim se fará.
29. O Ministério da Nova Jerusalém é formado por vontade do Senhor, de vinte e quatro membros encarnados. Todas as criaturas ou Ministérios, geralmente, estarão em contato com o símbolo supremo, que é o Senhor Jesus, e todos os Ministérios dos mundos de nosso Sistema, assim serão formados em contato com a pedra fundamental do Cristianismo.
30. Pois, assim como o Espírito da Natureza, sendo um só Espírito, vivifica a todos os corpos celestes e terrestres, assim também o Espírito de Jesus Cristo, irradia e dá instruções, luz, força e conforto a todos os membros de seu corpo, criaturas e Ministérios, porque Ele mesmo nos disse: aonde quer que vos achar congregados no meu nome, aí estou eu em meio de vós. Por este fim, o vosso Mestre e Rei de Salvação, foi incluído nos Ministérios, como verdadeiro Símbolo Redentor de todos os Ministérios e de todos os membros da sua representação orgânica. Cada Ministério tem dois partidos e cada partido tem uma corrente irradiadora, que liga todos os membros do Ministério, e, geralmente, a todas as criaturas, como membros de uma só corporação e um só corpo orgânico, cuja cabeça é Jesus Cristo.
31. Estes dois partidos do Ministério da Nova Jerusalém, de doze membros cada partido: o primeiro representa os doze Apóstolos de Jesus Cristo, e o segundo representa os doze Patriarcas, filhos de Jacob, e em todos os Ministérios têm a mesma representação no mundo, mas a Nova Jerusalém é a cabeça do mundo, assim como Cristo Jesus é a cabeça suprema de nossa Esfera Planetária, e Deus é a cabeça do Infinito e o Pai é a cabeça do Corpo de Deus.
32. O Ministério da Nova Jerusalém, é composto pelos Espíritos dos Profetas mais fiéis, dos que tomaram parte e trabalharam na obra gloriosa da Profecia Natural; Escritura Sagrada.
33. O primeiro Espírito Redentor do mundo é o Espírito de Jesus Cristo e o segundo é o Espírito de Humano, segundo Elias e João Batista, tendo por suplente Daniel. O Espírito de Humano estará na Nova Jerusalém e fará parte, eternamente, no Ministério Permanente, e não será mudado de seu lugar possecionalmente pelos homens, mas Jesus o poderá remover para aonde Ele quiser e quando quiser.
34. Assim, pois, quando Humano dorme, será ocupado o seu lugar de Supremo Revelador, imediatamente, pelo Ministro que for mais supremamente sábio, mais virtuoso e mais cumpridor das Leis Naturais e Mandamentos do Senhor, e assim será feito; quando o Espírito do Supremo Revelador, desencarna, é ocupado o seu lugar pelo Ministro mais fiel às Leis do Senhor e aos Mandamentos do Senhor, mais supremamente sábio e mais virtuoso.
35. A representação da Nova Jerusalém é mundial, e dela partirão e irradiarão todas as Leis autorizadas e os estatutos regulamentares, para o equilíbrio mundial, eternamente, por vontade de Deus Pai; gradualmente, o número total da congregação ministerial humana no mundo todo, é o número de Ministérios que for preciso, desde um até seu número total.
36. Entretanto, sendo o mundo dividido em duas Federações, Nova e Velha Jerusalém, em cada Federação representarão supremamente vinte e quatro Ministérios, na representação de cada Federação.
37. E no mundo todo, representarão supremamente um número de vinte e quatro Ministérios, de cada Federação doze Ministros, porém, dois destes vinte e quatro representarão supremamente, na Ordem Ministerial.
38. O primeiro representa pela Nova Jerusalém e o segundo pela Velha Jerusalém.

Capítulo 26
CONDIÇÕES DA CIDADE DE NOVA JERUSALÉM.
1. A cidade será formada no lugar marcado pelo Senhor, em Duas Barras, residência do Inspirador, se não for removida pelo Senhor até o dia de sua real fundação.
2. A cidade será quadricular, isto é, tanto de comprida, como de larga, e será murada aos quatro ventos e para cada vento terá três portas. Três portas ao oriente, três portas ao ocidente, três portas ao norte e três portas ao sul.
3. A cidade terá doze mil estádios, mais ou menos, segundo a necessidade e de acordo com o tamanho indicado no mapa, nove quarteirões de comprimento e largura, segundo a medida oficial do Filho do Homem. A cidade será quadricular, como já temos dito, o seu comprimento e a sua largura serão iguais.
4. O muro terá cento e vinte e quatro metros cúbicos, isto é, a medida será segundo a medida de homem, tanto a cidade como o muro serão construídos dos materiais mais belos e recreativos, isto é, de material forte e durável, como verdadeira obra eterna.
5. Na cidade não entrará coisa alguma impura, somente entrarão as criaturas e coisas de vida, tudo o que entrar será de vida.
6. A cidade terá nove quarteirões de comprimento e nove de largura, nove vezes nove, oitenta e um quarteirões, segundo a medida do Filho do Homem.
7. Estas nove ruas, todas elas sairão ao muro.
8. A cidade terá doze pequenas igrejas, treze com a materna.
9. A Igreja Materna será fundada no centro da cidade e ocupará um quarteirão, entre o prédio, praça e jardim.
10. A Igreja Materna terá quatro portas principais e estarão ao ocidente, para que os oradores busquem o oriente na hora de oração.
11. O lugar que ocupa a Igreja será o quarteirão cêntrico da cidade, tendo uma rua de frente de cada porta. A Igreja será formada no centro do quarteirão e o que não ocupar o prédio, isto é, o tabernáculo, será ocupado pela praça e jardim, tendo quatro entradas. Cada porta terá sua entrada; estas entradas serão cobertas com telhas de vidro, e as ruas no jardim serão as necessárias.
12. Cada porta terá uma torre e cada torre terá um sino. Seus sons serão graduados, para que os sons dos quatro sinos manifestem claramente em sua repetição, dizendo: “Pai, Filho, Espírito Santo, Amém”.
13. No centro da Igreja é formado o Altar com quatro faces. Em cada face terá uma escritura, na seguinte maneira:
14. “SENHOR, TUDO SEJA FEITO SEGUNDO É A VONTADE DE DEUS, EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS.”
15. Por baixo terá uma escrita, para todo o povo de Deus ler e estarão escritas as seguintes palavras:
16. “SIM SENHOR, AMÉM, ACEITO A LEI E OS MANDAMENTOS DO SENHOR DEUS E PAI, COMO TAMBÉM ACEITO A COMUNHÃO INFINITA DA FAMÍLIA NATURAL E TENHO DE VIVER ETERNAMENTE EM HARMONIA COM MINHA FAMÍLIA INFINITA NA CASA DE MEU PAI, RESPEITANDO E ADORANDO A MEUS IRMÃOS, COMO VERDADEIRA IMAGEM DE DEUS, POR MEIO DOS LAÇOS QUE NOS UNEM FRATERNALMENTE PARA A VIDA ETERNA; AMOR, FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE. ASSIM É E ASSIM SERÁ ETERNAMENTE.”
17. “POIS NEM A FOME, NEM A DOR, NEM O MEDO, NEM O EGOÍSMO, NEM O ORGULHO, NEM CIÚMES, NEM O ÓDIO, NEM A CRÍTICA, NEM OFENSA NENHUMA E NEM MAL ALGUM TERÁ DOMÍNIO SOBRE MIM, NEM ME DESARMONIZARÁ DE COM O CORPO DE DEUS.”
18. “E JURO PERANTE DEUS, QUE ESTÁ OUVINDO AS MINHAS PALAVRAS E OBSERVANDO O ESTADO PALPITANTE DE MEU CORAÇÃO, QUE PREFIRO MORRER E SER REDUZIDO A PÓ, ANTES DE QUEBRAR OS LAÇOS HARMONIOSOS DA ALIANÇA ETERNA DESTE CONCERTO DA LIGA INFINITA DE TODAS AS COISAS DE VIDA.”
19. “POIS SOU SERVO DE DEUS, MEDIANTE O SALVADOR E REDENTOR JÚPITER, SEGUNDO JESUS CRISTO, NO AMOR, NA PAZ E NA HARMONIA ETERNAMENTE.”
20. Estas palavras influem às condições de uma confissão e um juramento eterno para com Deus, e todo aquele que ler nove vezes esta escritura, Deus adquire o direito de seu Espírito, e o Espírito do remido nunca mais ficará sob a influência da sombra das trevas.
21. Se porventura a influência das trevas o quiser seduzir, ou ele se tornar consciente ao ser seduzido, não viverá, porque Deus aniquilará e destruirá a carne pelas suas fraquezas, e recolherá o Espírito, porque é Dele, e ninguém poderá se fazer proprietário das coisas do Senhor Deus e Pai.
A TENDA DE REVELAÇÃO.
22. No meio do altar e no centro estará a tenda de revelação. Este lugar o ocupará o Supremo Revelador do mundo, o que intercede entre o Rei de Salvação e moralmente entre as criaturas do mundo.
23. Este intermediário comunicará ao povo as ordens dadas pelo Divino Mestre, por meio de quatro buzinas. Este aparelho será formado em condições que, falando o Revelador nas quatro posições do tabernáculo, se ouvirá a mesma coisa e as mesmas palavras. E haverá uma buzina para cada extremo.
24. O centro do tabernáculo será rodeado por quatro grandes arcos, de frente a cada porta haverá um arco, sustentado por quatro fortes colunas de tijolos, cal e cimento. De tijolos, cal e cimento haverá de ser.
25. Do meio das quatro torres, desde o centro subirá um mastro, feito sumamente forte, sendo a sua altura um pouco mais alta que as torres.
26. Em seu final terá um foco luminoso, que iluminará toda a cidade.
27. De frente a cada porta que há no muro, haverá um pequeno tabernáculo ou igreja, e cada tabernáculo terá uma torre e cada torre terá um sino, e cada sino terá o seu tamanho e o seu som reguladamente.
28. Os sinos serão todos numerados, desde um até dezesseis.
A CIDADE TERÁ QUATRO ASILOS.
29. A cidade terá quatro asilos: Asilo de anciãos, asilo de órfãos, asilo de doentes ou enfraquecidos espiritualmente ou materialmente e asilo dos que sofrem de doenças ou enfermidades contagiosas, antes da completa regeneração da carne. Cada asilo terá duas repartições, um para o sexo masculino e outra para o sexo feminino.
30. Estes asilos serão feitos quanto melhor acondicionados e higiênicos se puder, e cada sexo será tratado por seu sexo, sob a guarda do homem.
31. A cidade terá também um asilo, cadeia ou prisão.
32. Estes asilos terão departamentos necessários e utensílios que precisar, e serão providos de irmãos e irmãs naturais e regenerados, competentes para a sua equilibração pacífica e amorosamente natural, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
GRUPOS ESCOLARES.
33. A cidade terá cinco colégios, um no centro e um no centro de cada extremo, isto é, perto à Igreja que há no meio das três de cada extremo, tudo será feito em ordem, para edificação, de acordo com a Lei e os Mandamentos e o voto da razão natural.
34. Todos os alunos serão reunidos aos domingos no colégio central, e os do centro visitarão os outros colégios todas as sextas feiras, para conservação do amor, ligação e harmonias de irmãos naturais.
35. Os estatutos se dividirão em doze categorias. Quatro pertencerão aos colégio central, supremamente, e oito pertencerão aos outros quatro colégios, dois para cada um.
36. A inteligência, a sabedoria, a ciência e a virtude serão graduados segundo está escrito na Profecia.
37. Todos os ensinos serão destinados para edificação e aumento harmonioso do amor, em todos os irmãos naturais, naturalizados na graça do Senhor, sempre sendo educados segundo a vontade de Deus Pai por meio do Mestre Amado.
AS DOZE IGREJAS. (continuação)
38. As doze igrejas serão de um tamanho regular, tendo um largo e um pequeno jardim, cada uma.
39. Em cada torre de cada igreja haverá um foco luminoso, mais pequeno que o foco da Igreja Materna, porém, o foco da igreja do meio das três da parte do oriente, será menor que o foco da Igreja Materna, mas maior que os onze focos das demais igrejas; estes treze focos iluminarão toda a cidade e por eles será iluminada.
40. Todos os focos terão um quebra-luz ou pantalha por cima do foco.
41. Estas doze igrejas representam pelas doze tribos de Israel.
42. E os doze focos com os doze sinos representam pelos doze Apóstolos do Rei de Salvação, isto é, Jesus Cristo.
43. O foco do centro representará pelo Mestre Júpiter, segundo Jesus Cristo, que representa como símbolo criador da Luz Divina.
44. Os doze sinos com os doze focos serão numerados e nomeados com os nomes dos doze Apóstolos de Jesus Cristo.
45. As quatro torres da Igreja Materna com os quatro sinos representam as quatro Criaturas Viventes.
46. As quatro portas do tabernáculo representam as quatro Testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo, o Rei da Salvação, e pelas quatro Supremas Revelações da história.
47. E os nove quarteirões representam os nove Supremos Fundamentos ou símbolos planetários de nossa Esfera.
48. As doze igrejas com os doze focos luminosos, que são vinte e quatro, representam pelos vinte e quatro Anciãos, que são os vinte e quatro Espíritos que superiormente trabalham na obra de Vida Eterna, desde o princípio da Lei Natural nos Mundos, sob os quatro Fundamentos, que são as quatro Criaturas Viventes.
49. Nem nas igrejas, nem na cidade entrará coisa alguma impura, nem se adorará, nem se dará culto à imagens de escultura, nem a figura alguma, em semelhança a deuses feitos pelas mãos dos homens.
50. Pois só se adorará eternamente e nos curvaremos amorosamente à Natureza de Deus Pai, segundo Jesus Cristo, o seu Filho Amado, em Espírito e em Verdade, segundo a natureza do homem e seguindo os conselhos do Filho de Deus, por meio da testemunha de seu Evangelho Eterno.
OS PÁRA-RAIOS DA CIDADE.
51. A cidade terá cinco para-raios, um em cada igreja do centro das três de cada vento, e um na materna. Estes para-raios terão força suficiente para evitar o efeito prejudicial do corisco, sobre a cidade.
ARMAZÉNS.
52. A cidade terá depósitos com repartições suficientes para depositar toda espécie de artigos de primeira necessidade; todos os artigos de vida e todas as coisas fabricadas ou produzidas, serão depositadas, cada coisa em seu departamento, segundo as condições escritas na continuação do artigo da Lei concernente aos armazéns; armazenagem e repartição pela Diretoria, segundo a necessidade de cada qual.
53. Esta Diretoria Ministerial, terá uma balança justa na mão e igualmente no coração e na consciência, como nunca se viu e nem se conheceu no mundo uma justiça igual.
HOSPEDARIA.
54. A cidade terá uma grande hospedaria, com suficientes comodidades para hospedar amorosamente os irmãos que vem de longe, a visitar aos irmãos da cidade ou a assuntos particulares, os quais, serão recebidos nas portas do muro pelos irmãos encarregados, e acompanhados na cidade até serem deixados na hospedaria ou no lugar de seu destino. Assim serão acompanhados em sua entrada e em sua saída, e durante o tempo que o irmão estiver na cidade, se assim o irmão o quiser ou necessitar.
TODOS OS ASILOS, HOSPEDARIAS E GRUPOS ESCOLARES SERÃO CHAMA-DOS: CASAS SANTAS DE CARIDADE.
55. Sendo que todos estes auxílios morais são fundamentos de caridade, de luz, de amor e de vida. Todos os asilos, hospedarias e colégios, se chamarão Casas Santas de Caridade, da seguinte maneira:
56. Casas Santas de Caridade: Colégios de Educação Infantil e Adulta.
57. Casas Santas de Caridade: Asilos de Anciãos.
58. Casas Santas de Caridade: Asilos de Órfãos.
59. Casas Santas de Caridade: Hospedaria.
60. Casas Santas de Caridade: Depositária de artigos de primeira necessidade, e de todos os artigos e utensílios necessários para a vida, para distribuição e sustento da vida moral.
61. Para as doenças ou enfermidades infestuosas, haverá um Asilo retirado da cidade.
AS RUAS DA CIDADE.
62. As ruas da cidade serão envaladas e adornadas ou empedradas, em completas condições higiênicas, do muro para dentro, tudo será empedrado, entijolado, adornado ou assoalhado, tanto as ruas, como as casas. Seus pisos serão forrados com material higiênico e de duração, se for possível, eterna.
AS ÁGUAS DA CIDADE.
63. As águas da cidade serão encanadas em condições higiênicas, por meio de encanamentos de material eterno, se for possível, com folga suficiente para poder fazer uma reparação, quando for preciso. Todas as águas sujas serão transportadas ou esgotadas por meio de encanamentos, a lugares inofensivos, segundo permita a queda de sua pendência, evitando sempre o entupimento pela penetração de matérias grossas, as quais serão retidas por meio de grades e podendo estas matérias ser transportadas e lançadas longe da cidade, aonde serão queimadas ou enterradas, as matérias imundas ou inúteis.
A LIMPEZA DA CIDADE.
64. Na cidade haverá uma limpeza natural, sustentando tudo em ordem higienicamente. Na cidade não se verão imundícies, nem nos corpos, nem nas ruas, nem nas casas se verá nada jogado ou lançado, que seja imundo ou ofensivo, do muro para dentro.
OS FISCAIS DA HIGIENE DA CIDADE.
65. Sendo que na higiene se apoia a metade da vida, pois a cidade terá sete Supremos Ministros Fiscais da Higiene, podendo ter sob as suas ordens, tantos auxiliares para este fim, como for preciso, porém, sempre se ocuparão em cada serviço, só os operários necessários.
66. Estes fiscais serão, seis de origem material e um de origem espiritual, e cada um representará cuidadosamente a sua repartição.
67. O primeiro fiscal se encarregará da higiene espiritual e da educação moral.
68. O segundo se encarregará da higiene interna, isto é, da higiene das ruas, largos e jardins.
69. O terceiro se encarregará da higiene das casas, quintais, apartados, etc., higiene externa.
70. O quarto se encarregará da higiene das águas de consumo, para as criaturas e os animais domésticos.
71. O quinto se encarregará da higiene alimentar, das substâncias alimentícias, tanto das criaturas, como para os animais domésticos.
72. O sexto se encarregará da higiene externa, corporal materialmente, do desequilíbrio do corpo orgânico humano e animal, para as doenças ou enfermidades.
73. O sétimo se encarregará da higiene interna do corpo humano e dos animais domésticos, da higiene pertencente às roupas, pele, cabelos e unhas.
74. De forma que o corpo humano terá três graus de higiene, além do alimentar e da água. Destes três graus higiênicos, dois são externos e um interno. Dois materiais e um espiritual, incluindo os dois sistemas de pensamento humano, espiritualmente, o externo e o interno. Estes Fiscais Ministros, serão os responsáveis pelas ditas repartições higiênicas; terão auxiliares competentes e ricos de conhecimentos naturais; cada um, do cargo de sua responsabilidade, e terão tantos auxiliares quanto precisarem, cada um, para a fiscalização deste glorioso trabalho de higiene.
75. As demais fiscalizações serão estipuladas em continuação, no artigo pertencente à ordem e regime de cada coisa e conselho, segundo a bússola inspiradora da Lei Natural.
AS ÁGUAS PARA O CONSUMO DOS MORADORES DA CIDADE.
76. A cidade terá duas caixas de água, em barracões cobertos, uma para beber e outra para limpeza.
77. O depósito de água que se ocupa para beber, deve ser de cimento, tendo um grande filtro que dê suficiente água para o consumo da cidade.
78. Os encanamentos das águas serão feitos de artigos e materiais inofensivos.
AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.
79. As instalações elétricas serão feitas por canais ou túneis, que serão construídos por baixo das ruas da cidade, convenientemente abobadados, e com espaço suficiente para passar um homem examinando o estado da instalação da linha da corrente, sem o mínimo perigo.
80. Este túnel-abóbada será feito de pedra lavrada ou de tijolo, de material bom, com mescla de cal e depois rebocado de cimento.
81. Todas as obras feitas para as instalações ou encanamentos, e mesmo as obras feitas sobre a superfície deste santo e solne lugar, serão feitas com tudo o que pertence à mão-de-obra de pedreiro, com materiais bons e eternos, como pedra lavrada, cimento, tijolo, cal, etc.
82. As instalações elétricas subterrâneas, terão uma lâmpada de distância em distância, se for preciso.
83. Além dos treze focos luminosos das Igrejas e das lâmpadas, comumente precisas,
externa e internamente, terá ainda a cidade, cento e quarenta e quatro lâmpadas de tamanho e luz muito inferiores aos focos, porém, superiores às lâmpadas de pequena luz ou baixos fluidos.
84. Estas cento e quarenta e quatro lâmpadas, serão colocadas entre as encruzilhadas das ruas e nas ruas, largos e jardins, e nas portas das Casas Santas, Colégios, Asilos, etc.
A ILUMINAÇÃO DAS IGREJAS.
85. As Igrejas serão iluminadas à luz elétrica, carbureto ou óleo, tendo em conta sempre de evitar cuidadosamente os efeitos ofensivos.
REPETIÇÃO DOS PÁRA-RAIOS.
86. Como já dissemos anteriormente, a cidade terá cinco para-raios, de forças atrativas supremas, às de símbolo elétrico.
87. Além de que ninguém verá, dos nascidos e nem por nascer, tempestades bravas pelo círculo da cidade, nem pelos seus arredores, mas o faço para representar o símbolo forte e a confiança que inspira aos homens e à humanidade toda, os quatro Anjos, Espíritos de segurança que ponho nos quatro extremos da terra, quatro vigias, os quais não dormirão, nem de dia e nem de noite, os quais não deixarão chegar a esta cidade e nem a este mundo, nada impuro, de forma que nunca, em toda a vida do ser humano, não se criarão espinhos e nem penetrará a impureza no Jardim do Divino Paraíso do Reino de Deus.
REPRESENTAÇÃO DOS MINISTROS E DAS TRIBOS DE ISRAEL.
88. As treze igrejas terão treze Ministros, em cada igreja representará um Ministro. O Ministro do Supremo Tabernáculo será o Supremo Revelador, assim é a vontade do Senhor.
89. Pois este símbolo representa em carne, por Jesus Cristo, partícula real da Árvore da Vida; primogênito de Deus Pai.
90. A fama de Jesus a testifica o Pai, para que sirva de exemplo entre todos os povos, eternamente.
91. Jesus é a essência dos pensamentos e pensadores para o bem, em nosso Sistema Solar.
92. Esta Igreja e este Ministério servirão de exemplo, para mostrar aos Filhos do Reino, a bondade do primeiro operário do Bem, em nosso Sistema Solar.
93. Um suplente encarnado, na falta da representação material deste Redentor, naturalmente eterno, o representará.
94. Pois bem, esta Igreja, para bem organizar a sua equilibração, será representada por três Ministros em carne, doze representa pelos doze Apóstolos de Jesus Cristo, e um pela representação em carne do próprio Redentor, isto é, pela falta pessoal do símbolo da Vida.
AS REPRESENTAÇÕES DE JESUS, DE JOÃO BATISTA E DANIEL.
95. João Batista, que quer dizer: Consolador Humano, suprirá a falta em carne da representação de Jesus, neste Ministério do Terceiro Tabernáculo.
96. O lugar deste símbolo é a Igreja Materna. O suplente em carne, sucessor de Jesus Cristo é João Batista, e o sucessor de João Batista é Daniel.
97. O nome de Jesus Cristo na Terceira Revelação é Júpiter Radiante, e o nome de João Batista na Terceira Revelação é Humano.
98. Esta é a administração representativa do Reino de Deus, autorizada por Deus na Esfera dominante de vosso Redentor e Salvador Jesus, segundo a linha do vosso mundo.
99. De forma que este Primeiro Ministério do Terceiro Tabernáculo, será formado de treze Ministros, com o símbolo de vosso Redentor Espiritual, o qual morreu e ressuscitou dentre os mortos, e que vive entre os seus, eternamente. Este símbolo radioso será contado com os doze, completando os demais Ministérios que serão compostos e completos de doze Ministros encarnados, e um desencarnado supremamente, pois este venerável símbolo será contado como o primeiro de todos os Ministros, sendo o Mestre, a cabeça da Igreja Mundial e de todas as congregações e Ministérios, e tendo suplente em carne só no Primeiro Ministério.
O DOMÍNIO E ORDEM MINISTERIAL, A OBEDIÊNCIA AO PRIMEIRO MINISTÉRIO.
100. O Primeiro Ministério é de origem completamente natural, e todos os Ministérios do Mundo têm que estarem sob a influência e ordem deste Ministério, fazendo uma aliança mundial de um símbolo humano, fazendo e estabelecendo a paz mundial por meio da liga mundial de todas as coisas de vida, aliando-vos ao Reino de Deus, por meio de vosso Redentor.
101. Toda a família mundial, naturalmente humana, além da esfera ministerial, será toda aliada a um só Ministério Mundial; este Ministério será representado por vinte e quatro Ministros.
102. Doze permanentes e doze suplentes.
103. Além de todos estarem sob a influência e ordem do Primeiro Ministério, mas abaixo do Primeiro Ministério se acha o Ministério da Velha Jerusalém.
104. Porém, tenho a dizer que neste símbolo humano de congregação mundial, não existirão privilegiados, porque, segundo a natureza do homem, só um supremamente é digno de privilégios, que é o Salvador, Mestre e Redentor de vosso mundo e da nossa Esfera Planetária.
105. Abaixo de Jesus, cada um será honrado por Deus e valorizado pelos homens, segundo os seus merecimentos.
106. Este símbolo humano de natureza Cristã, será formado de muitas almas, um só Corpo em Deus, mediante Jesus Cristo, Um por todos e todos por Um.
107. Todos, no mundo de vossas peregrinações, terão um mesmo Criador, um mesmo Deus, um mesmo Salvador e um mesmo Consolador, uma mesma Lei e um mesmo amor.
OS MINISTROS FISCAIS DAS IGREJAS, OU SEJA, DOS TABERNÁCULOS.
108. Cada Igreja terá um Ministro Fiscal ou mais, se for preciso, para que seja tudo feito em ordem, segundo a vontade de Deus. Estes Fiscais serão dos mais inspiradores e pregadores, e terá quatro a Igreja Maternao

Capítulo 27
PARTE ESPIRITUAL. VIDA UNIVERSAL. VERBO DA VIDA. OS DOIS CORPOS SIMBÓLICOS DE VIDA INFINITA.
1. Disse-me o Anjo do Senhor: toda criatura que desejar pôr-se em comunhão de santidade com este símbolo natural de Vida Infinita, segundo a natureza do homem, observará os artigos seguintes, para adquirir o direito de defesa, naturalmente, por Deus Pai, por meio do Redentor da Vida, o primogênito de Deus que é Jesus Cristo, o mais justo Filho de Deus, na Esfera desta Redenção.
PARTE ESPIRITUAL, FORÇA MOTORA DA VIDA. O VERBO NOS DOIS SISTEMAS DE VIDA INFINITA.
2. A Vida Espiritual é fruto da própria Natureza Infinita. Esta força motora parte do Coração deste imenso Corpo Infinito, insondáveis os seus fins, pela inteligência humana, mas não diremos os motivos.
3. Este imenso Corpo Infinito, tem por natureza um só Espírito, forte e poderosamente infinito; Espírito de natureza de um só corpo.
4. A temperatura atmosférica deste imenso corpo, se divide em dois sistemas vivificados pelo mesmo Espírito, que são: fogo e água, calor e frio. Estes são dois filhos da própria Natureza, dois corpos naturais, movimentados pelo mesmo Espírito de Vida.
5. Estes dois corpos, calor e frio ou seco e úmido, designou-se na ciência natural com o nome de Criador e Eletricidade.
6. Como já dissemos, o Espírito Natural do Verbo Criador e da Eletricidade, são as forças naturais que vivificam todas as vidas dos corpos das mínimas naturezas que existem no seio do Infinito.
7. O Criador Infinito é o calor vivificador e regenerador, Verbo da Vida Criadora, infinitamente.
8. A Eletricidade é o poder atrativo e retentivo da Vida Infinita.
9. Estes dois símbolos de Vida Infinita, são dois irmãos naturais, filhos legítimos da Suprema Natureza, sendo inexplicáveis os seus princípios e seus fins, porque são totalmente infinitos.
10. Mas se conhecemos que o Criador e a Eletricidade são dois irmãos naturais:
11. O Verbo Criador é de germinação masculina, quente, seca e progressiva.
12. A Eletricidade é de germinação feminina, fria, úmida e retentiva.
13. Estes dois irmãos naturais, se aliaram em influência de progresso gerador e geraram mundos mínimos ao Mundo Infinito. Geraram filhos e filhas, isto é, de líquidos vaporosos geraram Sóis, Luas, Luzeiros e Estrelas.
14. Estes mundos formados no seio do Infinito, é o símbolo aglomerado do Primeiro Reino, intitulado: Reino Mineral e sua matéria.
15. Estes mundos ou corpos celestes, foram formados em grupos a um símbolo de congregação, em forma de esferas, de maior a menor, porém, todas se achando sob a influência do Espírito do Mundo Infinito.
16. As Esferas também são nomeadas em sabedoria natural, por planitudes, céus ou regiões.
17. Todas as Esferas têm em si quatro graus, gradualmente supremos, de corpos celestes, que são: Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas. Sobre estes quatro graus, age só a influência de dois sistemas, que são: Sistema Solar e Sistema Lunar.

Capítulo 28
O MINISTÉRIO CELESTE, SEGUNDO A NATUREZA DOS MUNDOS.
1. O Ministério Celeste, segundo a natureza dos mundos, se acha dividido seu comando, gradualmente, em cinco graus que são: primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto, descendo de maior a menor.
2. O primeiro é o Mundo Infinito, símbolo supremo.
3. E os outros quatro são: Sóis, Luas, Luzeiros e Estrelas.
4. Porém, no exército planetário infinito, só existe como já dissemos, os sistemas de duas influências, que são: a influência do Sistema Solar e a influência do Sistema Lunar, isto é, a influência dos Sóis e a influência dos Satélites.
5. O Sol representa pelo Verbo Criador e a Lua pela Eletricidade, lado negativo, na representação do primeiro reino criado pela própria natureza do Corpo do Mundo Infinito.
GERAÇÃO DO REINO VEGETAL.
6. Depois de se ter fortalecido os mundos, uniram-se a influência solar com a influência lunar, em influências de germinação, para continuar o progresso gerador, e geraram sobre a terra dois Reinos: Reino Vegetal e Reino Animal.
7. Porém, o primeiro que foi gerado é o Reino Vegetal, plantas imóveis de toda espécie, macho e fêmea de toda espécie, com frutos, sementes e substâncias de toda espécie.
8. Este é o combustível do Reino, que depois foi gerado o Reino Animal. Este é o alimento eterno que a Natureza designou e aprontou, para seu Reino Vivo, animado ou andante, pensador e inteligente, atrativamente.

Capítulo 29
GERAÇÃO E CRIAÇÃO DO REINO ANIMAL.
1. Depois de ser criado o Reino Vegetal, chegando-se por segunda vez o Sistema Solar ao Sistema Lunar, em influência geradora sobre as águas e depois sobre a terra, geraram mundos mínimos aos rodantes, isto é, corpos movíveis, seres viventes. Este é o Reino Animal.
2. E foram criados seres viventes de todas as espécies, macho e fêmea de toda espécie, com frutos e dons espirituais de toda espécie, movidos e vivificados espiritualmente, sob as influências dos Sistemas Solar e Lunar, e sob a influência do Espírito Mundial.
3. Esta é a segunda geração da Natureza, por meio da Natureza e dos Mundos.
4. Nesta segunda geração, o homem representa o Verbo Criador e a mulher a Eletricidade. O homem representa o Sol e a mulher a Lua; o homem representa a força positiva do Poder Central e a mulher a força negativa, também do Poder Central, em sua parte interna.
5. Nestes dois símbolos é onde continua a representação criadora e regeneradora, na terceira geração, por meio da natureza dos homens Santos e Naturais, os quais, cientificamente conheceram seu compromisso natural.
6. Pois, se unindo o sexo masculino ao sexo feminino, em influência geradora, espécie com espécie, geraram filhos e filhas, de todas as espécies.
7. E continuou a representação simbólica do equilíbrio do Infinito, por meio da natureza do Filho do Homem, sendo o Filho do Homem, o único Redentor e Dominador de todas as coisas e o único responsável de tudo, segundo denota a bússola indicadora de sua linha natural, infinitamente, que é a Natureza de todas as coisas de Deus Pai. Filho, segundo a natureza do homem, é o Espírito Santo, Santo fruto de Deus, isto é, da Divina Natureza, por meio da Natureza do homem.
8. Este símbolo de Vida Infinita contém uma grande influência espiritual, força radiosa. Esta influência trata-se Espírito de Natureza Infinita, que é o Espírito que movimenta e dá vida aos mundos planetários, atrativa e retentivamente, em todo o Infinito.
9. Dá vida e vivifica o Reino Vegetal, e por meio deste Espírito Natural, nascem as plantas, crescem, enfolham, florescem, frutificam e amadurecem, cada espécie ligada em influência à sua espécie, infinitamente, todas sob a influência do mesmo Espírito Infinito, sob a Natureza do Espírito Mundial.
10. E o mesmo Espírito dá vida e movimenta o Reino Animal: criaturas e animais, os quais evoluem e progridem, gerando, nascendo, criando, florificando, granando, amadurecendo; caindo a semente, vai sendo germinada, progressivamente, e vivificada pelo Espírito de Natureza Infinita, abaixo da Natureza dos Mundos.
11. Pois cada espécie é ligada à sua espécie, infinitamente, em seus efeitos físicos, mentais e intelectuais, e todas as espécies estão sob a influência do mesmo Espírito de Vida, sob a Natureza Mundial.
12. Este Reino Animal é o Reino do ser pensante, criaturas e animais; trata-se também Reino das Mentes, Reino pensador executivo, comunhão infinita do pensamento da mesma espécie de efeitos, pois tratamos da naturalização e da ligação de todas as coisas e de todas as naturezas do Infinito.
13. Pois, disse o Senhor: seja reconhecido por todos os Filhos do Reino, que cada espécie, ou pensamento, ou efeito físico ou executivo, substância ou fruto, se acham em comunhão com os pensamentos ou efeitos da mesma espécie, infinitamente, por meio de uma influência executiva, radiográfica-mental ou dominial.
14. Debaixo do símbolo de uma grande ou pequena influência executiva, se acha o Reino das Fórmulas.
15. Pois tudo o que se pensa ou se faz fisicamente, se acha imprimido no símbolo executivo de cada influência, semelhante a uma chapa gravadora, na qual se acha impressa ou imprimida as vontades provisórias de um ou vários pensadores humanos.
16. Pois, assim também aconteceu espiritualmente em cada influência executiva; além de que as coisas feitas pelo homem não se pode comparar, nem de longe, às coisas que faz a própria Natureza, pois de todas as coisas naturais têm feito os homens a imitação, mas nunca a Natureza do homem pode imitar plenamente os efeitos da Suprema Natureza das coisas máximas.
17. Suponhamos que um mundo pode criar muitos milhares de trilhões de homens, mas entre muitos milhares de trilhões de homens não podem criar um mundo.
18. De forma que a Natureza é uma Suprema máquina impressora, pois tudo o que se pensa ou se faz, fica imprimido na chapa radiográfica-mental e nada do que é executado ou feito, mental ou fisicamente, fica sem imprimir, sendo executado.
19. O símbolo de cada espécie, evolui e progride, e segundo a sua espécie, imprime e exprime seus efeitos espirituais, por meio da metafísica orgânica de cada vivente, dos que se movem espiritualmente.

Capítulo 30
AS FORMAS DE INSPIRAÇÃO.
1. Tem dois supremos efeitos de inspiração. O primeiro é por efeito natural e o segundo é por efeito artificial ou sobrenatural; o efeito sobrenatural existe mais sobre a humanidade que sobre os animais.
2. O primeiro efeito de inspiração é radiográfico-mental, pensamento transmitido.
3. O segundo é a inspiração intermediária, por meio de Espíritos desencarnados.
4. O Espírito é o símbolo fluídico de todos os efeitos de uma criatura, durante a vida em carne, símbolo vivo, o qual denominamos com o nome de Alma Espiritual.
LEI DE CONGREGAÇÃO.
5. Esta Lei de congregação de Vida Infinita é uma coisa maravilhosa, e não é tão fácil à humanidade ter plenos conhecimentos dela, mas não tem nada impossível para quem crê perseverantemente.
6. Todo o símbolo pensador, está sob a influência do Espírito Natural do Verbo da Vida Infinita.
7. O símbolo pensador divide-se em duas grandes influências, duas correntes, fazendo dois símbolos supremos: um de origem natural e outro de origem sobrenatural, Bem e mal, ou um progressivo e outro retentivo, Vida e morte.
8. Estes dois grandes símbolos se subdividem em pequenos símbolos de congregação infinita, de cada espécie, criaturas e animais; tantas espécies, tantos símbolos executivos tem infinitamente espirituais. Este é o corpo material e fluídico de cada espécie, infinitamente.
9. Depois temos o símbolo particularmente de cada pensamento, depois de desprendido o corpo carnal. Neste corpo fluídico se acha imprimido e fotogravado todos os efeitos mentais ou físicos, executados durante a vida corporal de cada ser vivente. Esta é a verdadeira Alma Espiritual de cada ser vivente.
10. Esta Alma Espiritual se acha no Reino Espiritual, congregada com todas as Almas Espirituais de sua espécie, sob a influência do símbolo infinito de sua espécie.
11. O símbolo da influência infinita de cada espécie é a casa de morada das Almas Espirituais, aonde irradiam para qualquer extremo deste símbolo, com a rapidez do pensamento.
12. A Alma Espiritual da espécie humana, pode ter fórmulas físicas ou executivas em vários símbolos opiniosos, executados durante a vida corporalmente em carne, dos efeitos que não pertenciam ao seu dom espiritual, nem ao símbolo de sua influência dominante.
13. Mas o Espírito sempre segue obedientemente ao símbolo dos pensamentos supremos do vivente, segundo o dom espiritual de cada criatura.
14. Estas influências fluídicas das Almas Espirituais, muitas vezes costumam encostar-se às criaturas, em qualquer época da vida moral, consciente ou inconscientemente, para maltratar ou brincar com o Espírito de Natureza, ou para reencarnar-se e evoluir para obter a salvação; esta última passagem está de acordo com a Lei de gravitação da vida, enquanto que a primeira influi sobre a Lei de desarmonia.
15. Pois, quando a influência do Espírito, naturalmente encarnado, é inferior à influência do Espírito sobrenatural ou desencarnado, produzem-se, às vezes, grandes obsessões sonambúlicas, pacíficas ou alterantes.
16. E pode acontecer, se o Espírito Natural não for convenientemente preparado, ver-se obrigado a entregar a sua casa ao Espírito sobrenatural, dando-se o efeito que desejava o obsessor.
17. Cuidado com as obsessões. Os Espíritos lutam por se salvarem, mas todos desejamos salvação; tem tempo para que todos nos salvemos, mas cada um conserve seu grau de adiantamento e cada um zele de seu corpo material.
18. O proprietário de uma casa de morada, sempre zela mais dela que o inquilino, pois este mora nela provisoriamente, enquanto o proprietário tem a liberdade de morar nela eternamente, no que é seu.
19. O nosso corpo orgânico é a casa de morada de nosso Espírito Natural, e temos o dever de zelar dela cuidadosamente, se não quisermos sofrer as más consequências de nosso desmazelo.

Capítulo 31
OS GRAUS DE OBSESSÃO.
1. A obsessão se divide em três supremos graus de influência sonambúlica, que são os seguintes:
2. Sonâmbulo consciente, sonâmbulo inconsciente e sonâmbulo alterante.
SONÂMBULO CONSCIENTE.
3. Sonâmbulo consciente é aquele que conscientemente invoca os Espíritos desencarnados, na hora de seus trabalhos intermediários, mediunidade sobrenatural. O médium chama o Espírito e se deixa dominar.
SONAMBULISMO INCONSCIENTE.
4. O sonambulismo inconsciente é aquele que pela sua sensibilidade espiritual, é apanhado pelos Espíritos, os quais utilizam o corpo somente para comunicar certos efeitos mentais, contando e descobrindo coisas mentais, do presente, passado ou futuro, segundo o seu grau de adiantamento, conservando-se a orgânica corporal sensível e quieta, e muitas vezes sem um pequeno movimento, enquanto há passagem do fenômeno comunicativo obsessor.
SONAMBULISMO ALTERANTE.
5. O sonambulismo alterante é a alienação mental; o alienado mental é o louco; o alienado mental sofre acessos alterantes devido a pressentimentos ou coisas morais, isto é, uma pequena contrariedade é o suficiente para a obsessão, ou seja, para o acesso de alterante.
6. Pois, a influência do mal busca um motivo qualquer para jogar a sua ira por meio da criatura. Depois deste motivo, injusta ou justamente, a criatura é apanhada por uma grande influência, espiritualmente, de alteração nervosa, dando-se o caso de até perder a consciência dos sentidos comuns, falando e fazendo coisas imorais e até terríveis desastres, segundo tal é o efeito das influências dessa espécie de sonambulismo alterante.
7. O pensamento pode ser condutor do bem e do mal. Não somente existem obsessões por meio de um Espírito, mas também temos outras linhas que desnorteiam o nosso Espírito. Pois também temos as obsessões radiográficas-mentais ou radiograficamente.
8. Pois, muitas vezes, por meio de um pressentimento alucinador, ou por uma má orientação, por más companhias, a criatura pode ligar-se à influência de um símbolo executivo mental, de qualquer efeito maligno, que nunca a criatura tenha praticado, como tais: mentiroso, brigador.
9. Alterante, criticante, insultador, ciumento sem causa conhecida, nem motivos, presunçoso, ladrão, muitas vezes sem necessidade, guerreador, espancador, adulterador, bebedor de álcool, fumador, jogador, etc.
10. E se uma criatura ligar à uma influência de pressentimentos e aflições morais, está propensa a sofrer acessos de tristeza, choros e aborrecimentos agonizantes, às vezes sem motivos e nem causa conhecida.
11. E se porventura uma criatura ligar à uma influência de medo e de covardia, torna-se covarde e medrosa, e todas as influências o impressionam e lhe abala a coragem.
12. Por meio das ligações às más influências e por meio do próprio Espírito Natural, pode acarretar ou ocasionar grandes prejuízos para a orgânica corporal, às vezes até a morte, por meio de infestamentos e doenças perigosas ou grandes alterações orgânicas, ocasionando até a destruição do próprio corpo humano, porque existem infinidades de correntes e laços mortais no lado negativo da vida.
13. Pois é um fato real, que a influência que ligamos o pensamento, desfrutamos do bom e do mal que existe sob a influência daquele símbolo, que nos colocamos em harmonia e em comunhão com todas as criaturas, que formam aquela corrente de congregação infinita.
14. Por meio do grande impulso da influência vivificadora de cada símbolo, são vivificados os impressos e as fórmulas, e transportadas a qualquer extremo do símbolo de cada congregação, e podem, todos os viventes que compõem um símbolo espiritual, participar do bom ou mau que contiver o símbolo, qualquer que seja a sua espécie, naturalmente ou sobrenatural.

Capítulo 32
PRIMEIRO ARTIGO OU SÉRIE.
COMUNHÃO DE SANTIDADE, SEGUNDO É A NATUREZA DE DEUS.
1. Na influência da Lei da Divina Natureza de Deus Todo Poderoso, Redentor Geral da Vida Infinita, os Anjos são também Almas Espirituais, porém, não molestam a humanidade, nem a nenhum Espírito encarnado ou desencarnado, antes bem, confortam as criaturas, radiograficamente, por meio da Santa inspiração, diretamente de mente em mente, por meio da influência do Espírito Santo.
2. Pois o símbolo natural dos homens que formam as harmonias da Santidade Infinita, tanto as Almas encarnadas como as desencarnadas, todas formam um só Corpo Espiritual, um puríssimo Espírito Santo, que conforta amorosamente aos viventes, dando-lhes declaração certa dos maiores e mais interessantes “mistérios” da Natureza, investigados pelo senso humano, por meio do Espírito Santo;
3. Que é a expressão infinita de todas as coisas de Vida, corrente fluídica do Bem, aonde reina a natureza do homem.
4. Pois os Espíritos, Anjos do Senhor nosso Deus, não oprimem, nem brincam, nem aborrecem aos Espíritos naturalmente encarnados.
5. Em primeiro lugar porque a Lei do Divino Amor não lhes permite.
6. Em segundo lugar, porque as Almas desencarnadas que estão purificadas e resgatadas sob o símbolo de Santidade, estão melhores e mais felizes que o Espírito encarnado, e só se manifestam em carne e fluidicamente, se forem enviados, mas não de sua própria vontade.
7. Os Espíritos puros, os Anjos ou Arcanjos, às vezes se manifestam por vontade de Deus, fluidicamente, aos Espíritos mais puros encarnados, para guiá-los ou confortá-los, ou para agradecer-lhes uma boa obra praticada na moral, sempre os confortando sem causar perturbações espirituais.
8. De forma que, como já dissemos anteriormente, os Espíritos Anjos, superiormente puros, só fazem sua passagem terrena várias vezes, e só aqueles que são escolhidos pelo Pai, para edificação da Vida e para dar testemunho da sua Divina obra e autoridade, como Jesus Cristo, João Batista, Daniel, Isaias, Moisés, etc.
9. Estes Espíritos superiores quando são mandados para fazer a sua passagem na terra, ocupam um corpo orgânico, desde seus primeiros momentos de vida, depois de nascidos.
10. Estes são os mistérios mais importantes da espiritualidade, segundo a corrente e os limites da linha natural de Vida Eterna.
11. De forma que vigiai e fiscalizai o pensamento, se quereis ter paz, progresso e vida, pois não digo que desprezeis o lado negativo, mas instrua a vossos irmãos sem praticardes o mal, nem imite as suas obras.
12. Estes são os conselhos do Senhor: produzam em vossas consciências como a semente na boa terra, sem dúvidas, nem receios, para que poças enriquecer e confortar todas as consciências, do mesmo manjar espiritual, que é o verdadeiro Pão da Vida.
13. Pois eu sou o que esquadrinho os corações, e a felicidade eterna está em mim e ninguém se glorie diante de mim, diz o Senhor dos Exércitos.
SEGUNDO ARTIGO OU SÉRIE.
FISCALIZAÇÃO DO ESPÍRITO HUMANO.
14. Cada criatura humana tem o dever estrito de educar e fiscalizar o seu próprio Espírito Natural, da seguinte maneira, isto é, os que desejarem viver no Senhor, que é o Todo Poderoso, o que sabe tudo, ouve e vê.
15. Estes são os preceitos observativos, para observar e cumprir os Filhos do Reino de Deus Pai:
16. Nenhuma criatura confiará na sua própria sabedoria, nem em seus próprios atos razoáveis e de Vida, se não for de acordo com os atos razoáveis e de Vida do símbolo, isto é, aprovados pelos mais inteligentes Filhos de Deus e sendo de acordo com o símbolo de atos de Vida, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
17. Nenhum vivente tomará liberdade de si próprio para falar, fazer ou desfazer; de si próprio ninguém tomará autoridade como supremo e absoluto, livre pensador, pois a Natureza Suprema a ninguém autorizou como livre e independente da Lei de harmonias de Vida Infinita.
18. Pois até Deus que é Todo Poderoso está sob as ordens da Suprema Natureza das coisas do Poder Infinito, que é o Verbo na primeira Natureza desta transformação. Se os Mundos, Anjos e Deus estão sujeitos à autoridade, quanto mais os homens e as criaturas que estão sob o fardo pesado da matéria?
19. Cada criatura tem que exercitar as faculdades de seu desejo espiritual, sob as harmonias de Vida Infinita, fazendo estas três comprovações:
20. A primeira é falar e fazer todas as coisas de acordo com os Mandamentos e Lei do Senhor, comprovado e afirmado por duas testemunhas que estão em nosso próprio íntimo.
21. A primeira testemunha é a própria consciência: precisa comprovar se os nossos pensamentos estão ligados ao símbolo de um mesmo amor, ao mesmo pressentimento e ao mesmo juízo para nós e para o nosso próximo, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
22. A segunda testemunha é estar de acordo, os nossos pensamentos, com o voto da razão natural, isto é, com vários irmãos naturais, ou de legítima geração, dos mais fiéis em Santidade e mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor, por meio da Terceira Revelação, porque assim diz o Senhor:
23. Consultai com o vosso íntimo três vezes antes de fazer uma coisa, sempre baseando o vosso pensamento pelo lado do Bem, de acordo com o Senhor, e vos será revelado por obra do Espírito Santo, o que deveis fazer, se plenamente confiares em Deus.
24. Nunca fique iludido o vosso Espírito, apanhado pelos laços da inferioridade ou de influências de fraqueza. Vigiai e fiscalizai o vosso íntimo e, se acaso o vosso pensamento vos aconselhar a falar ou fazer uma coisa má, das que não estão de acordo com a Lei do Senhor, contra alguém, tanto criaturas, animais ou plantas de Vida, ou contra vós mesmos, não o permitas, porque o mal não é obra do Reino de Deus.
25. Por sólidos que vos encontreis, não dês atenção aos maus pensamentos, porque o fiscal está em vossa própria consciência.
26. Pois é fácil de enganar aos homens, quando as coisas se fazem ocultamente, mas a Deus não é fácil de enganar, porque seu Espírito é um fiscal que está encostado em cada consciên-cia humana e não dorme, nem de noite e nem de dia.
27. A mim ninguém pode enganar, diz o Senhor Deus, o Todo Poderoso.
TERCEIRO ARTIGO OU SÉRIE.
O AMOR DE NATUREZA, MINISTÉRIO DE GERAÇÃO. O DEVER SAGRADO DOS FILHOS PARA COM SEUS PAIS. O AMOR PATERNO E MATERNO.
EXORTAÇÕES.
28. Como é sabido, meus amados, o Espírito é a Vida que movimenta a carne, e a conserva embalsamada.
29. Sem a cooperação do Espírito a carne é morta e, em menos de vinte e quatro horas passa à corrupção.
30. Temos uma grande necessidade de estudar a mecânica de nosso próprio corpo, para sabermos como bem temos que conservá-lo; vede o que vos ensina a Inteligência Suprema da própria Natureza de Deus Pai, que diz:
31. O corpo é produto de uma semente, contendo estampa de dois germes plantados no lugar virtuoso de seu próprio natural, no seio materno, idêntico, segundo a sua espécie, às demais sementes naturais.
32. Esta pequena semente, estampa de dois germes, macho e fêmea, conjunto de dois sexos, numa só carne, compõem uma verdadeira vida, composta já por natureza de Espírito e matéria.
33. Este germe espiritual plantado no lugar de sua germinação, cresce consideravelmente, ligado ao Espírito materno e abrigado no seu seio, refrigerado e vivificado pelo Espírito materno, recebendo o sustento material deste mesmo corpo, por meio de uma raiz condutora que liga ao corpo materno.
34. Pela qual circula o sangue, para auxiliar e vivificar o novo corpo orgânico.
35. Estes brotinhos humanos estão nove meses sob a influência do corpo e do Espírito materno, e por meio deste corpo materno, recebem a vida os novos seres humanos, até o dia que marcado por natureza, proclamam a sua independência espiritual.
36. No momento que a criatura nasce ao mundo, recebe o Espírito Natural, por meio de um choque de nova transpiração de Vida.
37. E nos dias aproximadamente que está marcado para se efetuar esta independência espiritual e corporal, do filho com a mãe, antes de se dar o desprendimento da raiz condutora do sustento infantil, já a Divina Natureza está aprontando, por meio da mãe o segundo sustento, para o segundo estado de Vida do novo ser humano.
38. O sustento natural da criatura humana, em seus primeiros dias de independência, é o leite materno. O leite materno é o alimento natural, enquanto a criatura humana fortifica e nasce os dentes para começar o trabalho de mastigação, em sua segunda infância.
39. Depois de dois anos, pode o infante ou infanta, começar a ser alimentado cuidadosamente, com leves substâncias alimentícias: de legumes, de origem vegetal ou de origem animal, ovos, leite, etc.
40. E assim, sucessivamente, o vivente ajudado pelos pais, por meio da alimentação natural e por meio da higiene e do calor paternal, o vivente humano cresce e se fortifica até que abre a rosa primaveril da mocidade, aquela rosa que quando abre as suas pétalas, derrama seu cheiro suave e seus bálsamos aromáticos sobre a casa paterna, sobre o ar e sobre qualquer vivente humano que se aproximar desta árvore frondosa, nos dias de seu supremo gozo moral, que é a mocidade, que passa como um belo sonho.
41. E depois chega o fardo pesado da frutificação, passando ao estado paterno ou materno, aonde recai uma grande responsabilidade, a sina dos cônjuges paternizados. Estes laços matrimoniais retém a marcha da mocidade, fazendo-lhes conhecer quanto vivo e fervoroso é o amor dos pais, e quanto custa ser pai e mãe, e conhecer quanto sofrem os pais para criarem seus filhos, se é que cumprem com o seu dever.
42. E depois do matrimônio produzir e criar seus frutos, vem a velhice, o estado fatal da vida, por causa da falta de faculdades mentais e físicas, devido ao enfraquecimento orgânico da mente física corporal, ficando só à espera da recompensa dos filhos.
43. E depois vem a morte, o pranto orgânico, por falta de energias de vida, isto é, o desprendimento da Alma Espiritual do corpo orgânico.
44. Pois o Espírito, vendo que lhe é impossível movimentar a orgânica de seu corpo material, abandona este corpo e se reconcilia a seu formulário de efeitos de vida, durante a sua passagem terrena.
45. Isto é, ao símbolo de seu próprio corpo espiritual, sob a influência executiva de sua congregação universal infinita.
46. É um fato real, que segundo o caminho e o lugar que o Espírito escolher na vida carnal, assim será o descanso e a felicidade ou infelicidade da Vida Espiritual, pois os sacrifícios da vida encarnada, sabendo sofrer, elevam ao Espírito os pólos do verdadeiro amor.
47. Esta é a chave da verdadeira higiene espiritual; quem entende obrará sabiamente e terá vida em abundância, eternamente.
48. O que devem os filhos aos pais?
A vida.
49. Por que motivo devem os filhos a vida aos pais?
Porque a vida a receberam dos pais.
50. Que deram os pais aos filhos?
O amor de sua própria vida.
51. Por que motivo o amor dos pais, sendo nativos na linha natural, é extremamente infalível?
Porque os filhos são carne de suas carnes e ossos de seus ossos.
52. Que deram os pais para formar a vida de seus filhos e o amor inesgotável?
Deram amor, Espírito e Matéria.
53. Por que as mães, legitimamente naturais, são mais ricas de amor para com os filhos do que os pais?
Porque tem prestado mais auxílios de sua própria vida, para fortificar e organizar a vida dos filhos, em seus: primeiro, segundo e terceiro estados de vida, porque assim obriga a própria Natureza.
54. Além disso, o sistema do consciente do homem age sobre o cérebro, a inteligência e o amor, e a mulher estando em grau mais baixo, se acha sob a influência do coração humano.
55. Que dão as mães aos filhos em seus: primeiro, segundo e terceiro estados de vida? Quais são seus auxílios?
Os auxílios maternais são os seguintes:
56. Amor, Espírito, Matéria e Sangue. Água e Calor. Estes são os auxílios que a mãe dá ao filho, em seu primeiro estado de vida.
57. E no segundo estado de vida da criatura, a mãe dá o leite, calor, água e limpeza.
58. E no terceiro estado de vida, a mãe dá comida, limpeza, água e calor.
59. E dá os primeiros conhecimentos naturais, os primeiros instintos morais e espirituais, segundo a lei do raciocínio humano.
60. Por que “mistério”, sendo os filhos carne das carnes dos pais e ossos dos ossos, o amor dos filhos é inferior ao amor dos pais?
61. Porque não foram formados os pais por amor e vontade dos filhos, mas sim, os filhos foram formados por amor e vontade dos pais, segundo a vontade de Deus.
62. E não tendo dado os filhos a sua própria vida para a formação dos pais, mas sim os pais tem dado de sua própria vida para formação dos filhos.
63. Os filhos saberão amar a seus pais, depois que eles tiverem filhos.
64. Porém, o amor dos filhos, por muito conhecimento que eles tenham de seu compromisso natural para com os pais, nunca pode igualar ao amor dos pais.
65. A vida que os pais dão para seus filhos é nativa de si mesmos, por amor e vontade de si próprio?
66. Não. A vida, o amor e a bondade dos pais é uma virtude dada por natureza do Verbo, Pai Criador, e de nossa mãe, a Eletricidade. Deus é a fonte eterna do mais perfeito e puro amor.
67. Pois bem, logo compreendemos que o amor de nossos pais não pode ser tão puro, forte e fervoroso como é o amor da Divina Natureza do Pai da Criação Infinita, segundo o seu fundamento eterno – Deus, Amor.
68. Isto eu faço, diz o Senhor, para que abaixo do Sol, tudo se humilhe e ninguém se exalte, nem se glorie em si mesmo, mas sim, quero que todos reconheçam que a vida, o poder e a vontade, vem da Divina Natureza, da Fonte Suprema do amor da Vida Infinita.
69. E nós somos larvas da Natureza Divina, que, a comparação desta nossa vida em carne, é menos que um fósforo aceso, que com um pequeno assopro é exterminada a sua luz.
70. Pois, assim a nossa vida é emprestada com poder e autoridade, para que cada criatura cuide do que lhe é confiado e cada um cumpra com o compromisso de seu cargo, segundo a natureza destinou a cada ser vivente, zelando em primeiro lugar do Espírito, higienicamente, nas seguintes condições:
71. Pois, perguntaremos ao nosso íntimo, e a nossa consciência nos contestará sobre as nossas perguntas:
72. Que é que desejam as criaturas nos tempos de seus primeiros dias de vida terrena?
73. A vida.
74. Que desejam as criaturas humanas nos últimos dias de sua passagem terrena, na velhice?
75. A vida.
76. Que fazem as criaturas, no tempo que possuem todos os atributos destas faculdades gloriosas de energias de vida?
77. Estraga-as e gasta-as extravagantemente em toda sorte de paixões, de fanatismos e de vícios mortais.
78. Qual é o vicioso, o Espírito ou a Carne?
79. O extravagante da vida e o vicioso é o Espírito, ligado às ilusões vãs de símbolos espirituais que irradiam no Infinito.
80. A carne, faltando-lhe o Espírito é morta e não deseja mais que a corrupção. A carne só precisa do alimento necessário e da higiene necessária.
81. Mas o que precisa ser fiscalizado ativa e higienicamente é o Espírito.
82. Não deixeis o vosso Espírito fazer a vontade do pensamento, aonde recebeis intuições de todo o Infinito, umas úteis e outras inúteis.
83. Consultai com o vosso íntimo, com o vosso protetor Anjo da Guarda, e razoavelmente comprovai sempre que os vossos efeitos de Vida, estão de acordo com os Mandamentos e a Lei do Senhor.
84. Se o vosso Espírito desejar Amor e Paz, tiver em si perseverança, desprezando sempre as coisas mortais e desejar igualdade, caridade: o desejo de vosso Espírito é estar sempre em comunhão com o Bem, seguindo os Mandamentos e a Lei do Senhor.
85. Não molesteis o vosso Espírito, porque neste caso, está obrando higiênica e sabiamente.
86. Porém, se vês que o vosso Espírito se compadece com o mal, aceitando toda espécie de instrução que ocupa o pensamento, não se agradando com as palavras do Senhor, fazendo-se sábio em si mesmo, confiando em seu próprio entendimento, em sua demasiada simplicidade e esta simplicidade estiver em desacordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor;
87. Então fiscalizai os vossos pensamentos, cuidadosa e higienicamente, para que não seja iludido o vosso Espírito, pela ligação à corrente de más influências e decline, arrastando-se por maus pensamentos, para as coisas mortais.
88. Estragando totalmente as energias da orgânica corporal, e depois tendes de sofrer as más consequências do vosso erro espiritual, gemendo e chorando tristemente.
89. Pois, é um fundamento real, que são mais os erros aconselhados e apoiados por falsos conselheiros, presentes e ausentes, que os efeitos produzidos pela própria consciência de cada criatura.
90. Conhecei a lei de gravitação de Vida, pois cada coisa gravita pela sua vitória e progresso. Cada corpo defende, por amor, o que é seu. O corpo humano é a casa de moradia, aonde se recreia o nosso Espírito.
91. Acautelai-vos e vigiai os vossos pensamentos, se o vosso Espírito se comprazer com o mal, não o permitas, pois cada um, segundo o seu desejo, terá em abundância Bem ou Mal.
OBSERVAÇÃO GERAL DA HIGIENE ESPIRITUAL.
92. Se o pensamento quiser pender para a mentira ou a alteração, ódios, críticas, dissabores ou para as divergências, guerras, ciúmes, furtos, vinganças, adultérios, egoísmo ou para a cobiça, a avareza ou evasivos desejos sexuais, ou abusos no comer e no beber.
93. Ou desejar o pensamento de seguir hábitos mortais, como o abuso dos estimulantes ou narcóticos, como o abuso de bebidas alcoólicas, do café, do fumo, pimentas ardidas;
94. Ou se o Espírito dominado por meio do pensamento se comprazer de acompanhar a feitiçaria, atos mágicos ou a idolatria, ou qualquer pensamento que for portador de uma pequena ofensa, para si próprio ou para outrem, hoje ou amanhã, não permitas que vos domine o mal, guerreai fortemente contra o inimigo invisível, que são as correntes das más influências, as quais são condutoras e portadoras de toda sorte de tribulações e de desnorteamento do Espírito.
95. Vosso compromisso depende totalmente do bem, considerai quem sois, de aonde vens e para aonde vais e quanto deveis a quem vos gerou.
96. Conservai o vosso Espírito limpo e purificado higienicamente, como o puro cristal, branco como a neve e luminoso como os raios do Sol, seguindo a linha reta da Lei e dos Mandamentos do Senhor, Deus e Pai.
97. Confiai plenamente em Jesus Cristo, que é o vosso Redentor e Mestre Eterno.
QUARTO ARTIGO OU SÉRIE.
COMUNHÃO DO ESPÍRITO HUMANO EM TODO O INFINITO.
98. O Espírito, ou seja, a vida da criancinha, antes de nascida, está ligada à vida da mãe, isto é, o Espírito da mãe vivifica a dois corpos e os alimenta, ou a três se forem gêmeos.
99. A criança, durante o tempo que está ligada ao corpo materno, isto é, em seu seio, pensa, ligado o seu pensamento ao pensamento da mãe, deseja de acordo com a mãe, e sofre de acordo com a mãe, sendo membro de uma mesma vida.
100. Depois que a criatura tem a independência do corpo e do Espírito da mãe, recebe o Espírito de natureza ou um reencarnador; então a criança congrega-se ao símbolo infinito dos mamíferos, da primeira infância.
101. Durante o tempo de sua amamentação, está em comunhão com os mamíferos da espécie humana de todo o Infinito.
102. E na segunda infância, os mamíferos deixam o símbolo da inocência da primeira infância, passando a um símbolo superior de vida e mais desenvolto em inteligência, aonde começará aparecer os primeiros conhecimentos naturais da vida com distintivos.
103. Esta segunda infância é o ponto de partida para o bem, ou para o mal, da nova criação dos seres viventes humanos.
104. Porque é o tempo em que recebem a luz, ou seja, os primeiros instintos e conheci- mentos naturais, se achando livres dos laços habituais e das correntes de maus costumes e de hábitos mortais, que mais tarde estão propensos a serem cativos e prisioneiros por eles.
105. E na segunda infância está o ponto de partida para a felicidade ou infelicidade humana, dependendo somente dos educadores.
106. Segundo sejam os conselhos dos educadores, assim será o símbolo de influência executiva, que acompanha a criação das novas gerações humanas.
107. Pois a criança em sua segunda infância é semelhante a um peregrino perdido, que chegando à encruzilhada de caminhos, pergunta a alguém, ignorando qual é o caminho que tem de seguir, para defesa e conforto de sua vida. Não estará seu conforto ou infelicidade naquele que o guia?
108. Pois, assim são as crianças em sua segunda infância; são inocentes peregrinos que aparecem nas encruzilhadas do caminho da vida, perguntando aos educadores e adultos:
109. Qual é o caminho da Vida?
110. Estes, calmamente esperam por nossos conselhos: se soubermos guiá-los crescerão, não como plantas inúteis, mas sim como brotos da Árvore da Vida, que é a Natureza Infinita do Corpo de Deus.
111. E assim, estes brotos da Árvore da Vida, darão bons frutos de vida, dos quais comerão e desfrutarão com regozijo a velha criação humana, os pais, os anciãos e os educadores em geral.
112. Pois, quem ensina uma criança a roubar, será o primeiro a ser roubado, e quem ensinar a matar, é o primeiro que corre perigo a sua vida, se contrariar a seus discípulos. Quem ensina a desobediência, será o primeiro a ser desobedecido totalmente, quem ensina o mal, ou autoriza o mal, será o primeiro a desfrutar dos frutos das sementes que plantou.
113. Pois, quem come dos frutos da sua própria obra, se eles lhe prejudicar e produzir maus efeitos, não tem que reclamar contra Deus, nem contra o tempo, nem contra seu próximo e nem contra o seu educador doméstico.
114. Porque está desfrutando do que é seu, os frutos que semeou, ou autorizou para semear, no campo da consciência de sua educação.
115. Quereis semear o bem? Semeias o Bem.
116. E na terceira infância, cada criatura humana acompanha o símbolo da influência executiva, que foram encaminhados e educados pelos educadores.
117. Depois de passar ao estado adulto, cada criatura segue a linha do símbolo de sua dominação. Cada ser vivente se congrega e se põe em comunhão com seu semelhante, na mesma espécie de execução.
118. E cada opinião executiva tem seu símbolo executivo em forma de anel, infinitamente, e todas as criaturas que se acham em comunhão com esta, participam do bom ou mau, que se acha sob esta ou qualquer influência que existe no seio do Infinito, segundo o símbolo de cada congre-gação.
119. Todas as congregações simbólicas que irradiam no Infinito, tem as mesmas faculdades, porém, na órbita do efeito de cada símbolo, segundo a sua espécie.
120. Se o vivente humano se achar em comunhão e harmonia, com a Suprema Essência da Inteligência Natural de Vida Infinita da espécie humana, em comunhão com o Espírito Santo, por meio da Lei e dos Mandamentos do Senhor, desfrutará segundo os seus desejos, de tudo quanto houver ligado ao anel do Infinito e, à corrente da influência de Santidade do símbolo do Espírito Santo de Deus Vivo.
121. E terá às suas ordens tudo o que é melhor, sublime e belo, como segue nas seguintes faculdades:
122. Terá inteligência, amor, paciência, fé, esperança, virtude, entendimento, luz, proteção divina, etc.
123. Porque assim o requer a comunhão do símbolo do Espírito Santo de Deus, por meio de seu Filho Amado, o Mestre Redentor e Salvador do Mundo.
124. Ainda repito e repetirei sempre que: quem se congregar ao Bem terá recompensa do Bem, porém, quem se congregar ao mal terá recompensa do mal.
125. Pois, a comunhão e a harmonia espiritual é uma coisa das mais interessantes da Vida, e das mais necessárias de serem conhecidas pela espécie humana, para saber quem somos, de onde viemos e para aonde vamos.
126. Porque é um fato real, que por meio da lei de gravitação de Vida, se acham as coisas congregadas atrativa e retentivamente, mundo com mundo, espécie com espécie, pensamento com pensamento de sua espécie, vida com vida, morte com morte, luz com luz e trevas com trevas.
127. Amor com amor, vício com vício, ciúme com ciúme, planta com planta, animal com animal, cada um segundo a sua espécie e com a sua espécie.
128. E pela lei de gravitação cada coisa gravita para si, justa ou injustamente; a lei de gravitação muitas vezes não deixa conhecer a lei da razão natural, pois desejando utilizar seus direitos, pretende resistir contra a evolução da Vida.
129. Esta é a causa pela qual as influências das Supremas Leis, tem que se esforçar atrativamente, para quebrar os laços das baixas gravitações, o mesmo que a luz quebra as trevas, os adultos aos da infância, os casados aos da mocidade.
130. Pois, a lei de gravitação naturalmente, junto à lei da razão natural, é a espada cortante que desmancha as falsas congregações, quebra os laços das coisas velhas, ou sobrenaturais, ou morais, fazendo evoluir e crescer todas as coisas de Vida.
131. Pois, por falta, muitas vezes, de conhecer a lei de gravitação espiritual da Vida Infinita, é a causa de tantas e tantas vezes, os seres humanos acusarem e condenarem as coisas de Vida,
132. Incompreensivelmente, defendendo heroicamente as coisas de morte, aquelas que depois destroem ao seu defensor.
133. Por esta razão natural é triste viver sob as sombras das trevas, aonde não se distingue a luz. Lutai sempre e pondes em contato com a luz e em comunhão com as coisas de vida, defendei a palavra do Senhor, defendei a razão natural e adorai a Deus, em Espírito e em Verdade, esforçando-vos por conhecê-Lo plenamente natural e não pelas aparências das coisas.
134. Favorecei a luz, pela qual devemos ser guiados, eternamente.
QUINTO ARTIGO OU SÉRIE.
COMUNHÃO MORAL, ESPIRITUALMENTE.
135. A comunhão moral é a primeira congregação de vida espiritual, moralmente. Símbolo Mundial.
136. A congregação infinita de Vida Espiritual se divide em quatro supremos graus simbólicos; a escala de maior a menor é a seguinte: Mundo Infinito, Universos, Esferas e Mundos.
137. O Mundo é o primeiro símbolo congregador, moralmente. Cada espécie congrega-se com a sua espécie, tanto criaturas, animais, plantas ou pensamento executivo, ou qualquer coisa que for, isto é, a comunhão do símbolo mundial de cada espécie.
138. Desde o mundo parte a lei de gravitação e o poder de atração e congrega-se, cada espécie com a sua espécie da Esfera, formando uma influência muito superior do que a influência mundial, porém todos os símbolos do símbolo mundial estão sob a influência do símbolo da Esfera Planetária, que é a segunda escala, escala simbólica da espiritualidade.
139. Este é o segundo símbolo, a Esfera Planetária; desde a Esfera Planetária, a lei de gravitação e poder de atração da Força Suprema, liga e dá contato ao Mundo Universal.
140. E desde o Mundo Universal liga e dá contato ao Coração do Infinito.
141. Cada espécie com sua espécie, tem a sua aliança desde a primeira formação, e todos os símbolos se acham sob a influência natural do símbolo infinito.
142. Cada espécie tem uma corrente infinita, porém tem diferentes teorias, os corpos fluídicos. Um corpo humano é um corpo fluídico em contato com os demais corpos de sua espécie, isto é, o símbolo supremo de todos os órgãos do corpo.
143. Um mundo é um corpo fluídico supremo, se acha abaixo da influência de seu Espírito, e se acham todos os órgãos de seu corpo e todos os seres que nele habitam. O fluido mundial se acha em contato com o Sol e com todos os mundos de sua espécie.
144. A Esfera Planetária é um corpo fluídico. A Esfera é o símbolo Supremo de nosso
Sistema Solar; abaixo da influência do fluido do Espírito deste Sistema, se acham todos os órgãos mundiais, de nossa Esfera Planetária; o fluido do corpo da Esfera de nosso Sistema Solar, se acha em contato com os fluidos das demais Esferas do Infinito, sob a influência do Universo.
145. O Universo é um corpo fluídico, contendo vinte e quatro Esferas cada Universo, muito afastado de nós. O fluido do Sistema Solar do Universo, está em contato com todos os fluidos dos Universos do Infinito, segundo o sistema de sua espécie, e sob a influência fluídica do Espírito Universal se acham todos os órgãos de seu corpo, que são uma coleção de Esferas, tal como a Esfera de nosso Sistema Solar.
146. O Mundo Infinito é o Supremo Corpo Fluídico, e sob a sua influência se acham todos os órgãos de seu corpo, que são os Universos, os quais se acham em contato com o Coração do Infinito, de onde parte a força fluídica para dar vida a seus membros.
147. E fortes pulsações partem, semelhantes a do nosso coração para fazer circular o sangue pelo nosso corpo finito; o nosso pequeno coração trabalha em contato com o Infinito, em comunhão de espécie, sob a influência do Espírito Mundial.
148. O fluido do Espírito Infinito, não podemos dizer se dá contato com algum outro sistema porque além deste Corpo Infinito, não podemos dizer nada, porque temos fronteiras insondáveis ao nosso pensamento.
149. E a Inteligência Suprema nos proíbe tais investigações.
150. O ponto de partida é o mundo. Esta se trata comunhão moral de um mundo, comunhão espiritual do símbolo de nossa espécie ou de nosso próximo.
151. Pois cada criatura bem pode dar-se por contente e por conta, e conhecer por si própria o símbolo que a acompanha, sem necessidade de ficar insatisfeita, pela verdade falada por alguma outra criatura.
152. Pois na nossa moralidade conheceremos o nosso dom espiritual, a casa que mora o nosso Espírito e quais são as harmonias de nossos pensamentos.
153. Sirva-vos de exemplo este pequeno horóscopo de vida, o qual vos dá a declaração mais importante, segundo a comunhão do pensamento.
154. Examinai o vosso íntimo opinioso e escrevei num papel qual a vossa opinião, hábito, dominação ou esperança, confessando as verdades que se acham em vosso pensamento, da seguinte maneira:
155. Que deseja o vosso ambiente espiritual para vós mesmos? Deseja Vida, Verdade, Justiça, Progresso, Amor, Obediência, Paz, Perseverança, Virtude, Auxílio, Proteção, Perdão, Caridade, Liberdade, etc.
156. Que pretende fazer o vosso pensamento ou que pretende praticar para com os outros?
157. Se o vosso pensamento se satisfazer em se esforçar a cumprir, segundo os desejos para si, tendo os mesmos efeitos dos mesmos sentimentos para outrem que para si próprio, então o vosso Espírito é fiel e justo, pela natureza de seus atos, e denota que está sujeito ao símbolo natural de Santidade, e seus efeitos são frutos de Vida, desejados pela Lei e os Mandamentos do Senhor, de acordo com as harmonias de Vida.
158. Se examinares o vosso pensamento e o vosso Espírito, os achando vacilantes com opiniões diversas, sem ter um conhecimento fundamental do resultado de nenhuma delas, pendendo a ser sábio ou ignorante, preocupado, orgulhoso, egoísta ou avarento, antipático, ciumento ou furtador, mentiroso, caluniador, idólatra, presunçoso, insultador, brigador, revolucionário ou guerreiro, adulterador com a mulher de teu próximo, vingativo, blasfemador, impaciente ou discutidor.
159. Ou se compadece em trabalhar nas artes mágicas, ou em feitiços, ou pender a ser traiçoeiro, extravagante, vicioso, bebedor de álcool, fumador, ou jogador, etc.
160. E assim, sucessivamente, procurai em vosso íntimo, e tantos pensamentos habituais que tendes em vós e praticais destas espécies, a tantos símbolos opiniosos estais ligados moral e espiritualmente; estes são laços de falsos fluidos que gravitam contra a vossa vida e contra a vida natural de todo o Infinito.
161. Os quais devem ser cortados e desprendidos do corpo da vossa redenção orgânica, o quanto antes.
162. Se por falta de compreensão não podeis enxergar no espelho o quadro de vossa vida, então o comprova com o quadro de Santidade, seguindo os conselhos do Mestre, no Evangelho, por meio dos Mandamentos e a Lei do Senhor, de acordo com todos os dados gloriosos da obra do Redentor, que é o nosso testamento.
163. Não vos conserveis em comunhão com o mal, porque dele tirarás recompensa e comerás de seu fruto, e certamente praticarás os seus atos, pois diz um ditado antigo, e é verdadeiro, porque diz: Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.
164. O espelho dos atos morais de cada criatura é uma placa escrita ante os olhos da humanidade, se é bom é bom e se é mal é mal, a sua planitude parte do mal.
165. A vida tem dois impressos fluídicos: fluido e matéria e só fluido; duas vidas: vida em Espírito, matéria e vida em Espírito. De todas as coisas que existem ou existirão, tem a sua vida em corpo fluídico, corpo das essências.
SEXTO ARTIGO OU SÉRIE.
CONFIANÇA ESPIRITUAL.
166. Toda a criatura que fiscalizar inteligentemente o seu Espírito, livrando o seu pensamento de toda espécie de corrente de más influências, e conservar o pensamento sempre ocupado e ligado ao bem, naturalmente da Vida Infinita, só preocupando-se ousadamente das coisas de vida, baseando-se e desejando todos os efeitos que particularmente influem os pensamentos, que estejam de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
167. Gozará de uma plena confiança espiritual, porque o Espírito Divino, o Bem Infinito habitará nele, e se encarregará de o proteger e guiar, e de confortar eternamente as consciências que, purificadamente, se acham em comunhão de Santidade com o símbolo da influência do Espírito Santo, em harmonia naturalmente com as coisas de Vida do Infinito.
168. O bem, o amor perfeito e a prática das boas obras são a confiança e o descanso do Espírito humano.
169. Aquelas criaturas que ligarem os seus pensamentos e envolverem o seu Espírito no Bem naturalizado, segundo os conselhos do Mestre e a Ciência Infinita da Inteligência Suprema do Senhor, nosso Deus e Pai, seus Espíritos se acham fortalecidos e descansam deleitados no Bem, envoltos em uma eterna e bela confiança, livres, totalmente, de acusação pelo mal.
170. Porque o bem os envolve e os tem guardado em seu seio.
171. Toda a consciência humana que se deleita no mal, adulando-o e praticando-o, são acusadas pelas suas próprias obras e não pode existir nesta consciência, confiança espiritual, nem fortaleza, porque negam as harmonias de vida; por esta razão natural, vivem receosos e desconfiados, acusados pela sua própria consciência, e lhes penetra a dúvida e a desconfiança em todos os ambientes da vida.
172. E sempre vivem desconfiados, no dia e na noite, em casa e fora dela, entre os seus e entre os estranhos e, no comer e beber.
173. Estes Espíritos não conhecem a Paz, nem encarnados e nem desencarnados.
174. Mas outra vez recomendo-vos e recomendarei sempre, que não deixeis o mal infestar as vossas consciências, porque sois satélites de minhas harmonias e a consciência é o Templo aonde vosso Deus Todo Poderoso habita.
175. Porém, vossa confiança no Espírito de Deus Vivo, será firme, por meio do vosso Mestre e Redentor; sim, confiai no Senhor Jesus, que é o vosso Salvador e fazeis bem.
SÉTIMO ARTIGO OU SÉRIE.
INFLUÊNCIA ESPIRITUAL.
176. Não tem coisa mais real, nem mais sutil na vida, que as influências espirituais.
177. A influência espiritual das linhas de irradiação infinita, é uma coisa muito semelhante ao vento, que ninguém enxerga e nem apalpa.
178. A Alma Espiritual, tem criaturas videntes que às vezes podem enxergar, porque a imagem de seu símbolo carrega a influência.
179. Mas as influências espirituais nenhum ser vivente poderá enxergar visivelmente, como enxerga qualquer outro objeto.
180. Porque as influências espirituais que irradiam no Infinito, estão instaladas sobre as correntes elétricas. Este fluido pode se enxergar, mas é muito difícil de enxergar a corrente do símbolo infinito, da natureza de cada influência; não é fácil de enxergar com os olhos abertos, mas para o pensamento e para o Espírito não há nada insondável.
181. Pois, fechando os nossos olhos e concentrando o nosso pensamento, para além de nossas vistas, ligados ao Espírito Santo, plenamente interessados em investigar e examinar as coisas não vistas, depois de desprendidos dos laços turbulentos da matéria, será posto diante de nossos olhos um Espírito de Clarividência Infinita e examinando cuidadosamente, veremos até muitas coisas que nós não esperávamos ver.
182. E saberemos coisas que nós não esperávamos saber, e ouviremos coisas que nós não esperávamos ouvir.
183. Pois, para o Espírito Santo, tudo é desnudo no seio do Infinito.
184. A criatura que se acha congregada ao bem de Vida Infinita, segundo a Natureza de Deus, em harmonia com Deus Pai, os choques que recebe das influências de vida, são agradáveis e cheios de amor, recebendo a musculatura, às vezes, uma impressão tão agradável, como amorosa e mais ou menos forte.
185. Às vezes o fluido é tão forte e agradável, que a criatura não pode aguentar em pé a fortaleza do amor do Espírito Santo de Deus.
186. Após estes choques gloriosos de harmonias de amor de Deus, aparece na consciência um palpite de fazer o Bem.
187. Sendo o mal totalmente desagradável para as consciências que realmente ligam ao Bem; os desejos dos que são influenciados pelo bem, são de praticar o Bem.
188. Quer dizer, que no íntimo da consciência palpitará uma virtude de ser reto, justo, verdadeiro e pacífico, desejando sempre fazer o bem, amorosamente, por meio de caridade e dos bons conselhos, totalmente, por meio de auxílios físicos e mentais.
189. Com bom poder de vontade de consolar aos aflitos, libertar aos cativos, confortar aos doentes e famintos, vestir aos desnudos e proteger aos órfãos e aos anciãos.
190. Pois faço saber que a ligação de boas influências, nunca dá choques de má impressão se o Espírito está puro, nem põe no pensamento maus conselhos, não fique iludido o vosso coração.
191. Pois o bem é portador do bem e o mal é portador do mal.
192. Se o bem é recompensado com o mal, é motivo de uma destas três causas:
193. Às vezes o bem é praticado de má vontade, ou foi o Bem feito por um pecador, esperando um bem superior e uma recompensa dupla, de parte do mundo e dos homens, e não da parte de Deus.
194. Ou a recompensa do mal ao bem, pode ter dois efeitos, uma para provar ao bom feitor ou para vergonha e desonra do pecador.
195. As criaturas que se acham ligadas à várias influências más, ou são experimentadas por elas, seus efeitos se conhecem porque são desagradáveis.
196. O choque de más influências aparece de várias formas: por meio de um calor excessivo ou arrepios de frio, mais ou menos forte, ou por meio de febres ou de dores em um ou em vários membros do corpo, como se fossem ambulantes em excessos, ou por meio de choques radiantes, como paralisias, estuporação ou paralisia estuporosa, inflamações agudas e inconstantes.
197. De repente aparecem e desaparecem.
198. E arrepios de frio e calor ao mesmo tempo, transpiração aguda, grande fraqueza de todo o organismo do corpo ou de um ou vários órgãos.
199. Palpitações do coração ou dores do lado do coração, sem causa reconhecida, perda súbita da vista, sem causa reconhecida, mudez ou surdez sem causa reconhecida, grande peso na cabeça com dores agudas e penetrantes e arrepios agudos na cabeça e pelo corpo, falta de irradiação, sensibilidade total, medo ou desespero, tosses sem causa reconhecida.
200. Tremores da carne, em um ou em vários órgãos, choques agudos de alteração por leves motivos, choques nervosos, nervosismo, sono pesado, preguiça, ataques repentinos, acessos de loucura, maus pensamentos, medo aos feitiços, vontade de fugir de casa e de se suicidar a si ou a outrem, etc.
201. Todos os sistemas de choques de más influências, são inconstantes, variáveis, enquanto não produzem paralisias, poucas vezes acontece de se perder o consciente e tem vez que se perde o pulso e a respiração, e, às vezes, fica em estado anormal, mas na maioria dos casos, o pulso e a respiração ficam em seu estado normal.
202. O resultado das ligações às más influências, a inteligência ficando minguada, o Espírito fica incrédulo e endurecido, o íntimo da criatura não se agrada, nem aceita as coisas mais verdadeiras, mais fiéis e mais justas, não reconhece nobreza, nem sabedoria, nem ciência, achando-se indiferente a tais coisas, por científicas que sejam, como se nenhum valor tivessem.
203. Considerando como se tudo fosse uma tolice, particularmente as coisas invisíveis, sem ter distintivos do Bem, nem do mal, sempre pendendo os pensamentos aos maus juízos, à desconfiança, à dúvida, recusando muitas vezes as coisas de vida, encontrando-se e encostando-se às coisas mortais.
204. Como o egoísmo, o orgulho, a vingança, ciúmes e toda sorte de maus hábitos, das coisas vergonhosas, mundanas e imorais, e a morte de si mesmo e à destruição.
205. Pois estes são os resultados das ligações às más influências: a destruição.
206. Porém, das boas influências se obtém tudo o que há de belo e agradável, como seja: harmonia e amor, na consciência dos que são ligados às correntes de boas obras e de boas influências,
207. Ao desejo de Vida Eterna, para si e para os outros, desejo de harmonia e de paz, de amor e de virtude, desejo de comunidade infinita com todas as criaturas, em harmonia com o Espírito Santo de Deus Pai, por meio de seu Primogênito, em nossa Esfera Planetária, nosso Redentor, Salvador e Mestre.
208. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito Santo diz: Quem viver no bem, esta será a sua recompensa: a Vida Eterna congregada ao Senhor.
209. Examinai cuidadosamente todas as coisas que desagradam a Deus, que habita em vós e em todas as partes, temei e obedecei a Deus e sirva-o de corpo e alma, e sentirás remorso na consciência, quando vais fazer o mal.

Capítulo 33
VÁRIAS DECLARAÇÕES SOBRE AS DOENÇAS ESPIRITUAIS E MATERIAIS, DE ACORDO COM AS INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS.
1. Este fenômeno infinito de congregação de causa é muito grande e “misterioso”, e seria muito difícil dar a sua declaração total, enquanto as criaturas são desprovidas de conhecimentos naturais.
2. Por este motivo limitaremos a dar declarações das coisas mais necessárias e essenciais da vida e mais interessantes.
3. Já temos dado declarações de certas congregações simbólicas e das influências dos três Reinos: mundos, plantas e animais, sobre os quais representa a espécie humana.
4. Agora vou dar uma pequena declaração sobre as doenças materiais, segundo a natureza de sua influência.
5. Em primeiro lugar é preciso saber e reconhecer que a carne está sob a influência do Espírito, e a causa dos sofrimentos da musculatura orgânica é o Espírito, isto é, salvo os sofrimentos ou decadência ocasionada pela velhice, devido ao enfraquecimento muscular, obra da própria natureza;
6. A doença não é uma coisa sem motivo, porque não existe no Infinito efeito sem causa, pois tudo tem sua causa de ser, passar e acontecer.
7. A doença também não é uma causa morta, pois o que é morto não tem mais efeito, mas até as coisas mortas estão sob a influência da corrupção, que vivamente corrompe.
8. A doença tem vida, mesmo que ele seja portadora de morte, pois a doença material é de origem espiritual e não material, porque a matéria sem o Espírito é morta.
9. As doenças são causadas por uma fraqueza do Espírito, com ligação às más influências ou por falta de higiene espiritual ou corporal, por uma prova, por falta de conhecimentos do Espírito, não saber o seu compromisso natural, ou por uma alteração espiritual, ou por extravagância do Espírito no comer, no beber, no trabalho, no pensar, no sentir e nos abusos desnecessários, em geral.
10. Os sofrimentos das inocentes crianças, no tempo de sua inocência, são causados pelos pais, hereditários, às vezes, por uma degeneração da natureza paterna ou materna, pois da má semente, má planta.
11. Ou também as enfermidades dos inocentes podem ser para prova, para os pais adquirirem o amor ao próximo e conseguirem conhecimentos naturais, ou pelos pais se acharem ligados às más influências, às quais ligam os filhos, pelo seu amor e educação.
12. Geralmente, os sofrimentos dos inocentes são causados pelos pais e pelos adultos, porque uma boa saúde dos pais e uma boa educação de acordo com os preceitos de Deus, desmancha sinais e expiação na família, e no mundo de luz não encarnam Espírito de trevas.
13. As doenças são geradas por meio de uma incubação no seio do Infinito; infecção de más influências.
14. Pois cada espécie de doenças e cada sintoma, tem seu símbolo infinito de congregação de influência da mesma espécie de sofrimentos.
15. Não pode sofrer um doente sozinho, porque a influência salutar não o deixa encostar-se às más influências, ao corpo de suas harmonias; é preciso que exista um corpo de harmonias doentias e infestadas, e uma gravitação infecciosa para então viver e progredir a doença.
16. Assim é, pois, que o doente sofre em comunhão, coligado aos sofredores de sua espécie, de todo o Infinito.
17. Dor com dores, segundo a sua espécie de sintomas: o que sofre dores está sob a influência infinita da mesma espécie de sofredores.
18. O que foi apanhado pela onda infecciosa da febre, está sob o símbolo infinito da influência febril da mesma espécie de sintoma.
19. O que foi apanhado pela onda radiosa da paralisia, está ligado ao símbolo infinito da influência dos paralíticos, segundo a sua espécie de sintomas.
20. A criatura que foi apanhada pela influência da raiva, faz estragos inesperados, porque sofre a sua alteração em comunhão com os que sofrem do mesmo sintoma, infinitamente.
21. E assim, sucessivamente, acontece com todos os sofrimentos, doenças, vícios, costumes e hábitos em geral, pois desde o sintoma mais leve até o mais agudo, todos tem a sua ligação infinita e a sua lei de gravitação. As doenças, às vezes, são dívidas atrasadas de nossas existências passadas.
22. Os símbolos infinitos de sintomas agudos e das doenças incuráveis, é uma força de impossibilidade que foi dada pelos mesmos homens do reino das trevas, porque estes sintomas acharam que era impossível vencer pela sua ciência, então, a doença, ou seja, o corpo da influência infinita apanha a força do invencível ou incurável e, depois este corpo de gravitação infinita tem resistido à essência de pólos baixos.
23. Mas, graças temos que dar sempre ao Corpo Infinito das Supremas Leis Naturais, às quais tem autoridade para desfazer o corpo dos impossíveis.
24. Para os Supremos Pólos da Inteligência Suprema de nosso Senhor Deus e Pai, da Essência Infinita, não existe nada impossível, como bem nos mostrou o Mestre dos mestres, aquele que ressuscita aos mortos e cura os leprosos, faz falar aos mudos, cura aos paralíticos e dá vista aos cegos, multiplica o pão e torna a água em vinho, anda sobre as águas do mar, resistiu ao mal com a espada gloriosa do amor e amou fielmente na hora da morte, entregando-se como oferta consciente por amar e defender a seus irmãos, em Deus Pai.
25. E, ainda, a sua sabedoria deu para ressuscitar dentre os mortos, fazendo-se Senhor de vivos e de mortos, manifestando-se novamente no mundo aos seus escolhidos, em carne, antes de sentar-se na cadeira de seu Trono, de onde irradia como verdadeiro e único Redentor e Mestre, sobre a Esfera de sua Redenção, ligado ao poder do Espírito Santo de Deus Vivo.
26. Assim é que Jesus Cristo, quebrou o jugo da impossibilidade com o executar de seu pensamento. Ele fez, está fazendo e fará, por meio de seus escolhidos, até salvar o mundo dos laços do impossível, fazendo ver aos homens de essências mínimas, que para a Inteligência Suprema não tem nada impossível, pois o que é mais impossível para a sabedoria dos homens é mais fácil para a sabedoria de Deus.
27. Portanto, tendes que ficar persuadidos, diz o Senhor, que uma vez desligada a influência congregadora, que vivifica e dá progresso ao sintoma de uma espécie de sofrimento, se a orgânica corporal se acha em condições de ser restaurada, logo que liga a influência salutar de progresso restaurador e regenerador de gravitação de forças, logo penderá a musculatura orgânica, aos reconcílios harmoniosos de seu estado natural.
28. Se a orgânica corporal não se achar em condições de nova restauração de vida, para reconciliação de suas forças naturais, se abreviará o pranto orgânico, desprendendo-se a Alma Espiritual do corpo carnal, mais abreviadamente.
29. Se um músculo orgânico for atacado por uma contusão qualquer, ficando aleijado o corpo, mas não proibindo as faculdades de vida, esta qualidade do doentes trata-se aleijados, e viverão todos os dias de sua vida corporal, sempre sofrendo as dificuldades e conseqüências do órgão impossibilitado ou perdido. Esta espécie de sofredor, sofre aliado sob a influência infinita dos aleijados e, sofrerão as consequências e os embaraços que promove, segundo a espécie de sofrimentos.
30. Pois, o Espírito de Vida Natural, não pode pôr osso, nem braço, nem perna, nem dedo, nem olho, nem costela, nem outros certos órgãos corporais, e uma vez perdidos estão perdidos.
31. O Espírito de Vida Natural é restaurador e não ossificador.
32. O nervo pertence ao osso; certas gravidades ou falta de um nervo, ou ondulações num trajeto orgânico, o Espírito não pode restaurar ou substituir, porque a Divina Natureza das coisas não o permite.
33. Pois com vida se faz restauração de vida, com osso se faz restauração de osso, com carne restauração de carne, com músculo restauração de músculo, com corpo restauração de corpo, com Espírito restauração de Espírito.
34. Pois a carne está sob a influência do Espírito.
35. A orgânica corporal é vivificada e movimentada pelo Espírito. A vida corporal compõe-se de diversas substâncias, às quais cooperam com o Espírito para movimentar a vida, conservando a carne, e, geralmente, o corpo embalsamado; agem sobre o corpo nove supremas faculdades, as quais acompanham o Espírito, que é o agente da vida, como segue: Espírito e matéria, ar, fogo, água, sangue, desejo, amor e harmonia, além das infinidades de substâncias minerais.
36. O Espírito vivifica e dá vida à orgânica de seu corpo material, em contato com a Vida Infinita.
37. A matéria é o corpo aonde se manifesta o Espírito; a matéria é a casa do Espírito, sim, a matéria é o corpo do Espírito e o Espírito é a essência da matéria.
38. O ar é o agente ventilador, refresca o organismo e a atmosfera, é o portador das substâncias: a chuva, a sensação e a circulação do sangue.
39. O calor é o agente progressivo, o incubador evolutivo da vida, facilita a transpiração, facilita a circulação da vida, eleva e faz crescer as coisas; no calor se apoia geralmente o primeiro fundamento da vida corporal e infinita.
40. A água é o elemento contrário ao fogo, é o elemento retentivo do fogo, para o fogo não carbonizar a matéria. Todos os corpos dos três Reinos precisam de água e do ar, para não serem carbonizados pelo fogo; o ar, o fogo e a água, são os três elementos superiores que agem sobre o Espírito e a matéria e, o próprio Espírito em matéria sabe o que precisa o seu corpo material, e sob as condições das leis de cada suprimento. O Espírito pode obter calor, ar, alimento ou água, entretanto o suprimento para o Espírito vem do Espírito e o suprimento para a matéria vem da matéria.
41. O sangue é uma substância extraída da alimentação, cuja substância depois de penetrada no corpo orgânico, é submetida sob as leis beneficentes e supridoras do organismo; o corpo transforma estas substâncias em sangue, fazendo da alimentação três supremas repartições que são: sangue, água e estrume.
42. O sangue é o agente vaporoso que circula pelo corpo todo, suprente das forças, fortificador do organismo; seu depósito supridor está no coração, que por meio da sua pulsação faz circular o sangue pelo corpo todo e faz a transpiração radiante da vitalidade; o sangue faz crescer e regenera o corpo, dando o crescimento à matéria.
43. Em uma palavra: faltando o Espírito o corpo é morto e, faltando o auxílio do sangue o Espírito é obrigado a abandonar o corpo orgânico, por falta de energias de vida.
44. O desejo é o leme que faz estimular a vontade de viver, e aumenta constantemente as energias de vida. O desejo é uma força evolutiva e um elemento que não deixa o Espírito adormecido; o desejo aspira a vontade de viver, de comer, de vestir, de crescer, de sentir, conhecer, saber e compreender.
45. O amor é a essência suprema e gloriosa do gozo e a satisfação gloriosa da Vida Natural. O amor é a Essência Suprema de todas as coisas mais belas do Infinito, sendo Deus, o Supremo Fundamento do amor; o amor é a essência suprema e supridora; essência de todas as coisas de vida do Infinito; há o amor natural, também há o amor sobrenatural.
46. Aqui trataremos do amor puramente natural.
47. Harmonias são os laços infinitos que ligam, desprendem e prendem cada coisa com sua espécie de coisa, infinitamente.
48. Harmonia é a corrente simbólica de qualquer corpo congregador, pela qual todas as criaturas, espécies ou seres que formam um símbolo de harmonias, se acham em comunhão, e todos podem desfrutar, geralmente, dos efeitos benéficos ou maléficos que existem no corpo de suas harmonias.
49. Além de outros muitos, estes são os elementos supremos da nossa vida, fora da alimentação espiritual ou material.
50. Contemplai com atenção a lei de gravitação das coisas, e compreenderás que uma vez o Espírito esteja ligado e coligado a um símbolo de boas influências, a orgânica terá vida salutar.
51. Como pode o Espírito combater os sofrimentos espirituais?
Eis aqui, ouça esta pequena parábola: uma vez havia um homem incompreensível e farto de conhecimentos naturais, um outro incompreensível, cheio de más condições e impuro de coração, carregava uma influência mais forte que o primeiro.
52. O segundo homem, exercitando as influências de suas más obras contra o primeiro, tinha atemorizado, sob a sua influência, o espancava e injuriava e estava lhe consumindo a vida, por meio de muitos sofrimentos.
53. Mas, chegando outro homem com autoridade, preparado de conhecimentos naturais, compadeceu-se do primeiro, porque em alta voz proclamava, dizendo: Auxílio! Defesa a meu favor, que estou atormentado!
54. Este homem com autoridade disse ao escarnecedor:
55. Amigo, quem te autorizou para praticares o mal? Com que autoridade praticas a injustiça, não tendo razão, nem direito para assim procederes? Gostaria tu de ser assim atormentado?
56. Pois, se assim pretendes proceder, assim será a tua recompensa.
57. Portanto, nunca mais maltratará a teu próximo irmão, e se o maltratares praticando injustiça, mandarei forças maiores para te exterminar para sempre; o repreensor lhe disse ainda:
58. Arrependa-te do mal que fizeste e pratiques o bem, senão removerei e destruirei a influência de teu ministério.
59. O injuriador atemorizado pela autoridade, o qual lhe acompanhava uma pequena influência razoável, e o opressor apartou-se do oprimido e nunca mais o molestou, porque foi repreendido por ordem de uma autoridade, a qual tem poder e domínio.
60. Pois bem, o oprimido e maltratado é a criatura humana, e o inimigo que as maltrata, são as correntes de más influências por meio do símbolo dominador de suas harmonias, dominação particularmente de cada vivente.
61. O terceiro é a influência do Espírito Santo, a Suprema Dominadora de todas as influências do Infinito, a qual ordena com poder e faz tudo de acordo com o bem, por ordem da Autoridade Suprema, isto é, por ordem de Deus Pai, por intermédio de seus Anjos.
62. Pois assim é que as influências são dominadas, umas pelas outras, gradualmente.
63. A influência do mal é inferior à influência do bem, ordenando e mandando o bem, o mal tem que obedecer prontamente, segundo as condições do sofredor.
64. A fé persistente sem duvidar, acompanhada de uma boa esperança, confiando plenamente nas forças supremas, tendo a consciência preparada, desprendida totalmente do mal, vencerá a sua batalha a qualquer influência do símbolo de inferioridade dos que se baseiam no mal.
65. Uma consciência que não é bem preparada no bem, duvida do bem e o mal o engana facilmente, fazendo-a praticar atos maléficos, os quais a acusam, a julgam e a enfraquece e dificulta o desprendimento das más influências.
66. Para sairdes vitoriosos dentre essa infinidade de influências, de doenças, infesta-mentos espirituais e materiais, das pragas terrenas e das alterações atmosféricas, é preciso, primeiro e antes de tudo, purificar a consciência, desviando-a totalmente do mal, que é o que nos acusa e nos condena constantemente.
67. E precisa cumprir à linha reta, os estatutos e as leis do Senhor, nosso Deus e Pai, fazendo tudo de acordo com suas recomendações e confiando totalmente no Divino Espírito Santo de Deus Vivo, por meio do Rei de Salvação, seguindo as condições, leis e mandamentos do testemunho dos três Testamentos, por meio do Filho do Homem, que são: Pai, Filho e Espírito Santo.
68. Pois, tudo o que pedirdes em nome das três pessoas da Santíssima Trindade, se sois digno de vosso pedido, de acordo com os vossos merecimentos, recebereis prontamente.
69. As doenças e os sofrimentos tem sempre a origem de uma causa qualquer, uma
vez reconhecida esta, serão exterminadas as más conseqüências do mal, pois o Cristão sofre por suas faltas, pela falta de conhecer, pela falta de cumprir.
70. Pois não é computado como pecado, a falta do não cumprimento de acordo com a vontade de Deus, enquanto não há conhecimento, mas vos toca sofrer o mesmo, sob o jugo da ignorância.
71. Porque ignorais os laços que vos prendem ao sofrimento e à morte.
72. Uma vez estes laços quebrados, tereis Paz, Vida, Poder, Saúde, porque vos raiará a Luz e depois de serdes luz, acaba-se a expiação pelo pecado.

Capítulo 34
RADIOGRAFIA MENTAL, TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO, PRIMEIRA E SEGUNDA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO. A PALAVRA E A LETRA.
1. A transmissão do pensamento humano, divide-se em cinco espécies, e a inspiração em duas, isto é, o mundo invisível revela-se por meio de médiuns.
2. Quatro destas cinco espécies de transmissão do pensamento humano, pertencem à moral e uma é espiritualmente infinita.
3. As inspirações do Além de nossos olhos materiais, se revelam pelas bases diretas ou transmitem-se por meio de um Anjo, ou um Espírito desencarnado, utilizando-se de um encarnado, tomando o corpo como instrumento revelador. A inspiração é mais comum e natural, quando é pelas bases diretas, porque não admitem tanto engano, devido conservar-se o instrumento em estado consciente, podendo resistir constantemente às manifestações dos maus pensamentos, por si próprio.
PRIMEIRA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO.
4. A primeira descoberta terrena do pensamento humano, foi a palavra, por efeito natural. A palavra é a primeira reprodução que o pensamento humano fez, por meio de seu próprio instrumento orgânico; o pensamento inspirado naturalmente pelas suas vontades, reproduz o seu fluido e o transmite ao ser pensante ou pensado, às criaturas ou animais, os quais pensam e compreendem.
5. Pois o nosso corpo é um verdadeiro gravador natural, instrumento natural, no qual se revela e se reproduz todos os efeitos naturais, infinitamente, reproduzidos e investigados pela espécie humana.
6. Pois a inteligência foi doada por natureza; a inteligência é a mãe da sabedoria, do instinto e do amor. O homem recebeu da Natureza as primeiras manifestações das coisas e a luz do entendimento, e de pouco em pouco foi reproduzindo e interpretando todas as coisas, e com o tempo descobriu todas as coisas belas e “misteriosas” que existem no seio do Infinito, purificando, completando e naturalizando esta vasta obra de Vida Eterna, que é a sabedoria e a ciência, produto da Liga Infinita dos Supremos Pensamentos e Pensadores, os quais têm trabalhado em comunhão de pensamento, na reprodução natural da obra da Vida, desde a primeira fundação das coisas.
7. O homem naturalmente espiritual, enxerga com a inteligência como por um espelho, em todo o Infinito, sabe e compreende tudo, em silêncio, e o homem material só ouve e vê face a face e a si mesmo, muitas vezes seu coração não compreende porque falta a luz do entendimento.
A SEGUNDA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO.
8. A segunda descoberta da transmissão do pensamento humano, foi a letra e a escrita. As letras são sinais para escrever, assim como os números são sinais para contar.
9. Por meio da letra, se revela e se transmite as vontades de uma criatura ou da espécie humana.
10. Esta é a chave da ciência natural, com testemunha expressamente espiritual, revelado ao material, para conservação do testemunho e progresso regenerador da evolução eterna.
11. Espiritual, terrena e carnal do vivente humano, comunhão dos dois reinos: Espiritual e Material.
12. Por meio dos Profetas e dos mais científicos, segundo os Profetas, Deus inspirou e revelou as suas vontades, radiograficamente, a seus escolhidos, ensinando-lhes logo, imediatamente, os meios fáceis de transmitir as coisas de vida à massa bruta dos gentios, quero dizer, à massa incompreensível e ignorante destes sagrados e naturais ensinamentos de fundamentos divinos, sendo a primeira faculdade reveladora, a palavra, e a segunda a letra.
13. Estes homens naturalmente científicos, escreveram as vontades do Senhor, que lhes havia sido inspiradas em pedra, tábuas ou em couros.
14. De forma que, por meio da escrita as criaturas exprimem as suas vontades para conservação ou publicação, ou para transmiti-las a qualquer distância, sobre a moral do mundo, por meio de um portador.
15. Esta é a segunda transmissão do pensamento humano, e é muito útil se os pensamentos são bons, e muito inútil e perigoso se os pensamentos são maus, entretanto, todas as criaturas devem saber ler e escrever, para romper o véu da ignorância, e assim cada criatura conhecerá o compromisso do ser humano, e cada qual carregará sobre si o jugo das suas responsabilidades, sem se desculpar por ignorante.
16. Esta faculdade é boa, incalculavelmente, tendo sempre o cuidado de procurar o mais científico e sublime, o mais belo e sábio, para assim poder desprender a humanidade da sombra tenebrosa da ignorância, sobre as coisas de vida, fechando a porta à mentira, ao engano e à palhaçada da vida humana. O dom da letra é eterno, como o Espírito, e por este fim, as criaturas devem saber ler e escrever.
17. Na Vida Infinita da espécie humana, existem duas formas supremamente impressoras e fotográficas: uma infinitamente espiritual e outra infinitamente material.
18. No Reino Espiritual existe a biblioteca das formas impressoras e fotográficas.
19. Todas as coisas que existem, existiram ou passaram, pensamentos ou obras, seres ou mundos, tudo se acha impresso e fotogravado no Reino Espiritual, e todas estas coisas estão às ordens do Espírito encarnado do Infinito, as quais podem ser transmitidas ou atraídas a qualquer parte do Infinito, tão rapidamente como o pensamento. Tudo o que tem o Pai, é para seus filhos, sua Lei é justa e verdadeira.
20. A segunda forma de biblioteca se acha no Reino Material, em cada mundo habitado, aonde se acha o mais essencial dos acontecimentos passados ou atuais, impressos e fotogravados pelos instrumentos ou máquinas, segundo são os meios materiais.
21. Tanto num reino como noutro, já está revelada até duas transformações do Infinito: a nossa vida futura.
22. Não damos detalhada declaração dos benefícios e do valor da escrituração, por se achar ao alcance e à vista da maior parte dos homens e das criaturas em geral, e, livremente, todos os que amam a vida e o progresso, os podem procurar.
TERCEIRA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO.
23. A terceira descoberta da transmissão do pensamento foi a telefonia. Deus inspirou aos homens, que por meio de um arame suspenso e apoiado sobre uma matéria isolante, tendo em cada ponta um aparelho reprodutor, para facilitar e fazer circular mais energicamente as correntes elétricas, para favorecer a reprodução circulatória da palavra.
24. E por este processo podem falar as criaturas, bocal ou auditivamente, a uma distância qualquer que permita a sua espécie telefônica.
25. Esta é a primeira transmissão falante à distância, reconhecida e aprovada na vida material.
26. Esta é a terceira transmissão do pensamento humano; esta terceira descoberta é mais rápida que a segunda, mas sim, de menos utilidade. A sua rapidez é quase como o pensamento.
27. Tanto é que em poucos minutos pode uma criatura ter comunicação de um fato acontecido, a qualquer distância que se ache, em contato dois aparelhos telefônicos, pelo qual se podem por em comunicação falante os mais sublimes desejos mentais, ou segundo o desejo de seu coração.
28. Desta terceira transmissão do pensamento humano, não daremos uma declaração detalhadamente, de seus fins especiais e utilidade, por se achar ao alcance e às vistas da maior parte dos homens.
A QUARTA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO.
29. A quarta descoberta da transmissão do pensamento humano, foi a radiografia sem fios.
30. Esta espécie de transmissão de pensamento humano, é bem imitada à radiografia mental, só que esta em sua especialidade, é ilimitada em sua extensão, não tendo comparação uma com a outra, por ser uma terrena e outra infinita.
31. Pois, Deus inspirou ao Filho do Homem, os meios de transmitir o pensamento por meio da palavra, a qualquer distância sobre o mundo, segundo a linha e direção dos aparelhos e segundo a vontade e desejo do pensamento humano,
32. Por meio de dois ou mais aparelhos, preparados com suficientes forças atrativas e expressivas, para transmitir e atrair a palavra.
33. Esta espécie de transmissão do pensamento, pode a palavra ser transmitida a qualquer distância, através do mundo, atravessando com facilidade, mares, terras e montanhas.
34. Estes aparelhos são favorecidos energicamente pelas correntes elétricas, de acordo com as suas forças atrativas, tendo um para-raios e dois cabos-terra em cada aparelho: um para o fio transportar a faísca para a terra e outra para favorecer a circulação da palavra, ou pensamentos transmitidos por meio da palavra ou dos sons.
35. Estas espécies de aparelhos da radiografia sem fio, estão todos ligados pelas correntes elétricas, pelas quais são transportados os sons reproduzidos pelos aparelhos, segundo é o início da extensão mental do comunicante.
36. Estes aparelhos são todos numerados, tendo um indicador para a direção do falante, pois as forças dos aparelhos se acham reguladas por graus, segundo a distância.
37. O falante escolhe o indicador, o número do aparelho aonde ele quer transmitir seus pensamentos, por meio deste aparelho.
38. A palavra falada ou o sinal dado, parte, radiograficamente, quase rápida como o pensamento, ao lugar de seu destino mental, podendo ter sua contestação imediatamente, ou daí a pouco tempo.
39. Não precisamos dar declaração total da utilidade e resultado desta espécie de transmissão de pensamento, por se achar ao alcance e conhecimento dos homens.
QUINTA DESCOBERTA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO HUMANO.
40. A quinta descoberta da transmissão do pensamento humano, que Deus inspirou ao Filho do Homem, é a transmissão do pensamento radiográfico-mental.
41. Esta espécie de transmissão de pensamento, é a última descoberta das radiografias comunicantes, e nela não se utiliza aparelho artificial, mas sim o aparelho natural de cada criatura; este é um fato real, pouco conhecido no mundo das experiências.
42. Esta radiografia mental é a mais intensa, a mais científica e a mais poderosa de todas as radiografias, porque não é obra feita por mão de homem, mas sim é obra da própria Natureza, e seus limites são quase incalculáveis, segundo a intensidade de sua espécie. É a Suprema de todas as radiografias, porque facilita via livre ao pensamento em todo o Infinito, sendo a primeira e a última natural e terrena.
43. Como se vê no grau de cada descoberta:
44. A palavra é falada pessoalmente.
45. A segunda, a letra, é o segredo mudo, sua extensão pode ser mundial, mas precisa portador.
46. A terceira, a telefonia, é mais rápida e é falante, utiliza-se o arame e as correntes elétricas e é só terrena.
47. A quarta, a radiografia sem fios, é falante, transmissão dos sons; esta é de origem mundial.
48. No mundo parou a obra sobrenatural, reproduzida pela mão dos homens, segundo a inteligência humana.
49. A radiografia mental é de origem infinita, segundo a sua escala gradual: Mundos, Esferas, Universos e Infinito.
50. O fenômeno “misterioso” desta espécie de transmissão de pensamento humano, tem uma vasta intensidade e encerra em si tantos efeitos naturais, que nos é impossível dar declaração total neste momento.
51. Pois, nos limitaremos pelo momento, a dar declaração dos pontos mais naturais, mais científicos e mais necessários para utilidade, defesa e equilíbrio natural da evolução da vida humana.
52. A radiografia mental não tem limites marcados, por meio dela se acham ligadas todas as criaturas, que existem no seio do Infinito.
53. Pois cada criatura possui seu aparelho em sua própria orgânica corporal, e transmitem-se os pensamentos de mente em mente, com a maior facilidade, a qualquer distância, tanto mundial como infinitamente, que é a casa de Nosso Pai Eterno, é a cidade aonde mora a nossa família natural.
54. Para esta transmissão de pensamento humano, reconhecidamente, antes de usar conscientemente a radiografia mental, a criatura se educará a si mesma severamente, cumprindo todo o mais possível que puder, os estatutos e a Lei do Senhor Nosso Deus, o Todo Poderoso, por meio da sua corrente redentora, Jesus Cristo, o Rei da Salvação e por meio de seu enviado, o Espírito Consolador Humano.
55. A consciência da criatura, para conscientemente aceitar o exercício do efeito natural desta obra gloriosa, há de estar desperta e livre de toda sorte de laços malignos, para não ligar, nem ter comunicação, nem comunhão com a iniquidade do Reino das trevas, que irradia também no Infinito, segundo o grau da esfera da evolução da vida humana.
56. Pois, as que utilizam estas coisas no pecado, segundo a carne, tratam-se adivinhos, malfeitores, porque não utilizam as coisas naturais para o bem, mas sim para o mal, como tal.
57. Para adivinhações, para acusar aos justos e fiéis, e dominar como poderosos, simplesmente pelo fato do ganho e do lucro material; para sustentar a chaga maléfica do orgulho, sem ter ainda conhecido autoridade divina, nem as leis naturais das coisas.
58. Pois, os que utilizam estas faculdades nas trevas, sem reconhecer a responsabilidade de que o ser humano assume em vida, às utilizam para ganhar dinheiro e poder, ante seus semelhantes, procurando acomodação absoluta de si próprio.
59. Sempre desarmonizando e infestando a vida com as suas adivinhações, obra dos maus pensamentos, para iludir a consciência humana, pendendo sempre para o mal, descongregada-mente, ligando às más influências e a Espíritos maléficos e enganadores, e muitas vezes, sábios no mal, entendidos nas artes mágicas, nos encantamentos, no feiticismo, ligados e ligando à outras más influências de atos maléficos incalculáveis.
60. Não temos necessidade de descrever todos os atos maléficos de iniquidade, os quais contém as influências do mal, do símbolo sombrio das trevas, nem de seu reino e autoridade.
61. Mas sim, recomendamos antecipadamente, que todo o que deseja ser enriquecido destes sublimes conhecimentos naturais, é obrigado antes de, conscientemente, pôr em prática esta vasta ciência natural, radiográfica-mental, pôr-se em comunhão com o Bem, naturalmente infinito, em contato com a Luz, de acordo com os mandamentos e as Leis Naturais de nosso Senhor Deus e Pai.
62. Depois de assim preparados, estudaremos, de acordo e de conformidade com a nossa fé, luz e vontade, todas as faculdades que a Natureza permite ao senso humano, para utilidade do bem.
63. Pois, não existe coisa mais bela, nem mais sublime que a luz de harmonia dos mundos, das espécies e das coisas.
64. Pois, o Pai Criador ligou pelo seu Amor e por meio das correntes de vida, a tudo o que criou, estando longe, estamos pertos, estando separados em carne, estamos juntos em Espírito; quando morremos, estando na luz, daí que vivemos livremente, porque o nosso Espírito não carrega responsabilidade material.
65. Enfim, é para o nosso Senhor Deus e Pai, o seio do Infinito semelhante a um pai de família que forma uma cidade, povoada só com as gerações de sua legítima família, aonde todos, em harmonia, têm que trabalhar na edificação evolutiva da vida, tendo cada um seu cargo já ordenado pelo Pai.
PARTE ATRATIVA E EXPRESSIVA DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO.
66. A transmissão do pensamento radiográfico-mental, divide-se em duas partes executivas, cada parte tem o seu efeito natural: a primeira tem o efeito atrativo, a segunda tem o seu efeito expressivo.
67. A mente humana pode ter comunicação radiográfica-mental, com qualquer criatura que esteja de acordo harmoniosamente com os seus pensamentos.
68. E pode participar de seus pensamentos e atos, ou de seus desvarios e de seus efeitos, bons ou maus, segundo seja o símbolo da influência que a domine.
69. O pensamento em contato com a Vida dos dois mundos, material e espiritual, está em contato com todos os pensamentos, e pode desfrutar de todos os frutos que permite a Natureza, e de todos os frutos produzidos pela inteligência e a física do pensamento humano.
ESCALA GRADUAL DA RADIOGRAFIA MENTAL.
70. A transmissão do pensamento humano, radiográfico-mental, se divide em cinco pólos, desde qualquer extremo do Infinito, cinco pólos supremamente harmoniosos: o primeiro pólo simbólico é a família de legítima geração, o segundo é o Mundo, o terceiro é a Esfera Planetária, a qual pertence o mundo das experiências de um Sistema Solar.
71. O quarto é o Universo, segundo a linha de redenção, o quinto é o Infinito, símbolo geral de todas as criaturas e de todas as espécies.
OS ÓRGÃOS ESPECIAIS DO CORPO HUMANO.
72. O corpo humano compõe-se de Espírito e Matéria.
73. Mas sobre o aparelho orgânico corporal, agem cinco supremos efeitos, superiormente naturais de vida.
74. Que são: Inteligência,
75. Pensamento, com a sua caixa de articulação.
76. Desejo e Consciência, com seus distintivos.
77. Atração e execução ou expressão.
VOZES DIRETAS OU REVELADAS PELOS ESPÍRITOS MENSAGEIROS DO SENHOR, OS QUAIS SÃO ENCARREGADOS DE REVELAR AS COISAS AOS ENCARNADOS, COMO PROTETORES DELES: ANJOS DA GUARDA.
78. As vozes diretas são um dos fenômenos mais puros e naturais da transmissão do pensamento humano, porque depende da boa educação e do poder de vontade do Espírito Natural, e que não altera a orgânica, nem a transforma de seu estado natural, segundo o grau de seu adiantamento.
79. E conscientemente vai o Espírito evoluindo, em contato com os pensamentos de sua mesma espécie, auxiliado pelas influências infinitas de suas harmonias.
80. E ao mesmo tempo, auxiliado pelos Espíritos protetores de ordem Divina.
81. As vozes diretas dependem de atrair conscientemente, o que indica a bússola indicadora de nosso desejo.
82. A inspiração tem três efeitos, muitas vezes na mesma fase de inspiração.
83. O primeiro é a vidência da imagem desejada.
84. O segundo é a audição reveladora no pensamento, resposta do que se pretendeu saber.
85. O terceiro é a impressão, contato do fluido com que ligamos harmoniosamente.
EXEMPLOS:
86. Suponhamos que uma criatura deseja saber o estado de saúde de um parente da família de legítima geração: pai, mãe, filhos, mulher, etc., os quais se acham longe.
87. Este desejo está em seu íntimo, e ele, movido pelo poder de vontade, segundo o amor de natureza, o interessado eleva o pensamento ao lugar de seu destino mental, procura a imagem desejada, concentra o pensamento em contato com a imagem de seu desejo e diz:
88. Vou fazer uma pergunta: desejo saber como meu parente tal está de saúde, se for permitido por Deus, desejo que esta minha pergunta irradie por linha de Santidade, das verdadeiras correntes do Espírito Santo de Deus.
89. Depois de ter feito estas afirmações, ativa o pensamento em contato com o seu parente, conhecido ou amigo, e pondo a boca no ouvido direito e chamando-lhe a atenção, transmite-lhe o seu desejo; supomos: eu desejo saber como vais de saúde.
90. E no momento da expressão põe-se a orgânica mental em movimento, os pólos articulares escolhem as palavras do desejo espiritual, e a consciência examina as palavras que se acham no íntimo da articulação, e se estão de acordo, segundo o seu desejo, dá-se a execução; depois de executada a palavra, parte ao Reino Mental em procura da influência dominante do parente, e desde o Reino Mental irradia chegando à sua própria mente, o qual recebe a impressão do seu fluido.
91. Se a mente não se achar ocupada e o pensamento se achar de acordo com o inspirador, terá resposta direta e imediatamente, do inspirado, como se estivessem falando pessoalmente, e receberá a impressão de seus fluidos.
92. Se o pensamento do aparelho coligante estiver ocupado ou estiver fora de consci-ência, ou não existir mais, terá resposta igualmente, pela influência real de seu símbolo protetor, sem o coligante saber nada.
93. Os Espíritos mensageiros do Senhor, os quais tudo vêem, entendem e sabem, transmitem a mensagem ao Espírito protetor de cada criatura, e este revela interpretadamente no pensamento do inspirador, dizendo: teu parente está bem, ou está doente, ou já morreu.
94. Estes são fatos reais, dependendo só das realidades celestes, mas no reino das trevas, nós proibimos de fazer uso de tais coisas, porque seriam reveladas muitas mentiras, mais do que os fatos reais, pelas lutas impressionantes das tentações dos maus fluidos que experimentam ao inspirador, aonde muitas vezes roubam o pensamento das criaturas, quebrando a corrente fluídica da via radiográfica de reais inspirações.
95. Porém, isto acontece, geralmente, por falta de conhecimentos naturais e por fraqueza da carne.
96. As inspirações procuradas sobre as regiões celestes, de um fiel inspirador de boa vontade de crescer na sabedoria, são mais certas e científicas, de acordo com o adiantamento e perfeição de cada um, e influem muito menos perigo de engano, porque erguem-se os pensamentos ÁS REGIÕES DO ALÉM, aonde não pode chegar a cobiça da carne, nem os laços retentivos da matéria carnal, pois quem com esperança procura no céu, colherá bons frutos na terra.
97. Uma criatura por meio do pensamento, tanto pode se pôr em relação com outra criatura de qualquer mundo, como com um Espírito, com uma sociedade ou congregação, ou com os habitantes de um mundo, de uma Esfera, simbolizando com todos os pensamentos que se acham em harmonia com o nosso.
O PENSAMENTO HUMANO NÃO É PRODUTOR.
98. O pensamento humano não é produtor, mas sim reprodutor.
99. Pois, o produtor de todas as coisas é a Natureza. A Natureza pôs inteligência no homem e o homem cultivando esta Virtude, fez crescer toda a esfera de dons e virtudes, as quais se acham aliadas à Sabedoria e à Ciência. Todos estes germes virtuosos são nativos da SUPREMA VIRTUDE, e reproduzidos pela inteligência humana.

Capítulo 35
A TRANSFORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA VIDA.
1. Como é sabido, o Espírito é eterno, mas a matéria transforma-se em vidas de diversas espécies de criação, as quais dividimos supremamente em três Reinos:
2. REINO MINERAL, REINO VEGETAL E REINO ANIMAL.
3. As criaturas estão incluídas no Reino Animal; a criação da espécie humana teve o seu princípio e terá seu fim em um tempo determinado pela própria Natureza, ficando o Espírito sempre no fundamento puro e permanente de sua eternidade.
4. A Natureza faz voltar a matéria a ser pó, e passará a ser utilizada para outra nova espécie de criação e novas vidas materiais; isto acontecerá com o decorrer do tempo e com qualquer um dos três Reinos.
5. Um Reino é o corpo simbólico de uma espécie. Espécie de minerais, espécie de vegetais, espécie de animais.
6. Uma espécie, é muitas plantas materialmente infinitas, mas, espiritualmente, é um só corpo de vida espiritual.
7. Tudo o que foi criado pelo Pai, foi criado para que cresça e produza e em seu tempo colher seus frutos. Têm espécies de Vida e têm espécies de morte.
8. Em uma espécie de vida não pode haver frutos de morte, porque são todas plantas da mesma espécie.
9. Se numa espécie de vida se achar muitas especialidades ou diversidades de frutos de vida, isto é natural, porque são muitos corpos materiais que recebem o mesmo Espírito, e cada um apresenta a sua especialidade, e a aparência harmoniosa de sua espécie.
10. E cada espécie espiritual se apresenta com os seus frutos ante o Pai, na exposição de efeitos de espécie no Ministério de seu Reino.
11. Se uma espécie de vida produzir ainda muitos frutos de morte, é sinal que ainda é novo e se acha crescendo, evoluindo, regenerando, e com o tempo todas as plantas de uma mesma espécie darão bons frutos, conjunto geral de muitas especialidades.
12. Em todos os três Reinos, as espécies têm domínio umas sobre outras, pelo grau superior de sua especialidade.
13. A idade de uma criatura ou de um ser de vida, em congregação com a vida de uma espécie, esta é eterna; a vida da espécie, com relação à nossa curta passagem terrena, aquela é eterna.
14. O dia que a árvore amorosa de nossa espécie humana crescer, e regeneradamente as criaturas, banhadas no oceano do mais puro amor deem frutos de vida, tendo acabado a nossa tarefa, viveremos descansadamente no paraíso das flores, uma vida tão feliz, que à humanidade é impossível hoje calcular.
15. Mas a nossa árvore especial ainda está nova e crescendo, ainda tem que demorar, a metade ou mais de seus frutos, transformando-os regeneradamente ao bom sabor e ao bom efeito.

Capítulo 36
A PRIMEIRA EXISTÊNCIA DA ESPÉCIE HUMANA EM TODO O INFINITO.
1. As primeiras criaturas de todo o Infinito eram animais, mais ou menos, inteligentes, com distintivos naturais já por natureza.
2. Não falavam pronunciadamente, mas, sim, gritavam, resmungavam e riam, faziam gestos e assinalavam.
3. Os seus efeitos eram selvagens, tendo Espírito, por natureza, de uma luz e um sentimento elevado, mas pela ignorância de sua infância, irradiava sobre a espécie humana uma influência meio irracional de um símbolo de amor, mais ou menos, impuro.
4. Os impressos, as fórmulas e as Almas Espirituais do novo mundo das formas, árabes ou índios -adotamos este nome para maior compreensão-, e as Almas Espirituais eram também espíritos índios.
5. Pois até hoje ainda existe uma certa quantia no Infinito, da existência árabe ou índia, as quais até hoje vivem infinitamente ligadas à influência animal, de nossos primeiros tempos; em carne vivem descongregados da parte civilizada entre os animais, mas em Espírito estão ligadas à sua espécie.
6. Com o decorrer do tempo, a humanidade já reproduzindo a palavra, a sabedoria e a ciência, inteligentemente, servindo de fundamento e de guia orientadora, aqueles Espíritos mais naturais e mais inteligentes, os quais estabeleceram no seio do Infinito o mais puro amor, os que fundaram a estrela brilhante e luminosa da sabedoria, mãe natural da virtuosa essência, totalmente, da Vida Eterna.
7. Jesus Cristo é um Espírito, dos primeiros que fundaram estas coisas.
8. A influência infinita deste símbolo perfeito e natural do mais puro amor, edificador do bem, é o fluido do Espírito Santo; Deus é Amor.
9. O Senhor Deus inspirou ao Filho do Homem o dom da letra, e por meio do dom da letra, veio a interpretação das línguas que Deus fez para atrapalhar o progresso do mal, dando a liberdade de pensamento, e assim foi se formando a libertação moral e a comunhão de pensamento, das qualidades das mesmas formas de pensamentos, em todo o Infinito.
10. Isto fez o Senhor Deus, porque achou bom implantar lutas e sacrifícios, para que com custo se depurasse a verdade, e depois se lhe desse o verdadeiro valor que merece a vida.
11. Sobre a liga infinita de todos os naturalistas e do símbolo geral de todas as coisas de vida, formou-se o Reino de Deus Todo Poderoso, como Suprema Autoridade Natural, Eterna e Verdadeira, que recebeu por ordem natural do Pai, domínio sobre todas as coisas, no céu e na terra.

Capítulo 37
A SABEDORIA NÃO ESTÁ NO CÉREBRO DA HUMANIDADE, MAS SIM, NO ARMAZÉM DEPOSITÁRIO DA SABEDORIA.
1. Tem muitas criaturas que dizem: Eu sei e sou sábio e dificilmente alguém saberá o que eu sei, a sabedoria está em mim somente, e aos homens lhes será impossível saber o que eu sei.
2. Estes homens orgulhosos serão arrastados pela ignorância de si próprios! Ah se pudessem enxergar quanto errada é a imaginação de quem assim pensa!
3. Pois a sabedoria não parte do homem, isoladamente, mas sim, vem para o homem, de seu depósito caudaloso. A sabedoria é formada pelo homem, mas ela não está no homem, porque ela se acha resgatada num lugar mais puro e mais eterno que o homem.
4. Pois, se a sabedoria estivesse isoladamente no homem, bastaria estar poucas horas ou poucos minutos fora de consciência, para ficar tudo em esquecimento, mas a sabedoria se acha fora do homem, como uma pedra resgatada. O homem pode gastar ou passar fora de consciência um minuto, uma hora, um dia ou muitos dias, mas depois que recuperar os seus sentidos e as suas forças naturais, a sabedoria estará com ele, sem haver se perdido e nem sofrido nada de alterações e nem prejuízos.
5. A sabedoria é uma obra feita por um número incalculável de edificadores. É uma lâmpada acesa, na qual, cada um destes edificadores tem posto um ou mais pingos de óleo refinado da consciência, para sustentar acesa esta luz radiosa da espiritualidade.
6. A sabedoria é um astro luminoso que irradia sobre a humanidade do Infinito, semelhante ao Sol que nos ilumina, nos aquece e dá Vida.
7. Quem não enxerga esta luz? Os cegos.
8. Pois, assim, os que são cegos ainda na espiritualidade, são os que não enxergam esta luz divina da sabedoria, porque ela está bem alta para todos verem, só não vê aqueles que voltaram as costas para ela, porque sobre a sabedoria se apoia a vida, e, de seus frutos espirituais e naturais vive e se alimenta tanto o sábio como o ignorante, tanto o crente como o incrédulo e tanto o pobre como o rico.
9. Todos os pensamentos executados e efeitos físicos da espécie humana, se acham impressos ou fotogravados no Reino das Formas, que é reflexo condensado de tudo o que passou, aconteceu, existiu e existe.
10. Os Mestres Naturais, ou seja, carnais e espirituais, só ensinam ao discípulo as faculdades de seu saber, o exercício da mente e da física, como verdadeiros móveis de forças atrativas da sabedoria; com estas instruções exercitadas de acordo com a vontade do discípulo, o mestre o eleva e o liga ao entendimento, colocando-o no plano de sua sabedoria, aonde o discípulo pode aprender tanto ou mais que o próprio mestre.
11. Ora! Se a sabedoria fosse fruto do homem, depositada no homem, quando o mestre ensina a outro, ficaria sem sabedoria.
12. Pois, qual é aquele que tendo uma coisa de si próprio e dando-a, não acha falta do que deu? Ou qual é aquele que pode dar o que não possui?
13. É uma prova evidente que o mestre só ensina as faculdades instrutivas exercitadas, como se pode obter a sabedoria, subindo o discípulo ao plano de seu entendimento?
14. Um discípulo é semelhante a um homem que quer elevar seu pensamento no conhecimento de terras desconhecidas, e não sabendo a estrada, pergunta a um prático qual é o caminho para lá chegar, e o prático subindo em cima de um monte, mostra-lhe o lugar e ensina o caminho, e diz: caminha e não te esqueças das minhas instruções.
15. Pois, os mestres só ensinam o caminho e as faculdades exercitadas da sabedoria, da ciência, da virtude e do amor, aonde o discípulo pode crescer em sabedoria muito mais que o mestre.
16. Porque a sabedoria é tão grande e “misteriosa” que não existirá homem no Infinito, que possa conhecer totalmente todos os termos fundamentais dela, mesmo porque ela cresce sempre e é impossível achar o seu ponto final, por ser eterna como a vida.
17. Tem muitos discípulos que dizem: tenho me esquecido de tudo o que aprendi do mestre. Ele não esqueceu, mas deixando de exercitar e de trabalhar no que aprendeu, enfraquecendo o poder de vontade para este fim, levado por outros pensamentos, se desarmoniza e desprende desta sabedoria, e deixando o plano daquele entendimento, volta ao plano anterior, ficando o plano do saber abandonado e no esquecimento, pois não podemos esquecermos de que não abundamos, porque as vibrações das harmonias que nos prendem, não deixam as coisas ficarem no esquecimento, no qual harmonizamos. É só pensar que no momento temos o resultado do que pensamos, se está ao alcance e possibilidade do plano em que nos achamos, e vemos as coisas com os olhos espirituais.
18. Têm muitos homens sábios no Infinito que conhecem diversos planos de sabedoria e, passam de um plano para outro com a rapidez do pensamento. Sem ter esquecimento de nenhum deles, vibram em harmonia, tendo contato com todos eles, sem a mínima desarmonia, mas estes Espíritos são puros e luminosos, e não estão mais sujeitos à cobiça da carne, mas, sim, são membros dos Supremos Planos de Vida.
19. O sábio que quer comparar o ignorante com ele, não é sábio, mas sim outro igno-rante, e o sábio que cobiça e lhe impressionam as faltas dos outros ou do ignorante, não é sábio, mas sim outro ignorante, porque está em harmonia com a ignorância.
20. Os ignorantes odeiam a ignorância e falam mal dos outros ignorantes, sem enxergar os seus defeitos, guerreiam contra a luz, porque o resplendor da luz os espantam e os incomoda.
21. Mas os verdadeiros sábios, clarividentes que estão na luz e já conhecem o verdadeiro amor, os efeitos dos ignorantes não os impressionam, nem os desarmonizam, antes, se compadecem, porque sabem que não estão na luz.
22. Fazendo um homem uma obra durante o dia claro, e um outro homem fazendo outra obra durante a escura noite, será que aquele que fez a obra durante o dia merecerá ser aplaudido, e este que fez a obra na escura noite, merece ser castigado, por haver trabalhado mal? Ou acaso vós estando no lugar dele, não farias o mesmo ou pior?
23. Pois, será mais punida uma falta do elaborador da luz, que mil faltas do elaborador das trevas, porque um faz o que sabe e o outro pratica o que ignora.
24. Pois estando na luz, não vos impressionam as trevas, nem seus efeitos, mas penetrai-vos, entrai no meio delas com a lâmpada de vossa luz e dissipai-as, entrai com a paz que acalma e com o amor que consola, entrai com o sal em vossas palavras e com a comida que sustenta e a roupa que cobre as carnes, e fazei a vossa instalação; acendei a luz e fazei dissipar as trevas sobre a face desse mundo, para que todos vos torneis operários do Dia.
25. E para que desapareça a noite dentre a espécie humana, nesse mundo, para depois entrardes no descanso material, ou mesmo espiritual; está um pouco longe o fim da nossa tarefa, pois temos que recolher tudo o que está espalhado.

Capítulo 38
PENSAMENTO E VONTADE, IMPRESSÃO DA PALAVRA E FOTOGRAVAÇÃO DA IMAGEM DAS FORMAS.
1. O pensamento discorre sobre os fins de seu desejo, logo que passou, imediatamente, irradia atrativamente a fórmula de seu desejo mental, partindo do reino das fórmulas, com a rapidez que lhe é própria.
2. A mente pensa de acordo com a consciência e segundo as experiências espirituais ou materiais do pensador, reproduz a fórmula de seus desejos, de acordo com outros pensadores, infinitamente, das mesmas harmonias e da mesma espécie de pensamento, e depois da fórmula ser executada, então novamente fica imprimida, espiritualmente, no reino das fórmulas, semelhante a um disco da vitrola.
3. Isto acontece com qualquer espécie de pensamento humano ou animal, em que há pensamento e execução.
4. Cada Espírito encarnado ou desencarnado e fórmula, se acha sob a influência do símbolo harmonioso da sua congregação radiográfica-mental, da esfera de sua planitude infinita. Uma planitude quer dizer, um grau infinito da mesma sabedoria, uma espécie, um efeito qualquer.
5. A articulação humana é semelhante a uma vitrola; assim como a vitrola, pondo-lhe um disco, reproduz as vontades dos homens, imprimidas no disco, como música, canto, discurso ou acontecimento, etc., pois, assim é muito mais, especialmente, a orgânica mental da espécie humana.
6. A fórmula vem ao pensamento e pondo-se em articulação e em movimento, vai executando a consciência, a língua fala ou escreve a mão, executando os efeitos, por meio da física orgânica, organizadamente ou desorganizadamente, segundo seja o plano em que trabalha o operador de qualquer instituição.
7. O impresso da Alma Espiritual tem poder na sua influência, para movimentar um corpo orgânico sem necessidade de auxílio natural, das próprias forças do corpo orgânico, basta a orgânica se achar em estado de vida.
8. A transmissão do pensamento, ou seja, transmissão da fórmula espiritual pode ser também auditiva, de mente em mente, ou por intermédio de um Espírito protetor, ou Anjo da guarda, manifestando as coisas no íntimo do instrumento, inspiradamente, ou vem comunicando-se por meio do instrumento, tomando o aparelho, enquanto que o mais natural é a inspiração ou a revelação.
9. Todas as coisas que existem ou existiram no Infinito, tanto espécies ou formas estão fotogravadas no Reino Espiritual. A fotografia mundial e a tipografia, a radiografia sem fios, são imitações dos efeitos naturais; os homens apenas reproduzem e imitam os efeitos naturais, os primeiros efeitos sempre são da Natureza.
10. Os homens reproduzem luz artificial, porque a Natureza lhes deu a inteligência e lhes mostrou a luz natural, o Sol, e todas as constelações do firmamento.
11. Os homens reproduzem palavras, porque seus primeiros efeitos instintivos, foi-lhes dado por Natureza.
12. Os homens transmitem as palavras ou os pensamentos, porque a Natureza lhes deu e aprontou as primeiras intuições e faculdades.
13. Os homens transformam as pedras em caldos, porque a Natureza as tinha transformado primeiro.
14. Enfim, os homens imprimem, fotografam, transmitem a palavra e os sons, fazem corpos que marcham, voam e andam pelos meios artificiais, mas a primeira imagem de tudo a fez a Natureza.
15. Os homens têm dons espirituais diferentes; esta distinção a fez a Natureza, organizando os homens e, geralmente, todas as coisas, como o violinista organiza o violão e o maestro organiza a sua banda, para tocar ordenadamente.
16. Pois, o gênio do homem apenas reproduz os efeitos naturais; o homem é o gênio autorizado para imitar e reproduzir os efeitos naturais, mas não para falsificá-los, como o homem tem feito até aqui, desarmonizando-se e abandonando-se.
17. Enquanto a Natureza não despreza, nem abandona, nem desarmoniza a ninguém.

Capítulo 39
TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO, RADIOGRAFIA MENTAL, VIDÊNCIA ESPI-RITUAL.
1. A transmissão do pensamento radiográfico-mental é geralmente acompanhada de uma vidência natural. Essa vidência é regulada segundo o plano de purificação e de sabedoria natural, em que nos achamos.
2. Tem planos em que as mentes se acham no meio de uma força escura, porque a carne domina o Espírito, pondo-o no abismo das trevas, aonde a luz não pode penetrar, e seu campo de visão é só até aonde alcançam as vistas materiais, mas do Além nada enxergam.
3. E nos planos superiores tem uma incalculável diferença.
4. Pois, as criaturas que se acham nos planos elevados de luz espiritual, possuem duas qualidades ou formas de vidência:
5. Vidência natural e vidência espiritual.
6. Com os olhos materiais, enxergam no mundo material das nossas peregrinações e se distinguem as coisas.
7. Mas, com o íntimo, fechando os olhos materiais, se enxerga e se distingue as coisas como vendo-as por um espelho.
8. Estes são planos que a turbulenta matéria não domina ao Espírito, antes bem, é um fluido puro e luminoso.
9. Pois, penetrando o pensamento em contato com os pensamentos dos videntes de um plano de luz, faz uma corrente sábia e luminosa e por meio dela se enxergam, se inspiram e se distinguem todas as coisas que há em volta, na planitude daquele símbolo infinito.
10. Pois, o Pai sendo justo e verdadeiro, fez com que as suas leis infinitas, estando os filhos longe, em carne, estejam todos reunidos em seu seio, em contato com o seu coração, em harmonia com o seu próprio corpo.

Capítulo 40
OS DONS ESPIRITUAIS.
1. Assim como temos no Infinito muitas espécies, também temos na espécie humana muitos dons espirituais.
2. Estes dons espirituais, cada criatura tem em si, mais ou menos, adiantamento no mesmo dom, segundo o esforço de cada um.
3. Cada criatura tem o seu dom espiritual, em harmonia infinitamente com as criaturas da mesma espécie de dom espiritual.
4. Cada espécie de dom espiritual faz um símbolo infinito de congregação de harmonias; sob a influência de cada símbolo, se acham os impressos, as fotografias e as Almas Espirituais, pois cada Espírito, encarnado ou desencarnado, está sujeito à influência harmoniosa de seu supremo dom espiritual, porque mesmo que uma criatura manifeste virtude de diversos dons espirituais, mas sempre tem supremamente, por natureza, um superior a todos.
5. Os dons espirituais se dividem da seguinte maneira, segundo a planitude do dom de cada símbolo, referente às coisas de vida, moral e espiritualmente, como tal: dom de profecia, dom de pregação, dom de astronomia, dom de letra, dom de curar membros quebrados, dom de discernimento de espíritos, dom de arquitetura, dom de pintura, dom de pedreiro, dom de marceneiro, dom de carpinteiro, dom de eletricista, dom de industrial, dom de agricultor ou lavrador, dom de jardineiro, dom de mecânico, dom de folheiro, dom de sapateiro, dom de vidência, etc.; trata-se inclusive de todos os Dons que seus frutos são de vida.
6. Uma mesma criatura pode ter vários dons espirituais, sem necessidade de desarmonizar com nenhum deles, existindo em si, como linhas reais do mesmo íntimo, mas tendo sempre um dom, supremamente, como verdadeiro fundamento.
7. Se alguma criatura se achar desprovida de virtude de dom espiritual, é falta de cultura às suas faculdades.
A REALIDADE DA TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO.
8. A transmissão do pensamento humano é um fato real, que existe desde os primeiros tempos, infinitamente, e até hoje tem a maior parte dos viventes humanos, que não conhecem o equilíbrio congregador da ciência natural desta Árvore da Vida.
9. A comunidade espiritual é pronta, fiel e justa em extremo, assim como é justo nosso Senhor Deus e Pai, que criou todas as coisas para a sua glória e para a nossa glória; há pois, só com o executar do nosso pensamento, segundo seja o poder de vontade do inspirador, se obtém rápida e prontamente o conselho, a fórmula ou o conforto desejado, pois é atraído radiograficamente de onde estiver, sob o símbolo de suas harmonias: no Mundo, na Esfera, no Universo, no Infinito.
10. Pois a radiografia mental é como já dissemos anteriormente, tão rápida como o pensamento.
11. Desejas alguma coisa de vida no mundo das vossas peregrinações? Elevai o pensamento com Deus, por meio de Jesus Cristo e procurai, que achareis imediatamente. Precisas alguma coisa espiritualmente? Peça para o Senhor Jesus Cristo, o Rei da Salvação, que intercede com o Pai Celestial, e recebereis o que desejardes, diz o Senhor.
12. Apartai-vos das más congregações e desarmonizai-vos das más influências, para não participardes dos seus conselhos, de suas fórmulas e da impressão e contato de suas Almas Espirituais, pelas quais pode ser transportado o mal de toda espécie, e terríveis aborrecimentos, sempre no sofrimento e de acordo com as correntes a que nos ligamos.
13. Na Lei Natural do símbolo de santidade das harmonias naturalmente infinitas, existem quatro espécies de transmissão de pensamento humano, isto é, na radiografia mental.
14. A primeira é a transmissão do pensamento por intermédio da palavra, pessoalmente.
15. A segunda é a transmissão do pensamento comunicativa, radiográfica e diretamente com os encarnados, ausentes ou presentes, conhecidos ou desconhecidos.
16. Esta espécie de transmissão de pensamento se efetua da seguinte maneira, se estais ligados à luz e desligados das trevas:
17. Elevai o pensamento compenetrando vivamente, sob a linha de uma só corrente, pensando nitidamente sobre os fins que pretendeis, harmonizando-vos com vosso coligador, procurando penetrar-lhe o pensamento e representar-lhe a imagem de vosso rosto, de vosso retrato, se for conhecido, elevando a vossa boca ao seu ouvido direito, transmiti-lhe o que desejardes.
18. E movido pela impressão de vossa influência, despertarão os seus pólos articulares e podeis ter comunicação direta, mesmo que for morto e não exista o aparelho que procurais, a vossa resposta, que desejais obter não será nula, porque vos será respondida pelo Espírito protetor de vosso coligante, e transmitida radiograficamente por meio da vossa corrente da influência de vossas harmonias, tendo uma resposta satisfatória sobre o que desejardes saber, até ele mesmo vos poderá responder.
19. Esta é a comunicação dos encarnados, parentes, conhecidos, amigos ou irmãos, de ordem natural, sendo que a falta do instrumento procurado, é contestada realmente pela pretensão divina do Mundo Espiritual.
20. Desejando comunicação direta com os encarnados dos outros mundos, fazei o pedido da seguinte maneira:
21. Procurai nas horas mais silenciosas e mais calmas, que a vossa mente se achar mais fortalecida pelas correntes benéficas do bem, e do mais puro amor, de acordo com as Leis e os Mandamentos do Senhor nosso Deus e Pai.
22. E depois de assim preparardes, proclamai o vosso desejo da seguinte maneira:
23. Eu desejo me pôr em coligação com as criaturas do Planeta tal, Esfera ou Universo, ou em tal plano de sabedoria.
24. Pois quando se trata de investigações acima dos mundos que envolve o nosso Sistema Solar, bom é escolher para as nossas peregrinações, um plano elevado da sabedoria infinita, manifestado pelas Escrituras Sagradas.
25. Dizendo: eu estou em contato com a luz, tendo poder e vontade, e desejo saber as condições que se acha o mundo a que dirijo as minhas perguntas, com respeito aos fins que sou interessado, eu desejo examinar, a fim de obter revelação dos “mistérios” que encerra em si, este plano de sabedoria, se for permitido pelo Pai.
26. De forma que, querendo ter uma orientação infinita de pólos elevados, fazei da seguinte maneira:
27. Eu desejo me pôr em comunicação diretamente harmoniosa com os encarnados mais sábios, mais naturais e mais inteligentes deste plano, ou do Infinito, para que me deem uma sábia orientação, de como hei de agir sábia e naturalmente na vida, de acordo com a vontade de Deus.
28. Depois firmai o pensamento sobre os fins de vossos desejos, esperando a manifestação da resposta acerca do vosso desejo, e depois de interpretada digas: tive uma revelação.
29. Pois, é um fato real, que quem deseja saber, aprender e evoluir, confie nas respostas e auxílios, sendo naturais os seus pedidos, os resultados serão satisfatórios, podendo obter a resposta em revelação auditiva, e algumas vezes, pode-se ter evidentemente a imagem da coisa ou a fotografia do coligante.
30. Todos os pedidos devem ser feitos de acordo, mais ou menos, com o plano de nosso entendimento e de acordo com os ensinos da Lei e dos Mandamentos do Senhor, sem fanatismo, nem orgulho, nem capricho, nem ilusão, porque todas as coisas mais excelentes, mais sábias, mais científicas e mais virtuosas vem de Deus, para que só Deus seja glorificado em tudo e por todos, porque só Deus é o fundamento único de todas as correntes de Vida.

Capitulo 41

O QUE SIGNIFICA UMA CORRENTE RADIOGRÁFICA-MENTAL.
1. Alguns irmãos nos perguntam: Que é uma corrente? Nós não admiramos disso, porque faltando a luz, não se enxerga perto e muito menos ao longe, e nem o presente, muito menos o ausente.
2. Mas, nos compadecemos da sua ignorância e lhes damos uma clara interpretação citando-lhes coisas materiais, para que, por meio destas, se deem por conta das coisas espirituais, dizendo-lhes da seguinte maneira:
3. Uma corrente é aquela que se engata ou enlaça um anel a outro, e assim se enlaçam um com outro até fazer-se o comprimento desejado; logo os dois extremos destes anéis são engatados numa argola que é seu fundamento.
4. Pois bem, esta argola é o anel infinito da ciência da Inteligência Suprema e da sabedoria de Deus, e essência de todas as coisas de vida.
5. O primeiro anel é Jesus Cristo, seguindo a linha natural de nosso Sistema Solar, e os demais anéis são as nossas mentes, somos nós mesmos; a corrente é esta, fazem com que redimimos do pecado, até que, depois de todas as criaturas haverem remido em um mundo ou em um Sistema Solar,
6. O fim desta corrente se engata ou enlaça no anel glorioso das supremas coisas do Reino de Deus. Uma corrente espiritual se forma pelo engate ou enlace mundial: o Infinito da liga de um mesmo ideal e dos mesmos pensamentos.
7. Tantos ideais opiniosos, tantas correntes existem no Infinito, e por meio destas correntes transmitem-se os pensamentos. Este campo é vidente ou invisível.
8. Com isso não vamos dizer que todas as correntes partem de Deus, porque então consideraríamos Deus como sábio e como ignorante, como justo e como injusto, como luz e como trevas, tendo em si duas leis, reservando a glória para uns e o inferno para outros.
9. Mas, Deus sendo o mais puro amor, não pode ter em si impurezas, e sendo a Essência Superior da Inteligência Suprema, da luz, da sabedoria e da ciência, não pode existir Nele fraquezas, nem trevas, nem ignorância das coisas naturalmente de vida, pois não podemos misturar as impurezas da carne com a pura essência do Espírito, porque diz Jesus: O que vem da carne fala como a carne e procura como agradar a carne.
10. Porém, quem vem do Espírito fala como Espírito e procura agradar ao Espírito, pois a carne mata, mas o Espírito vivifica; Deus é Essência, mas tem filhos que ainda não tem consciência de Deus Pai.
11. Pois bem, logo compreendemos as palavras do Mestre, que entre a espécie humana temos dois Reinos: o Reino do Espírito e o Reino da carne. Estes são contrário um ao outro, porque um vivifica e o outro mata, e em um representa Deus, como Redentor do anel Supremo do bem, e no reino da carne representa Satanás, como redentor supremo das trevas, do mal e da ignorância.
12. De forma que todas as criaturas que ignoram o Reino de Deus, e que ignorantemente praticam o mal, as suas correntes partem do reino de Satanás, que é o reino da carne e como a carne mata, o Espírito sem dúvida tem por fim desfazer as correntes mortais, destruindo o reino das trevas, para formar a eterna corrente de vida, para que seja vitorioso o Reino da Luz, fazendo de muitas criaturas uma só família, assim como é uma só espécie, desfrutando todos do mesmo manjar de vida, segundo cada um, o seu dom espiritual.
13. Se porventura algum irmão duvidar de como é formada a instalação da corrente infinita, lhe faremos uma outra comparação: suponhamos o caso: uma usina de eletricidade, pela corrente, os depósitos reprodutores e as pilhas, transmite a força a uma grande distância, dando luz por meio desta corrente a muitas cidades ou aldeias.
14. Pois, a Usina para nós é Deus, para Deus é a Natureza para instalação das correntes; nós nos servimos das correntes elétricas; a nossa pilha reprodutora é Jesus Cristo; a cidade é a nossa Esfera Planetária; as aldeias são os mundos e as lâmpadas somos nós, os que cremos e confiamos em Deus, segundo Jesus Cristo. Os que não creem e nem confiam em Deus, segundo Jesus, são lâmpadas apagadas, e estão sob a sombra das trevas.
15. Pois, numa mesma cidade podem muito bem aceitar duas companhias telefônicas ou telegráficas, e uma tratar de assuntos de vida e outra tratar de assuntos de morte, pois tanto uma como a outra se revelam por meio de fio, mas cada uma o utiliza para seu fim.
16. Pois, Cristo é o centro radioso da companhia de vida e nós somos os seus aparelhos radiográficos; a outra empresa é a das trevas, das correntes elétricas nos servimos todos.
17. Os Espíritos desencarnados também se acham engatados, cada um na corrente que se achava, quando se desprendeu da carne de seu corpo material.

Capítulo 42
A TERCEIRA FORMA DE COMUNICAÇÃO.
1. A terceira forma de comunicação é a comunicação por meio de fórmulas; esta espécie de comunicação é a mais comum, porque não está tão propensa ao engano, nem precisa forçar tanto o pensamento, pois, é só pensar que as coisas são facilitadas por uma mão ou poder “misterioso”.
2. Procurai pólos de alta luz e penetrai o vosso pensamento firmemente e sem vacilar, sobrevindo em vossa mente a fórmula que desejardes; logo, imediatamente, partirá a fórmula de vosso desejo, a qual tomará posse em vosso pensamento até o ponto de revelação, a qual é revelada em vossa própria mente, pelo vosso próprio pensamento.
3. Esta fórmula a vereis com o intelecto da vossa inteligência, transparente como um quadro feito, revelando e representando-se ao mesmo tempo, a espécie da fórmula desejada, de origem mental ou fluídica.
4. Pois no Reino das Formas tem fórmulas de toda espécie, escritas ou estampadas, espiritualmente.
5. Como discursos, palestras, sermões, defesas, julgamentos, obras de vida, etc.
6. E chapas e estampas de toda espécie, quadros de pintores de toda espécie, quadros de agricultura, de indústria, artes, vias e obras de toda espécie, de filosofia e de astrologia de toda espécie, planos e mapas de toda espécie.
7. Esta espécie de transmissão de pensamento consciente de fórmulas ou quadros feitos, atraídos radiograficamente do reino das fórmulas, é a mais natural, porque se procura quando quiser e prontamente se obtém o resultado.
8. Pois o reino das fórmulas contém toda espécie de quadros naturais e pode-se procurar a que desejar, cada qual, e receberá à medida de seu gosto.
9. Desde o princípio da criação da espécie humana, do amor, da sabedoria e da ciência, todos participamos destas virtudes da Natureza do Reino de Deus, mas só tem sido reveladas aos Filhos da Luz, para não fazer mau uso das faculdades que nos proporciona a própria Natureza.
10. O Reino de Deus Pai é cheio de virtude, disse o Mestre: A que compararei o Reino dos céus? Na terra não acho com que compará-lo.
11. Mas o Reino dos céus é semelhante ao pai de família que era muito rico e tinha muitos filhos, e deu liberdade para cada um se ocupar em seu trabalho, segundo o seu desejo e a sua livre e espontânea vontade, mas todos trabalhavam por conta do Pai.
12. E cada qual escolheu o seu ofício: uns trabalhavam em procura de pérolas, outros em procura de ouro, outros em procura de prata, outros em procura de aço, outros em procura de ferro, outros em procura de escórias e despojos.
13. Estes herdavam os produtos de suas sete minas: pérolas, diamantes, porque outros procuravam diamantes, ouro, prata, aço, ferro e escórias.
14. O Pai tinha uma caixa, aonde havia depositado classificadamente todos seus bens, e disse-lhes: Meus filhos, aqui tendem meus bens, pois tinha-os guardado para vocês e não para mim, aí o tendes às vossas ordens, escolhei de meus bens o que mais vos agradar, ide e trocai por sustento, comendo, regozijando-se, trabalhando e entregai-me o produto de minhas minas.
15. Mas, classificai, escolhei e trazeis os mais finos metais e de mais valor e disto desfrutareis, das coisas de mais valor.
16. Mas, por falta de conhecimentos naturais e de instintos de vida, cada um procura o produto da mina em que trabalha, contentando-se com o fruto de seu trabalho.
17. Pois, o Pai não disse: comei cada um do fruto de seu trabalho, mas sim, aqui tendes os meus bens, meus filhos, escolhei, levai e trocai por mantimento, comei e regozijai-vos, trabalhai e entregai-me, escolhei e purificado vos entregarei, pois guardo para vós e não para mim.
18. Assim é semelhante o reino das fórmulas: cada criatura é um Filho de Deus, que trabalha na mina da influência de sua congregação, cada um dá a sua espécie de fruto, e o Pai Celestial guarda todos estes frutos na caixa suprema do símbolo infinito, porque todas as coisas são do Pai.
19. Deus, nosso Pai, tem conforto e não o nega para nenhum de seus filhos, e também não obriga que cada um de seus filhos coma dos frutos de seu trabalho, mas sim, diz: aqui tendes meus bens, meus filhos, escolhei e trocai vida por vida, vida espiritual por vida material, comei e regozijai-vos, trabalhai e entregai-me, puro, que eu vos entregarei refinado e escolhei o bom, que o bom vos entregarei, o tesouro é para vós e não para mim.
20. Pois, o nosso Senhor Deus e Pai sendo infinitamente justo e amoroso, não podia negar a nenhum de seus filhos os frutos benéficos de vida, porque Ele é poderoso, acima de todas as coisas, e tudo existe e é autorizado pela vontade de Deus e não se pode desprezar ao ignorante, assim como a mãe não despreza o filho mais novo, antes bem, lhe dá o peito e zela dele e entre o pai e os filhos maiores, trabalham para o criar, pela força do amor e esperando um dia o fruto de seu fruto.
21. Pois a Natureza é a nossa mãe, Deus é o nosso Pai, os Profetas são os filhos maiores, que trabalham para ajudar ao Pai criar os filhos mais novos, na sabedoria e na ciência.
22. Se cada um come do fruto da sua obra, não é por vontade do Pai, porque trabalha na obra de morte e produz frutos de morte, come frutos de morte e tem que morrer, coisa que o Pai não se agrada, porque as criaturas somos plantas de vida, mas cada um se compraz, muitas vezes, com aquilo que tem, por não obedecer aos conselhos do Pai, que espera com paciência um dia ver os seus filhos reunidos, a todos, e todos comendo na mesa do mesmo manjar espiritual, no Reino dos Céus.
23. De forma que a transmissão de pensamento também, às vezes, nos manifesta por meio de um ou vários Anjos, representados em figura de homens ou crianças, em forma de uma luz, de uma nuvem ou de um vento, etc., dando-vos conselhos auditivos, repreendendo-vos por causa de um mal praticado, ou dando-vos uma nova inspiração de vida, ou agradecendo-vos uma boa obra praticada para com os nossos irmãos.
24. Estes Espíritos Anjos, são ordenanças do Senhor, como verdadeiros protetores das criaturas e mensageiros do bem; os seus conselhos são ordenados pelo Senhor, segundo a vontade de Deus e, não são atraídos por vontade do inspirador. Estes Espíritos trabalham na linha do Senhor, em harmonia com todas as criaturas e coisas de vida.

Capítulo 43
COMUNIDADE E DIREITO ESPIRITUAL EM TODO O INFINITO.
1. O Espírito de Vida Infinita é zeloso em extremo, e fornece vida a todos os seres viventes que existem nos três Reinos: mundos, plantas e animais.
2. O símbolo do Mundo Infinito, é um espaço sem fim, e seu Espírito é o Gigante dos Gigantes, o qual dá vida a todos os seres finitos que se acham em seu seio, desde os Universos até à larva e o réptil mais mínimo.
3. E no Mundo Infinito os seres finitos que existem em seu seio, dividem-se em três reinos, dividindo o Reino Animal em dois símbolos: racional e irracional, e se dividem em quatro símbolos, que são: mundos, plantas, criaturas e animais.
4. Todos os mundos se acham ligados a uma corrente simbólica de equilíbrio natural, atrativa e retentivamente, e são auxiliados uns pelos outros, desde o Infinito ao finito, sustentando um excelente equilíbrio, sob o domínio simbólico de rotação.
5. Este símbolo das correntes de vida dos rodantes, de todos os mundos mínimos ao Mundo Infinito, fazem um símbolo supremo, mas abaixo dele os mundos se dividem em quatro símbolos e dois sistemas, que são: Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas.
6. Todos rodam, todos obedecem e tem direito à vida, e todos recebem os raios luminosos, o calor da influência solar e o frescor, úmido e refrigerante da influência lunar, retentiva-mente, e nenhum deles fica desamparado, pois, comumente são auxiliados uns pelos outros, segundo o equilíbrio e ordem que lhes organizou a Natureza.
7. Os quais continuam a dar vida aos seres finitos, fortalecendo-os com seu próprio Espírito.

Capítulo 44
COMUNIDADE ESPIRITUALMENTE INFINITA DO REINO VEGETAL.
1. Todas as plantas do Infinito estão abaixo do símbolo do Reino Vegetal, e são auxiliadas umas pelas outras, comumente, em Espírito de Vida radical ou vegetal.
2. Este supremo símbolo vegetariano, divide-se em tantas espécies de plantas, tantos símbolos universalmente infinitos se acham congregados, e são auxiliadas em influência espiritual, cada espécie com sua espécie, infinitamente,
3. No nascer, crescer, enfolhar, florescer, frutificar, amadurecer e no desfolhar.
4. Dividem-se seus efeitos de crescença e frutificação em várias estações do ano, devido ao lugar e clima posicional em que se cria cada planta, segundo a sua espécie. Se todas receberem o calor do Sol ao mesmo tempo e o mesmo grau de temperatura, acompanhado do fluido de frutificação, toda uma mesma espécie frutificaria ao mesmo tempo.
5. Pois, como a Lei Natural é tão justa, as plantas têm um excelente direito à vida, e nenhuma espécie fica no desprezo e desamparo, todas recebem a claridade e o calor vivificador da influência solar, e todas recebem o frescor refrigerante e úmido retentivo da influência lunar.
6. Comumente são auxiliadas umas pelas outras, segundo a lei de gravitação e do compromisso e ordem de harmonia, naturalmente de vida.

Capítulo 45
COMUNIDADE E DIREITO ESPIRITUAL DA ESPÉCIE HUMANA EM TODO O INFINITO. CRIATURAS.
1. Todas as criaturas do Infinito estão abaixo do símbolo de sua espécie, e são auxiliadas umas pelas outras, comumente, em Espírito de harmonia de Vida humana.
2. Este supremo símbolo harmonioso da espécie humana, divide-se em tantas espécies de dons ou de pensamentos, quantos símbolos harmoniosos de congregação de espécie de pensamentos se acham, infinitamente.
3. No gerar, no formar, no nascer, no crescer, no pensar, no falar, no fazer, no florificar, no frutificar, no amadurecer, no enfraquecer e no morrer.
4. Cada um se acha em comunhão e harmonia com sua espécie de dons, infinitamente, e todos têm o direito de desfrutar e participar de tudo o que existe sob a influência do símbolo da sua congregação, bom ou mau, consciente ou inconsciente, segundo a justa lei natural de harmonias de Vida Infinita.
5. Todas as criaturas tem o direito à vida, e nenhuma fica desamparada pela Natureza de Vida Infinita, pois todas recebem bem a inteligência, a Luz Divina e o calor vivificador da influência infinita do Sistema Solar, e todas as criaturas recebem o frescor e a umidade refrigerante da influência do Sistema Lunar, retentivamente, segundo o progresso e a ordem natural, todas recebem a vida, comumente da Natureza.
6. Se os homens se desampararam uns aos outros, é por falta de conhecimentos naturais, pois o Criador não criou um vivente para cada mundo, mas sim um mundo, de distância a distância, para muitas criaturas e muitos seres viventes, além das criaturas.
7. A humanidade divide-se em dois supremos símbolos: um símbolo está conscientemente sujeito aos laços do Espírito, e outro símbolo está inconscientemente sujeito aos laços da carne. Estes dois símbolos são os seguintes, com os seguintes ditames:
8. A Vida, o Bem, a Sabedoria e a Luz, são representadas por Deus Pai, todo rico e poderoso, símbolo infinito de harmonia de ciência e de luz, de paz, do entendimento, do instinto e do amor, da caridade e da virtude, tanto em seus efeitos morais como espirituais; comunidade de Vida Infinita da espécie humana.
9. O mal é representado pela antiga serpente, Satanás, com todo seu reino infernal; este símbolo é formado das criaturas que ignorantemente se tornaram escravos da carne, pelos desejos da própria carne, em vez de ser a carne escrava do Espírito, este sendo livre se tornou cativo da carne, pela ambição e os deleites da mesma.
10. São pois, os ditames destes dois supremos símbolos: Vida e Morte, Bem e Mal, Sabedoria e Ignorância, Luz e Trevas.
11. Este segundo símbolo trata-se morte, porque o Espírito pôs a sua confiança em uma coisa corruptível; trata-se trevas, porque falta a luz do Espírito; trata-se mal, porque seus efeitos são egoísticos e ambiciosos.
12. Trata-se desarmonia, porque desconhecem a lei de unificação e buscam o bem de si próprios, e negam a evolução e o progresso harmonioso de vida.
13. Por este fim os efeitos das trevas são maléficos, alterantes, famintos, incompreen-síveis, guerreiros, doentios e infestados. A comunidade do mal, infinitamente, é infestada material e espiritualmente; por esta causa seus efeitos produzem um verdadeiro inferno.
14. Pois até os Santos de Deus passam mal no meio destes infestamentos, mas Deus conforta o justo e transforma o injusto.

Capítulo 46
COMUNIDADE E DIREITO INFINITO DOS ANIMAIS IRRACIONAIS, SEGUNDO A SUA ESPÉCIE IRRAZOÁVEL.
1. O Reino Animal, o dividimos em dois símbolos, pela grande distinção que o Criador dotou a espécie humana, perante as demais espécies do Reino Animal, sendo a espécie humana dotada de inteligência e raciocínio, e os demais animais ou espécies do Reino Animal, apenas foram dotados de atividade e de irraciocínio, isto é, tratando-se do Reino da Luz, na espécie humana.
2. Porque o reino das trevas está, mais ou menos, no grau dos animais, isto é, dos animais do campo e dos desertos, por não conhecer o verdadeiro raciocínio, pois, para ser racional é preciso ser perfeito, enquanto que, para ser irracional basta ser imperfeito.
3. Pois bem, todos os animais do Infinito se acham abaixo de um só símbolo, incluindo
as criaturas, mas o símbolo irracional se acha aliado em comunhão e harmonia de um símbolo congregador dos animais, fora das criaturas ou da espécie humana, que simboliza, verdadeiramente, como espécie humana.
4. Todos os animais são auxiliados, espiritualmente, uns pelos outros, em harmonia de vida.
5. Este supremo símbolo animal divide-se em tantas espécies de animais, quantos símbolos de congregação infinita.
6. Todos os animais desfrutam comum e harmoniosamente do bom ou mau, que contém a influência harmoniosa de sua espécie, infinitamente.
7. Pois, como todas as espécies, estes também são auxiliados, uns pelos outros, no gerar, no formar, no nascer, no amamentar, no crescer, no pensar, no fazer, atrativamente, cada um é auxiliado por sua espécie, infinitamente.
8. Todos têm direito à vida e a Divina Natureza não os deixa desamparados. Todos recebem a luz e o calor da criadora e vivificadora influência harmoniosa do Sistema Solar, e todos recebem o frescor e a umidade retentivamente da refrigerante e harmoniosa influência do Sistema Lunar.

Capítulo 47
PRIMEIRA PARTE DA SANTIDADE ESPIRITUAL, E SEUS FINS NO DECORRER DA PROFECIA NATURAL, ATÉ OS ÚLTIMOS TEMPOS. COMPROMISSO NATURAL DA HUMANIDADE.
1. Como é sabido, a humanidade já foi criada por Natureza para fazer a representação criadora abaixo do Sol, isto é, para representação e restauração dos reinos finitos, desde os primeiros aos últimos tempos, formando um reino poderoso, sábio e científico, com distintivos naturais e inteligentemente virtuosos, de um Espírito perfeitamente puro, de uma influência naturalmente sábia e de um perfume agradável e amoroso.
2. A Vida Infinita divide-se em três grandes símbolos abaixo dos mundos, dividindo o Reino Animal em dois, que são: criaturas e animais, e plantas.
3. Os mundos planetários estão abaixo da influência da Natureza Criadora, sob a influência infinita do Sistema Solar; segundo o Sistema Solar é a que organiza, comanda e harmoniosamente dá vida a todos os mundos e a todos os seres finitos; o domínio do Sistema Solar é infinitamente supremo.
4. O Filho do Homem é o representante dos últimos dois reinos dos seres finitos, tanto universal como infinitamente, tanto de plantas como das criaturas, contando os dois sexos, como dos animais; o homem é a terceira representação criadora. Vede os três Supremos Sistemas da Natureza do Verbo, que são: Natureza, símbolo infinito de todas as coisas, primeiro grau; Natureza do Sistema Solar, segundo grau do Verbo; Natureza varonil do homem, terceiro grau de representação criadora.
5. Tanto as criaturas, animais e plantas, somos filhos de um só casal: do Verbo Criador e da Eletricidade, ou seja, do Fogo e da Água, ou seja, do Sistema Solar e do Sistema Lunar, pois todos são a imagem da mesma representação.
6. Pois, todos somos filhos de um só Pai Criador e de uma só mãe, segundo nos representa o Sistema dos dois sexos supremos, naturalmente do Verbo, que são: o Sol e a Lua, manifestação dos dois Sistemas Infinitos. Esta é a razão que nos faz compreender e nos diz cabalmente que todos somos irmãos, todos os seres finitos, por natureza de nosso Criador, tanto mundial como infinitamente.
7. A influência do Sistema Solar como verdadeira e suprema autoridade de representação criadora, não deixa nenhum dos rodantes fazer a sua vontade, mas sim, antes bem, todos são obrigados a obedecerem a influência do Sistema Solar e Lunar, a qual, se divide em quatro símbolos, que são: Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas, reduzindo-se em dois organismos que são: Sóis e Luas.
8. A influência varonil do homem natural, ou seja, do Filho do Homem, é a terceira representação criadora, e todas as coisas finitas abaixo do Sol e dos mundos, se acham sob a influência suprema do símbolo varonil do homem e, todas as coisas tem que obedecerem as ordens e a voz da Natureza, por meio do Filho do Homem Natural.
9. O Infinito divide-se supremamente em dois reinos: Reino Espiritual e Reino Material. O Espírito é a essência da Matéria.
10. O Reino Espiritual e o Reino Material, se divide em dois sistemas, que são: Sistema Solar e Sistema Lunar, e depois nos seres viventes: masculino e feminino.
11. Este Corpo Infinito dos dois sexos ou dos dois sistemas, se dividem ou se tornam dois corpos com dois efeitos: um corpo com efeito progressivo e outro com efeito retentivo, infinitamente. Estes dois corpos ou símbolos, seus efeitos são de origem fundamental, isto é, a fundamentação do progresso e da retenção, conhecidos pelos seguintes nomes: Dia e Noite, Luz e Trevas, Vida e Morte, Progresso e Retenção, Bem e Mal, Glória e Inferno, Sabedoria e Ignorância, Paz e Atribulação ou Guerra, Eterno e Provisório.
12. O resumo do Bem Infinito é: Luz, Vida, Bem, Progresso, Virtude, Paz, Harmonia, Amor, Eternidade, Ciência, etc.,
13. E o resumo do mal é: Trevas, Morte, Retenção, Mal, Inferno, Atribulação ou Guerra, Vida Provisória enquanto não evolui ao Eterno Dia do Bem.
14. Estes são os dois grandes símbolos do Bem e do Mal, universalmente, das criaturas, animais e plantas.
15. O Bem, como já dissemos anteriormente, é representado por Deus Pai, seguindo a sua Autoridade gradualmente infinita, por meio da corrente de Vida Infinita dos seguidores do Bem, de ambos Reinos: o Espiritual e o Material; do corpo vivificante de todas as coisas de vida e das criaturas naturais, como os Profetas, os Apóstolos e todos os Espíritos puros, encarnados e desencarnados, cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
16. De todos os efeitos benéficos de vida se compõem o Corpo de Deus Pai.
17. O Espírito Redentor do mal é o denominado Satanás, e seus efeitos se manifestam tal como são, por meio dos ignorantes e dos falsos enganadores, pelo engano, pelo roubo, pela guerra, pela contenda, pelos vícios, pela crítica, pelo ciúme, pelo adultério, pelo homicídio. O mal guerreia contra o Bem com desejo fervoroso de destruir a vida. Que farão o Bem e a Vida?
18. Pois, Deus, sendo poderoso e sabiamente a verdadeira Vida, pelejará com a força de seu braço, até combater todo o mal, destruindo a morte e regenerando todas as coisas de Vida.
19. É infalível a palavra do Senhor e tem que triunfar; a sua autoridade natural é eterna, é a única que há de ser exaltada em todo o Infinito, porque não tem outra natural e poderosa como Ela.
20. Por que motivo a autoridade de Deus Todo Poderoso é a única vencedora, que tem que ser exaltada em todo o Infinito?
21. Porque é a única que comanda reta e sabiamente, pela linha natural, reconhece a um só Pai Criador, reconhece a dois graus de família humana.
22. Em primeiro lugar, reconhece esta autoridade do Senhor Deus, que todas as criaturas e coisas de vida são irmãos naturais, filhos legítimos de um só Pai Criador e de uma só Mãe.
23. Em segundo lugar, esta autoridade, reconhece o grau de família de legítima geração.
24. Esta autoridade supremamente infinita, é Fiel e Justa em extremo, tem um só amor, uma só Lei, alguns mandamentos para todas as criaturas e coisas de vida.
25. Esta poderosa autoridade natural tem por fim acabar com as coisas mortais, reconciliando a si todas as coisas de vida; quem seguir o caminho do Senhor será salvo, porque Deus arrancará os espinhos e abrolhos do meio do trigo e os queimará em um fogo inextinguível, e ali haverá choro e ranger de dentes, isto diz o Senhor Deus dos Exércitos.

Capítulo 48
O PECADO ESPIRITUAL, COMUNHÃO DAS MÁS INFLUÊNCIAS.
1. O pecado espiritual não se insere que seja nativo de uma só criatura, segundo nos manifestam os atos de cada um. Não é assim meus irmãos.
2. Uma só criatura nada pode fazer de si próprio; o nosso pensamento manifesta apenas os efeitos de plano mental em que nos achamos ligados; esta ligação é rápida como o próprio pensamento, pois, nós elevando o nosso pensamento ao nível das coisas que nos orientam ou nos desorientam, aonde cruzamos por diversas correntes, somos apanhados por aquele que o nosso pensamento dá contato.
3. Pois, basta uma criatura desorientar o pensamento, tirando-o ou desviando-o do estado natural, para ligar às más influências, por meio de uma ilusão qualquer ou por meio da cólera, medo, ou por uma impressão qualquer, para se pôr em contato e harmonia com falsas congregações infestadas, desarmoniosas, doentias e pecadoras.
4. E depois, a criatura congregada, tem de fazer obrigatoriamente a vontade da influência com que se congregar, fazendo, às vezes, coisas extraordinárias, apresentando fenômenos tristes, às vezes ocasionando a morte, ou grandes sofrimentos, lágrimas e gemidos.
5. Depois do pensamento ser ligado às más influências, gera em si uma esfera de maus efeitos, como a cobiça, os desejos vãos, assim como toda sorte de vícios e de maus hábitos, e, geralmente, o pecado em todos os termos, e o pecado gera a morte.
6. Portanto, meus irmãos, fazei guerra contra as más influências, sustentando a calma e a paz em vosso Espírito, resistindo constantemente aos maus pensamentos, até que quebrem os laços dos vícios que intentaram de vos prender e vos infestar, os quais, quando eras frágeis e fracos de pensamento, vos atraíam como o imã atrai uma agulha.
7. Pois, não vos engane o mal, por muita vantagem que vos ofereçam as más tendências, pois o pecado goza quando destrói o pecador, porque esses são os seus fins, pois a recompensa do pecado é a morte.
8. Pois, é um fato real que por meio da ligação às más influências, aparecem fenôme-nos ao pensamento, de toda espécie, doenças e infestamentos de toda espécie.
9. Este é um fato verdadeiro, que o bem é portador do bem e o mal é portador do mal.
10. Pois, cada um receberá segundo as suas obras, da mão Daquele que julga retamente, pois Deus é justo e vai pesando em sua balança justa, as obras de cada um, para restituir-lhe no último dia.

Capítulo 49
ETERNIDADE ESPIRITUAL. VIDA ETERNA NATURAL.
1. O Espírito é eterno porque é o agente vivificador e conservador da vida, isto é, o Espírito é a essência da matéria e a matéria é o corpo do Espírito de Vida Infinita.
2. E o Espírito de Vida Infinita é um bálsamo fluídico, o qual embalsama e dá vida a todos os corpos do Infinito, desde o Infinito até o finito. Sem este Espírito de vibração, de conservação e fortaleza, tudo seria corruptível e morto e não existiria vida no seio do Mundo Infinito.
3. O Espírito de Vida Infinita é uma força invisível e poderosamente inabalável, semelhante ao vento. Esta força infinita compõe-se imanadamente de várias substâncias oxigênicas e carbônicas, sendo seu primeiro fundamento o Reino Mineral.
4. O Espírito de Vida Infinita constitui um corpo essencialmente infinito; em seu seio a matéria se acha embalsamada, não em pranto, mas em movimento vivificador e crescimento de vida; seu efeito é vaporoso, imanadamente irradioso, contendo em si dois efeitos de forças naturalmente de equilíbrio de vida: força atrativa e força retentiva.
5. Estes dois efeitos são os fundadores da Lei Infinita de gravitação de vida, tanto do Infinito como dos seres finitos.
6. Esta força espiritual é muito mais sutil que o vento, pois vivemos e nos dá vida, sem a enxergar de onde vem; ela é normal e anormal, segundo a sensação e atividade de cada corpo orgânico, pois as linhas da vida são rápidas, incomparavelmente, e seus efeitos agudos.
7. O certo é que a Eletricidade é uma essência infinita, Árvore Natural da Vida, sendo as suas raízes a própria Natureza, o seu corpo é o Infinito, o seu tronco é a influência do Sistema Solar e os seus ramos a influência do Sistema Lunar, e nós somos os corpos finitos, as flores e as folhas desta árvore, a qual se divide em três reinos, mas todos três são satélites de sua própria natureza, mas se divide por natureza a essência desta árvore, em dois sistemas ou sexos e em três corpos essencialmente espirituais, influindo em cada um o reflexo dos dois sistemas; estas três essências são: essência mineral, essência vegetal e essência animal, são três reinos.
8. De forma que este puríssimo Espírito é o que conserva a carne embalsamada, renovando constantemente as substâncias e vitalizando os órgãos corporais, refrigerando os corpos materiais com novos elementos de vida, em harmonia com a gravitação mundial.
9. Nesta Essência Infinita existem três transformações do impresso gerador. Nestas três gerações de transformação infinita existe a excelência de duas representações.
10. Isto é, de dois graus de representação criadora, como já temos dito anteriormente:
11. A primeira representação é o Verbo na Natureza Mundial, por meio do Sistema Solar.
12. E a segunda é o Verbo nos seres viventes, por meio de Deus Todo Poderoso, segundo a natureza do homem. Deus representa sobre dois reinos finitos e o Sistema Solar representa sobre o Reino Infinito, segundo a natureza mundial.
13. De forma que Deus Pai tem domínio sobre dois graus de criação e sobre dois reinos da Natureza.

Capítulo 50
PARTE MORAL DA LEI NATURAL E ETERNA, AÇÃO MINISTERIAL, COMPROMIS-SO DO PRIMEIRO E SEGUNDO MINISTÉRIO, SEGUNDO A TERCEIRA REVE-LAÇÃO. LEI NATURAL E ETERNA. PRIMEIRO MINISTÉRIO.
1. O Ministério será composto, como já dissemos na primeira parte desta Profecia:
2. O Primeiro Ministério será composto de treze membros encarnados, doze Ministros e o Supremo Revelador, que representa em carne o Supremo Espírito Redentor de nosso Senhor Jesus Cristo, e o Segundo Ministério será composto de doze membros encarnados e um desencarnado, que é o Espírito de nosso Redentor, Salvador e Mestre, aquele que morreu e ressuscitou dentre os mortos, fazendo-se Senhor de Vivos e de mortos, por vontade do Pai, o qual vive entre nós eternamente. Por isso, este Espírito radioso consta supremamente em todos os Ministérios, como o primeiro símbolo ministerial.
3. Um e doze são treze, que é o Ministério completo, tendo um Segundo Ministério ou Ministério Retentivo, composto na mesma ordem. Não se entenda que o Ministério Retentivo do Primeiro Ministério da Nova Jerusalém, seja composto de treze membros encarnados, mas sim, de doze membros encarnados e um desencarnado, que é o Espírito de Jesus, pois só será composto de treze membros encarnados o Primeiro Ministério ou Ministério Progressivo.
4. Todos os Ministérios se compõem de Primeiro e Segundo Ministério: um como progressivo e outro como retentivo, representando cada um a sua dignidade, e ocupando cada um o seu grau superior ou inferior na depuração da Verdade Natural.
5. Segundo seja o grau e o número de cada Ministério ou de cada congregação, pode ser composto o Ministério de quatro membros, ou de sete, ou de nove, ou de doze, isto é, de seu número duplo, contendo as suas forças ou representação progressiva e retentiva e seu símbolo é de oito, de quatorze, de dezoito ou de vinte e quatro.
6. Porém, tendo seu número suficiente, cada congregação terá, se for possível, o Ministério completo, os mais suficientes oficiais para manter em ordem natural o compromisso de cada Distrito Ministerial.
7. A representação ministerial do símbolo da congregação mundial, classifica-se em cinco teorias ministeriais, que são: Primeira, Segunda, Décima Segunda, Vigésima Quarta, e seu número total, isto é, o primeiro é o Ministério da Nova Jerusalém; esta é a Primeira Federação Mundial da Liga Cristã, de todas as coisas de vida.
8. A Segunda Federação Ministerial é a Velha Jerusalém, a Santa Terra do Senhor dos senhores e do Mestre dos mestres, o nosso Redentor.
9. A terceira teoria é o símbolo dos doze Ministérios que representam no mundo, naturalmente, tendo as demais, os doze retentivos sobrenaturais.
10. A quarta teoria são os vinte e quatro Ministérios, os quais fazem o número total ou o símbolo total da representação Cristã, da Liga Mundial da Lei Divina, natural e eterna.
11. A quinta teoria é o número total de todos os Ministérios desta Liga Mundial, de todas as coisas de Vida, em contato com a liga de nosso Sistema Solar e de todo o Infinito.
12. Porém, neste mundo, a Nova Jerusalém é o Primeiro Ministério e toda a corrente ministerial deste mundo, está sob o símbolo da Nova Jerusalém.
13. Ao Primeiro Ministério é confiado o compromisso no mundo, por vontade do Senhor, isto fez o Senhor para fazer responsável a um por todos, para que não exista desculpa de contradição, para que todos sejam glorificados.
14. Um por todos e todos por Um.
15. Este Ministério trabalhará à linha reta, inteligente e sabiamente, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor, seguindo a senda científica dos preceitos mais puros, mais naturais, mais benéficos e mais essenciais das Três Revelações, sendo o amor de Deus, segundo Jesus Cristo, o nosso guia luminoso e a prática do Bem, a nossa estrada de Vida.
16. O Ministério da Nova Jerusalém, é o único que, supremamente, intercederá entre o Salvador do Mundo e as criaturas desta redenção mundial, sendo Justo em extremo, existindo uma só lei e alguns mandamentos para todas as criaturas e coisas de vida, de acordo com o Senhor, e de acordo com os homens mais naturais e, mais cumpridores dos preceitos e condições naturais do Reino de Deus Pai, segundo Jesus Cristo.
17. Está abaixo do cargo do Primeiro Ministério a educação moral e a educação espiritual, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor, e mais a naturalização de todas as coisas, a fiscalização e equilíbrio de seção alimentar, corporal e espiritual, e, em geral, estará abaixo de seu cargo, todos os planos de equilíbrio de vida natural, segundo a vontade de Deus.
18. A organização deste Ministério, será de acordo com os altos planos da sabedoria e da ciência natural do Reino de Deus Pai, O TODO PODEROSO, segundo Jesus Cristo, o nosso Redentor e Salvador do Mundo, único mediador entre o Pai e todos os seus filhos, tanto de nosso Mundo, como de nosso Sistema Solar.
19. Em cada repartição de vida, Deus Pai põe e autoriza um mediador, encarnado ou desencarnado, segundo a necessidade de cada símbolo, para que toda a responsabilidade caia sobre Um, sendo como já dissemos anteriormente, Um por todos e todos por Um, pois esta é a escala gradual da corrente mediadora do Infinito ao finito, segundo a linha de nossa redenção.
20. Uma só Natureza, um só Criador, um só Deus Pai, um só Salvador, Rei e Mestre em cada Sistema Solar. Um só Mediador em carne em cada mundo, depois do mundo estar por conta do Reino de Deus, tendo um suplente para quando este dorme; cada corpo tem um mediador como protetor, posto por Deus.
21. O Espírito de Humano, segundo Elias e João Batista, é o mediador eternamente, entre Jesus Cristo e a humanidade deste mundo, por vontade de Deus Pai, tendo por suplente a Daniel.
22. De forma que, dos vinte e quatro Ministérios que formam o símbolo supremo de representação mundial, todos estão abaixo da influência e ordem do Primeiro Ministério.
23. Depois, os vinte e quatro divide-se em dois grupos de doze Ministérios cada grupo, se for de acordo entre toda a Liga Ministerial, quer dizer, os doze posicionistas, tendo a mais doze de forças retentivas, sendo esta constituição formada de quarenta e oito Ministérios, os quais trabalham em dois partidos, sabiamente, porém ambos na naturalização e unificação da vida e na depuração da verdade natural, de forma que no Ministério da Liga Mundial de todas as coisas de vida, sempre trabalham dois partidos, ambos supremamente sábios, para assim investigar normal e pacificamente os últimos “mistérios” da Natureza, isto é, o que for permitido para ser investigado pela espécie humana.
24. A ação ministerial de todo o mundo divide-se em dois grupos: no primeiro símbolo representa a Nova Jerusalém e seu domínio sobre todo o mundo.
25. No segundo símbolo representa a Velha Jerusalém, cumprindo com as mesmas leis e os mesmos mandamentos que a Nova Jerusalém, e abaixo das ordens da Nova Jerusalém.
26. Pois não existe dúvida alguma, que tudo o que tem sido feito no mundo, o mais natural, o mais científico e o mais belo, tem sido feito pela vontade de Deus, segundo Jesus Cristo, e pela ordem deste mesmo Mestre, que é Jesus, o mais puro Filho de Deus, de forma que tanto a Velha Jerusalém, como a Nova Jerusalém, ambas são obras do mesmo autor, mas Jesus conhecendo plenamente a lei de evolução, não inutiliza o velho com o novo, mas conserva-o apenas como testemunho antigo, do primeiro fundamento natural de todas as coisas acerca do Reino de Deus.
27. A Velha Jerusalém é Terra Santa, porque sobre Ela pôs os pés o Redentor do Mundo, quando se manifestou em carne, nos dias de sua peregrinação terrena, quando nos deu testemunho pessoal do mais puro amor, mostrando a seus irmãos menores o verdadeiro caminho da Vida, e a estrada luminosa para chegarmos ao Pai.
28. A Nova Jerusalém é a Nova Terra de sua glória espiritual, do mais puro Filho de Deus, glória que desce ao mundo da Jerusalém Celestial de nosso Senhor, do Supremo e Eterno Ministério de nosso Rei de Salvação.
29. Cada Ministério Supremo, do símbolo de congregação mundial, dos quais supremamente representam, estarão abaixo de seu domínio, tantos Ministérios como for preciso, para congregar num só símbolo, a todos os Ministérios do mundo todo, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
30. Em cada região ou estado haverá um Supremo Ministério.
31. No mundo existirá uma só família, assim como existe no Pai, existirá uma só língua e um só amor, uma só Lei e alguns estatutos.
32. A Nova Jerusalém terá doze Agentes, os quais, geralmente, se encarregarão da fiscalização mundial de todos os Ministérios, dando uma volta a cada doze meses no mundo.
33. A Velha Jerusalém terá também doze Agentes, os quais estarão abaixo das ordens dos doze, da Nova Jerusalém.
34. Os doze Agentes da Velha Jerusalém, se encarregarão da fiscalização de seu símbolo ministerial, isto é, de todos os símbolos da sua congregação, dando uma volta a cada seis meses a seu símbolo ministerial.
35. Cada símbolo dos vinte e quatro Ministérios Supremos, terá doze Agentes para fiscalizar os Ministérios que estão sob o seu cargo.
36. E cada Ministério mínimo, terá três Fiscais para este fim. Esta fiscalização divide-se em quatro graus: o primeiro: mundial, o segundo: de meio mundo, o terceiro: de um símbolo de Ministérios e o quarto: fiscalização de um só Ministério.
37. E o tempo de fiscalização será de um ano, de seis meses, de mês a mês ou de quinze em quinze dias; este, mais ou menos, será o tempo de cada fiscalização, ou percorrida.

Capítulo 51
COMPROMISSO DO MINISTÉRIO MUNDIAL DO SÍMBOLO DE TODOS OS MINISTÉRIOS.
1. O Ministério Mundial é o conjunto de todos os Ministérios, e será da seguinte maneira:
2. No símbolo mundial haverá primeira e segunda representação ministerial: Nova e Velha Jerusalém.
3. Todos os símbolos ministeriais estão sob o símbolo e as ordens do Primeiro Ministério, que é a Nova Jerusalém.
4. O compromisso dos vinte e quatro Ministérios é este: observar o Conselho da Suprema Autoridade, todos os preceitos de vida, de acordo com os mandamentos e sublimes conselhos da Lei, naturalmente divina, em comunhão com todos os irmãos desta congregação naturalmente Cristã.
5. Cada Ministério, supremo ou mínimo, tem o dever de cumprir as ordens da Suprema Autoridade, por intermédio, cada qual, de seu superior, zelando das criaturas que cada um tem abaixo de seu cargo, educando-as, confortando, corrigindo e redimindo-as para a Lei da Vida, unificando-as e coligando-as ao Reino de Deus.
6. Todos os Ministérios participarão cada um a seu superior, as condições que se acham as criaturas de seu símbolo, assim como dos Ministros de seu cargo, sem conservar nada oculto, nas condições que se acha o seu símbolo, para qualquer fim de vida.
7. Sempre se baseando a todos os efeitos de ordem ministerial, de acordo com os Mandamentos e a Lei Natural do Senhor Deus e Pai.
8. É proibido em qualquer Ministério praticar atos de novas leis ou observar decretos, que não sejam autorizados pelo maior número ministerial e pelo maior número de povo, pelo voto de razão natural, de acordo com o Primeiro e Segundo Ministério Mundial.
9. A Lei Natural tem seu crescimento e evolução, e pode ser aumentada ou reformada, enquanto que seu aumento e reforma seja destinada para o bem natural de todos os Filhos de Deus Pai, e seja reconhecida e autorizada pelo maior número ministerial, sempre de acordo com a Primeira e Segunda Federação Mundial.
10. E sempre desejando e baseando-se a todos os atos e condições das primeiras leis, isto é, sempre de acordo com as primeiras leis e os mandamentos da Segunda e Terceira Revelação.
FISCALIZAÇÃO MUNDIAL.
11. A fiscalização mundial será organizada da seguinte maneira, como já dissemos anteriormente:
12. A Nova Jerusalém terá doze Fiscais; estes doze Fiscais percorrerão o Ministério Mundial, uma vez por ano, e por onde quer que passem, a maior parte do povo ou todas as criaturas, se for possível, passarão perante as suas vistas, para verem as condições que se acham os irmãos e todos os membros desta família humana.
13. De fartura ou necessidade, de adiantamento ou atraso, de sabedoria ou ignorância, de higiene ou impureza, porque a Lei de Deus obriga a reforma a ser começada pela necessidade, dando sempre a mão ao mais fraco e aos mais decaídos.
14. A Velha Jerusalém também terá, como já dissemos anteriormente, doze Fiscais, os quais fiscalizarão meio mundo, segundo é o símbolo de sua congregação, fazendo duas recorridas por ano, uma cada seis meses.
15. De forma que cada Ministério, dos vinte e quatro representantes da Liga Mundial, terá doze Fiscais, os quais farão no símbolo de sua congregação três percorridas por ano, de quatro em quatro meses.
16. Em cada Ministério haverá três Fiscais Ambulantes, os quais em doze meses farão doze percorridas no distrito do símbolo de seu cargo.
17. Humano, segundo João Batista, ou Daniel, farão uma percorrida mundial de cinco em cinco anos, ou antes se for preciso.
18. Estes são os números dos Fiscais Ambulantes, podendo haver além deste número, tantos quantos for preciso para o serviço de fiscalização, segundo o trabalho e a necessidade de cada Ministério, pois Deus não quer desigualdade entre seus filhos, estando uns sobrecarregados e outros desocupados, pois, assim como todos comem, também todos tem que trabalharem, cada um segundo as suas forças, salvo os que não podem por qualquer impedimento, e os velhos e crianças, de acordo com a Lei Natural e os Mandamentos do Senhor, segundo a Terceira Revelação.

Capítulo 52
CONDIÇÕES DA LEI MUNDIAL DE TODOS OS MINISTÉRIOS, GERALMENTE.
1. A Lei Ministerial de todo o mundo é toda da mesma origem e nas mesmas condições; é a Lei Infinita do Reino de Deus Pai, Lei real de Vida Natural, apenas tem a diferença do grau de superioridade, assim como só têm a diferença as criaturas, segundo os dons espirituais de cada um.
2. Pois a Lei Ministerial é uma linha de submissão e obediência natural, seguindo os limites marcados pelo Senhor Deus e Pai, por meio de suas Leis e Mandamentos, pois nem o próprio Senhor pode fazer livremente as suas vontades, mas sim é obrigado a fazer as vontades da Natureza do Criador Infinito, do Pai Supremo, pois o que é fogo é fogo, o que é água é água, o que é pão é pão e o que é pedra é pedra.
3. E nenhum vivente pode transformar o natural de cada coisa, segundo a linha de sua natureza.
4. E por este fim o Senhor Deus não é livre de fazer as suas vontades, mas sim as vontades da Natureza.
5. Deus, segundo a Natureza do homem, está sob a influência do símbolo natural do Criador Infinito.
6. Pois todos temos que estarmos sujeitos à sua autoridade.
7. O Senhor do Mundo, segundo a natureza do Filho do Homem, não pode também fazer as suas vontades, porque está sob a influência do Corpo Infinito de Deus Todo Poderoso, e tem que obedecer ao Pai, segundo a autoridade de Deus Todo Poderoso.
8. Humano e seu suplente, segundo a natureza do Filho do Homem encarnado, na Terceira Revelação, também não podem fazer as suas vontades, porque estão sob a influência e ordem do Salvador do Mundo, Jesus Cristo, o Redentor da Vida, o Rei dos reis de nosso Sistema Solar.
9. A Velha Jerusalém não pode fazer as suas vontades, porque está sob a influência e ordem da Nova Jerusalém.
10. Os vinte e quatro Ministérios não podem fazer as suas vontades, porque estão sob a influência e ordem dos dois Ministérios da Primeira e Segunda Federação Cristã da Liga Mundial, segundo o símbolo de equilíbrio da vida moral.
11. Os Ministérios mínimos não podem fazer as suas vontades, porque estão sob a influência e ordem, cada um, de seu Ministério Supremo, segundo o símbolo de sua congregação ministerial.
12. Uma criatura não pode fazer as suas vontades, porque além de estar sob as ordem da família de legítima geração, também está sob a influência e ordem do Ministério de sua residência.
13. Por este fim, o Ministério Infinito da Liga Natural de todas as coisas de vida, segundo a natureza do Homem e do Filho do Homem, divide-se supremamente em quatro supremos graus simbólicos, que são: Infinito, Universo, Esfera de um Sistema Solar e Mundo.
14. E no mundo divide-se em cinco supremos graus simbólicos, que são: Primeira e Segunda Federação, doze Ministérios, vinte e quatro Ministérios e o símbolo de um Ministério.
15. Mas em todo o Universo Infinito, só tem de agir entre todos os Filhos do Reino de Deus Pai, uma só Lei Natural e alguns mandamentos, segundo a natureza do homem. Um por todos e todos por Um.
16. Pois, como já dissemos anteriormente, os Ministérios serão compostos de treze membros, um desencarnado e doze encarnados. Estes membros se acham classificados assim: O primeiro é o Redentor da Vida, a sua representação é como Redentor Eterno e Supremo em todos os Ministérios. A contabilidade do Ministério será da seguinte maneira:
17. O primeiro é o Redentor, Rei, Salvador e Mestre, Espírito desencarnado.
18. O segundo, terceiro, quarto e quinto, constituem as quatro testemunhas do Evangelho.
19. E sete Conselheiros, que se dividem na seguinte maneira, a sua representação, se não houver Ministério contradizente, serão divididos da seguinte maneira, para promover discussões morais para depuração da verdade natural, pacificamente:
20. Pois quatro serão a favor do Ministério, apoiando as manifestações ditatoriais e três serão contra, pacífica e moralmente, denunciando os preceitos sobrenaturais e os novos acordos, para que entrem em discussão antes de serem aprovados, para que, por este meio sejam procuradas e depuradas as coisas mais excelentes da Vida.

Capítulo 53
ACORDO MINISTERIAL DA LIGA INFINITA DE TODAS AS COISAS DE VIDA.
1. Este símbolo mundial dos vinte e quatro Ministérios, são obrigados a concordarem amorosamente, tanto com os Ministérios Superiores, como com os mais mínimos viventes humanos deste mundo.
2. Todos os atos que pertencerem à família natural desta congregação humana do Ministério Mundial, para ser executado neste funcionário público, serão primeiramente publicados por três dias ou por sete, por nove ou dezoito, por vinte e sete dias ou mais tempo, se for preciso, sempre em combinação com a parte superior dos Ministérios Supremos, sendo a chave primeira e segunda deste funcionário público mundial, a Nova e a Velha Jerusalém, que são a Primeira e Segunda Federação Mundial.
3. Esta Primeira Federação Mundial da Liga Infinita da espécie humana, está sob as ordens e influência da Jerusalém Celestial da esfera simbólica de nosso Redentor, Rei, Salvador e Mestre, e dito centro desta Federação se acha no Planeta Júpiter, de onde irradia o Espírito de Jesus, ligado ao Espírito Santo, por toda a Esfera de sua Redenção; é por esta razão que na Nova Vida, o novo e eterno nome de Jesus Cristo é Júpiter Radiante, para que todos os mundos de nosso Sistema
Solar, estejam sob as ordens e influência deste Ministério Supremo, que é o coração do Cristianismo; esta Federação Celestial, sendo Jesus Cristo a cabeça redentora deste corpo, é o único dominador sobre ela, por vontade de Deus Pai.
4. Pois bem, a Federação de nosso Redentor está abaixo da Federação Universal, e a Federação Universal está abaixo da Federação Infinita, que é o coração irradioso de nosso Senhor Deus e Pai. Estes são os planos supremos da linha radiosa da Autoridade Natural, desde cada mundo habitado.
5. De forma que antes de ser autorizado qualquer acordo ou coisa requerida, for sobre os fins que for, influindo máxima responsabilidade, ainda não pode ser restabelecida ou suprimida, sem ser em pleno acordo com o maior número de criaturas adultas que fazem parte no Ministério de dito artigo ou coisa requerida, para aumento ou diminuição.
6. Antes da confirmação de qualquer acordo ou desacordo, será posto o artigo que for, em conhecimento de todos os membros que pertencem a cada Ministério, publicamente, invocando uma Assembléia solene e pacificamente.
7. Nesta Assembléia se formarão dois partidos, um a favor e outro contra, para que o projeto ou a coisa entre em discussão pacífica, fazendo dois corpos de votação, depois de todos os membros estarem cientes do que se trata, e o maior número ganhará e tomará posse ou anulação do projeto apresentado e autorizado.
8. O acordo harmonioso de Vida Ministerial, é uma Liga Mundial e Infinitamente de todas as criaturas mais naturais, mais amorosas, mais sábias e mais científicas.
9. Por este fim, nesta Liga se investigam e se exprimem os atos mais excelentes, mais sábios, mais amorosos e naturais; este é o símbolo de comunhão, naturalmente da espécie humana, em todo o Infinito, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
10. Qualquer criatura que desejar fazer uma proclamação qualquer, a fará por intermédio de seu superior, de homem a homem, de Ministério a Ministério, e assim se fará, desde o mais finito da humanidade até o Infinito, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.

Capítulo 54
REGRA GERAL DE SENTENÇAS, JULGAMENTOS E VOTAÇÃO. CRIATURAS.
1. Todas as criaturas, pensamentos ou coisas, bem como plantas e animais que fizerem impulso retentivo contra a vida, às Leis e os Mandamentos do Senhor, ou sendo, de efeitos ou palavras mortais, que possam, ofensivamente trazer uma discórdia, ofensa ou desarmonia entre a Alma Infinita da espécie humana, entrará em julgamento para ser sentenciado.
2. Entrará em sentença qualquer coisa do que se serve e pertence à espécie humana e a seu domínio, dos três Reinos.
3. Se for criatura adulta que a idade o permite, será julgada pacificamente a pessoa pelos seus atos, for a espécie de efeito ofensivo que for, bastará ser apanhada, natural e verdadeira-mente, em ação de ofensa, será acusada por meio de uma Assembléia, será sentenciada ou absolvida a sua causa.
4. Nesta Assembléia se formarão naturalmente dois partidos opiniosos, principiando por meio de dois Conselheiros ou por meio de dois jurados: Um será a sua opinião e fará a sua defesa, a favor do julgado, e outro contra, entrando o povo livremente e expondo cada qual a sua opinião por meio de uma votação.
5. Se porventura perder o julgado, marchará para o lugar que for destinado pelo Ministério, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
6. Pois, se for para ser disperso da santidade até o dia de seu arrependimento, disperso será; se for para ser encarcerado, encarcerado será; se for para inutilizar seus atos tomando-lhe o Ministério, inutilizados serão; se for para ser desprezado da sociedade, por sua culpa ou vício, desprezado será, enquanto não se arrepender de seus maus atos, por fazer resistência contra Deus e contra a vida, que é o símbolo divino da harmonia de Vida infinitamente natural.
7. Se por acaso ganhar o acusado e não se arrepender de seus atos ofensivos, entrará em segundo e terceiro julgamento, se for preciso, e indo para aonde for destinado pelo Ministério, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor e de acordo com o voto da razão natural.
8. Aquela criatura que não queira passar pela tribulação do julgamento, não pratique atos imorais e maléficos, pois, o bem não tem julgamento, nem castigo, mas sim, glorificação.
9. A Divina Autoridade, supremamente infinita, deseja que a vida tenha seu progresso natural, e que o bem, baseado pela ciência de sua glória e sábia lei de harmonias infinitas, seja livremente progressivo, porque é o bem o único condutor da vida, fonte do divino amor, revelando-se com uma só lei e alguns mandamentos, para todas as criaturas, infinitamente, desta família natural da espécie humana e coisas de vida.
10. Também os animais estarão ou entrarão em acusação e julgamento, tanto as pragas como os demais animais.
11. Quando for destinada a escolha das coisas de vida, para serem destruídas e inutilizadas as coisas de morte, mesmo nos animais se fará desta maneira:
12. Os animais que são de vida, já reconhecidos desde os primeiros dias de nossa existência terrena, estes animais já reconhecidos serão inscritos no Livro da Vida, sem necessidade de que entrem em julgamento.
13. Os animais que tiverem efeitos benéficos e efeitos maléficos, entrarão em julgamento e serão sentenciados por causa de seu mal. Entrando em primeiro, segundo e terceiro juízo, se for requerido, e depois será levado e sentenciado, animal ou espécie, para a destruição ou para a vida, aonde o levem os maiores votos de razão natural, por meio dos jurados, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
14. Também as pragas e animais totalmente maléficos entrarão em julgamento, sendo sentenciados em primeira e segunda sentença, mas nunca chegará aos três julgamentos por falta de padrinho, porque o mal não pode ter padrinho, nem defensor que garanta a sua vitória.
15. Porém, nunca o homem procure destruir pragas ou animais de espécie alguma, dos que não vem a lhe estorvar, nem perturbar a vida da espécie humana, mas sim, serão destruídos aqueles animais que prejudiquem e ofendam de qualquer forma a vida humana, e a destruição será feita por meios pacíficos, como por exemplo, por falta de geração, germinação, etc.
16. As plantas de vida não há necessidade de que entrem em julgamento, pois sem julgamento serão inscritas no Livro da Vida.
17. Porém, as plantas que encerram efeitos reconhecidos de morte e de vida, serão julgadas e sentenciadas por causa de seu mal, entrando, se preciso for, em primeiro, segundo e terceiro julgamento, e depois se fará com elas segundo destinar os maiores votos, bem para a vida ou bem para a morte.
18. As plantas reconhecidas por pragas irão para a destruição.
19. Também o fruto do trabalho dos homens entra em julgamento, se for preciso, em sentença e votação.
20. Pois Deus Pai quer purificação entre as suas criaturas.

Capítulo 55
ASSEMBLÉIA MINISTERIAL, CONDIÇÕES DAS REUNIÕES.
1. A Assembléia Ministerial será aberta todas as vezes que for preciso, de comum acordo ou proclamada razoavelmente por três irmãos, no mínimo.
2. A Assembléia será aberta solene e pacificamente, sem alteração, nem discórdia, sendo avisados todos os homens que pertencem ao símbolo harmonioso do tal Ministério, para todos concorrerem à reunião, todos os munícipes, os quais tenham voz e voto para o litígio de qualquer questão.
3. Pondo-se em movimento o preparativo normal sobre o que se pretende fazer, abrindo a Assembléia, ou seja, a discussão e o julgamento, a segunda testemunha, lendo a acusação ou ata publicamente, para todos ouvirem e ficarem cientes do assunto que se trata de discutir, proclamar, tanto sentenças como julgamentos, etc.
4. Depois tomará parte o primeiro jurado, apoiando o assunto para a vida, sempre a favor do acusado ou da coisa proclamada.
5. Após o quinto jurado denunciar o assunto que vai ser discutido, sempre contra o paciente, expondo as suas razões e motivos de protesto.
6. Depois requer a votação pública, de espontânea e livre vontade do povo, dividindo em dois partidos, um a favor e outro contra o acusado.
7. Depois da votação acabada, entrarão em discussão pacífica os jurados, quatro a favor e três contra o acusado ou o julgado.
8. De forma que discutirão o assunto, breve e em poucas palavras bem pensadas e o segundo jurado discutirá com o quinto, o terceiro com o sexto e o quarto com o sétimo.
9. Depois tomarão parte as quatro testemunhas, as quais discutirão e acabarão de definir o destino do assunto discutido; finalmente discutirão em poucas palavras, o assunto, a primeira com a terceira e a segunda com a quarta, dando definido o assunto ligado, e se for preciso, entrarão em novo juízo, sendo requerido pela quarta testemunha.
10. Todas as coisas se farão primeiro de acordo com os Ministérios Supremos, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor.
11. Num mesmo dia podem se fazer vários julgamentos, tendo cada um as suas horas marcadas, dia e mês.

Capítulo 56
FIRMEZA E PURIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO.
1. A firmeza e a resistência ministerial, é totalmente na purificação dos atos de cada Ministro ou de cada Ministério.
2. Em caso de os atos de um Ministro ou de um Ministério não forem puros e inofensivos, fiéis, igualitários e justos em extremo, razoavelmente, medindo e definindo o valor de cada coisa naturalmente, os que assim procederem, fora desta norma, em desacordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, perdem o direito ao grau de superioridade e podem ser mudados e substituídos por meio de uma Assembléia, entrando em votação a causa dos que assim procedem.
3. Enquanto os membros do Ministério cumpram cada um, segundo a norma de seu compromisso, estão firmes e guardados no seguro, porque a firmeza do Ministro ou do Ministério, está plenamente em cumprir severamente com a Lei e os Mandamentos do Senhor, sendo amorosos, verdadeiros e pacíficos, cumprindo cada qual com o compromisso de seu cargo.
4. Pois, quando os membros de um Ministério cumprem à linha reta com os mandamentos da Lei Divina, a sua firmeza fundamental será eterna, porque se acham em harmonia com o Ministério Infinito do Reino de Deus, o que fornece autoridade, virtude e força irresistível, por vontade suprema.
5. O Ministério Infinito, naturalmente de Deus Todo Poderoso, tem forças superiores a todas as forças, porque é um só símbolo, um só corpo, um só ideal, um só amor, alguns mandamentos e uma só Lei, tendo por fim uma só vida, pois a verdade tem poder e autoridade, e a união é força. Quem se atreve a resistir contra o poder de Deus? A sua força é inabalável.
6. Pois, este é um fato real, que quem faz a vontade de Deus, terá Vida Eterna com Deus, e quem está com Deus, têm às suas ordens a Suprema Força Infinita, por meio do Redentor da Vida, que é o Templo de Deus Pai, único Espírito poderoso, dominador e virtuoso em nossa Esfera Planetária.
7. Os Cristãos que fazem a vontade do Senhor, formam um galho indestrutível da Árvore da Vida, o qual tem poder de resistência contra toda espécie de trevas, porque a fortaleza do Bem Infinito luta contra o mal, e a luz contra as trevas e contra o mal. E a luz de Deus, as trevas não prevalecerão nunca na vida, porque a vida é vida e contra ela não pode prevalecer a morte.
8. A confiança ministerial a produz os atos do Ministro ou do Ministério. Quem faz a vontade de si próprio não pode fazer confiança em seus atos. Por que? Porque nenhum homem pode confiar em si mesmo, porque o homem é um náufrago que navega no oceano e muitas vezes não se conhece a si mesmo, arrastado pelas ondas do turbilhão das coisas, e se não tiver em sua guarda um salva-vidas, o homem é exterminado. Pode porventura o homem confiar em seus atos? É impossível.
9. Mas, quem faz a vontade de Nosso Senhor Deus e Pai, está guardado no seguro e repousará em seu coração uma plena confiança, como um náufrago depois de liberto, porque Deus é o eterno salva-vidas, o qual, quem confia Nele, nem mesmo que se ache no fundo do mar, em meio às ondas das águas, se salvará, porque Deus se responsabiliza por tudo o que lhe foi confiado.
CONFIANÇA E AUTORIDADE MINISTERIAL.
10. O único varão que neste mundo de expiação e de provas, podia confiar em seus atos e pode confiar eternamente, é o Rei de Salvação, porque a Ele não o engoliam as águas, nem o apanhavam as ondas do turbilhão das coisas mortais, porque plenamente confiou no Pai Celestial e não se iludiu com as coisas da carne.
11. O tema da ordem ministerial na Terceira Revelação, é de sempre fazer a vontade de Deus, segundo Jesus Cristo, cumprindo à linha reta as ordens e os mandamentos do Senhor, sendo Jesus Cristo o nosso modelo, porque Ele é o verdadeiro Salvador, portador do salva-vidas, que é a luz, a harmonia, a graça e o amor de Deus.
12. O Ministério Mundial implorará a sua confiança eterna ao Ministério Infinito, o qual lhe fornecerá forças, entendimento, amor, paz e perseverança, legitimidade, naturalização e vida totalmente eterna.
13. Este é o verdadeiro título de julgamento que Deus põem entre seus filhos, o Senhor Deus diz: A vossa consciência é o Templo do Deus Vivo, e tudo o que suja e contamina a sua consciência, pela desobediência ou por qualquer espécie de pecado, a própria consciência lhe acusará e impedirá que tenha confiança na autoridade do Senhor Deus e Pai.
14. Totalmente, a confiança ministerial está na prática do bem, de acordo com os Mandamentos e a Lei do Senhor, por meio de nosso Rei de Salvação.
SÍMBOLO MINISTERIAL, APOIO E FIRMEZA DO MINISTÉRIO.
15. O Ministério Mundial estará congregado abaixo de um só pensamento idealístico, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor.
16. Este símbolo da Liga Mundial, será ligado ao símbolo da Liga naturalmente Infinita, por meio do símbolo de nossa Esfera Planetária e por meio do símbolo universal, segundo a linha de nossa redenção.
17. Depois que as criaturas se acharem congregadas ao Reino de Deus, tendo por fundamento real, o Rei de Salvação, fazendo a vontade do Senhor Deus e Pai, criarão uma firmeza ministerial apostolicamente inabalável.
18. E depois se tornarão os homens científicos, e luminosamente verão as primícias do Espírito e a felicidade gloriosa do símbolo infinito, naturalmente de Deus, por meio da comunhão de Santidade Infinita, e igualmente verão o sombrio e horrível quadro das trevas mortais.
19. Depois que a Luz Divina penetrar na consciência humana, nunca mais as más influências cegarão os olhos dos Filhos do Reino de Deus, porque estarão fortalecidos pela luz e pelo amor poderoso de Deus; porque estarão fortalecidos no amor do Senhor e verão como por um espelho, todas as coisas.

Capítulo 57
RESPONSABILIDADE MINISTERIAL.
1. Os equilibradores e diretores desta Lei Ministerial, assumem uma responsabilidade suprema, porque assim o requer o compromisso de seus cargos.
2. Pois, o Ministério é composto da essência de um símbolo harmonioso, no qual confiam todos os membros de cada corpo simbólico.
3. Precisa ter em conta que o Ministério assume responsabilidade por uma congregação humana; esta congregação põem a sua confiança no Ministério, para que os sentidos mais elevados, mais sábios e mais compreensivos na ciência suprema, os guiem e lhes equilibrem a vida e a vida de suas mulheres e filhos, por meio das Leis Naturais, sempre sujeitos abaixo às ordens de seus superiores.
4. Pois bem, logo que o servo fizer a vontade de seu Senhor, de acordo com as ordens de seu Senhor, não é mais o servo responsável de si mesmo, mas sim o seu Senhor.
5. Pois, cada Ministério é responsável do símbolo de sua congregação, salvo dos atos acontecidos, particularmente entre o povo ou os irmãos inconscientes do Ministério, dos quais o Ministério não pode tomar providências devido não o saber.
6. Pois, sendo que os Ministérios são responsáveis de todo desequilíbrio moral ou espiritual, são obrigados os membros de cada Ministério a reger retamente, segundo as ordens ministeriais e segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor Nosso Deus e Pai, sendo justos, pacíficos, amorosos e verdadeiros em extremo, sendo ativos e verdadeiros investigadores das coisas de vida, ligando cada coisa ao lugar de sua natureza, material ou espiritual.
7. Nunca a diretoria de qualquer Ministério permitirá que o Cristão, depois de naturalizado, se destrilhe do caminho da Vida, antes bem, observarão para com todos, uma severa disciplina, pontualmente, segundo os preceitos do Senhor.
8. A Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai, são feitos e ordenados para os cumprir e ter Vida Eterna por meio deles; quem os cumpre honra a Deus e Deus lhes garante a sua responsabilidade, como tutor fiel e justo servo do Reino de Deus.
9. O Ministério Infinito divide-se em cinco supremos graus representativos, segundo a natureza do homem e de seu sistema infinito, que são os seguintes: o primeiro é a Natureza do Verbo Criador, símbolo natural de todas as coisas; primeiro: Reino Mineral.
10. Segundo corpo e segunda representação desde o Infinito ao finito, no segundo e terceiro Reinos: Deus Todo Poderoso, segundo a natureza do homem.
11. Terceiro: a manifestação profética, isto é, os Profetas sobre cada mundo, sobre a Família Natural.
12. Quarto: os pais de família de legítima geração, representam sobre um grau ministerial, que são os filhos; este é o grau regenerador da espécie humana.
13. O quinto grau da corrente ministerial são os filhos de legítima geração. Destes cinco graus supremos, três pertencem à Família Natural e dois à família de legítima geração, um pertence ao Reino Mineral e quatro pertencem aos Reinos: Vegetal e Animal.
14. Os três graus naturais do Ministério Infinito do Reino de Deus, representam pelas três Pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
15. A Primeira Pessoa da Santíssima Trindade é o Pai. Pai quer dizer: Pai de todas as coisas criadas. O nome natural de Pai, representa pela Natureza do Pai Criador e a nossa mãe é a Eletricidade. Este é o primeiro grau do sistema do Verbo, Natureza Mundial.
16. O Filho representa pela Natureza do Filho do Homem, Deus e todas as suas criaturas do Mundo Infinito. Esta é a segunda representação criadora, segundo a natureza do homem.
17. O Espírito Santo, pelos Profetas, isto é, o Espírito Santo é o Divino Bem e essência do amor de Deus, fruto natural dos verdadeiros pensadores, que congregados em Espírito e em Verdade, exprimem e investigam cientificamente as coisas naturais, mais científicas, mais sublimes e belas, no progresso da vida, na esperança, na fé, na paz e no amor. O Espírito Santo é o fruto da vida, a essência infinita de todas as coisas de vida, essência das essências na natureza dos seres viventes.
18. Por este fim, as três Pessoas da Santíssima Trindade constituem um símbolo: Deus Todo Poderoso, porque Deus representa pelo Pai Criador, na segunda geração da Natureza da segunda transformação do Infinito, segundo a natureza do homem ou do filho do homem.
19. Tanto é que o filho é representação do mesmo homem, ou seja, do filho do homem, e o Espírito Santo é o Divino fruto do homem no homem, ligado a todas as coisas de vida; por isto as três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, são realmente iguais.
20. Este é o terceiro grau ministerial. Agora continuaremos a dar declaração do quarto Ministério e de seu compromisso e do quinto Ministério, daremos no Regenerador; neste Livro continuaremos a dar declaração das Leis Naturais e seus fins, como verdadeiro código divino das Leis Naturais.

CAPÍTULO 58
LEI NATURAL E SEUS FINS, SEGUNDA E TERCEIRA REVELAÇÃO.
1. A Lei Natural não é nem mais nem menos que o produto da essência da fonte da legítima sabedoria do raciocínio humano, por vontade do Divino Verbo Criador, segundo a natureza do homem.
2. Por esta razão a Lei Natural, perante os reprodutores ou governadores e equilibradores desta Lei Natural do Reino de Deus Pai, podem se admitir pequenas alterações, retificações, aumento ou supressão de artigos, quando for de acordo com o Bem comum de todos e de acordo com o voto da razão natural.
3. Pois, a Lei Natural é a essência da expressão suprema do raciocínio humano, e por meio da Lei, junto à esperança e à fé das coisas não vistas com olhos materiais, mas bem conhecidas, logo são investigadas por nosso íntimo, que são as Leis Naturais que governam desde o Infinito ao finito, as que obrigatoriamente nos faz aceitar todo preceito natural de amor, de harmonia, de unificação e de igualdade da espécie humana em todo o Infinito, como justos e verdadeiros fiéis irmãos, filhos de um só Criador, que é o nosso Senhor Deus e Pai de todos os seres viventes.
4. É preciso ter em conta, diz o Senhor, que a retificação evolutiva da Lei Natural, seguirá pela sua linha reta, segundo a corrente evolutiva do crescimento da obra de vida, segundo o nosso Senhor Deus e Pai, Pai de nossos pais, em Deus e na fé, na esperança, na atribulação e na paciência pela esperança eterna do Deus de Abrahão, de Isaac, de Jacob, de Jesus Cristo, o Supremo Mestre da verdade e de João Batista, de Daniel, de David, de Moisés e de toda a linha natural dos Apóstolos e Profetas.
5. Pois, toda é a mesma corrente que se acha ligada à corrente de Vida Infinita, na qual rege uma só Lei e alguns mandamentos em todo o Infinito, entre a família humana, tanto no céu como na terra, e tanto no Sol como na Lua e nos mundos grandes e pequenos, desde o Infinito ao finito, regem as Leis naturalmente de vida mundial, vida vegetal, vida animal, governo solar, governo espiritual.
6. O Verbo em Deus, Deus é Pai, fonte natural do puro amor, da virtude, da sabedoria e da ciência; a sua autoridade e seus autorizados são a mesma coisa, Deus é Justo, incomparavelmente.
7. Pois, se todas as criaturas não recebem o mesmo conforto da Autoridade Suprema, é por falta de preparo espiritual perante as coisas de vida, pois assim como o Sol não nega a sua luz para nenhum corpo de vida, assim também o nosso Senhor Deus e Pai, não nega as suas virtudes e primícias a nenhum de seus filhos.
8. Deus Pai pela sua vontade sempre se aproximou de seus filhos, protegendo-os e ofertando-lhes a vida. Não a vida provisória, mas sim a Vida Eterna.
9. Alguns aceitaram-na e outros, vivendo errante e desconhecendo a vida completamente por falta de luz, sempre fugiram dela e sempre a desprezaram e a recusaram, gravitados pelos laços da morte, que em seu regresso, terão de passar pela esfera de dois sistemas de provação, de desintegração e provação de integração, na corrente da Vida.
10. De forma que sendo desse mundo, todos tendes passado pelo quadro tenebroso da desobediência e do pecado, acompanhando, mais ou menos, as coisas mortais, que estão, mais ou menos, fora da linha natural da Lei de Deus, que é a única Lei de Vida, a qual, todos obrigatoriamente temos de buscar, hoje ou amanhã, mais tarde ou mais cedo.
11. Porém, não podemos passar da morte para a vida sem provação e sofrimento, para que a humanidade não se glorie na vitória das coisas mortais, mas sim na vitória da vida e da glória de Deus, como único, verdadeiro autor da vida, o que é digno de louvores e honras, pelos séculos dos séculos, amém.
12. A humanidade sofreu, está sofrendo e tem ainda muito que sofrer, as consequências dos erros que praticou.
13. Nem mesmo que os filhos das trevas voltem de encontro com Deus, tem de sofrer, mais ou menos, as conseqüências do erro. Qual será o primeiro que fazendo uma obra errada, não sente remorsos pelo material que ocupou?
14. Ou qual será o caminhante que tendo errado o caminho, não sente a dificuldade de seu erro? Pois quando considerava estar perto, se acha longe e quando pensava chegar cedo, chega tarde, tendo que andar novamente o caminho em retrocesso, depois de cansado e fraco e, chegando
tarde e fora de hora, ao lugar de seu destino, será retido pelos guardas e não entrará na cidade enquanto não justificar, com as credenciais de boa conduta, a causa de sua demora, e da parte de fora haverá trevas e horrores.
15. Pois, assim acontece com a humanidade, na ignorância, sofre para caminhar, sofre para edificar, e depois de cansados e fracos, vêem o erro pelo sofrimento que lhes ocasiona o próprio erro, e tendo que abandonar a sua obra sentem remorsos de abandonar o material que empregaram, sofrem pela desintegração das coisas mortais, sofrem em seu retrocesso muitas provas e dificuldades, e ainda, sofrem provas e dificuldades na hora de sua integração ao Reino da Vida, aonde se entra uma vez para sempre na casa paterna.
16. O ignorante é impossível chegar a Deus sem sofrimento, porque só o sofrimento o obrigará a romper o véu da ignorância e o jugo da incredulidade.
17. Pois, para procurar vida e dar-lhe o valor que merece, à vida, é preciso primeiro ver em perigo a vida, querendo ser ceifada pela morte, pois a comida é desejada e gostosa, segundo a fome; sem fome não há comida que preste, mas graças a Lei de evolução que não deixa ninguém dormir, viver na ignorância é produzir um sofrimento quase contínuo.
18. Por esta razão, o princípio do amor de Deus e, os primeiros distintivos dos lampejos luminosos de sua autoridade, precisa obtê-los por meio de sofrimentos, pela dor, pela fome, pela nudez, pela opressão e pelo sacrifício, assim como os Profetas, servindo nos ensinos de Jesus Cristo, como de nosso verdadeiro modelo, aquele Mestre que passou pela mais amarga prova de sofrimento, não pela sua causa, mas pela nossa causa e ignorância, entregando-se um Justo pelos pecados de muitos injustos, servindo-nos de Astro Luminoso para chegarmos a Deus, nosso Pai Celestial.
19. Quem pensa passar da morte para a vida, e herdar a Vida Eterna do Reino de Deus na fartura terrena e nos deleites da carne, livres, sem dor, nem fome, nem nudez, nem sofrimentos, está muito enganado e muito longe do Reino de Deus todo aquele que assim pensar; pois o puro amor e a fé, a esperança e a confiança em Deus, tem que nascer do sofrimento, para sem dúvida, nem receio conhecer o valor e o poder de sua Divina Autoridade, infinitamente.
20. Pois, a humanidade tem direito às primícias verdadeiras infinitas do Reino de Deus, porque Deus é Pai dotado por Natureza, abaixo do Sol, e todas as coisas criadas por Natureza, são para os filhos de tal qual, Natureza, mas Deus Pai dota seus filhos eternamente, em vida, mas não em morte.
21. Todos os filhos do Pai Criador, só Dele recebem vida, consciente ou inconscientemente, negando ou crendo, conhecendo ou ignorando, porém, quem consciente ou inconscientemente ignora, é fato real que é vivo morto, porque a sua inteligência está presa nos deleites da carne, e no torpor das coisas mínimas, e ainda não penetrou nos horizontes da Luz.
22. Por este fim, é preciso que o homem conheça a sua minimidade e a sua grandeza em Deus Pai, e precisa que conheça plenamente o seu dever, segundo a natureza da espécie humana, para depois de penetrar nos horizontes da Luz, o Senhor Deus e Pai dê todas as coisas mais excelentes e misteriosas em sua mão, para que desfrute eternamente delas, em comunhão de Santidade, infinitamente, no Reino de Deus Pai, que é Bendito para sempre.
23. Pois, a sabedoria dos homens sem Deus é astuta e mortal, porque a Lei dos homens no pecado, cada qual busca a sua própria glória e a sua absoluta comodidade, agradando e satisfazendo a carne.
24. Mas Deus busca a glória de todos os seus filhos e a comodidade de todas as suas criaturas.
25. Deus é justo em extremo e não tira os direitos a ninguém, todos em Deus somos aliados e envoltos no mesmo amor, mas cada um terá a recompensa do Pai, segundo as suas obras.
26. O valor do homem natural não está na formosura, nem na luxúria, nem nos bens que possui materialmente, nem na valentia, mas sim na excelência de suas obras para o Bem, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
27. Portanto a Lei de Deus é natural, infinitamente justa e fiel em extremo, e não admite distinção entre as consciências do mesmo sentimento, mas a distinção segundo a purificação do fruto de cada consciência.
28. Pois, se em Deus não fossem reconhecidas as obras de cada um de seus filhos, nem a Lei de Deus seria justa.
29. A Lei Natural é a essência da sabedoria infinita, manifestada gradualmente, segundo o estado de adiantamento de cada mundo. A Lei Natural em seus verdadeiros pontos de vista, é abalizadamente a que marca o rumo de ambos lados da estrada da Vida Eterna.
30. A Lei Natural não é feita para os homens Santos, fiéis e verdadeiros, já por natureza de seu adiantamento, porém, a Lei é feita para as criaturas errantes e desnorteadas da ciência natural e da estrada da vida, para os que ainda, mais ou menos, se acham sob as sombras das trevas, os que ainda não receberam, nem enxergaram a verdadeira luz.
31. Ditosa aquela criatura que com amor aceita os preceitos divinos e, acompanha alegremente o balanceado evolutivo das ondas da vida. A Lei Natural feita pelas ordenanças de Deus, é feita para observá-la e cumpri-la, com os seus preceitos marcados por vontade de Deus Todo Poderoso.
32. Se porventura alguém disser: A quem Deus confiou estas coisas? Nós diremos: Foram confiadas, todas estas coisas sublimes aos pensamentos mais sábios, mais naturais e mais científicos do Infinito, encarnados ou desencarnados, e aos membros que constituem os Ministérios, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai e com o voto de razão natural.
33. Eu, Humano, vou dar declaração escrita por minha própria mão, de todos os conselhos, preceitos e condições que o Pai me tem mostrado e ensinado, perante os limites luminosos de sua venerável lei, segundo Jesus Cristo, o Nosso Redentor, Mestre e Salvador, e Humano, segundo Jesus Cristo, neste mundo.
34. Eu, Humano, dou testemunho do Reino da Paz, e meu testemunho é verdadeiro, porque não busco a minha própria glória, mas sim a glória de Deus, segundo Jesus Cristo.
35. E para glória de Deus, honra e louvor em Cristo Jesus, dou testemunho de todas as coisas que o Pai me tem mostrado, por meio de seu verdadeiro Filho, nosso Salvador e Mestre, coisas que ouvi, vi e apalpei espiritualmente todas elas.
36. Ainda ponho-vos em observação, meus estimadíssimos irmãos, que falo desde a carne e a carne é fraca, se bem que eu não me deixo arrastar pela carne, mas a carne é fraca, repito, e os laços da carne gravitam para o retrocesso da Alma.
37. Mas, se por alguma pequena distração, a carne me aproveitou em sua fraqueza, destrilhando-me em algum ponto da linha natural das coisas, o Senhor me fez escrever este artigo, como regra geral, justamente da Lei Natural e de todas as obras feitas ou por fazer.
38. Pois, penso de me admitir a quebra de dez por cento das minhas palavras e se meus erros forem menos, graças dou a Deus, segundo Jesus Cristo, que me fortificou.
39. Sim, o Pai em seu Filho Amado, pois me comprazo na palavra do Senhor que me diz: Meu servo, marcha vertiginosamente, apruma e não te retenha um passo que te parece incerto, pois todas as coisas de vida tem suas grandes ou pequenas quedas.
O JUSTO É DO SENHOR E AS FALTAS SÃO MINHAS.
40. Pois, eu Humano, acuso a mim mesmo pelas minhas fraquezas; se porventura os homens nesta obra acharem alguma fraqueza, a culpa é minha, pela minha ignorância, e o fiz pelas dificuldades de minhas lutas, e nada tem com isto a sabedoria de Deus, aquela que tudo sabe e nada ignora. Deus é um Puro Espírito e não tem poder a carne para o enfraquecer.

Capítulo 59
PRIMEIRA PARTE DA LEI NATURAL:
DAS CONDIÇÕES ACERCA DA PROPRIEDADE, QUE NÃO É PRODUTO DA NATUREZA DO HOMEM.
1. A Lei naturalmente Infinita do Reino de Deus, não admite que o homem, ou seja, o filho do homem se faça credor absoluto, cada um para si, das coisas que foram criadas por Natureza, tanto espirituais como materiais, para dar vida à vida, sem retenção, nem embaraço.
2. Os mundos nesta transformação foram formados e criados em seis mil anos de nossos dias, e no sexto milhar foi criado o homem e a mulher.
3. Quando a espécie humana foi criada já existiam os mundos e suas planitudes, tendo cada mundo seus três supremos reinos, dados por natureza do Verbo Criador.
4. De forma que, quando foi criada a espécie humana, achou tudo pronto por natureza do Verbo, em seu primeiro grau especial de criação, que são os Mundos.
5. Depois da criação e formação dos mundos, o Verbo se fez carne, pondo o fluido de sua representação no homem e em sua espécie, que continuou o seu progresso evolutivo, por meio do Filho do Homem.
6. Todas as coisas de vida foram dadas ao homem para delas desfrutar, viver e dar vida a todas as coisas de vida, enquanto estiver o Espírito junto ao seu corpo material.
7. Pois a humanidade tem direito às coisas do mundo, materialmente, enquanto viver no mundo, sim, todos os dias que viver no mundo.
8. Os dias que o Espírito humano tem de viver abaixo das conseqüências da carne são
contados, porém ninguém saberá certamente o número deles, nem o momento de seu desprendimento carnal; depois de se desprender a Alma Espiritual de seu invólucro material, não tem direito a mais nada das coisas materiais, ficando sob a influência do Espírito de Vida Infinita, requerendo só os direitos do Espírito enquanto sua permanência existir espiritualmente.
9. O Espírito humano é um transeunte que não tem morada certa, enquanto não chegar ao seu último grau de perfeição.
COMPARAÇÃO.
10. Supomos que a vida evolutiva do Espírito humano é semelhante a um transeunte que não tem morada certa, enquanto não voltar a seu luminoso país, e viajando por terras estranhas, chegue ao lugar aonde tentava regressar, demorou-se lá por uns dias, trabalhando e preparando para o adiantamento evolutivo de sua viagem, demora-se em cada lugar, enquanto a Natureza ou a Autoridade Suprema lhe permita.
11. Aonde quer que Ele chegue e quer morar por algum tempo, para trabalhar para seu adiantamento e progresso da viagem, lhe é entregue um instrumento para desempenhar os seus efeitos físicos ou intelectuais, e uma casa para morar, para hospedar, maravilhosa, pronta e preparada, para passar nela os dias que a Natureza lhe permitir, de acordo com as Leis Supremas, que lhe for permitido.
12. Depois de um ou vários dias o transeunte marcha dali, continuando a sua viagem. Será porventura que tem direito de fazer-se credor absoluto desta casa e desta maravilha, sendo obra feita para todos os peregrinos que precisam de recursos? Pois, trabalhou, comeu, se vestiu, se adiantou ou se atrasou, segundo nos trabalhos que ocupou o seu instrumento, e depois de estragado ou gastado o instrumento, a ferramenta do seu trabalho, a abandona a um canto e segue viagem, achando-se com bastante recursos vai para frente e se não, volta novamente para trás, regressando pelo mesmo caminho, para noutra ocasião continuar a sua viagem.
13. Pois, assim, semelhante é a evolução do Espírito humano. Parte do espaço e vem para o mundo, aonde tem de regenerar; lhe é entregue o instrumento orgânico de um corpo humano, e inteligência para o exercitar, o mundo para morar, plantas e animais para se alimentar, utilizar água para beber, terras para plantar, tempo para colher e ceifar, guias para o guiar, mestres para o ensinar, fiéis para o ajudar e mendigos para ele participar de tudo o que recebe e, depois volta ao espaço, a planos superiores ou ao mesmo plano em que se achava, ou a planos inferiores, segundo o grau de seu adiantamento, sendo obrigado a deixar tudo o que lhe foi entregue materialmente, sobre o invólucro do supremo corpo material, carregando consigo só a essência espiritualmente fluídica de seu adiantamento, para o bem ou para o mal.
14. Se for para o Bem, o Espírito vai subindo a planos elevados e progride eternamente, até chegar à sua completa purificação.
15. Se seus efeitos são para o mal, retrocede a planos inferiores, tendo que começar nova luta de expiação por causa das suas impurezas, isto diz o Senhor dos vivos e dos mortos.
16. Pois, tudo é da Natureza, o Espírito e a matéria, a terra e suas planitudes; o Espírito é a essência da matéria e a matéria é o resíduo e abono do Espírito, mas tudo é de Deus, segundo o Criador de todas as coisas.
17. Esta é a lógica, a mais pura verdade, e por esta razão ninguém tem direito de adquirir propriedade, nem de se apropriar daquilo que não é seu; o mundo e sua planitude é uma hospedaria, e os mundos são hospedarias, aonde o Espírito, naturalmente regenerador, faz a sua passagem terrena, para a sua evolução e adiantamento, tendo só o direito ao Pão de cada dia, tal como diz o Senhor Deus e Pai no Pão Nosso. Todo aquele Filho de Deus que pensa diferente incorrerá em um grande erro.
18. Pois, a vida é feita para todos viverem e a Natureza Criadora não deserda a ninguém, sendo a dona absoluta de todas as coisas de vida ou de morte.
19. E Deus Todo Poderoso é o Corpo Infinito de essência de dois Reinos, é a chave Suprema e Natural da essência da sabedoria e da virtude, e todas as coisas a Natureza pôs em suas mãos.
20. O homem descongregado e desarmonizado da Lei de Deus, ou qualquer Espírito, encarnado ou desencarnado, que está desorganizado das Leis de Deus, é um Espírito morto, só vivo por vontade de Deus, e morto pela sua desobediência ou ignorância, porque só reconhece o direito de si próprio, não tendo nada, querendo tudo e nada lhe satisfaz o desejo, desconhecendo que ele é pobre e mendigo, que em nenhum lugar acha repouso a sua Alma Espiritual.
21. Pois, quem busca a felicidade da carne, busca a infelicidade da Alma Espiritual, pondo o Espírito na mão do destino. Portanto, quem quiser ter vida e ter vida em abundância, siga os caminhos do Senhor, isto é, a estrada de vida marcada pelo Senhor da Vida, segundo a Lei e os Mandamentos de Deus, e Deus o requererá eternamente.

Capítulo 60
SEGUNDA PARTE:
DECLARAÇÃO ACERCA DA REGENERAÇÃO.
1. Desde o dia em que o Reino de Deus tomar conta do mundo, todos os Filhos do Reino serão considerados como verdadeiros de Deus Pai, e será reconhecido dois graus de família, segundo a Lei Natural, seguindo a representação do Pai Criador, por meio da Natureza do homem ou por meio da natureza do filho do homem.
2. E no dia em que o Reino de Deus tomar possessão eterna sobre a terra, todas as criaturas que se acham abaixo da observância da Lei serão uma só família, naturalmente no Pai, tanto na terra como no céu, reconhecendo dois graus de família: Família Natural e família de legítima geração.
3. O mundo será uma só propriedade, cada mundo será uma só propriedade, e neste território infinito é reconhecido um só proprietário, supremamente absoluto, que é Deus Pai, segundo o Criador; toda esta vasta felicidade, todo este vasto tesouro, seguindo a margem natural das coisas, Deus Pai o tem guardado para seus filhos.
4. Porém, ninguém tem direito a nada, como dono absoluto das coisas dadas por Natureza do Pai. O Filho do Homem apenas influi seus direitos, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Reino de Deus, sobre o fruto da Natureza do homem, porém, como o homem vive do homem e, ninguém pode viver de si próprio, o fruto da natureza do homem será posto em comum, para que todos, em harmonia de amor, como uma só família, desfrutem da Natureza de todos, e, todos os Filhos de Deus se regozijem esplendidamente.
5. Pois, a própria Natureza deu a cada um de seus filhos, o seu Dom Espiritual, animal e plantas, e frutos de toda espécie, para que não faltasse nada entre os Filhos do Reino de Deus Pai.
6. E no Reino de Deus ninguém será deserdado, todos, estando com Deus, desfrutam em comunhão de santidade, de todos os frutos da vida.
7. Os filhos das trevas vivem só para si, e se desprezam uns aos outros, como desconhecidos e inimigos, e não possuindo nada, se deserdam uns aos outros.
8. Mas, no Reino de Deus ninguém é deserdado, todos desfrutam, comem e se fartam de todos os frutos de vida, e a ninguém lhe falta o seu sustento diário.
9. Porque os Filhos do Reino farão tudo, orientados e guiados pela justa Lei do amor de Deus Pai, o todo verdadeiro, naturalmente poderoso.
10. A regeneração das Leis e condições se fará da seguinte maneira:
11. Depois do juízo que finalmente terá o Bem com o mal e a Luz com as trevas, o Bem vence o mal.
12. Depois de ser vencido as Leis e o Reino das trevas, então entra mandando o Reino da Luz Divina, por meio de suas Leis naturalmente de vida. Deus recolherá com a força de seu braço, todos os Filhos do Reino, os quais viverão eternamente com Ele.
13. Esta transformação terá uma prorrogação de sete anos, seis de trabalhos de acomodação evolutiva e um de descanso.
14. O tempo desta transformação começará desde o dia em que começarem a surgir as novas Leis de Vida, segundo a Terceira Revelação.
15. Seu início começará dando conforto aos mais necessitados, tratando urgentemente das coisas mais necessárias para o sustento e o equilíbrio da vida, para a restauração dos Filhos do Reino de Deus.
16. Por ordens supremas do Reino de Deus, cada qual se manterá no lugar que se achar, o dia que começar a reger as novas leis, sim, e nas mesmas condições que as novas leis destinar, conforme cada um se achar, permanecerá, porém, observando a Lei e os Mandamentos do Senhor.
17. Uma empresa reformadora se ocupará em procurar e investigar os melhores lugares ou coisas, e outra empresa em cada nação, em cada zona ou cidade, de investigar nas condições que se acham os Filhos do Reino; o estado da moral será graduado em doze teorias, começando-se desde o mais mendigo até o mais rico materialmente, começando a acomodação pelo primeiro plano.
18. Se, porventura, depois de graduados os doze planos das doze teorias, alguns dos irmãos cair a um estado inferior ao plano de sua teoria, justificado por três irmãos naturais, de seus vizinhos, requerendo ao Ministério do lugar de cada um, depois de reconhecido pela comissão reivindicadora, será colocada a criatura ou a família no plano que lhe pertencer, segundo o estado de sua necessidade.
19. Todas as coisas são requeridas pelo Senhor, até as próprias criaturas, para que ninguém se glorie em si mesmo, mas sim, todos se gloriem em Deus, e Deus Pai se glorie sobre todas as coisas, tendo domínio sobre todas as coisas, nas espécies e nos mundos, infinitamente.
20. De forma que a terra voltará ao seu estado natural, não existirão fronteiras, nem divisas, mas ninguém tem direito de ultrapassar os seus limites marcados, antecipada e intencionalmente, sem ser autorizado pelo Ministério, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai, e pelo voto da razão natural.

Capítulo 61
DECLARAÇÃO ACERCA DA TRANSFORMAÇÃO DA VIDA HUMANA.
1. A Lei Natural desmancha totalmente o direito da propriedade perpétua, isto é, o direito adquirido pelo próprio homem, sem contar com a vontade de Deus.
2. Mas, depois que a justiça divina desfazer o corpo da injustiça, recolhendo a si tudo o que é seu, então, novamente o Pai porá nas mãos de seus filhos e lhes ampliará um direito eterno, a cada criatura e a cada família, pela sua livre e espontânea vontade, pois Deus é justo e fiel e não desampara a nenhum de seus filhos.
3. Vede um pai de família, mesmo ainda estando sob o corpo do pecado, como trabalha carinhosa e ardentemente, emanando de seu íntimo um forte amor para procurar o necessário para seus filhos.
4. Pois, se assim se vê fazer os pais de família de legítima geração, que se acham sob a influência da carne e hoje existem e amanhã não, porque a morte os leva, quanto mais justo e amoroso será o Deus, o Pai naturalmente Eterno de todas as criaturas e de todas as espécies, de onde emana a brasa viva do mais puro amor, sendo que o todo e sobretudo Poderoso, nos dará o necessário a cada um de seus filhos.
5. Todos os Filhos do Reino de Deus Pai tem que trabalhar o que puder, cada qual segundo as suas forças e segundo o seu dom espiritual, na obra da Vida, e cada um que puder trabalhar tem de comer do fruto de seu trabalho, ou do fruto adquirido por meio de seu trabalho em troca de frutos.
6. Esta é a Lei Geral, pois cada um terá o seu louvor, segundo os seus merecimentos, e será recompensado segundo as suas obras, da parte de Deus.
PRIMEIRO ARTIGO.
7. A fonte caudalosa de todas as coisas é a Natureza Criadora; a Natureza Suprema é a única que supremamente pode gloriar-se sobre todas as coisas, porque é a Mãe de todas as Naturezas dos seres finitos. Esta Natureza nos a representa o Verbo Criador.
8. Por este fim, a Natureza Suprema é a dona e proprietária de todas as naturezas e coisas dos seres finitos, tudo parte da Natureza Suprema e para a Natureza volta.
9. Da Natureza é o Infinito, da Natureza é o firmamento, da Natureza são os Universos, as Esferas e os Mundos, da Natureza é o Sol e a Lua. Todas estas coisas foram criadas e formadas antes da existência da espécie humana. O Sol é a Essência Infinita das coisas não feitas por mãos dos homens; este astro representa muita coisa além da luz e o calor, ainda milhares de efeitos benéficos e “misteriosos”, é para que o homem se envergonhe e deixe de se orgulhar e glorificar pelos seus mínimos efeitos.
10. De forma que da Natureza é tudo e só o Criador é dono de todas as coisas criadas e por criar.
11. Da Natureza é a Luz, os Luzeiros e as Estrelas, os Mundos, grandes e pequenos; da Natureza é o calor e o frio: Da Natureza é o ar e a serenidade, a Luz e as trevas, a chuva e a seca, o verão e o inverno, o dia e a noite, a paz e a violência, e geralmente, da Natureza é o Reino Mineral, o Reino Vegetal e o Reino Animal.
12. Da Natureza é a vida e a morte, o progresso e a retenção.
13. Da Natureza é o homem, a inteligência e o amor. A sabedoria e a ciência é da Natureza, porque é fruto de um de seus órgãos de Vida, de forma que, total e geralmente, tudo é da Natureza Suprema, por ser a única fonte de Vida, naturalmente, Infinita.
14. Quem porventura pode se gloriar ante a Suprema Natureza? Ninguém, totalmente ninguém.
15. O Criador de todas as coisas é digno de ser glorificado, porque é o único Senhor e dono absoluto de tudo junto à Natureza; o Criador é o Pai Eterno de todas as coisas criadas e por criar.
SEGUNDO ARTIGO.
16. Ninguém é digno, nem tem poder de tirar os direitos ao Corpo Supremo da Natureza, pois Ela tem poder em si própria para fazer e desfazer em seu tempo próprio, e não a retém o mais leve, as coisas mínimas, nem espera por ordem de ninguém, porque Dela é tudo, só Ela tem direito a tudo e faz segundo a sua própria vontade.
17. E na Natureza de todas as coisas se gloria só o Criador, segundo a Natureza Suprema do Verbo.
18. E na Natureza dos mundos, gloria-se o Sistema Solar, segundo o Verbo na Natureza dos Mundos.
19. E na Natureza dos seres viventes, gloria-se o filho do homem.
A LEI ACERCA DO PRIMEIRO E DO SEGUNDO GRAU DE AUTORIDADE E DOMÍNIO INFINITO, ABAIXO DA SUPREMA NATUREZA: A ESSÊNCIA DO SISTEMA SOLAR E A ESSÊNCIA DE DEUS.
TERCEIRO ARTIGO.
20. Abaixo da Essência Infinita da Suprema Natureza do Verbo, se acha o domínio infinito do Sistema Solar, segundo plano de representação criadora, domínio supremo dos três Reinos. No Sol se acha a segunda representação criadora, segundo o domínio infinito das coisas mínimas ao Mundo Infinito.
QUARTO ARTIGO.
21. Abaixo da influência do Sistema Solar, sobre todos os seres viventes, abaixo dos mundos, representa o homem, isto é, o filho do homem, da Família Natural, pois como já dissemos anteriormente, a espécie humana se divide em dois graus de família: Família Natural e família de legítima geração, isto é, natural e sobrenatural, família infinita e família terrena.
22. Aqui só daremos declaração da Família Natural, porque se trata do eterno.
23. A terceira representação do Verbo Criador, está em Deus Pai, representação suprema, sobre todos os seres finitos, seguindo a natureza do homem.
24. Deus Pai é a Essência Suprema dos seres finitos, dos dois últimos Reinos.
25. Deus é um Espírito puríssimo e luminoso, criador da virtude, do amor, da sabedoria, da ciência, reprodutor e regenerador da Vida Infinita. Deus é o Supremo Dominador e Redentor dos seres finitos que estão abaixo do Sistema Solar.
26. O Corpo de Deus o forma a essência de todas as coisas de Vida, queremos dizer: A Liga naturalmente Infinita de todas as coisas de vida e, sob a sua influência se acham todos os seres finitos e todas as coisas, por vontade natural, tanto o bem como o mal, o poder, a sabedoria, a graça, a ciência, a glória, a guerra e o inferno, as tempestades e a chuva, as enfermidades, as pragas, o poder e a vida, estão com Deus Pai de todos, o qual tem poder sobre a Vida e a Morte.
27. Quem porventura pode gloriar-se ante o poder e a vontade de Deus?
28. Absolutamente ninguém. Abaixo do Sol, só Deus é digno de ser supremamente louvado e glorificado, por meio de seus enviados, os Profetas e Apóstolos de nossa linha de harmonias, entre os que representam o mais puro Filho de Deus, como Redentor, Rei, Salvador e Mestre Jesus Cristo, nosso Senhor.
29. A autoridade de Deus Pai é Infinita, e todas as criaturas do Infinito que fazem parte nesta autoridade de Deus Todo Poderoso, são aliados abaixo de uma só influência do mais puro amor, espiritualmente, reconhecendo-se como verdadeiros Filhos de Deus e irmãos naturais.
30. A autoridade naturalmente divina à forma a união, e a união produz a força e o poder, por isso, Deus sendo a Suprema Liga unificadora de Vida, também é o Todo Poderoso, porque a sua força é a Superior supremamente entre todas as forças do Infinito. Abaixo do Sol, Deus é a Fonte Suprema, naturalmente, da reprodução da vida, o Espírito Infinito da redenção suprema do bem e do mais puro amor, da virtude, da sabedoria, da ciência, por vontade naturalmente criadora; esta autoridade tem se manifestado ao mundo, em todo tempo, por meio dos Profetas e dos Espíritos mais puros.
31. Esta Autoridade Eterna e naturalmente de Deus, tem se esforçado pela restauração de todas as coisas de Vida, justa e retamente, tendo em si, para todos, um só amor, um só sentimento, uma só Lei e alguns estatutos, para todas as criaturas do Mundo Infinito, os quais fazem parte em comunhão de santidade com esta autoridade de Deus Pai, revelação Profética e Apostólica, por meio da Suprema Revelação do mais puro Filho de Deus, Jesus Cristo, que é o nosso Deus Personificado, Deus segundo Jesus Cristo.
32. Esta autoridade de Deus, segundo Jesus Cristo, é a que nos exprime e nos revela a Lei naturalmente de Deus, segundo a natureza do Filho do Homem, sendo Jesus Cristo o Redentor,
Salvador e Mestre na linha de nossa redenção divina, único Espírito intermediário entre Deus Pai e o homem.

Capítulo 62
A LEI ACERCA DA VIDA E DAS CONDIÇÕES DE VIDA.
QUINTO ARTIGO.
1. A Vida se fez para dar vida a todas as coisas de Vida; esta herança suprema de Vida é natural e parte do coração do fundamento de sua natureza. A Vida é estimulante da vida e reproduz vida; se alguém porventura disser: Só a Vida é que tem direito à vida? Então contestaremos dizendo: Não, as coisas de morte também vivem e se alimentam provisoriamente, pois as coisas mortais também a Natureza lhes permite o direito provisório da Vida.
2. Deus Pai utiliza somente as coisas de vida natural, as quais dão frutos de vida, para continuar a obra fundamental da evolução e a formação da obra de Vida Eterna, servindo-se proviso-riamente das coisas mortais.
3. A Vida Eterna, a chave de toda obra de Vida Eterna, naturalmente divina, está com Deus Pai. Para ter Vida Eterna, precisa estar com Deus, com Deus Pai, tomando-se de efeitos excelentes, produzindo efeitos excelentes, reconhecendo todas as criaturas do Infinito como eternos e verdadeiros irmãos em Deus Pai, observando a Lei e os Mandamentos do Senhor, trabalhando amorosamente Um por todos e todos por Um.
4. Pois, a vida foi feita para todos, e comumente tem que desfrutar todos desta vida em comunhão de Santidade, segundo a Lei Infinita do Código Divino, acerca de cada família naturalmente infinita, para poder livremente participar da herança de Vida Eterna, do Divino Pai Celestial.
5. Alguém que pensar de fazer o contrário da Lei e dos Mandamentos do Senhor, será considerado, enquanto assim proceder, como espinho e abrolho e, como planta infrutífera perante o bem, ficando sob a influência das coisas mortais, e todo o que assim pensar, a sua Alma Espiritual não achará paz, nem repouso em nenhuma parte, nem em vida corporal, nem em vida espiritual.
6. Pois é um fato real, que a recompensa do pecado é a morte.
7. Porque a vida precede à vida e a morte precede à morte.
8. A vida produz o amor, o amor produz o sentimento, o sentimento produz a fé, a fé produz a esperança e a esperança enriquece o Espírito, de luz, de paz, de harmonia e de todas as primícias do Reino de Deus Pai, como verdadeiros filhos herdeiros do Reino de Deus Pai.
A LEI DE GRAVITAÇÃO DOS SERES E DAS COISAS.
SEXTO ARTIGO.
9. A Lei Natural dos seres e das coisas que existem no Infinito, contém em si uma poderosa força atrativa.
10. Estas poderosas forças atrativas, trata-se na ciência natural, Lei de gravitação.
11. Cada coisa tem seu efeito, e cada efeito tem seu poder atraente para si, isto acontece desde as coisas infinitas até as coisas finitas, ou desde as coisas mínimas até as coisas máximas.
12. Pois o Infinito se acha tenso equilibradamente, cheio e tramado por duas forças supremamente naturais, que são: Força atrativa e força retentiva.
13. Abaixo destes dois símbolos se acha infinitamente a vida e a morte: a influência de vida gravita atrativamente pelas coisas de vida, e a influência de morte gravita pelas coisas de morte.
14. O símbolo de harmonia das coisas mortais, gravita sempre e arrasta todas as coisas para a destruição e o acabamento, das coisas de sua congregação e, às vezes, as obras ou as coisas mortais finalmente acabam por destruir-se a si mesmas, apesar de ter uma vida provisória.
15. Suponho que temos provas e expiações até um número incalculável, segundo o nosso grau, mais ou menos, de adiantamento e de instinto das coisas de Vida e das coisas de morte. Eis aqui a declaração e a interpretação das coisas de morte:
16. Uma obra que falsamente foi formada sob a influência mortal, tem vida enquanto não sejam descobertos seus efeitos mortais, porém, depois de descobertos e conhecidos, não terão mais vida, nem progresso de vida porque a verdadeira lei da vida denuncia a obra do mal, e não encobre nada impuro, pois nada tem ocultado que se não venha a saber.
17. O mal é semelhante a um artigo que não presta, dentro de uma caixa fechada, e na qual tem um fantástico letreiro ornado com letras de ouro. A sua garantia existe só enquanto não seja aberta a caixa ou invólucro, experimentado e provado o seu conteúdo, pois quem cai uma vez não compra mais o tal artigo. O mal é sempre bem recomendado, mas seu próprio efeito o desabona e desacredita.
18. Basta um pingo de ácido, às vezes, para azedar grande quantia de matéria.
19. Estando sob a influência do símbolo mortal, basta, muitas vezes, a conjunção de uma só palavra mal falada ou mal compreendida, para produzir a destruição de muitas almas e, às vezes, até inocentes, por meio de brigas, revoluções ou guerras.
20. Um homem que é ligado às influências homicidas, seus pensamentos só gravitam as vontades e desejos de matar, ou assassinar e destruir, se não se desarmonizar com esta má corrente mortal, um dia, envolto no negro manto da cólera, não podendo satisfazer seus instintos com outrem, se os outros não lhe tiram a vida, arrastado pela influência mortal que os simboliza e sobre eles gravita, jogará a sua ira sobre o ímpio, levando-o para o lugar de seu destino mortal.
21. Pois uma pequena faísca faz queimar um grande bosque.
22. Um só pensamento ou uma só palavra, faz mergulhar o Espírito nas trevas mortais e na esfera do pecado.
23. Portanto, na esfera de um pensamento impuro não há paz, perto do ímpio só existe impiedade, pois os pecadores repreendem aos outros pecadores, os atos que eles mesmos praticam.
24. O injusto envolto em sua influência mortal e de injustiça, de seu nada se faz muito, é tudo, sabe tudo, merece tudo, deseja tudo, é digno de tudo e tem direito a tudo, porém, a morte o leva antes de satisfazer as suas vontades.
25. Porém, um raio de luz divina salva muitas almas da perdição.
26. Meu Deus! Quanto triste é de se achar sob a sombra das trevas, envolto no negro mando da malignidade, pois nem todos os que tem vistas enxergam direito, mas antes, confiados na luz de si próprios, sem se dar por conta de sua perdição, se acham no poço do abismo.
27. É eterno rei, aquele que ganhar a sua coroa pela honra e pureza de seus atos, e comprar a preço de sangue derramado de suas próprias veias, para o bem de seus irmãos.
28. Quem pode porventura resistir aos atos evolutivos da Natureza?
29. Pois, todas as coisas serão mudadas na evolução da vida, menos a Natureza e o tempo.
30. A lei de gravitação e da evolução das coisas, fala constantemente por meio da sabedoria, dizendo: Reconhecei a vossa minimidade e ninguém se glorie a si mesmo, porque o tempo forma e deforma tudo, porque terá maus resultados o desobediente, porque só o tempo tem autori-dade para humilhar e erguer todas as coisas.
31. Ninguém se envolve contra a Natureza e o tempo, porque obterá maus resultados, pois a Natureza quando chega o curso de sua evolução, não espera por respeitos humanos.
32. Ninguém se apresse, pois na Vida há tempo para tudo e sobra tempo a todas as coisas.
33. Para o ignorante não tem coisa mais horrível do que a morte.
34. Porém, para o homem natural não existe morte, apenas uma troca de vida, um desprendimento natural da Alma Espiritual, com o corpo material orgânico, regressando o Espírito como verdadeira essência ao Corpo Espiritual e ao plano de sua teoria de purificação, de acordo com o grau da mesma, e a matéria volta a fazer nova conjunção, como supremo corpo material, de onde foi tomada na fundação da espécie, isto é, do mundo que é o supremo corpo material.
35. A morte só existe nas coisas provisórias, as quais servem provisoriamente para retenção e depuração instintiva das coisas naturais; finalmente, a palavra “morte” tem dois sentidos: Os homens naturais dedicam à palavra “morte” a todos os seres e a todas as coisas, obras e espécies ou frutos, que gravitam ou lutam contra a vida, os quais, uns hoje e outros amanhã, a Vida irá destruindo em todo o Infinito, até pôr a morte sob escabelo de seus pés.
36. A morte para os ignorantes do Reino de Deus, isto é, para os materialistas, é muito ao contrário, porque consideram a carne como única fonte de vida, pois o materialista dedica à palavra “morte” tudo o que desfalece perante a carne, considerando morte para sempre, aquilo que os olhos materiais não podem enxergar mais; estas são as bases dos planos materiais, os quais negam a obra de evolução da vida, porque ainda não conhecem a Essência Infinita do Espírito.
37. A evolução é infalível, partimos da luz para as trevas e das trevas para a luz; a Vida e o tempo tem por fim destruir a morte, obras e efeitos mortais, substituindo o provisório com o eterno, as trevas com a luz, o ódio com o Amor.
38. A guerra pela paz, a desarmonia pela harmonia, a dúvida pela fé, a ignorância pela sabedoria, a fome pela fartura, a doença pela saúde, a injustiça pela mais justa balança, as más obras pelas mais puras e naturais ciências.
39. E assim, sucessivamente, a própria Natureza das coisas de vida, irá destruindo o provisório sobrenatural, substituindo com o Eterno Natural.
40. De forma que segundo é a lei das coisas provisórias, vivemos neste rancho, então faremos uma casa de tijolo para nela morar eternamente.
41. O espinheiro, na verdade, será a nossa sombra, enquanto não arranjarmos uma outra planta, de melhores frutos e melhor sombra que o espinheiro; depois quando seja cultivada a seara, o espinheiro será arrancado e lançado no fogo, porque ele espinha e seus frutos são espinhadas.
42. O mau operário tem serviço com o seu patrão, enquanto ele não arranjar outro melhor.
43. Ninguém se ajeita com o mal, nem com as coisas mortais, pois causam nojo e repugnância, até mesmo ao produtor. A recompensa do pecado é a morte.

Capítulo 63
A LEI ACERCA DA DÍVIDA HUMANA.
SÉTIMO ARTIGO.
1. As Leis Naturais das forças supremas forçam o naturalista a reconhecer a sua minimidade, pois que seria da vida humana sem os esforços da Vida Infinita?
2. Nada, absolutamente nada, a vida humana está penhorada. Em primeiro lugar devemos a nossa vida à Natureza, em segundo lugar, estamos devendo a nossa vida a Deus Todo Poderoso, segundo o Pai Celestial. Em terceiro lugar, estamos devendo a nossa vida a Jesus Cristo, segundo Deus Todo Poderoso, que é o Mestre Supremo, o qual depois de quebrar o jugo da ignorância e, de romper o véu que mergulhava o Espírito humano nas densas trevas, ainda se entregou conscientemente em defesa de seus irmãos naturais.
3. Tanto o homem natural como o material estão devendo as suas vidas a quem os gerou, a quem os criou, a quem os iluminou e os ensinou.
4. O homem natural é obrigado, por Lei Natural, a fazer a vontade do Senhor Deus e Pai e não a vontade de si mesmo, pois o desejo da carne é a morte.
5. Pois, sendo os Filhos do Reino devedores ao Reino de Deus, são obrigados a fazerem a vontade da Divina Autoridade Suprema, por meio de suas leis e mandamentos.
6. Deus Pai é o verdadeiro dono de tudo e ninguém tem direito, nada mais que daquilo que o Senhor Deus e Pai permite.
7. Mas Deus e Pai não deserda a ninguém, tudo o que Ele tem é para seus filhos e dá a cada um segundo os seus merecimentos.
8. Quanto mais mínimo e pobre se reconhece o homem, quanto mais coisas de Vida Deus Pai lhe confia, se é fiel, justo e verdadeiro, porque reconhecendo que apenas tem direito à Vida,
como resto de sua porção que Deus lhe confia, dá vida a quem precisa de vida.
9. Mas quem tudo quer para si tudo perde, por vontade do Senhor da Vida.
10. Se os pais comem tudo, que será dos filhos?
11. O ventre do avarento nunca se enche, nem mesmo engolindo tudo o que enxerga o satisfaz.
12. Se a vida recebe um só homem, que seria dos demais viventes?
13. O homem em si só, sente; quem te fez credor dos direitos de todos os Filhos de Deus?
14. Pois, saiba a humanidade, que todas as criaturas, como verdadeiros Filhos de Deus, têm direito ao vestuário e ao Pão de cada dia e mais nada, diz o Senhor Deus e Pai. Eu sou Eterno e nunca esqueço de meu dever de Pai para com meus filhos, isto é, para os que fielmente me servem e em mim confiam.

Capítulo 64
A LEI ACERCA DO DIREITO HUMANO.
OITAVO ARTIGO.
1. A Lei Natural proíbe terminantemente que o homem desmanche e destrua os efeitos de Vida.
2. Ainda a Lei Natural proíbe totalmente ao homem, de furtar os direitos de cada coisa de vida, pois quem é o homem para apoderar-se dos direitos naturais das demais criaturas, seus irmãos, seres ou coisas de Vida?
3. Pois, se a Natureza fez e formou um número incalculável de mundos, é porque sabia que tinha em si vida para todos eles, e cada um recebe a vida, isto é, a porção que precisa diariamente da Fonte Suprema de Vida.
4. Se a Natureza fez e criou um número incalculável de criaturas, plantas e animais, é porque bem sabia que cada mundo tinha em si, suficiente atração de Vida Espiritual, para eternamente dar Vida Espiritual a todas as coisas, e suficiente vida material para sustentar todas as coisas que têm vida material, as quais materialmente se alimentam da face da Terra.
5. Pois, todas as coisas criadas têm direito à Vida: as coisas de Vida têm direito à Vida, eternamente, e as coisas provisórias têm direito à vida provisória.
6. Todas as coisas que declinam para o mal, que servem ofensivamente de retenção das coisas naturalmente de Vida, têm vida provisória.
7. Assim como a água é sempre água, quer seja normal ou vaporosa, assim também a Vida é sempre vida.
8. Mas, tocante às coisas provisórias, será semelhante a uma folha de papel de seda, que queimando-a hoje, amanhã não se vê dela nem a cinza.
9. Todos do Reino de Deus têm direito à Vida, a trabalhar, a comer, a beber e a vestir- se, eternamente, assim como também todos os seres de Vida, cada um segundo a sua espécie.
10. Todas as criaturas, queiram ou não, tem que evoluir e progredir, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
11. E, assim como o Sol, atrativa e expressivamente, cada vinte e quatro horas, mais ou menos, penetra os seus raios solares e seu calor sobre a face do mundo, dando vida a tudo o que lhe foi confiado, assim também os homens que fielmente vivem no Senhor, têm que fazer tudo o que lhes foi confiado, aliados a uma essência divinamente humana do mais puro amor, têm que viver comumente, repartindo entre si e entre todos os seres de vida, a virtuosa Vida, igualmente e com amor.
12. Porque sendo todos filhos de uma só Vida, todos têm o direito de participar dela, segundo a sua purificação e título de seus merecimentos, de seus esforços individuais.

Capítulo 65
A LEI ACERCA DO DIREITO MUNDIAL.
NONO ARTIGO.
1. O mundo é uma bola de matéria aglomerada, contendo sobre a sua superfície uma infinidade de vidas ou seres viventes, criaturas, animais e plantas, os quais estão sob a influência de um só Espírito e de um só corpo material, supremamente.
2. O mundo é um supremo corpo de vida, o qual tem o direito infalivelmente natural, de receber dos planos supremos de sua Natureza, suficiente força espiritual para fortalecer a sua Vida, e as vidas que em seu seio foram geradas, ou sejam geradas pertencentes aos três Reinos.
3. A seara do Espírito é infinitamente grande, como todo o Infinito. Todas as vidas do Mundo Infinito estão sob a influência de um só Espírito supremamente Infinito, porém, finitamente, cada espécie está congregada com sua espécie.
4. O Espírito tem Vida, segundo a gravitação de seus esforços para a Vida, pois a seara do Espírito é infinita.
5. Porém, a seara material é mundial porque a matéria, pela sua pesada impureza, não pode ser transportada, pois todos os seres viventes que são criados sobre um mundo, e que tem corpos materiais, tem que serem alimentados materialmente do mundo em que são criados.
6. Porque assim como os Corpos Espirituais se apoiam e repousam sobre o Corpo Espiritual Infinito, assim também, os corpos criados materialmente, sobre os mundos, se apoiam, rodam e repousam sobre o corpo material mundial que foram gerados. E os mundos? Os mundos foram gerados no seio do Espírito de Vida Infinita, aonde permanecem e permanecerão eternamente todos os dias de sua vida.
7. Os seres viventes, como já dissemos, têm Vida Infinita em comunhão de espécie, pela Lei de gravitação atraente. O Espírito goza, em primeiro lugar, da Vida, e em segundo lugar o Espírito goza das primícias e dos frutos do Espírito.
8. Pois, assim como os mundos não podem transportar nenhuma quantia de matéria, de um para outro mundo, também os seres viventes de qualquer outro mundo não podem prestar nada materialmente, uns aos outros.
9. Cada mundo é obrigado a sustentar e dar vida a seus corpos materiais, este é um direito mundial, a matéria vive da matéria.
10. Tudo o que materialmente existe num mundo é para os seus seres viventes, tocante à matéria, a terra cria e a terra come.
11. A humanidade tem direito ao sustento material, em comunhão de vida material e de raciocínio humano, em qualquer parte do mundo, sendo reconhecida a sua necessidade pelo Ministério e autorizado pelo mesmo, segundo os dados da Lei Natural.

Capítulo 66
A LEI ACERCA DOS DIREITOS NACIONAIS.
DÉCIMO ARTIGO.
1. Pois, como temos dito anteriormente, a Lei Natural desmancha os direitos dos homens, tomados por si mesmos, sem contar com as Autoridades Supremas, tanto os direitos pertencentes à propriedade, como a qualquer outra coisa que pertence à edificação de vida, para reunir todas as coisas sob as ordens do Senhor da Vida.
2. Mas, depois, o mesmo Senhor faz uma aliança com os Filhos do Reino, para cada qual conservar seus direitos eternamente no Senhor.
3. Tanto que seja mundo, nação, estado, comarca, município, cidade, casas ou terras.
4. Tocante à vida moral em carne, bom é que cada qual se conforme como a Natureza destinou e, cada um dos Filhos do Reino receba das mãos de Deus, Pai de todos, o penhor de sua herança, no lugar da sua residência, pois a Lei Natural também assim obriga, para evitar confusões, esperando depois o progresso da evolução.
5. Depois, por ordem realmente do senhor, os Filhos do Reino irão sendo evoluídos aos melhores lugares, os que aceitarem a evolução, começando pelos mais desacomodados, até acomodar a todos em planos de Vida, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor e de acordo com o voto da razão natural.
6. A nação conserva, autorizada pela Lei Natural, o direito nacional, pois cada nação viverá abaixo do símbolo de suas fronteiras, sem sair de seus limites nenhuma criatura sem ser autorizada pelo Ministério, como lei geral de transmigração e destino do viajante.
7. Este artigo regulamentário, como todos os demais artigos, ficará por estatuto perpétuo. Cada nação viverá sob a influência de seus limites, em comunhão de amor e de vida mundial humana, segundo cita o mandamento de amor ao próximo como a si mesmo.
8. Nenhuma nação poderá viver absolutamente sozinha, porque a espécie humana é toda uma só família, naturalmente humana, filhos de um só Pai, que é Deus, segundo o Verbo na planitude dos seres viventes.
9. A Lei Natural decreta uma severa obrigação ou dever, de colocar as criaturas nos melhores lugares e nos planos mais elevados de vida, tanto material como espiritual, mundial e infinitamente.
10. Pois, a Lei Natural é justa, boa e equilibra a vida humana para o bem, como nenhuma outra Lei pode equilibrar, pela Natureza de sua purificação.

Capítulo 67
A LEI ACERCA DO DIREITO ESTADUAL.
DÉCIMO PRIMEIRO ARTIGO.
1. Cada estado estará sob a influência de seus limites, de acordo com as condições que marca a Lei Natural, do Senhor Deus e Pai de todos os viventes.
2. Mas, o Senhor Deus e Pai se esforça para fazer compreender aos homens, que a vida naturalmente mundial ou infinita é comum, conservando severamente a propriedade dos direitos de progresso e de honra, pois a honra é o direito da propriedade de cada criatura humana, por meio da qual estamos ligados, se formos puros, com Deus Pai, que é o Corpo Supremo da honra.
3. Mas, fora destas observações de direitos reservados, a vida é comum, de símbolo em símbolo; estes símbolos de comunidade natural se dividem da seguinte maneira, infinitamente:
4.1. Comunhão de vida infinita.
5.2. Comunhão infinita de cada espécie.
6.3. Comunhão de uma Esfera, de um Sistema Solar, isto é, sem contar o Universo, contando-o, este é o quarto.
7.4. Comunhão mundial.
8.5. Comunhão nacional.
9.6. Comunhão estadual ou provincial.
10.7. Comunhão municipal.
11.8. Comunhão familiar.
12.9. Comunhão corporal, comunhão dos órgãos de cada corpo físico, individualmente.
13. O corpo humano se compõem de muitos membros, e todos trabalham de comum acordo para dar vida ao corpo de suas harmonias; nós também somos membros de Deus Pai, segundo
Jesus Cristo, em harmonia de vida, uns com os outros, no Corpo infinitamente de Deus, segundo Jesus Cristo.
14. Quem negar a comunidade das coisas de vida, segundo os limites honrosos dos preceitos naturais do voto de razão natural, nega justamente a Natureza de Deus, a Cristo e até mesmo à sua própria vida.
15. Pois, duro e insensato é o homem que nega a Natureza das coisas.
16. Óh homem! Não endureças o teu coração insolentemente, aceita o progresso da evolução natural de Vida Infinita. Ou ainda ignoras que o mundo foi feito e formado antes que tu?
17. Quem negar o progresso de vida e a evolução das coisas, se nega a si mesmo.
18. Óh filho do homem! Reconhece que todas as coisas mudam, ao menos pela evolução de teus próprios atos e da tua própria vida em carne. São porventura teus atos hoje iguais aos que praticavas quando em criança?
19. Credes vós no Senhor Deus e Pai? Fazeis bem.
20. Confias que é Supremo, poderoso e justo? Fazeis bem. Seguindo a senda do bem eterno, Ele vos guiará pela estrada do progresso eterno, por meio de um código aceitável da evolução e o progresso das coisas de vida.

Capítulo 68
A LEI ACERCA DOS DIREITOS MUNICIPAIS.
DÉCIMO SEGUNDO ARTIGO.
1. Cada município ou cidade estará por Lei Natural, sob a influência do símbolo de seus limites, tal como se acham marcados seus limites nos tempos anteriores, porém, a Lei Natural desmancha os direitos das leis sobrenaturais, as quais muito protegiam ao irraciocínio humano. Pois assim Deus fez e achou útil, fazendo nos primeiros dias da humanidade desta transformação, todas as coisas sobrenaturais, para depois estabelecer as coisas segundo tal é a sua verdadeira natureza de cada coisa, pois dá-se leite às crianças e comida para os adultos, segundo é a evolução da Vida.
2. Hoje sedes adultos e não crianças, e por este fim estais precisando de alimento sólido e não de leite, diz o Senhor da Vida; é por esta razão que o Senhor faz tudo novo, para fazer uma nova regeneração de vida, com alimentos fortes, sadios e eternos, isto é, com Leis Naturais e novas, de Vida Eterna, desmanchando todas as leis e pensamentos de morte.
3. Cada município ou cidade estará, pois, abaixo da influência de seus limites, em comunhão e de acordo com os demais símbolos municipais.
4. Todo o movimento de transação dos fiéis será abaixo de autorização e ordem do Ministério de cada município, ou de seus representantes, por ordem do Senhor.
5. A terra voltará ao seu estado livremente natural, como nos primeiros dias de vida humana, isto é, assim como antes de existir a espécie humana, a terra e as coisas criadas eram da
Natureza Criadora, sendo o Verbo Criador o único representante e dono de todas as coisas de vida, sendo tudo glorificado em um só Criador.
6. Assim será agora tudo recolhido, por natureza e ordem suprema a Deus Pai, de todos os viventes, segundo marca e ordena a Lei Natural, segundo é a representação criadora por meio da natureza do homem, naturalmente de Deus Pai.
7. Pois, assim designa a abertura organizadora da Nova Lei, dizendo: Que cada criatura continuará vivendo no lugar e condições que se achar, no dia que começar a reger as Novas Leis, cada um permanecerá em sua própria residência.
8. Segundo marca a Lei e os Mandamentos do Senhor, trabalhando amorosamente e por amor, para viver do fruto de seu trabalho, cada um, como lei naturalmente de gravitação de vida; pois digno o trabalhador de seu alimento.
9. Ninguém tem direito de mexer ou entremeter-se com a vida de ninguém, se não for para o bem, e assim mesmo é preciso ser autorizado, porque Deus é Deus de Paz e de Harmonia e não é Deus de discórdias e contendas.
10. Nenhum município terá vida absoluta abaixo de seus limites, pois é lei geral e real, de parte do Senhor, de acomodar, em primeiro lugar aos mais desacomodados e necessitados, nos lugares de vida, abandonando os lugares mais infrutíferos.
A LEI ACERCA DO DIREITO MORAL.
DÉCIMO TERCEIRO ARTIGO.
11. A Lei do Senhor Deus e Pai é a verdadeira Lei de Vida Natural e Eterna, Infinita e Eterna. Esta Lei, esta obra, é o Código Divino da expressão do Bem Infinito, e realmente de Vida, do raciocínio infinitamente humano; a cabeça redentora e dominadora deste raciocínio é Deus Pai com toda a sua Glória Infinita, símbolo do Conjunto Infinito de todas as coisas de Vida.

Capítulo 69
DEUS PAI NA SUA NATUREZA NÃO TIRA O DIREITO A NINGUÉM.
DÉCIMO QUARTO ARTIGO
1. A Lei Natural do Senhor Deus e Pai não tira o direito de vida a nenhuma criatura, nem a coisa de vida, antes bem, ratifica um direito eterno, para que todas as criaturas tenham em si vida e meios fáceis de viverem, e de fornecer vida a quem precisar.
2. Todas as criaturas têm direito de viverem e, todas as criaturas têm direito a trabalharem em obras de vida, isto é, quem se achar em condições de poder trabalhar.
3. Pois, cada qual comerá do fruto de seu trabalho, em comunhão com todas as criaturas humanas, filhos naturais do Reino de Deus, o que dá a cada um o fruto de seu entendimento, para que entre seus filhos tenham dons e frutos de todas as espécies e não falte nada.
4. Segundo seja a obra de cada um, será recompensado pelo Senhor Deus e Pai de todos.
5. Repito novamente, que todas as criaturas tem direito à vida, tanto espiritual, como material, moral e intelectual.
6. Mas, cada um tem que se alimentar e tem de ser recompensado, segundo seja os merecimentos dos frutos de seu trabalho.
7. A Lei Natural não obriga a espécie humana trabalhar desordenadamente demais, em termos extraordinários, pois o Pai Celestial não criou a espécie humana para num dia, num mês ou ano, ser destruído no trabalho, destruindo a matéria para sustentar a matéria.
8. Não é assim, não, meus amados, antes bem, a Natureza fez a espécie humana para que desfrute de todas as coisas criadas, trabalhando e sabendo viver, para inteligentemente se conservar em boa saúde, purificadamente, tanto encarnados como desencarnados.
9. O trabalho moderado dá saúde, a saúde dá longa vida, amor e gosto de viver; quanto mais tempo o Espírito puro estiver em carne, mais puro e luminoso se tornará.
10. Por este fim, a Lei Natural obriga a todos os Filhos do Reino trabalharem, sim, trabalharem todos em obras de vida, para terem fartura de sustento e de vida natural, segundo as condições da Lei da Nova Vida.
11. A vida moral, carnal em um mundo, o símbolo mundial se divide em quatro símbolos, cinco com o mundo e, cada símbolo desfruta a mais, segundo o fruto de seu trabalho. Estes são os símbolos: Mundo, Nação, Estado ou província, Município e Família.
12. Damos declaração da Lei de Vida e trabalho e, temos usado dos termos de: Nação, Estado ou província, Município, etc.
13. Mas isto o fazemos para melhor compreensão, designando assim os lugares de cada região terrestre, pois o mundo é dividido por Natureza, em quatro regiões, que são: Oriente, Ocidente, Norte e Sul.
14. Mas, depois que reinar a Lei Natural da Nova Vida, e o Reino de Deus Pai, por intermédio de seu Amado Filho Jesus Cristo, Nosso Salvador, Redentor e Mestre, e tomar conta do mundo, estas regiões serão uma só nação natural, pois, assim como o pai de família tem diversos filhos com diferentes nomes, e todos formam uma parte do corpo do pai, assim também o mundo se divide em diversos lugares, os quais, entre todos formam o corpo mundial, individual e materialmente.
15. O pai de família se responsabiliza pelos atos de seus filhos, perante as autoridades mundiais, assim também é a responsabilidade de cada criatura, ser ou coisa de vida, tanto moral, individual e espiritualmente.
16. Assim como só tem um Ministério Supremo no mundo, o qual se responsabiliza perante a Federação Ministerial, supremamente, de nossa Esfera Planetária, de todos os atos dos Filhos do Reino deste mundo, o mundo tem que ser uma só nação e toda a humanidade tem que ser, por Lei Natural, uma só família.
17. Assim, pois, o Primeiro Ministério na Nova Jerusalém é responsável a tudo o que acontecer no mundo, tendo que andar toda a humanidade em uma só Lei Natural, segundo os mandamentos do Senhor Deus e Pai.
18. O Ministério de cada região é responsável por todos os Ministérios de sua região, e de todas as criaturas e coisas de vida.
19. O Ministério de cada Estado é responsável por todos os Ministérios e criaturas do estado.
20. E o Ministério de cada Município ou cidade, é responsável por todas as criaturas que viverem em seus limites.
21. E assim, cada Ministério e cada Filho do Reino, segundo o grau e extensão de seu comando, é o grau e extensão de sua responsabilidade, tanto moral, individual e espiritualmente, e assim como rege uma só Lei Natural no mundo, também tem de reger um só corpo de unificação de toda a humanidade, para o cumprimento desta Lei, e sendo que a Lei Natural destrói a lei sobrenatural, também destrói as suas hierarquias, privilégios, desigualdades e torturas.

Capítulo 70
A LEI ACERCA DA PROPRIEDADE GERAL DE TODAS AS COISAS, TERRAS E MAIS.
DÉCIMO QUINTO ARTIGO.
1. A propriedade na Lei Natural da Nova Vida, não se refere somente à propriedade terrena, mas sim, à propriedade geral de todas as coisas, que precisa a vida humana.
2. O direito eterno desta propriedade o dá a Natureza, para cada vivente, nas seguintes condições: estes são os direitos da propriedade de vida: Propriedade de terra para extrair o pão de cada dia por intermédio do trabalho.
3. Propriedade de estradas, para transpassar de um lugar para outro.
4. Propriedade profissional, propriedade de emprego, segundo o dom espiritual de cada um.
5. Estes dons espirituais são os direitos destas propriedades; a Natureza os dá e Deus é o divisor que distribui esta herança a cada um de seus filhos, retificando a cada um, um contrato eterno, para que ninguém possa tirar os direitos naturais de vida, isto é, uns aos outros, sendo todos irmãos, Filhos de Deus Pai.
6. A propriedade de terras, tem dois artigos de lei de propriedade, a escolher pelos Filhos do Reino: Um é o direito eterno em estado permanente.
7. E outro é o direito evolutivo.
8. O permanente viverá eternamente no lugar que o irmão escolher, viverá ele e suas gerações.
9. O evolutivo: Será evolutivo o irmão que um dia alcançar um plano melhor, e será evoluído tantas vezes como houver oportunidade.

Capítulo 71
A LEI ACERCA DA PROPRIEDADE E DO PÃO DE CADA DIA.
DÉCIMO SEXTO ARTIGO.
1. A Lei Natural obriga o homem natural, Filho do Reino, a se conformar com amor e satisfatoriamente com o Pão de cada dia, confiando plenamente em Deus Pai, que com poder da sua divina graça e o bom funcionamento de suas Leis, não há de faltar diariamente o necessário para a vida, de cada uma de suas criaturas que observam as Leis Naturais, segundo os seus mandamentos.
2. O que cada Filho do Reino tiver a mais, do Pão de cada dia e o necessário para cada dia será fartura, pois a fartura enche a casa de todos e completa em todos os Filhos do Reino, todas as coisas mais excelentes de vida; esta excelente e eterna fartura só se obtém pelo conjunto geral dos frutos.
3. A fartura nasce dos frutos do trabalho de cada Filho de Deus.
4. A primeira fartura de suficiência é do trabalhador e de seus deveres. Não tenha ninguém receio de entregar o fruto de seu trabalho, porque a Lei de Deus é justa.
5. Quem pode porventura tirar a fartura do necessário para cada dia, de cada trabalhador e de seus deveres? Todo aquele que semeia não colhe? E não tem fartura do que semeou? E todo que trabalha não tem fartura do fruto de seu trabalho?
6. Se, porventura, plantásseis uma planta frutífera na porta da vossa casa ou em vosso quintal, qual será o primeiro a desfrutar de seus frutos? Não sereis vós mesmos os primeiros a desfrutardes dos frutos de vosso trabalho? E de vossa plantação?
7. Ninguém pode se sustentar somente com o fruto de seu trabalho, se não for em comunhão de frutos de todos os operários de vida, tanto material como espiritualmente.
8. A comunhão humana é espiritualmente infinita e materialmente mundial, para que assim todos os Filhos de Deus Pai, como verdadeiros irmãos, deem frutos e desfrutem de todas as primícias da Natureza, e vivam envoltos na fartura gloriosa de todas as riquezas, naturalmente do Reino de Deus.

Capítulo 72
A LEI ACERCA DE MUDAR DE RESIDÊNCIA.
DÉCIMO SÉTIMO ARTIGO.
1. Para mudar um irmão de residência, precisa, o irmão, fazer um requerimento por escrito ou verbalmente, para obter autorização da autoridade do Ministério de sua residência.
2. O residente fará saber qual é o interesse particular, ideia, desejo ou motivo de seu empreendimento.
3. Se o Ministério achar de acordo que o irmão mude de residência, e de que atos naturalmente razoáveis, segundo marca o código das Leis de Deus, então, de acordo com o Ministério do lugar aonde pretende residir e de acordo com o voto da razão natural, pode o irmão mudar de residência, sendo colocado nas mesmas condições que se achava, ou melhor, se o caso e o estado do irmão o requerer.
4. A Lei naturalmente da Nova Vida não permite, de que o mudar de residência seja coisa habitual e não se pode fazer, se não for de acordo com o Ministério e por uma causa infalível, de acordo com os preceitos da Lei. O irmão não poderá mudar de residência, porque o Espírito humano é ambicioso, e tem que estar sob os dois laços ou regras regulamentares da Lei: Lei progressiva e lei retentiva.
5. Passeios, viagens e romarias, serão feitos de acordo com a Lei Natural e os Mandamentos do Senhor nosso Deus e Pai.
6. As criaturas devem ser permanentes, cada qual na sua residência, se achar-se em um plano de vida para que cada qual colha o fruto de seu trabalho, ele e suas gerações, eternamente, do Reino de Deus.
7. O cargo de mudar de lugares e de residência, será obrigado a tomar e dar providência sobre este fim, o Ministério por meio de seus fiscais, mas bem antes que os próprios interessados irmãos, porque o Ministério se obriga por Lei Natural a acomodar aos mais desacomodados, os quais obedientemente servem ao Senhor.
8. Tanto é que para mudar de um lugar para outro, será de acordo com o Ministério e de acordo com o voto de razão natural, segundo sejam os limites e condições da Lei Divina, por meio de uma votação.
9. Para um irmão ocupar cargo de responsabilidade, sendo que a responsabilidade é de acordo com o grau do cargo que cada qual desempenha, precisa ser acompanhado de testemunha geral de boas condições, não tendo nada que o desabone, e, depois das provas e provado as limpas condutas do irmão, serão requeridas e aprovadas como digno de confiar-lhe responsabilidade, por doze votos, ao mínimo, além do Ministério.
10. Pois, nem mesmo estando no Reino de Deus, nem todos são úteis e preparados espiritualmente, para lhes confiar cargos de alta responsabilidade, segundo marca a purificação essencial da Lei Natural.

Capítulo 73
A LEI ACERCA DA ESCOLHA DE LUGARES.
DÉCIMO OITAVO ARTIGO.
1. A escolha de lugares não se insere somente à escolha de lugares para viver, mas sim, a escolha de lugares para viver e trabalhar.
2. Este cargo obrigatório se acha abaixo dos Ministérios e de suas fiscalizações, porque para este fim, Deus Pai pôs todas as coisas abaixo das ordens dos Ministérios e nas suas próprias mãos, para equilibrar a vida ordenadamente, e fielmente distribuir as primícias espirituais e materiais do Reino de Deus, entre todos os irmãos, assumindo a suprema responsabilidade em tudo, sobre todos e por todos.
3. O Ministério se encarregará de escolher os melhores lugares, para viverem os irmãos que estiverem mal acomodados, para que todos, mais ou menos, segundo o dom espiritual de cada um, disputem do mesmo plano de vida, e também para não fazer trabalhos inúteis, em zonas ou lugares infrutíferos ou improdutivos.
4. Pois, trata-se da comunidade humana e não permite a Lei, de perder tempo inutilmente em trabalhos e obras inúteis, porque o bom funcionamento e o bom emprego em obras de vida, é benéfico e vantajoso para toda a humanidade.
5. Porém, tem algumas criaturas que a sua natureza orgânica não se dá com certos climas, por quentes ou frios, segundo as naturezas dos organismos destas criaturas. Para estes irmãos se lhes buscará o lugar que dito clima lhes proteja a saúde, e se dê com as suas naturezas, para que passem melhores os seus dias de vida carnal.
6. Segundo é a lei de gravitação de vida, o trabalho é obrigatório. Cada criatura trabalhará segundo as suas forças, segundo indica a Lei Divina acerca do trabalho.
7. Porém, todas as criaturas trabalharão em obras reais de vida, segundo indica a Lei do Senhor Deus e Pai.
8. Sendo proibido totalmente o movimento das obras mortais, as que não tenham utilidade benéfica.
9. Serão movimentadas em grande atividade, energicamente, as obras de vida, gradualmente, segundo a utilidade, necessidade ou valor de cada obra.
10. Os trabalhadores, operários do Reino de Deus, cada um trabalhará em seu ofício, segundo o dom espiritual, que a própria Natureza, de acordo com os esforços de cada criatura, deu a cada um, no Supremo dom da Sabedoria e da Ciência, se ocupará cada um.
11. Se por falta de trabalho para o primeiro dom espiritual, não pode ser o trabalhador no primeiro, seja ocupado no segundo, terceiro, quarto ou quinto.
12. Pois no Reino da Vida Infinita e na comunhão de obras e de frutos, tem por natureza da Sabedoria e da Essência, símbolos e fórmulas de espécie, e precisam de todas as coisas de Vida para dar vida e que progrida a vida.
13. Para sustentar esta vida é preciso da comida, da água, da harmonia, da sabedoria, da ciência, etc.

Capítulo 74
A LEI ACERCA DO DIREITO DE FAMÍLIA DE LEGÍTIMA GERAÇÃO.
DÉCIMO NONO ARTIGO.
1. A Lei Natural amplia e autoriza um direito de congregação de legítima consanguinidade, de efeito gerador, desde os avós até bisnetos, e pode, de acordo com a Lei Natural, serem requeridos os direitos de família de legítima geração.
2. Sempre que for de acordo com os irmãos naturais, e de acordo entre a legítima família de requisitar, isto é, entre o matrimônio, o homem sempre tem o direito superior de requerer a família, e os pais paternos têm direito de requerer os filhos e seus deveres, mulher e filhos, porém, morrendo o marido, tem direito de requerer a filha os pais maternos, juntamente com os deveres da viúva.
3. Esta congregação de legítima família, a Lei Natural amplia a liberdade de reconcilio, sempre que seja de acordo entre a legítima família e a Família Natural.
4. Esta legítima congregação de combinação humana, será mais de origem terrena, na vida e no corpo, de que entre outra espécie de residência, mas tudo depende de uma boa combinação, nada contra a vontade, pois a combinação é a Fonte Santa da Paz.
5. Esta legítima família é muito urgente de se aliar em símbolos, se não puder por meio do primeiro credor, que tem direito por Lei Natural de reclamar e representar o símbolo de família, se fará pelo segundo ou terceiro credor natural, se tiver.
6. E, se porventura, de ambas partes não haver credor masculino, pode-se fazer este requerimento de reconciliação de legítima família, por meio do sexo feminino, como por meio da avó, ou da mãe, irmã ou titia; pois quem não liga nem combina com a legítima família, menos pode ligar e nem combinar com a Família Natural, porque se influindo os dois graus de família, o natural e o legítimo, ainda não existe o verdadeiro amor e a verdadeira harmonia, a edificação, o perdão e a paz, muito menos existirão desprezando o sangue da geração.
7. A Lei Natural da Nova Vida, obriga naturalmente a raça humana a reconhecer dois graus de família: Família Natural e família de legítima geração, harmonizando e espalhando o verdadeiro e o mais puro amor, desde o natural ao legítimo, isto é, espiritual e materialmente, desde o legítimo ao material, para assim acompanhar a corrente infinita da evolução naturalmente da Vida.
8. Mas pela fraqueza da carne, o Senhor dividiu os produtos do trabalho humano, da seguinte maneira: A raça humana de um mundo será dividida em oito classes:
9. A primeira classe será de cada pai de família.
10. A segunda classe será o símbolo total da família de legítima geração.
11. A terceira classe será os vizinhos da Família Natural, os que residem na mesma residência.
12. A quarta classe será o símbolo municipal.
13. A quinta classe será a comarca.
14. A sexta classe será o estado ou província.
15. A sétima classe será a nação.
16. E a oitava classe será o mundo.
17. Assim, sucessivamente, será transmitido os frutos dos operários do Reino de Deus, de menor a maior, tendo direito cada operário somente ao pão de cada dia, semanal, mensal ou anual, como determinar o Ministério, segundo a necessidade ou abundância de cada artigo ou produto.
18. Assim é que o excessivo, a demasia do necessário, assim, irá sendo transmitido de grau em grau até suprir o mundo na fartura, dos frutos de vida, para, em comunhão de vida, todos harmoniosamente se regozijarem como uma só família.
19. É assim que a Lei fiel do Reino de Deus recomenda fazer os Filhos do Reino; o restante do necessário de cada um, segundo as condições que expor o Ministério e de acordo com as suas disposições, suprirá a necessidade dos que necessitam, e o que necessita cada um junto aos seus deveres, será suprido pelos outros irmãos, mas precisa ter em conta que todos os Filhos do Reino de Deus, tem que regozijar-se na fartura, e também tem que regozijar-se e participar, mais ou menos, segundo o caso, da necessidade e a falta provisória das coisas.

Capítulo 75
A LEI ACERCA DA COMBINAÇÃO ENTRE LEGÍTIMOS E NATURAIS IRMÃOS.
VIGÉSIMO ARTIGO.
1. A Lei Natural obriga os Filhos do Reino a se harmonizarem, assim como o Senhor Deus e Pai de todos fez uma Santa Aliança, justa e harmoniosa, razoavelmente, com todos os seus filhos, assim também o Pai obriga e deseja que façam todos seus filhos, tanto moral como espiritualmente, tanto em carne como em Espírito.
2. Quem deseja vida e segue os caminhos do Senhor Deus, tendo o desejo de viver em harmonia com Deus, tem de ser Justo como Deus, fazendo a vontade de Deus, seguindo as suas Leis, e não a vontade da carne ou do mundo, segundo a carne.
3. Entre a família de legítima geração e a Família Natural, tem que existir uma íntima combinação, buscando sempre a comodidade de outrem antes que a nossa própria, para que a misericórdia de Deus opere em nós, pois à medida de como fazemos aos outros, dessa mesma forma usarão para conosco, tanto Deus Pai como os irmãos, pois Deus é fiel, não despreza e nem castiga injustamente, mas o pecador sofre o resultado de suas desobediências e de seus próprios atos, porque despreza a misericórdia de Deus, que é a fonte caudalosa da verdadeira Vida.
4. Todas as coisas requeridas ou pedidas pelos irmãos, por meio de pedido particularmente pessoal, por escrito ou por meio de portador, ou por maioria de votos, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, será aceito pelos irmãos com gosto, e de boa vontade, como Lei Geral da espécie humana, segundo é a vontade de Deus, Pai de todos.
5. Pois, a união traz a força e o poder. Os Filhos do Reino de Deus Pai, todos são obrigados a se aliarem a um só símbolo de amor, estando todos sob a influência do Espírito Santo de Deus Pai, para que todos os Filhos de Deus estejam e permaneçam em harmonia com Deus, e em contato com a Vida Eterna.
6. Infelizes, infelizes mil vezes os servos do reino das trevas, os quais desprezam constantemente a misericórdia divina do Reino de Deus.
7. Feliz daquela criatura humana que enxerga o caminho que ela anda, que tem distinção do bem e do mal.
8. Porque amável é a vida e valorosa para aqueles que a sabem apreciar, pois todas as coisas estão demais, faltando a vida.
9. Mas os ímpios pecadores, dominados pela morte, do reino das trevas, desprezam a providência divina e queimam a vida, igualmente, como se queima o querosene da lamparina.
10. Bem-aventurados os reprodutores e refinadores da Vida!
11. Bem-aventurados os edificadores do Bem, do Amor, da Paz e da Harmonia!
12. Diz o Senhor da Vida: Meus amados, combinai vida com vida e tereis vida em abundância.
13. Nunca pondes a vossa confiança nas coisas corruptíveis e mortais, pois conheceis a lei de gravitação e vereis claramente que a vida gravita pela vida, porém, a morte gravita pela morte, sim, meus servos, esforçai-vos por conhecer a lei de gravitação, diz o Senhor.

Capítulo 76
A LEI ACERCA DA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS.
VIGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
1. A Lei Natural obriga os Filhos do Reino a tratarem só de animais de vida, os que forem escolhidos pelo Ministério, aprovado pelo voto de razão natural e de acordo com a Lei Natural de evolução de Vida Infinita.
2. A criação doméstica irracional é muito útil para ajudar a raça humana ao trabalho físico. Dos animais se obtém certos produtos úteis e bons, tanto por meio do trabalho, como alimentares e para o vestuário.
3. De cada espécie de animal se extrairá só o seu fruto natural, alimentar ou de qualquer outra utilidade.
4. Não tem lei determinada nem indeterminada para a escolha das coisas de vida; a Lei Geral de todas as coisas a faz o voto de razão natural, como os mais naturais, sábios e científicos determinarem, assim será a sua determinação, porém tudo será determinado de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
5. Os animais domésticos serão acomodados e tratados moralmente, na forma mais comum e menos prejudicial possível, aos vizinhos e convizinhos, geralmente, como determinar o voto da razão natural, de acordo com o Ministério e as Leis Naturais.
6. Cada família terá só a criação de animal que urgentemente precisar para seu arbítrio natural, diário, mensal ou anual, pois tendo cada irmão o que precisa diariamente, é melhor que a fartura amontoada.
7. Os animais serão tratados amorosamente, como irracionais, domésticos, com um amor puro, considerando que estão abaixo da influência e domínio da espécie humana, a quem prestam os seus verdadeiros auxílios e sua obediência consciente ou inconscientemente.
8. A nova criação, tanto racional como irracional, será educada e ensinada desde que principia a ter os primeiros instintos de vida, pois a árvore facilmente se guia desde pequena, mas depois de criada, quebra-se pelas suas torturas antes de endireitar.
9. A nova criação, nem a racional nem a irracional, não se forçará ao trabalho, excessivamente, antes bem, moderadamente, cada qual carregará só com o peso que puder, favoravelmente.
10. Precisa estudar as necessidades daqueles que não tem o dom da palavra; antes de levar os animais para o trabalho, lembrai-vos de lhes ampliar as suas horas necessárias para comer, beber, descansar e depois trabalhar.

Capítulo 77
A LEI ACERCA DOS ANIMAIS MORTAIS, MALÉFICOS E OFENSIVOS.
VIGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
1. Os animais infrutíferos e ofensivos estão sob o domínio da influência mortal, seus desejos e seus efeitos sempre gravitam para o mal, a ofensa e a destruição.
2. Entretanto, estando estes animais em lugares desertos, que não prejudiquem, nem oprimam a raça humana e nem aos animais domésticos, nem as plantas de vida, pode se deixar viver livremente por conta da sua influência mortal.
3. Mas, se, por serem mortais, virem a ferir, ou a devorar, ou a oprimir ofensivamente a espécie humana, ou aos animais domésticos, ou às plantas de vida, a Lei Natural amplia liberdade e autoriza para combater as feras ofensivas, espiritualmente, com fogo, ou com água, armadilhas, asfixiantes, etc.
4. Pois, precisa salvar as coisas de vida da forma que for, para que livremente a vida progrida eternamente.
5. Fica bem entendido: a Lei Natural amplia o progresso de vida e proíbe terminantemente a destruição, por meio da perseguição ou capricho, pois tudo o que tem vida, tem direito à vida, porque ninguém e nada pode ter vida se o Senhor da Vida não a dar e, se para dar vida à vida, vai-se destruí-la, obra-se em completo desacordo com as Leis Naturais e com a vontade e o amor de Deus Pai, que é o autor da Vida, destruindo o próprio Corpo de Deus.
6. É proibido terminantemente de que a espécie humana amanse, nem possua feras ou animais de origem mortal, que não tenham utilidade de vida para a humanidade, como também é proibido de segurar ou cativar os animais de origem livre.
7. A Lei Natural é a única Lei de Vida, e finalmente tudo será determinado pelos homens de senso naturalmente de vida, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
8. Cada coisa tem de acompanhar o seu destino determinado por Natureza, o que é de vida vai para a vida e o que é de morte vai para a morte.
9. É proibido que o homem faça nada envolto na influência da cólera, porque a cólera prejudica ao mesmo reprodutor.
10. Abençoai até as coisas de morte, para que moderem e acalmem as alterações ofensivas das influências mortais, pois a água apaga até o fogo mais destruidor.
11. Transformai-vos em fogo contra o frio, em água contra o fogo, e assim sereis vitoriosos em todos os empreendimentos da Vida e de Vida.

Capítulo 78
A LEI ACERCA DAS PLANTAS DE VIDA.
VIGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
1. As plantas de vida serão escolhidas por uma comissão de cada nação ou estado, dos mais científicos na ciência natural.
2. Esta escolha de origem vegetal, por esta comissão científica, aprovada pelos irmãos do mesmo fim de vida e do mesmo país, será feita a sua escolha de acordo com todas as comissões do mundo inteiro.
3. Pois, trata-se só da escolha das substâncias de vida, para dela extrair o sustento humano e o sustento para os animais domésticos, diariamente.
4. Como já dissemos anteriormente, segundo a utilidade de cada planta de vida, assim será o seu cultivo, para que os artigos de primeira necessidade existam abundantemente, e não faltem mundialmente à família natural humana.
5. Tanto é, que serão escolhidos no mundo inteiro, os lugares apropriados que segundo os climas tórridos se dê cada planta de vida, extraindo abundantemente o fruto da terra, ou seja, de cada plano tórrido de cada clima, segundo a sua posição atmosférica, para que o mundo se sustente na abundância e não na miséria, pois, a terra produz de tudo e não há necessidade que falte de nada, dos frutos geralmente das coisas de vida.
6. As plantas e os frutos mortais, que se acharem afastados em lugares que não prejudiquem a espécie humana, nem aos animais domésticos, deixarão por conta da influência de sua própria natureza.
7. Se, porventura, se achar as plantas mortais, em lugares que prejudiquem ou estorvem a espécie humana, serão cortadas ou arrancadas e até queimadas no fogo, se for preciso.
8. São proibidas as experiências sobre curso material, se não for um produto de vida muito reconhecido, para não perder tempo em coisas inúteis, pois as investigações estão quase todas feitas e altamente conhecidas.
9. Praticai o mais reconhecido e mais salutar das coisas investigadas, como verdadeiros produtos de vida natural, segundo permite o organismo humano, por natureza.
10. Pois, é preciso procurar só a essência dos frutos e das obras de vida, para elaborar e desfrutar só das coisas mais excelentes de vida.

Capítulo 79
A LEI ACERCA DO TRABALHO HUMANO E ANIMAL.
VIGÉSIMO QUARTO ARTIGO.
1. A Lei Natural obriga ao trabalho todos os seres viventes, que por natureza já vem destinados para o trabalho, tanto as criaturas como os animais, e isto segundo a necessidade de cada tempo e de cada espécie.
2. O trabalho é urgente e necessário, em primeiro lugar, porque o trabalho já é destinado por Natureza para estimulação da vida, pois todas as coisas tem de ter o seu movimento e o seu trabalho, obrigatoriamente, por natureza, porque assim requer a vida.
3. Sem trabalho não há vida e sem vida não há trabalho, pois todas as coisas de vida têm que, obedientemente, admitir a Lei do trabalho, pois roda o Mundo Infinito, rodam os mundos planetários, frutificam as plantas, caminham os animais, criam e trabalham certas espécies de animais, ensinados pela espécie humana.
4. Além de o trabalho ser urgente e necessário para estimular a vida, também é muito urgente para extrair o sustento natural, materialmente, para a espécie humana, que abundantemente se multiplique e superabunde sobre a face da terra, assim como abundou sobre a face deste mundo.
5. Todas as coisas de vida têm em si, seus frutos de vida por Natureza, pois, sendo por Natureza, a raça humana, a suprema espécie de vida abaixo dos mundos, qual é o fruto da espécie humana?
6. O fruto da espécie humana é o trabalho em obras de vida, o trabalho material e o trabalho espiritual, para alimentar a Alma Espiritual, com o mel virtuoso do Espírito Santo de Deus Pai e, ao mesmo tempo, para salvar da ruína todas as criaturas, como, também, todas as coisas de vida.
7. E o trabalho material é preciso para sustentar a matéria.
8. Todas as criaturas são obrigadas a trabalharem em obras de vida, para comer do fruto, cada um, do seu trabalho e não fazer pesados uns aos outros.
9. Cada qual trabalhe, segundo o destinou a Natureza, para todos conhecerem o que significa trabalho, para assim poderem apreciar o valor da obra e do obreiro.
10. Pois, na espécie humana o trabalho é um dever por Natureza. Quem comer e possa trabalhar tem que trabalhar, tanto espiritual como materialmente, que é a verdadeira Lei Natural da Vida.

Capítulo  80
A LEI ACERCA DA OCUPAÇÃO DE CADA TRABALHADOR.
VIGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
1. A Lei Natural obriga que cada trabalhador, se ocupe no trabalho que mais ou menos limite ao dom espiritual, de cada um, dado por Natureza.
2. Pois, ocupando cada criatura e cada animal seus moderados esforços nos trabalhos de seus dons espirituais, segundo seus frutos naturais, haverá fartura de coisas abundantemente e crescerá constantemente a vida, porque a própria Natureza de cada símbolo de dom espiritual, gravita e auxilia ao ser trabalhador.
3. A natureza das coisas, símbolos ou espécies, pela lei de gravitação, cada uma auxilia ao seu símbolo natural, tanto que seja mundos, plantas, criaturas, animais, espécies de pensamentos, frutos ou trabalhos físicos, ou mentais, segundo é o efeito da lei de gravitação de cada coisa.
4. Abaixo dos mundos, o homem tem dons especialmente espirituais, mais que nenhum outro ser vivente; o máximo dos “mistérios” da vida, se acha no homem.
5. A seu alcance se acham todas as coisas mais excelentes da sabedoria, da ciência e da virtude infinita das coisas mais belas e naturais, segundo a sua natureza. A Natureza da espécie humana: esta espécie é como todas as espécies, se divide em símbolos de dons espirituais.
6. Uns tem o dom físico e outros o dom mental ou intelectual, uns tem o dom de letra e outros o dom da ciência e da sabedoria, e assim, sucessivamente, se distingue o símbolo de cada dom espiritual.
7. Dom de Profecia, dom de astronomia, dom de discernimento espiritual, dom de línguas, dom de representar, dom de assumir e de defender cargos de altas responsabilidades, dom de curar, dom de trabalhar em trabalhos espirituais, etc.
8. E, assim, cada espécie de dom espiritual trabalhará na sua planitude, desde o filósofo até o mais pequeno obreiro da seara do Senhor, porém, todos trabalharão em obras de Vida.
9. Dom de agricultura, dom de plantar, dom de carpinteiro ou de marceneiro, dom de música, dom de astrologia, dom de telefonia em todos seus termos, dom de mecânica, dom de maquinista, etc.
10. E assim, sucessivamente, se compõem todos os dons espirituais que existem entre a espécie humana, desde o mais máximo até o mais mínimo.
11. Os homens das trevas são mais pobres de dons espirituais, enquanto não recebam a Luz da Vida.
12. A mulher não deve desviar-se de seu símbolo, muito conhecido por todos os homens, e desejo, diz o Senhor, que a mulher se ocupe só nos trabalhos que a Natureza lhe destinou, perante os trabalhos da casa.

Capítulo 81
A LEI ACERCA DA RESPONSABILIDADE DE CADA TRABALHADOR HUMANO.
VIGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
1. A Lei Natural obriga que cada trabalhador humano, conheça a sua responsabilidade.
2. A Lei obriga a cada trabalhador humano, conhecer verdadeiramente os limites que envolvem o compromisso de seu cargo.
3. Pois, desde doze anos para cima e noventa anos para baixo, cada criatura é responsável de si mesma, enquanto o juízo o permitir, perante o Senhor nosso Deus, e cada um será julgado segundo os seus bons ou maus atos.
4. Na justiça de Deus Pai, cada criatura será recompensada segundo suas obras, e cada Filho de Deus será julgado segundo sua causa; ninguém pagará nenhum centavo a mais nem a menos do que aquilo justamente que deva, porque justo em extremo é o Juiz que há de julgar a humanidade.
5. Além de cada qual ter a responsabilidade de si próprio e de seus próprios atos, tem responsabilidade de símbolos, por si e por outrem, isto é, a responsabilidade teórica que assume os chefes de representação, das faltas cometidas pelo que tem criaturas, animais ou plantas sob o seu comando, pois cada um é responsável daquilo que lhe é confiado.
6. O pai de família de legítima geração é responsável do símbolo de sua casa, da mulher, filhos e animais domésticos e, das coisas que geralmente pertencem ao cargo do homem pai de família.
7. A mulher, geralmente, está sob as ordens do marido, e sob a sua responsabilidade estão os filhos, animais domésticos e todas as coisas que se acham sob a influência do símbolo feminino, da mulher casada e mãe de família.
8. Os filhos maiores são responsáveis, depois de ter os seus conhecimentos naturais, dos irmãos menores, quando lhes for confiado pelos pais, das faltas cometidas por culpa ou descuido dos maiores. Portanto os filhos maiores são responsáveis aos menores e aos animais domésticos, plantas e coisas da casa paterna.
9. A responsabilidade dos representantes na história da Lei Natural de Deus, Pai de todos, será da seguinte maneira, no símbolo da família naturalmente infinita:
10. Se um homem tem a outro homem abaixo de suas ordens, este homem é responsável a dois, se tem mil é responsável a mil e um, e se tem um milhão é responsável a um milhão e um.
11. Um fiscal é responsável de todo o símbolo de seu cargo, do que lhe tem sido confiado.
12. Cada Ministério é responsável de seu trecho, do Reino confiado para si, tanto distrito ou estado, ou província, ou nação, ou família, Mundo, Esfera, Universo ou Infinito.
13. Segundo cada Espírito, o número e o grau de Ministério assume a responsabilidade: o Supremo e Primeiro Ministério do Mundo, assume responsabilidade sobre todo o mundo e sobre todas as coisas que lhe foram confiadas, do mundo.
14. O segundo assume a segunda responsabilidade, o terceiro a terceira responsabilidade, o quarto a quarta responsabilidade, o quinto a quinta responsabilidade, e assim, sucessivamente, até o último.
15. O Espírito de João, que tem por nome Humano, na Terceira Revelação, é responsável do mundo todo, porque tudo lhe foi confiado, de todas as coisas de vida: criaturas, animais e plantas.
16. O Espírito de Jesus Cristo, o Rei de Salvação, é responsável de toda a nossa Esfera Planetária: das criaturas, animais domésticos e plantas de vida.
17. Tem mais outro Espírito que assume responsabilidade sobre os Universos, isto é, sobre cada Universo, assim como em cada Esfera Planetária assume responsabilidade um Espírito supremamente superior, e em cada Mundo, depois de salvo, um outro Espírito, pois em cada Universo também tem um Espírito supremamente Redentor, sempre, cada um, gradualmente, se acha sob o domínio de um Espírito Superior.
18. Pois Deus, Pai de todas as coisas de vida, segundo a representação do Verbo Criador, na Natureza dos seres viventes, representa o homem ou o filho do homem.
19. Deus assume responsabilidade sobre todo o Infinito e sobre todas as coisas da Natureza, na escala dos seres viventes, sobre todas as criaturas do Infinito, animais domésticos e plantas de vida.
20. Portanto, Deus é Poderoso supremamente sobre todas as coisas, pois até as coisas de morte estão sob o poder e domínio de Deus.
21. A Natureza Infinita do Criador Infinito, abaixo de sua influência e de sua responsabilidade se acham todas as coisas: Infinito, Universos, Esferas, Mundos, Criaturas, Animais e Plantas.
22. Ninguém jamais pode ser livre, nem abaixo nem acima do Sol; quem está na luz é escravo da luz e é um servo da Vida, sendo operário do bem, é livre do mal e das ondas das trevas. O operário do mal é escravo de duas leis: Da lei de gravitação de vida e da lei de gravitação de morte. Estes Espíritos se acham no foco das trevas da perdição e da grande luta.
23. O Mundo Infinito é um corpo cheio de membros e nenhum pode fazer as suas vontades, porque todo o corpo de suas harmonias está sob a influência da cabeça, que é o Trono deste Supremo Corpo de Vida Infinita.
24. Pois, assim como o mínimo corpo humano se compõe de muitos membros, e trabalham todos, harmoniosa e comumente, numa plena combinação, bem para a vida ou bem para a morte, assim, supremamente, operam as harmonias dos Corpos Supremos.

Capítulo 82
A LEI ACERCA DOS EDUCADORES PAIS DE FAMÍLIA, E DOS EDUCADORES EM GERAL.
VIGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
1. A Lei Natural de Deus Todo Poderoso obriga os pais de família, segundo a linha de nossas harmonias, a serem educados por Cristo Jesus, e plenamente cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
2. Os homens, pais de família de legítima geração, assumem perante o Senhor, a suprema responsabilidade, porque nos pais de família se acha a suprema alavanca fundamental, dirigente e equilibradora de vida, da felicidade ou infelicidade dos filhos.
3. O pai de família que não é educado por Jesus Cristo, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor nosso Deus, em nosso Sistema Solar, não está educado, ainda que tenha sido educado por seus pais ou educadores, perante a carne, porque ainda não conhece a suprema educação, que só em Cristo existe e em tudo o que dele aprender.
4. Uma criatura que não é educada pela Lei naturalmente Divina de Deus Pai, não tem direito e nem pode ser educador, nem dos próprios animais domésticos.
5. Uma criatura que não observa e nem cumpre com os mandamentos do Senhor Deus e Pai, é considerada, mais ou menos, como irracional e, tais criaturas fariam bem se não se casassem, nem se dessem em casamento, para não infestar a raça humana com o mal que influi os seus pensamentos, acompanhados de más condições e maus procedimentos.
6. As mulheres, mães de família, são obrigadas pela Lei de Deus, a serem educadas por Cristo, segundo seus maridos, e cumpridoras da Lei e dos Mandamentos do Senhor; ao contrário, não podem ser educadoras de filhos, nem de nenhuma criatura vivente, nem de animal doméstico, porque desconhecem a verdadeira educação naturalmente de Deus.
7. Tanto o homem, como a mulher, se for conhecido por três pessoas das mais cumpridoras da Lei e dos Mandamentos do Senhor, de acordo com o Ministério, que não são dignos educadores, não o serão, estando sob as ordens de um educador legítimo natural.
8. Homem ou mulher, segundo seja o sexo imperfeito, estarão abaixo das ordens de seu educador no Senhor Jesus, pois tira-se o direito ao mal para que o bem livremente brilhe, como o Sol em dia limpo e claro.

Capítulo 83
A LEI ACERCA DO FRUTO DO TRABALHO HUMANO.
VIGÉSIMO OITAVO ARTIGO.
1. A Lei Natural de Deus testifica e faz saber aos Filhos do Reino, que o fruto do trabalho humano se divide em dois símbolos, segundo a linha natural da comunhão de Santidade Infinita:
2. O primeiro fruto é o fruto espiritual; este fruto Santo e natural dos Filhos do Reino, de todo o Mundo Infinito, se acham todas as criaturas congregadas a um símbolo de harmonias, livres e comuns, igualmente para todos os Filhos do Reino desfrutarem, em comunhão de Santidade, das primícias do Reino Infinito do Pai, por meio das correntes gloriosas do Espírito Santo de Deus.
3. De forma que toda criatura que se desprender do símbolo maléfico das trevas mortais e das autoridades do mal, congregue-se com os Filhos do Reino de Deus. Desde o momento que congregar, se acham desfrutando do glorioso fruto espiritual que envolve o Espírito Santo de Deus Pai, mesmo que não tenham trabalhado para acumulação desta virtude, tem direito a desfrutar das riquezas de misericórdia do Espírito Santo de Deus Pai.
4. O segundo fruto do trabalho humano é o fruto do trabalho material, em cada mundo, pois os Filhos do Reino tem em comum os frutos do trabalho espiritual, intelectualmente, e, assim, são obrigados a conservarem o fruto do trabalho material.
5. De forma que como está escrito: Pois todos os Filhos do Reino têm que trabalharem em obras de vida, e todos tem direito a comerem e desfrutarem dos frutos de seu trabalho, tanto espiritual como materialmente, reguladamente, segundo seja o fruto do trabalho de cada Filho de Deus.
6. O fruto do trabalho materialmente num mundo, será todo comumente, entre o símbolo de cada mundo, em boa harmonia e ordem, segundo requer a Sagrada Lei da Santa comunhão dos Filhos do Reino.
7. Quem trabalhar em obras de vida, tem direitos eternos de desfrutar de todas as coisas recreativas, que envolve e se acha no seio deste símbolo mundial, em comunhão de Santidade do símbolo encarnado.
8. Porém, a criatura que se achando em boas condições para trabalhar, recuse o trabalho, ou quiser trabalhar em obras mortais, das que são proibidas pela Lei, será descongregada dentre os Filhos do Reino, e só comerá do fruto de seu trabalho; enquanto não reconhecer o seu erro; estará em comunhão com os ímpios, ao contrário do Reino de Deus Pai.

Capítulo 84
A LEI ACERCA DA CONSERVAÇÃO DOS FRUTOS DO TRABALHO HUMANO.
VIGÉSIMO NONO ARTIGO.
1. Cada criatura, cada trabalhador tem o direito ao pão de cada dia, para si e para a sua família de legítima geração, que envolve o símbolo de seu primeiro dever, incluindo todos os gastos em geral, que pertença ao símbolo de casa de legítima família.
2. Tudo o que faltar a qualquer fiel trabalhador do fruto de seu trabalho, para o sustento diário da casa de suas obrigações, será substituído pelos irmãos, se houver fundo nos depósitos ou armazéns, se não houver, todos carecerão da falta.
3. A demasia, isto é, o mais do pão de cada dia para cada trabalhador e o símbolo de suas obrigações, ficará por conta do Ministério e dos fiscais de trabalho e do tráfego de repartição.
4. Segundo a abundância e a necessidade de cada trabalhador, pode ficar do fruto de seu trabalho para um dia, para dois dias, para cinco dias, ou para dez, quinze, trinta, sessenta, noventa, para seis meses, ou para um ano, segundo seja a fartura de cada artigo de primeira, segunda e terceira necessidade.
5. Como regra geral para todos os Filhos do Reino, cada criatura, família, cidade, estado ou nação, conservará em si o pão de cada dia e o necessário para a vida diária, dos frutos de seus trabalhos e das suas produções.
6. Ainda sob a influência deste artigo, estabeleceremos estas condições, como estatuto geral em todo o mundo, considerado como um verdadeiro mandamento econômico, que é o seguinte: Em caso de necessidade ou precisão por necessidade de origem que for, sofrerá um desconto de dez por cento do necessário, diariamente, alimentos ou outros artigos de primeira necessidade.
7. Pois, a Lei de Deus é fiel, justa e natural para com todos os Filhos do Reino de Deus, Pai de todos, e, assim, como a fartura das coisas é para todos comumente desfrutar, assim também é repartido entre todos, como verdadeiros irmãos, as faltas e a escassez de algum artigo de vida dos menos abundantes.

Capítulo 85
A LEI ACERCA DO TRABALHADOR, SEGUNDO O DIREITO DA FAMÍLIA
NATURAL; IGUALDADE DOS FILHOS DO REINO DE DEUS PAI.
TRIGÉSIMO ARTIGO.
1. O dever do trabalhador humano é de origem infinita, segundo a linha reta da comunhão espiritual da nova redenção, do Ministério Natural de Deus Pai, segundo o direito da Família Natural.
2. Para os Filhos de Deus, sua casa é o Infinito; seus irmãos é toda a espécie humana e os demais seres viventes; seu Pai Eterno é Deus, e sua representação por meio de seu representante geral, ante todas as coisas é Jesus Cristo, segundo a natureza do Filho do Homem, como verdadeiro Salvador, Redentor e Mestre.
3. O dever de cada trabalhador é o de reconhecer que não só tem o dever de trabalhar, naturalmente, para o seu sustento diário e o de sua família de legítima geração, mas sim, também, para o sustento da Família Natural de todo o mundo.
4. Pois, a espécie humana tem o dever de trabalhar uns pelos outros, tanto legítimos como naturais, em comunhão de Vida Infinita, espiritualmente, e em comunhão de vida material, mundialmente.
5. De forma que o dever dos Filhos do Reino é, em primeiro lugar, de reconhecer que todas as criaturas do mundo terrestre, que servem a Deus Pai e que fazem a vontade de Deus, é uma só família, naturalmente, irmãos naturais, filhos legítimos da natureza do Verbo Criador.
6. E, assim, como todos são verdadeiros Filhos de Deus Pai, assim também tem o direito à Vida Espiritual, infinitamente, e material, mundialmente, segundo sejam os merecimentos de cada um.
7. Todos os Filhos do Reino têm de ser aliados a um só amor, em comunhão de Santidade.
8. De forma que tem que existir entre todos os Filhos do Reino uma verdadeira e honrosa igualdade, sim, igualdade em todos os atos e preceitos de honra.
9. Esta igualdade terá uma só preferência, e é apenas no fruto do trabalho de cada um, para que por meio desta preferência, se forcem os Filhos do Reino a exprimir frutos úteis e dignos de honra.
10. Porém, todos os fiéis que trabalham igualmente em frutos de honra ou em obras de vida, serão iguais em desfrutar, segundo é a Lei Natural em suas condições, acerca do reparto geral das coisas de vida.
11. Algum irmão que quiser ser útil e não pode por falta de faculdades mentais, ou físicas, desfrutará igualmente que os demais Filhos do Reino, das coisas de vida, sim, tanto irmãos como irmãs; faltando as faculdades mentais, desfrutará igualmente os sensos úteis dos Filhos do Reino.

Capítulo 86
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A IDADE DESIGNADA PARA O TRABALHO HUMANO.
TRIGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
1. Os Filhos do Reino terão obrigatoriamente o tempo marcado para o trabalho, isto é, a idade competente para trabalhar, pois a Lei unirá todos nas mesmas condições. Além destas condições da Lei Natural, cada trabalhador poderá trabalhar livremente em qualquer idade, basta não prejudicar a natureza ou a física.
2. A idade para o trabalho ficará estabelecida nas seguintes condições, para as criaturas desde os seus primeiros dias de vida:
3. As criaturas até a idade de sete anos: Os pais ou educadores ensinarão aos filhos a educação mental e a obediência. De sete aos doze anos: Terão cinco anos de escola, para aprender a serem instruídos no dom glorioso da mentalidade, por meio de letras, e nas horas vagas ou de descanso receberão diversas instruções de trabalhos físicos.
4. Dos doze até os quinze anos: Terão três anos de instruções e práticas de trabalhos físicos e morais, segundo o dom natural de cada um, tanto homem como mulher. As instruções de ambos sexos será de acordo com o dever característico de cada sexo, segundo o dom espiritual de cada um, perante as obras de Vida.
5. Dos quinze até os setenta anos: O trabalho será obrigatório por Lei Natural, tanto para o sexo masculino, como para o sexo feminino, porém, sempre que estejam com saúde e em condições para o trabalho.
6. Com isto não queremos obrigar ao jovem e ao velho, a fazer tanto quanto fizer o homem ou a mulher formados, em quantia de trabalho, no tempo de todo o seu entendimento e disposição física, mas, faz-se tudo em ordem e harmonia como indica a Lei do Senhor, e cada um se ocupe em seu trabalho, segundo seu entendimento e, cada um trabalhe segundo as suas forças.
7. Pois, cada um trabalhará em seu trabalho, segundo o cargo de seu dever e segundo o dom espiritual, por natureza de cada um, isto é, se puder ser, se não, faz-se segundo a Lei e opinião do voto de razão natural.
8. Cada irmão ou irmã natural, suportará só o trabalho espiritual ou físico que a sua natureza orgânica permitir, segundo as forças e o entendimento de cada um, ajudando quanto for possível os fortes aos fracos, ensinando os sábios aos ignorantes, conforme manda a Lei Sagrada do Divino Amor, seguindo o mandamento do amor ao próximo como a nós mesmos.
9. A primeira base na vida não deve ser a Lei, mas sim a fé e o amor, e a viva esperança, pois quem por fé e amor trabalha, facilmente cumpre com a Lei de Deus, e a Lei não lhe é pesada porque trabalha segundo a direção da vontade natural de seu coração.
10. Entretanto, quem se baseia guiado pela Lei sem fé, a Lei lhe é pesada e dura para cumprir, e lhe produz grandes sacrifícios, e se escandaliza constantemente de todo preceito do bem, porque serve a Deus de má vontade e contra a vontade.

Capítulo 87
A LEI ACERCA DA CONFORMIDADE DO TRABALHADOR.
TRIGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
1. Os Filhos do Reino de Deus Pai tem de se conformar plenamente com o estado que se acha, sem queixar, nem murmurar, considerando que às vezes pode haver outros mais desacomodados, e mais necessitados em ser confortados e evoluídos antes que nós, e quando chegar o nosso curso, ninguém no-lo tirará, porque diretores e fiscais, fielmente se encarregam deste conforto de acomodação.
2. O verdadeiro homem natural pensa mais pelos outros infelizes que sofrem por si mesmos; os irmãos que assim pensam, é um fato glorioso, que todas as coisas gravitam em seu favor e as suas casas chamam-se fontes de fartura, de coisas, tanto espirituais como materiais.
3. Aqueles que se interessam só para si próprio, sem ter lembranças das necessidades dos outros, sendo todos irmãos, ficarão eles no esquecimento dos irmãos, e afastados do símbolo congregador do corpo das harmonias de Deus Pai.
4. O verdadeiro homem natural trabalha por amor, considerando que é um dever naturalmente sagrado de todo trabalhador. O trabalhar em obras de vida para viver e fazer o bem, abundantemente, para com os irmãos, para estas criaturas o trabalho não é pesado, porque se conformam que por amor natural assim devem fazer, para desfrutar das coisas deliciosas que a Natureza preparou para os Filhos do Reino, pois, feliz de quem trabalhar por amor, porque leves são os sacrifícios para quem faz as coisas de boa vontade.
5. Para aqueles irmãos que envoltos nas suas fraquezas, consideram o trabalho como uma obrigação ou necessidade forçosa, para estes irmãos, o trabalho é pesado, porque não trabalham de boa vontade, mas, sim, por necessidade, obrigados plenamente.
6. Porque a necessidade obriga as criaturas fazerem atos contra a vontade, mas o amor é sempre acompanhado de boa vontade, confiando na recompensa do amor.
7. Todos os homens naturais são obrigados a se tornarem plantas de vida, produzindo frutos de vida e agradáveis para todos os irmãos.
8. Ninguém deve confiar em si mesmo, confiando em sua própria glória, confiadamente, glorificando-se a si mesmo, antes bem, temos de esperar a ser glorificados por Deus e pelos homens ou demais criaturas, se somos merecedores, pois a conformidade traz a paz gloriosa do Espírito e a restauração da vida.

Capítulo 88
A LEI ACERCA DA OBEDIÊNCIA DOS FILHOS DO REINO.
TRIGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
1. Os Filhos do Reino têm o dever de obedecer as ordens supremas, de maior a menor, desde que recebam os primeiros conhecimentos naturais e os primeiros instintos, sim, servindo à lei de obediência, segundo indica a bússola diretriz das Leis Naturais, isto é, desde o Infinito ao finito, desde a Natureza de Deus Pai até o último ordenança que for autorizado por Deus, o que assume responsabilidade sobre criaturas ou seres finitos, por vontade de Deus.
2. A Lei Natural amplia estas condições gerais entre os Filhos do Reino, e, portanto, diz o Senhor: Os Filhos do Reino viverão obedientemente, sem contradizer aos seus superiores ou dirigentes, deixando os seus bons ou maus atos por conta da Autoridade Suprema, esperando ser exaltado por último.
3. Como já dissemos anteriormente, ninguém é livre na Natureza.
4. Pois, até mesmo o próprio Deus tem de servir a Lei Suprema de Vida e, tem de viver na obediência e não pode fazer a sua vontade, mas, sim, tem de fazer as vontades das Supremas Leis Naturais, porque Deus é amor, e em Deus se acha o símbolo supremo dos distintivos naturais e de todas as coisas investigadas pelo próprio Deus. Em Deus se acha o código naturalmente supremo das leis de investigação, de revelação dos seres finitos, isto é, abaixo dos Mundos.
5. Deus é um pensamento infinitamente natural, que obediente está sob as ordens da Suprema Natureza do Criador Infinito, e exprime a natureza das coisas, seus efeitos naturais a todos seus Ministérios, infinitamente, por meio de seu pensamento, Deus.
6. Este bom Deus significa a congregação geral da Ciência Infinita de todas as coisas de Vida, representada pela Inteligência Suprema do homem, isto é, representadas e administradas pela Inteligência Suprema do Filho do Homem, os quais formam a conjunção infinitamente real do Reino de Deus, Deus é Poder, Amor, Sabedoria, Ciência.
7. A Natureza achando humilhado, inteligentemente natural, este pensamento humano do símbolo dos verdadeiros naturais, a própria Natureza os exaltou, fazendo um absoluto representante ante todas as coisas do Infinito, feitas ou por fazer, formadas ou por formar, como verdadeira essência suprema, dizendo:
8. Que Deus, como Inteligência Suprema e Única Essência Redentora, tinha feito os Mundos, as Plantas, Ervas, a Luz e as trevas, o dia e a noite, o céu e a terra, os animais e as criaturas. E o Reino de Deus Pai abraça a todo o Infinito, por vontade natural, representando o Verbo Criador de todas as coisas, por meio da Inteligência Suprema do Reino do Pensamento Deus Pai.
9. Deus Todo Poderoso quer dizer: Essência supremamente Infinita, dona e proprietária de todas as coisas criadas ou por criar. Deus é Pai porque o Criador representa nos seres finitos, por meio de Deus. Deus é Pai ainda do amor, da sabedoria e da ciência. Deus é a Inteligência Suprema do Filho do Homem e de sua espécie, e de todos os seres pensantes, símbolo geral de todas as coisas de Vida.
10. Deus representa como Criador: segundo a Natureza do homem, Deus é Criador, é Obediência, Sabedoria, Amor, Ciência, Autoridade e Poder.
11. O que constantemente diz a seus filhos: Fiéis, humilhai-vos obedientemente aos vossos superiores irmãos, e Deus que é Pai vos exaltará acima de toda a verdade do Mundo Infinito, e a verdade vos fará livres e exaltados; assim como Deus foi exaltado em todo o Infinito, pelo Verbo da Suprema Natureza, assim Deus Pai vos exaltará no Mundo de vossas peregrinações, e vos há de exaltar, porque assim é a sua vontade.

Capítulo 89
OBSERVAÇÕES ACERCA DAS CONDIÇÕES DA NOVA LEI, A NOVA LEI É FONTE NATURAL DA VIDA HUMANA.
TRIGÉSIMO QUARTO ARTIGO.
1. A Lei Natural da Nova Vida, não quer dizer que seja um código acabado de Lei Geral, de todos os preceitos de vida, acabado totalmente por Humano, mas sim, a Nova Lei é um início geral do princípio diretriz de todas as coisas, perante o regime natural da Nova Vida.
2. Esta Lei será acabada definitivamente com o correr do tempo, pelos Filhos do Reino, de acordo com as indicações de Humano e de acordo com o voto de razão natural, dos homens mais ilustradamente instruídos na Santidade, e mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor e Pai.
3. Pois na Lei Natural fica este rótulo como condição eterna: O SENHOR AMPLIA AOS FILHOS DO REINO POR MEIO DE SUA LEI, O LIVRE PENSAMENTO PARA O BEM, TANTO DA LEGÍTIMA FAMÍLIA COMO DA FAMÍLIA NATURAL.
4. For quem for o pensador ou articulista humano, homem ou mulher, terá direito ao livre pensamento; basta o pensador ou revelador se ocupar sobre todos os preceitos benéficos, e se for preciso aceitar-se-ão todas as inspirações, atos e condições de vida, as que mantém o bem comum.
5. É proibido terminantemente na Lei Natural da Nova Vida e não tem voz nem voto, todas as criaturas que lhes for averiguado por três vezes que praticam atos ofensivos, mortais e imorais; basta o testemunho de três irmãos, dos cumpridores da Lei Natural de Deus Pai, para não ter voz e nem voto, enquanto não fizer a sua eterna remissão de pecado.

Capítulo 90
A LEI NATURAL DOS ARMAZÉNS, DEPÓSITOS PARA OS FRUTOS DE VIDA.
TRIGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
1. Os armazéns de depósitos serão feitos segundo a ordem natural, da seguinte maneira:
2. Numa cidade terá tantos armazéns ou depósitos como for preciso, para depositar tanto os produtos do país como os produtos que forem importados.
3. As armazenagens serão acomodadas da seguinte maneira:
4. Cada origem de fruto terá o seu armazém, isto é, para cada símbolo de espécies que, mais ou menos, combinarem terá um armazém, de acordo, mais ou menos, com o que aqui temos dividido. O aproveitamento dos frutos extraídos e manipulados por meio da natureza do homem, na seguinte maneira, tantos quanto for preciso, de acordo com a Lei e o voto de razão natural:
5. Primeiro armazém: O primeiro armazém será de origem alimentar, armazém-depósito de grãos e sementes em grãos em geral. Primeiro armazém.
6. Segundo armazém: O segundo armazém será para toda espécie de conservas alimentícias em geral. Segundo armazém.
7. Terceiro armazém: Frutos, legumes, verduras de origem fresca e alimentar. Terceiro armazém.
8. Quarto armazém: Todo produto marítimo, peixes em geral, terá um armazém-depósito geral de duas espécies e duas repartições: uma para as espécies e outra para o sal. Quarto armazém.
9. Quinto armazém: Para toda espécie de farinhas, leite e seus produtos, ovos, terá um armazém com quatro repartições, para pôr cada espécie em sua repartição, uma para as farinhas, uma para o leite, uma para os produtos fabricados do leite e uma para os ovos. Quinto armazém.
10. Sexto armazém: Para toda espécie em geral de roupas feitas e sem fazer, material desta ordem, botões, linhas, etc., terá um armazém com cinco repartições: Uma para roupas feitas, outra para roupas sem fazer, outra para o material já limpo desta ordem, outra para linhas em geral, outra para botões em geral. Sexto armazém.
11. Sétimo armazém: Todo produto de origem animal, couros e peles, chifres, ossos, etc., terá um armazém-depósito em geral para todos estes produtos de artigos já curtidos e purificados. Sétimo armazém.
12. Os mesmos artigos em bruto e sem curtir nem trabalhar, terão um armazém-depósito, apartado da cidade e de casas de moradia. Oitavo armazém.
13. Madeiras em bruto: terá um armazém geral para depósito de toda espécie de madeiras em bruto. Nono armazém.
14. Todo produto em geral de madeiras trabalhadas, terá um armazém, sendo o depósito em geral de todos os produtos de madeira trabalhada. Décimo armazém.
15. Cristal e todo produto de vidro e toda espécie de vidraçaria em geral, terá um armazém geral para esta espécie de produto. Décimo primeiro armazém.
16. Todo produto de pedra ou barro terá um armazém-depósito, com duas repartições: Uma para os produtos de pedra e outra para os produtos de barro em geral, como: Vasos, telhas, tijolos, cal, gesso, cimento, pedra lavrada, mármore, etc. Décimo segundo armazém.
17. Toda espécie de substâncias fundidas de origem mineral, terá para estes artigos em geral sobre este fim, um depósito com duas repartições ou departamentos: Um para os produtos em bruto de ferro, aço, bronze, alumínio, cobre, e outro para os artigos mais finos, como: ouro, prata, níquel, etc., e para os produtos trabalhados e utensílios para estes fins, desde o ferro até o ouro. Décimo terceiro armazém.
18. Óleo vegetal ou animal: terá um armazém-depósito. Décimo quarto armazém.
19. Óleos curativos, unguentos, bálsamos, pós-curativos, artigos de perfumaria, plantas ou substâncias medicinais, terá um armazém-depósito com duas repartições: uma para cada artigo em bruto e outra para artigos lavrados. Décimo quinto armazém.
20. Toda espécie de explosivos em líquido, em pó ou em substâncias venenosas, terá um armazém com dois ou mais departamentos, longe um do outro. Este armazém será longe de cidade e de casas de morada, bem fortalecido e murado ao redor, e fogo não entrará de espécie alguma que possa prejudicar de suas portas para dentro. Décimo sexto armazém.
21. Todo produto de livraria, segundo a esfera de seus cursos especiais e papelaria em geral, terá um armazém geral para estes artigos, acerca deste fim, com depósito suficiente para tudo o que se refere acerca de imprensa, manuscritos ou papel em branco, tendo um depósito, ou seja, uma repartição para todos os manuscritos antes de serem impressos; outra repartição para todas as obras imprimidas e tipografadas, com tantos departamentos como for preciso, para pôr cada curso original em seu lugar, como Filosofia, Astrologia, Física, Química, História Natural, etc. Cada original irá a seu departamento, tendo a mais, um departamento para toda espécie de papel em limpo, encadernado ou em folhas soltas. Décimo sétimo armazém.
22. Toda espécie de fibras vegetais em bruto, terá um armazém, com dois departamentos se for preciso, um para os produtos em bruto e um para os produtos fabricados, de onde serão transportados ao lugar indicado, isto é, ao sexto armazém. Este é o décimo oitavo armazém.
23. Toda espécie de artigos alcoólicos e substâncias espirituosas alcoólicas, terá um armazém-depósito geral de álcool. Décimo nono armazém.
24. Tintas em geral, de todas as espécies e de toda cor, terá um armazém para depósito geral de tintas. Vigésimo armazém.
25. Cada ramo industrial pode ter, além de seu armazém, a fábrica, no lugar que for designado pelo Ministério e pelo voto de razão natural.
26. E assim, sucessivamente, serão acomodados os frutos materialmente, de vida natural.
27. Estes armazéns podem ser aumentados segundo a divisão de produtos, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, e de acordo com o Ministério e o voto de razão natural.
28. Estes armazéns podem ter filiais no campo do mesmo distrito, se for preciso, de acordo com o Ministério e o voto de razão natural.

Capítulo 91
A LEI ACERCA DOS DEPÓSITOS, REPARTIÇÕES E CONSERVAÇÃO DE FRUTOS DE VIDA.
TRIGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
1. Todos os produtos em geral extraídos e manipulados pela raça humana, serão depositados nos armazéns gerais, tendo o operário trabalhador ou fabricante, só o direito de receber consigo o pão de cada dia, e as coisas necessárias para viver diariamente.
2. A conservação ou distribuição dos frutos produzidos a mais, das coisas necessárias diariamente, isto fica a cargo do Ministério e dos irmãos congregados, como verdadeiros membros do Ministério, e Ministros Agentes de repartição geral de substância ou utensílios de vida.
3. Estes armazéns serão graduados em cinco graus armazenários. O primeiro grau depositário de armazenagem, geralmente, de produtos de vida material, será mundial, no lugar mais cêntrico do globo, mais concorrido e mais favorável se achará a acomodação suprema da Vida Mundial, sendo que os mesmos preparativos de maior a menor, se achará em todo o mundo, porém, cada região conservará sob a sua órbita a norma de seus direitos naturais, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
4. O segundo grau de armazenagem é regional ou nacional, depósito de toda espécie, geralmente, de vida material.
5. O terceiro grau é estadual ou provincial, armazém-depósito geral de todos os frutos de vida material.
6. O quarto grau é municipal; em cada cidade ou município terá o seu depósito geral, de todos os frutos de vida humana e animal.
7. O quinto grau será cada símbolo de família de legítima geração ou cada criatura, cada símbolo familiar, pai, mãe, filhos e deveres em geral, terão em si o necessário para a vida, igual a todos os Filhos do Reino.
8. Formado estes cinco graus armazenários, desde a sua produção ou fabricação das coisas, até a depositação de armazenagem mundial dos produtos de vida material, principiado-se pelo símbolo familiar ou pessoal, não podendo existir produtos em depósitos, havendo necessidade ou precisão na família legítima ou natural,
9. Esta depositação de produtos será em comunhão de irmãos naturalmente mundial, em combinação ministerial, de acordo com o voto da razão natural, segundo a abundância e fartura de cada fruto, terá a sua origem depositária.
10. Diário, mensal, trimestral, semestral, para nove meses, para um ano, para cinco anos, para dez anos, para quinze anos ou para vinte e cinco anos. Este será o tempo máximo que se armazenarão frutos de vida, acumulação provisória dos artigos que permitir a sua conservação.
11. E no depósito familiar ou pessoal, tem direito este depósito minimamente de sustento humano, a ter provisão de artigos de vida desde o diário até o anual, dos produtos incorruptíveis de origem alimentar, e utensílios para o trabalho terá o trabalhador, segundo a determinação do Ministério.
12. E os armazéns municipais têm direito a se prover dos frutos incorruptíveis, desde um ano a cinco anos.
13. Os armazéns de províncias ou estados, tem direito sua provisão depositária dos frutos incorruptíveis, desde cinco até dez anos.
14. Os armazéns nacionais, tem direito de conservação depositária dos frutos incorruptíveis, até quinze anos.
15. E nos depósitos armazenários cêntricos, de origem mundial, o máximo artigo de lei de direito de depositação de artigos incorruptíveis, será de vinte e cinco anos e mais nada.
16. Este funcionamento da lei de direito de depositação, será de acordo com a Lei e o voto de razão natural, segundo os Mandamentos e a Lei Divina.
Como já dissemos anteriormente, no centro da população mundial serão formados os Armazéns Supremos, no lugar mais favorável à exportação mundial, abaixo de um acordo ministerial e de acordo com o voto de razão natural.
17. E no centro da população nacional, serão formados os armazéns gerais de cada nação, no lugar designado pela Inteligência Suprema dos fiéis.
18. No centro da província ou estado, aonde for designado pelo Ministério e o voto de razão natural, serão formados os armazéns gerais, provinciais ou estaduais.
19. E no centro municipal, segundo destine a Inteligência Suprema deste funcionamento público, assim serão formados os armazéns municipais.
20. Os armazéns filiais ou pessoais, particularmente, serão estabelecidos de acordo como melhor seja a conservação dos artigos: frutos de vida de origem alimentar e dos utensílios para o trabalho.
21. Estes artigos de vida serão removidos ativa ou energicamente, pelos Ministros-Fiscais encarregados de transportes e repartos mútuos de subsistência humana ou animal, e será posto todo o necessário nas mãos do trabalhador e consumidor.
22. Isto é recomendado e ordenado pelo Senhor aos Filhos do Reino, que segundo o peso que cada um puder suportar com calma e amor, em cumprimento da Lei e dos Mandamentos do Senhor Deus e Pai, de conformidade com a força de vontade para servir a Deus e ao próximo, assim tem que ser olhado, tratado e recompensado cada um.
23. Assim como não é permitido na Lei do Senhor, de trabalhar os operários do Reino de Deus de má vontade, nem mesmo do natural, também é proibido de trabalhar a mais, das forças naturais de cada Filho de Deus, porque procuramos a naturalização das coisas e dos seres e, a sua harmonização orgânica e não a desarmonia, pois os irmãos que transpassar o seu natural, tem de serem fiscalizados, forçando-os no serviço ou moderando-os e regulando-os a um passo natural, tanto ao mínimo como ao máximo trabalhador.

Capítulo 92
A LEI ACERCA DO FORNECIMENTO DE UTENSÍLIOS PARA O TRABALHO EM GERAL. ROUPAS E O PÃO DE CADA DIA. COMUNHÃO GERAL DOS FILHOS DO REINO.
TRIGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
1. Na Lei do Senhor é proibido terminantemente de comprar ou vender. Pois, qual é aquele filho que estando trabalhando na casa paterna, não receberá do Pai a devida recompensa, em troca do fruto de seu trabalho? Ou será porventura bom filho aquele que anda comerciando entre seus irmãos, com as primícias de herança do pai, que tem para com todos seus filhos?
2. Pois, de Deus é a vida, a terra e sua plenitude, o céu e todo o Infinito. A Vida e a morte estão abaixo do domínio e da ordem de Deus Pai. Qual é a queixa da humanidade?
3. Pois, todas as supremas coisas de Vida, não a receberam a humanidade de graça? Quem vendeu ao homem o corpo organizado? De onde o homem comprou o sangue e a inteligência? E a terra aonde o pôs a Natureza, em seus primeiros dias? A água que sacia a sede, a chuva que rega os campos, o Sol que ilumina e aquece os campos, o vento que refresca ventiladamente e transporta os oxigênios, e os vegetais quem os veste e os alimenta?
4. De onde é que o homem comprou todas estas coisas? Quem as vendeu e quanto dinheiro ou trabalho lhe custou? O homem não foi feito antes que o dinheiro? Não recebeu todas as coisas antes de existir a nota comercial?
5. O comércio é a Babilônia da mentira e do engano, assim como a indústria é consagrada, assim diz o Senhor Deus e Pai.
6. Pois, o comércio entre os Filhos de Deus Pai, tem sido uma grande transgressão, mas Deus assim concedeu este plano de esfera de vida, o qual se acha terminando, sendo obrigado a entregar o domínio a outro plano mais natural, mais puro, de vida mais perfeita, pacífica, harmoniosa e eterna.
7. Assim é que desde o dia que começar a surgir estas Leis Naturais da Nova Vida, é proibido terminantemente entre os Filhos do Reino, de comercializar com as coisas de Deus Pai, antes bem, o melhor é trabalhar honrosa e abundantemente em obras de vida, para receber maiores honras e maiores recompensas pelo Senhor Deus e Pai.
8. O progresso evolutivo da vida humana requer uma honrosa comunidade, um empréstimo vivificador de forças harmoniosas e naturais.
9. Pois, assim como o corpo humano se compõe de muitos membros e, comumente, se ajudam uns aos outros, e quando um tem vida e paz, todos tem, e quando um não tem paz, vida ou harmonia, todos sofrem a falta, e quando um se regozija, regozijam-se todos, e quando um sente, comumente todos sentem.
10. Pois, assim os Filhos do Reino são um só Corpo em Deus Pai, e em Cristo Jesus, que se entregou a si mesmo por todos seus irmãos, para, seguindo a linha harmoniosa de nossa Esfera Planetária, reunir todas as criaturas a si, por vontade de Deus Pai, como recompensa do honroso sacrifício que fez, como o mais fiel operário do Bem, em defesa de seus irmãos.
11. Pois, diz Jesus, o mais puro Filho de Deus: Digno é o trabalhador de seu alimento, porém, trabalhai, diz o Senhor.
12. A Lei Natural obriga todos os Filhos do Reino de Deus trabalharem com amor, comumente, como verdadeiros membros naturais do Corpo de Cristo Jesus, o Redentor da Vida: o mais puro Filho de Deus Pai.
13. Cada criatura trabalhará em seu serviço, segundo o seu dom espiritual, em comunhão com todos os irmãos e membros do Corpo do Templo da Igreja de nosso Salvador, Redentor e Mestre.
14. Cada Filho de Deus receberá eternamente, por vontade e conta do Senhor, seu sustento diário, roupas, comida, utensílios gerais de casa, mobília e ferramentas para o trabalho, tudo gratuitamente, isto é, a troco somente do fruto de seu trabalho, terão todo o necessário, todos os dias da sua vida encarnada, materialmente.
15. Estes são os fins da Lei Natural da Liga Infinita do Reino de Deus Pai.

Capítulo 93
A LEI ACERCA DA CONSERVAÇÃO DAS COISAS DE VIDA MATERIAL, DAS ROUPAS, DA ALIMENTAÇÃO, DOS MÓVEIS EM GERAL, FERRAMENTAS PARA O TRABALHO, ETC.
TRIGÉSIMO OITAVO ARTIGO.
1. O Senhor Deus e Pai não proíbe aos Filhos do Reino, de que comam e desfrutem da fartura das coisas que, recreativamente, o Senhor tem guardado para seus filhos.
2. Mas sim, proíbe terminantemente o desperdício, o estrago ou derramamento das coisas de vida; do perdido ninguém se aproveita, pois isto seria um atraso para a vida moral, produto legitimamente do desmazelo, e que pode ocasionar em vez de uma fartura de coisas, uma grande miséria, fomes e necessidades.
3. A Lei do Senhor é justa e fiel em extremo, de forma que em todo o caso que escassear um artigo qualquer das coisas especialmente de vida, recairá a falta primitiva sobre os desmazelados, os quais desobedeceram a Lei pelo desperdício da vida. Porém, precisa ter em conta que a Lei da Nova Vida, obriga a zelar cuidadosamente de todas as coisas de vida.
4. O fornecimento repartitivo ou renovação das coisas que necessitarem os irmãos, serão feitos todos de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, por intermédio dos Fiscais, Ministros encarregados do transporte e da fiscalização moral, e da distribuição de utensílios ou coisas de vida, de acordo com o voto de razão natural.
5. Os artigos de primeira necessidade, ou seja, a subsistência de origem alimentar, será acomodada nas melhores condições que permitir a situação e, igualmente, a roupa e os utensílios da casa, móveis e demais.
6. Os demais utensílios de madeira ou de ferro, serão reservados do Sol e da chuva, durante o tempo que não estão ocupados para o trabalho.
7. Os móveis e os demais utensílios de casa, serão acomodados nas condições que destinar o Ministério, de acordo com o voto de razão natural. Este decreto regulamentário será dado por escrito a todos os Filhos do Reino, e todos conhecerão o cargo de seu dever, para cada qual se fazer responsável daquilo que lhe foi confiado no Senhor e, se fazer responsável de si mesmo.
8. Pois, havemos de zelar da vida, porque sem vida não há vida e não temos necessidade de estragar, do que se estraga, como já dissemos anteriormente, um trabalhador para outro, pois do que se estraga ninguém terá proveito.
9. Todos os Filhos do Reino são obrigados a conhecerem a Lei e os Mandamentos, tendo este código divino em suas casas e nas suas mentes para não errar.
10. Zelai e conservai em primeiro lugar, os alimentos supremos de vida do Espírito, e, em segundo lugar, os alimentos necessários de vida material.
11. Eternamente desfrutareis das riquezas de vosso Divino e Eterno Pai, e a fartura de coisas que para os Filhos do Reino são reservadas, desde a fundação do mundo.

Capítulo 94
A LEI ACERCA DA OBEDIÊNCIA, SEGUNDO A NATUREZA DOS SERES E DAS COISAS; COMPROMISSO GRADUAL DAS HARMONIAS INFINITAS DE VIDA NATURAL E SEUS PLANOS DE AUTORIDADE DE MAIOR A MENOR; CONDI-ÇÕES DE VÁRIAS LEIS NATURAIS.
TRIGÉSIMO NONO ARTIGO.
1. A Lei, a fé e os mandamentos do Senhor, é a essência de um símbolo de obediência naturalmente infinita, para congregação harmoniosa de toda a espécie humana, abaixo do Verbo Criador.
2. No Infinito, abaixo da Suprema Natureza e do Tempo, não tem nada livre: todas as coisas estão sujeitas à Autoridade, nada há livre no meio deste vasto Corpo Infinito.
3. Seguindo a linha natural da formação e geração dos Mundos, a produção legitimamente natural dos corpos mínimos ao Corpo Infinito, divide-se em dois supremos graus de produção geradora e transformativa da Natureza Infinita:
4. A primeira produção da primeira geração transformativa, os primeiros corpos do Espírito, mínimos ao corpo de sua Infinita Ordem, reconhecido pelo senso humano, é a criação infinita dos mundos, geração feita naturalmente, por vontade do Verbo Criador. O Pai na sua primeira Natureza transformou os líquidos vaporosos a mundos mínimos ao Mundo Infinito.
5. Este Corpo Infinito, podemos hoje graduá-lo em três supremos corpos de criação, em três supremas planitudes de vida, sem contar a planitude que foi gerado e vive sobre os corpos dos seres finitos, o último plano de criação.
6. Um destes três Supremos Corpos de planitudes da criação, não pode ser encaminhado seus fins pela inteligência humana, são insondáveis para o pensamento.
7. E dois são sondáveis pelo intelecto humano e se acham ao alcance do pensamento humano.
8. Seguindo a linha de autoridade do exército planetário do Infinito, da segunda planitude de criação, este corpo simbólico de harmonias dos mundos, divide-se em cinco planitudes de domínio, incluindo o domínio do órgão do Supremo Corpo da Natureza, que é o Infinito.
9. Os cinco graus do domínio infinito da autoridade planetária, são de domínio sem execução mental, segundo as planitudes de seus sistemas, ou melhor, dois sistemas divididos em suas planitudes:
10. O primeiro grau é a Natureza Suprema do Corpo Infinito, depois vem a divisão e as planitudes dos dois sistemas.
11. O segundo grau é o Sistema Solar, em sua suprema planitude, infinitamente.
12. O terceiro grau está no Sistema Lunar, infinitamente, em sua suprema planitude.
13. Em quarto grau estão os grandes Planetas, intitulados Luzeiros ou Sóis, na quarta planitude.
14. Em quinto grau estão as Estrelas, pequenas luas na quinta planitude.
15. Os Luzeiros pertencem ao Sistema Solar e as Estrelas pertencem ao Sistema Lunar.
16. Os mundos rodam todos gradualmente e fielmente, desde o Infinito ao finito, e, fielmente se obedecem uns aos outros e, todos, com perseverança, obedecem as leis harmoniosas da Suprema Natureza.
17. Na segunda geração transformadora do Infinito produziu em primeiro lugar, isto é, nos primeiros tempos, os mundos produziram mundos mínimos aos mundos planetários, primeiro foi gerado o Reino Vegetal e depois foi gerado o Reino Animal.
18. O Reino Vegetal e o Reino Animal se acham no mesmo plano de vida e do mesmo efeito gerador, pois o Sistema Solar posto em conjunção com o Sistema Lunar, sobre as águas e sobre a terra, geraram estes dois reinos, dando continuação do progresso gerador em conjunção com os dois sistemas.
19. Assim como todos os mundos planetários do Infinito, a única influência que abaixo da Suprema Natureza tem domínio sobre todas as influências, é a influência solar.
20. Pois, assim também acontece no plano dos seres viventes, abaixo da natureza do Sistema Solar, representa a natureza do sistema varonil do homem ou do filho do homem, como verdadeira imagem de representação criadora. Abaixo da influência varonil do homem, todas as coisas abaixo do Sol, a continuação da obra de vida é presidida e edificada pelo filho do homem.
21. Os homens que cientificamente têm já conhecido o seu compromisso natural, fazem uma corrente fluídica de congregação infinita de uma excelente essência espiritual, que representa e tem domínio sobre todos os seres viventes, assim como a influência solar tem domínio sobre todos os mundos e sobre todos os seres finitos. Esta segunda influência é o segundo Sol da Natureza, e a primeira entre os seres viventes.
22. Este segundo Sol da Natureza é Deus Todo Poderoso, segundo a natureza do homem.
23. Esta segunda representação criadora, segundo a natureza do Homem ou do Filho do Homem, tem representação sobre o Sol e sobre os mundos em geral, por vontade do Verbo Criador, tem representação, mas não tem domínio, porque não pode dominar o mínimo ao máximo.
24. Este segundo grau, ou plano de autoridade, seguindo a linha dos seres viventes, esta linha de autoridade natural, se divide em cinco graus ou em cinco planitudes, quatro existem nos Filhos do Reino, segundo a espécie humana e cinco com a Suprema Natureza.
25. Por Lei Natural, os Filhos do Reino de Deus Pai, dividem-se em quatro símbolos: três em carne e um espiritual.
26. O primeiro é Deus Pai Todo Poderoso, símbolo espiritual criador, comunhão expressa do Filho do Homem, símbolo semelhante ao vento que só se vê e se apalpa por meio de seus efeitos. Este é Deus Pai, a essência infinita de todas as coisas de vida, é Deus; símbolo Criador e Redentor de Vida Infinita, por meio da natureza do homem; esta essência infinita do mais puro amor, da liga de todas as coisas de vida, esta influência divina que irradia em todo o Infinito, é o Espírito Santo de Deus Vivo.
27. No segundo grau desta planitude dos seres viventes se acham os Profetas, símbolo natural de Deus personificado, individualmente.
28. Toda esta representação profética, todos estes Espíritos que tomaram parte e trabalharam na obra natural de edificação da vida, no símbolo de nossa Esfera Planetária, segundo a linha de nosso mundo, se acham sob a influência de um só Profeta, incluindo todos em um, harmonizando todos os corpos a um só Corpo que é Jesus Cristo, o Rei dois reis, Senhor dos senhores e Mestre dos mestres, o que morreu e vive eternamente, ligado ao Espírito Santo de Deus Pai, trabalhando na defesa de seus irmãos menores.
29. E no terceiro grau se acham os pais de Família Legítima, da terceira geração; chegando-se o sexo masculino ao sexo feminino em influência geradora, produziram os seres viventes, filhos e filhas nos quais representa o filho do homem.
30. Em quarto lugar, como último grau se acham os filhos da legítima família.
31. Ouçam, irmãos, como se acham regulados os degraus da Vida Natural desde o Infinito ao finito, sim, do máximo ao mínimo, descendo reguladamente:
32. Abaixo da influência da Suprema Natureza se acham todas as coisas, concernentes aos três Reinos: Reino Mineral, Reino Vegetal e Reino Animal.
33. Abaixo do Sol se acham as Luas, os Luzeiros e as Estrelas. O Sistema Solar em sua primeira planitude é a influência supremamente dominadora, no primeiro, segundo e terceiro corpo de criação infinita.
34. Deus Pai é a essência supremamente infinita da espiritualidade; abaixo de Deus Pai se acham os Profetas, e abaixo dos Profetas se acham os pais de legítima família.
35. Abaixo dos pais de família, se acham os filhos de legítima família, os animais e as plantas; estas três planitudes estão sob a sua influência.
36. Deus Pai é a nossa sublime representação, é a fonte da nossa vida e o fundamento da nossa fortaleza, nosso Deus, nosso Pai, nossa Fé, nossa Esperança, nossa fonte virtuosa do mais puro amor e, Jesus Cristo é o Supremo Espírito mediador entre Deus Pai e os homens. Jesus Cristo é o Supremo Espírito Redentor, Salvador e Mestre, um Deus personificado, um órgão do Corpo de Deus Pai, é o Supremo de todos os órgãos de vida que irradia em nossa Esfera Planetária.
37. É indispensável a obediência para todo o Filho de Deus Pai, que quiser herdar o Reino de Deus e participar da Vida Eterna, uma vez que não existe nada fora da esfera do domínio, porém, todos estamos sob o arco de autoridade, e sabemos certamente que nas criaturas se acha a chave reguladora das leis naturalmente do equilíbrio da vida, abaixo do Sol, como a única expressão infinita sabiamente falante, e científica, por vontade do Criador Infinito; esta é a última representação criadora, segundo o Filho do Homem.
38. Os Filhos do Reino tem o dever de obedecer perseverantemente as Leis e os Mandamentos do Senhor, consciente ou inconscientemente.

Capítulo 95
A LEI ACERCA DO CASTIGO PELA DESOBEDIÊNCIA, PENA DOS PECADOS INFALÍVEIS.
QUADRAGÉSIMO ARTIGO.
1. Se porventura um Filho do Reino pecar conscientemente, e não se achar arrependido do que fez, será recolhido ao asilo-cadeia aonde tem que fazer três juramentos de arrependimento.
2. E se ainda não se arrepender, será considerado como pecador infalível e se julgará a sua causa, segundo dispor o Ministério de sua residência, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor e de acordo com o voto de razão natural.
3. Bem para permanecer no asilo-cadeia, até o seu eterno arrependimento, ou bem para lhe por uma marca na testa como pecador infalível, para ser lançado entre os irracionais e os seres libertinos.
4. Isto é, se seus atos desordenados forem ofensivos e não agressores; porém, se seus atos forem destruidores, imorais, desonrosos ou agressivos, não podem os pecadores desta classe estar em liberdade. Neste caso é melhor que permaneça no asilo-cadeia, sendo bem tratados e olhados humanitariamente, para evitar os maus exemplos perante os fiéis do Senhor.
5. Se fazendo um falso arrependimento, for livre o pecador ou pecadora e cair novamente no pecado, imediatamente será sentenciado da seguinte maneira:
6. No pecado simples, o prazo desta sentença é de um ano até trinta dias, isto é, se porventura não obedecer o pecador ao conselho de razão natural de ordem particular ou ministerial, no tempo de sua liberdade, dado por três irmãos, particularmente, em primeiro lugar, e depois se desobedecer, serão repelidos os seus atos pelo Ministério; se não redimir o repreendido terá seu castigo na prisão, isto é, proibindo-lhe a liberdade moral, apartando-o da sociedade livre pelo tempo que for destinado, de conformidade com a sua causa.
7. A primeira sentença será de três dias, a segunda de nove dias, a terceira de vinte e sete dias, e assim as sentenças duplicarão progressivamente e se não redimir em trinta dias, passará o julgamento a ser sentença de pecado infalível.
8. A sentença de pecado infalível é, desde um a trinta meses, isto é, a primeira sentença do pecado infalível será de três meses.
9. A segunda sentença de pecado infalível será de nove meses.
10. A terceira será de vinte e sete meses.
11. Se não redimir o pecador, passará à condenação da quarta sentença.
12. A quarta sentença dos pecadores infalíveis é de um até os vinte e sete anos, tendo três concílios de defesa a seu favor, protegendo o seu arrependimento, um aos três anos, outro aos nove anos, outro aos vinte e sete anos. Se porventura não equilibrar o senso do julgado, depois de cumprir estas sentenças, então será destinada a sua causa segundo ache conveniente o Ministério, de acordo com o voto de razão natural, segundo a norma ritual das Leis Naturais e os Mandamentos do Senhor.
13. Os Filhos de Deus Pai que não cumprirem com a Lei e os Mandamentos do Senhor, por causa de doença, serão levados aos asilos de saúde e tratados cuidadosamente, como doentes fartos de faculdades físicas ou mentais.
14. E nos pecados inconscientes e leves ofensas, se procederão como destinar o voto de razão natural, uma vez que a Lei se limita a nos unir harmoniosamente a uma só condição de Vida Infinita, da espécie humana.

Capítulo 96
A LEI ACERCA DA COMUNHÃO DE TODOS OS OPERÁRIOS DO REINO DE DEUS. DEVER DE TODOS OS OBREIROS DA SEARA DO SENHOR.
QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
1. Meus amados e fiéis membros desta Árvore da Vida, aceitemos com agrado as leis da Natureza. Pois a coisa mais lógica e mais sublime que existe no vasto Corpo do Infinito, é a comunhão infinita de todos os seres e coisas, como órgãos de um só Corpo.
2. Todas as coisas gravitam e progridem consciente ou inconscientemente, em comunhão de Vida Infinita, tanto espiritual como materialmente, pois existindo no Infinito muitos mundos, muitos seres e muitas coisas, tudo conjuntamente em relação de congregação de harmonias, constitui um só Corpo de Vida Infinita.
3. Deste, parte o dever de todos os seres e coisas de vida, que é trabalhar amorosamente, como verdadeiros membros organizados de um mesmo corpo natural de Vida Infinita.
4. Demos honras ao Ser que merece honra e glória, ao Ser que merece glória, pois não tem direito de se gloriar as coisas mínimas ante os Corpos Supremos de Vida.
5. Porventura gloria-se o machado ante o machadeiro, ou a música ante o músico? Ou as folhas da árvore ante o tronco? Ou a fruta ante a flor, as plantas ante a terra ou a terra ante o Sol?
6. Pois, sem força suprema não existem efeitos mínimos. Sem Infinito não existe finito, assim como sem tronco não pode existir a árvore, com ramos que possam criar folhas e produzir flores e frutos de vida.
7. A orgânica humana tem em seu Corpo Infinito, o conjunto orgânico de suas harmonias de um só corpo, e, faltando o tronco que é a cabeça, faltam as vibrações para a circulação da força motora atraente, que é o coração, desprende-se a vida e a orgânica não produz mais efeitos, nem movimentos.
8. A vida do Corpo Infinito, ou seja, o Corpo Infinito é semelhante a um corpo qualquer organizado, com a diferença que o Corpo Infinito é o gigante dos gigantes dos corpos; o Corpo Infinito é também a sua vida semelhante a uma árvore.
9. O Infinito tem Vida em si mesmo, sem necessidade de auxílio de outros corpos mínimos. O Corpo Infinito tem coração, tem seu corpo organizado, assim como os mundos e os seres viventes. O coração dos mundos é os mares.
10. A pulsação dos corações dos mundos e a pulsação do coração dos seres viventes, pulsam de maior a menor em contato com o Coração do Mundo Infinito, de maior a menor.
11. Os Universos batem as suas pulsações em contato com o Coração do Infinito.
12. As Esferas dos Sistemas Solares, batem as suas pulsações em contato com os Corações dos Universos.
13. Os Mundos batem as suas pulsações, em contato com o Coração da Esfera, que é o Sistema Solar de cada Esfera.
14. As plantas e os seres viventes batem as suas pulsações, em contato com o coração dos mundos, isto é, cada mundo vivifica a sua criação.

                                                            PARTE INDUSTRIAL

Capítulo 97
A LEI ACERCA DA LIBERDADE DA INDÚSTRIA MUNDIAL.
QUADRAGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
1. A indústria mundial de artigos e obras de vida trabalhará livremente em qualquer parte do mundo, sempre de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, de acordo com o voto de razão natural.
2. E no mundo não existirão contrabandos, nem falsificações, mas serão proibidas totalmente as obras e as coisas mortais, serão proibidas as obras mortais pela diretoria mundial, segundo a Lei Ministerial e todos os ritos deste Código Divino.
3. Alguns dos irmãos ou irmãs que desobedecendo as ordens superiores, fabricar, fazer ou reproduzir, ou falar alguma das coisas ou artigos proibidos pela Lei Ministerial, de acordo com o voto de razão natural, pela primeira, segunda e terceira vez, serão avisados pelo Ministério ou particularmente, por três irmãos cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
4. Estes irmãos ou irmãs que porventura saírem da norma da Lei Natural, os seus corregedores lhes darão explicações claras e evidentes, pelos motivos que não devem fazer tal obra ou praticar tal ato, devido ao prejuízo que ocasiona para si próprios ou para os demais irmãos.
5. Se sendo avisados por três vezes ainda não obedecerem, estarão sujeitos os desobedientes a serem castigados por meio de uma pena temporal de prisão, segundo for punido pelo Ministério, de acordo com o voto de razão natural.
6. Uma hora, um dia, três dias, seis dias, nove dias, dezoito dias, vinte e sete dias; um mês, dois meses, três meses, e assim, sucessivamente, cada transgressão terá o seu castigo, segundo destinar o Ministério Mundial, de acordo com a lei e com o voto de razão natural. Uma só sentença terá cada transgressão em todo o mundo, assim como foi o seu primeiro destino de cada sentença, assim ficará registrado, escrevendo o momento de sua execução afirmativa, minuto, hora, dia, mês e ano. E este será o seu destino eterno, o primeiro início de cada sentença para cada espécie de transgressão.
7. Cada vez que o transgressor, saindo da prisão, transgredir novamente, desobedecendo a Lei do Senhor, a sentença aumentará a terceira parte a mais, da punição anterior.
8. Se na mesma hora aparecer dois atos diferentes sobre a mesma causa, serão sorteados dois, ou três, ou quantos forem.
9. O Senhor Deus e Pai só requer uma Lei e alguns estatutos, para todos seus Filhos do Infinito.
10. O Decreto de cada coisa se fará de combinação, abaixo de um acordo infinito, espiritualmente, para que não exista desacordo entre os Filhos do Reino Infinito de Deus, Pai de todos.          

Capítulo 98
A LEI ACERCA DA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE VIDA. CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS.
QUADRAGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
1. A Lei Geral de fabricação de produtos, requer que sejam só fabricados produtos de vida, escolhidos especialmente pela comissão mundial, dos Ministros de cada Reino, segundo o agir excelentíssimo e essencial do pensamento humano.
2. O Ministério Mundial dividirá a sua fiscalização química da escolha das coisas especiais, segundo os fins de cada espécie e os dons espirituais de cada Ministro, partindo desde o Primeiro Ministério, desde um símbolo até doze, da seguinte maneira, influindo estes sobre todos os dons mínimos:
PRIMEIRO DOM.
3. O primeiro dom, símbolo ministerial, desde um até toda a órbita de seu termo mundial, será o dom da Profecia, a Filosofia Espiritual em todos seus termos infinitos da radiografia mental, transmissão do pensamento humano, dom de letra, descobrimento da casa do pensamento humano.
SEGUNDO DOM.
4. O segundo dom, símbolo mundial de dom espiritual, será a astronomia, dom de regras astrológicas, discernimentos das regras temporais e dos sinais astrológicos e atmosféricos.
TERCEIRO DOM.
5. O terceiro grau será o dom de agricultura, do cultivo das plantas, escolha do clima de cada planta, discernimento prático do efeito e utilidade de cada vegetal.
QUARTO DOM.
6. O dom de discernimento humano sobre o animal, o dom de interpretação do poder dominador que tem a espécie racional humana, sobre a espécie irracional dos animais, distintivo da utilidade e virtude de cada espécie e de cada animal, interpretação geral acerca dos animais de vida e dos animais de morte, aproveitamento e utilidade de cada animal, interpretação do entendimento e da transmissão do pensamento animal.
QUINTO DOM.
7. O quinto dom será o de curar em seus dois planos de vida, discernimento total dos dois planos de sistemas infecciosos: infecção espiritual e infecção material. Estes dois planos, cada um terá o símbolo de seu dom: o plano espiritual terá o dom espiritual, para operar o remédio, a virtude e a higiene espiritual e, o plano material terá o símbolo, dom de curar a matéria, de fortificá-la e conservá-la em condições de vida, higienicamente, por meio das substâncias virtuosas das coisas de vida da essência dos três Reinos: Reino Mineral, Reino Vegetal e Reino Animal. O plano espiritual se encarregará da organização e da higiene da matéria organizada, humana ou animal.
SEXTO DOM.
8. Será o símbolo mundial do dom industrial, a indústria em toda a sua planitude, das obras de vida.
SÉTIMO DOM.
9. Será o dom de maquinista e a mecânica de artes e de locomoção em todos seus termos.
OITAVO DOM.
10. Será o dom de eletricista, discernimento, aproveitamento e utilidade da eletricidade, em todos seus termos de efeitos materiais.
NONO DOM.
11. Será o dom de mineralogia, discernimento dos produtos de vida do Reino Mineral, em toda sua plenitude.
DÉCIMO DOM.
12. Será o dom de valrologia, discernimento das águas em toda sua plenitude, aproveitamento e utilidade das águas: da água doce e da água salgada, micróbios da água, água boa e água contaminada ou infestada.
DÉCIMO PRIMEIRO DOM.
13. Será o dom de engenharia em toda sua plenitude, discernimento de linhas, alinhamento total de toda espécie de linhas e estradas, alinhamento de cidades e de toda espécie de alinhamentos em cima ou debaixo da terra.
DÉCIMO SEGUNDO DOM.
14. Será o dom de letras, discernimento total da transmissão do pensamento humano por meio da letra, em todos seus termos. Este dom é o segundo na transmissão do pensamento humano.
15. E assim, cada espécie de dom espiritual trabalhará em sua planitude, desde o filósofo até o mais modesto operário da seara do Senhor. Porém, só trabalharão em obras de vida.

Capítulo 99
A LEI ACERCA DOS PRODUTOS DE VIDA AUTORIZADOS OU PROIBIDOS.
QUADRAGÉSIMO QUARTO ARTIGO.
1. Os produtos industriais serão autorizados pela diretoria mundial e pelo voto de razão natural, sempre ficando um direito evoluidor, isto é, podendo aumentar, diminuir ou suspender produtos, de acordo com a lei de evolução, por meio da depuração das coisas de vida, por intermédio da inteligência humana, de acordo com o voto de razão natural.
2. Os produtos para serem autorizados como produtos de vida, tanto ao plano espiritual como ao plano material dos três Reinos, físico e mental da espécie humana, tal como conselho espiritual ou autorização de cargos aos irmãos, ou autorização de frutos, de artigos, de coisas, serão autorizados pelo voto de razão natural, entrando em discussão pacífica e em votação por meio de uma Assembleia solene, para ser autorizado e aprovado o assunto de que se trata, pondo em discussão pelo maior número dos mais científicos dos Filhos do Reino de Deus Pai.
3. Nesta votação tomará parte os dois partidos ministeriais: o Primeiro e o Segundo Ministérios, de acordo com a Lei deste Código Divino.
4. Portanto, reinarão sempre os maiores votos. Se o assunto que se trata for de maior valor, que influi um grande interesse, que se desconfie de algum particular desfavorável, pode-se invocar o assunto de que se trata, em três Assembleias, entrando três vezes em discussão, e depois irá aonde for destinado pelo número maior de votos de razão natural.
5. Um artigo qualquer entrará em segunda ou terceira votação, se for apelado o mínimo por três irmãos dos cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
6. Numa mesma Assembleia podem entrar muitos assuntos em votação e em discussão pacífica, como de ordem natural, sempre que se trate de assuntos sobre os mesmos fins.
7. Num dia pode se invocar até três Assembleias, uma das sete às nove da manhã, outra das doze às duas da tarde e outra das sete às nove da noite.
8. Segundo seja o assunto de que se trata, pode ser destinado o tempo da Assembleia de uma hora, de duas horas, de três horas, se for porventura um só assunto por dia.
9. Porém, se a comissão julgar os assuntos e autorizar as coisas do plano de vida, para receber a garantia eterna, assim também serão julgadas as coisas do plano mortal, para receberem a inutilização eterna. De forma que as coisas de vida receberão o título de garantia eterna e as coisas de morte, o seu título de perdição e de inutilização eterna.
10. Pois, a Lei Natural do Senhor Deus e Pai, a fazem os Filhos do Reino, de acordo com o primeiro início fundamental de Inteligência Suprema, que é a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai de todos.
11. As Leis, os estatutos de ordem geral, os seres, as obras e os frutos, serão examinados pela comissão realmente mundial, organizadora da Nova Vida.
12. Este concurso, especialmente, será formado pelos homens mais naturalizados, mais sábios, mais fiéis e mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
13. Que na sua sabedoria se ache o conhecimento necessário sobre todas as planitudes de vida. O número deste concurso será de acordo com a Lei Natural.
14. Esta comissão real terá por fim o exame de todas as coisas existentes e feitas de ordem particular ou de ordem pública, fazendo o trabalho de químicos essenciais, os quais utilizarão a essência de todas as coisas de vida e, inutilizarão todas as coisas de morte ou ilícitas para a vida.
15. Portanto, serão examinadas, geralmente, todas as coisas concernentes aos três Reinos, e se utilizará a essência de todas as coisas de vida; tudo o que está em ordem essencialmente, aceitará e utilizará no laboratório naturalmente real da Nova Vida.
16. Este concurso examinador só confirmará as coisas de vida, e inutilizará as coisas mortais ou ilícitas, porém, depois de ser utilizado ou confirmado o título de utilidade ou de inutilidade, terminantemente, entrarão as coisas em votação por meio da Assembleia ou do voto de razão natural, que destinar a cada coisa seu destino natural.
17. E na utilidade ou inutilidade das coisas, só se aceitam os votos dos fiéis que cumprem com a Lei e os Mandamentos do Senhor, os quais conhecem a fundo o assunto que se trata, para evitar confirmações vãs.
18. Portanto, determinar-se-ão todas as obras mortais ou ilícitas, aproveitando todas as coisas essencialmente de vida, pois, com a essência de todas as coisas de vida, é o bastante para viver em paz e esplendidamente.
19. E todos os movimentos deste funcionário público, agirão de acordo com a Lei Ministerial e os Mandamentos do Senhor.

Capítulo 100
A LEI ACERCA DA COMUNHÃO AGRÍCOLA E INDUSTRIAL.
QUADRAGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
1. Pois, assim como um corpo humano se compõe de muitos membros e todos são úteis, cada um para sua causa ou para sua coisa, assim é a humanidade para o Senhor, e no Senhor todos somos membros de Deus Pai no Corpo do Senhor Jesus, que se entregou nas mãos dos pecadores, o qual deu seu corpo como oferta consciente, em defesa de seus irmãos menores.
2. Por este fim, os Filhos do Reino somos todos membros de um só corpo no Senhor, e a Divina Natureza já tem formado os membros deste corpo humano, variadamente, com dons e teorias espirituais suficientes para favorecer a evolução do progresso de vida, eternamente natural.
3. Pois, assim como o corpo humano não se movimentaria a sua orgânica, sem a respiração transpiratória do Espírito, e nem os pés teriam movimento sem a cabeça, que é o tronco por onde penetra a nossa vida, pois assim seria difícil e até impossível de movimentar e equilibrar a vida
mundial e infinita, na linha de nossas harmonias, sem Deus Pai e sem Jesus Cristo, que é a Cabeça Redentora da Igreja, eternamente natural, e sem a comunidade dos Filhos do Reino de Deus, como verdadeiros membros deste corpo de Vida Universal e Infinita, também não poderia haver vida.
4. Por este fim, os Filhos do Reino de Deus Pai, são todos membros de um só corpo, e tem que trabalhar comumente, uns em defesa dos outros, tanto espiritual como materialmente.
5. E, tanto agrícola como industrial, tanto o ilustre como o mais modesto pensador, basta ser obreiro da seara da vida e estar em harmonia com o Corpo do Senhor, porque todos os obreiros da seara do bem serão ligados ao Corpo do Senhor, aliados a um só amor em comunhão de santidade.
6. Pois a Natureza dá gratuitamente todas as coisas que precisa para a vida deste corpo, eternamente, e as faculdades para obter facilmente tudo e desfrutar de todas as riquezas da Natureza, referente aos três Reinos.
7. As condições dos frutos fabricados serão feitos, segundo determinar o Ministério e o voto de razão natural, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.

Capítulo 101
A LEI ACERCA DO APROVEITAMENTO DOS FRUTOS E COISAS DE VIDA.
QUADRAGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
1. As coisas de vida serão aproveitadas em condições naturais, em termos regulares, pois o aproveitamento das coisas de vida produz fartura.
2. Antes de estragar ou lançar fora, no caso de não ser preciso o produto, poupa-se trabalho, pois a moderação e o bom senso vem do equilíbrio da vida.
3. O aproveitamento das coisas de vida, se fará de acordo com a Lei Natural e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
4. Serão todos os produtos acondicionados, como destinar o Ministério e o voto de razão natural.

Capítulo 102
A LEI ACERCA DA FISCALIZAÇÃO.
QUADRAGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
1. Os Fiscais serão escolhidos dentre os Filhos do Reino, dos irmãos mais fiéis e mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor, dos mais inteligentes, segundo o dom espiritual e o grau de adiantamento de cada um, sobre cada espécie de coisa que tem que fiscalizar.
2. Pois, tem que ser examinado os produtos, para ver se estão em condições ou não de vida, e os Fiscais são responsáveis do símbolo da repartição de cada um, dos prejuízos ocasionados por falta de fiscalização.
3. Portanto, um Fiscal será mudado ou suspenso de seu serviço, em caso grave acontecido por descuido ou pelo seu mau comportamento, pela primeira vez, mediante ordem ministerial.
4. Porém, em casos leves será avisado por três vezes, e se não corrigir em seu comportamento e nem defender exatamente o seu cargo, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, será removido para um trabalho mais comum e de menor responsabilidade do símbolo de seu cargo, isto é, se a desobediência não é intencional.
5. E se for intencional obrar-se-á segundo seja destinado pelo Ministério, pela Lei Natural e pelo voto de razão natural.

Capítulo 103
A LEI ACERCA DA DATA E DESCRIÇÃO DE CADA ARTIGO PRODUZIDO OU FABRICADO.
QUADRAGÉSIMO OITAVO ARTIGO.
1. Cada artigo ou espécie de coisa que não se designar, evidentemente, terá a sua descrição declarada, declarando o artigo que é, e a classe do artigo.
2. De forma que cada artigo fabricado ou produzido, será anotado em livros, e sobre seus invólucros, a data de sua fabricação ou de sua produção, particularmente das coisas corruptivas, para ir conservando sempre os produtos mais resistentes e mais novos, em depósito.
3. As coisas embaladas ou depositadas serão anotadas as datas de suas fabricações ou produções, e o seu conteúdo, espécies e classes.
4. Porém, as coisas que não sejam enfardadas, e nem ocupem depósito permanente, será tomada nota de sua produção em livros de assento.
5. Todos os frutos produzidos, que a sua fabricação, ou seja, a sua matéria aguente de um dia para outro, serão numerados por meio da data diária e estará à vista do público a descrição, contendo a data de sua fabricação, dia, mês e ano; será descrito em todas as datas.
6. Os frutos que podem ser conservados anualmente, terão a data do dia de sua fabricação, até completar trezentos e sessenta e cinco dias.
7. E assim, sucessivamente, todos os produtos serão acompanhados da data de sua fabricação, e da data do dia que cada artigo entrou em depósito, será tomada em livros de assento e, assim como também, a data do dia de sua entrega.

Capítulo 104
A LEI ACERCA DA HIGIENE DA FABRICAÇÃO E DA PRODUÇÃO.
QUADRAGÉSIMO NONO ARTIGO.
1. As coisas fabricadas ou produzidas por intermédio da manipulação e da física humana, se obterá uma excelente higiene. Todos os produtos de vida devem ser extraídos, manufaturados e conservados higienicamente.
2. Pois é um fato real, que a higiene é uma das primeiras partes da vida humana, mesmo nos animais domésticos e plantas de vida.
3. A humanidade tem duas higiene a cultivar no mesmo corpo: higiene espiritual e higiene material.
4. A higiene espiritual consiste em lavar o Espírito, purificar e branqueá-lo como ao mais puro cristal, alvejando-o como a branca lã, sem conservar em si uma pequena mancha.
5. Esta higiene espiritual se acha na consciência de cada criatura humana. A consciência é o espelho refletor do coração, a consciência é a oficina, aonde constantemente chegam os pensamentos bons e maus.
6. A higiene material consiste na limpeza e purificação da matéria, higiene do corpo, higiene da alimentação, higiene da água, higiene da roupa.
7. Tanto a higiene espiritual como a higiene material, serão sustentadas de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, e segundo seja destinado no Ministério, pelo voto de razão natural.
8. Precisa não esquecermos que a higiene é uma das primeiras partes da Vida.

Capítulo 105
A LEI ACERCA DO MOVIMENTO FABRIL.
QÜINQUAGÉSIMO ARTIGO.
1. Os Filhos do Reino de Deus Pai são todos uma companhia com Deus Pai, uma harmonia, um amor e, todos, harmoniosamente, trabalham na edificação da obra da Vida Eterna.
2. Estes trabalhos movimentados por esta companhia ou corporação humana, dividem-se, infinitamente, em dois superiores graus de trabalho: o primeiro é o espiritual e o segundo é material.
3. Espiritualmente todos os Filhos do Reino de Deus Pai, trabalharão harmoniosamente, em comunhão de santidade com todo o Universo Infinito.
4. E, tanto nos trabalhos espirituais como nos trabalhos materiais, Deus é a Suprema Cabeça, dominadora, redentora e equilibradora das coisas de vida, Mestre Infinito do senso humano, Autor Geral da ciência e da sabedoria infinita.
5. E em nossa Esfera Planetária, o Mestre Geral e o único Supremo Diretor, espiritual e materialmente, moral, é Jesus Cristo, como verdadeiro Salvador personificado, Mestre Geral por excelência.
6. Por este fim o movimento fabril e agrícola, vias, obras ou atos, artes e ofício, e tudo o que pertence ao funcionário de vida, será movimentado e manobrado, harmoniosamente, em comunhão de irmandade e dirigidos pelos mais essenciais e científicos naturais dos Filhos do Reino de Deus Pai, de acordo com o Primeiro Ministério e a Lei e os Mandamentos do Senhor e de acordo com o voto de razão natural.

Capítulo 106
A LEI ACERCA DA OCUPAÇÃO DE CADA TRABALHADOR, SEGUNDO O DOM ESPIRITUAL DE CADA UM E O GRAU DE ADIANTAMENTO.
QÜINQUAGÉSIMO PRIMEIRO ARTIGO.
1. Ficará este artigo como Lei Geral em todo o Mundo, segundo tal é em todo o Universo Infinito.
2. Pois, cada obreiro da seara do Senhor será ocupado na planitude de seu dom espiritual, e no lugar que lhe compete, segundo o seu grau de adiantamento.
3. Sempre escolherá o trabalho para cada irmão ou irmã, segundo o dom, forças e entendimento de cada um.
4. Se, porventura, não tiver ocupação em seu primeiro dom de entendimento, procura-se o segundo, o terceiro, o quarto ou o quinto.
5. Pois, seguindo cada um seu labor na corrente de suas harmonias, de seu bem e de seu grau de adiantamento espiritual ou material, torna-se uma vida favorecida ou favorável para o progresso e equilibrarão, porque todas as coisas gravitam em favor do operário da seara da vida, e tudo se facilita, tanto espiritual como materialmente, mais fácil, porque as faculdades de cada um estão encostadas a cada um e veem as coisas face a face.
6. De forma que se ocupando cada criatura na esfera de suas faculdades, com poucas instruções dos mestres e entendidos, adianta-se muito seu entendimento, porque recebem por si as inspirações radiográficas, e ficam orientados por meio das fórmulas e dos pensamentos transmitidos do reino de suas harmonias.
7. Porém, o Mestre dos mestres em nosso Sistema Solar é Jesus Cristo.

Capítulo 107
A LEI ACERCA DO SUSTENTO ALIMENTAR.
QÜINQUAGÉSIMO SEGUNDO ARTIGO.
1. O sustento alimentar da humanidade e dos animais domésticos será escolhido pelos químicos, dos mais científicos e naturais, os mais compreensivos na química de substâncias alimentares, de origem vegetal ou animal.
2. A autorização das substâncias alimentares ou a proibição das mesmas, será de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, por meio do Ministério e de acordo com o voto de razão natural, dos mais inteligentes dos Filhos de Deus Pai.
3. Os artigos de primeira necessidade serão os primeiros a serem escolhidos e cultivados, autorizadamente para facilitar a vida humana e animal.
4. Depois de bem investigados e escolhidos os artigos de primeira necessidade, e postos no laboratório de vida, em cultivo e fabricação, em toda a extensão de sua planitude, far-se-á a investigação dos artigos secundários, e continua a investigação dos artigos de terceira, de quarta e de quinta necessidade, e assim, sucessivamente, continuará a investigação das coisas de vida.
5. A higiene da alimentação far-se-á sobre um excelente cuidado, sendo fiscalizada por inspetores fiéis e cuidadosos defensores de seus cargos, pois a higiene é, como já dissemos anteriormente, uma das primeiras bases da vida.
6. A higiene se divide em duas partes: higiene espiritual e higiene material.
7. A higiene material pertence à purificação da matéria, corpo, roupas, água e alimentação.
8. A higiene espiritual é a suprema das higienes, e sem esta, a matéria não terá o seu verdadeiro valor.
9. A higiene espiritual pertence à purificação do Espírito, pensamento e consciência.
10. As horas das refeições devem ser estipuladas pelo Ministério e pelo voto de razão natural, segundo seja a ocupação de cada trabalhador, criatura ou animal doméstico.
11. Tendo, segundo seja o trabalho de cada um, de uma a quatro refeições por dia.
12. O vivente humano se alimentará moderadamente, sendo, antes bem, sóbrios que não glutões, dividindo e ministrando a alimentação para os menores de idade, para os fartos de conhecimentos mentais ou naturais e para os animais, moderadamente, segundo a idade, a necessidade e o trabalho de cada um, doméstico vivente.

Capítulo 108
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DO GANHO DE OPULÊNCIA. A RECOMPENSA QUE RECEBERÁ CADA TRABALHADOR EM TROCA DE SEU TRABALHO.
QÜINQUAGÉSIMO TERCEIRO ARTIGO.
1. Deus sendo Pai, infinitamente rico e amoroso, não criou seus filhos para o desespero, nem para a escravidão, mas, sim, os criou para que, harmoniosamente, desfrutem todos das primícias gloriosas de seu Reino e sua justiça natural, eternamente.
2. Os operários da seara do Reino de Deus Pai, todos trabalharão em obras de vida, em harmonia com o Corpo Infinito de Deus Pai, e em comunhão de santidade, como uma só família naturalmente, e uma só irmandade trabalha na casa paterna.
3. Porque tudo é de Deus Pai, os céus, a terra e suas planitudes, infinitamente.
4. De forma que cada trabalhador, cada um dos Filhos do Reino na Nova Vida, receberá livremente tudo o que precisa a troco de seu trabalho, tanto para si como para seus deveres: como avós, pais legítimos ou pais naturais (sogros), mulher, filhos ou parentes, etc.
5. Tanto homem como mulher, tanto o trabalhador do campo como o trabalhador da cidade, tanto o arquiteto como o pastor guardador de ovelhas, tanto o enxadeiro como o que trabalha no escritório, na oficina, no gabinete, na máquina, nas artes, na indústria fabril, na locomoção, no Ministério e, geralmente, em artes, vias e obras, em todos os trabalhos de vida e de fatos físicos, mentais e intelectuais. Cada operário da seara do Senhor ganhará o necessário, diariamente, a troco de seu trabalho, tanto para si como para seus deveres.
6. Cada operário da seara do Senhor receberá casa para morada, segundo a sua ocupação e lugar aonde resida, tal como todos seus irmãos.
7. E cada operário do Senhor receberá para si e para seus deveres, o sustento e a alimentação diária, tal como todos seus irmãos do globo.
8. E cada operário do Senhor receberá para si e para seus deveres, roupas e vestuários, segundo a ocupação e a idade de cada criatura.
9. E cada criatura, isto é, cada operário do Senhor receberá a troco de seu trabalho, tudo o que precisar para a vida carnal e espiritual, como segue: um Pai Eterno: Deus, um Mestre Eterno: Jesus Cristo, uma seara eterna: uma Autoridade Eterna, um Reino Eterno com Leis Eternas, por meio destas Leis Naturais. O filho do homem nas suas sucessivas, receberá eternamente terras para trabalhar, ocupação profissional, ferramentas e utensílios para trabalho, móveis para a casa, colégio, escolas instrutivas e de boa orientação, aonde pode aprender desde as primeiras letras, até os mais elevados e sublimes pensamentos da Esfera Natural e luminosa da espiritualidade.
10. A humanidade receberá tudo quanto precisar para a vida, a troco de seu trabalho.
11. E aquele Filho de Deus que porventura não puder trabalhar, não será deserdado, nem desprezado por seus irmãos, antes bem, será rodeado de conforto e será tratado melhor que ao operário, seus irmãos que gozam de saúde, e assim há de ser, diz o Senhor.
12. Para que trabalha a humanidade dia e noite? Porventura não é para ter o que precisa para a vida? Pois, isto as próprias Leis Naturais do Reino de Deus, vos dão tudo o quanto precisardes mais facilmente, e cada um, segundo as suas obras, receberá de Deus o seu louvor.
13. Alguém porventura poderá desprezar a justa e fiel Lei de Deus Pai? Somente os avarentos, que querem tudo sem trabalhar nada, a desprezarão.
14. Pois, nos dias que tem de se cumprir estas Leis por toda a humanidade, sobre todo este mundo, o avarento e o preguiçoso dirão: Aceito estas Leis para ter vida, mas usarei de enganos, fingimentos e eu comerei e beberei sem trabalhar.
15. Mas Deus sendo mais sábio, mais científico e luminoso que toda a sabedoria astuta e fingida do reino das trevas, lhes responderá, aos que assim imaginar: Eis que vos ponho fiscais e vigias em vossas casas e vossos trabalhos serão marcados, porque os vigias são meus olhos e a mim não podeis enganar; a vossa tarefa será deixada para vós e, queiras ou não, será um fardo pesado para vós, e tereis de comer do fruto de vosso trabalho e, se vós sofrerdes as consequências de vossos desvarios, porque os vossos deveres comeram e beberam e não carregaram consigo o assombro de vossas tristezas, porque os Filhos do Reino, passarão bem e não sentirão a falta de seu trabalho.
16. Pois, a Lei naturalmente do Reino de Deus não veio sobre o mundo tirar-vos nada, nem empobrecer-vos, nem deserdar-vos.
17. Antes bem, veio a Lei a igualar-vos, a harmonizar-vos, a equilibrar-vos, a entregar-vos uma herança eterna e uma Vida Eterna.
18. O Pai não precisa explorar, nem roubar seus filhos, sendo que para eles trabalhou e ajuntou desde a fundação da existência de sua vida.
19. Pois, torne-vos meus servidores, porque tudo é vosso, para comerdes e desfrutardes eternamente, diz o Senhor Vosso Deus e Pai.

Capítulo 109
A LEI ACERCA DA ESPÉCIE DE VESTUÁRIO E DA COR DA ROUPA, SEGUNDO A IDADE E OCUPAÇÃO DE CADA CRIATURA.
QÜINQUAGÉSIMO QUARTO ARTIGO.
1. A roupa do vestuário deve ser sua espécie, cor e feitio, segundo a idade e a ocupação de cada criatura.
2. Para as crianças fazer-se-ão as roupas de uma espécie de artigo forte, e de cor competente, de conformidade com a idade de cada um, usando três modalidades de uma mesma cor, até a idade de doze anos.
3. A mocidade se vestirá de outra qualidade de gênero e de outra cor.
4. Os homens casados e as mulheres casadas, vestirão de outra qualidade de gênero e de outra cor, porém, o homem só vestirá dos artigos de roupa de homem e a mulher vestirá, dos artigos de roupas de mulher.
5. Os velhos vestirão roupas de outro artigo e de outra cor, sempre em conformidade com a idade de cada criatura, assim vestirão.
6. De forma que as qualidades de roupas e as cores destes quatro distintivos de cores diferentes, serão escolhidos e aprovados pelo Ministério e pelo voto de razão natural, assim se escolherão quatro cores.
7. A cor de roupas das crianças é escolhida pelos pais.
8. A mocidade escolherá a sua cor, cada qual, em sua qualidade de sexo.
9. Tanto o homem como a mulher depois de passarem ao estado paterno, ambos escolherão a sua cor de roupas de vestuário, cada sexo em sua classe, ou de acordo com a sua profissão, ocupação ou trabalho.
10. Os velhos ou anciãos, depois de setenta anos, escolherão as roupas para o vestuário, cada sexo escolherá o artigo de conformidade com o seu sexo.
11. Cada cor pode ter um número variado de riscos diferentes, isto é, de conformidade com a cor.
12. Assim é, que, todas as criancinhas, em sua primeira infância, se vestirão de uma só cor e uma só modalidade, usando três modelos, de quatro em quatro anos um modelo, e de infância em infância um modelo.
13. Todos os meninos na sua segunda ou terceira infância, se vestirão de dois aspectos, em cada infância seu aspecto, e de uma ou duas modalidades.
14. Todas as meninas usarão na sua segunda e terceira infância, a mesma cor de roupa para o vestuário e as mesmas modalidades, nas condições já ditas, isto é, da qualidade de roupas do sexo feminino, em sua primeira, segunda e terceira infância.
15. Todos os jovens usarão a mesma cor de roupas e a mesma modalidade durante a mocidade.
16. Todas as moças vestirão a mesma cor de roupas e a mesma modalidade durante a mocidade; a mocidade começa de doze anos em diante.
17. Todos os homens depois de passarem ao estado paterno, vestirão todos a mesma cor de roupas e a mesma qualidade, podendo usar modelos variados, segundo a ocupação e idade de cada um.
18. As mulheres casadas, todas usarão da mesma cor de roupas e da mesma modalidade, usando aspectos diferentes, segundo a idade e ocupação de cada uma.
19. Desde vinte aos sessenta anos podem ser usados quatro modelos de dez em dez anos um modelo. E três modelos na mocidade de três em três anos um. Três nas crianças, de quatro em quatro anos um, ou de infância em infância.
20. Os homens depois de sessenta anos, todos vestirão a mesma cor de roupas e a mesma modalidade, quer dizer: que as roupas do homem depois de ser homem feito e ter deixado a terceira infância, o feitio de suas roupas será como de costume antigo, para todos os dias de sua vida, vestes, calça, camisa, terno, capote ou blusa, roupas íntimas e externas, imitando-se em tudo uns aos outros, segundo a ocupação e idade de cada um.
21. As mulheres depois de sessenta anos, todas vestirão a mesma cor de roupas e a mesma modalidade, usando quatro aspectos, de dois em dois anos um aspecto.
22. Estas quatro cores mães serão escolhidas, de acordo com os quatro estados de vida humana, porém, nada de lutos e nem tristezas entre os Filhos do Reino, aonde tudo o que existe é vida, luz, paz, amor e harmonia.
23. Depois da cor ser escolhida pelo número maior da parte interessada, ainda receberá a afirmação de aprovação ou não, pelo Ministério e pelo voto de razão natural, de acordo com as Leis naturalmente Gerais da Nova Vida e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
24. No trabalho podem ser usadas roupas mais ou menos diferentes de cor ou modalidade, segundo o ofício, ocupação ou trabalho de cada operário da seara do Senhor.
25. E nas modalidades de corte e confecção, tecido ou fabricação, será exigido os usos dos costumes mais comuns e mais apropriados para a higiene e para a saúde do corpo, porém, sempre escolhendo os costumes mais puros, mais limpos e mais honestos, cobrindo as carnes em condições naturais.
26. Tudo isto faz o Senhor para quebrar a cisma, o orgulho e a distinção dentre os Filhos do Reino, para que exista só a distinção da consciência e da obra de cada um, não a distinção do vestuário e da formosura da carne, que são coisas sem valor diante de meus olhos.
27. Porque a consciência sendo boa e reta, tem por fim salvar o Espírito, porque é o Templo do Centro Espiritual.
28. Porém, a representação da carne e o vestuário promovem o orgulho, o orgulho provoca a ira e condena ao Espírito, mancha a consciência e manchada a consciência produz as trevas, as trevas produz a ignorância, a ignorância arrasta para o abismo, o abismo afasta o Espírito da misericórdia de Deus e da comunhão de Vida Infinita, isto diz o Senhor.

Capítulo 110
A LEI ACERCA DA PROIBIÇÃO TOTAL DOS VÍCIOS, COSTUMES E HÁBITOS MORTAIS.
QÜINQUAGÉSIMO QUINTO ARTIGO.
1. O Espírito humano nos planos inferiores, como neste mundo, está infestado e cheio de vícios, costumes e hábitos mortais que tanto degeneram a matéria e, enfraquecendo o sangue e a física orgânica, embaraçam a evolução, o progresso e a marcha do Espírito, como também se estraga o fruto do trabalho em toda sorte de maus costumes e vícios habituais, ficando as criaturas e muitas famílias entre a fome e a miséria.
2. Porque muitos Filhos de Deus, não ganham para custear a esfera triste e esmagadora de sua vida, de seu verdadeiro e desenfreado amor, que são os vícios e os maus costumes.
3. Nunca se poderá conseguir uma vida salutar e econômica, espiritualmente, nenhuma regeneração de vida humana, sem primeiro desprender-nos do inimigo que nos enfraquece e mata; o mal em toda a sua extensão é o nosso maior inimigo, isto é, o mal que opera por meio de nós mesmos.
4. Tanto é que sem desprender os nossos pensamentos do mal, e reprimir as extravagâncias e os maus costumes, é impossível de regenerar e de entrar no Reino da glória de Deus Pai, para desfrutar da Nova Vida e da paz eterna do Espírito Santo.
5. Por este fim, a Lei do Senhor proíbe totalmente toda espécie de pensamento mal, vícios, hábitos ou costumes que sejam desfavoráveis para a vida do vicioso, ou para sua família de legítima geração e para a sua Família Natural, tanto deste mundo como de todo o Infinito, para fazer puramente a liga de todas as coisas de Vida do Infinito.
6. Pois, a espécie humana em Deus Pai é uma só família, um só corpo de harmonia e de amor, e quando um sofre, todos sofrem juntamente, e quando um ou mais sentem, todos sentem as más impressões das harmonias infestadas.
7. De forma que todas as coisas de efeitos mortais, que não tragam proveito à sociedade deste corpo de harmonias infinitas, nem venham ajudar esta obra de edificação de vida, são proibidas totalmente seus efeitos, como toda espécie de maus pensamentos, ou hábitos, ou costumes mortais e igualmente toda espécie de obras mortais.
8. Pois, Deus Pai ama tudo o que tem vida, não despreza, nem deserda ao bem, nem ao mau, nem ao sábio, nem ao ignorante, mas abate o mal e a todas as coisas mortais e protege em tudo, a todas as coisas geralmente de vida, inutilizando todas as coisas mortais, porque no Reino de nosso Deus não entram coisas impuras.
9. As coisas de vida serão escolhidas pelo Ministério e pelo voto de razão natural.
10. E as coisas mortais também serão proibidas pelo Ministério e pelo voto de razão natural, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.

CAPÍTULO 111
A PROIBIÇÃO DO COMÉRCIO EM GERAL E O ESTABELECIMENTO DO LABORA-TÓRIO DE VIDA MUNDIAL.
QÜINQUAGÉSIMO SEXTO ARTIGO.
1. É proibido pela Lei de Deus o movimento comercial. Na casa de Deus não se compra e nem se vende, mas se dá tudo sem necessidade de pagamento em dinheiro de espécie alguma.
2. A palavra comércio significa comprar e vender.
3. O comércio é um movimento cheio de enganos e de mentiras. Um homem verdadeiro e um coração puro não pode ser comerciante, porque o comércio é o reino das mentiras, e aquele que não mente, não pode trabalhar na transação de comprar e vender, porque o comércio só se compõem de enredos.
4. Os homens tocados pelo interesse do ganho de todas as coisas de vida e de morte, fizeram uma Babilônia, um comércio, para enriquecer-se e representar, para comer e beber folgadamente, ficando o operário de vida sobrecarregado demais no trabalho, sem valor e oprimido, roubado e desprezado.
5. Os homens comerciam com todas as riquezas da Natureza, comerciam com a terra e com os seus frutos, falsificando os frutos, as matérias e as coisas de vida.
6. Os homens comerciam com o fruto do trabalho humano, com as mulheres, com os filhos, com as filhas, com os pais, com a água, com os animais, com os vegetais, com o dia, com a noite, e o homem comercia com o mesmo homem.
7. A guerra é um dos maiores ramos de comércio ou de negócio.
8. Os homens comerciam com a palavra de Deus, com a palavra de Jesus Cristo, dos Profetas e dos Apóstolos, com o Sol, com a Lua e com as Estrelas; das coisas da Natureza e na casa de Deus Pai fizeram uma casa de negócio.
9. Os filhos comerciam com os pais e os pais com os filhos, e o engano, a mentira, se acha em toda parte do mundo.
10. O reino da verdade tem estado abafado até hoje pela mentira, e todo Filho da Luz que tem querido revelar esta verdade, a mentira o tem sentenciado à morte.
11. Mas, graças ao Pai da Glória, ao amor de Deus e à evolução da vida, já chegou o dia em que reina a Verdade, a Paz e a Harmonia, livremente.
12. Desde o dia que começar surgir e a serem cumpridas as Leis Naturais, não existirá mais engano e nem falsidade no coração humano, nem haverá falsificações dos frutos e das substâncias de vida.
13. Com isto não quero dizer que o movimento da vida vai ser acabado e exterminado, antes bem, será movimentado mais ativa e energicamente em condições de vida.
14. De forma que o comércio da cidade e do campo, será transformado e passado a um excelente Laboratório de Vida Mundial.
15. Assim, pois, a palavra comércio na Nova Vida, fica substituída pela palavra – “Laboratório de Vida Mundial”.
16. E no Laboratório de Vida Mundial não se compra, nem se vende e não se usa de mentira e de engano, porque porei meu Espírito sobre toda a carne e eu vos serei por Pai e vós me sereis por filhos, e tirarei dentre vós toda impureza e toda iniquidade, e me sereis um vaso de honra, isto diz o Senhor Deus e Pai.

Capítulo 112
A LEI ACERCA DA OCUPAÇÃO DOS TRABALHADORES NO LABORATÓRIO DE VIDA MUNDIAL.
QÜINQUAGÉSIMO SÉTIMO ARTIGO.
1. No Laboratório de Vida Mundial tem trabalho, ocupação e vida, para todos os Filhos do Reino de Deus, isto é, para todos os que estão em condições de poderem trabalhar.
2. O sexo masculino ocupará o cargo de seu varonil natural, isto é, nos serviços de campo e geralmente nos serviços mais pesados e de mais responsabilidade.
3. As mulheres se ocuparão em seus deveres, segundo tal requer a esfera do trabalho feminino.
4. Entretanto, tendo tempo e sendo preciso, o homem ajudará a mulher nos trabalhos mais pesados e de mais responsabilidade.
5. Igualmente, a mulher em caso de poder e sendo preciso, ajudará o homem nos trabalhos mais leves e de menos responsabilidade.
6. Este ritual ficará como estatuto perpétuo: que as criaturas depois de cumprirem sete anos, ambos sexos, a cada um será destinado o seu dever ou cargo, segundo a idade e adiantamento de cada um.
7. Pois, no laboratório de vida tem trabalho para todas as criaturas. A criança vai para os estudos e os adultos para o trabalho, cada um em sua ocupação, segundo a planitude do dom espiritual e adiantamento de cada um, físico, mental e intelectual.
8. Depois dos sete anos todos terão ocupação, nem mesmo que seja uma hora por dia, fora dos dias que sejam destinados para folgar ou descansar, devido ao serviço pesado ou contagioso para a saúde.
9. Pois, o trabalho para quem pode, é uma Lei de Natureza que forçosamente nos obriga a trabalhar todos os dias, porque todos os dias comemos, bebemos e vestimos.
10. Estando com saúde e útil para o trabalho, cada um tem o dever de trabalhar, para manter a si e as suas obrigações e, em benefício dos caídos, para que assim façam conosco, também, quando nós cairmos.
11. Pois, assim como todos comem por si próprios e ninguém come por ninguém, assim também ninguém é obrigado a trabalhar para ninguém, a não ser pelo dever de socorrer os necessitados.
12. No Laboratório de Vida Mundial, tem trabalhos físicos, mentais e intelectuais, pois tudo é trabalhar.
13. O trabalho físico trata-se de tudo o que se faz fisicamente, ocupando o pensa- mento e a física orgânica corporal, como as mãos ajudadas pelos órgãos do corpo e, trabalho físico trata-se de tudo o que faz o corpo fisicamente.
14. O trabalho mental trata-se de todo o pensamento que vem à mente e fala a língua.
15. Assim como no trabalho físico os órgãos que representam são as mãos, no trabalho mental representa a língua e a garganta. O trabalho mental é necessário igual ao trabalho físico, porque serve de orientação e de harmonia como órgão para ensinar, para orientar, para aconselhar, para discutir e discernir a verdade, para pregar e para cantar, etc.
16. O trabalho intelectual trata-se de tudo o que se faz ou executa pelo pensamento, de perto ou de longe, para si ou para outrem, em vida carnal ou em vida espiritual, neste mundo ou nos demais mundos do Infinito.
17. De forma que o trabalho intelectual é o trabalho do pensamento em toda a sua plenitude; neste trabalho representa só o pensamento, que pode trabalhar sem necessidade de ocupar a língua, nem as mãos, nem os demais órgãos do corpo.
18. Este trabalho do intelecto humano é o mais necessário, porque é o elaborador natural da Vida Infinita.
19. O trabalho intelectual insere-se à transmissão do pensamento, à inspiração, atração e transmissão, conforto e educação secreta, efeito impresso da execução mental.
20. Dos trabalhos: físicos, mentais e intelectuais, o mais inferior é o trabalho físico, porque é o mais demorado. O mental é o mais agudo, mais rápido, e o intelectual é tão rápido que em poucos segundos percorre o Infinito, e seus efeitos têm um poder que até hoje o desconhece a maior parte da humanidade.
21. Dos três órgãos supremos que representam no corpo humano: mãos, língua e pensamento, o que assume maior responsabilidade é o pensamento, porque é o redentor do corpo, da consciência, dos órgãos mentais e físicos. O pensamento é o órgão transmissor e tradutor, o que se acha em contato com a Vida Infinita.

CONCLUSÃO DO TERCEIRO LIVRO DE HUMANO.
EXORTAÇÃO.
22. Todas estas Leis e Mandamentos foram escritos por Humano, por vontade de Deus Pai, e por vontade do Mestre dos mestres Jesus Cristo, o mais puro Filho de Deus, para serem cumpridas e observadas pelos Filhos do Reino, mundial e infinitamente.
23. E aquele que não cumprir e nem observar estes Mandamentos e estas Leis Naturais, ainda permanecerá na condenação, abaixo das sombras da morte, na escuridão e nos abismos, muito afastado da luz, em desarmonia com o Corpo de Deus, e com todas as coisas de vida.
24. Assim como eles desprezaram os Mandamentos e as Leis de Deus, assim também Deus os desprezará e os apagará do Livro da Vida, e não conhecerão a paz, até que sejam exterminados da face do mundo.
25. Porém, aqueles que não me negar e com gosto cumprir com a Lei e os Manda- mentos do Senhor Deus e Pai, eu os guardarei em meu seio, banhados no mais puro amor, herdarão os céus e a terra e terão paz em sua alma, eternamente, porque derramarei do meu Espírito sobre toda a carne, e sereis Santos como eu sou Santo, diz o Senhor.
26. As Leis Gerais do cargo e da responsabilidade de cada sexo e de cada criatura, está escrito no quarto Livro de Humano, intitulado: O Regenerador.
27. Sem mais, exortai-vos e alegrai-vos
s e Santos Profetas, os que a tempo esperam o Reino de Deus e a restauração de Israel.
28. Como está escrito nas escrituras pelo Senhor: Eis que faço todas as coisas novas e não haverá mais lembranças das coisas passadas.

A BÊNÇÃO.
29. Eu, Jesus Cristo, Redentor do céu e da terra vos abençoo com minha mão direita, desejando-vos saúde espiritual e material, paz, harmonia e amor.
30. A paz de Deus, a graça de Jesus Cristo e a virtude do Espírito Santo, reine entre todos os Filhos do Reino. Amém, sim, por todos os séculos dos séculos, amém.

Dito está.

AMÉM.


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