O Regenerador

Revelação Recebida por Humano diretamente de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos anos de 1933 a 1939, no Bairro Rural de Duas Barras, Nova Jerusalém, Birigui, São Paulo , Brasil.
Livro O REGENERADOR
João Lopes Hidalgo - Nome Espiritual Humano Consolador. O Terceiro Revelador.

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Capítulo 1
PREFÁCIO E SAUDAÇÃO
Capítulo 2
A VINDA DE ELIAS; A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS CRISTO; A ENCARNAÇÃO DO VERBO; JESUS PROMETE OUTRO PARACLITO;
O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DO AMOR; APOCALIPSES;
JOÃO COME O LIVRINHO E É ACONSELHADO PELO SENHOR, DIZENDO: CUMPRE QUE AINDA PROFETIZES A RESPEITO DE MUITOS POVOS, RAÇAS, LÍNGUAS E REIS; VELHO E NOVO TESTAMENTO CITADOS;
HUMANO É O MESMO ESPÍRITO DE ELIAS.
Capítulo 3
HUMANO É ACONSELHADO PELO ANJO DO SENHOR PARA ESCREVER UM EVANGELHO ETERNO, COM MANDAMENTOS E LEIS NATURAIS.
Capítulo 4
OS DOIS SIGNIFICADOS ACERCA DA PALAVRA: PAIS DE FAMÍLIA;
A GRADUAÇÃO DA CORRENTE DE PATERNIDADE INFINITA, DA REPRESENTAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DO VERBO NA GERAÇÃO DOS SERES VIVENTES E DAS COISAS CRIADAS, SEGUINDO A LINHA OU CORRENTE NATURAL DA CRIAÇÃO NO SEIO DO INFINITO.
Capítulo 5
A FILOSOFIA E A MORA.
Capítulo 6
OS PRECEITOS QUE OS PAIS DE FAMÍLIA TEM A RECONHECER, SUPREMAMENTE, SEGUNDO AS CONDIÇÕES DE VIDA, NATURALMENTE INFINITA, SÃO OS SEGUINTES:
O RECONHECIMENTO DO PAI CRIADOR;
O CONHECIMENTO DO PODER E AUTORIDADE DO HOMEM.
Capítulo 7
O DOMÍNIO DO HOMEM E DA MULHER;
A AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE DO HOMEM.
Capítulo 8
OS DOIS GRAUS DE FAMÍLIA HUMANA.
Capítulo 9
A PURIFICAÇÃO E A EVIDÊNCIA DE DEUS PAI;
SOMOS OBRIGADOS A SEGUIR E A SERVIR AO DEUS DE NOSSOS PAIS.
Capítulo 10
A SUPERIORIDADE DE JESUS CRISTO;
A CHAVE DA FILOSOFIA INFINITA;
A ESPÉCIE HUMANA É A TERCEIRA REPRESENTAÇÃO CRIADORA E A PRIMEIRA GERAÇÃO FALANTE.
Capítulo 11
REPETIÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO DA VIDA E DA CRIAÇÃO DO CÉU E DA TERRA.
Capítulo 12
SEGUNDA ALIANÇA MATRIMONIAL POR NATUREZA NO DO INFINITO, PRIMEIRA GERAÇÃO POR NATUREZA MUNDIAL;
SEGUNDA GERAÇÃO POR NATUREZA MUNDIAL;
A REPRESENTAÇÃO INFINITA DO HOMEM E DA MULHER.
Capítulo 13
O HOMEM É NATUREZA DE DEUS PAI E DEUS É NATUREZA DO HOMEM.
Capítulo 14
ASSIM COMO A LUA RECEBE A LUZ DO SOL, TAMBÉM A MULHER RECEBE A LUZ DO HOMEM;
O HOMEM TEM DIREITO A UMA SÓ MULHER.
Capítulo 15
A NOVA E ETERNA LEI DE VIDA.
Capítulo 16
PELOS MEIOS QUE O SENHOR DEUS QUERIA SALVAR AO MUNDO NOS PRIMEIROS TEMPOS; A DESOBEDIÊNCIA DE ADÃO E EVA.
Capítulo 17
A SABEDORIA DE DEUS NÃO CONFIANDO MAIS NA CARNE, ELE DIZ: O SENHOR VOSSO DEUS SERÁ VOSSO PAI E VOSSA MÃE, O AMOR DA NATUREZA.
Capítulo 18
OS PAIS DE FAMÍLIA, ISTO É, O MATRIMÓNIO, SÃO OBRIGADOS A CUMPRIREM COM PERSEVERANÇA A NOVA LEI, E A EDUCAR SEUS FILHOS DE ACORDO COM ESTE EVANGELHO. ARTIGO PRIMEIRO.
Capítulo 19
A LEI ACERCA DA IDADE DO HOMEM E DA MULHER DE PASSAREM AO ESTADO PATERNO. CONDIÇÕES DOS CASAMENTOS. ARTIGO SEGUNDO.
Capítulo 20
A LEI ACERCA DOS FILHOS, DEPOIS DE FEITA A ALIANÇA MATRIMONIAL. RESPONSABILIDADE DOS RECÉM CASADOS. ARTIGO TERCEIRO;
A LEI DE DEUS NÃO PERMITE QUE OS FILHOS DO REINO CASEM COM OS ÍMPIOS. ARTIGO QUARTO;
REPETIÇÃO DA LEI ACERCA DA IDADE DE PASSAR AO ESTADO DE PATERNIDADE. CONDIÇÕES DO TERMO: PATERNIDADE. ARTIGO QUINTO.
A LEI ACERCA DA CAUSA PRIMÁRIA DO PECADO INFALÍVEL. ARTIGO SEXTO.
Capítulo 21
A LEI ACERCA DO ADULTÉRIO; NEM O HOMEM, NEM A MULHER CONHECERÃO FÊMEA, NEM MACHO, ALÉM DE SUA COMPANHEIRA E COMPANHEIRO. ARTIGO SÉTIMO.
Capítulo 22
A LEI ACERCA DO CASAMENTO POR SEGUNDA E TERCEIRA NÚPCIAS. ARTIGO OITAVO.
A LEI ACERCA DO CASAMENTO ILÍCITO E PROIBIDO. ADULTÉRIO ENTRE LEGÍTIMA FAMÍLIA. ARTIGO NONO.
Capítulo 23
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DO PAI DE FAMÍLIA DE LEGÍTMA GERAÇÃO. ARTIGO DÉCIMO.
Capítulo 24
A LEI ACERCA DOS DESEJOS SEXUAIS. ARTIGO DÉCIMO PRIMERO.
Capítulo 25
A REPRESENTAÇÃO DO PAI DE LEGÍTIMA FAMÍLIA EM SEU MINISTÉRIO. A PERFEIÇÃO DO MESMO. ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO.
Capítulo 26
A LEI ACERCA DA FORMA DE AGIR NA VIDA, POIS O MATRIMÔNIO É OBRIGADO A VIVER DE ACORDO COM A LEI E OS MANDAMENTOS DO SENHOR. ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO.
Capítulo 27
A LEI ACERCA DO IRRACIOCÍNIO. A FALTA DE MORALIDADE E DE RACIOCÍNIO TIRA O DIREITO AO COMANDO DE QUALQUER CRIATURA QUE DESOBEDECER ESTA LEI. ARTIGO DÉCIMO QUARTO.
Capítulo 28
DEUS PAI NÃO DÁ AUTORIDADE AOS SEUS FILHOS PARA SE FAZEREM O MAL: FORA DAS CONDIÇÕES REPREENSIVAS DESTA LEI, NEM A HOMEM, NEM A MULHER NÃO DÁ TAL AUTORIDADE. ARTIGO DÉCIMO QUINTO.
A LEI ACERCA DOS PRIMEIROS CONSELHOS E DA EDUCAÇÃO E RETIDÃO DOS FILHOS. ARTIGO DÉCIMO SEXTO.
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO, OBEDIÊNCIA E HIGIENE ESPIRITUAL DAS MÃES DE FAMÍLIA. ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO.
Capítulo 29
A LEI ACERCA DO AUXÍLIO E AJUDA DO MATRIMÔNIO, NOS TRABALHOS DOMÉSTICOS. ARTIGO DÉCIMO OITAVO.
Capítulo 30
A LEI ACERCA DA HIGIENE RECOMENDADA PELO MARIDO. A HIGIENE DO ESPÍRITO E A HIGIENE DO CORPO MATERIAL. ARTIGO DÉCIMO NONO.
Capítulo 31
A LEI ACERCA DOS PRECEITOS A CUMPRIR OS HOMENS CASADOS OU PATERNIZADOS. ARTIGO VIGÉSIMO
Capítulo 32
A LEI ACERCA DA IMORALIDADE; O HOMEM FARTO DE SENSO E DE CONHECIMENTOS NATURAIS. NÃO É DIGNO DE MANDAR COMO DIRETOR, QUEM É FARTO DE CONHECIMENTOS NATURAIS. ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO;
SEGUNDO AS CONDIÇÕES DESTA LEI DE DEUS PAI, OS DESOBEDIENTES SERÃO EXPULSOS DA SANTIDADE. ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO.
Capítulo 33
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO GERAL DOS FILHOS E FILHAS DE LEGÍTIMA GERAÇÃO. ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO.
Capítulo 34
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO, AUTORIDADE E RESPEITO DE IRMÃOS ENTRE IRMÃOS DE LEGÍTIMA FAMÍLIA. ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO.
DEUS PAI DÁ AUTORIDADE A SEUS FILHOS PARA JULGAREM-SE UNS AOS OUTROS, COMO ABSOLUTOS. NEM OS PAIS DE LEGÍTIMA GERAÇÃO PODEM DAR TAL ATRIBUIÇÃO A SEUS FILHOS.
Capítulo 35
A LEI ACERCA DA SUBSTITUIÇÃO DO IMPERFEITO PELO PERFEITO. ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO;
A LEI ACERCA DA IDADE QUE TERÃO OS FILHOS PARA MANDAR E ASSUMIR RESPONSABILIDADE; FALTANDO A IDADE SERÃO CONFIADOS E ENTREGUES A UM SUPERIOR, AO QUAL OBEDECERÃO IGUAL AOS PAIS. ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO;
A LEI ACERCA DA VIUVEZ; EM CASO DE MORTE DO MARIDO A VIÚVA SERÁ SUJEITA A AUTORIDADE. ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO.
Capítulo 36
A LEI ACERCA DA ADMINISTRAÇÃO E COMANDO DOS ÓRFÃOS DE PAI E MÃE. ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO;
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO E ACOMODAÇÃO GERAL DA ORFANDADE. ARTIGO VIGÉSIMO NONO;
RECOMENDAÇÕES GERAIS ACERCA DO DEVER DO VERDADEIRO CRISTÃO. ARTIGO TRIGÉSIMO;
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DAS MÃES DE FAMÍLIA DO QUARTO MINISTÉRIO. ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO.
Capítulo 37
AS MÃES DE FAMÍLIA TEM DIREITO A RECEBER HONRAS IGUAL AOS PAIS, EM VIRTUDE DE SEUS PRÓPRIOS SACRIFÍCIOS E SOFRIMENTOS. ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO;
O PAI E A MÃE DEVEM DE RECONHECER A GRANDE RESPONSABILIDADE QUE ASSUMEM NO LUGAR QUE OCUPAM, PARA, CUMPRINDO COM SEUS DEVERES, TER DOS FILHOS E DAS COISAS A SUA RECOMPENSA PELO SENHOR. ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO;
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DAS MÃES DE FAMÍLIA. A MULHER SERÁ OBEDIENTE A SEU MARIDO. ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO;
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DAS MULHERES EM GERAL, OS PONTOS CONDICIONAIS QUE AS MULHERES DEVEM OBSERVAR E CUMPRIR. ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO.
Capítulo 38
É PROIBIDO TOTALMENTE O ADULTÉRIO. A MULHER MÃE DE FAMÍLIA NÃO CONHECERÁ MAIS VARÃO, NEM MACHO DE ESPÉCIE ALGUMA, ALÉM DAQUELE QUE A NATUREZA LHE CONCEDEU. ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO;
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES DE EXECUTAR UMA CRIATURA QUE PECOU INFALIVELMENTE. ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO;
A LEI ACERCA DA ECONOMIA NATURAL QUE PODE FAZER A MULHER. APROVEITAMENTO DAS COISAS DE VIDA. ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO;
A FELICIDADE OU INFELICIDADE DOS FILHOS PARA TODOS OS DIAS DE VIDA, ESTÁ NAS MÃOS DOS PAIS E PRINCIPALMENTE NA MÃO DIRETRIZ DA MÃE. ARTIGO TRIGÉSIMO NONO.
Capítulo 39
A LEI ACERCA DA OBEDIÊNCIA E O COMPROMISSO GERAL QUE AS MÃES ENSINARÃO AOS FILHOS. ARTIGO QUADRAGÉSIMO.
Capítulo 40
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES QUE AS MÃES AFRONTARÃO OS TRABALHOS DOMÉSTICOS. A REGRA GERAL DAS CONDÇÕES DA MODALIDADE DE ROUPAS PARA VESTIR. ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO.
Capítulo 41
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES DE COMO OS PAIS DISTRIBUIRÃO O SERVIÇO ENTRE OS FILHOS E AS FILHAS, DE CONFORMIDADE COM AS FORÇAS E O CONHECIMENTO DE CADA UM.A RESPONSABILIDADE DOS PAIS SOBRE OS FILHOS. ARTIGO. QUADRAGÉSIMO SEGUNDO.
Capítulo 42
A LEI ACERCA DO PECADO INFALÍVEL DA MULHER, MÃE DE FAMÍLIA; SUBSTITUIÇÃO POR FALTA DE FACULDADES MENTAIS.ARTIGO QUADRAGÉSIMO TERCEIRO.
Capítulo 43
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DOS FILHOS DE FAMÍLIA EM SEU QUINTO MINISTÉRIO. ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUARTO.
Capítulo 44
A LEI ACERCA DOS DIAS SANTIFICADOS E DIAS DE FESTA RELIGIOSA, DE ACORDO COM O OBRA DE NOSSO SALVADOR JESUS CRISTO E SEGUNDO AS LEIS MOISÁICAS. ARTIGO QUA DRAGÉSIMO QUINTO;
COMO SERÁ SANTIFICADO O DIA DE SÁBADO DE ACORDO COM A LEI E OS MANDAMENTOS DO SENHOR, SEGUNDO ESTE EVANGELHO. ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEXTO;
OBRAS DE AMOR. ARTIGO QUADRAGÉSIMO SÉTIMO;
OBRAS DE CARIDADE. ARTIGO QUADRAGÉSIMO OITAVO;
FESTAS ANUAIS. A COMEMORAÇÃO DA PÁSCOA DOS PÃES ASMOS E DA MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. ARTIGO QUADRAGÉSIMO NONO;
A FESTA DOS TABERNÁCULOS. ARTIGO QÜINQUAGÉSIMO.
Capítulo 45
NOVA ERA CRISTÃ. O NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, A SUA MANIFESTAÇÃO EM CARNE. ARTIGO QÜINQUAGÉSIMO PRIMEIRO;
A ASCENSÃO DO SENHOR. ARTIGO QÜINQUAGÉSIMO SEGUNDO;
TERCEIRA ERA CRISTÃ. O RENASCIMENTO ESPIRITUAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E A FUNDAÇÃO ETERNA DO PURO CRISTIANISMO. TERCEIRA REVELAÇÃO. ARTIGO QÜINQUAGÉSIMO TERCEIRO;
O DIA EM QUE AS LEIS E OS MANDAMENTOS DO SENHOR SEJAM ESTABELECIDOS MATERIALMENTE NESSE MUNDO, ESTE DIA SERÁ SANTIFICADO E GUARDADO SERÁ POR TODOS OS FILHOS DO REINO. OUTRAS ADVERTÊNCIAS FEITAS PELO SENHOR JESUS.
Capítulo 46
A LEI ACERCA DO EXAME E ACEITAÇÃO DE TODAS AS COISAS DE VIDA. ARTIGO QÜINQUAGÉSIMO QUARTO .
Capítulo 1
PREFÁCIO E SAUDAÇÃO.
1. HUMANO, servo de Jesus Cristo, chamado para ser Apóstolo, separado para tomar parte neste Ministério de reconciliação e restauração eterna de todas as coisas, segundo o entendimento e a graça que me foi dada pelo Senhor, nosso Deus e Pai.
2. Acerca da naturalização e restauração da obra da vida de regeneração humana, e do Israel de Deus e do Mundo.
3. Segundo a promessa que Deus Pai fez a nossos pais: Abrahão, Isaac e Jacob, e depois confirmado pela mensagem do mais justo Filho de Deus, o que se entregou a si mesmo por amor e defesa de seus irmãos.
4. Lavando-nos e purificando-nos com seu próprio sangue, carregando sobre si mesmo as nossas iniquidades.
5. E deixando gravado em nossos corações o selo da Vida Eterna.
6. Sim, Jesus Cristo, nosso Senhor.
7. Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, por amor de seu nome.
8. Para obediência da fé em todos os mundos de nosso Sistema Solar.
9. Entre os quais somos nós também chamados para pertencermos a Deus Pai, por intermédio de Jesus Cristo.
10. Todos os que estamos neste mundo, queridos de Deus Pai somos, e somos chamados hoje mesmo para receber a herança incorruptível, que foi prometida para os Filhos do Reino, desde a fundação do Mundo.
11. Para eternamente pertencermos a Deus Pai.
12. E sermos santos operários da seara do Senhor.
13. A graça e a virtude desça sobre nós, a paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo, amém.
Capítulo 2
A VINDA DE ELIAS; A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS CRISTO; A ENCARNAÇÃO DO VERBO; JESUS PROMETE OUTRO PARACLITO; O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DO AMOR; APOCALIPSES; JOÃO COME O LIVRINHO E É ACONSELHADO PELO SENHOR, DIZENDO: CUMPRE QUE AINDA PROFETIZES A RESPEI-TO DE MUITOS POVOS, RAÇAS, LÍNGUAS E REIS; VELHO E NOVO TESTA-MENTO CITADOS; HUMANO É O MESMO ESPÍRITO DE ELIAS.
1. Eu, Humano, quando estava meditando acerca da evolução do mundo ou da vida, e como daria continuação à obra de regeneração, veio o meu Anjo e disse: Toma a pena e escreve o que o Espírito do Senhor diz, escreve.
2. Escreve com cuidado, estatutos e leis acerca do compromisso dos pais sobre seus filhos, e dos filhos sobre seus pais.
3. Para que se convertam e o Senhor não os extermine.
4. Isto é para que se cumpra como está escrito pelo Profeta Malaquias, que diz o Senhor: E nos últimos dias eis que eu vos envio o Profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor.
5. O que converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais.
6. Para que eu não venha e fira a terra com maldição.
7. Seis dias depois que Jesus predisse aos discípulos a sua morte, ressurreição e vinda, tomou consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João, e levou-os a um alto monte para mostrar-lhes o fulgor da sua divina luz e glória, e os mistérios da vida futura.
8. E foi transfigurado diante deles, e o seu rosto resplandeceu como o Sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
9. E eis que lhes apareceram os Espíritos de Moisés e Elias, falando com Jesus.
10. Então Pedro inspirado pela luz do entendimento disse a Jesus: Senhor, estamos aqui, se queres, farei aqui três tabernáculos, um para ti, outro para Moisés e outro para Elias.
11. Falava ele ainda quando uma nuvem luminosa os envolveu, e da nuvem saía uma luz dizendo: Este é o meu Filho dileto, em quem me agrado, ouça-o.
12. Esta transfiguração significa que a Revelação do Reino de Deus, se manifesta simbolizada por três tabernáculos: o primeiro de quatro revelações, as quais supremamente simbolizam toda corrente edificadora da obra de Vida Eterna.
13. O primeiro tabernáculo pertence a Jesus Cristo, o segundo a Moisés e o terceiro a Elias, isto é, segundo a lei de manifestação de testemunhas, supremamente, autorizadas no mundo, perante a carne.
14. Mas, perante as condições infinitas do Reino de Deus não é assim, nas quais o primeiro tabernáculo pertence ao Pai, o segundo ao Filho e o terceiro ao Espírito Santo. Assim, pois, a representação e domínio de Moisés, de Elias, de Daniel e demais operários da obra de edificação divina, simboliza só a este mundo.
15. Porém, estando em harmonia com o Pai, todos bebemos na mesma fonte de virtude e temos autoridade dada pelo Pai, para transmitir o poder e a graça sobre todas as vidas do Infinito, casa do Pai da Criação.
16. De forma que a representação de Moisés, de Elias, de Daniel e demais Apóstolos e Profetas, é espiritualmente perante a carne, mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo, tem domínio e representação sobre todas as coisas do Infinito.
17. De forma que o Reino de Deus é revelado em quatro planitudes, três edificadoras e uma de exame de confirmação.
18. A primeira planitude é sobrenatural, a segunda, a terceira e a quarta são naturais. A primeira planitude simboliza o Velho Testamento, primeiro tabernáculo revelado por intermédio de Moisés, pelo qual o Pai revelou e mandou escrever Estatutos e termos e Leis Naturais, segundo é o entendimento desta planitude; este tabernáculo pertence ao Pai, no homem.
19. A segunda planitude pertence ao Novo Testamento; esta revelação é natural e pertence, segundo as Leis Infinitas, ao segundo tabernáculo; pertence ao Filho do Homem;
20. A Jesus Cristo para nós, por intermédio do qual o Pai nos mostrou o seu mais sincero e puro amor, o qual derramou o seu sangue e entregou a sua vida, como oferta consciente para a salvação do mundo, pela qual razão, ganhou a coroa da glória em nosso Sistema Solar, e a superioridade é sua, por vontade do Pai, em todos os termos de vida, como Rei, Mestre, Salvador e, geralmente, Redentor do Mundo, sobre todas as coisas; o Deus Personificado.
21. O terceiro tabernáculo simboliza a terceira planitude; esta planitude é natural e pertence ao Espírito Santo, fruto infinito da obra do Pai, no Filho do Homem;
22. Revelação dos “mistérios” mais sublimes da Natureza das coisas: O Pai revelou a Humano, por intermédio do Salvador do Mundo, os mistérios mais sublimes da Natureza. Por intermédio de Humano, Jesus fez as Leis Naturais para a regeneração e reconciliação eterna dos Filhos do Reino, por meio do terceiro testamento, testemunho de Humano. Esta é a interpretação dos três tabernáculos, segundo as suas três planitudes e seus reveladores.
23. Porém, Jesus conhecendo a incredulidade e dureza de corações e do coração humano, enquanto desciam do monte, ordenou-lhes, a seus discípulos, dizendo assim: Não conteis esta visão até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.
24. Então lhe perguntaram os discípulos: Por que dizem então os escribas que Elias deve vir primeiro?
25. Respondeu-lhes: Na verdade, Elias há de vir e restaurará todas as coisas.
26. E declaro-vos porém, que Elias já veio e não o conheceram, assim também ao Filho do Homem, há de padecer nas suas mãos.
27. Jesus falou acerca do testemunho de João Batista, dizendo: Ele já veio. Jesus não falou que João Batista, segundo Elias, ainda tinha que voltar a restaurar todas as coisas, porque segundo Jesus, o príncipe da paz, o Redentor Geral, é o único dominador sobre a esfera do seu cargo, por vontade de Deus Pai.
28. Pois não acreditariam no seu testamento, nem o aceitariam como verdadeiro Salvador.
29. Porque esta humanidade mergulhada nas trevas, ignora as escrituras e o poder de Deus, segundo Jesus Cristo.
30. Pois, no Evangelho de São João, está escrito acerca da encarnação do Verbo, que diz o Senhor por intermédio de João, falando acerca do Verbo, de Deus, de Jesus Cristo e de João, do Mundo, como está escrito e interpretado nesta descrição:
31. No princípio dos seres viventes era o Verbo Criador, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era o mesmo Deus, na planitude dos seres viventes;
32. Ele estava no princípio dos seres viventes com Deus.
33. Tudo quanto há feito perante a vida, foi feito por Ele e nada do que tem feito no Infinito, foi feito sem Deus.
34. Em Deus estava a vida e a vida era a Luz dos homens; Deus é a própria Luz e a Vida.
35. A Luz resplandece nas trevas da ignorância humana, e contra a Luz do entendimento, do poder, da sabedoria e da ciência, as trevas e a ignorância não prevalecerão.
36. Houve um homem enviado por Deus e chama-se João.
37. Este veio como testemunha para dar testemunho da Luz, a fim de que todos cressem em Jesus, por meio dele.
38. Ele não era a Luz, mas veio para dar testemunho de Jesus Cristo, afirmando que Jesus é a verdadeira Luz.
39. Porque havia desde a fundação do mundo, a verdadeira Luz que vinda ao mundo, tem iluminado e ilumina todos os homens.
40. Jesus estava no mundo, desde o princípio da fundação de todas as coisas de vida, e tudo o que tem sido feito no mundo, de bom e de belo, tem sido feito por Ele, como único Diretor e Mestre da obra da Vida Eterna.
41. E a humanidade mergulhada sob a sombra das densas trevas não o conheceu.
42. Jesus veio para o que é seu e os seus não o receberam como Rei, Salvador e Mestre.
43. Mas, todos os que receberam, aos que creram em Deus, por meio de seu nome, lhes deu Ele o direito de se tornarem Filhos de Deus.
44. Pois, o Verbo e o Espírito Santo de Deus se fez carne e habitou entre nós, o Espírito em carne, cheio de amor, de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do Filho mais puro e mais estimado do Pai.
45. João, na sua terceira encarnação deu testemunho de Jesus, dizendo:
46. Este é o de quem falei, aquele que há de vir depois de mim, tem passado adiante de mim, porque existia antes do que eu na Santidade.
47. Pois, todos nós recebemos da sua planitude divina, graça sobre graça, desde o princípio da criação dos seres viventes.
48. Porque a lei sobrenatural foi dada por intermédio de Moisés, mas a graça, a luz e a verdade vieram da parte de Deus, por Jesus Cristo.
49. Ninguém jamais estando nas trevas viu e nem conhece a Deus, porém, o Deus personificado Jesus Cristo, que é puro e naturalmente está no seio do Pai Criador, esse o recebeu.
50. Depois de Jesus ter acabado de fazer a sua obra e de ter anunciado o Evangelho do Reino aos gentios, nas últimas palavras de sua Revelação Divina, Ele revelou que era preciso ainda que viesse um outro Paraclito, o qual Ele mesmo enviaria da parte do Pai, como Consolador, Advogado ou Defensor.
51. O qual glorificaria a Jesus, acima de todos os homens e todas as coisas, porque receberá todas as riquezas do Reino de Deus Pai, por intermédio de Jesus Cristo, como está escrito pelo Verdadeiro Filho de Deus Pai, que diz a seus discípulos e a toda a humanidade:
52. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
53. E eu rogarei ao Pai e Ele vos dará um outro Paraclito, a fim de que esteja para sempre convosco: o Espírito Santo.
54. Que é o Espírito da Verdade, que a humanidade ainda, pela sua ignorância, não o tem podido conhecer, porque não o vê, nem o conhece.
55. Eu vos tenho falado estas coisas estando ainda convosco.
56. Mas o Paraclito, o mensageiro do Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos disse.
57. O Mundo não o conhece, porém, vós e todo aquele que está com Deus o conhece.
58. Disse Jesus: Eu sou o Salvador do Mundo, Eu vim salvar o que estava perdido.
59. Aquele que me aborrece, aborrece tanto a mim, como a meu Pai.
60. Se Eu não tivesse feito entre eles tais obras, que nenhum outro fez, nem teriam as criaturas pecado, mas agora não somente tem eles visto, mas também tem aborrecido tanto a mim como a meu Pai.
61. Mas, isto é para que se cumpra a escritura que está escrita na Lei de Deus, ensinada por Jesus Cristo: Eu vim salvar o mundo e eles me aborreceram sem motivo.
62. Quando, porém, vier o Paraclito, que Eu vos enviarei da parte do Espírito da Verdade, que procede do Pai, esse dará testemunho de mim.
63. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio, e vos tenho dado a conhecer todas as primícias e glórias do Reino de Deus Pai.
64. Ora, Eu vos tenho dito estas coisas para que quando chegar àquela hora, vos lembreis de que Eu mesmo vo-las disse desde o princípio, porque estava ainda convosco.
65. Agora, porém, vou para aquele que me enviou e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
66. Antes porque vos tenho falado estas coisas, enche-se o vosso coração de tristeza.
67. Contudo, Eu vos digo a verdade, convém-vos que Eu vá, pois se Eu não for, não virá a vós o Paraclito, mas se Eu for enviá-lo-ei.
68. E quando ele vier, convencerá ao mundo de pecado, de justiça e de juízo.
69. De pecado porque desprezaram o meu testemunho e não creram em minhas palavras e obras.
70. De justiça porque vou para o Pai a interceder pelo mundo, em Espírito e em verdade, mas em carne não me vereis mais.
71. De juízo porque Satanás com todo seu mal, que é o príncipe deste mundo, tanto ele como seu reino, já está julgado pelas suas próprias obras, das quais tem que dar conta no último dia, no dia do Juízo.
72. Jesus vendo a incredulidade do povo e a falta de compreensão e entendimento, disse: Ainda, meus irmãos, tenho muitas coisas que vos dizer acerca do Reino de Deus, nosso Pai, mas por causa da vossa incredulidade não as podeis suportar agora.
73. Quando vier, porém, aquele Espírito do Reino da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá do que tiver visto e ouvido no Reino de Deus Pai. Ele vos ensinará as coisas que estão para vir.
74. O Paraclito que Eu enviarei da parte do Pai, ele me glorificará em tudo e sobre todas as coisas, porque há de receber do que é meu e vô-lo há de anunciar.
75. Porque tudo o que o Pai tem, está às minhas ordens, porque só faço a vontade do Pai, por isso Eu vos disse, que ele receberá do que é meu e vô-lo anunciará.
76. Portanto, disse São João: Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis.
77. E se alguém pecar, temos para com o Pai um Eterno Paraclito, Jesus o justo Filho de Deus, intercede por nós.
78. E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos pecados dos Apóstolos, mas também pelos de todo o mundo.
79. E sabemos, por isso, que o conhecemos, se guardarmos os seus mandamentos.
80. Aquele que diz que conhece a Jesus Cristo e que o segue, e não guarda os seus mandamentos, é um mentiroso e a verdade não está nele, porque aquele que diz que permanece em Jesus, deve andar também na norma da purificação e perseverança, como Ele andou.
81. Porque Jesus Cristo é a Luz do Mundo; aquela criatura que diz estar na Luz e aborrece a seu irmão, até agora está nas trevas.
82. Porém, aquele que ama a seu irmão, legítimo ou natural, permanece na luz do entendimento e não há nele motivo de tropeço.
83. Quem não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor, e aquele que permanece no amor, permanece em Deus e Deus permanece nele.
84. O amor tem que ser natural e puramente perfeito em nós, para que tenhamos coragem no dia do Juízo, porque assim como Deus é infinito, nós somos também neste mundo, se somos puros e perfeitos no amor.
85. No amor não há medo, mas o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo envolve castigo, e toda criatura que desconfia e tem medo, não conhece o poder de Deus, nem é perfeito no amor.
86. E, portanto, temos do Pai este mandamento, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão, tanto legítimo como natural.
87. Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Pai lhe concedeu, para manifestar a seus servos, as coisas que cedo devem acontecer, as quais Ele enviando-as por intermédio de seu Anjo, as dignificou a seu servo João.
88. O qual testificou a palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo, sim, tudo quanto ouviu e viu.
89. Bem-aventurado o que lê e bem-aventurado os que ouvem as palavras desta Profecia, guardam e cumprem os mandamentos e as coisas que estão escritas nela, pois o tempo está próximo.
90. Eu, João, vi quando Jesus abriu um dos sete selos e ouvi uma das quatro Criaturas Viventes, como em voz de trovão: vêm.
91. Olhei e eis um cavalo branco, e o que estava montado sobre ele tinha um arco, e foi lhe dada uma coroa e ele saiu vencedor e para vencer.
92. Ao vencedor e ao que guarda as minhas obras até o fim, lhe darei autoridade sobre as nações.
93. E ele as regerá com vara de ferro, quebrando os laços das más harmonias, como são quebrados os vasos do oleiro. Pois, assim como eu recebi de meu Pai, lhe darei a estrela da manhã.
94. O vencedor nada sofrerá da segunda morte, porque darei a comer do maná escondido e da Árvore da Vida, que está no Paraíso de Deus.
95. Ao Anjo da igreja em Philadélfia escreve: isto diz Jesus Cristo, o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abre.
96. Eis as tuas obras, e eis que tenho diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar, pois sei que tens pouca força, e assim mesmo guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
97. Eis que farei que alguns da sinagoga de Satanás que dizem serem judeus e não o são, mas mentem; eis que farei que venham a prostrar-se aos teus pés e conheçam que te amei e te amo.
98. Visto que guardaste a palavra da minha paciência, eu também te guardarei na hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para provar aos que habitam na terra.
99. Venho sem demora, diz Jesus, guarda bem o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
100. Porque ao vencedor fá-lo-ei assentar-se comigo no meu Trono, e fá-lo-ei coluna no Santuário de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus que é a Nova Jerusalém, que desce do céu ao mundo, isto é, a descida do Reino de Deus ao mundo e também o meu novo nome, que é Júpiter Radiante, diz o Senhor.
101. E a voz que eu, João, ouvi do céu, tornei a ouvir, falando comigo, dizendo: Vai João e toma o livro que está aberto na mão do Anjo, que está em pé sobre o mar e sobre a terra.
102. E fui ter com o Anjo, pedindo-lhe o livrinho, como está escrito.
103. Toma-o, disse-me Ele, come-o e te causará amargor no ventre, porque o efeito será mais tarde, mas na tua boca será doce como o mel.
104. Tomei o livrinho da mão do Anjo e o comi, e na minha boca era doce como o mel, mas depois de o comer, causou-me amargor no ventre, porque depois tive luta contra as trevas da ignorância e do mal.
105. Porque me disseram: cumpre que voltes ao mundo de nossas peregrinações e ainda profetizes a respeito de muitos povos, raças, línguas e reis.
Capítulo 3
HUMANO É ACONSELHADO PELO ANJO DO SENHOR PARA ESCREVER UM EVANGELHO ETERNO, COM MANDAMENTOS E LEIS NATURAIS.
1. Disse-me o Anjo do Senhor: Humano, escreve num Evangelho Eterno, estatutos e Leis Naturais.
2. Para que se cumpra como está escrito: E vi outro Anjo voando pelo céu, tendo um Evangelho Eterno, para anunciar aos habitantes da terra e a todas as nações e tribos, línguas e povos.
3. Dizendo em alta voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu Juízo, e adorai aquele que fez a obra da Vida Eterna, tanto no céu de todo o espaço infinito, como na terra, como no mar, sobre os rios, lagos e fontes de água.
4. Este é o Espírito de Elias, ao que Jesus disse-lhe: Cumpre que ainda profetizes a respeito de muitos povos, raças, línguas e reis. Pois Humano é o mesmo Espírito de Elias, predito, da qual vinda, as escrituras falam e dão testemunho real.
5. Portanto, este é de quem falei e vos prometi enviar; ainda vos enviarei mais tarde a Daniel, porém Humano é o mensageiro harmonioso e reconciliador do corpo de minhas harmonias, de acordo com o Pai, por obra e graça do Espírito Santo. Ouça-o, diz o Senhor.
6. O que tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito de Jesus Cristo diz.
Capítulo 4
OS DOIS SIGNIFICADOS ACERCA DA PALAVRA: PAIS DE FAMÍLIA.
1. O primeiro significado da palavra “pais de família”, trata-se de dois ou mais homens, até seu número total, mundial ou infinitamente, dos homens paternizados.
2. A segunda manifestação de ambos trata-se do matrimônio, isto é, do homem e sua companheira, mulher, na qual sobressai a palavra paterna, “pais”, que quer dizer: dois corpos em uma só carne.
A GRADUAÇÃO DA CORRENTE DE PATERNIDADE INFINITA, DA REPRESENTA-ÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DO VERBO NA GERAÇÃO DOS SERES VIVENTES E AS COISAS CRIADAS, SEGUINDO A LINHA OU CORRENTE NATURAL DA CRIAÇÃO NO SEIO DO INFINITO.
3. O Infinito é um imenso corpo que tem vida em si mesmo, e não precisa de auxílio de outros corpos fluídicos. O Espírito Infinito é suficiente para dar vida a seu próprio corpo, e a todos os corpos mínimos que estão ligados às correntes de suas harmonias ou vida harmoniosa.
4. O Infinito é o gigante dos mundos, o qual roda no firmamento e no seu seio moram todos os seres e as coisas.
5. Cujo corpo é insondável, além de seu seio, pelo pensamento humano.
6. Cuja pele, o pensamento não pode transpassar, porque é régia e imanadamente adormecida.
7. E na qual, o pensamento humano não pode penetrar, porque é a região da Vida adormecida e extremamente fria, e falta a concorrência atrativa e protetora do pensamento humano e animal.
8. Tanto é que, querer investigar além do Infinito seria tão difícil, como querer passar em carne, numa viagem ao Sol, e tão perigoso, como se um ignorante quisesse atravessar em carne o oceano a pé, de certo pereceria imediatamente sem auxílio, nem proteção humana, por se afastar longe da corrente da vida.
9. Assim, pois, vivemos no seio de nosso Pai.
10. O Verbo Criador é nosso Pai, e a Natureza é nossa mãe; a mãe é da mesma natureza do pai e o pai é da mesma natureza da mãe.
11. Pois ambos são frutos do mesmo Verbo.
12. E no princípio da criação dos mundos, dos seres viventes e coisas, o Verbo era o fogo, e todo o seio do Infinito estava diluído em líquidos vaporosos.
13. Por este fim, a terra era sem forma e vazia, porque não tinha sido ainda criado os mundos, havia trevas e escuridão sobre todo o seio do Infinito. O Espírito Criador se movia sobre a face das águas, que existiam condensadas em vapor.
14. A Natureza do Verbo e a Eletricidade, se fizeram dois corpos atmosféricos: calor e frio, fogo e água.
15. Da região cêntrica, do fogo, é de onde procede o Verbo no sexo masculino, e das regiões frias e úmidas é de onde procede o sexo feminino.
16. Em seu tempo primitivo, uniram-se o Criador, nosso Pai, e a nossa mãe, a Eletricidade, em influência geradora em todo o Infinito, e geraram filhos e filhas, isto é, mundos mínimos ao Mundo Infinito.
17. Esta é a primeira geração do Verbo no seio do Infinito desta transformação: de líquidos vaporosos foram gerados Globos Planetários.
18. No corpo desta planitude de criação, o Verbo, seguindo a corrente do sistema masculino, representa pela influência infinita do Sistema Solar, o Verbo na natureza do sexo masculino.
19. E o Verbo representa na região fria, pela influência infinita do Sistema Lunar; assim poderemos dizer que o Sol é o nosso vovô, o Pai de nossos pais e nosso Pai Eterno, e a nossa avó é a Lua, nossa Mãe Eterna, segundo a representação do Verbo no sexo feminino.
20. Unindo-se o Sistema Solar ao Sistema Lunar sobre a terra, em influência geradora, geraram primeiro o Reino Vegetal e depois o Reino Animal.
21. Geração natural em todo o Infinito da planitude dos seres viventes, Reino Vegetal e Reino Animal.
22. Sendo os pais eternos da planitude dos mundos, que é o primeiro corpo da criação geradora no seio do Infinito, o Verbo Criador e a Natureza, os quais geraram o Reino Mineral e o Reino Animal.
23. De forma que na planitude dos seres viventes, dos últimos dois reinos da criação no Infinito, os pais eternos são: o Sistema Solar e o Sistema Lunar. Neste mundo os nossos pais eternos são: o Sol e a Lua.
24. Porém, depois de ser criado o primeiro corpo de criação, que é a planitude dos mundos, o Verbo se fez carne e penetrou a Luz, da Luz se fez Deus, reprodutor da Luz, do amor e da vida. Deus Pai, criador do entendimento, da sabedoria e da ciência.
25. E Deus é a Luz dos homens.
26. O homem chegando-se à mulher em influência geradora, geraram filhos e filhas, de onde precedem os filhos dos homens, isto é, nossos pais.
27. O Sistema Solar é o rei da criação na planitude dos mundos, e a espécie humana, o homem, ou seja, o filho do homem, abaixo do Sol, é o rei da criação dos últimos dois reinos.
28. No qual temos um Pai Eterno, que é Deus, e a nossa mãe é a sabedoria e a ciência e é:
29. O Reino Gerador dos reinos das últimas planitudes da criação. A vida é eterna em Espírito, mas em carne a vida é relativa, vai-se acabando o velho para formar o novo, ficando no eterno só a essência de todas as coisas de vida, como as Leis de evolução, só requerem a essência de todas as coisas de Vida Eterna.
30. Esta, anteriormente referida, é a corrente da paternidade, segundo as transformações e gerações da criação das vidas geradas no seio do Infinito.
31. Todas as leis da paternidade, desde a primeira germinação geradora ou criadora, até a criação da espécie humana, tem se cumprido severamente, por meio de uma corrente natural.
32. Falta só o cumprimento do dever sagrado, na paternidade da criação da geração do filho do homem.
33. Das leis de tal compromisso, trataremos aqui, de acordo com a vontade de Deus Pai, Criador da Luz, da harmonia, da sabedoria, da ciência e geralmente da vida, segundo a luz do entendimento e os descobrimentos proféticos, por meio da filosofia sabiamente infinita, da parte de Deus Pai e da de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Capítulo 5
A FILOSOFIA E A MORAL.
1. O conhecimento científico da espécie humana, seguindo os preceitos naturais de Deus Todo Poderoso, divide-se em duas partes: parte filosófica e parte moral, ou por outra, parte espiritual e parte material.
2. A filosofia pertence ao Espírito humano. É a linha infinita por cuja corrente une-se o Espírito humano, com faculdades para examinar tudo o que existe no seio do Infinito.
3. A parte moral pertence à carne, ao Espírito em carne. É na que o Espírito apresenta os seus atributos e suas faculdades ao mundo físico regenerador. A regeneração da moral da primeira educação humana inspirada por Deus, pertence aos pais de família, e na moral se acha o vulto natural de todas as coisas físicas, materialmente.
4. E no Espírito se acha gravado e fotogravado tudo o que existe ou tem existido, revelando o que existirá depois desta vida.
5. Portanto, na filosofia se acha o descobrimento de todos os “mistérios” da Natureza. Tanto é que um verdadeiro filósofo pode muito bem dar declaração, sem ter um pequeno erro, de todas as coisas do Infinito, isto é, de tudo o que se ache na corrente de suas harmonias, do passado, presente e futuro.
6. A filosofia é a suprema ciência que só os homens a conhecerão, depois de desprendidos do pecado e das trevas corruptivas, isto é, dos laços tenebrosos do mal.
7. Pois, sendo que os pais de família, o matrimônio, constituem o Terceiro Ministério.
8. E sendo os únicos responsáveis do progresso da criação e da educação moral, racional ou irracional, abaixo dos Ministros de Deus.
9. Entregar-lhes-emos, em suas mãos, a chave da filosofia e todo o Espaço Infinito.
10. E descobrirão segredos conforme vão recuperando o entendimento de suas forças naturais, até duas transformações do Infinito.
11. E descobrirão o que é a humanidade e para que veio.
Capítulo 6
OS PRECEITOS QUE OS PAIS DE FAMÍLIA TEM A RECONHECER, SUPREMAMENTE, SEGUNDO AS CONDIÇÕES DE VIDA, NATURALMENTE INFINITA, SÃO OS SEGUINTES:
1. Em primeiro lugar, os pais de família de legítima geração, tem de reconhecer que todas as coisas são da Natureza, e até a própria vida é emprestada, pois a humanidade tem vida enquanto a Natureza o permite.
2. Estes conhecimentos naturais, tornará os homens à sua minimidade ativa e sensível, que os afastará do orgulho e da ignorância fanática, a qual tanto se afasta da corrente gloriosa de harmonia de vida, e da verdadeira ciência sublime do verdadeiro amor.
O RECONHECIMENTO DO PAI CRIADOR.
3. Em segundo lugar, os pais de família reconhecerão que têm, supremamente, em todo o Infinito, um só e único Pai Criador, com domínio sobre todas as planitudes da Criação, sendo o único Supremo dominador sobre todos os corpos infinitos e finitos. Este é o amor da Natureza Criadora do Espírito Infinito, o que nos deu vida, e nos dá tudo o que criou ou cria, banhando-nos em seu amor, que é o oceano da Vida Infinita.
4. Por estes fins, somos todos irmãos, filhos legítimos de nosso Pai Criador, Verbo da Vida.
5. Esta irmandade infinita é até com os animais e plantas imóveis e todas as coisas do Infinito, todos estamos ligados ao Espírito Infinito e ao amor de nosso Pai Criador, seguindo a Natureza Divina.
O CONHECIMENTO DO PODER E AUTORIDADE DO HOMEM.
6. Em terceiro lugar, os pais de família reconhecerão que o Criador fez o homem como imagem de sua representação, e o Pai da Criação lhe deu autoridade e distintivos naturais, para fazer a sua representação entre os seres viventes de todo o Infinito, sendo o homem o fundador da obra de vida.
7. Portanto, o homem recebeu poder, autoridade e domínio sobre todas as coisas abaixo do Sol. Como está escrito; disse também o Criador:
8. Façamos o homem à nossa imagem conforme a nossa semelhança em Deus, domine ele sobre as espécies do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e indomesticáveis, sobre toda a terra e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.
Capítulo 7
O DOMÍNIO DO HOMEM E DA MULHER.
1. Criou, pois, o Criador ao homem à sua imagem, à imagem do Criador o criou, ao homem e à mulher os criou.
2. O Criador os abençoou e disse-lhes: frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a, domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.
A AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE DO HOMEM.
3. O Criador deu autoridade ao homem sobre todas as coisas, para distingui-las e equilibrá-las eternamente.
4. Portanto, os homens são responsáveis de todos os desequilíbrios do Infinito, sendo cada um julgado segundo a sua própria consciência, porque grande é a responsabilidade do homem em todo o Infinito.
5. Os pais de família são obrigados a terem sentimentos puros e sensos equilibrados e perfeitos, para não servirem de pedra de escândalo ante a sua esposa, mulher, e ante seus filhos, reconhecendo sempre a grande responsabilidade que assume a paternidade.
Capítulo 8
OS DOIS GRAUS DE FAMÍLIA HUMANA.
1. Os pais de família tem que reconhecer que na espécie humana existe dois graus de família: Família Natural e Família de Legítima Geração.
2. Na Família Natural trata-se de todas as coisas criadas pelo Pai Eterno no seio do Infinito: mundos, plantas e animais. Todas as criaturas do Infinito constituem uma só espécie: a espécie humana, que é a espécie racional, a essência do Espírito da criação dos seres viventes; dita espécie o Pai criou para, por intermédio Dele, fazer viver a essência de seu Espírito.
3. Por esta razão, assim como fomos todas as criaturas do Infinito criadas pelo mesmo Pai, aquele que vive Eternamente, somos todos irmãos, constituímos uma só família, infinitamente natural.
4. Os animais também são nossos irmãos, mas são irracionais, quer dizer: não assumem responsabilidade ante seu Criador, mas sim, os animais domésticos são responsáveis pelas suas faltas, pelos seus próprios erros ante seus educadores, isto é, ante a espécie humana.
5. As plantas do Reino Vegetal, também são nossos irmãos, de cujo produto nos alimentamos. Este Reino também não assume responsabilidade ante seu Criador, mas sim, assume responsabilidade ante seu cultivador, pois as plantas de vida são limpas e cultivadas; os espinhos e as plantas de morte vão para o fogo.
6. A espécie humana assume responsabilidade e é responsável perante estes dois reinos, ante o Pai Criador, principalmente o homem nos primeiros tempos e hoje.
7. O que assume responsabilidade sobre todas as coisas, na planitude dos seres viventes, é o filho do homem.
8. De forma que tudo o que foi criado sobre a terra, foi entregue ao homem, ou à espécie humana, sendo hoje o filho do homem, abaixo do Sol, o único responsável do Reino Animal e do Reino Vegetal, perante o seu Criador, cujas contas temos que dar e render ante o Tribunal Supremo, ao Criador nos seres viventes, que é a essência do Espírito.
9. Ao Criador da obra de Vida Eterna, que é Deus Pai.
10. Porém, além de ser toda a espécie humana uma só família, naturalmente infinita, mas esta família divide-se em dois graus:
11. A Família Natural é o primeiro grau. Família Natural quer dizer: filhos da natureza de um só Pai e de uma só Mãe, da influência de dois sistemas.
12. A família de legítima geração, quer dizer, terceiro grau de paternidade, de filhos dos filhos da Natureza Criadora, dos três reinos, filhos do Reino Vegetal, segundo suas espécies e filhos do Reino Animal, segundo as suas espécies.
13. Entre cujas espécies se acha o Rei da Criação, que é hoje o Filho do Homem. Este é o quarto grau de paternidade, o Filho do Homem.
14. Família de legítima geração, legitimamente natural, do filho do homem, segundo suas gerações.
15. A Legítima Família não quebra os laços da Natureza, antes bem, os parentes são família por duas vezes: Família Natural e família de legítima geração.
Capítulo 9
A PURIFICAÇÃO E A EVIDÊNCIA DE DEUS PAI.
1. Os pais de família reconhecerão que Deus Todo Poderoso é um Espírito supremamente luminoso.
2. Pois, Deus enxerga todas as coisas do Infinito como nós enxergamos o rosto no espelho, e todos os membros de sua autoridade tornam-se luminosos, como Deus. Todo aquele que se liga a Deus é um foco radioso de luz.
3. A autoridade de Deus, a forma o mesmo homem científico e natural.
4. Para conseguir a ciência desta Santa e Suprema Filosofia, precisa caminhar à linha reta, seguindo e servindo ao Deus de nossos pais, ao Deus de nosso Rei de Salvação, ao Mestre Jesus Cristo, e a seus discípulos.
SOMOS OBRIGADOS A SEGUIR E A SERVIR AO DEUS DE NOSSOS PAIS.
5. Como está escrito: não tereis outros deuses diante de mim, nem figura alguma, de nenhuma espécie, nem no céu, nem na terra, porém, seguireis ao Deus de nossos pais: Abrahão, Isaac e Jacob, seguindo a Jesus e seus Apóstolos.
Capítulo 10
A SUPERIORIDADE DE JESUS CRISTO.
1. Os pais de família reconhecerão que Cristo Jesus é o supremo pensamento que tem vindo sobre este mundo, e todas as criaturas que desejarem vida e progresso de vida, têm de se tornarem mínimos a Jesus Cristo.
2. Reconhecendo que Cristo Jesus é a cabeça redentora do corpo do Cristianismo, e o único e supremo mediador entre Deus Pai e os homens.
A CHAVE DA FILOSOFIA INFINITA.
3. Esta é a essência luminosa da filosofia infinita, aonde tem o poder e o domínio, a luz do entendimento, a força, a vida e o amor, o progresso, a sabedoria e a ciência.
4. Portanto, basta aos homens reconhecerem que são mínimos a Cristo, pobres de luz e de entendimento, que tem só de bom e de belo o que a Natureza lhes permite, por intermédio de Jesus Cristo e reconhecerem que somos irmãos, filhos de um só Criador.
5. E reconhecer que Deus Pai é uma Autoridade Suprema, vidente e luminosa, que enxerga todas as coisas e tem poder sobre elas, infinitamente, e reconhecer que Cristo Jesus é o único Mediador Supremo, entre os homens e Deus Pai.
6. Basta estes pontos de filosofia, na linha de nossas harmonias, para o homem abrir o campo da ciência e se tornar evidentemente luminoso, como o Sol que precede ao claro dia.
7. Portanto, penseis bem e recebereis melhor, penseis sempre pela senda do bem, da fé e do amor e obtereis resultados maravilhosos, isto diz o Senhor.
8. Peças o que desejares, procurais e achareis.
9. Peças vida, entendimento e amor.
10. Peças paz, harmonia, virtude e poder.
11. Peças a Deus que é supremamente rico e poderoso, peças por intermédio do Mestre Jesus.
A ESPÉCIE HUMANA É A TERCEIRA REPRESENTAÇÃO CRIADORA E A PRIMEIRA GERAÇÃO FALANTE.
12. Os homens, chefes de família de legítima geração, reconhecerão que eles fazem a terceira geração, por natureza, e a terceira representação criadora.
13. Esta geração falante do homem e da mulher, já veio por vontade do Criador e de nossa mãe, a Eletricidade, para investigar, exprimir e purificar, corrigir e equilibrar esta árvore de “mistérios” naturais, e o progresso da evolução infinita da Vida Eterna, segundo a vontade de Deus.
Capítulo 11
REPETIÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO DA VIDA E DA CRIAÇÃO DO CÉU E DA TERRA.
1. Pois como já temos testificado nas primeiras partes deste Evangelho, naturalmente eterno, acerca da criação do céu e da terra, segundo as transformações de Vida Infinita e da materialização e encarnação do Verbo, pois como já dissemos anteriormente,
2. Na primeira aliança matrimonial por natureza, foi o Criador com a Eletricidade, estes dois irmãos, filhos únicos da Natureza Infinita, que é a Essência Suprema do Criador Infinito, sendo um de ação masculino e o outro de ação feminino.
3. Estes dois irmãos naturais fizeram uma aliança matrimonial eterna e geraram filhos e filhas, infinitamente, geraram Sóis, Luas, Luzeiros e Estrelas, os quais fizeram esta aliança matrimonial, por natureza do Verbo; no começo da nova transformação, foram nossos bisavós naturais.
4. Nesta primeira aliança, entre os filhos legítimos de nossos avós, continuou a representação criadora no Sistema Solar e no Sistema Lunar, isto é, o Criador é representado pelo Sol.
5. E a Lua, pela Eletricidade, representação criadora, Verbo Natural de Vida Infinita.
6. Estes dois filhos da Suprema Natureza, fizeram depois de sua germinação um símbolo de representação eterna, ante todos os olhos da humanidade e de todos os seres viventes.
7. Para reproduzir a vida e o progresso de vida, vejamos com os nossos olhos as belezas da Natureza e a perseverança dos astros, no cumprimento de seu cargo no firmamento.
8. Estes são nossos avós, que vivem eternamente: o Sol e a Lua, estes são os Pais de nossos pais, como daremos declaração de sua segunda aliança.
Capítulo 12
SEGUNDA ALIANÇA MATRIMONIAL POR NATUREZA NO SEIO DO INFINITO, PRIMEIRA GERAÇÃO POR NATUREZA MUNDIAL.
1. Depois dos mundos serem fortificados e terem passado ao estado adulto, e estarem prontos e preparados para fazerem uma nova aliança no Infinito.
2. Chegou-se em influência geradora o Sistema Solar ao Sistema Lunar, sobre a terra.
3. E geraram o Reino Vegetal, plantas imóveis de toda espécie, com frutos e substâncias de toda espécie.
4. Este é o combustível radical interno e externo da espécie humana, durante a vida carnal.
SEGUNDA GERAÇÃO POR NATUREZA MUNDIAL.
5. Depois chegou-se por segunda vez o Sistema Solar ao Sistema Lunar.
6. Em influência geradora sobre as águas e depois sobre o chão terrestre, e geraram o Reino Animal.
7. Geraram animais de toda espécie, macho e fêmea de toda espécie, isto é, a nossos Pais naturais e aos pais dos animais de toda espécie do Infinito.
A REPRESENTAÇÃO INFINITA DO HOMEM E DA MULHER.
8. Nesta segunda geração fez o Criador o símbolo de sua representação, por meio do homem e a Eletricidade por meio da mulher, isto é, o homem é representado pelo Sol e a mulher é representada pela Lua – Influência Positiva e Influência Negativa -.
9. Esta luz da Natureza que vemos representa o Sol durante o dia e por intermédio da Lua, durante a noite.
10. É a luz da Vida Infinita, isto é, essência espiritualmente infinita da Natureza Mundial.
11. Esta é a luz que nos dá vida, amor e entendimento, para nos levar iluminados à terra prometida.
12. Ao oceano infinito do amor de natureza da divindade infinita, perfume de aromas dos frutos naturais, por meio da natureza do homem e da mulher.
Capítulo 13
O HOMEM É NATUREZA DE DEUS PAI E DEUS É NATUREZA DO HOMEM.
1. Assim como o Sol é supremamente luminoso, o seu sistema em todo o Infinito é eterno, também esta divindade espiritual do Verbo Criador, por intermédio do Filho do Homem, é luminosa, eterna e progressiva.
2. Assim como o símbolo deste astro luminoso se trata Sol, esta luz de divindade espiritual ou natural do homem se chama Deus Todo Poderoso.
3. Pois, assim como o Sistema Solar é a essência infinita da natureza mundial, Deus Todo Poderoso, é a essência infinita da natureza dos seres viventes.
4. Nas quais representa o homem, como rei da criação do Pai Eterno.
5. Pois, assim como existe luz e trevas na rotação planetária, e as trevas só permanecem enquanto não aparece o Astro-Rei, e conforme a luz do Sol vai aparecendo, vão sendo dissipadas as trevas.
6. Assim acontece na espiritualidade, no seio do Infinito, com o Astro Radioso, Deus.
7. Pois, o dia que começar a raiar sobre todas as criaturas, o dia da espiritualidade, irão sendo dissipadas as trevas, e depois que chegar o meio dia, aprumarão as sombras, e serão totalmente dissipadas as trevas da ignorância humana.
8. Porque todas as criaturas serão banhadas pelo Sol da espiritualidade, e se tornarão luminosas espiritualmente em suas obras, como o Sol Central Deus, Astro-Rei, reflexo naturalmente da essência infinita da espécie humana e de todas as coisas de Vida.
9. Depois de chegado o dia do Astro-Rei, e pela sua luz serem iluminados todos os homens, nunca mais nesta transformação do Infinito chegará a sombra das trevas sobre a humanidade, nem sobre os animais, nem sobre as plantas.
10. Pois, assim como o Reino da Natureza mundialmente infinita, abaixo do Sol Radioso do Coração do Infinito, tem um Astro-Rei no coração de cada Universo e outro no coração de cada Esfera Planetária,
11. Assim é o Astro-Deus na natureza dos seres viventes.
12. Abaixo do Astro-Rei que governa todo o Infinito, sendo o conjunto geral da essência suprema de todas as coisas,
13. Tem ainda um Astro-Rei no coração de cada Universo, e outro no coração de cada Esfera Planetária, Cristo Jesus.
14. Pois, para mais da metade dos Filhos de Deus Pai, já tem raiado a luz e tem chegado o dia da espiritualidade, e a Luz dos Sóis da espiritualidade marcha orientalmente numa rapidez incalculável.
15. Não é dia ainda em todo o seio da infinita casa do Pai, porque o recorrido é infinitamente grande.
16. Esta é a terceira geração da segunda transformação, por Natureza do Criador e da Eletricidade.
17. Depois que o homem e a mulher cresceram e se fortificaram, passaram ao estado adulto, chegaram-se em influência geradora, o homem e a mulher e geraram filhos e filhas. Este é o princípio da nossa geração, dos filhos do homem e da mulher.
18. Segundo segue até hoje a evolução criadora do progresso gerador da espécie humana.
19. Pois a luz do entendimento do Sol radioso da espiritualidade tem por fim dissipar as trevas dentre os seres viventes, de iluminar, unificar e harmonizar ao Rei da Criação, que é a espécie humana, isto é, supremamente o homem.
20. Esta espécie tem que ser por Deus acorrentada e harmonizada infinitamente, a uma só lei naturalmente harmoniosa de Vida.
Capítulo 14
ASSIM COMO A LUA RECEBE A LUZ DO SOL, TAMBÉM A MULHER RECEBE A LUZ DO HOMEM.
1. Estes são os laços naturais: assim como a Lua, ou seja, o Sistema Lunar recebe a luz do Sistema Solar.
2. Assim é também na espécie humana: o sexo feminino recebe a luz do sexo masculino; por este fim, o Sol é superior à Lua e tem domínio sobre ela, e o homem é superior à mulher e tem domínio sobre ela.
3. Porém, na aliança que o Criador fez com o Sol e com a Lua, e com o homem e a mulher, tornaram-se dois corpos em uma só carne, porque do mesmo Espírito e matéria foram formados.
4. Porque assim diz o Criador, que fez descer um grande sono sobre o homem e tomando uma de suas costelas, fez dela uma mulher, para que lhe servisse de ajudante, a qual se chamaria Varoa, porque de Varão foi tomada.
5. Porque tudo é tomado da Natureza Criadora, pois o Criador tornou conscientemente a carne da mulher, a uma só carne com o homem, para que ambos representem no Reino Vegetal e no Reino Animal, ao Criador, como Rei da Criação.
6. Disse-me o Mestre Jesus: Esta mensagem precisa ser interpretada.
7. Eu lhe disse: Senhor, dá-me declaração dela; vós Senhor, sabeis todas as coisas.
8. E o Mestre me disse: Esta interpretação significa que o homem é o representante e criador da ciência e da sabedoria infinita, por vontade do Criador.
9. Assim é, que o homem é superior à mulher, porque assim lhe permitem seus desembaraços naturais e o varonil deste sexo, e por este fim é o equilibrador infinito da Vida Natural.
10. Assim, pois, o homem é responsável de todo desequilíbrio moral e espiritual do Infinito, perante os dois últimos reinos.
11. Porém, a mulher só assume responsabilidade sobre si mesma e sobre a criação de filhos; também assume uma ação de responsabilidade perante a má e malcriação dos filhos, e das faltas que sejam ocasionadas pela parte materna.
12. E eu perguntei ao Mestre: Logo, a mulher não pode tomar parte supremamente na direção e equilíbrio da Vida Infinita, perante o homem?
13. E o Mestre disse: Não, pela sua constituição física e espiritual, ela é do lado negativo ou retentivo, fria, úmida e variável e o seu Ministério só será secundário.
O HOMEM TEM DIREITO A UMA SÓ MULHER.
14. Esta mensagem acima referida, também significa que o homem terá direito a uma só mulher, durante todos os dias de sua vida, de ambos os cônjuges.
15. Pois, por este fim, o homem deixa o seu pai e a sua mãe, fazendo uma aliança eterna de amor com sua mulher, enquanto viverem, amando-a e resgatando-a, porque é carne de suas carnes e ossos de seus ossos, tornando-se ambos uma só carne.
16. E por esta razão, o homem e a mulher não se envergonham um do outro, e assim se fez a aliança do progresso gerador das criaturas em todo o Infinito.
17. Pois, como diz o Criador por meio do Senhor nosso Deus, e foi participado ao mundo por meio dos Santos Profetas:
18. Eis que faço todas as coisas novas, e não haverá mais lembranças das coisas passadas.
Capítulo 15
A NOVA E ETERNA LEI DE VIDA.
1. Como está escrito: Não haverá mais lembranças das coisas passadas e tereis regozijo no que crio.
2. Porque eis que crio um novo céu e uma nova terra.
3. Por este fim, o Senhor vosso Deus, vos obriga a obedecer a minha nova e última lei, na qual vivereis eternamente, em comunhão de santidade e em harmonia com Deus Pai, por ser a Lei mais Natural e mais pura.
4. Que está em contato com os efeitos da natureza de todas as coisas.
5. Esta Lei da Nova Vida, seus fundamentos são eternos, porque são naturais, e tudo o que é natural não muda, mas sim, permanece eterno, como eterno são meus quatro fundamentos supremos da Oração.
Capítulo 16
PELOS MEIOS QUE O SENHOR DEUS QUERIA SALVAR AO MUNDO NOS PRIMEI-ROS TEMPOS; A DESOBEDIÊNCIA DE ADÃO E EVA.
1. Isto diz o Senhor vosso Deus: Nos primeiros tempos, quis encaminhar as minhas criaturas, pela senda evolutiva do progresso natural, por meio de dois seres viventes, como tenho feito a minha obra em muitos mundos.
2. Com o fim de salvar sem juízo de acusação, e dar-lhes o valor que merecem ao rei e à rainha da criação, dos últimos dois reinos.
3. Para este fim foram escolhidos Adão e Eva, pondo-os no paraíso do meu Divino Amor, para dar-lhes autoridade, poder, entendimento e domínio, sobre todas as coisas criadas sobre os mundos.
4. Pondo Adão no amor, como Pai e chefe da criação, isto é, como Pai das criaturas e chefe dominador dos seres viventes.
5. E pondo Eva como mãe de todas as criaturas e dominadora sobre todos os animais, pois o Senhor queria que estes dois Espíritos servissem de fundamentos eternos, como únicos dois fundamentos da criação humana.
6. Porque esta é a representação mais natural, segundo tenho feito noutros mundos.
7. Mas se achando a carne desde o começo, por conta do mal; sendo as criaturas influenciadas e desorientadas pelo mal, se lançaram fora de seus corações e desobedeceram, desprezando as riquezas do Reino de Deus e a Coroa da Vida.
8. E Eva por causa da serpente do reino do mal, e Adão por causa de Eva.
9. De forma que ambos desprezaram a minha palavra e caíram em uma grande transgressão, desobedecendo ao Senhor dos Exércitos.
10. Pois, com esta desobediência transgressora, em vez de guiar os filhos desse mundo para o oceano da luz e da salvação, os tem encaminhado para as trevas e a perdição.
11. Porque, com esta grande desobediência abriram o caminho à impiedade, tornando muito difícil, para chegar ao caminho do Senhor.
12. Por este fim e por esta causa é que o Senhor dos Exércitos, deu toda a força e representação suprema ao homem, tirando a intervenção direta da mulher, na obra do Livro da Vida.
13. Assim, pois, o homem é o único representante na obra da vida, perante esse mundo e o único mediador, entre Deus e as coisas do mundo.
14. Portanto, tudo lhe tem sido confiado, ao homem, tudo lhe será requerido. Por esta razão o homem é responsável de todos os desequilíbrios da Vida.
15. Para tais faltas, por não ter servido ao Pai que os criou, lhes deu a vida e ao Mestre que os educou na obra da vida, no dia determinado pela Inteligência Suprema, os chama para render contas de todos seus erros conscientes, no Tribunal Supremo, por intermédio do juízo que está citado para o último dia.
Capítulo 17
A SABEDORIA DE DEUS NÃO CONFIANDO MAIS NA CARNE, ELE DIZ: O SE-NHOR VOSSO DEUS SERÁ VOSSO PAI E VOSSA MÃE, O AMOR DA NATUREZA.
1. Assim diz o Senhor: Agora não confiando mais na carne, Deus Todo Poderoso será eternamente o vosso Pai, permanecendo no seu lugar, dado pelo Criador.
2. E a vossa mãe será eternamente a Santidade Infinita, o amor de natureza, porque é a única vida, a que vos mostrei, por meio de vossos verdadeiros irmãos, os meus servos, os Profetas.
3. Pois, minha obra é representada no mundo, simbolizada por três tabernáculos e quatro testemunhas supremas, as quais, cada uma é enviada em seu tempo, e cada uma vem com sua mensagem, relativamente, como segue: Pai, Filho, Espírito Santo, Amém, que quer dizer: exame de confirmação.
4. Isto diz o Senhor Deus Todo Poderoso.
Capítulo 18
OS PAIS DE FAMÍLIA, ISTO É, O MATRIMÔNIO, SÃO OBRIGADOS A CUMPRIREM COM PERSEVERANÇA A NOVA LEI, E A EDUCAR SEUS FILHOS DE ACORDO COM ESTE EVANGELHO.
Artigo primeiro.
1. O homem e a mulher que porventura se achar abaixo do jugo da paternidade, desde o dia que começar a reinar estas leis, os matrimônios já paternizados, são obrigados a cumprirem com as condições declaradas na nova lei, sendo educados por intermédio deste Evangelho Natural, da Segunda e Terceira Revelação.
2. Pois, para serem educadores precisam serem educados. Porventura, um que não é educado poderá ser educador? É impossível.
3. Portanto, ninguém pode ser educador se não for educado pelos Evangelhos da Doutrina de Jesus Cristo, pois Cristo é o Mestre educado e educador por excelência, porque não foi educado pelos pais, segundo a carne, mas sim, pelo Pai Celestial, pela sabedoria e a ciência.
4. Sendo o único Filho que fez a vontade do Pai, acerca do Espírito.
5. Os pais, segundo a carne, não podem ser educadores, porque não tem sido ainda educados, pelas escolas naturais do Reino de Deus Pai.
6. O pecado significa trevas, ignorância e falta de raciocínio.
7. E toda aquela criatura que pecar não pode ser educador, porque é farto de entendimento, e em vez de corrigir a nova criação para a Vida Eterna, encaminha-o para a ignorância e a perdição.
8. Se porventura tiver alguma criatura que não pecar, pode ser educador, porque é santo; os seus ensinamentos são puramente de vida e estão de acordo com os ensinos de Jesus.
9. Para aqueles que não pecarem, não escrevemos Leis, nem mandamentos, porque por natureza se acham abaixo da Lei.
10. A Lei e os Mandamentos são escritos para os ignorantes e pecadores, para ensinar-lhes o caminho, segundo a verdade.
11. Portanto, os pais de família são obrigados a serem os primeiros a cumprirem a Lei e os Mandamentos do Senhor, nosso Deus e Pai, para que esta purificação seja transmitida de geração em geração à nova criação de filhos, segundo a norma da Nova Vida.
12. Pois a vida é uma corrente que nasce de uma fonte caudalosa do Poder Central de Vida; ela é pura até seu nascimento e puramente doce e cristalina, porque corre pela Rocha Divina.
13. Depois, corre por canais sujos, por lama e por brejos, e não temos outra água para saciar a nossa sede, a não ser a deste Ribeirão de Água Viva.
14. Porém, é preciso limpar esta corrente para beber água clara e ter vida. Por onde começaremos a limpar estes canais, pela cabeceira de seus nascimentos ou pelo pé de suas correntezas?
15. Se começarmos, porventura, de baixo para cima, teremos que morrer de sede por não poder beber água tão suja e turva, pelo movimento de nosso trabalho, remexendo a lama.
16. Porém, se começarmos a fazer esta limpeza nos seus nascimentos, poderemos limpar até o fim e sempre beberemos a água limpa, encostada ao nosso trabalho, porque assim cristalina como nasce a traremos para cima da rocha.
17. Assim, pois, não podemos começar a educação pelos filhos, porque a turbulência da ignorância e do pecado dos pais, não nos deixará nunca fazer a purificação regeneradora, porque não são os filhos que tem domínio sobre os pais, mas sim os pais sobre os filhos.
18. E sendo educado primeiro os pais, não existiria mais imperfeição, nem sujeira no coração dos filhos, porque segundo é a escola, assim sai o aluno.
19. Portanto, neste rio, fora da ponte não tem pinguelas ou passadores, e nem nesta estrada há desvio para quem quiser ter salvação, pois a Lei do Senhor veio colocar cada coisa em seu lugar.
20. Abraça-a com amor e com carinho, sem desobedecer em nada, porque de nada vos vale a contradição, nem a resistência, porque desta vez eu quebro para sempre o jugo da maldição, purifico a carne com meu Espírito, limparei a minha seara, guardarei o trigo no meu celeiro, a palha, os abrolhos, os espinhos e as demais sementes daninhas, as queimarei em um fogo inextinguível, isto diz o Senhor.
21. Em continuação, escrevemos os mandamentos e as leis gerais da regeneração, acerca do compromisso do quarto e quinto Ministérios.
Capítulo 19
A LEI ACERCA DA IDADE DO HOMEM E DA MULHER DE PASSAREM AO ESTADO PATERNO. CONDIÇÕES DOS CASAMENTOS.
Artigo segundo.
1. O homem, quando for homem perfeito, pronto e preparado de conhecimentos naturais para defender o compromisso de seu cargo, se intencionar passar ao estado paterno;
2. Tomará uma irmã de ordem natural por companheira, de acordo com as seguintes condições, segundo os preceitos infinitos estabelecidos, segundo a vontade de nosso Senhor Deus e Pai:
3. O homem, quando for homem no mínimo de idade de vinte e quatro anos, e desejando passar ao estado paterno, pedirá autorização aos pais e em falta destes, pedirá autorização aos superiores que o estejam representando e responsabilizando-se por ele.
4. O pai, de acordo com a mãe, autorizará ao filho para realizar o casamento, ou seja, para unir-se à companheira que o seu coração elegeu, segundo a lei de casamentos, naturalmente estabelecida.
5. Sempre os pais são obrigados a ensinar e fazer lembrar aos filhos, os deveres dos compromissos de seus cargos, perante a Nova Vida, e a responsabilidade que assumem depois de paternizados, seguindo os caminhos do Senhor da Vida.
6. O filho, depois de autorizado, de acordo com os preceitos da Divina Natureza de Deus, e segundo as suas leis, escolherá uma irmã natural que voluntariamente corresponda ao seu amor.
7. A mocidade no sexo feminino casará, no mínimo com vinte e um anos e achando-se em condições de casar-se, quer dizer, pronta e preparada e ciente de seus deveres, para alcançar e desempenhar cargo de esposa, e depois de mãe, se Deus o conceder.
8. O filho depois de estabelecer as primeiras relações mentais com a irmã escolhida, participará novamente aos seus pais ou aos seus superiores, que o represente.
9. Estes irão concordar com os pais ou com a autoridade responsável da irmã natural, que o filho desejou por companheira.
10. Depois de expor declaradamente os fins que se trata aos superiores, estes chamarão a moça e lhe farão saber, ou lhe declararão o assunto que se trata, interrogando-a acerca de seu parecer, sim ou não.
11. Se disser que não, pergunta-se mais duas vezes, de cinco em cinco dias, uma vez.
12. Se seu parecer for sempre o mesmo, nestas duas vezes que se lhe pergunte, dizendo sempre que não, então não será obrigada, porque o casamento não pode ser feito contra a vontade, porque acarreta desconformidade no matrimônio e pode ser causa de grande infelicidade para o matrimônio, durante a sua vida na sociedade moral, ou durante toda a sua vida em carne.
13. Se a moça disser que sim, terá ainda vinte e sete dias para pensar e refletir o que está para fazer.
14. Enquanto os pais ou seus representantes lhe ensinará e lhe dará declarações diretamente, acerca do dever do cargo de seu compromisso, da responsabilidade que assume, ela, depois de passar ao estado de esposa e, depois ao grau de maternidade, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor vosso Deus e Pai, e do Senhor Jesus.
15. Depois de cumprir o prazo designado, se não houver arrependimento, terão de três a seis meses de prazo, para ajeitarem consideravelmente as relações mentais e o amor da nova vida, que pretendem aceitar, por intermédio dos laços fraternos do casamento.
16. Enquanto são educados e ensinados, para adquirirem verdadeiros conhecimentos naturais acerca do cargo que pretendem abraçar.
17. Durante este prazo, antes e depois, conservar-se-á a honra como sendo verdadeiramente a joia de maior valor na vida.
18. Pois, a honra e o pudor não se compra com dinheiro algum, porque são de Deus, e depois de seus filhos os perderem, estarão perdidos para sempre.
19. Quando uma moça perder a sua virgindade, comete grande pecado contra o seu corpo e contra Deus, pondo-se em planos mais baixos que os animais irracionais, transgredindo a lei natural de dignidade, passando à prostituição, corrupção moral e espiritualmente, pois só o matrimônio é uma aliança eterna durante os dias de vida da carne, e feita esta aliança pela lei do amor puro e desinteressado, que é a lei natural manifestada pela lei social, segundo a palavra de nosso Deus e Pai, é que une os dois corpos em uma só carne.
20. E quando o homem seduzir uma mulher ou uma moça com palavras falsas e vãs promessas, em primeiro lugar adulterará com a sua iludida, perante Deus e perante o Mundo, perdendo a sua dignidade de homem e não merecendo mais a confiança de seus irmãos.
21. E em segundo lugar, torna-se pecador e criminoso, que não pode passar sem julgamento, demonstrando a corrupção em seu coração, mistificando o puro e verdadeiro amor pelos caprichos e vaidades da carne, e usando do mais grosseiro e indigno ato de verdadeiro homem, dá expansão aos seus instintos bestiais, bom é que sofra as consequências de seus atos.
22. Pois, o verdadeiro amor tem a sua responsabilidade, e esta responsabilidade tem a sua cruz e esta cruz leva-se com honra, com dignidade e com pudor e não com prostituição, indignidade e imoralidade.
23. Porque Deus é o Corpo Infinito da honra, da dignidade e do pudor, e quem conservar estes, tem respeito e temor a Deus Pai, porém quem perder a sua honra, a sua dignidade e manchar o seu pudor, não tem temor a Deus, nem conhece o fundamento de Deus, e perde o respeito a Deus, a si mesmo e ao mundo.
24. Pois bem, em caso que, durante este prazo houve algum arrependimento de uma ou de ambas partes, por alguma coisa infalível ou justificada, ainda este arrependimento será válido, pois antes bem hoje que não amanhã, desfasar-se-á aquele compromisso, sem ódios e nem murmurações, mas, sim, na maior amizade e harmonia de irmãos naturais, e considerando que este ato de aliança eterna não pode ser forçado ou interessado, para depois formar um lar de desarmonia, mas sim, será feito por espontânea vontade, sendo ambos levados pela mesma afeição e amor, para formar um lar harmonioso e feliz.
25. Porém, durante três meses o arrependido não poderá tratar de um outro casamento, isto é, o culpado.
26. Pois, se as coisas correm bem e não há impedimento algum, se efetuará a aliança matrimonial, sendo o dever dos pais paternos aprontar as coisas mais necessárias, para a nova casa paterna.
Capítulo 20
A LEI ACERCA DOS FILHOS, DEPOIS DE FEITA A ALIANÇA MATRIMONIAL. RESPONSABILIDADE DOS RECÉM CASADOS.
Artigo terceiro.
1. Depois de feita a aliança matrimonial, os filhos paternizados, tanto o homem como a mulher tornam-se uma só carne, e formam um novo ministério de paternidade.
2. Depois de passar ao estado paterno e materno, tornam-se responsáveis de si mesmos e de seus próprios atos, no falar, no fazer e também no pensar, porque Deus sabe, vê e ouve todas as coisas; até as coisas mais profundas de nossa consciência ele sabe.
3. E todos os grandes e pequenos Ministérios do Infinito, tem de render contas ante o Tribunal Supremo de Deus Pai.
A LEI DE DEUS NÃO PERMITE QUE OS FILHOS DO REINO CASEM COM OS ÍMPIOS.
Artigo quarto.
4. Os Filhos do Reino se casarão respectivamente com os Filhos do Reino, para terem uma eterna felicidade; com os estranhos nem sequer falarão, além das palavras justas e necessárias, em defesa da honra e do Reino de Deus.
5. A mulher estranha, pecadora e adúltera, será desprezada pelo Reino de Deus, pelo seu pecado infalível.
6. E portanto, a Lei do Senhor não permite que os Filhos do Reino casem com as filhas dos ímpios, quer dizer, com estas filhas que seguem o mesmo regime de vida que seus pais, pois diz o Senhor: Se os pais forem ímpios e os filhos justos, estes serão meus filhos, porque são justos, porém, se os pais forem justos e os filhos ímpios, a estes serei estranho, porque são ímpios.
7. E também não permito que as filhas dos Filhos do Reino, sejam dadas em casamento aos ímpios e pecadores, os quais desprezam a glória do Reino de Deus e não aceitam a Lei e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
REPETIÇÃO DA LEI ACERCA DA IDADE DE PASSAR AO ESTADO DE PATERNI-DADE. CONDIÇÕES DO TERMO: PATERNIDADE.
Artigo quinto.
8. Assim diz o Senhor: O homem, quando for homem e tiver a idade designada anteriormente, o mínimo de vinte e quatro anos, tomará uma irmã natural, filha dos Filhos do Reino por companheira, no mínimo de vinte e um anos de idade.
9. E viverão juntos todos os dias de vida de ambos os cônjuges.
10. Esta aliança não será desfeita, se não for unicamente por causas infalíveis.
A LEI ACERCA DA CAUSA PRIMÁRIA DO PECADO INFALÍVEL.
Artigo sexto.
11. Se infalivelmente pecar, tanto o homem como a mulher, que tem por companheira, serão expulsos da Santidade, e não terão mais direito de conhecer, nem se chegar a outra mulher, em caso que seja o homem o adulterador.
12. E se for a mulher, nunca mais, estando no Reino de Deus, conhecerá Varão, se não fizer um arrependimento de nunca mais pecar.
13. Porém, não arrependendo do mal, serão expulsos fora da Santidade e lançados no meio dos gentios, do Infinito e do Mundo.
Capítulo 21
A LEI ACERCA DO ADULTÉRIO; NEM O HOMEM, NEM A MULHER CONHECERÃO FÊMEA, NEM MACHO, ALÉM DE SUA COMPANHEIRA E COMPANHEIRO.
Artigo sétimo.
1. Isto diz o Senhor vosso Deus: não provoqueis a minha ira, desobedecendo aos meus estatutos e leis, porque eu sei perdoar em seu tempo e também castigo em seu tempo; não trateis de injusto pela acusação de vossos erros, porque de antemão vos tenho falado todas as coisas e não podeis desculpar-vos como ignorantes.
2. Portanto, nem o homem e nem a mulher pecarão, porque forte é o Senhor que os julga e enxerga todas as coisas, e juntamente o motivo delas, portanto, na sua mão está a sua recompensa, que dará a cada um, segundo a suas obras.
3. Portanto, na Lei do Senhor é proibido terminantemente a adulteração, como está escrito na Lei: Não adulterarás contra o teu próximo, pois quem pôr os seus olhos em uma mulher para a cobiçar, já em seu coração, perante Deus, adulterou com ela.
4. Portanto, se o olho, a mão ou o pé, serve de pedra de tropeço, arranca-o ou corta-o, qualquer um de vossos membros, e o vosso Espírito será feliz no Reino dos Céus, antes de servir de pedra de tropeço ou de pedra de escândalo, como espetáculo do mundo, entre as chamas do inferno.
5. Pois, isto diz o Senhor: O homem não conhecerá, nem antes, nem depois de ser casado, outra mulher, nem a fêmea de espécie alguma, só unicamente aquela que escolheu por companheira, para todos os dias de vida de ambos os cônjuges.
6. A mulher também conservará a sua virgindade pura, como o cristal, e a sua dignidade, não conhecendo outro Varão, nem macho de espécie alguma, só unicamente aquele que aceitar por amor natural para ser seu marido, nem antes e nem depois de casada, conhecerá outro Varão além do seu.
7. Se, porventura, um moço, antes de ser casado, seja averiguado ter quebrado este concerto, com fêmea de alguma espécie, não terá mais direito de ser casado com virgem.
8. Porém, se redimir do pecado que fez, será considerado como viúvo e casará com viúva, por ter desprezado a Lei e ter quebrado os laços de sua virgindade, pois na vossa Lei está escrito um artigo que diz que o homem é livre e a mulher não.
9. Porém, na Lei do Senhor não é assim, pois na verdade, o homem é tão livre e mais livre que a mulher, no Bem, na prática das boas obras, mas no mal, ainda é menos livre que a mulher.
10. Se, porventura, for averiguado que uma moça manchou a sua virgindade consciente, com macho de alguma espécie, se arrepender eternamente do seu pecado, ficará entre os Filhos do Reino como viúva, e não terá mais direito de ser casada como virgem, mas sim como viúva, por ter manchado a sua virgindade.
11. E sendo averiguado o Varão que adulterou com ela, se for solteiro, será obrigado a se casar com ela, depois de um prazo de três anos, sendo obrigado a passar-lhe o sustendo diário, durante este tempo.
12. Se depois de três anos não a quiser por companheira, isto é, não a aceitar por mulher, ambos serão considerados como viúvos.
13. E no caso de se arrepender de seu mal, ambos poderão casar com outros que estão na mesma situação.
14. Se averiguar que for casado o que adulterou com a moça e manchou a sua honra, será considerado como pecador infalível, e será castigado e condenado como destinar o Ministério e o voto de razão natural, segundo o castigo que marca a Lei acerca do pecado infalível, consciente ou inconsciente.
15. Se, porventura, uma moça for obrigada, em lugar deserto, que a sua voz não pode ser ouvida, deve perder a vida por amor à sua honra, mas se por amor à vida se deixar manchar, obrigadamente, o seu amor, este pecado recairá sobre o adulterador, e ela continuará, espiritualmente, na planitude virginal, e o adúltero será sentenciado, segundo a Lei do Senhor.
16. Se o marido ou a mulher adulterar depois de casados, segundo a sentença da lei do adultério, que existe neste Evangelho, serão punidos.
17. Tanto o homem como a mulher, da idade de doze anos em diante, serão julgados, punidos e sentenciados por esta Lei, e responsáveis por seus atos.
18. Esta Lei é Eterna, mas como tudo na vida evolui relativamente, também a Lei pode ser aumentada ou algum artigo modificado, basta sempre ser para melhor, de acordo com as Leis Gerais da Liga Mundial e Infinita de todas as coisas de vida, de acordo com o voto de razão, da Lei e os Mandamentos do Senhor.
Capítulo 22
A LEI ACERCA DO CASAMENTO POR SEGUNDA E TERCEIRA NÚPCIAS.
Artigo oitavo.
1. Em caso de morte de um dos cônjuges antes da sua velhice, e que o viúvo não tiver passado de cinquenta anos de idade, depois de um ano de haver morrido a primeira companheira, marido ou mulher, poderá casar por segunda ou terceira núpcias.
2. Sempre depois de um ano de desprendimento do falecido.
A LEI ACERCA DO CASAMENTO ILÍCITO E PROIBIDO. ADULTÉRIO ENTRE LEGÍTIMA FAMÍLIA.
Artigo nono.
3. Deus não julga como pecador ao inocente, porque peca inocentemente; também perdoa ao ignorante porque peca contra o que não conhece, ignorantemente. Deus repreende aos adultos e corrige as crianças, mas não imputa como pecado, àquele que erre no que não sabe.
4. Pela justa razão, que para saber é preciso aprender, de tudo o que a criatura sabe não é ignorante.
5. Ora, se vós tendes compaixão e perdoa ao ignorante, quanto mais Deus que não ignora nada!
6. Por esta razão sois condenados como pecadores, porque de antemão vos tenho ensinado todas as coisas, e vós me tendes desobedecido, não no tempo da ignorância, mas sim depois de saber.
7. Por esta razão vos cito o juízo, no último dia, porque estragaste e corrompeste o que vos entreguei, e roubaste o que era meu, porque tudo é meu, até o réptil mais pequeno que se arrasta sobre a terra.
8. Eis que vos dou novas leis e novos ensinos, ainda tendes um segundo de prazo até o Juízo.
9. Aproveitai esta oportunidade, meus filhos, arrependei-vos, olhai que é pouco o tempo, e depois vos haveis de lembrar das minhas palavras, pois o dia de resgate passa, e aí vem a escura noite tempestuosa.
10. Curvai-vos, inclinai-vos às minhas palavras, e não desobedeceis os mandamentos dados nesta nova lei.
11. Pois, o que nos outros tempos vos comuniquei por parábolas, hoje vos falo abertamente.
12. Não permito, diz o Senhor, que um filho tome por mulher, a mulher de seu pai, porque é mãe ou está em lugar de mãe, for da núpcias que for, não o permito.
13. E nem permito que o homem tome por mulher a filha de seu pai ou de sua mãe, porque é irmã legítima ou está no lugar da irmã legítima.
14. Não é permitido, na Lei do Senhor, que um homem case com sua cunhada, mulher de seu irmão falecido, em caso do irmão ter deixado sucessão de filhos, não tendo sucessão de filhos, podem casar, de acordo com as condições desta Lei.
15. É proibido que um pai tome por mulher a mulher de seu filho, porque esta está em lugar de filha.
16. Também o Senhor não permite que um tio case com a sua sobrinha, nem um sobrinho case com sua tia.
17. E é igualmente proibido o casamento entre primos, quer dizer, o casar-se com a filha de seu tio ou a filha de sua tia.
18. De qualquer forma, em qualquer tempo, grande pecado é o adultério.
19. Muito cuidado um pai de contaminar a sua consciência com a sua filha legítima, ou que está em lugar de filha, em nenhum tempo, porque é grande o pecado perante o Senhor.
20. Se porventura, se averiguar que um homem ou uma mulher se chegar a um animal, se não se arrepender para sempre de seu pecado, sejam expulsos da Santidade.
Capítulo 23
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DO PAI DE FAMÍLIA DE
LEGÍTIMA GERAÇÃO.
Artigo décimo.
1. Os homens casados estarão sujeitos aos estatutos e à Lei do Senhor. Casados ou solteiros seguirão ao Senhor.
2. Mas, os homens casados, sendo os que assumem a suprema responsabilidade no símbolo da Legítima Família, para bem defender o compromisso do seu cargo, serão severos cumpridores dos deveres de seu cargo, segundo as condições destas Leis Naturais.
3. Portanto, serão nobres, calmos e talentosos.
4. Sempre sujeitos à autoridade divina de Deus Todo Poderoso, por meio do Salvador Jesus Cristo.
5. Os pais de família de legítima geração serão fiéis e verdadeiros, firmes nos bons pensamentos e amorosos em extremo.
6. Não contaminando as suas consciências com mal de espécie alguma, nem pelo adultério, nem com ciúmes, nem com vícios, nem extravagâncias de espécie alguma, sendo sempre sóbrios antes que glutões.
7. Os pais de família se conservarão sempre em harmonia com os bons pensamentos, para conservar em si um juízo sábio, calmo, fresco e preparado, para não servir de brincadeira ou de joguete das forças ocultas.
8. A alteração é como a sensibilidade, tanto uma como a outra atraem sobre a humanidade um atraso na vida, porque a alteração abre as portas a toda sorte de mal, pois a criatura na hora da alteração, põe-se em contato com todas as correntes mais inferiores e mais alterantes do Infinito.
9. Por meio das quais, recebem constantemente as descargas dos planos trágicos e violentos da evolução do mal.
10. A sensibilidade é uma falta de energias de vida. Uma criatura sensível serve de joguete do mal e de brincadeiras dos planos de vida espiritual, em carne e em Espírito.
11. Porque a vida existe, segundo o esforço de gravitação de vida, e a vida fornece vida a quem gravita pela vida.
12. Por estes fins, as criaturas de Deus não serão nem fogo, nem água, porém, serão temperadas.
13. Pois, a Lei do Senhor não permite nos Filhos do Reino, nem a alteração fora do natural, nem a sensibilidade fora do natural, isto diz o Senhor.
Capítulo 24
A LEI ACERCA DOS DESEJOS SEXUAIS.
Artigo décimo primeiro.
1. O desejo não é, muitas vezes, necessidade, pois tem vez, entretanto, que o Espírito deseja o que precisa; este desejo é necessário para edificação da vida.
2. Porém, tem vez que o desejo torna-se em vício. Este vício deseja sem necessidade: é um vício, um hábito, um costume, uma tendência viciosa.
3. A ligação às correntes dos abusos e dos maus hábitos, sempre tendem para a destruição do corpo orgânico.
4. Porém, o regulamento está em nossos cinco sentidos, com o qual podemos muito bem equilibrar a marcha de nossa vida.
5. Pois, em excesso, não é somente a comida que faz mal e nos prejudica, mas também o trabalho, os vícios e os costumes, entre os quais temos os desejos sexuais. Esta é uma das extravagâncias mais fora do natural que existe à humanidade, a que muito tem degenerado a natureza humana.
6. Em contra da tal, Deus chama a atenção por intermédio de sua Lei, dizendo:
7. É proibido totalmente na Lei do Senhor os abusos e as extravagâncias.
8. Portanto, o matrimônio será moderado nos desejos sexuais. Basta plantar para colher, e nem sempre pode se exigir este preceito, porque o que não se vê, não se estima. A geração é uma plantação, segundo cada coisa em sua espécie, tal como todas as plantações do Infinito.
9. A plantação e a geração não devem de ser um vício, mas sim uma necessidade. Logo que considerarmos e compreendermos que é uma necessidade, não teremos mais tempo a perder e nem forçar o mal gastar.
10. O homem tem a reconhecer que não é pela quantia de semente que se obtém boa plantação, e nem pela quantia de vezes que se planta a mesma semente, no mesmo tempo, mas sim se obtém bons frutos sendo a plantação feita com boa semente, em tempo próprio e em terra devidamente preparada e competente.
11. Cada planta, segundo sua espécie, uma espécie planta-se duas vezes por ano, outra espécie planta-se uma só vez por ano, outra de dois em dois anos, outra de quatro em quatro anos uma vez, outra de cinco em cinco anos, e assim, sucessivamente, cada planta segundo a sua espécie.
12. Todavia, o homem no tempo de sua plantação geradora não se chegará à mulher durante sete dias, no tempo de sua menstruação, terá, pois, uma reserva de sete dias.
13. Pois, os atos sexuais são geralmente um esgotamento de forças vitais nas criaturas, portanto, tirai o exemplo dos animais que seguem fielmente os efeitos naturais, e vos darão um exemplo, apesar de serem irracionais.
Capítulo 25
A REPRESENTAÇÃO DO PAI DE LEGÍTIMA FAMÍLIA EM SEU MINISTÉRIO. A PERFEIÇÃO DO MESMO.
Artigo décimo segundo.
1. O pai de família de legítima geração, para honrar e cumprir com o seu ministério, tem que ser fiel e justo em extremo.
2. Pois, não é só a língua que desencaminha o homem e o condena diante de Deus, mas sim a consciência, porque a consciência é a sala aonde Deus visita constantemente a humanidade, para examinar os pensamentos e as obras de cada um.
3. Porque, assim como Deus Todo Poderoso representa poderosamente em todo o Infinito, assim é poderosamente o pai de família, um segundo Deus em sua casa.
4. Pois, assim como Deus é o único responsável da Vida Infinita, de todos os desequilíbrios da vida, infinitamente;
5. Assim, o pai de família é responsável dos desequilíbrios de seu ministério, ocasionados pela sua má administração.
6. Por esta razão, são obrigados os pais a serem totalmente perfeitos.
7. Isto diz o Senhor: o pai de família não será espancador, nem orgulhoso, nem egoísta, nem mentiroso, iludidor, enganando-se a si mesmo, com falsidades, nem tampouco ser jogador e nem bebedor de alcoolismos.
8. Só bebendo, se assim desejar, um quarto de litro de vinho bom, em cada refeição. Esta quantia, segundo a idade, a dose máxima deve ser meio litro por dia; este será o único estimulante.
9. Portanto, o pai de família não será fumador, nem abusará em excesso de nenhum estimulante, porque o estimulante é a causa, na maioria das vezes, de muitos desequilíbrios orgânicos.
Capítulo 26
A LEI ACERCA DA FORMA DE AGIR NA VIDA, POIS O MATRIMÔNIO É OBRIGA-DO A VIVER DE ACORDO COM A LEI E OS MANDAMENTOS DO SENHOR.
Artigo décimo terceiro.
1. Os pais de família, serão destituídos de toda espécie de vícios habituais e dos costumes prejudiciais.
2. Tanto o homem como a mulher serão sujeitos, obedientemente, aos preceitos e condições que designar o Ministério, porque é inspiração de Deus nosso Senhor, que é o fiel, verdadeiro e justo para com todos.
3. Portanto, o pai de família equilibrará seu ministério paterno, de acordo com a Lei do Senhor e de acordo com a sua companheira mulher, porque é sua ajudante e tem direito a tomar parte, secundariamente, no equilíbrio do ministério de sua casa ou da casa que lhes for confiada, no agir da vida, porque é a mãe dos filhos, as que sofrem as consequências da maternidade, fazendo parte e participando das más ou boas consequências do ministério de seu marido, cada um de sua planitude social e paternal.
4. De forma que o homem casado ou solteiro, tem que reconhecer que o homem não é mais que a mulher, e a mulher não é mais que o homem.
5. O homem tem a suprema reverência, como chefe e representante da casa paterna, porque assim o requerem os seus desembaraços naturais.
6. O homem é ágil, operário dos trabalhos do campo e dos talheres, livre e desembaraçado por natureza.
7. Assim como a mulher, pelos seus embaraços naturais, é ágil na casa e zeladora da criação dos filhos e outras criações.
8. Por este fim, tem de trabalhar o matrimônio em um excelente acordo, amorosamente.
9. Sendo sempre o marido, o espelho da mulher e a mulher o espelho do marido, sempre de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor dos Exércitos.
Capítulo 27
A LEI ACERCA DO IRRACIOCÍNIO. A FALTA DE MORALIDADE E DE RACIOCÍNIO TIRA O DIREITO AO COMANDO DE QUALQUER CRIATURA QUE DESOBEDECER ESTA LEI.
Artigo décimo quarto.
1. Se porventura o homem e a mulher quiserem conduzir-se caprichosamente, fora dos limites marcados pela Lei e os Mandamentos do Senhor, seguindo os preceitos do irraciocínio, não serão observados os seus preceitos, nem terão voz, nem voto perante a obra da vida.
2. Qualquer criatura que não fizer a vontade do Senhor, de acordo com esta Lei de amor e de acordo com os conselhos dos fiéis, não terão voz e nem voto na administração da vida.
3. Toda criatura que desobedecer a Lei de Deus, comete pecado infalível; segundo a teoria do pecado, tem de uma a três remissões, no prazo máximo de nove meses. Se o pecador não se entregar, será lançado fora da Santidade para sempre, não tendo mais remissão nesta encarnação.
4. Pois, a falta de raciocínio e da moralidade, atrai a desobediência e o desprezo dos mandamentos e da Lei Divina.
5. Em caso de qualquer um dos sexos desobedecer os mandamentos e a Lei do Senhor, o desobediente perde o direito de representação, juntamente com o domínio e os direitos, como autoridade autorizada, tanto o homem como a mulher, diz o Senhor.
6. Em caso de a mulher desobedecer ao marido, sem observar seus conselhos, de acordo com os estatutos do Senhor, traga-se duas ou três testemunhas, para mais bem fazer-lhe compreender ou conhecer o seu erro.
7. Se assim também não atender, comparecerá ao Tabernáculo do Senhor, segundo esta Lei e se também não obedecer os conselhos dos Ministros do Tabernáculo, sendo que nem na primeira e nem na segunda vez não se arrepender de seu mal, será reconhecido como pecado infalível e se lançará fora da Santidade.
8. Em caso de a desobediência seja proveniente de alguma doença material ou espiritual, irá o doente para o asilo, para ser tratado da sua doença, e o doente ali permanecerá enquanto não recuperar as suas forças e o conhecimento natural.
9. Se, porventura, for o marido o desencaminhado, a mulher participará aos pais do marido ou pessoas que representem os pais do marido. Tanto o homem como a mulher, assim farão, participarão o assunto aos superiores, isto é, a seus pais ou a seus representantes.
10. Se os pais, irmãos, tios, avós, etc., não os puder corrigir com os seus conselhos e admoestações, chamarão três irmãos naturais, e se não ficar o assunto resolvido totalmente, que também os conselhos e admoestações dos irmãos não forem ouvidos, será entregue ao Tabernáculo, e se também não ouvir aos Ministros do Tabernáculo, será expulso da Santidade.
11. Porém, se examinando o sofredor, entre nove irmãos naturais, dos mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor, acharem que a desobediência é por causa de algum desarranjo orgânico ou desequilíbrio mental, ou físico, ou seja, espiritual ou material, será levado ao asilo, aonde permanecerá até recuperar o seu conhecimento e as suas forças naturais.
Capítulo 28
DEUS PAI NÃO DÁ AUTORIDADE AOS SEUS FILHOS PARA SE FAZEREM O MAL: FORA DAS CONDIÇÕES REPREENSIVAS DESTA LEI, NEM A HOMEM, NEM A MULHER NÃO DÁ TAL AUTORIDADE.
Artigo décimo quinto.
1. Portanto, assim diz o Senhor: Não dou autoridade a homem algum, para espancar a sua mulher e muito menos à mulher para espancar ao homem, pois a ira e a cólera não se verá entre meus filhos.
2. Porque, Eu, o Todo Poderoso, sou o Senhor do céu e da terra, dos vivos e dos mortos, meus caminhos são retos, meus olhos luminosos, enxergo as coisas, a minha Lei é uma só para todos meus filhos e meu julgamento é certo e verdadeiro.
3. Portanto, só dou autoridade aos pais de família, segundo o matrimônio e de acordo com a sua responsabilidade perante o Senhor, para educar e castigar moderadamente aos seus filhos, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
4. Pois, os filhos são novas plantinhas de vida, e muitas vezes uma pequena pancada no tempo da desobediência, evita uma grande doença e um desacerto na vida.
A LEI ACERCA DOS PRIMEIROS CONSELHOS E DA EDUCAÇÃO E RETIDÃO DOS FILHOS.
Artigo décimo sexto.
5. O homem casado comandará a sua casa corretamente, com calma e com amor, educando seus filhos com retidão, ensinando-lhes que todas as coisas que contém influência de responsabilidade, tem que ser feito de acordo com o pai e com a mãe.
6. Sempre, sem desobedecer às ordens de seus superiores, respeitando a todos os anciãos como pais e aos demais como irmãos. Porque isto concorda com a Lei Divina da Autoridade Suprema, segundo o ministério da paternidade mundial.
7. A educação geral dos filhos de família, daremos continuação no capítulo trinta e três, artigo vinte e três.
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO, OBEDIÊNCIA E HIGIENE ESPIRITUAL DAS MÃES DE FAMÍLIA.
8. As mães de família serão higiênicas, limpas e perseverantes, calmas e silenciosas, cumpridoras da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
9. Dispersas totalmente de vícios, costumes e maus hábitos.
10. A mulher servirá a seu marido sem desobedecê-lo em nada, particularmente das coisas de razão que lhe ordenar o seu senhor.
11. A mulher não é obrigada a obedecer o marido nas coisas injustas ou no mal, que possa prejudicar ou ofender ao próximo.
12. A mulher, mãe de filhos, é obrigada a limpar toda espécie de mal de sua consciência, pois o mal consciente na mãe, pode gerar muito bem uma ação de más influências nos filhos, as quais podem acarretar desobediências ou desequilíbrios orgânicos, passivos ou alterantes.
13. Pois, a mãe é a primeira a sofrer os resultados destas consequências desorganizadas, porque está sempre junto aos filhos; quanto melhor educado os filhos, maior gozo para as mães e mais sossego para os pais,
14. Por este fim, a felicidade está na mãe, ou seja, na obediência e no concordar do matrimônio; este é o primeiro ponto fundamental da educação dos filhos.
15. Portanto, a mãe de família é obrigada a fazer todas as coisas, de acordo com seu marido.
16. Cumprindo cada um com o compromisso de seu cargo, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
17. A mãe não permitirá que os filhos se criem libertinos, mas sim, sujeitos à autoridade, fazendo as coisas de acordo com o pai e a mãe, para que não destrilhem do caminho real do Senhor dos Exércitos.
18. A mãe de família será verdadeira, zelosa e defensora do cargo que a Natureza lhe permitiu como rainha, cada uma em seu ministério.
19. Pois, abaixo do cargo da mulher casada, está o equilíbrio da casa paterna de seu ministério, na segunda planitude do comando, no entanto, que a mulher seja digna de ocupar o seu lugar, porque assim o permite seus embaraços naturais.
20. Pois, o homem é como já dissemos anteriormente, operário ágil do campo e do talher, porque assim o requer seu desembaraço varonil, ao passo que a mulher é operária ágil da casa, porque assim o requer seus desembaraços naturais.
Capítulo 29
A LEI ACERCA DO AUXÍLIO E AJUDA DO MATRIMÔNIO, NOS TRABALHOS DOMÉSTICOS.
Artigo décimo oitavo.
1. O matrimônio forma um Ministério com duas planitudes ou duas seções: seção masculina e seção feminina, porém, é uma sociedade de vida, cada um trabalha na sua planitude, ambos para um mesmo fim de vida e ambos trabalham para criar, comer e vestir, em comum.
2. E nos atos de necessidade, o homem deixa da sua planitude, obrigatoriamente, para ajudar a sua mulher, companheira de luta nos trabalhos domésticos.
3. Pois, assim também é obrigada a mulher, nos atos de necessidade, de subir à planitude do homem e ajudá-lo no que puder.
4. Pois, o matrimônio é obrigado a se ajudar um sexo ao outro, porque este é um dever sagrado do Quarto Ministério.
5. Pois, assim diz o Senhor Deus Todo Poderoso: O homem ajudará a sua mulher, nos trabalhos mais pesados da casa, se puder a ajudará no momento que tiver oportunidade, ou imediatamente, no momento de necessidade.
6. E a mulher ajudará o homem nos urgentes e leves serviços, do campo, etc. Sempre a mulher deve ajudar o seu marido, nas horas que tiver oportunidade e segundo o trabalho, se assim a necessidade o exige.
7. O matrimônio deve se ajudar um ao outro, não tanto no sentido obrigatório, como sendo obrigados, pois os atos e as obras sendo praticadas e feitas obrigatoriamente, são desvirtuosos os primeiros e infrutíferos os segundos, assim, pois, ajudar-se-ão por harmonia e amor natural.
8. Porém, o homem não deve obrigar a sua mulher nos serviços do campo, etc., enquanto tiver ela trabalhos urgentes a fazer em casa, pois isto não é bom e nem está de acordo com a Lei do Senhor, e também pode isto acarretar certos embaraços de serviços em casa, e destes atrasos pode sobrevir efeitos desagradáveis e funestos, que podem prejudicar a vida social do matrimônio.
Capítulo 30
A LEI ACERCA DA HIGIENE RECOMENDADA PELO MARIDO. A HIGIENE DO ESPÍRITO E A HIGIENE DO CORPO MATERIAL.
Artigo décimo nono.
1. Pois, como é sabido, a higiene é a base principal da vida, sem higiene não pode haver vida, pela justa razão que a higiene é Vida, porque puxa sempre e gravita para a purificação de alma e das coisas, ao passo que a falta de higiene, gravita sempre para as coisas impuras e corruptíveis.
2. Na higiene existem duas planitudes: higiene espiritual e higiene material, higiene do Espírito e higiene do corpo.
3. São duas higienes na vida carnal, isto é, uma mesma higiene em duas planitudes, sendo tão necessárias como a própria vida.
4. A falta de higiene espiritual corrompe e enferma o pensamento, o coração e a consciência e inutiliza o próprio progresso da Alma Espiritual, tornando-se uma harmonia do Corpo de Deus, impura e doentia, pela qual está sofrendo todo o corpo da pureza, das vivas harmonias de Vida Infinita.
5. A falta de higiene material estraga a física orgânica, corrompe o cérebro, o estomago, os pulmões, fígado, rim, intestinos, o sangue, a fé, o amor de vida; estes corpos tornam-se uma matéria corrupta e pesada. Uma harmonia quase inutilizada no Corpo Infinito da Vida. Um muro retentivo contra a vida, que gravita por viver, sem poder, pelos quais geme e sofre constantemente o Espírito Santo de Deus Pai.
6. Porque, ter vida e não progredir é uma parte negativa da vida, aonde tudo cresce, evolui e progride.
7. Portanto, o homem casado, sendo Ministro da Criação, sustentará em si e sobre o seu Ministério, as duas higienes: em primeiro lugar a espiritual e em segundo lugar a material.
8. O homem não deve permitir que a mulher se lhe atrase o serviço de casa, porque neste caso não fará em ordem a limpeza, e a falta de higiene material, nos utensílios da cozinha ou nos demais objetos de uso doméstico, é propenso a produzir envenenamentos ou qualquer espécie de infestamento prejudicial, aonde a mulher, além do prejuízo, pode ser horrivelmente criticada e censurada sem ter culpa alguma.
9. Portanto, o homem deve sempre estimular a mulher para que sustente em ordem a higiene da casa.
10. Pois, como já dissemos anteriormente, a limpeza é uma das supremas partes da vida, porém, não havendo higiene tanto espiritual como material, não pode haver uma verdadeira felicidade, porque falta a luz do entendimento e a compreensão, e portanto:
11. É da compreensão que nasce a fé e o amor, do amor nasce a sabedoria e da sabedoria nasce a ciência, da ciência nasce a higiene e a purificação e, da purificação nasce a essência de todas as coisas, que é a Vida Espiritual, que conserva embalsamada a matéria.
12. Porém, a saber: que o Espírito e a matéria são dois corpos na alma de uma só natureza: o Espírito é a essência da matéria e a matéria é o corpo do Espírito.
13. Para a conservação da Vida Infinita, a natureza está dividida em dois corpos, mas ligados em Vida Eterna, que são: essência e matéria, que são dois corpos, a qual nos referimos na higiene.
Capítulo 31
A LEI ACERCA DOS PRECEITOS A CUMPRIR OS HOMENS CASADOS OU PATERNIZADOS.
Artigo vigésimo.
1. Pois bem, finalmente, como regra geral, os pais de família têm os seguintes preceitos a cumprir, segundo diz o Senhor:
2. Os homens pais de família serão membros da autoridade do Senhor Deus dos Exércitos, cumpridores da Lei Divina, resignados e tementes a Deus Todo Poderoso, por intermédio de Cristo Jesus e de seus enviados.
3. O homem será sábio no amor do Senhor, fiel, justo e verdadeiro, tanto para a família de seu ministério de legítima geração, como para a Família Natural.
4. Os homens paternizados serão de senso equilibrado e equilibrador.
5. Hospitaleiros e caridosos, compreensivos e calmos em extremo, trabalhadores, talentosos, preparados para fazer o bem em todos os termos da vida, produzindo as suas consciências só frutos de vida, manifestando sempre pelos frutos gloriosos das boas obras, sendo inimigos totalmente do mal.
6. Portanto, o homem deve se afastar totalmente da mentira, do orgulho, do egoísmo, do ódio, da crítica, do ciúme, do alcoolismo e de todos os vícios e abusos dos estimulantes e narcóticos, das carnes terrenas, dos barulhos e contendas, do roubo, do engano e da mulher adúltera, insensata, estranha e desconhecida na Lei do Senhor Deus e Pai.
7. Portanto, o homem de vida tem de ser honesto, opinioso e perseverante, trabalhador fervoroso, trabalhando não para uma coisa corruptível, como a carne, mas sim para a higiene e progresso do Espírito, que vive eternamente, sim, para descanso da Alma Espiritual.
8. Todos estes preceitos estão cumpridos, enquanto cumpramos com os mandamentos da Lei Divina.
9. O homem educará em seu ministério de legítima geração, tanto a mulher e os filhos, como demais membros da Família Natural, de conformidade com este ensino da lei do amor.
Capítulo 32
A LEI ACERCA DA IMORALIDADE; O HOMEM FARTO DE SENSO E DE CONHECI-MENTOS NATURAIS. NÃO É DIGNO DE MANDAR COMO DIRETOR, QUEM É FARTO DE CONHECIMENTOS NATURAIS.
Artigo vigésimo primeiro.
1. Pois, neste Evangelho do Reino de Deus, tratamos de suprimir o efeito da imoralidade, para evitar contendas na geração infecciosa do mal, de entre os Filhos do Reino.
2. Pois, assim diz o Senhor: Em caso que um pai não cometa pecados infalíveis, mas por falta de faculdades mentais ou físicas não cumprir com os preceitos e prescritos na Lei do Senhor, então será substituída a direção de seu ministério, sob o comando de outrem, isto é, por intermédio de um preparado e cumpridor da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
3. A substituição será por intermédio da Legítima Família, em primeiro lugar, como pelo pai, tio, irmão, mulher, cunhado, etc., basta ser maior de idade e competente.
4. Porém, se o farto de faculdades não tiver substituidor na esfera da Legítima Família, será substituído, isto é, será sujeito sob o comando e ordem de um irmão natural, escolhido por nove irmãos dos fiéis do Senhor.
5. O dia que o irmão farto destas faculdades se achar em condições de cumprir com a Lei e os Mandamentos do Senhor, tomará sob a sua responsabilidade a direção de sua casa.
6. Um chefe de família substituído por outrem, se acha nas mesmas condições que um fiscal, que é obrigado sempre a esperar pelas ordens de seu administrador, até o dia que o próprio administrador, vendo-se competente, o autorize a tomar conta de sua família, isto é, de sua administração.
7. De forma que, enquanto o homem chefe de família, não se ache em condições de cumprir com a Lei e os Mandamentos do Senhor, representará em sua casa como um fiscal, mas não como administrador.
8. Pois, diz o Senhor dos Exércitos: Não permito o irraciocínio, nem a imoralidade; de hoje em diante não serão mais plantados espinhos, nem semeadas as sementes daninhas na minha seara.
9. Portanto, para evitar estas infecções geradas e semeadas na companhia da ignorância, não permito, pois, diz o Senhor, que um homem farto de senso e de conhecimentos naturais, seja educador de povo ou de família, como um mestre que não sabe o que ensina, nem o resultado de seu ensino.
10. Isto faço, diz o Senhor, para evitar a transgressão e a geração do mal entre os Filhos do Reino de Deus Pai, pois um mal educador não salva ninguém, antes bem, perdem-se muitos por um perdido, pois a minha seara é perfeita e não permito infecção de iniquidade, quero que vivas puro como eu sou puro.
SEGUNDO AS CONDIÇÕES DESTA LEI DE DEUS PAI, OS DESOBEDIENTES SERÃO EXPULSOS DA SANTIDADE.
Artigo vigésimo segundo.
11. Pois, assim diz o Senhor: Em caso de um homem ou qualquer pessoa desobedecer a Deus, não cumprindo com os preceitos regulamentares desta Lei Divina, será expulso da Santidade, depois que forem confirmados três protestos como pecador infalível, e não poderá substituir no seio da Família do Reino, legítimo ou natural.
12. Se o matrimônio desobedecer, ambos serão expulsos do Paraíso amoroso do Senhor, porém sempre deixando portas abertas para os filhos, se tiverem, para que sejam entregues na Santidade no dia de sua necessidade ou de sua convicção.
Capítulo 33
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO GERAL DOS FILHOS E FILHAS DE LEGÍTIMA GERAÇÃO.
Artigo vigésimo terceiro.
1. Aos pais de família, sendo puramente preparados e perfeitos, lhes pertence o supremo grau do equilíbrio da casa paterna.
2. O pai de família na casa de seu ministério é um senhor, um ministro, um mestre, um governador, um fundamento, um chefe. Basta ele ser apto para defender o compromisso de seu cargo.
3. A mãe se acha na segunda planitude, no segundo grau de comando, perante as condições da natureza das coisas de vida. A mãe representa supremamente como mãe, mais ainda, tem outra representação que não temos necessidade de descrevê-la.
4. Portanto, a mãe é um fundamento maternal, cheio de ternura e de amor. A professora supremamente natural, o primeiro fundamento da educação dos filhos.
5. Das mães têm que partir os primeiros ensinamentos de educação da nova criação.
6. Portanto, a mãe corrigirá os filhos na primeira e segunda infância, de acordo com os ensinos deste Evangelho, porque as mães se acham sempre junto aos filhos, no tempo que desenvolvem as primeiras faculdades metais, e os primeiros conhecimentos naturalmente das coisas.
7. Depois da primeira e segunda infância, as mães continuarão dando às filhas a educação e os ensinos dos trabalhos mentais, físicos e intelectuais, segundo o compromisso de seu cargo, todos os dias de sua vida.
8. Porém, sempre ensinando, corrigindo e educando sob as ordens do marido, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
9. Depois da segunda infância os filhos varões, ficarão sujeitos ao pai, porém, quer dizer, que o pai se obrigará a ensinar aos filhos o cargo do compromisso do homem, em todos os dias de sua vida carnal, tanto pelos meios físicos, mentais e intelectuais, seguindo sempre o cumprimento de seu dever com temor e obediência a Deus, o Todo Poderoso, que tem poder para julgar aos vivos e aos mortos, tanto nos céus, como na terra, e não há no Infinito quem o assuste ou retenha a sua providência, porque é naturalmente sábia e científica, compreensiva e poderosa, verdadeira e eterna.
10. De forma que os pais de família darão conhecimentos a seus filhos destas coisas, para que não destrilhem da senda gloriosa do Bem, caindo na corrente destruidora do mal, e sejam destruídos e devorados.
11. Porque de hoje em diante não permito transgressão em minha seara, nem o mal edificará a sua casa sobre esse mundo.
12. Pois, arrancarei para sempre esse falso fundamento, e juntamente com ele todas as suas impurezas, sim, o arrancarei para sempre.
13. E formarei um paraíso de amor entre meus filhos, com frutos, flores e perfumes agradáveis, isto diz o Senhor dos Exércitos.
14. O pai de família educará severamente seus filhos, ensinando-lhes os trabalhos inerentes ao campo, à casa ou ao talher, segundo a ocupação profissional do pai e do dom espiritual de cada um.
15. Porém, sem se esquecer de lhes ensinar, geralmente, em primeiro lugar, a educação moral e intelectual, para que reconheçam a Lei de obediência, desde os seus primeiros dias de vida.
16. Para que saibam respeitar ao pai e à mãe e a todos os superiores ou inferiores, anciãos e adultos, tanto da família de legítima geração como também da Família Natural, considerando que o respeito traz amor e o amor traz gozo, progresso e vida, paz e harmonia.
Capítulo 34
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO, AUTORIDADE E RESPEITO DE IRMÃOS ENTRE IRMÃOS DA LEGÍTIMA FAMÍLIA.
Artigo vigésimo quarto.
1. O pai de família ensinará a seus filhos, o respeito mais sincero da lei gradual de equilibração de irmãos de legítima geração, os quais sempre serão comandados de cima para baixo, isto é, de maior a menor ou do mais velho para o mais novo.
2. Quer dizer, que assim como a educação começa de maior a menor, do adulto para a criança, assim se edificará a responsabilidade e a obediência dos filhos.
3. Para que não revoltem as folhas contra as ramas que as sustentou, contra o tronco e a raiz que as criou, para que sempre os filhos reconheçam naturalmente, o competente fundamento da natureza das coisas, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
4. Pois, sempre o maior dos filhos, cada um segundo a sua escala, terá autoridade e assumirá a devida responsabilidade sobre o menor.
5. Porém, nunca os pais darão autoridade aos filhos, para agirem segundo a sua livre e espontânea vontade, sem a competente autorização de seus superiores, nem para espancarem uns aos outros, nem se ofenderem com palavras imorais e desonestas e, nem com gritos alarmantes.
6. Porque tudo isso é abominável para o Senhor Deus e Pai.
DEUS PAI NÃO DÁ AUTORIDADE A SEUS FILHOS PARA JULGAREM-SE UNS AOS OUTROS, COMO ABSOLUTOS. NEM OS PAIS DE LEGÍTIMA GERAÇÃO PODEM DAR TAL ATRIBUIÇÃO A SEUS FILHOS.
7. Isto diz o Senhor Deus e Pai: Assim como eu não dou autoridade para nenhum de meus filhos, ser juiz absoluto entre seus irmãos, conservando-me eu na escala superior, como único juiz, estando todos os meus filhos sob o meu julgamento.
8. Pois, assim também os pais de legítima geração, não podem dar o direito de autorização a seus filhos para se julgarem como absolutos juízes, porque tiram o direito ao próprio pai.
9. Portanto, os filhos não devem fazer nada que possa ofender a autoridade do pai, ou possa prejudicar a honra ou as coisas que estão abaixo de sua responsabilidade, enquanto o pai viver, e quando morrer, poderá substituir este cargo o irmão mais velho, abaixo da mãe, se ele tiver acima de vinte anos, porque assim está escrito pelo Senhor.
10. Pois, em caso de ser preciso, o maior mandará no menor e o menor obedecerá, sem resmungar, as ordens de seu superior.
11. Se porventura o maior passar ao estado paterno e se tornar independente da casa paterna, substituirá o lugar, o irmão que lhe segue, e se não se tornar independente o casado, continuará substituindo o seu lugar como anteriormente.
Capítulo 35
A LEI ACERCA DA SUBSTITUIÇÃO DO IMPERFEITO PELO PERFEITO.
Artigo vigésimo quinto.
1. Em caso de o irmão maior ou irmã, não for competente de cumprir com o seu dever, segundo esta lei, por falta de calma, ou por falta de energias de vida e de conhecimentos naturais, ou por desobediência, ou por qualquer outro preceito de imperfeição, que possa manchar a educação ou prejudicar a ordem moral, os quais se acham abaixo da influência destes termos proibidos, tornam-se indignos de sua representação.
2. Portanto, o irmão maior ou a irmã que se achar farto de faculdades de vida e de conhecimentos naturais, segundo esta lei, divinamente evangélica, serão substituídos pelos segundo na idade, se forem dignos e capazes de cumprirem com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
3. Em caso de ausência do pai, comanda a mãe.
4. Em caso de ausência de ambos, por estarem de viagem ou outra qualquer coincidência de um tempo provisório, mais ou menos prolongado, de horas ou de vários dias, assim como segue ordenadamente a continuação, será comandado os filhos.
A LEI ACERCA DA IDADE QUE TERÃO OS FILHOS PARA MANDAR E ASSUMIR RESPONSABILIDADE; FALTANDO A IDADE SERÃO CONFIADOS E ENTREGUES A UM SUPERIOR, AO QUAL OBEDECERÃO IGUAL AOS PAIS.
Artigo vigésimo sexto.
5. Portanto, assim diz o Senhor: O filho maior é obrigado a cumprir com as ordens dos pais, e será considerado como superior entre seus irmãos; o irmão maior assumirá a suprema responsabilidade, abaixo dos pais.
6. Para confiar a um filho ou a uma filha maior o domínio e a direção da casa, confiando-lhes os irmãos menores na hora da ausência dos pais, é preciso que o autorizado, filho ou filha maior, tenha mais de quinze anos.
7. Em caso de os filhos maiores não excederem a esta idade, pelo menos de quinze anos, na hora da ausência dos pais, serão entregues a um parente ou amigo que seja digno de lhes confiar.
8. Os que cumprem severa e pontualmente com os Mandamentos do Senhor.
9. E os representados obedecerão a seus superiores, como se fossem os seus próprios pais.
Artigo vigésimo sétimo.
10. Em caso de ausência do pai de família por morte, a viúva será sujeita a autoridade, abaixo das ordens de um ancião ou de uma anciã, quer dizer, de um varão de idade avançada, casado, e temente a Deus Pai.
11. Este sub-ministro pode ser um parente, se houver e, se não houver, pode acolher-se um irmão natural.
12. Se a viúva for casada por segunda ou terceira núpcias, será o marido o seu ministro, de acordo com a lei do matrimônio escrita neste Evangelho de Vida Eterna.
CAPÍTULO 36
A LEI ACERCA DA ADMINISTRAÇÃO E COMANDO DOS ÓRFÃOS DE PAI E MÃE.
Artigo vigésimo oitavo.
1. Em caso de morte do pai e mãe, ficando os filhos órfãos, se tiverem um irmão casado, serão sujeitos a ele e às suas ordens, e se tiverem irmã casada, serão sujeitos abaixo às ordens do cunhado, se for digno, sendo criados, tratados e educados exatamente como se fossem os seus próprios filhos, até que vão passando ao estado paterno os órfãos.
2. Se não tiverem quem for digno, não tendo irmão ou irmã casados, então serão congregados e confiados a um irmão de ordem natural, se não tiverem um parente a quem possam serem confiados. Entretanto, só poderão ser confiados os órfãos, aos fiéis que as suas condutas sejam ótimas, e que sejam cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
A LEI ACERCA DA EDUCAÇÃO E ACOMODAÇÃO GERAL DA ORFANDADE.
Artigo vigésimo nono.
3. Portanto, quando forem confiados os órfãos a um matrimônio, estarão ambos sexos abaixo das ordens do marido.
4. Porém, o marido será o mestre educador do sexo masculino, depois de passar à segunda infância, e a mestra educadora do sexo feminino será a mulher; o homem educará aos varões e a mulher às varoas.
5. Se dará esta educação com amor, igualmente como se fossem os próprios filhos dos educadores.
6. Em caso de não se achar uma boa comodidade para os órfãos, ou que for mais conveniente, de acordo com a Lei e os Mandamentos do amor de Deus, nosso Pai, de serem internados no asilo de órfãos, se escolherá sempre o melhor lugar para os desamparados paternalmente.
7. Pois, sempre é preciso ter em conta, que os mais abatidos em sofrimentos, dos que ouvem e observam a palavra do Senhor, e seguem os seus caminhos, serão exaltados no amor, segundo o mandamento do amor ao próximo, tanto como a nós mesmos.
RECOMENDAÇÕES GERAIS ACERCA DO DEVER DO VERDADEIRO CRISTÃO.
Artigo trigésimo.
8. Pois fica como Lei Geral e como estatuto perpétuo as recomendações deste artigo.
9. De corrigir brandamente ao que erra por ignorância. Perdoar ao pecador, consolar ao aflito, dar alimento ao fraco e ao faminto, roupa ao desnudo e pousada ao peregrino. Dar remédio aos doentes, do óleo embalsamado no meu amor, dar água ao sedento, esperança ao sofredor, dar àquele que precisa se o tendes, porque esta é a Lei do amor.
10. Pois, aqueles que se acham sãos não precisam de médico.
11. Para quem pretende andar pelas estradas do Senhor.
12. Por estatuto perpétuo fica esta recomendação.
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DAS MÃES DE FAMÍLIA DO QUARTO MINISTÉRIO.
Artigo trigésimo primeiro.
13. A mãe de família é considerada na ciência natural, como uma rainha, no seu reino maternal; por este fim as mães têm de honrar a coroa do seu reinado materno.
14. A palavra de pai é uma palavra eterna, cheia de fortaleza, de luz, de entendimento, de ciência e de vida.
15. E a palavra mãe é uma palavra eterna no amor, cheia de amor, de entendimento e de carinhos inesgotáveis.
16. Pois, a mãe guarda nove meses seus filhinhos em seu seio, suportando um fardo pesadíssimo, trabalhando com grandes dificuldades por causa dos embaraços da gravidez.
17. E depois que os filhos nascem, além de tantas dores e sofrimentos, ainda com o mais puro amor lhes dão o sustento, a limpeza e o calor, pois esta é a segunda vida, porque a primeira vida pertence ao Pai.
Capítulo 37
AS MÃES DE FAMÍLIA TEM DIREITO A RECEBER HONRAS IGUAL AOS PAIS, EM VIRTUDE DE SEUS PRÓPRIOS SACRIFÍCIOS E SOFRIMENTOS.
Artigo trigésimo segundo.
1. Portanto, as mães de família sofrem amorosamente as consequências da criação dos filhos, na sua primeira e segunda infância, zelando daqueles brotinhos nascidos de suas próprias entranhas, do foco cêntrico da Vida.
2. Prestando-lhes os primeiros auxílios de vida, no tempo que bastaria umas quatro ou cinco horas de abandono, para ser exterminada a vida das criancinhas. Sim, para serem exterminados por fome, por calor ou por frio, em virtude de sua pouca resistência.
3. Pois, por este fim, muito favor devem os filhos a seu pai, por ser o primeiro fundamento de vida, mas tanto ou mais devem a vida à sua mãe pela sua esfera de sacrifícios, na hora mais melindrosa da criação dos filhos.
O PAI E A MÃE DEVEM DE RECONHECER A GRANDE RESPONSABILIDADE QUE ASSUMEM NO LUGAR QUE OCUPAM, PARA, CUMPRINDO COM SEUS DEVERES, TER DOS FILHOS E DAS COISAS A SUA RECOMPENSA PELO SENHOR.
Artigo trigésimo terceiro.
4. Pois, sendo verdadeiramente que o pai e a mãe sofrem tanto, para salvar os filhos de uma passagem tão melindrosa e tão cheia de sacrifícios, os quais, nunca os filhos podem igualmente recompensar a seus pais, os sacrifícios e os favores feitos para eles, enquanto os filhos não recebam a luz do entendimento e os conhecimentos naturais.
5. Mas, reconhecendo os pais o lugar que ocupam, e sabendo defender a sua responsabilidade, cada qual no compromisso de seu cargo, conservarão sempre o direito de seu galardão e recompensa.
6. E antes de criar filhos inúteis de virtudes benéficas, os quais podem servir de feras para destruir a vida dos pais, e a de si mesmos, criarão filhos para sua honra, para seu descanso, para serem glorificados por eles ante a face do Senhor.
7. Por este fim, precisa ter em conta e não se esquecer de que aquele que não é educado, não pode ser educador.
8. Portanto, aquele que quiser receber esta recompensa, que oferece a corrente infinita do divino amor e a honra infinita da perfeição, por intermédio dos filhos e da humanidade, precisa ser educado no Reino de Deus, por intermédio da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
9. Aqueles que cumprirem com a Lei deste Evangelho, a qual está escrita não por vontade da carne, mas sim por vontade de Deus, viverá na plenitude do entendimento e da luz, envolto no oceano do mais puro amor.
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DAS MÃES DE FAMÍLIA. A MULHER SERÁ OBEDIENTE A SEU MARIDO.
Artigo trigésimo quarto.
10. Para uma mãe de família seguir na estrada luminosa do Senhor e ser uma sincera e verdadeira cristã, precisa ser calma, limpa e honrada, obediente a seu marido e temente a Deus, e forte zeladora de sua casa, como já o temos recomendado anteriormente.
11. Pois o matrimônio será unido a um só pensamento, a um só amor, porque para esse fim tornaram-se uma só carne, por vontade do Criador, nosso Pai Eterno.
12. Portanto, assim diz o Senhor: A mulher será obediente a seu marido, respeitando-o e tratando-o com respeito e sinceramente, tendo nele o mais puro e sincero amor, estando sempre pronta para cumprir as ordens de seu marido, pronta e obedientemente, fazendo as coisas de acordo com o compromisso que pertence a uma mulher, justa e fiel zeladora de sua honra e de seu marido, de seus filhos e de sua casa, de seu próximo e da casa de seu próximo, seguindo a Lei e os Mandamentos do Senhor.
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DAS MULHERES EM GERAL, OS PONTOS CONDICIONAIS QUE AS MULHERES DEVEM OBSERVAR E CUMPRIR.
Artigo trigésimo quinto.
13. Pois, assim diz o Senhor: As mulheres não serão corriqueiras, nem andarão de casa em casa, nem de rua em rua, nem de festim em festim, nem de fraqueza em fraqueza, levando e trazendo mensagens, porque todas estas coisas é abominação perante o Senhor.
14. Pois, antes bem, as mulheres cristãs, quando saírem de sua casa, saiam de acordo com o seu marido a fazer o bem ao próximo e a semear a paz, por intermédio das boas obras, como seja: visitar os enfermos, corrigir aos que erram, consolar aos aflitos e vestir ao nu.
15. Portanto, as mães de família não serão induzidoras, nem mentirosas, antes bem, serão repreensíveis, encobridoras de todo o mal ofensivo, pela sua negação, pois o mal que é portador de prejuízos e de ofensas, se pode negar ou encobrir.
Capítulo 38
É PROIBIDO TOTALMENTE O ADULTÉRIO. A MULHER MÃE DE FAMÍLIA NÃO CONHECERÁ MAIS VARÃO, NEM MACHO DE ESPÉCIE ALGUMA, ALÉM DAQUELE QUE A NATUREZA LHE CONCEDEU.
Artigo trigésimo sexto.
1. Pois, assim recomenda o Senhor, por segunda vez, acerca da purificação da consciência e do amor:
2. A mulher não conhecerá nenhum outro varão e nem macho de espécie alguma, nem antes e nem depois de ser casada, só aquele que a Natureza, de acordo com seu desejo, lhe concedeu por marido.
3. No matrimônio viverão juntos todos os dias de sua vida, de ambos cônjuges, pois isto diz o Senhor: Não permito divórcio se não for por pecado infalível.
4. Se a mulher ou o homem pecar infalivelmente, sendo provado, serão os pecadores expulsos, de acordo com estas Leis Naturais, da Santidade, para nunca mais, de conformidade com a causa, ter integração nela.
5. O julgamento se fará segundo o pecado, de acordo com a Lei Natural e o voto de razão natural.
6. O homem ou a mulher que pecar e adulterar infalivelmente na Lei de Deus, perderá o direito de conhecer mais mulher, se for homem, e de conhecer mais homem, se for mulher.
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES DE EXECUTAR UMA CRIATURA QUE PECOU INFALIVELMENTE.
Artigo trigésimo sétimo.
7. Para fazer uma execução de pecado infalível, precisa ser reconhecido, segundo a sua teoria, primeiro por três pessoas das mais inteligentes e mais cumpridoras da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
8. A segunda execução ou julgamento se fará por nove, e a terceira por meio dos doze Ministros do Ministério Permanente, e por meio do voto de razão natural.
9. Portanto, a mãe de família será desprendida totalmente, de toda espécie de vícios e de maus hábitos, limpa e de senso equilibrado, sem orgulho, nem egoísmo e nem vaidade, e não estarão ligadas às luxúrias do mundo, mas sim, acompanharão sempre os preceitos da Lei Divina.
A LEI ACERCA DA ECONOMIA NATURAL QUE PODE FAZER A MULHER. APROVEITAMENTO DAS COISAS DE VIDA.
Artigo trigésimo oitavo.
10. Pois, isto diz o Senhor: As mulheres serão econômicas, isto é, não mal gastarão as coisas de vida, pois o homem põe todas as coisas na mão de sua mulher; se ela é zeladora das coisas, num estado natural, será considerada a sua casa como casa de fartura.
11. Porém, o homem preguiçoso e extravagante e a mulher, desmazelada e ociosa, levarão sempre a sua casa declinada para a ruína e a perdição.
12. Pois, Deus dá as coisas para serem aproveitadas, e não para serem desperdiçadas e estragadas.
A FELICIDADE OU INFELICIDADE DOS FILHOS PARA TODOS OS DIAS DE VIDA, ESTÁ NAS MÃOS DOS PAIS E PRINCIPALMENTE NA MÃO DIRETRIZ DA MÃE.
Artigo trigésimo nono.
13. Portanto, isto diz o Senhor: as mães de família são as que têm de guiar os filhos, pela senda do progresso da evolução de vida, e nas suas mãos está a chave da felicidade dos filhos, para que na sua companhia os filhos comecem a ter os primeiros conhecimentos e instintos, e as primeiras faculdades mentais de vida natural humana.
14. Este é o ponto de partida da felicidade ou infelicidade dos filhos, na nova criação.
15. Se veem e ouvem o bem, esse será o seu destino: o bem, o progresso e a vida.
16. E se veem e ouvem o mal, este será o seu destino e a sua infelicidade.
17. Por este fim, uma mãe será rica em conhecimentos naturais, obediente a seu marido, justa e cumpridora da Lei naturalmente Divina, sendo temente a Deus Pai, fiel e obediente a seu marido, cumprindo severamente com o seu compromisso.
18. E quando os filhos começam a ter as primeiras faculdades e os primeiros conhecimentos naturais, precisa ir sendo corrigidos e guiados pela senda gloriosa da perfeição, e do mais perfeito e puro amor.
19. Aonde os pais podem ter a sua eterna e gloriosa felicidade, e recompensa de parte de Deus e dos filhos.
20. Portanto, a mãe ensinará aos filhos, desde os seus primeiros conhecimentos: a obediência, dizendo-lhes: que não podem praticar nada mal, nem ofensivo, portanto, não podem praticar nada prejudicial, nem imoral, para prejuízo de si ou de outrem.
21. Assim também como não podem desobedecer em nada ao pai, nem à mãe, nem fazer mal algum, porque tem o Senhor Deus e Pai nos céus, e desde lá ele enxergará todas as coisas, pois ele vê o que faz bem e o que faz mal.
22. E portanto, Deus sendo justo e poderoso, protege e salva ao que faz bem e ao desobediente lhe permite as doenças, as dores e os sofrimentos, as mordidas dos répteis e de todos os animais bravos e infecciosos.
23. Portanto, assim as mães ensinarão a obediência e o temor aos filhos, dizendo-lhes que todo aquele que pratica o mal, ele também receberá o mal, porque se ele ofende a outro, que é o seu irmão natural, ele também será ofendido por outro, se ele espanca, além do castigo que receberá da parte de seus pais, ele também será espancado pelos outros, se ele mente e engana, os seus pais o repreenderão duramente e que além disto, os outros lhe mentirão e o enganarão. Se ele desobedecer a seus pais, os seus pais ficarão muito tristes, o repreenderão e o castigarão.
24. Que todo filho é obrigado a obedecer a seus pais, e a fazer todas as coisas que eles mandarem, e como eles mandarem serão obrigados a fazerem, porque esta é a Lei de Deus, que Deus é o Bem, que Deus é o amor, que Deus é a obediência, que Deus é a vida e que todo aquele que pratica o mal não está com Deus, e que portanto, Deus não o guarda do mal, porque Deus é o Senhor Todo Poderoso, que, assim como o Senhor não se dá com o mal, também não é do seu agrado que os meninos se deem com o mal, e que todo aquele que se dê com o mal, o Senhor Deus não o protegerá.
25. Que não podem fazer mal aos animais domésticos, porque os animais também são de carne, mas que não pensam e nem sabem o que fazem, que o Senhor Deus também protege aos animais, e não é de seu agrado que se lhes faça mal.
26. Que também não podem fazer mal às plantas de vida, estragando-as e cortando-as ou arrancando-as, porque as plantas também têm vida, e que o Senhor Deus e Pai é Vida e que, portanto, também, as plantas estão ligadas a Deus, e Deus as protege e não se dá com quem faz mal às plantas.
27. Que o Senhor Deus e Pai criou todas as coisas, que dá vida a todas as coisas, e que como criou todas as coisas e lhes dá vida, tanto à terra como às criaturas, como aos animais, como às plantas, todas as coisas são dele, que nós somos Filhos de Deus Pai, e que, como filhos, temos que obedecer as suas Leis e Mandamentos, olhando e tratando tudo aquilo que Deus criou, com carinho e com amor.
28. Tudo isto, as mães ensinarão aos filhos, com a maior clareza e simplicidade, sem complicações, pois tudo o que é complicado, é difícil de entender, e portanto, cansa; assim, pois, todas estas coisas as mães ensinarão aos filhos, com o máximo cuidado, atendendo sempre com a maior inteligência as suas disposições e estado de ânimo, e considerando sempre o delicado estado da idade da criança, principalmente em sua primeira e segunda infância, sem esquecer que daqui parte a orientação fundamental para a formação do homem.
29. As mães e também os pais devem ter muito cuidado da delicadeza deste ensino, sendo eles mesmos a pedra fundamental, pois o principal ensino dos filhos é a educação e o comportamento dos pais.
30. Pois, diz o ditado: tal maestro tal discípulo, se os pais não são educados, também não educados serão os filhos, porque uma verdade é: diga-me com quem andas e eu te direi quem és.
31. Estes são ensinos naturais, segundo a verdade natural, e as crianças devem saber que os sofrimentos são efeitos do mal.
32. Pela razão que Deus, sendo a fonte inesgotável do Bem, e tudo o que pratica o mal o despreza e o aborrece, e Deus não o pode defender porque estão por conta do mal e não ouvem a Deus, portanto que, quem ouve a Deus e faz a vontade de Deus, está livre de sofrimentos.
33. Este será um preservativo verdadeiro e útil para encaminhar os filhos, em sua primeira e segunda infância:
Capítulo 39
A LEI ACERCA DA OBEDIÊNCIA E O COMPROMISSO GERAL QUE AS MÃES ENSINARÃO AOS FILHOS.
Artigo quadragésimo.
1. A obediência é o fundamento supremo do ser racional, e portanto, os filhos devem ser educados abaixo das condições deste fundamento.
2. A mãe ensinará aos filhos em sua primeira e segunda infância, em primeiro lugar, a obediência, porém, a obediência na senda do Bem, mas nunca obedecendo o mal, para eles o praticarem depois que tenham instintos do bem e do mal.
3. Os filhos obedecerão a Deus Pai, por intermédio de suas Leis e Mandamentos, e a seus pais em todos seus mandamentos e conselhos de Vida.
4. E assim, sucessivamente, a toda planitude de superioridade, no entanto que seja de acordo com todas as coisas de vida, pois estes são fatos reais e verdadeiros, que devem estar tanto ao alcance das crianças como dos adultos, para assim todos se acharem ligados à corrente de vida, isto diz o Senhor Deus e Pai Eterno, aquele que é justo e verdadeiro para com todos os seus filhos; e na minha mão está a recompensa que darei a cada um, segundo as suas obras, diz o Senhor.
5. Portanto, repito, que a mãe ensinará aos filhos em sua primeira e segunda infância, ensinando-lhes que não podem fazer coisa alguma, sem primeiro ser autorizado pelos pais, ou pelos superiores que os comandam e se responsabilizam por eles.
6. Sempre a mãe ensinará aos filhos que não se devem ofender irmãos com irmãos, nem com palavras, nem com obras, ensinando-lhes que sempre os mais novos têm de obedecer aos mais velhos, de acordo com as ordens dos pais, seguindo a Lei e os Mandamentos do Senhor.
7. Portanto, o pai é o administrador e chefe da casa, porém, a mãe pertence à segunda administração e a fiscalização da casa.
8. Por este fim, a mãe fiscalizará os fatos e as palavras dos filhos, em seus primeiros dias de vida, repelindo-lhes as palavras incoerentes, imorais, grosseiras e os feitos ofensivos.
9. Ensinando-lhes as palavras de vida e toda espécie de obra de vida, castigando-os moderadamente em caso que pretendam desobedecer.
10. Portanto, nunca se lhes permitirão, aos filhos, que levantem a mão contra seus pais, nem contra ninguém e nem tampouco se lhes permitirão que percam o respeito, a quem quer que seja.
11. Nem tampouco se lhes permitirá que furtem nada de ninguém, portanto, por muita falta que os pais tenham, um objeto roubado pelos filhos, nunca se receberá em casa, antes bem, averiguará o lugar aonde foi tomado, e será entregue ao interessado pela mão de quem o furtou, antes que passe uma noite pelo meio, castigando moderadamente ao furtador e ensinando-lhe que a Lei e os Mandamentos dizem: não furtarás, e aquele que desobedecer a lei comete pecado.
12. O pai e também a mãe não permitirão que os filhos mintam, e nem falem mal contra o seu próximo irmão ou irmã, ensinando-lhes que todos somos irmãos, filhos de um Supremo Pai, Criador Infinito, e Deus não permite que se faça o mal entre seus filhos.
13. Portanto, são obrigados a cumprirem a Lei e os Mandamentos da Lei Divina, segundo este Evangelho.
Capítulo 40
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES QUE AS MÃES AFRONTARÃO OS TRABALHOS DOMÉSTICOS. A REGRA GERAL DAS CONDIÇÕES DA MODALIDADE DA ROUPA PARA VESTIR.
Artigo quadragésimo primeiro.
1. As mães de família acomodarão sua casa higienicamente, mantendo sempre uma boa limpeza, sem luxo desconsiderado e nem vaidade, porque a vaidade não atrai saúde, mas sim perturbações e desconformidade, isto diz o Senhor dos Exércitos.
2. A mãe cobrirá a sua nudez e a de suas criaturas legítimas ou naturais, tal como é natural, quer dizer, que a roupa do homem será feita na forma e modelo de seu natural mais cômodo, mais reconhecido e mais comum que o homem tem usado até o dia de hoje, até a data desta Profecia.
3. Portanto, a roupa ou os vestidos da mulher, tanto casada como moça, isto é, da idade de doze anos para cima, vestirão segundo a norma de seu natural, como segue a continuação:
4. Na primeira infância, isto é, de dois anos para baixo não há pecado nem malícia; nesta idade as crianças cobrem-se como é mais favorável e cômodo, segundo a idade.
5. Na segunda infância começam as manifestações da sabedoria, e do dom de entendimento. Ao começar a desenrolar este drama de novos conhecimentos, por meio da vidência natural, ou sobrenatural, zela-se das crianças cuidadosamente, cobrindo as suas carnes como é de natural, segundo a idade, porém sempre a roupa cobrirá os órgãos genitais. A roupa das crianças na segunda infância, será feita a sua norma segundo a lei de higiene, de honra e de saúde, de acordo com este Evangelho e do voto de razão natural.
6. Dos setes aos doze anos surge a terceira infância, segundo este Evangelho.
7. O vestuário desta infância será feito de acordo com o uso mais comum, mais honesto e mais cômodo, reconhecido até o dia do cumprimento desta Lei.
8. O comprimento mínimo pela parte superior, até o pescoço, os braços, um palmo para baixo do cotovelo e as pernas um palmo abaixo do joelho.
9. De doze anos para cima, os infantes e infantas passam ao estado adulto; nesta idade já ligam-se às esferas de instintos e tem conhecimentos naturais, segundo, mais ou menos, o grau de educação recebida, por intermédio de seus educadores, de cada Filho de Deus.
10. Desde a idade de doze anos para cima, ou antes, as criaturas já começam a receber os primeiros choques de influências de diversos sintomas, para eles inexplicáveis.
11. Por este fim tem os pais de acautelar-se com os filhos, e as mães com as filhas, não vão porventura, ainda pela sua ignorância, manchar a sua virgindade ou cultivar este germe, pecando contra Deus e contra seu próprio corpo e habituando-se a pecar, ou preparando terreno para mais tarde pecar; grande castigo virá sobre aquele que for o culpado desta mancha, porque não consinto, nem permito mais transgressões, diz o Senhor dos Exércitos, o Todo Poderoso.
12. As roupas ou vestidos, tanto dos homens como das mulheres de doze anos para cima, segundo é a regra do sistema adulto, o mínimo do comprimento das roupas, aparelhos ou vestidos, será segundo é o costume no homem nesta data. Esta será a quantia, moda e comprimento da roupa, eternamente.
13. Sendo a roupa em condições que cubram as fracas carnes do corpo humano.
14. Porém, sendo a sua qualidade e comprimento segundo a idade e ocupação de cada um, porém, sempre em condições de honestidade.
15. No tempo de folga todos os homens adultos vestirão, mais ou menos, a mesma confecção de roupa, gênero e feitio.
16. Porém, nas horas do trabalho, todos vestirão iguais, cada um segundo a sua espécie de trabalho.
17. Os homens não vestirão roupas de mulher.
18. A mulher porém, querendo, pode vestir roupa de homem no trabalho do campo, porque o seu feitio facilita mais a comodidade para o trabalho inerente ao campo.
19. Esta Lei Eterna veio a este mundo, e foi manifestada para proibir terminantemente, e destruir os escândalos e a imoralidade, portanto, não veio destruir nada do que está feito, em condições de vida e na norma, naturalmente, do bem geral, do progresso e da razão mútua de todos os Filhos de Deus, segundo a verdade natural do mais sincero e harmonioso amor, porém, veio remover e confirmar todos artigos e obras de vida, para sempre, eternamente, e todo o que fez obras de vida terá louvor, segundo o valor de suas obras.
20. Porém, todo o que fez obras de morte, sofrerá vergonha e será punido sua recompensa, segundo suas obras.
21. Este será o regulamento condicional da Lei, para sempre, perpetuamente, diz o Senhor. De todo o mal que os filhos fizerem em sua primeira, segunda e terceira infância, e no princípio de sua mocidade, os pais serão responsáveis, por todas as faltas cometidas pelos filhos, por desmazelo e descuido dos pais, e dos pais requererei os seus pecados, por não haver observado a minha lei e os meus mandamentos, segundo tal os vô-lo entreguei.
Capítulo 41
A LEI ACERCA DAS CONDIÇÕES DE COMO OS PAIS DISTRIBUIRÃO O SERVIÇO ENTRE OS FILHOS E AS FILHAS, DE CONFORMIDADE COM AS FORÇAS E O CO-NHECIMENTO DE CADA UM. A RESPONSABILIDADE DOS PAIS SOBRE OS FILHOS.
Artigo quadragésimo segundo.
1. O pai comandará os seus filhos com conhecimento e pacificamente.
2. O serviço será distribuído a cada um, segundo a sua idade e de conformidade com as suas forças; sempre os pais darão tempo suficiente aos filhos, para fazerem os serviços recomendados, pois o que depressa se faz depressa é o resultado.
3. E ao mesmo tempo, cada qual deve suportar e carregar só o peso que a sua orgânica possa suportar facilmente.
4. Pois, o sobrecarregado, faltando-lhe as forças ou o conhecimento de como se faz as coisas, tem que desobedecer forçosamente, fazendo pecado contra o seu superior que lhe mandou. Esta espécie de pecado recairá sobre o que manda, e não sobre o desobediente forçado, porque desobedeceu forçosamente e não de sua própria vontade.
5. Ninguém pode ser obrigado a ocupar uma planitude que está além de suas forças, e de seu entendimento, sem primeiro ser fortificado e instruído.
6. Finalmente, assim como o pai é obrigado a educar os filhos, prepará-los de conhecimentos suficientes para defenderem seus cargos perante seus pais, perante seus irmãos legítimos e naturais, ensinando-lhes os trabalhos físicos, mentais e intelectuais.
7. Pois, também, as mães têm que fazer a mesma coisa com as filhas, ensinando-as e recomendando-as, conforme a força e o entendimento de cada uma, todos os trabalhos que envolvem a esfera de seus cargos, ensinando-lhes as responsabilidades do sexo feminino, em todas as idades e em todas as planitudes de vida, segundo a Lei e os Mandamentos do Senhor nosso Deus e Pai, o qual é Poderoso, sabe e vê todas as coisas e retribuirá a cada um segundo as suas obras, e dará a cada um a sua recompensa, segundo os seus merecimentos.
8. Sim, eu, Senhor dos céus e da terra, enxergo os corações dos Profetas, dos Apóstolos, dos Pais e mães de família, dos filhos, e geralmente, enxergo todas as coisas.
Capítulo 42
A LEI ACERCA DO PECADO INFALÍVEL DA MULHER, MÃE DE FAMÍLIA; SUBSTI-TUIÇÃO POR FALTA DE FACULDADES MENTAIS.
Artigo quadragésimo terceiro.
1. Em caso que a mãe de família cometa pecado infalível, será destituída de seu cargo e expulsa da Santidade, sem ter mais direito a conhecer varão, nem macho de espécie alguma.
2. Se porventura não cumprir uma mãe com o seu dever, por qualquer preceito de desequilíbrio mental, e tiver a pecadora fé e amor ao Reino de Deus, se substituirá por uma parente da legítima família ou por sua irmã de ordem natural, escolhida das mais cumpridoras da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
3. E a comandada obedecerá a sua superiora, a qual dirigirá como diretora, todos os serviços que pertencem aos sexo feminino, de acordo com o chefe da casa.
4. Em caso de o desequilíbrio da paciente for por doença, será levada ao asilo, até que se restabeleça completamente.
5. Se porventura em uma família, em uma aldeia, em uma comarca, em um estado, em uma nação ou região, ou em um mundo, só houver uma mulher cumpridora da Lei e dos Mandamentos do Senhor, essa será, por ordem divina, a Diretora Suprema e dominadora de todas.
6. E assim, sucessivamente, cada qual na Espiritualidade ocupará a sua planitude, segundo o seu grau de purificação, para que a corrente de vida permaneça pura, como Ela é pura por vontade do Pai.
Capítulo 43
A LEI ACERCA DO COMPROMISSO DOS FILHOS DE FAMÍLIA EM SEU QUINTO MINISTÉRIO.
Artigo quadragésimo quarto.
1. Os filhos de família constituem o Quinto Ministério, antes de passar ao estado paterno.
2. Por este fim são obrigados a reconhecer a responsabilidade que influi sobre eles, seguindo o caminho do Senhor.
3. Os filhos dos Filhos do Reino, desprezarão as obras mortais e temerão os maus efeitos do mal, como uma infecção desvirtuosa.
4. E obedecerão as ordens de Deus Pai, em primeiro lugar, como sendo verdadeiramente a única e Suprema Autoridade, que tem poder para livrar as criaturas do Infinito, de todos os poderes do mal.
5. Porque com a autoridade naturalmente de Deus, está a fonte do mais puro amor.
6. Em segundo lugar, os filhos reconhecerão que os Profetas tem sido e são portadores da árvore de máximos frutos naturais, frutos benéficos do Senhor, isto é, os Profetas são os únicos intermediários entre Deus e as criaturas encarnadas, e supremamente, nesta Esfera Planetária, Jesus Cristo, o mais puro Filho de Deus.
7. O Verbo se fez carne, pois Jesus Cristo estava no Pai antes da fundação dos mundos, assim, pois, ele é incontestavelmente o Supremo Profeta, que visitou este mundo em carne, orientou e ordenou desde o princípio a seus servos, os demais Profetas.
8. Assim, pois, os filhos de família têm que reconhecer que o Supremo Espírito da Esfera deste Sistema Solar, entre os encarnados e desencarnados é Jesus de Nazaré, abaixo de Deus Pai. Jesus representa na esfera de suas harmonias, um Deus Personificado, como Pai no amor, como Mestre dos mestres, como Rei dos reis e Salvador Eterno.
9. Os filhos de família e as criaturas em geral, reconhecerão que João Batista, segundo Elias, é o Espírito Supremo, abaixo de Jesus, sobre este mundo, sobre os encarnados e desencarnados, sendo o Supremo intermediário entre Jesus e as criaturas do mundo de seu Ministério, e sendo Daniel o seu suplente enquanto ele dorme.
10. Os filhos de família reconhecerão que o pai e a mãe formam o terceiro, isto é, um pai representa na casa de sua paternidade, em termo mínimo, como Deus Pai representa no Infinito. O pai de família sendo naturalmente de Deus, verdadeiro sábio e científico, é o terceiro Deus Pai da criação dos filhos, Deus Criador em figura humana natural do homem.
11. Porque a infinita, sábia e científica criação de Deus Pai se divide em três planitudes, infinitamente: uma evolui sem autorização suprema de domínio, sobre a evolução da vida.
12. Estas são as quatro planitudes autorizadas em que se divide o Reino de Deus Pai, única cabeça dominadora e redentora de todo o Infinito, fonte suprema do amor, da sabedoria, da ciência, do poder e da Vida, totalmente, essência geral de todas as coisas de Vida.
13. Os Profetas formam a segunda planitude, infinitamente, este é o símbolo geral dos operários do Reino de Deus; os Profetas são os mensageiros que física, e mentalmente revelam e manifestam esta essência divinamente infinita, na qual planitude, em nossa Esfera Planetária representa o Espírito do Mestre Jesus, como Supremo Redentor dos Profetas, segundo o testemunho Eterno do Filho do Homem.
14. A terceira planitude divinamente infinita, o ocupa o pai de família de legítima geração, terceira planitude livre e autorizada; esta planitude a compõe, o Terceiro Ministério Gerador da criação humana.
15. A quarta planitude de Santidade, a formam os filhos de legítima família, antes de passarem ao estado paterno ou materno.
16. Esta espécie de Ministério não faz representação como autoridade, no Livro da Vida, até passar ao estado paterno ou à terceira planitude.
17. Por este fim, os pais de família se acham na planitude do terceiro amor, de um só Deus supremamente infinito.
18. Os homens sábios e cientificamente naturais do Reino de Deus são deuses, mas deuses tão pequenos que representam um Deus-homem perante o Deus Infinito, menos que uma gota de água no grande oceano.
19. Portanto, se os filhos desobedecem aos pais, sendo que os pais cumprem as Leis do Senhor, neste caso estão desobedecendo ao poderoso Deus Pai Infinito, por intermédio dos pais que são a manifestação criadora do Verbo, na espécie humana.
20. Portanto, os filhos desobedecendo aos pais, ficam desligados da corrente do mais puro amor de Vida Natural Infinita.
21. Por este fim, os filhos de família estarão sujeitos à Autoridade Infinita, por intermédio da autoridade paterna ou materna, sem faltar em nada às ordens de seus pais, não fazendo nada que não seja autorizado pelos pais, ou pelos seus educadores, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
22. Todas as coisas de maior importância que possam portar algum perigo, para a responsabilidade dos superiores ou inferiores, só serão feitas depois de autorizadas pelos superiores.
23. Portanto, quando os filhos pretenderem fazer alguma coisa que não foi autorizado e ordenado pelos pais, se é coisa que pertence ao sexo masculino, pedirão os varões autorização diretamente ao pai, e se o pai não está presente, pedirão autorização à mãe, se porventura é coisa leve, que está ao alcance da mãe poder autorizar e tornar-se responsável do ato autorizado, então a autorizará abaixo de sua responsabilidade.
24. Em caso de não pertencer à mulher, não autorizará, se for com ordem do marido.
25. E em caso que a autorização pertencer ao sexo feminino, sendo questão de trabalho ou de qualquer coisa inofensiva, então a mãe a autorizará cuidadosamente, porque ela torna-se responsável do pecado ou prejuízos que sobrevierem.
26. Portanto, nas coisas mais interessantes, as mães autorizarão aos filhos de acordo com os pais.
27. Pois, é muito lógico e natural que os filhos façam as coisas, de acordo com os dois fundamentos de paternidade e as duas autoridades.
28. Portanto, como temos dito anteriormente, se porventura pedem os filhos autorização, a têm que pedir primeiro ao pai e depois à mãe.
29. E se pedem as filhas autorização, pedirão primeiro à mãe e depois ao pai, porque ambos sofrem as consequências de qualquer desarmonia que houver no símbolo da família.
30. Se ambos acharem de acordo de fazer qualquer coisa, faça-se; se ambos concordarem de não a fazer, não se fará.
31. E se um acha de acordo e o outro não, vigorará o voto mais verdadeiro e mais razoável, segundo a Lei do Senhor e seus preceitos divinos, escritos neste Evangelho.
32. Pois, o homem e a mulher se unem, para viverem harmoniosamente, concordados abaixo dos laços do mais sincero e puro amor, isto diz o Senhor.
33. Portanto, tanto os filhos como as filhas, estarão todos sujeitos obedientemente às ordens dos pais, tendo em conta sempre que os filhos têm que obedecer aos mais velhos, guardando sempre o respeito carinhosamente.
34. Sem se espancarem, nem se ofenderem físico-mentalmente, tratando-se com respeito e com amor, tanto entre os irmãos de legítima geração, como entre os irmãos naturais.
35. Pois, se um filho desobedecer a seus pais, infalivelmente, será castigado por primeira, segunda e terceira vez; se porventura ainda não obedecer a seus pais, será entregue à Igreja, e se também não obedecer ao Ministério da Igreja, e o desobedecer por três vezes, será expulso da Santidade, e lançado entre os gentios, enquanto não se arrepender para sempre de seu erro, para entrar puro no Reino de Deus Pai.
36. Portanto, os irmãos maiores de idade, tratarão aos menores de idade com respeito, com sincero carinho e com verdadeiro amor, sem gritos, nem barulhos e nem palavras mentirosas, nem imorais, sem lisonjas e sem enganos.
37. Respeitando severamente para conservar o direito de serem respeitados, para viverem todos aliados no amor da Natureza Criadora, manifestada pela paternidade infinita e mesmo pela paternidade de legítima geração.
38. Isto diz o Senhor Deus Todo Poderoso, por intermédio do muito Amado Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, o que vos dará, a cada um, a recompensa, segundo as suas obras.
Capítulo 44
A LEI ACERCA DOS DIAS SANTIFICADOS E DIAS DE FESTA RELIGIOSA, DE ACORDO COM A OBRA DE NOSSO SALVADOR JESUS CRISTO E SEGUNDO AS LEIS MOISÁICAS.
Artigo quadragésimo quinto.
1. Pois, o homem há de compreender que quem anda e se apoia na Lei, a própria Lei o purifica, ninguém, pois, pode andar e apoiar-se na Lei sem ser livre dela.
2. Não dizemos que o homem é escravo da Lei, pelos caprichos da própria lei, pois a Mente Universal Infinita de Deus Pai não tem caprichos, mas sim obras, se conduz e manifesta sempre de acordo com a Lei.
3. Pois, pela Lei de evolução foram criados os mundos, pela mesma Lei de gravitação de vida se conservam, pela Lei de progresso evolucionam e regeneram.
4. Não podemos, pois, aqueles que percebemos a Lei, estar fora dela, se não, em harmonia com a própria Lei. Se formos escravos da Lei, esta nos fará livres de cairmos em contradições com a própria Lei.
5. Assim, pois, pela Lei do Senhor e como terceiro mandamento do Senhor, o dia de sábado é um dia inteiramente dedicado ao Senhor.
6. Porque em seis dias o Senhor Jesus fez a sua obra de regeneração sobre o mundo, separando a luz das trevas e no dia sétimo parou e descansou de toda a obra que tinha feito, e santificou o dia de sábado, e o considerou como dia de descanso, de todo o trabalho material ou físico.
7. Não que o Filho de Deus tivesse necessidade de descanso, pois achando-se em essência com Deus Pai, não descansa, mas sim, trabalha sempre sem cessar, noite e dia, segundo a evolução das coisas de vida.
8. Mas, considerou e viu que a carne necessita de descanso, isto é, de desocupar-se de quando em quando de todo pensamento e obra material, e entregar-se completamente a todo pensamento e obra espiritual de amor e caridade. Assim como a mente divina, desceu neste dia de sábado ao terceiro plano em busca da carne, a carne tem que elevar-se em busca do Espírito.
9. Neste dia a carne tem que se purificar com a fortaleza do Espírito, porque o Senhor acabou a sua obra, parou e a contemplou e achou que era bom, e Sábado chamou a este dia.
10. O Senhor sabe que o homem por muito que se purifique nunca se purificará igual à Lei, mas sim o homem tem que purificar-se de acordo com a Lei, para estar e permanecer ao amparo da Lei.
11. Pois, quem obra de acordo com a Lei, a Lei é a sua fortaleza, como já dissemos anteriormente, mas quem obra em desacordo com a Lei, ela é o seu próprio juiz, e quem respeita e anda em harmonia com a Lei, respeita e anda em harmonia com Deus, e quem anda em harmonia com Deus é porque o ama e se o ama, guarda os seus Mandamentos.
COMO SERÁ SANTIFICADO O DIA DE SÁBADO DE ACORDO COM A LEI E OS MANDAMENTOS DO SENHOR, SEGUNDO ESTE EVANGELHO.
Artigo quadragésimo sexto.
12. Toda a criatura que seja, tanto responsável de si próprio, como de todo aquele que estiver abaixo de sua responsabilidade ou proteção, seguirá os seguintes preceitos e os fará compreender e seguir:
13. Ao levantar-se louvará a Deus Pai por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo, pelos benefícios recebidos pela sua divina misericórdia.
14. Logo, percorrerá em seu pensamento toda a obra ou trabalho por ele feito, ou mandado fazer durante os seis dias da semana.
15. E se porventura, houver feito ou mandado fazer algum trabalho ou obra que não esteja de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor, que este trabalho ou obra venha a prejudicar a si próprio ou a seu semelhante, tanto irmão de legítima geração que esteja abaixo de seu domínio, ou pai, ou mãe ou irmãos naturais.
16. Tratará de reparar a sua obra ou trabalho, e sendo trabalho material, logo ao dia seguinte, as suas mãos, palavras ou pensamentos não se ocuparão em outra coisa, antes de haver reparado o seu trabalho, e se for obra que prejudique ou ofenda a seu próximo, que seja em pensamento, palavra ou obra, logo, imediatamente, tratará de ir ter com a pessoa que ofendeu ou prejudicou, confessando-lhe a sua falta e pedindo-lhe que o perdoe.
17. Se porventura esta pessoa, irmão ou irmã, se achar distante, decidirá em sua consciência que logo, imediatamente, e na primeira oportunidade que puder falar-lhe, confessará a sua falta ou faltas rogando-lhe que lhe perdoe; se porventura a ofensa ou prejuízo for grave, imediatamente lhe escreverá, comunicando-lhe o seu arrependimento, depois de manifestar-lhe exatamente e com a maior clareza a sua falta ou faltas, e rogando-lhe que lhe perdoe e dando-lhe voto e testemunho de grande amor.
18. Desta forma a criatura se purificará e confortará a sua consciência, em toda a obra e atos de purificação, pois o dia de sábado, não é que purificará ao homem, mas o homem tem que purificar ao dia de sábado, pois, para quem cumpre com a Lei e os Mandamentos do Senhor, para esse, todos os dias são dias de Sábado, para a sua consciência, pensamentos e palavras.
19. E assim, a criatura está no amor de Deus, e Deus a fortifica, fortalece e a orienta e ela se conduz sábia e santamente.
OBRAS DE AMOR.
Artigo quadragésimo sétimo.
20. Logo, imediatamente, e também em primeira análise e antes de haver tomado alimento algum, comido ou bebido, a criatura examinará em seu íntimo, se durante a semana recebeu alguma ofensa ou prejuízo, tanto de parte de irmão de Legítima Família, como de irmão de Família Natural, cada qual em sua planitude, e se recebeu ofensa ou prejuízo, pelos quais se sente ofendido ou danificado, de todo coração e com toda limpeza de consciência, perdoará aquele ou aqueles irmãos que o ofenderam ou o danificaram.
21. Porque o teu irmão, ou a tua irmã, ou a tua mulher, ou o teu filho, ou a tua filha, ou quem quer que seja, se apresentar a ti e te confessar as suas faltas e ofensas que ele te fez e pedir o teu perdão;
22. Ele ficará limpo destes pecados, porque te os confessou e humilhou-se a ti, implorando o teu perdão, e portanto, te glorificou, e se tu não o glorificares, Eu o glorifico e farei recair sobre ti, todas as suas faltas que para contigo cometeu, e ele estará limpo diante de meus olhos, e tu estarás sujo, porque quisestes glorificar-te em teu irmão, isto diz o Senhor Deus, o Todo Poderoso.
23. Porque, por cada falta que o teu irmão te perdoar, tu és obrigado a perdoar-lhe sete faltas, e se tu não lhe perdoares uma falta, sete faltas recairão sobre ti.
24. Porque haveis de purificar-vos e santificar-vos uns aos outros, assim como Eu vos purifico e santifico, por intermédio deste Evangelho, arrancando dentre vós toda a imperfeição e dando-vos conselhos salutares e Leis Naturais, para que tenhais comunhão com todos os Santos do Infinito, e para que, em comunhão com todos os Santos, tenhas Vida Eterna no Reino Infinito do Pai.
25. Isto diz o Senhor Jesus, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, Redentor Supremo deste Sistema Solar.
26. Assim, pois, com o mesmo amor que desejamos que os outros nos perdoem as nossas faltas, nós também devemos perdoar as faltas de nosso próximo irmão.
27. Depois de a criatura haver reparado as suas faltas e haver perdoado as faltas de seu semelhante, então se tem purificado e purificada será toda a sua obra ou trabalho, e Deus Pai enviará a sua Divina bênção, sobre todos seus filhos, por meio de nosso Salvador, e brilhará a glória de Deus nesse mundo.
OBRAS DE CARIDADE.
Artigo quadragésimo oitavo.
28. Em seguida, depois de haver-se purificado, a criatura, segundo o seu sexo e idade, irá só ou em congregação da família de legítima geração ou irmãos naturais, e visitará aos doentes ou enfermos que houver em sua vizinhança.
29. E o fortificará e os fortalecerá com palavras de amor e de carinho, rogando mentalmente ao Senhor Jesus, que fortifique com a sua divina graça aquele corpo, tanto material como espiritualmente; atenderá e examinará inteligentemente, se porventura aquele irmão ou irmã doente tem falta de alguma coisa e, à medida de suas forças, isto é, de seu grau ou planitude, reparará aquilo que porventura lhe faltar, tanto mental, física, material ou espiritualmente.
30. Em seguida, visitará aos órfãos de pai e mãe, menores de idade, e também distribuirá o seu amor entre eles, sem elogios, mas com toda a sinceridade, e sendo pessoas idosas os visitantes, abençoarão em nome do Senhor Jesus aos visitados.
31. Em seguida, visitará as viúvas, da mesma forma, confortando-as e fortificando-as com palavras de amor sincero e fraternal, carinho e consideração, sempre usando de atividade, inteligência e examinará se porventura tem alguma necessidade, tanto material como espiritual, tudo isso com o mais puro e fraternal amor.
32. Em seguida, visitará aos presos, isto é, as criaturas que foram recolhidas dentre seus irmãos, por haverem cometido pecado ou faltas dignas de repreensão e de expiação, os fortificará e os exortará com palavras de conforto, carinho e amor, e assim, estas criaturas antes redimirão e se purificarão de seus pecados, ou faltas, e antes terão o gozo de viver novamente entre sua legítima família e irmãos naturais, gozando das primícias do Reino que Deus tem guardado para todos os seus filhos, que cumprem fielmente as suas Leis Naturais e mandamentos de amor e caridade.
33. Em seguida, visitará aos anciãos de oitenta anos acima, ouvirá as suas palavras e conselhos com toda atenção, pois sempre da árvore velha, se não recolhem frutos de grande tamanho, mas são de saboroso paladar, fortalecendo-os em sua física e tomando a bênção antes de retirar-se.
34. Em seguida, louvarás a Deus, mediante o Redentor Jesus Cristo, por haverdes feito aquilo que devias fazer.
35. E eu os abençoarei em nome de meu Deus e vosso Deus, diz o Senhor Jesus.
36. E enviarei sobre vós, orvalho de manhã e chuva à tarde, e colhereis salutares frutos, para o corpo e para o Espírito.
37. Porque, se tudo isso fizerdes, sereis benditos de meu Pai, e vivereis eternamente, porque entre vós não haverá morte.
38. Porque, se assim fizerdes tereis santificado o dia de Sábado, como Eu o santifiquei e a vós dei por mandamento, para que o observásseis e o cumprísseis fielmente, assim como eu vos dei, assim o cumprireis.
39. Porque eu não me manifestei a vós em carne para destruir a Lei e aos Profetas, mas sim para confirmação da Lei e dos Profetas.
40. Porque a Lei foi criada por mim, que sou o Amém de vosso Sistema Solar, e dei aos Profetas, meus servos, meus servidores, meus irmãos amados em Deus Pai, para que vos manifestassem e soubésseis a vontade de meu Pai e de Deus vosso Pai.
41. Como podia eu fazer isto? Desmanchar ou invalidar o que antes tinha feito? Isto o fazeis vós por vossa ignorância, meus irmãos, fazeis uma coisa hoje e a desmanchais amanhã, mas a Mente Divina de vosso Deus e Pai não é assim, porque é infinitamente sapientíssima e não tem necessidade de reformas, porque não conhece erros.
42. Eu vos disse com a minha própria boca carnal, que não é o sábado que santifica ao homem, mas o homem que santifica ao sábado, com as suas obras.
43. Pois bem, agora eu vos digo com a minha boca espiritual, por meio deste Evangelho, que o sábado ou outro qualquer dia não se santifica na taberna, nem na casa de prostituição, nem na casa de festa, nem na casa do banquete e nem na casa da idolatria.
44. Pois, todas estas coisas, vosso Deus e meu Pai as aborrece, eu as aborreço, meus servos as aborrece, nós as aborrecemos, e imundo estará todo aquele que se contaminar com estas coisas, e imundo estará até que não se limpe e se lave bem lavado, adquira e vista as vestiduras nupciais, para apresentar-se e participar das bodas que eu vos vou presentear, mas todo aquele que não estiver limpo não entrará, porque em minha morada tudo é limpo e não pode entrar nada que não seja limpo.
45. Mas, eis que faço todas as coisas novas e das coisas velhas não tereis mais lembrança, porque vos haveis de purificar e santificar assim como eu vos santifico, e todos haveis de ser uma só Santa e fiel família, observando e cumprindo os meus Mandamentos.
46. E eu vos abençoarei, de manhã e de tarde. Isto diz o Senhor Jesus.
47. Assim, pois, os Filhos do Reino tem a compreender e reconhecer que o Sábado, dia santificado é pelo Senhor, e que se santificam os Filhos do Reino, dando descanso e desfazendo-se de todo trabalho material e entregando-se ao trabalho de purificação de amor e de caridade.
48. Todavia, não deveis abandonar os trabalhos domésticos em dia de Sábado, porque do trabalho doméstico se adquire os frutos necessários para a conservação da física, e é de primeira necessidade para a vida.
49. Este trabalho se refere e se estende a todo trabalho ou obra de primeira necessidade diária, assim como da comida, da bebida, do vestido, da higiene da casa, etc.; da comida dos animais domésticos, da bebida, da sua segurança e bem estar.
50. Todos estes trabalhos são necessários, diariamente, porque não são trabalhos de produção, mas sim de edificação e conservação de vida.
51. Porque misericórdia quero e não sacrifício, diz o Senhor e Salvador Jesus Cristo.
FESTAS ANUAIS. A COMEMORAÇÃO DA PÁSCOA DOS PÃES ASMOS E DA MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
Artigo quadragésimo nono.
52. Assim como os nossos antepassados foram ordenados por Moisés, de que se purificassem antes de abandonar a terra da servidão.
53. Aonde se achavam servindo a deuses estranhos e abaixo do domínio do Faraó.
54. E, segundo a promessa que nosso Salvador tinha feito a nossos pais, seus servos: Abrahão, Isaac e Jacob, de tirar a sua descendência da terra das trevas, aonde teriam de cair pelas suas transgressões.
55. E levá-los à terra de luz, aonde emana leite e mel.
56. A qual, desde o princípio estava conservada para eles, mas que pela fraqueza da carne, não a puderam habitar até esse dia, que fartos de desenganos e de sofrimentos, de martírios e tribulações, olharam e disseram: Não haverá coisa melhor?
57. Então a Pedra Angular, a Rocha de Água Viva, enviou o seu servo Moisés, para que os tirasse daquela terra de desespero e os levasse à terra desejada.
58. E Moisés lhes disse: Limpai-vos de vossas faltas e limpos vos levarei à terra desejada, habitareis e vivereis naquela terra que Deus prometeu a nossos Pais.
59. E, sendo que, habitando nesta terra que o Senhor vosso Deus vos dá, segundo a promessa que o Senhor fizera a nossos pais, Abrahão, Isaac e Jacob, sereis o povo escolhido por Deus dentre as nações, para que formeis um novo Reino, um novo amor e uma Nova Vida.
60. E acontecerá que estando ali, não transgredireis os Estatutos e Leis que o Senhor vosso Deus vos der, e os mandamentos que vos ordenar.
61. E sereis Povo Santo por vossas obras, e nunca mais entrareis nesta terra de servidão, aonde sois escravos do Faraó e de todos os egípcios.
62. Mas, nesta terra que o Senhor vos dá sereis povo livre e não sereis mais escravos de estranhos.
63. E eles o ouviram, trataram de purificar-se, mas o Faraó não os queria deixar ir, e por isso Deus deu a entender que haviam de ir, nem que para isto tivessem que morrer todos os egípcios.
64. E Moisés juntamente com Aarão lhes disse, que sacrificassem neste dia um cordeiro, puro e sem mácula, que espargissem o seu sangue nas portas das suas casas, e que comessem a carne do cordeiro, não cosida em água e nem crua, mas, sim, assada no fogo e que a comessem com pães asmos e com ervas amargosas.
65. E que não quebrassem ossos, pois não podia ser quebrado osso e que todo o estranho não comesse.
66. Este sacrifício dá a entender aos Filhos do Reino o sacrifício do gólgota, pois o
Mestre disse: Todo aquele que não comer da minha carne não tem vida em mim, e, portanto, não me ama, e aquele que a mim me ama tem que lavar-se no meu sangue.
67. Este mesmo Mestre disse a Moisés e a Aarão: Dizeis aos filhos de Israel que sacrifiquem a Páscoa do Senhor, e isto por mandamento lhes dou.
68. Assim, pois, os Filhos do Reino na Nova Vida, guardarão estes dias e os santificarão, assim como o Senhor o ordenou dizendo: Isto vos dou por mandamento perpétuo.
69. Porque é a comemoração do dia que nossos pais saíram da terra da ignorância e da servidão, do orgulho e do egoísmo, da avareza e ambição da carne, do ciúme, da inveja, do ódio e da mentira.
70. Muito teríamos a dizer do significado desta Páscoa, mas limitaremos a só darmos declaração do mais preciso.
71. Esta comemoração pode ser feita na chamada, hoje, Semana Santa.
72. E serão três dias de guarda, em comemoração ao livramento de nossos pais e também em comemoração do Santo Sacrifício de nosso Salvador, Redentor e Mestre Jesus Cristo.
73. O que em seu devido tempo veio consumar a obra e abolir a lei de sacrifícios, entregando-se a si mesmo, em sacrifício consciente, como disse a Moisés:
74. Sacrificai a Páscoa ao Senhor, e a Abrahão disse:
75. Não sacrifiqueis a teu filho Isaac, pois é filho da promessa.
76. Sacrifica este cordeiro que amarrado está atrás de ti.
77. Desde a saída dos israelitas da terra da servidão, continuou o Messias a manifestar-se diretamente a seus servos, confirmando sempre, por intermédio destes, as mesmas Leis que deu ao seu povo de Israel, por intermédio de Moisés e Aarão seus servos.
78. Desta terra da escravidão, de prostituição e idolatria, saíram os israelitas com a massa sem levedar; já depois de haver comido por sete dias pães asmos, isto é, depois de haver tratado de purificar-se em suas consciências e haver deixado ao Deus da idolatria.
79. Saíram da terra sem doutrina, levando, porém, massa para formar uma nova doutrina, uma nova fé, um novo amor, e, portanto, uma Nova Vida, e desta Nova Vida, formar um Reino em Cristo Jesus.
80. Recebendo o símbolo da lei das mãos de Moisés, que Jesus lhe tinha dado, ensinando-os na lei do amor e da edificação de Vida.
81. Esta lei é a Lei do Cristianismo; esta foi a sua germinação e em confirmação desta Lei Natural, é que o seu autor se manifestou em carne, porque, assim como ele é Eterno para todo o sempre, a sua obra é Eterna.
82. E há de reger e reinar eternamente, entre todos os Filhos do Reino de Deus Pai.
83. Assim, pois, esta Páscoa só pertence aos Filhos do Reino, isto é, aos Filhos de
Deus circuncidados que aceitam a Lei e os Mandamentos do Senhor, para os observar e os cumprir.
84. E estes dias serão em comemoração do livramento do povo de Israel, do poder do Faraó e simbolizam: Purificação.
85. E em comemoração ao desencarnamento do Senhor Jesus, que é a Purificação da Páscoa e simboliza: Sacrifício.
86. Assim, pois, o Senhor ordena aos Filhos do Reino, por intermédio destas Leis, que guardem e cumpram fielmente a sua ordenança, porque aquele que me ama guarda a minha palavra, e nisto se conhecerá se me amais, que fareis o que vos mando.
A FESTA DOS TABERNÁCULOS.
Artigo quinquagésimo.
87. Também os Filhos do Reino, no final de cada ano agrícola, terão descanso, desocupando-se de todo trabalho material, e este descanso será por espaço de oito dias.
88. E este descanso se lhe designará por “festa dos tabernáculos”.
89. Assim, pois, ao final de cada ano agrícola haverá esta festa, depois de haver terminado a colheita do ano, sendo que em cada estado ou nação se celebrará esta festa, de acordo com a terminação das colheitas e depois de haver recolhido os frutos do ano, em cada lugar, segundo a sua produção.
90. E esta festa terá dois caracteres, de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor: de dar descanso à física pelo motivo do trabalho do ano, de cada família e de cada operário, um. E de apresentar cada pai de família, a sua produção e desenvolvimento, outro.
91. Pois, cada chefe de família, ou cada um que represente a cabeça de uma casa, tomará nota e apontamento fiel e cabalmente durante o ano, de tudo quanto ele, juntamente com sua família, produziram, de acordo, sempre, com a Lei e os Mandamentos do Senhor e a evolução das coisas de vida;
92. Em primeiro lugar, depois de atender com a maior sinceridade e haver examinado com inteligência, a evolução espiritual de cada membro de sua família, filhos ou filhas ou toda aquela criatura que esteja abaixo de sua responsabilidade e proteção.
93. Tomará nota fielmente em relatório abreviado, de todos os atos espirituais praticados por eles, assim como as suas tendências ou inspirações.
94. Em segundo lugar, tomará nota das espécies de plantas que plantou ou cultivou, ou da espécie de produção de que tratar cada um, segundo o seu dom espiritual, ou artes, ou indústria, ou ciências, etc., durante o ano, a saber, a quantia de semente plantada, peso ou medida, a quantia de frutos colhidos e quanto terreno ocupou.
95. Igualmente tomará nota em relatório fiel e abreviado, do método que ele empregou no cultivo destas plantas ou produção de qualquer obra, cada qual segundo o ramo de trabalho que se ocupa, como já anteriormente está explicado nesta Profecia.
96. Pois, na Nova Vida nada pode estar ou permanecer estacionário, mas tudo deve evoluir permanentemente em obra e essência de vida, a começar pelo próprio homem.
97. Assim é, que, segundo da humanidade, o esforço e purificação, será a evolução e desenvolvimento de todas as coisas de Vida, incluindo os animais domésticos.
98. Assim, pois, pela própria evolução e estimulação da vida, o pai de família, assim como toda criatura que estiver à frente de qualquer trabalho ou obra, deve sempre de pôr em prática os melhores e mais apropriados métodos, os mais fáceis e mais práticos, com o fim de obter os maiores resultados com o menor esforço físico ou mental.
99. Pois, Deus nosso Pai não criou as suas criaturas, para que estas fossem escravas de suas necessidades materiais, mas sim para que fossem rainhas dominadoras de tudo aquilo que lhes foi confiado.
100. O homem levado pela sua fraqueza carnal gravita sempre, desmedidamente, pela lei de acumulação e levado pela sua própria ignorância ou maus entendimentos, executa esta lei, sempre dominado pelo temor, que é filho de sua pouca fé ou conhecimento de si próprio, de que um dia lhe chegue a faltar as coisas necessárias, para a sua vida, e para o seu sustento.
101. E por esta fraqueza, filha de sua ignorância e pouco entendimento, da sua pouca fé e nenhuma combinação na infinita Fonte de Vida, que é Deus Pai, que criou as suas criaturas segundo a sua imagem e semelhança, para que fossem o reflexo de seu próprio Corpo Infinito, acumulam, como já dissemos, tornando-se escravos de suas próprias necessidades e, em vez de ser o senhor dominador das coisas inferiores, é seu mais submisso e servil escravo.
102. Não é assim, meus irmãos, pois havereis de saber, compreender e entender, que Deus nosso Pai, antes de criar os homens, já tinha criado aquilo com que se havia de alimentar.
103. Para que as suas criaturas não gravitassem pelas suas necessidades carnais.
104. Quando os nossos pais saíram da terra da servidão, o Senhor lhes enviou o maná do céu, dando-lhes a entender com isto estas Leis Naturais, e lhes proibiu terminantemente que não deixassem de um dia para outro, sob pena que se lhes abicharia, mas sim, lhes ordenou que colhessem, cada um segundo as suas necessidades do dia;
105. Mas, eles como só tinham passado pelas águas, e não tinham passado pelo fogo, desobedeceram a ordem divina, e colheram para o dia presente e o que lhes sobrassem para o dia vindouro.
106. E daí que se lhes abichou, porque não cumpriram segundo o Mandamento do Senhor.
107. E daí tiveram que produzir aquilo com que se haviam de alimentar, e o homem continua a sua cegueira e gravita pela lei de acumulação, não reparando em sacrifícios e nem em trabalhos, sacrificando a seu semelhante, que é seu irmão, filho de seu mesmo pai.
108. Porque a fartura de uns, na lei de acumulação, é a necessidade e a miséria de outros.
109. E daí a lei de desarmonia, que em tudo contradiz à lei natural e infinita, que é a vontade do Pai.
110. E daí o fanatismo pelas coisas mínimas, o ódio, o ciúme, a inveja e as contendas, as guerras, e toda obra de destruição levada e executada pelo maligno, o qual valendo-se da fraqueza da carne, faz lutar esta carne contra a sua própria carne, que é o Corpo Infinito, materialmente, de Deus Pai, querendo desfazê-la e destruí-la.
111. Daí que o homem inconsciente de seu próprio Ser, se desvela, se esforça, se sacrifica até o ponto de destruir o Sagrado Templo do Altíssimo, que é o seu próprio corpo.
112. E tudo para adquirir um tesouro falso, que a ferrugem o come e a traça o rói e o consome.
113. E então o homem fica desnudo de todo o tesouro da Lei, e chega a conhecer o seu erro, quando lhe é necessário centuplicar as suas forças para repará-lo.
114. Assim, pois, como vossos pais se aperfeiçoaram, e purificaram na obra da vida, de acordo com os seus entendimentos e grau de inteligência, vós tendes de aperfeiçoar e purificar, de acordo com o vosso entendimento e grau de inteligência.
115. E, uma vez que hoje estais ao alcance de todas estas coisas, compreendendo-as cabalmente, tendes que purificar-vos de todas estas coisas.
116. E todo mistificador eu cortarei do meio de vós.
117. Porque a vossos pais eu os passei pela água, purificando-os segundo a água, e fiz que ficassem entre as águas os seus perseguidores, o exército do Faraó.
118. Mas, a vós purificarei e passarei pelo fogo, sereis purificados pelo fogo e segundo o fogo, e todos vossos perseguidores ficarão no fogo, eternamente.
119. E vós sereis puros, assim como vosso Pai é puro, e assim como Eu sou puro vós também sereis puros, porque já vos purifico e purificarei mais ainda, e sereis Povo Santo, por mim muito amados e muito amados pelo Pai, porque vos amareis uns aos outros, assim o Pai vos amará, isto diz o Senhor Jesus.
120. Assim, pois, como já dissemos, esta festa ou descanso será por espaço de oito dias, todos os anos e depois de recolhidos os frutos do ano se fará, começando num dia de Sábado e terminando em outro dia de Sábado.
121. Porém, o dia de Sábado não pode ser violado porque santificado é pelo Senhor, pois em seis dias fez o Senhor Jesus a sua obra purificadora, sobre este mundo, ou em seis tempos espirituais, e ao sétimo tempo descansou de toda a sua obra e Sábado chamou este dia.
122. Assim, pois, como Sábado o Senhor chamou a este dia, dedicado é ao Senhor este dia, mas ao segundo dia, domingo, que será o primeiro dia da semana, haverá Santa Reunião, e cada ministério familiar ou pai de família, apresentará seus apontamentos e declarações cabais, ao tabernáculo que cada um pertencer.
123. E logo aos seis dias haverá santa reunião; as duas reuniões terão o mesmo caráter, e sempre de acordo com a Lei e os Mandamentos do Senhor.
124. Porque assim como disse a vossos pais, por intermédio de Moisés, que não se apresentassem na casa do Senhor com as mãos vazias, digo a vós também. E que oferta dareis, que me seja agradável e eu com ela agrade, a não ser as vossas obras? Fazeis estas obras em vosso próprio benefício, de acordo com os mandamentos que vos dei: de amor e caridade, e que vos torno a dar por intermédio deste Evangelho, e sereis meus irmãos por mim muito amados, isto diz o Senhor.
Capítulo 45
NOVA ERA CRISTÃ. O NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, A SUA MANIFESTAÇÃO EM CARNE.
Artigo quinquagésimo primeiro.
1. Assim, pois, o Senhor Jesus fez a sua obra, como Redentor Supremo, Mestre e Salvador de todas as criaturas e coisas de Vida neste Sistema Solar, fez a sua obra de regeneração sobre o mundo de nossas peregrinações, isto é, a sua obra espiritual desde os primeiros tempos aos últimos tempos.
2. E logo começou a regeneração da carne, por intermédio da Lei e dos Mandamentos, que Ele transmitia àqueles Espíritos mais iluminados e mais preparados, para receberem a Luz Divina.
3. Estes Espíritos já regenerados são os Profetas, seus servos, os quais recebiam as suas divinas ordens e fielmente as transmitiam a seus irmãos.
4. E “eles” viam a glória do Salvador do Mundo, porque com ele haviam estado e o conheciam, e assim tudo foi passando segundo havia sido predito.
5. E chegou o dia que Ele se manifestou em carne para ser conhecido, e visto pelas criaturinhas de Deus Pai, e porque os homens diziam aos homens: Vós dizeis Senhor, Senhor; onde está o Senhor que vós dizeis?
6. Então este Espírito Supremo deste Sistema Solar, desceu do alto trono da Luz e veio habitar calmamente neste mundo de expiação, e viveu materialmente entre os seus irmãos das trevas.
7. Viveu entre as trevas, mas Nele não havia trevas.
8. E lançou-se conjuntamente na confirmação de sua obra dando testemunho real das Leis e Mandamentos naturalmente de Deus Pai, e ensinando com a sua própria boca, de que forma tínhamos de viver para sermos dignos da promessa que Ele tinha feito a nossos pais, e para que nenhuma carne ignorasse a vontade suprema de Deus Pai, o Todo Poderoso.
9. E testificou de Deus Pai pela sua obra, testificou de si próprio segundo as suas obras, dizendo-nos de Deus e mostrando-nos abertamente a Deus;
10. Dizendo: Eu não sou o Pai, mas quem vê a mim, vê ao Pai, porque assim como o Pai é, Eu também sou, porque vim enviado pelo Pai a dar testemunho do Pai.
11. O Pai tem as suas obras e Eu faço as suas obras, para que creias no Pai, e todo aquele que crê em mim, crê no Pai e todo aquele que estiver em mim, estará no Pai.
12. Eis que vos dou aquilo que o Pai me deu, porque para vós me foi dado, porque assim como o Pai me deu e é meu, Eu também vos dou, ouça-me e ouvireis ao Pai, porque o Pai está em mim e assim como Ele está em mim, Eu estou Nele e todo aquele que fizer o que Eu lhe digo, amado será de mim e amado será do Pai, porque o Pai está em mim e Eu estou no Pai.
13. Assim, pois, o dia da manifestação em carne do Salvador do Mundo, é um dia glorioso para todas as criaturas e será santificado este dia, por todos os Filhos do Reino.
14. A saber, o dia vinte e cinco do último mês do ano, que é o mês de dezembro, será guardado e santificado por todos os Filhos do Reino, em comemoração à primeira manifestação em carne de nosso Salvador e Mestre Jesus Cristo.
15. Sendo este o primeiro dia da sua encarnação, isto é, da sua vida carnal.
A ASCENSÃO DO SENHOR.
Artigo quinquagésimo segundo.
16. Também os Filhos do Reino celebrarão o glorioso dia da ascensão, pois neste dia o Salvador Jesus subiu ao seu Trono, para sentar-se à presença do Pai, depois de haver cumprido seus dias em carne, de conformidade com as Leis Infinitas de seu Plano Espiritual.
17. E depois de haver confirmado e testemunhado a Lei e os Profetas, por intermédio de suas palavras e potentíssimas obras, e depois de haver deixado aos Filhos do Reino, tesouros de grande valor.
18. Em Luz, Sabedoria, entendimento, graça, poder, virtude, benignidade, riquezas que são incorruptíveis, porque permanecem eternamente em todo aquele que observa as suas Leis e Mandamentos.
19. E havendo ensinado a toda a carne o modo de conduzir-se, para alcançar o Reino Eterno de Deus Pai, e participar de sua divina graça, mostrando a toda a carne o caminho e a vida, porquanto se mostrou a si mesmo, havendo confortado toda aquela criatura que estava no sofrimento e esperava ser confortada, tanto material como espiritualmente;
20. Depois de haver escolhido todos os Filhos do Reino, tirando-os do plano da imperfeição, e de haver restabelecido o seu Reino Espiritual entre todos os Filhos da Luz.
21. Manifestou-se como a encarnação do Verbo na essência infinita do Bem e do Amor, confirmando a sua Obra Eterna de Vida Eterna a todos os Filhos de Deus Pai, e retirou-se depois de haver nos tirado do cativeiro do pecado, e de haver vencido ao último inimigo do Bem, que é o mal, e ao último inimigo da vida, que é a morte.
22. Jesus, com a sua divina graça venceu a morte, e por esta vitória do Divino Salvador, alcançam os Filhos do Reino a propriedade da Vida Eterna, enquanto aos filhos das trevas que diremos? Que são maus? Não. Segundo a lei do amor ninguém há que seja mau.
23. Mas, que cada um é levado e guiado por uma força poderosa, que o dirige e o conduz aonde bem lhe parecer, pois a criatura que contradiz ao Bem, crê em si estar fazendo uma obra boa, e em defesa destas criaturas foi que o Senhor se bateu com o maligno, vencendo-o e tirando-lhe todo o seu poder.
24. Porque o mal ou a ignorância, dizia-lhe por intermédio dos homens: Mas se nós conhecemos a teu pai, a tua mãe e a teus irmãos, como dizes tu ser Filho de Deus?
25. E ele lhes dizia: Se Eu não fizer as obras que só Deus faz, não serei Filho de Deus, e serei filho do carpinteiro como vós dizeis, mas se Eu as fizer, por que não quereis ouvir-me?
26. E eles diziam: Não te ouvimos porque não falas bem.
27. E Jesus lhes disse: Se não falo bem, julgai vós se faço mal!
28. E curava aos enfermos, mancos, coxos e aleijados, dava fala aos mudos, vista aos cegos, expelia os Espíritos maus dos abescedados e ressuscitava aos mortos, confortava aos fracos e anunciava o Reino dos Céus.
29. E dizia: Se não melhorar as vossas obras, não tereis salvação e não conhecereis a Vida Eterna, pois a Vida Eterna está em mim e darei àqueles que a merecem.
30. E os sábios, segundo a carne afastavam Dele e diziam: Que é Vida Eterna? E consertavam entre si: Se deixarmos este estar entre nós, acabará por levar-se todo o povo para que o sirvam. E o prenderam e o mataram.
31. E os que se diziam mais sábios e entendidos em Deus, fizeram isto, porque diziam:
32. Nós somos sábios e nos sentamos na cadeira da sabedoria, e não podemos consentir que este nos ensine, portanto deve morrer.
33. Mas tudo isto se deu porque Ele mesmo havia dito a Moisés: Sacrificai a Páscoa ao Senhor, e sacrificareis a um cordeiro puro e sem mancha. Dando a entender que como um cordeiro morreria, e que pelo seu sacrifício viria a purificação da carne.
34. Assim, pois, hão de saber os Filhos do Reino e a humanidade toda, que este Jesus que guiou a Abrahão, Isaac e Jacob, e inspirou a Moisés e aos Profetas, é o mesmo Jesus que se manifestou em carne e que viveu entre nós, dando-nos a conhecer o Eterno Pai, e mostrando-nos com poder e autoridade, o caminho para chegarmos à sua morada eterna.
35. Este é o Jesus que gloriosamente morreu e gloriosamente ressuscitou, e que, gloriosamente, com poder e majestade ascendeu às regiões altíssimas, para viver Eternamente no coração e na consciência de toda aquela criatura que o ama e, cumpre com os seus mandamentos.
36. A Ele todos os Anjos adoram e lhe dão glória para todo o sempre. Amém.
37. Assim, pois, este dia de ascensão do Salvador e Redentor deste Sistema Solar, será guardado e glorificado por todos os Filhos do Reino, na Nova Vida.
TERCEIRA ERA CRISTÃ. O RENASCIMENTO ESPIRITUAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E A FUNDAÇÃO ETERNA DO PURO CRISTIANISMO. TERCEIRA REVELAÇÃO.
Artigo quinquagésimo terceiro.
38. Data gloriosa esta, a do renascimento espiritual de nosso Senhor Jesus Cristo, assim como no dia vinte e cinco de dezembro deu-se o seu nascimento em carne.
39. Também no dia vinte e cinco de dezembro teve lugar o seu renascimento espiritual neste mundo.
40. Pois, neste dia o Senhor se manifestou em Espírito, segundo havia prometido, dizendo: Nos últimos tempos eu mandarei restaurar todas as coisas, e outra vez disse: Não conteis a ninguém a visão, até que o Filho do Homem seja levantado.
41. Pois, neste dia o Senhor se manifestou espiritualmente, e fundou a Nova Vida com a fundação do PURO CRISTIANISMO, TERCEIRA REVELAÇÃO.
42. E todos os Anjos de Deus cantaram louvores neste dia e repetiram com júbilo: Housana, ó Salvador do Mundo, bendito seja para todo o sempre, porque restabeleceu o seu Reino para todo o sempre, fazendo um concerto perpétuo com os Filhos de Deus nesse mundo, dando-lhes Leis e Estatutos Eternos.
43. Porque como antes tinha dito: Não vos deixarei sós, pois da parte do Pai vos enviarei o Paraclito, para que esteja convosco eternamente, e Eu me manifestarei a vós e vós me vereis, e nada me haveis de perguntar, porque este Paraclito que eu vos enviar da parte do Pai, vos dirá todas as coisas que havereis de fazer, e que eu não vo-la posso dizer agora, e vos mostrará tudo o que precisardes.
44. Eu vou para o Pai porque a minha obra já está terminada, e a minha obra se refere só a este mundo, mas eu vos enviarei a meus servos e eles vos guiarão eternamente.
45. Já sabeis o que vos tenho dito, vou para o Pai, mas eis que outra vez voltarei a vós.
46. Agora, pois, vos mandarei como haveis de fazer, por intermédio daquele que eu vos envio, a Ele haveis de ouvir. Não estejais tristes. Eu vou, mas outra vez vos venho.
47. Portanto, os Filhos do Reino de Deus Pai, guardarão e adorarão esta data, e guardarão três dias que são: dia vinte e cinco, dia vinte e seis e dia vinte e sete.
48. Pertencendo o primeiro dia e meio ao nascimento em carne do nosso Redentor, Salvador e Mestre Jesus Cristo, a saber: o dia vinte e cinco e o dia vinte e seis até o meio dia.
49. Este dia e meio será em comemoração ao Senhor Jesus, em sua manifestação em carne neste mundo.
50. E o outro dia e meio será em comemoração ao seu renascimento espiritual, a saber: meio dia do dia vinte e seis e o dia vinte e sete.
51. Este meio e um dia será consagrado à fundação do PURO CRISTIANISMO, TERCEIRA REVELAÇÃO, por ocasião da manifestação espiritual do Salvador do Mundo, Cristo Jesus.
52. Sendo que o Senhor reapareceu neste dia por meio de seu enviado, e restaurou espiritualmente todas as coisas referentes ao Reino de Deus Pai.
53. Dando Leis e Estatutos que hão de ser cumpridos eternamente, por todos os Filhos do Reino de Deus Pai.
54. Porque o Espírito Redentor deste Sistema Solar, estendeu o seu manto protetor sobre este mundo, ficando neste dia estabelecido o Reino da Luz para todas as criaturas, espiritualmente.
55. Ficando estabelecido espiritualmente o Reino Eterno do Redentor e Salvador Jesus neste mundo, pelo qual é separada a luz das trevas, e toda a coisa de Luz e de vida é acolhida nas alturas e anotadas no Livro da Vida Infinita, e todas as coisas de trevas e de morte são lançadas fora. Eis que isto faço, diz o Senhor Jesus. A Ele a glória e o poder, eternamente, lhe sejam dados por todos os séculos, Amém.
O DIA EM QUE AS LEIS E OS MANDAMENTOS DO SENHOR SEJAM ESTABELE-CIDOS MATERIALMENTE NESSE MUNDO, ESTE DIA SERÁ SANTIFICADO E GUARDADO SERÁ POR TODOS OS FILHOS DO REINO. OUTRAS ADVERTÊN-CIAS FEITAS PELO SENHOR JESUS.
56. Isto diz o Senhor Jesus: Eis que tenho feito todas as coisas novas entre vós, portanto, das coisas velhas não tereis mais lembranças.
57. E aqui vos dou estatutos e Leis Naturais, para que, por intermédio de vosso cumprimento, segundo este Evangelho, tenhais saúde corporal ou material e espiritual, paz, harmonia, amor e vida.
58. Eis que vos tenho Santificado Espiritualmente, portanto, purificai-vos e santificai-vos materialmente, para que o vosso gozo seja completo em mim e o meu gozo em Deus Pai.
59. E o dia que vos purifiqueis, dia glorioso será para vós e sempre tereis em lembrança este dia porque direis: Neste dia fomos salvos pelo Senhor, mediante os seus servos, do poder do maligno, sendo sacados da terra da transgressão da ignorância e do erro, e levados à terra da promessa de nosso Salvador Jesus Cristo, havendo passado neste dia da sombra à luz, da ignorância à sabedoria, do pecado à santidade, do egoísmo à virtude e da morte à vida.
60. Porque eis que tudo vô-lo tenho dado, vede, pois, como o conserveis.
61. E meus servos vos envio, para que vos admoestem e vos fortifiquem em meu nome, e Eles vos darão tudo quanto eu lhes der, vede como o conservareis.
62. Entretanto recebeis da Planitude Infinita do Eterno Pai, as dádivas divinas que o Pai me deu para vós, vede como as haveis de conservar.
63. Porque não haverá misericórdia para os desobedientes, nem para os incrédulos, nem para os contraditores e nem para os retardatários; estes serão lançados fora.
64. Porque tempo já é e desejo que haveis de purificar-vos segundo as Leis e preceitos naturais que vos dou neste Evangelho. Santificai-vos, pois, em mim, para que Eu vos santifique em Deus vosso Pai, o Todo Poderoso.
65. Assim, pois, quando este dia chegar a vós, lembrai-vos deste dia, isto diz o Senhor.
Capítulo 46
A LEI ACERCA DO EXAME E ACEITAÇÃO DE TODAS AS COISAS DE VIDA.
Artigo quinquagésimo quarto.
1. Portanto, nesta lei naturalmente de vida não se admite impureza, nem imperfeição sem o reconhecimento do imperfeito.
2. Uma vez que a Lei veio ao mundo para purificar e equilibrar todas as coisas, aceitar-se-ão todas as coisas que estiverem em ordem, segundo a linha verdadeiramente natural.
3. Portanto, serão examinadas geralmente todas as coisas referentes aos três Reinos, frutos e obras, pelo concurso natural dos homens mais naturais, mais sábios e mais científicos e, mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
4. E colher-se-ão a essência de tudo o que está em ordem natural, e de todas as coisas de vida, por intermédio do voto de razão natural, daqueles mais fiéis e mais conhecedores das coisas, segundo a natureza de cada uma, e serão inutilizadas todas as coisas mortais, que não prestem utilidade na obra da vida.
5. Portanto, na Nova Vida vamos só colher a essência de todas as coisas de vida, pois com a essência de todas as coisas de vida, é o bastante para viver em paz e segundo nos manda o Senhor.
AMÉM.
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