Irmandade do Puro Cristianismo

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CAPÍTULO     1

A VISÃO DE HUMANO ACERCA DA NATUREZA DE  DEUS, DE SEU EXÉRCITO, DE SEU TRONO E MINISTÉRIOS CELESTES, SOBRE A NATUREZA E AUTORIDADE  DE  JESUS  E,  AINDA, SOBRE A NATUREZA DE  COMO  FORAM  CRIADOS  OS  SERES VIVENTES: PLANTAS, CRIATURAS E ANIMAIS         CAPÍTULO     2

QUARTA  FÓRMULA  DA VISÃO  DO  QUADRO  NATURAL  DA CRIAÇÃO

CAPÍTULO     3

QUINTA FÓRMULA

NONA FÓRMULA    

CAPÍTULO     4

FORMAÇÃO OU CRIAÇÃO DOS SERES VIVENTES. PRIMEIRA INCUBAÇÃO: REINO VEGETAL

CAPÍTULO     5

DÉCIMA FÓRMULA

CAPÍTULO     6

DÉCIMA PRIMEIRA FÓRMULA

CAPÍTULO     7

DÉCIMA SEGUNDA FÓRMULA

CAPÍTULO     8

O MESTRE FORTALECE A HUMANO

CAPÍTULO     9

ALGUMAS REGRAS SOBRE AS PLANTAÇÕES

CAPÍTULO   10

REGRAS MORAIS DE EDUCAÇÃO E ORDEM

CAPÍTULO   11

ALGUMAS CONDIÇÕES SOBRE A OBEDIÊNCIA DA MULHER

A HONRA DA MULHER

CAPÍTULO   12

CONTINUAÇÃO DA  DECLARAÇÃO  DA  FORMAÇÃO  DOS  SERES VIVENTES E DAS COISAS

CAPÍTULO   13

TESTEMUNHO DOS PRIMEIROS EFEITOS DOS SERESVIVENTES

CAPÍTULO   14

TERCEIRA GERAÇÃO DA NATUREZA EM TODO O INFINITO

CAPÍTULO   15

GRAUS DA FAMÍLIA NATURAL  OU DA  ESPIRITUALIDADE  DA MESMA, DE TODO O INFINITO. OS DOIS MINISTÉRIOS. ESCALA GRADUAL DO MINISTÉRIO DE DEUS TODO PODEROSO

CAPÍTULO   16                        

ESCALA GRADUAL DA ESPIRITUALIDADE DO REINO DE DEUS

CAPÍTULO   17

TERCEIRO GRAU. NATUREZA DOS PROFETAS

CAPÍTULO   18

QUARTO GRAU DE COMANDO

QUINTO GRAU                                                    

CAPÍTULO   19

MAIS UMAS EXPERIÊNCIAS INFINITAS, DE COMO  SE  FUNDARAM A LUZ E AS TREVAS. LEI INFINITA  DE  GRAVITAÇÃO  DE VIDA

A REPRODUÇÃO DO FOGO ARTIFICIAL

A MANIFESTAÇÃO DO VERDADEIRO AMOR

CAPÍTULO   20

FORMA DE EXAME DE SI PRÓPRIO, CADA UM DE  SEUS  PRÓPRIOS ATOS

PRIMEIROS PONTOS DE PARTIDA DO DESEJO  HUMANO, PARA O BEM E PARA A VIDA          

CADA UM PODE PROVAR A SUA CONSCIÊNCIA, DIZ O SENHOR

CAPÍTULO   21

O SEGUNDO DOS  DOIS  GRANDES  MANDAMENTOS  ACERCA DO DESAGRADO DA ALMA

CAPÍTULO   22                      

FUNCIONAMENTO DA LEI DE CONGREGAÇÃO E GRAVITAÇÃO

CAPÍTULO   23

A CAUSA DAS ENFERMIDADES

COMO É QUE PENETRAM  AS  DOENÇAS,  ENFERMIDADES  E INFESTAMENTOS

CAPÍTULO   24                        

CONTINUAÇÃO DA VISÃO ACERCA  DA  INTERPRETAÇÃO  DA FUNDAÇÃO DOS PRIMEIROS EFEITOS DO EGOÍSMO

CAPÍTULO   25                        

INTERPRETAÇÃO DE COMO FOI A FORMAÇÃO  DO  ORGULHO NOS PRIMEIROS DIAS DA RAÇA HUMANA                    

O ÚLTIMO TESTEMUNHO DO PENSAMENTO ORGULHOSO

CAPÍTULO   26

O PENSAMENTO AGRICULTOR, INTERPRETAÇÃO DOS PRIMEIROS EFEITOS DO PENSAMENTO AGRICULTOR

CAPÍTULO   27

COMO CRESCE E MÍNGUA O DIA

CAPÍTULO   28

A VISÃO SIMBÓLICA DA  REPRODUÇÃO  PRIMÁRIA  DAS  COISAS E DA MORTE EM CARNE, DO PENSAMENTO FIEL

CAPÍTULO   29

OS PRIMEIROS DEUSES FEITOS PELAS MÃOS DOS HOMENS.ALIANÇA DO ORGULHO E O EGOÍSMO                      

O PROCEDIMENTO DO BEM E DO MAL

A RECOMPENSA DO BEM

A RECOMPENSA DO MAL

OS DESVIOS DO MAL

CAPÍTULO   30

CONGREGAÇÃO INFINITA DOS FIÉIS,  GRAVITAÇÃO  DA  VIDA, DA GLÓRIA DE DEUS

CONGREGAÇÃO INFINITA DOS PECADORES E O  RESULTADO DO PECADO, ISTO É, O TERRÍVEL RESULTADO DO MAL                       

O RESULTADO E AS RECOMPENSAS DO BEM E DO MAL, NOS ÚLTIMOS TEMPOS. BEM PASSAM OS FIÉIS  QUE  SE  ENCOSTAREM NA NATUREZA DE DEUS VIVO

O QUE ACONTEC ERÁ NOS ÚLTIMOS TEMPOS

OS FIÉIS VIVEM EM SEGURANÇA E SEMPRE PROGRIDEM

A VISÃO DO PROCESSO DO MAL. O MAL SEMPRE REPRODUZ O MAL

CAPÍTULO   31

FABRICAÇÃO FANTÁSTICA DA IDOLATRIA

CAPÍTULO   32

O MESTRE DISSE: BEM   AVENTURADAS  AS  OVELHAS  QUE ACERTAM PELA PORTA DO APRISCO, POIS  CONHECERÃO  A VOZ DO PASTOR

CAPÍTULO   33

A FORTALEZA E A RECOMPENSA DO BEM NOS ÚLTIMOS TEMPOS. EXORTAÇÃO AO MAL, ACERCA DE SEU DESFALECIMENTO

AS BEM AVENTURANÇAS DOS REMIDOS CRISTÃOS

CAPÍTULO   34

A CORTE CELESTIAL DÁ RECOMPENSAS E HONRAS A JESUS

 CAPÍTULO   35                      

AS ÚLTIMAS VISÕES DESTAS INVESTIGAÇÕES. A  QUEDA DO MAL E O ÚLTIMO QUADRO DO ABISMO E DA  PERDIÇÃO  DAS TREVAS

CAPÍTULO   36

COMO FICARÁ A TERRA DEPOIS DO JUÍZO FINAL

ASSIM SE CUMPRIRAM AS COISAS  NOS  ÚLTIMOS  TEMPOS; DISSE O SENHOR

CAPÍTULO   37

INTERPRETAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SUPREMA AUTORIDADE                      

ESCALA  GRADUAL  DO  MINISTÉRIO  INFINITO  DA  SUPREMA AUTORIDADE  DA  CIÊNCIA  INFINITA  DE DEUS,  SEGUNDO  A NATUREZA DO HOMEM NATURAL

DECLARAÇÃO DE COMO  DEUS  FORMOU  OS  SEUS  FUNDAMENTOS   MINISTERIAIS.   DECLARAÇÃO   DA  ORGÂNICA  DO CORPO DE DEUS                  

REPRESENTAÇÃO DE JESUS CRISTO, OU SEJA, JÚPITER, SEGUNDO JESUS

CAPÍTULO   38

O QUARTO GRAU MINISTERIAL, O PRIMEIRO GRAU  DO  MINISTÉRIO MORAL

A QUEDA DE UMA FIBRA DIVINA. A QUEDA  DO  HOMEM  E  A CORRUPÇÃO HUMANA. A PERDA  DE  DOIS  FUNDAMENTOS.

TRANSGRESSÃO DE ADÃO, CAIM E JUDAS ISCARIOTES                       

PRIMEIRA PESSOA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

SEGUNDA PESSOA DA SANTÍSSIMA TRINDADE, TESTEMUNHO

DO FILHO DO HOMEM

TERCEIRA PESSOA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

O QUARTO SÍMBOLO. ESTÁ TUDO CUMPRIDO

ÚLTIMAS RECOMENDAÇÕES DO MESTRE, ACERCA DO MINISTÉRIO

CAPÍTULO   39

INTERPRETAÇÃO REAL DAS COISAS NATURAIS,  DOS  FUNDAMENTOS   GERALMENTE   DO  MINISTÉRIO  INFINITO  DE DEUS TODO  PODEROSO.  O  GRANDE  CONJUNTO  DO  SUPREMO BEM

INTERPRETAÇÃO DA VISÃO DO REINO DE  DEUS,  NATUREZA DE CADA MISTÉRIO

INTERPRETAÇÃO DA VISÃO DO SÍMBOLO CRIADOR

REPRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ELETRICIDADE

A FONTE DA ÁGUA VIVA É A NATUREZA DE DEUS PAI

A REPRESENTAÇÃO DAS QUATRO TESTEMUNHAS, DAS QUATRO  PESSOAS  REALMENTE  DIVINAS. AS  QUATRO  MENSAGENS  SIMBÓLICAS,  REPRESENTADAS  EM  QUATRO  COLUNAS, AS QUAIS TOMAM PARTE NO REINO DE  DEUS,  EM  ESPÍRITO E EM VERDADE. DEUS EM TRÊS  CORPOS  REALMENTE DIVINOS                      

O QUE SIGNIFICA A PRIMEIRA MENSAGEM DE DEUS

O QUE SIGNIFICA  A  SEGUNDA  PESSOA,  MENSAGEIRA  DO REINO DE DEUS, FILHOS DO HOMEM

O QUE SIGNIFICA A TERCEIRA MENSAGEM DE DEUS VIVO

A QUARTA MENSAGEM É O AMÉM, QUER  DIZER  QUE  ESTÁ TUDO FEITO, DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS

CAPÍTULO   40

INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA DA PURIFICAÇÃO DO JARDIM  E DO PARAÍSO DE DEUS, TANTO  RADICAL  COMO  ESPIRITUAL, ENTRE AS CRIATURAS DO INFINITO,  TANTO  O  REINO  VEGETAL, COMO O REINO ANIMAL

IGUALDADE DA FAMÍLIA NATURAL. COMUNIDADE INFINITA DO SER HUMANO                 

AS ESTRADAS DO DIVINO PARAÍSO DO SENHOR

O MUNDO DAS EXPERIÊNCIAS É O VOSSO PRÓPRIO MUNDO, DISSE O SALVADOR E MESTRE

JESUS CRISTO É O PENSAMENTO FIEL QUE  MORREU E VIVE ETERNAMENTE

O VIVENTE LEÃO REPRESENTA O PLANETA JÚPITER, ESTA É A FEDERAÇÃO ESPIRITUAL DO CRISTIANISMO

O NOVO NOME DE JESUS

Segunda parte:                                           Perguntas e respostas:

CAPÍTULO   41

CRIAÇÃO DOS SERES VIVENTES

RELATÓRIO GERAL DE  COMO  FORAM  FORMADOS  E  CRIADOS OS SERES VIVENTES. AS MORADAS  E  O  PROGRESSO DO ESPÍRITO DE VIDA CRIADORA

REPRESENTAÇÃO DO SOL E DA LUA ENTRE A FAMÍLIA NATURAL

O QUE SIGNIFICA ALMAS VIVENTES

REPRESENTAÇÃO DA RAÇA HUMANA EM  TODO  O  INFINITO, POR VONTADE NATURALMENTE DO CRIADOR

O QUE SIGNIFICA ATRAÇÃO INFINITA

O QUE SIGNIFICA INFLUÊNCIA

AS INFLUÊNCIAS DAS ENFERMIDADES

DOENÇAS DO ESTÔMAGO

A ALTERAÇÃO NERVOSA

DOENÇAS VENÉREAS. DOENÇAS DE VENÉREO

OBRA DE VIDA ETERNA,  DEUS  É  AMOR.  DECLARAÇÃO  DO QUE SIGNIFICA A PALAVRA DE DEUS TODO PODEROSO

CONSTITUIÇÃO DO CORPO HUMANO

O QUE SIGNIFICA REINO MENTAL

INTERPRETAÇÃO DE COMO SE PRODUZEM OS MOVIMENTOS DA ORGÂNICA CORPORAL

ATRAÇÃO DO DESEJO HUMANO

AS FORMAS DE INSPIRAÇÃO

SONAMBULISMO INCONSCIENTE

O QUE SIGNIFICA LOUCURA

SONAMBULISMO CONSCIENTE. COMUNICAÇÃO  INTERMEDIÁDIA

CAPÍTULO   42

COMUNICAÇÃO RADIOGRÁFICA-MENTAL.  TRANSMISSÃO  DO PENSAMENTO HUMANO

CAPÍTULO   43

NÚMERO DE PLANITUDES DA ESCALA GRADUAL DO CRESCIMENTO DA CIÊNCIA

CAPÍTULO   44

DECLARAÇÃO GERAL DA EVOLUÇÃO DA VIDA. ESCALA GRADUAL DE CADA PLANITUDE HARMONIOSA

EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS

CAPÍTULO   45

CONTINUAÇÃO DA EVOLUÇÃO HUMANA

PRIMEIRA PLANITUDE

SEGUNDA PLANITUDE

TERCEIRA PLANITUDE

QUARTA PLANITUDE

QUINTA PLANITUDE

SEXTA PLANITUDE

SÉTIMA PLANITUDE

OITAVA PLANITUDE

NONA PLANITUDE

DÉCIMA PLANITUDE

DÉCIMA PRIMEIRA PLANITUDE

DÉCIMA SEGUNDA PLANITUDE

DÉCIMA TERCEIRA PLANITUDE

DÉCIMA QUARTA PLANITUDE

DÉCIMA QUINTA PLANITUDE

EVOLUÇÃO DESDE A DÉCIMA SEXTA ATÉ A VIGÉSIMA QUARTA PLANITUDE

DÉCIMA SÉTIMA PLANITUDE

DÉCIMA OITAVA PLANITUDE

DÉCIMA NONA PLANITUDE

QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA PLANITUDE

CAPÍTULO   46

DECLARAÇÃO GERAL DAS TEORIAS QUE FORNECE A  NATUREZA, E A VERDADEIRA  EDUCAÇÃO  NATURAL  DA  CIÊNCIA SUPREMA A CADA FILHO DE DEUS, ANTES  DE  SER  PATERNIZADO

COMUNHÃO INFINITA DO GÊNERO HUMANO

FORMAÇÃO DE DEUS NO INFINITO (repetição)

CAPÍTULO   47

MANIFESTAÇÃO DE JESUS CRISTO; AUTORIDADE DE JESUS                           

Capítulo 1

A VISÃO DE HUMANO ACERCA DA NATUREZA DE DEUS, DE SEU EXÉRCITO, DE SEU TRONO E MINISTÉRIOS CELESTES, SOBRE A NATUREZA E AUTORIDADE DE JESUS E, AINDA, SOBRE A NATUREZA DE COMO FORAM CRIADOS OS SERES VIVENTES: PLANTAS, CRIATURAS E ANIMAIS.

1. A Natureza se divide em dois Supremos Corpos de Criação: Criação dos Mundos e Criação dos seres viventes. Estes são os dois reinos que pertencem aos Rodantes.
2. Toda a criação de Mundos e de seres viventes, divide-se em duas influências germinadoras: masculino e feminino.
3. Neste Livro daremos declaração da natureza dos seres viventes, como é o seu equi-líbrio, criação e progresso de evolução, desde o seu princípio até a nossa era.
4. Neste corpo de espiritualidade do símbolo dos seres viventes, representação do Ver-bo Criador, por meio de Deus, Nosso Pai, segundo a natureza do homem, se acha impresso e foto-gravado todos os efeitos dos seres viventes, em quadros e fórmulas espirituais, dos quais daremos testemunho declaradamente, das coisas mais necessárias para o progresso de nossa vida evolutiva e, de nosso crescimento no Reino Eterno da Luz.
5. Este Livro é intitulado “O Redentor”, porque nele trataremos da redenção de Deus, Todo Poderoso, em toda sua Esfera Infinita, e a de nosso Redentor de Vida, o Salvador e Mestre Jesus Cristo.
6. E daremos testemunho de tudo o que nos tem ensinado, temos visto e apalpado com as nossas mãos, segundo é o ensino das Escolas Cármicas naturais da espiritualidade.
7. E estamos persuadidos que é verdade, tudo o que a natureza de nosso Divino Deus e Pai nos ensina.
8. E este Livro representa o nosso Redentor da Vida, no qual daremos declaração real das coisas que se acham além das nossas vistas, isto é, ocultas a nossos olhos materiais.
9. Pois, para Deus e para todos os membros de sua comunhão harmoniosa e infinita de santidade, nada há ocultado, nem insondável.
10. O Espírito Santo, do pensamento fiel, transpassa tudo, investiga, sabe e vê tudo, como por um espelho.

Capítulo 2

QUARTA FÓRMULA DA VISÃO DO QUADRO NATURAL DA CRIAÇÃO.

1. Pois bem, daremos descrição da quarta, quinta, nona, décima, décima primeira e da décima segunda visão, do quadro natural da comunhão infinita dos seres viventes, e de como foram criados, pelo Verbo da Vida, e assim como aprendemos e vimos, acerca da natureza das coisas, testificamos e damos fé.
2. Pois bem, tendo sido aconselhado no dia anterior pelo Senhor, que me disse: Humano, amanhã terás a visão da quarta fórmula do quadro natural da criação, à qual muito há de agradar-te.
3. Pois eu passei aquela noite cheio de gozo e de alegria, pelo conhecer da vida e desejava de todo coração, que chegasse as horas da manhã, para eu ver o quadro glorioso que vi no dia anterior.
4. Chegou a hora marcada pelo Senhor e entrei no símbolo de minha oração, penetrando os meus pensamentos em polos elevados e, imediatamente, apareceu o foco luminoso, superior e mais brilhante que no dia anterior. Era semelhante ao Sol.
5. Logo, pelo meio do foco vi o Trono, revestido diferente, mais luminoso e mais brilhante.
6. De frente ao Trono havia um grande salão, muito luminoso, e no meio do salão, encostado ao Trono, havia uma grande mesa, adornada como nunca vi outra igual.
7. E no centro da mesa, em cima da mesma e no ar, eu vi que havia uma Pedra de cores preciosíssimas e do coração da Pedra, saía uma fonte de água cristalina, semelhante a um cristal finíssimo e brilhava como um radioso Sol.
8. Esta fonte lançava água em todas as direções do Infinito.
9. E por cima da abertura da fonte radiosa e no centro da Rocha tinha uma escrita que dizia: “Quem não beber desta água, certamente morrerá, pois esta é a Fonte da Vida”.
10. Eu vi, acima da preciosa Rocha que nascia a água viva, que havia Um sentado, pelo que parecia era semelhante a uma pedra de jaspe e de sardônia, um invólucro de essências vivificantes.
11. E havia um arco-íris, muito luminoso, semelhante pelo que parecia, a uma esmeralda.
12. Eu vi quatro Criaturas Viventes sentadas acima da mesa, sobre quatro Tronos, as quais caminhavam constantemente. Estas Criaturas Viventes eram cheias de olhos por detrás e por diante e cheias de luzes, por detrás e por diante.
13. Cada Criatura representa um significado: a primeira Criatura representa a semelhança de um Leão, que significa o Poder, ainda significa um Mundo.
14. A segunda Criatura representa a semelhança de um Novilho, que significa a Criação.
15. A terceira Criatura representa a semelhança de Rosto, como de homem, que significa a Inteligência do Homem.
16. E a quarta Criatura representa a semelhança de uma Águia, que voa continuamente; esta Águia representa a Eternidade e, juntamente, a Sabedoria.
17. As quatro Criaturas Viventes tinham asas e voavam continuamente.
18. Junto a cada uma das Criaturas Viventes, eu vi na visão que tinha um Trono e em cada Trono  tinha  sentado  um  Ser  Vivente,  isto é, um ser humano vestido de roupas brancas, seus rostos, pés e mãos, brilhavam como o Sol.
19. E ao redor deste grande salão, tinha vinte e quatro Tronos, e vinte e quatro Anciãos. Cada Ancião estava sentado em seu Trono.
20. Eu vi por uma grande porta um espaço enorme e que havia três colunas de criaturas, formadas como tropas do Exército.
21. Esta grande tropa formava três colunas, desde longe, eu não vi o fim e todos estavam vestidos de roupas brancas.
22. Esta tropa aparecia em três colunas, em semicírculo e quando estavam perto do Trono, iam diminuindo e ficavam em uma só coluna.
23. E todos adoravam Aquele que está sentado em cima daquela preciosa Rocha que está no ar, como os soldados obedecem e adoram ao seu Rei.
24. Vi muitos jardins e plantas de todas espécies, mas todas eram plantas de vida, porque as plantas de morte já não existem mais.
25. Eu vi que de cima da mesa saíam muitas linhas luminosas e fios muito brilhantes, como o Sol, e em forma de tecido; estas linhas e este tecido ligam todas as coisas de Vida à preciosa Rocha.
26. E ligam também ao que está sentado em cima da Rocha, às quatro Criaturas Viventes, aos quatro humanos que estão encostados às quatro Criaturas Viventes, aos vinte e quatro Anciãos e a toda a tropa que se acha nas três colunas.
27. Estas linhas e este tecido ligam todas as plantas que eu vi no jardim, cujas linhas produzem um fluído luminoso em todo o seio do Infinito, que envolve toda a criação.
28. Este tecido tanto liga aos viventes como aos Tronos.
29. Eu vi muitos animais, por uma outra porta. Todos animais de vida, porque os que eram de morte já morreram e não existem mais. E todos eram ligados a estas linhas radiantes e a este fluído universal.
30. Pois tanto a rocha que está no ar, como aquele “Misterioso” Ser que está sentado em cima da Rocha, as quatro Criaturas Viventes, os quatro Humanos que as acompanham e a seus Tronos;
31. Os vinte e quatro Anciãos e os vinte e quatro Tronos, toda aquela tropa que formava aquelas três colunas, os jardins, todas as plantas e animais de vida se acham ligados, cada espécie com sua espécie, todos ligados com a Rocha e com o Ser que está sentado em cima da Rocha.
32. E quando alguém tem sede, pede àquele que está sentado em cima da Rocha, em corpo essencial, e ele manda a Água Viva a qualquer distância, por meio daquelas linhas que ligam todas as coisas, em forma de tecido.
33. E podem ser servidos diretamente e também se servir facilmente uns aos outros. E desta forma eu vi que se acham ligadas espécie com espécie, coisa com coisa, pensamento com pensamento e todos ligam a uma só Fonte de Água Viva.
34. E todos adoram ao que está sentado sobre este “misterioso” Trono, e tudo o que tem vida se acha ligado a esta árvore de “mistérios” naturais: ao Verbo Criador.
35. Eu ouvi que diziam os vinte e quatro Anciãos: “Digno é nosso Criador de receber a glória, a honra e o poder, porque tu, Pai, criaste todas as coisas que existem, tanto nas terras como no espaço, e tudo o que existe no Corpo Universal Infinito e pela tua vontade, existem e existiram todas as coisas e pela tua vontade foram criadas”.
36. E as quatro Criaturas Viventes voavam junto a seus Tronos, continuamente dizendo: “Santo, Santo é o Criador, que concedeu sua glória, seu poder e sua posteridade ao Senhor Deus Todo Poderoso, Espírito Supremo e naturalmente inteligente, em todo o Infinito. O que era, o que é e o que há de ser eternamente”.
37. Ao final do quadro desta visão, se apresentou uma escrita que dizia: “Os Tronos são quatro Mundos e também quatro signos”. Eu imaginava que me seria interpretada toda a visão.
38. Porque eu, Humano, vi tanta coisa “misteriosa”, mas nada compreendi pelo momento.
39. Quando assim pensava, aproximou-se o Anjo do Senhor e disse: “Humano, hoje não terás interpretação das coisas que viste, mas amanhã compreenderá o que hoje não compreendeste, e amanhã hás de saber o que hoje não sabe”.
40. “A graça do Senhor Jesus Cristo e a providência divina, reine sobre vós e sobre todos os nossos irmãos, que servem a nosso Pai e a sua misteriosa autoridade.”
41. “A bênção do Senhor Jesus Cristo, para todos os irmãos, os justos de Deus, e, geralmente, sobre todas as criaturas e coisas criadas, infinitamente.”
42. Tanto as Criaturas Viventes e os quatro Seres Humanos, os vinte e quatro Anciãos e toda a tropa, disseram: Amém, amém, amém.
43. E depois destas palavras, disse-me o Anjo: Até amanhã, irmão, a paz seja contigo e com todos nossos irmãos do Corpo Universalmente Infinito.
44. Depois de acabar esta bênção, foi se afastando o foco luminoso e tudo se ocultou das minhas vistas, e eu fiquei cheio de gozo e de alegria, desejando que chegasse o dia seguinte.

Capítulo 3

QUINTA  FÓRMULA.

1. Pois, como o Espírito do Senhor havia dito: amanhã terás outra visão muito importante, eu desejava que chegasse breve o dia vindouro e a hora marcada pelo Senhor.
2. Pois, chegou a hora, dirigi-me ao lugar abençoado pelo Senhor e logo que cheguei, fiquei influenciado por viva influência de amor.
3. Imediatamente foi aparecendo-me o foco luminoso, e aquele grande resplendor, e pelo meio do foco vi todas as coisas misteriosas, como no dia anterior.
4. Logo que levei minhas vistas sobre Aquele que está sentado no Trono, em cima daquela preciosa Rocha que está no ar, vi o Senhor Jesus Cristo sentado à mão direita do Todo Poderoso, e vi sobre a mesa um Livro selado, com sete selos, e um Anjo lamentava e dizia: Chegou o dia de educar a muitos povos por meio deste Livro, e não há quem tenha poder para romper os seus selos, nem na terra nem no céu.
5. Eu, Humano, fiquei com o coração cheio de pena, de ouvir dizer que ninguém tinha poder para pôr as mãos sobre o Livro, para romper os selos, pois imaginava que todos os “mistérios” que tinha visto, me seriam declarados por meio daquele Livro.
6. Mas vendo-me com aquela tristeza, um dos Anciãos me disse: Não fique triste o teu coração, eis aqui, eis aqui o Leão, que por sua redenção na tribo de Judá, fez nascer um formoso broto da raiz de David, que se acha no tronco da Árvore da Vida. Pois este broto nasceu para abrir o Livro e romper os seus sete selos.
7. E vi o Salvador Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres, o Rei dos Reis. E todos diziam:
8. Digno sois vós, Filho de Deus, de abrir o Livro, porque vós possuís os sete Espíritos de Deus às vossas ordens, e vi que naquele momento todos adoravam ao Mestre Jesus Cristo. E diziam todos de uma vez: Digno é Jesus Cristo de receber o Livro e romper os seus selos, porque foi morto, humilde e manso como um cordeiro, entregou a vida conscientemente para defesa de muitos e serviu severamente à Autoridade Suprema, cumprindo com as suas ordens e estatutos, sem sair dos limites de seu dever.
9. E tu, Filho de Deus Vivo, compraste com o teu próprio sangue, homens de todas as partes e de todas as línguas, e povos em abundância, e fizeste ao Senhor nosso Deus, Reino amplo e fortalecido, para que reine pelos séculos dos séculos, amém.
10. E vi muitos Anjos que se aproximavam, em número incalculável e falavam em alta voz, dizendo:
11. Digno é o Mestre Jesus, que deu o seu sangue em defesa de seus irmãos; digno é de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória, a bênção eterna e o louvor de todos os irmãos da esfera de seu Ministério.
12. E todas as criaturas da esfera de sua redenção dão glória a Jesus, dizendo: Aquele que está sentado à mão direita do Pai é Jesus Cristo, o cordeiro do Criador Infinito, seja abençoado pelos séculos dos séculos, amém.
13. As quatro Criaturas Viventes e os vinte e quatro Anciãos, diziam: Amém.
14. Então vi quando Jesus tomou o Livro em suas mãos e me disse: Olhe para mim, e o Mestre tomou uma Coroa que havia sobre a mesa e a pôs sobre minha cabeça, dizendo: Humano, te entreguei a minha Coroa, para que venças como Rei, mas o Rei sou eu. Tu não és quem vence, quem tem vencido sou eu e vencerei eternamente.
15. Disse-me mais: Tu terás a ciência, mas o Mestre sou Eu, tu receberás o poder e a graça do Pai por meio de mim, pois sem Eu nada podes fazer. Eu sou o primeiro e o último, aquele que morreu e vive eternamente; Eu sou o vosso Mestre e Redentor de vosso Mundo e do vosso Sistema Solar e vós seres meus discípulos, pois Um por todos e todos por Um; Eu no Pai e vós em mim e o Mundo em vós; Deus em todos e todos em Deus, e todos seremos glorificados no Pai, segundo nosso Senhor Deus.
16. Depois de acabar estas palavras disse-me: Humano, eu mesmo te escolhi e roguei ao Pai, que te desse do seu poder em abundância e da sua graça em abundância, para que, por meio de mim, com autoridade, faças novas todas as coisas, como obreiro fiel e natural.
17. Pois eu vim para te mandar com poder, para vencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
18. Do pecado porque não tem crido os irmãos em mim, de justiça porque estou com o Pai, em Espírito e em Verdade, e não me verão mais em carne, enquanto eles não se chegarem ao meu Reino e à minha glória.
19. E de juízo, porque o mal já está julgado por mim, e por mim se aproxima a sua destruição para sempre, e nunca mais fará segundo a sua vontade, mas sim tudo tem que ser feito segundo a vontade de Deus, que é o Poderoso e Bendito para sempre.
20. E tu, irmão, lhes ensinarás muitas coisas que eu não pude ensinar, por causa de suas incredulidades.
21. Mas tu como fiel testemunha da Verdade, os guiará por toda a Verdade, porque o Pai assim permite, como aprendeste fale e anuncie as coisas que estão para vir, e tu me glorificarás e todos em mim serão glorificados.
22. Isto é para que se cumpra como está escrito no Livro do Senhor, que no Livro da Vida diz: Meus discípulos, em verdade em verdade vos digo, aquele que crê em mim, esse fará também as coisas que eu faço e as fará ainda maiores, porque eu vou para o Pai.
23. E tudo o que pedirdes em meu nome, eu farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
24. Se me pedirdes qualquer coisa, em meu nome, eu a farei.
25. Se me amares, guardareis os meus mandamentos.
26. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará um outro Paraclito, a fim de que esteja para sempre convosco.
27. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pôde receber, porque não o vê, nem o conhece, vós o conheceis, porque ele habita convosco e está em vós. Diz mais o Senhor: Eu vos tenho falado estas coisas estando ainda convosco.
28. Mas o Paraclito, o Espírito da Verdade, ou o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse vos fará lembrar de tudo quanto eu vos disse.
29. Disse mais ainda Jesus, acerca do desprezo que o mundo fez para Ele, exclamou dizendo: Mas isto é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua Lei: eles me aborreceram sem causa.
30. Quando, porém, vier o Paraclito, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que procede do Pai, esse dará testemunho de mim.
31. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio.
32. Pois, contudo, eu  vos  digo  a verdade: convém-vos que eu vá, pois se eu não for, não virá a vós o Paraclito, mas se eu for, enviá-lo-ei.
33. E quando ele vier, convencerá ao Mundo do pecado, da justiça e do juízo.
34. Do pecado porque não creram em mim; da justiça porque vou para o Pai e de juízo porque não me vereis mais.
35. Porque o príncipe deste mundo está julgado.
36. Tenho ainda muito a vos dizer, mas não o podeis suportar agora.
37. Quando vier, porém, aquele Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tem ouvido e vos anunciará as coisas que estão para vir.
38. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vô-lo há de anunciar: tudo o que o Pai tem é meu, por isso eu vos disse que ele receberá do que é meu e vô-lo anunciará.
39. Disse mais o Mestre acerca da promessa desta mensagem no primeiro selo:
40. E foi lhe dada uma coroa e ele saiu vencendo e para vencer.
41. Disse-me mais o Mestre: irmão, te faço saber que somos filhos da Natureza, vivemos para esta vida e para a Natureza voltamos, pois somos obra da Natureza. A Natureza cria e a Natureza destrói.
42. Se nós temos vida, progresso e amor, glorificada seja a Natureza Criadora.
43. Se nós progredimos, atrativa ou retentivamente, ou movem-se os corpos celestes ou terrestres, desde o máximo até as ervas mais pequenas, tudo é organizado pela Natureza Suprema, do Supremo Criador, ao qual daremos glória e honra.
44. Se o homem é científico e superior inteligente e possui tão rica ciência e sabedoria, glorificada seja a Natureza, mas não o homem, porque ele foi feito pela Natureza Criadora e não a Natureza pelo homem.
45. Pois até a vida é emprestada; verdadeiramente a vida existe enquanto a Natureza quer.
46. Se existe bem e mal, a Natureza cria tudo e o Criador dá vida a tudo, mas para isso a Natureza criou o homem, à imagem da representação criadora, em Deus Criador, e o premiou com luz, poder, ciência, e o fez Diretor do comando universal, representante da Lei Natural e do equilíbrio infinito da Vida, dos seres viventes e das coisas.
47. Sendo o homem o autor e redentor da ciência da Suprema Autoridade, que é Deus Todo Poderoso.
48. Pois Deus, como Suprema Autoridade, trabalha para o bem das criaturas, como seres de sua semelhança e em bem de todas as coisas de vida, esforçando-se por destruir o mal, por ser efeito negativo da vida e porque assim é natural que seja, para que a Vida continue o seu progresso regenerador, naturalmente Eterno.
49. Depois destas palavras o Mestre disse-me: Humano, a hora é chegada, fecha essa fórmula.
50. E eu lhe disse: Senhor, não me darás declaração da visão anterior? E ele disse: não é permitido ainda. Amanhã darás princípio investigador da obra natural da criação dos seres viventes, por seus verdadeiros, primeiros “mistérios” da Criação da Terra.
51. Até amanhã irmão, receba a Bênção e a Paz de parte do Pai e de seu Filho, vosso Salvador e Redentor da Vida. Reine entre todos os irmãos que de boa vontade servem ao Pai, por meio do vosso Mestre Jesus Cristo.
52. Toda a corte celestial dizia: Amém. Assim seja. Amém Senhor.
53. Depois foi se afastando o foco luminoso e não mais vi o Mestre.
54. Eu desejava muito que passasse aquela noite, para ver o que a Divina Providência me mostraria, no princípio da Criação dos seres viventes, segundo a Obra de Vida Eterna.
55. Pois bem. Como tinha sido aconselhado pelo Senhor, que me disse: amanhã terás a fórmula natural da visão da criação dos seres viventes; eu desejava muito que passasse aquela noite.

NONA  FÓRMULA

56. Passou a noite e quando chegou a hora, fui ao lugar abençoado pelo Senhor. Logo que cheguei fui envolto por aquela influência de amor.
57. Estava agradecendo ao Senhor pelos benefícios recebidos, e logo, imediatamente, foi me aparecendo o foco luminoso e logo vi no meio do foco o Trono Celestial com todo seu exército.
58. E o Mestre Jesus sentado em seu Trono, isto é, ocupava o Trono Supremo das quatro Criaturas Viventes, na que era semelhante a um Leão e, olhando para mim, disse:
59. Humano, a paz seja contigo e receba a bênção do Pai por meio do seu fiel Filho, Vosso Redentor, Mestre e Salvador, e seja a compreensão e o amor para com todos os irmãos que obedecem a Deus Pai, e cumprem com seus mandamentos.
60. Tanto as Criaturas Viventes como os Anciãos e, todos os Anjos disseram: Amém, assim seja pelos séculos dos séculos, amém.
61. Olhando para mim, o Mestre disse: Humano, logo terás diante de teus olhos a Nona Fórmula, pois tornarás a ver a rotação planetária e tudo o que tinhas visto anteriormente.
62. Elevarás o teu pensamento e as tuas vistas sobre dois Mundos, para, por intermédio deles tomar experiência de todo o Infinito, de todo o exército celeste. Olha a terra cuidadosamente e o que vês escreva.
63. Eu disse-lhe: Senhor, assim será feito, segundo a vontade de Deus nosso Pai, mediante meu Senhor.
64. Estando falando estas palavras, imediatamente foi se afastando o Trono diante das minhas vistas e se apresentou o espaço sem fim, vi novamente a rotação planetária e fiz como o Mestre me tinha ordenado.
65. Levei o meu pensamento em dois Planetas, que escolhi para sobre eles pôr as minhas vistas e tirar experiência de todos os demais rodantes.
66. Estes dois Mundos eu via como por um espelho atraente, e muito pertinho, todos seus movimentos e o que neles havia, ou continha, segundo os efeitos de progresso e regeneração de vida.
67. Olhava as terras, tanto de um como de outro Mundo, e via que a Terra era semelhante à cabeça de um calvo, que não se vê um fio de cabelo.
68. Enquanto eu olhava, várias explosões vulcânicas explodiam por diversos lugares.
69. Pois enquanto eu olhava e contemplava as maravilhas gloriosas da Natureza, fui observando que se iam escondendo aqueles raios luminosos que tanto clareava os Mundos.
70. Vi que em cima da terra, no espaço, ia se formando uma fumaça vaporosa, que foi aumentando, até cobrir todo o lugar das minhas experiências. Esta fumaça rodeava os Mundos em forma de anel.
71. Eu vi que nos dois Mundos era a mesma coisa, a temperatura era semelhante há um tempo primaveril.
72. Pelo lugar em que aquela fumaça vaporosa era muito carregada e escura, vi transluzir-se uma luz muito rápida, logo, há poucos segundos ouvi uma explosão que demorou, seu ruído, por algum tempo, a explosão era em forma de uma explosão vulcânica.
73. Estes mesmos efeitos alucinantes e explosivos repetiam-se várias vezes, tanto num Mundo como no outro.

Capítulo 4

FORMAÇÃO OU CRIAÇÃO DOS SERES VIVENTES. PRIMEIRA INCUBAÇÃO:

REINO VEGETAL.

1. Depois destas explosões vi cair sobre a Terra um orvalho grosso, que a molhava. Esta temperatura permaneceu por muito tempo.
2. Depois foi diminuindo aquele orvalho divino e ficou um tempo primaveril; uma hora aparecia o orvalho e outra o tempo claro, permanecendo esta temperatura por uns três dias, segundo mostrou-me a abreviatura da fórmula e, no terceiro dia, desapareceu a neblina vaporosa, dando um claro resplandecente sobre as terras de ambos os Mundos.
3. Tendo me assaltado o sono, adormeci por uns momentos e quando despertei, vi que a terra parecia ter um aspecto fogoso, como uma criatura quando é apanhada por uma grande febre corruptiva.
4. Olhei a terra com atenção e percebi que ia aparecendo, da terra, uma inflamação em forma de erupção e, a vi mudando-se de cor e de aspecto.
5. E aquela erupção ia aumentando e crescendo cada vez mais.
6. Teve um momento que fiquei como fora de consciência por um tempo, não sei quanto, e quando recuperei o meu conhecimento vi a terra transformada, vestida como uma noiva, com ramos, flores e plantas verdes de todas espécies.
7. Pois assim eu vi em minha visão: a terra estava vestida como uma noiva. Tinha plantas, ramos, flores e frutos de todas espécies.
8. Eu fiquei muito admirado de ver como é bela e “misteriosa” a Natureza, mas não tinha compreendido muita coisa do que vi, as quais o meu coração desejava compreender.
9. Quando eu executava esse desejo, desapareceu o espaço sem fim e os Mundos, e apareceu o Trono Celestial por meio do foco luminoso, o Mestre olhando-me, disse:
10. Que viste Humano? Eu lhe disse tudo o que tinha visto e o Mestre disse-me: Humano, esta é a interpretação da fórmula e explicou como segue:
11. A terra em sua primeira formatura infantil era completamente nua.
12. Depois que o fogo astral afundou sobre a superfície da terra, engrossou a crosta astral e granulou fortemente a terra e, depois que se regularizou o calor interno e externo,
13. Então o calor chegou a um grau incubador e deu-se uma germinação terrestre, sob a influência da estampa de dois germes: masculino e feminino, isto é, unindo-se em influência geradora, a influência do calor com a influência úmida, atmosfericamente, germinou o Verbo sobre a terra e fez uma incubação no seu seio, mediante os dois sistemas.
14. Aquela neblina vaporosa que se formou em cima das montanhas e depois cobriu toda a terra, desprendendo-se do anel atmosférico, é por meio desta neblina vaporosa atmosférica, que é transportada a chuva aos lugares que precisa, por meio do poder de atração.
15. Pois é tão bela a Natureza e são tão combinadas as duas primeiras e supremas influências atmosféricas, progressiva e retentivamente, que o calor proclama umidade e água para saciar sua sede;
16. Atraindo, às vezes, um grande orvalho e depois vem a chuva. É um símbolo bem organizado a Natureza.
17. Por este “mistério”, quando se formaram os Mundos, ficaram aliados sob a influência de rotação.
18. E são influenciados uns pelos outros, segundo o poder de impressão ou atração de cada Mundo. Estes efeitos se dão em todo o Infinito.
19. E muito maior na congregação de cada Esfera de Planetas, que se acha sob a influência de cada Planeta Rei.
20. Os Mundos, além de terem em si estampa de dois germes: fogo e água, são divididos em duas influências: uns se acham sob a influência do calor elevador, isto é, do Criador Infinito, e outros se acham sob a influência da umidade e do frio, ou seja, sob a influência da Eletricidade Criadora, um elemento natural do mesmo Verbo, dividido em dois sistemas.
21. Pois como já dissemos: os mundos que têm mais poder de expressão e atração, influenciam a seus confrontantes.
22. E temos a dizer que quando um Planeta está sob a influência de outro de constituição seca, o seu estado atmosférico é mais ou menos seco, e quando um Planeta está sob a influência de um úmido, a sua temperatura é mais úmida que seca, segundo a combinação atmosférica.
23. Mas nunca tem temperatura permanente, seca ou úmida, devido a Rotação Planetária, porque as influências ligam e desligam os Mundos, segundo a marcha de rotação.
24. Pois quando um Planeta, uma região, ou parte de um Mundo sente sede, põe-se em contato com a influência de um Planeta úmido. Então entra em movimento a mecânica vaporosa atmosférica, suspendendo-se atrativamente o vapor das partes marítimas e, elevando-se este vapor sobre o anel atmosférico que se acha em volta dos Mundos; por este mesmo vapor atmosférico a terra atrai a chuva, por meio de atração natural.
25. A própria influência atmosférica transforma o vapor em água, que desce atrativamente sobre a terra.
26. E segundo os graus de temperatura que passa, a região polar por onde passa, o vapor transforma-se em água, em neve ou em pedra.
27. E disse-me mais o Mestre: aquela luz que viste rasgar as nuvens é o mesmo relâmpago, e o ruído em forma de vulcão, são as trovoadas; esses trovões são produzidos por choques elétricos. Muitas vezes quando se dão estes choques elétricos, por causa do calor forte que reproduzem, converte-se o vapor em água, desmanchando os átomos atmosféricos vaporosos que, às vezes, se acham convertidos em gelo, no ar, segundo a temperatura de cada pólo, e assim descem, muitas vezes, grandes chuvas torrenciais.
28. Pois as tempestades se compõem de três potências supremas, que são:
29. A Eletricidade, a Atmosfera e o Vento;
30. De modo que aquele orvalho que viste cair sobre a terra é a própria chuva.
31. Humano, aquilo que viste que a ti parecia, a terra por sua cor, semelhante a uma criatura quando se acha com uma grande febre, este é o calor incubador das plantas imóveis, ou do Reino Vegetal, as quais depois viste arrebentar como quando arrebenta uma erupção em um corpo humano.
32. Quando ficaste como sem consciência, fui eu que te fiz descansar um pouco, enquanto se trocava o quadro da tua visão, e te apresentei novamente a terra vestida como uma noiva.
33. Isto tudo fiz abreviadamente, para te mostrar a fundação natural de todas as coisas. Passadas, presentes e futuras.
34. Depois de acabar, o Mestre, de explicar esta visão, disse-me: Humano, tu és meu discípulo, já há muito tempo eu te conheço, e já faz muito tempo que eu sabia que tu me haverias de glorificar na terra e eu a ti no céu, perante a Autoridade Suprema de nosso Deus e Pai.
35. O Mestre ainda disse mais: Sê fiel em teu compromisso perante os nossos irmãos, para que sejamos todos glorificados em Um. Um só Criador, um só Deus, um só Mediador: Jesus Cristo e Redentor, um só Consolador.
36. Irmão, fecha esta fórmula que amanhã te mostrarei a décima fórmula, e te mostrarei como é que o calor atmosférico chegou pela segunda vez à terra, fazendo a segunda germinação e incubação, quando foram produzidos e criados os seres viventes, os animais viventes de toda espécie, macho e fêmea, segundo cada espécie.
37. O Mestre disse-me: Até amanhã irmão, a paz e a bênção para todos os irmãos. Eu disse: Assim seja, Senhor Deus, o Todo Poderoso e Divino Salvador e Mestre.
38. Depois de acabar de dizer estas palavras foi se afastando o Trono Divino, e eu fiquei naquela influência daquele grande amor de vida, desejando ver chegar o dia seguinte para ver aquela fórmula que me seria apresentada na décima visão: o quadro natural da criação dos seres viventes, segundo a germinação, por natureza, sobre a terra.

Capítulo 5

DÉCIMA  FÓRMULA.

1. Passei a noite cheio de gozo e no meio daquele amor glorioso de vida e, quando chegou a hora do dia seguinte, fui ao lugar abençoado pelo Senhor.
2. E logo que cheguei elevei meu pensamento a pólos elevados, e me apareceu o foco luminoso e no meio dele o Trono Celestial, adornado e enfeitado com plantas verdes, rosas, flores e frutos de toda espécie.
3. Imediatamente o Mestre voltando-se para mim disse: A bênção e a paz seja contigo e com todos os irmãos nossos e Filhos de Nosso Senhor Deus e Pai.
4. A paz de Deus seja com todos, por intermédio de seu amado Filho, vosso Mestre e Salvador, aquele que deu a si mesmo, entregando a sua preciosa vida em vossa defesa.
5. Sim, aquele que morreu e aos três dias ressuscitou dentre os mortos, para ser Senhor e Salvador de vivos e de mortos, eternamente. Isto disse o Senhor.
6. Depois me disse: Humano, logo te será apresentada a visão da fórmula que nos deu germinação e quero que faças novas todas as coisas, para honra de Deus e minha, e para proveito de todos os irmãos.
7. Eu disse-lhe: Senhor, farei tudo o que o meu Senhor me ordenar, pois estou entregue ao meu Senhor Jesus Cristo para servi-lo e adorá-lo eternamente, fazendo a vontade de Deus e não a minha.
8. Quando eu dizia estas palavras ouvia umas vozes remotas, como de muitas criaturas que diziam: Amém, seja pelos séculos dos séculos, amém.
9. E no momento vi desaparecer o Trono Celestial e apareceu o espaço sem fim, e tornei ver a Rotação Planetária e os Mundos, tanto os pequenos como os grandes, cheios de plantas e ervas de todas espécies.
10. E vi em todas as Esferas que tinham plantas grandes e pequenas, e que em cada Esfera tinha um Planeta no centro, muito luminoso, e outro mais pequeno menos luminoso; um iluminava no dia e outro iluminava na noite.
11. Em todas as Esferas e Mundos eu vi a mesma coisa, de forma que vi dias muito compridos e noites muito compridas, dias muito curtos e noites muito curtas, segundo o tamanho de cada globo e a sua força de rotação. Olhei o seio do Infinito e do espaço não pude ver o fim.
12. Quando eu olhava com atenção as belas coisas que contém em si a Natureza Suprema, foram cobrindo-se os globos planetários, e vi na visão, que os raios luminosos iam se escurecendo, porque os cobria aquela fumaça vaporosa.
13. Depois vi descer a chuva com uma temperatura como de um tempo primaveril, pelo que parecia, segundo a visão, que esta temperatura atmosférica continha um grau de calor, como próprio incubador.
14. Quando fazia três dias, mais ou menos, que eu vi esta temperatura, foram se apartando as nuvens, ficando um tempo claro e um calor vaporador.
15. E depois de eu ver todas estas coisas, adormeci por um tempo, não sei quanto.
16. Depois que eu despertei do meu sono, olhando novamente por meio das plantas imóveis, vi sair da terra muitas larvas, como vermes. Eu vi que saíam da terra, moviam-se e andavam em qualquer direção.
17. Logo fiquei novamente como dormindo, por espaço de uma meia hora e depois que despertei, logo me lembrei daquelas larvas que eu tinha visto que se moviam e andavam.
18. Eis que olhando novamente, vi que havia animais de toda espécie na terra.
19. Eu olhei e vi o mar, como por um cristal de aumento e que havia também animais de toda espécie, ou peixes de toda espécie.
20. E passei as minhas vistas como por um relance pelos Mundos da nossa Esfera e pelos das outras Esferas, e vi que em todos os Mundos se achava a mesma coisa: todos, tinham plantas imóveis ou animais, macho e fêmea de todas espécies, para que continuassem o progresso gerador e regenerador de Vida Natural.
21. Pois, vi Mundos vestidos e providos preparadamente, para continuar o eterno progresso de vida.
22. Providos de autoridade e sujeitos a uma congregação planetária, sob uma influência de gravitação de vida e congregação espiritual, como toda a Vida Universal Infinita, radiograficamente, por meio de um poder atrativo e retentivo.
23. Todos os Mundos, eu vi que tinham mares e substâncias reprodutoras e regeneradoras.
24. E plantas imóveis de toda espécie, macho e fêmea.
25. E também vi animais de toda espécie, na terra e nos mares, macho e fêmea, providos de todos os preparos para viver, gerar e progredir eternamente.
26. Quando eu tinha visto todas as coisas, fechei as minhas vistas imaginando e pensando em tão rica e “misteriosa” como é a Natureza, e tantos “mistérios” tem encerrado em seu seio universal infinito.
27. Enquanto eu imaginava sobre este fim, se afastou o espaço sem fim, os Mundos e as Esferas e apareceu o Trono Celestial, por meio do foco luminoso.
28. E olhando o Mestre para mim, disse: Humano, compreendeste todas estas coisas?
29. Eu disse-lhe: Compreendi Senhor e o Mestre me disse: Bem-aventurado serás eternamente.
30. E disse-me mais: Humano, fecha esta fórmula que a hora é chegada, e amanhã receberás a décima primeira fórmula.
31. A paz e o amor, a honra e a misericórdia divina, seja contigo e com todos os irmãos que conhecem e servem ao Pai e fazem a sua vontade, por meio de seu Amado Filho.
32. E a Providência Divina ilumine aos irmãos incompreensíveis, para que conheçam ao Pai e ao Filho e a Eles se entreguem, para que vivam eternamente conosco no Reino dos Céus.
33. Eu disse ao Mestre: Amém, seja pelos séculos dos séculos, amém.
34. As quatro Criaturas Viventes, os vinte e quatro Anciãos e todos os Anjos da Corte Celestial, diziam a mesma coisa.
35. Acabando estas afirmações, afastou-se o Trono e eu fiquei cheio de amor, de alegria e ânimo, para continuar a tarefa da Nova Vida, sempre desejando que chegasse o dia vindouro, para ver e aprender novos “mistérios”.
36. Porque no Senhor se acha tudo, se aprende, progride e se avança, pois a Inteligência Divina é Suprema e Infinita, assim como infinitos são os ensinamentos das Escolas Cármicas da Suprema Autoridade.

Capítulo 6

DÉCIMA PRIMEIRA FÓRMULA.

1. Pois, chegou o dia seguinte e fui ao lugar do meu santuário e logo que cheguei, entrei em oração e comecei a dar graças à nossa Divina Autoridade. Imediatamente me foi aparecendo o Trono Celestial, por meio do foco luminoso, adornado como um verdadeiro paraíso.
2. Logo, olhando para mim o Mestre Jesus disse: Irmão, receba a bênção amorosa do Pai, por meio do seu Amado Filho e vosso Redentor, aquele que derramou o seu sangue em vossa defesa.
3. Acabando o Mestre de fazer esta bênção, foi desaparecendo o Trono luminoso e aparecendo novamente o espaço sem fim.
4. E vi os Mundos vestidos de plantas imóveis e movíveis de toda espécie, havia flores de cores e frutos de toda espécie; macho e fêmea.
5. Eu imaginava que  em  cada  Mundo  tinha  só uma planta de cada espécie, mas fui olhando  vagarosamente  e vi que tinha muitas plantas da mesma espécie, segundo a posição terrestre de onde se acham no Mundo. Eu vi na visão que floresciam todas de uma vez, ou cada uma em congregação com a sua espécie.
6. Regiões cálidas em uma época, temperadas em outra, frias em outra, cada clima mais ou menos em sua época.
7. Eu vi os frutos de cada espécie de plantas, segundo o grau de temperatura, crescer ou amadurecer e, ao mesmo tempo caiam as folhas, ou se vestiam de folhas, ao mesmo tempo cresciam e flori ficavam, cada espécie em congregação com a sua espécie.
8. Eu muito admirava de ver as plantinhas unidas e congregadas naquela boa combinação, sendo que cada uma se acha em seu lugar.
9. Eu fui olhando atentamente pelos demais Mundos, e vi claramente que quando uma espécie de planta crescia e enfolhava ou flori ficava, ou frutificava, segundo o clima tórrido e temporal, tinham uma união em harmonia de vida com os demais Mundos das Esferas que eu enxergava; ao meu modo de ver, segundo as minhas experiências, esta coligação dava-se em todo o seio do Universo, infinitamente.
10. Eu vi no Mundo que tomei para a minha experiência, uma planta semelhante à roseira, olhei em todo aquele Mundo e vi muitas da mesma espécie. Estas roseiras floresciam todas ao mesmo tempo, cada clima com seu clima. Olhei nos demais mundos e em todos vi roseiras floridas, segundo seu clima, todas em combinação e em harmonia de vibração de vida, e cada espécie em congregação com a sua espécie, se acha universal e infinitamente e assim vi na minha visão, em todos os Mundos e Esferas da minha experiência.
11. Tudo se acha ligado espiritualmente, por meio de uma Lei de gravitação unífica.
12. Eu vi, claramente, que todas as plantas imóveis têm vida sob o símbolo de uma influência suprema, radical, mas depois este símbolo infinito se divide em duas influências: masculino e feminino; depois, em divisão de espécies, congregação infinita de cada espécie e depois em divisão de climas ou símbolos das estações, escala gradual da atmosfera, segundo a posição ou conjunção do Sol com a Terra.
13. Os climas, eu vi na visão divididos desta forma: cálido está aliado com cálido, temperatura média com temperatura média, frio com frio e temperado com temperado.
14. Estas coligações eu as vi invisivelmente para os olhos materiais, mas visíveis espiritualmente, em todos os Mundos de todas as Esferas Planetárias.
15. Tomei mais outra experiência de uma planta que parecia uma figueira, baseei também estes estudos nos Mundos das minhas experiências, como nos demais Mundos, tanto da nossa Esfera como nos Mundos das demais Esferas, e dava-se a mesma combinação, segundo está explicado na experiência anterior.
16. Pois, tinha aquela coligação unífica de gravitação de vida, tanto em um Mundo como em todos os Mundos do Universo.
17. Ainda tirei outra experiência de uma planta, pelo que parecia uma oliveira, baseei e comprovei esta experiência, tanto nos Mundos que eu escolhi como nos demais Mundos e Esferas, se acha a mesma combinação.
18. Eu pensava muito:  por  que  “mistério”  se  daria  aquela  combinação  universal e finitamente das plantas imóveis, isto é, do Reino Vegetal?
19. Enquanto eu assim imaginava e glorificava a Divina Natureza, de ver tantos “mistérios” gloriosos que tem encerrado em seu seio infinito,
20. Logo, voltando as minhas vistas para um dos Mundos que eu tomei para as minhas investigações, vi animais de toda espécie, pequenos e grandes.
21. Reparei com atenção e vi os seus movimentos que exercitavam. Uns caminhavam, outros voavam, outros pulavam e outros se arrastavam. Uns comiam ervas, outros frutos, outros flores, outros comiam carnes dos que eram mortos, outros ainda eu vi que comiam carnes de répteis, depois que a carne entrava em corrupção.
22. Eu vi que uns falavam muito, muito demorado e vagarosamente, outros gritavam, outros urravam, outros assobiavam, outros cantavam, e que, cada um imitava a sua espécie, isto eu vi tanto nos Mundos das minhas experiências, como nos Mundos das demais Esferas Planetárias.
23. Eu pensava e imaginava em todas estas coisas “misteriosas” e voltando novamente, prestei atenção, fitando as vistas para um dos Mundos das minhas experiências, e vi uma grande atração em todos os animais, o que muito me chamou a atenção.
24. Eu imaginei que talvez fosse fome, porque estavam incomodados, ou talvez por sede.
25. Mas passavam os herbívoros por meio das ervas e da água e não comiam, nem bebiam.
26. Os carnívoros passavam por meio e por cima da carne e da água e não comiam, nem bebiam.
27. Os frutíferos passavam por cima das frutas e da água e não comiam, nem bebiam.
28. Os floríferos passavam por entre as flores e por cima da água, andavam e não comiam, nem bebiam.
29. E assim vi que nenhum se satisfazia com comida e nem com água.
30. Parecia que eram movidos pela influência de algum outro desejo. Este movimento atraente eu vi que se dava tanto nos Mundos das minhas experiências, como nos Mundos das demais Esferas, em todos, pois, os seres viventes eram movimentados pela mesma influência.
31. Voltando a olhar os Mundos das minhas experiências, vi que iam unindo-se dois a dois, cada um com um da sua espécie. Olhei nos Mundos das demais Esferas e em todos se dava a mesma combinação, cada um se congregava com um da sua espécie.
32. E olhando novamente nos Mundos das minhas experiências vi que se chegavam amorosamente, cada um com um da sua espécie, e faziam uma aliança amorosamente congregadora, tanto nos Mundos das minhas experiências, como em todos os Mundos das demais Esferas Planetárias.
33. Chegou um momento que eu fiquei como fora de mim, não sei o tempo que estive dormindo, mas quando despertei, vi que tinha aumentado um, dois, três ou quatro, segundo a espécie de cada casal.
34. Eu vi que cada par guardava os seus filhinhos, frutos dos seus ventres, com um amor incalculável, que perderiam as suas próprias vidas em defesa dos novos brotinhos, pois assim vi que faziam os animais de todos os Mundos das demais Esferas.
35. Olhando no mar, nas águas dos Mundos das minhas experiências, eu vi aqueles que vivem nas águas a mesma coligação e amor, cada um com sua espécie, em todos os Mundos, e nas águas dos Mundos de todas as Esferas Planetárias, se achavam totalmente, segundo eu vi na visão, aliados os seres viventes, animais, nesta combinação, espécie com espécie, tendo a sua aliança matrimonial, mundial e universalmente, em todos os termos do Infinito, isto é, universalmente, em todo seu seio.
36. Eu pensava e imaginava muito, como é o progresso da vida na Natureza Divina, e como a Divina Natureza transforma e progride a vida, universalmente; eu não podia atribuir por que “mistério” se davam estas combinações, coligando planta com planta, segundo sua espécie; animal com animal, segundo a sua espécie, e em todos os Mundos de todas as Esferas faziam a mesma aliança infinita, espécie com espécie.
37. Quando assim pensava, imediatamente afastou-se o espaço sem fim e se apresentou o Trono, por meio do foco luminoso.
38. E me disse o Mestre: Humano, que viste? Eu lhe contei tudo o que tinha visto, e eu lhe disse que desejava muito saber a interpretação desta importante fórmula e de algumas coisas das fórmulas passadas.
39. O Mestre disse-me: A interpretação total da fórmula passada te darei na fórmula doze.
40. E continuando, me disse o Mestre: Humano, Eu sou Mestre, e aprendi todas as coisas nas Escolas Cármicas da Divina Natureza do Poderoso Deus e Pai.
41. A minha ciência é infinita, como infinita é a ciência do Poderoso Deus. Humano, esta é a interpretação das coisas que viste:
42. Com respeito às plantas, em cada Mundo existe muitas plantas da mesma espécie, macho e fêmea, não crescem, nem florescem, nem frutificam todas ao mesmo tempo, devido à posição terrena e porque não recebem todas o mesmo grau de calor atmosférico, pois segundo o grau de calor que recebem se adiantam ou atrasam.
43. Assim é que a mesma espécie se divide em climas, universal e infinitamente, crescem, florificam e frutificam em cada clima todas ao mesmo tempo, infinitamente, sob uma influência de congregação de espécie, porque são movidas, cada espécie de planta, por uma influência de gravitação em todo o Universo, radiográfica e radicalmente.
44. Estas influências são geradoras e progressivas em todo o Universo Infinito, e tem o crescimento, a frutificação em vários períodos, segundo o grau de temperatura atmosférica do lugar e a posição que a planta se acha.
45. A temperatura se divide em quatro superiores influências atmosféricas; estas influências são também quatro estações, cada estação tem um vento permanente e cada corrente de vento tem mais um vento evolutivo, que tem a sua marcha entre vento e vento.
46. Estes primeiros quatro ventos são os que mandam na mecânica atmosférica do Infinito, isto é, em seu seio.
47. Estas quatro estações, cada uma tem o seu efeito universal e infinitamente: uma tem o efeito atmosférico úmido e frio, outra temperado e agradável, outra de efeito seco, outra ventoso e variável.
48. De modo que a temperatura universal está, por natureza, dividida em calor e frio, tendo a sua variação de efeito mínimo, que se dá segundo a temperatura terrena e segundo a distância do Sol.
49. Depois estas duas temperaturas atmosféricas, por causa do efeito evolutivo da posição terrena e planetária, segundo o seu afastamento do Sol, dividem-se em quatro estações, quatro efeitos variados, segundo o grau conjuntivo do Sol e da Terra.
50. Ainda a temperatura atmosférica divide-se em doze graus; estes são os doze pólos atmosféricos que gradualmente existem no seio do Infinito; em cada Esfera são representados por doze Mundos, dos quais, nove são superiores.
51. Estes doze pequenos efeitos se efetuam na Esfera Planetária por doze símbolos planetários, dos que tem mais poder de atração. Estas influências são graduadas em cinco símbolos, desde o maior ao menor, que são estes: Dois, Quatro, Sete, Nove e Doze.
52. Estes doze graus, cada um apresenta o seu pequeno efeito; estes efeitos evolutivos, atmosféricos, são também símbolos, que tem a sua ligação universal e infinitamente.
53. Na velha transformação só existiam dois superiores efeitos, que são: quente e frio, duas influências. Pois ficou essa evolução atmosférica, depois de formar as Esferas Planetárias no Corpo do Infinito.
54. Depois que o Mestre terminou de me dar estas explicações, disse: Humano, depois te darei declaração dos “mistérios” mais necessários, para a defesa da vida evolutiva da raça humana, e dos “mistérios” que existem por Natureza nas Esferas Planetárias.
55. Deus dá declaração da ciência natural, pelos meios mais científicos, mais naturais e mais fáceis de serem compreendidos pelo senso humano, para todas as criaturas compreenderem facilmente, sem provocar enfraquecimento, nem alteração espiritual.
56. Depois destas palavras, o Mestre disse-me: Humano, agora vamos continuar a dar declaração do progresso e do futuro da vida, como é que progride e se salva a vida.
57. Humano, aqueles animais que viste na visão que andavam, pulavam, voavam, e se arrastavam, e cada um imitava a sua espécie, todos se movem pela mesma gravitação de Vida Espiritual, em congregação de espécie.
58. Cada espécie se acha congregada com sua espécie, espiritualmente, em todo o Infinito, tantas espécies, tantos símbolos espirituais existem no seio do Infinito, da seguinte maneira:
59. O voador liga com voador, caminhante com caminhante, saltador com saltador, e assim, sucessivamente, cada animal se acha aliado à sua espécie e tem uma gravitação universal.
60. A alimentação destes animais foi criada por natureza antes de existirem e serem criados; cada espécie de animal tem o seu grau de nutrição e são auxiliados nutritivamente, uns com os outros, em todo o Infinito.
61. Herbívoros com herbívoros,  carnívoros  com  carnívoros,  floríferos com floríferos,

frutíferos com frutíferos, fazendo dois corpos supremos de influência: os terrenos simbolizam com terrenos, as aquáticos com aquáticos, e assim, sucessivamente, cada espécie se acha aliada à sua espécie.

62. Aquela alteração que viste nos animais, tanto no Mundo das tuas experiências como nos das demais Esferas, que parecia como se houvesse despertado nos animais algum outro desejo que não era comer e nem beber.
63. Aquela alteração é a influência geradora, que todos os animais foram movidos, por uma influência infinita de germinação. Na hora desta alteração de amor gerador faz atração e ligação natural cada espécie com sua espécie, unindo-se cada fêmea com seu macho ou cada macho com uma fêmea de sua espécie e geraram.
64. E depois se deu a frutificação de cada par, segundo a sua espécie, e guardavam seus filhinhos, amorosamente, porque assim o requer a influência do “vírus” do Amor Natural do Verbo Criador e regenerador do amor natural da Paternidade e Maternidade, seguindo a Vida Natural Infinita.
65. Pois todas as coisas têm sua gravitação por meio de uma influência radical, inteligente ou atrativa, segundo é a influência destes três símbolos: Plantas, Criaturas e Animais, ou seja, destes três Reinos da Natureza.
66. Cada coisa que gravita, gravita para si, com o desejo de alcançar a sua vitória. A Vida gravita pela vida. A morte pela morte. A paz pela paz. A guerra pela guerra e destruição.
67. A ciência gravita pela ciência. A hipocrisia pela hipocrisia e a ignorância pela ignorância.
68. A vida pelo amor e o amor pela vida; quem será que não gosta da vida? Quem será que não gosta do amor de vida? Todos gostamos e gravitamos pela defesa da vida amorosa, pois para desfrutar da estimada e amorosa vida progressiva, precisa buscar as coisas de vida.
69. Depois de ter falado o Mestre estas coisas, disse-me: Fecha esta fórmula porque é chegada a hora. Amanhã te mostrarei o quadro da fórmula doze.
70. Amanhã subirás, espiritualmente, aqui neste lugar que Eu estou, ao quarto céu, e te mostrarei os “mistérios” mais importantes e mais necessários para a Vida.
71. Até amanhã, irmão, a Paz e a Providência Divina estejam contigo e com todos os irmãos do Mundo Universal Infinito. A palavra Mundo Universal Infinito quer dizer: quarta planitude, símbolo dos Universos.
72. E eu disse ao Mestre: Assim seja, Senhor Jesus, assim seja pelos séculos dos séculos, amém.
73. Foi retirando-se o foco luminoso e eu fiquei desejando que chegasse a hora, para subir espiritualmente aonde se achava o Senhor Jesus Cristo, ao lugar que Ele se acha sentado, no Trono de seu Ministério.

Capitulo 7

DÉCIMA  SEGUNDA  FÓRMULA.

1. Passei aquela noite com meu coração palpitando, desejando que chegasse a hora marcada pelo Senhor, para ter novas comunicações.
2. Depois que chegou a hora, fui ao lugar abençoado pelo Senhor e, logo que cheguei, fiz esquecimento das coisas terrenas e, procurei reconciliação com a poderosa Autoridade Divina.
3. E logo que procurei a reconciliação divina, imediatamente me foi apresentado o Trono Celestial, por meio do foco luminoso.
4. E disse-me o Senhor Jesus: Humano, a paz de Deus seja com todos os meus servos e com os servos de meu Pai, e, disse mais o Mestre Jesus: Humano, a Paz de Vosso Redentor seja com todos os Filhos do Reino, em comunhão de santidade, e me disse mais o Mestre: Irmão, peça vida, paz e amor, luz e entendimento.
5. Peça com todo o poder da vossa Alma, e com todo o poder do vosso entendimento e vontade, que sou o vosso Salvador e Mestre Jesus, e serei exaltado sobre o vosso mundo, pois haverei de fazer-vos, todos, meus discípulos, e vivereis eternamente, e a vossa vida será gloriosa, sim, gloriosa como primogênitos do Pai, filhos e herdeiros, porque meu Pai vos glorificarás e viverás eternamente conosco, no Reino do nosso Pai Celestial.
6. Peça, que vosso Mestre e Salvador Reine sobre vós, pois minha é a glória e Eu vo-la darei, se fizerdes a vontade de meu Pai, sereis meus discípulos, não somente meus discípulos, mas também meus irmãos, Filhos de meu Pai e membros úteis do Corpo Infinito de Deus Todo Poderoso.
7. Pois as criaturas abandonaram tanto o Pai como ao Filho, e por isso todos gemem e sofrem tristemente, pois nem o Pai nem o Filho, todavia, vos tem abandonado, nem vos abandonarão meus amados: se não fosse pelo Pai e pelo Filho e por toda sua posteridade, já há tempos que não existiria nenhuma criatura da planitude das trevas, porque seu próprio mal os teria destruído.
8. Humano, tu foste escolhido pelo Pai já há muito tempo e o serviste severamente, fazendo o que é da sua vontade e agrado e por isso te entregou a sua ciência, o seu entendimento, o seu amor e poder, pois tudo te entregou meu Pai por meio de seu Filho, o vosso irmão, Redentor, Salvador e Mestre.
9. Me disse ainda o Mestre: Humano, sobe em Espírito onde Eu estou.
10. Eu elevei meus pensamentos, fortificados por um grande poder de vontade e fiquei como dormindo, quer dizer, esquecido da minha própria vida; quando me parecia haver despertado achei-me junto ao Mestre Jesus, e ele me disse: Sejas conosco eternamente, em nome de Deus Todo Poderoso.
11. E tomando-me pela mão disse: Vem comigo e te apresentarei a nossa Autoridade Divina.
12. E o Mestre me levou à presença daquele que está sentado em cima da Rocha, que está no ar, e me disse: Ajoelhe e adoremo-lo, e, depois de ajoelhar, erguendo os olhos e olhando para aquele Símbolo Divino disse: Pai, graças te dou porque tu nos deste vida e não desamparaste nenhum de teus filhos;
13. Pai Divino, tu criaste todas as coisas e pela tua vontade existem;
14. Pai Santo, tem muitos filhos que ainda não te conhece, mas Eu te conheci e habito em ti e tu em mim.
15. Pai aqui tens o teu servo, aquele que tu escolheste para a tua glorificação, aquele que tem de glorificar tanto ao Pai como ao Filho, na Terra.
16. Dê-lhe meu Pai de comer do pão da tua Divina Graça, para que não tenha mais fome.
17. Dê-lhe de beber da Fonte da Água Viva, para que não tenha mais sede e viva eternamente.
18. E no momento que o Mestre suplicava ao Pai, caiu um manjar sobre mim, que só com o vê-lo fiquei tão satisfeito, que me parecia haver comido para toda a minha vida, e depois de receber aquele manjar, o Mestre olhando para o Supremo, me disse: Beba da Fonte da Água Viva, para que não tenhas mais sede, e, imediatamente, me pôs uma linha semelhante a um tubinho de cristal, daqueles muito luminosos, e veio da Fonte de Água Viva e bebi daquela água divina até saciar a minha sede.
19. E me disse o Mestre: Nunca mais terás fome, pois quando desejares comer, terás em abundância.
20. E nunca mais terás sede e quando desejares beber, bebas em abundância; aonde quer que estiveres peça e te dará de tudo o que pedires para ti ou para nossos irmãos, os filhos da fé.
21. Depois que o Pai te conceder o que pedires por meio do Filho, agradeça ao Pai e ao Filho, e depois de assim me ter falado, olhando para as três Criaturas Viventes, e para os três Viventes que estão sentados nos três Tronos e aos vinte e quatro Anciãos e a toda a tropa de fiéis, disse-me: Agradeça também Humano, ao Senhor Nosso Deus, que é Potente, Fiel e Verdadeiro para com todos e todas as coisas de vida, e o que é, o que há de ser e o que será eternamente: o Todo Poderoso e Bendito para sempre, amém.
22. Depois o Mestre me apresentou às três Criaturas Viventes e lhes disse: Aqui vos apresento um fiel irmão, que tem sido escolhido desde a fundação do Mundo, para glorificar a nossa Autoridade na terra e recolherá para nós as nossas criaturas, as ovelhas que estão extraviadas em todo o Mundo.
23. Os três Viventes diziam: Amém, amém. Faça parte com nosso Deus, eternamente.
24. Depois o Mestre me apresentou aos vinte e quatro Anciãos e a toda tropa do exército celeste, aos que dia e noite adoram ao Criador, ao Fundador de todas as coisas. Aquele que ninguém viu, nem verá seu princípio nem seu fim, e todos aplaudiram o mesmo que os primeiros.
25. Depois me disse o Mestre: Vem comigo e te mostrarei ainda muitas coisas; e eu acompanhei ao Mestre e chegamos a uma grande porta, e ao chegar o Mestre me disse: Humano, vou mostrar-te e esclarecer as tuas vistas para que vejas plenamente como eu vejo.
26. E tirando cuspe de sua boca me passou nos olhos e disse: Limpe e verás plenamente.
27. Eu limpei o cuspe e vi o espaço sem fim e as estrelas do céu, vi muitos jardins com muitas flores de toda espécie, muitas árvores com frutos de toda espécie e campos cultivados e tinham plantações de toda espécie.
28. Eu não vi divisas nem cercas, pois tudo parecia ser de um só dono.
29. Eu vi que atravessavam estradas de uma para outra parte que pareciam ruas de uma cidade, e beirando as estradas havia jardins e plantas frutíferas, isto é, plantas de vida.
30. A gente que ali trabalhava era forte e sadia, e parecia, pela combinação que tinham, que eram todos irmãos e membros de uma só família, naturalizada em um só amor de Vida.
31. Eu roguei ao Mestre dizendo que desejava conhecer todos aqueles “mistérios” ou fatos naturais, e o Mestre me disse: Ainda não chegou a hora, agora vou te ensinar o quadro e os mistérios de nossos primeiros dias de Vida.
32. Então o Mestre me levou por outra porta e disse: Humano, abra esta porta. Eu abri e vi o quadro do princípio da criação.
33. Eu vi animais e filhos de animais de toda espécie, vi que cada casal de animal tinha seu filhinho ou filhinhos guardados no símbolo de seu amor, e os guardavam até o ponto de perderem a vida em sua defesa.
34. Vi que cada macho tinha a sua fêmea, e cada fêmea tinha o seu macho e cada um se unia com um da sua espécie.
35. Eu vi que nenhum dos animais tinha malícia para com sua espécie, nem para com outras espécies.
36. Eu vi a terra sem malícia e vi que todos os animais vestiam apenas o traje natural, isto é, a pele.
37. Eu vi na visão que os filhos dos seres viventes daquele tempo, quando tinham uma certa idade, se uniam, cada macho com uma fêmea de sua espécie e assim ia continuando o progresso gerador da Criação.
38. Depois, como o Sol queimava muito, me disse o Mestre: Vem cá, irmão, e sentemo-nos à sombra desta verde árvore, e depois de estarmos sentados disse-me o Salvador: Humano, tu estás vendo como a terra era nua em seus primeiros tempos? Pelo que manifestava seu aspecto inocente, semelhante a uma criancinha em seus primeiros dias, pois veja também a inocência das plantas imóveis e móveis de toda espécie.
39. Irmão tu estás vendo se fazem algum dano na terra, vês malícia alguma sobre a terra?
40. Eu disse ao Mestre: Não Senhor, tudo o que estou vendo é uma inocência e simplicidade.
41. O Mestre me disse: Até agora tudo é natural e não existem transgressões; até hoje todos os seres viventes e coisas de vida servem ao Pai Criador, por seu verdadeiro natural.
42. Enquanto o Mestre Jesus me explicava os “mistérios” da Criação, foi descendo o Sol, até que eu não o vi mais.
43. Eu fiquei esperando um tempo, para ver se o Sol voltava para trás, pelo lugar que tinha andado e em vez de voltar, cada vez ia afastando e ocultando-se mais, cada vez ia se pondo mais escuro, até que apenas se via caminhar.
44. Eu fiquei muito  triste  ao  ver  que  o Sol tinha mudado de lugar, eu imaginava que talvez a nossa Esfera Planetária houvesse ficado sem Planeta Rei.
45. Enquanto assim pensava, me disse o Mestre: Não fique sentido o teu coração, pois o Sol está no mesmo lugar. O Sol roda sobre si mesmo, mas não percebemos a sua variação porque dá sua órbita na casa de sua posição.
46. Mas como os Mundos rodam atrativa e retentivamente, vão cobrindo o Sol, fazendo sombra a si mesmos.
47. Esta sombra se trata noite e a luz do Sol se trata dia. A luz do Sol é permanente.

Capítulo   8

O MESTRE FORTALECE A HUMANO.

1. Disse-me o Mestre: Irmão, considero que tu não compreendes, mas estás com o Mestre, que das coisas mais interessantes te dará declaração e te ensinará.
2. Humano, a Esfera Planetária é um relógio natural e o Sol é o ponteiro que marca a hora com seus raios, da sua divina luz.
3. Suponha que vamos dividir o mundo em duas linhas, em cruz, em direção aos quatro ventos.
4. Nós vemos claramente que quando em uma ponta da linha é doze horas do dia, na outra ponta da linha é doze horas da noite e na linha oposta, nesse momento, numa é seis horas da manhã e noutra é seis horas da tarde.
5. E dividindo o Mundo em doze linhas diretas, logo sabemos claramente a hora que é nos confins das vinte e quatro linhas, ou nas vinte e quatro pontas de seus extremos polares, aonde faz o ângulo da esfera de seu mapa; se a experiência é tirada desde o centro do Mundo.
6. Pois quando temos no pólo oriental uma da manhã, no pólo ocidental é uma hora da tarde e assim, conforme o Mundo vai rodando, passam as doze linhas que completarão os vinte e quatro extremos, ou uma volta completa do globo planetário, regulada por vinte e quatro horas.
7. Enquanto o Mestre me dava declaração destes “mistérios” naturais, eu olhava o bonito estrelado que havia no céu e perguntei ao Mestre Jesus se aquela luz que davam os Mundos, seria reproduzida de si mesmos, ou por que “mistério” seria reproduzida e o Mestre me disse: A mesma atração dos Mundos atraem sobre si mesmos os raios solares, de forma que essa luz a transmite e a reproduz o Sol, com seus raios luminosos.
8. A saber, que muitas das estrelas que vemos são Sóis materiais, muito afastados de nossas vistas.
9. Pois bem, enquanto o Mestre me explicava, eu olhava aquele brilho das estrelas e vi desprender-se uma; eu fiquei muito atemorizado porque pensava que tinha desprendido algum Mundo.
10. E o Mestre me disse: não temas, porque os mundos não podem desprender-se do seu lugar, das casas de suas órbitas.
11. Eu perguntei ao Mestre, dizendo: Senhor, que é aquela luz que eu vi cair? E o Mestre me disse: Estes são gases acesos, é um foco elétrico movível atmosfericamente, pois muitos destes gases que parecem estrelas não são Planetas, esses focos de gases acesos, muitas vezes, aparecem simplesmente ou manifestam sinais, aparecimento de estrelas ou cometas, aparecendo, às vezes, um corrimento de estrelas, isto é, de gases, os quais são considerados na história com o nome de Estrelas Cadentes.
12. Assim passamos algumas horas ausentes do astro rei, tirando as nossas experiências noturnas, mas depois de passar um certo tempo vi um resplendor que ia aumentando constantemente, até chegar a se ver e distinguir tudo claramente.
13. E voltando a cabeça para trás, vi uma luz, eu imaginava que seria o Sol que voltava outra vez, mas o Mestre me disse: Humano essa luz que estás vendo não é o Sol, esse astro é a Lua; cada Esfera Planetária tem um Planeta Lua, um Planeta Supremo. O Planeta Lua que tu vez, não é o corpo maior dos rodantes abaixo do Sol. Há em cada Esfera Planetária uma Lua Suprema, por conseguinte, precisa ter em conta que em cada Esfera há dois astros superiores e simbólicos: um Sol e uma Lua, tendo cada um, corpos mínimos abaixo de cada sistema, além de serem todos aliados sob uma só influência de Natureza Mundial.
14. Pois o Sol que nos ilumina tem sob sua influência, corpos mínimos, seguindo a linha de seu sistema, Luzeiros e todo o sexo masculino, portanto, ele representa nosso Pai Eterno, e a Lua que nos governa tem sob a linha de seu sistema, corpos mínimos a ela, isto é, Estrelas e todo o sexo feminino, incluindo os corpos dos seres viventes; portanto, ela representa a nossa Mãe Eterna.
15. O Sol é de ação germinadora ou masculino e a Lua é de ação de germinação feminina.
16. Acabando estas palavras me disse o Mestre Jesus: Humano, aqui tens uma rede, deita e dorme. Eu me parecia haver deitado e logo dormi, não sei quanto tempo.
17. Pois eu dormia um profundo sono, segundo o meu parecer, quando o Mestre me chamou e disse: Humano levante, a hora é chegada de continuar as nossas experiências. E abrindo os olhos, logo vi que a Lua estava se acabando e ficava só uma talhadinha alequeada.
18. Eu sentia muito de que aquele astro, que tão boa era a sua luz, acabasse, porque verdadeiramente estava por pouco.
19. Mas o Mestre conhecendo os meus pensamentos disse: Não sintas em teu coração por veres minguar a luz que vos governa mundialmente, pois a marcha de evolução desse astro é assim mesmo, esse astro cresce e míngua à vista de vosso Mundo.
20. A sua marcha de crescença ou de diminuição se vê desde todo o Mundo, mas tem diferença esta Lua, da Lua Universal; as suas estações, segundo o tamanho e a marcha de rotação de cada Mundo, pois esta Lua que vês tem domínio real sobre vosso Mundo, em contato com os demais astros infinitos ou finitos.
21. O aumento ou diminuição da Lua, se efetua pelo contato dos raios solares; quando a Lua perder-se de vossa vista, não vendo mais a sua claridade, considerais Lua Perdida, por três dias, mais ou menos, estais sob a influência, totalmente, da parte escura da Lua, que não é iluminada pelo Sol.
22. E temos a dizer que a marcha da Lua é rápida, pois segundo a marcha de rotação das  alças das influências atrativas ou retentivas de cada corpo celeste, a contar desde o Sol, seguindo a linha de vosso Mundo, consideramos a marcha de rotação da seguinte maneira:
23. Em trezentos e sessenta e cinco dias de vinte e quatro horas, dá o Sol uma volta sobre si mesmo, que é um ano do vosso mundo; o Universal da Esfera dá doze voltas ao redor do Sol; a Lua que vedes, dá doze voltas ao redor de vosso Mundo, enquanto que vosso Mundo dá trezentos e sessenta e cinco, de forma que a Lua Universal marcha em redor do Sol e visita os doze pólos, doze vezes no ano, e não temos que comparar esta Lua Universal com as demais Luas, que muito mínimas a esta, se acham no símbolo da esfera de nossa investigação. Não temos necessidade de dar declaração detalhadamente, portanto é uma coisa já investigada pelos homens, e depois pode ser terminantemente acabada esta investigação, pelo seu verdadeiro natural; aqui daremos apenas alguns detalhes mais essenciais.
24. Pois bem, meu discípulo, com respeito à diminuição e aumento da Lua, se produz assim, segundo foi a investigação da ciência natural:
25. Quando a Lua é perdida para vós, ela não é perdida, é que as vossas vistas não a alcançam para ver, porque a parte que confronta para vós é a parte não iluminada pelo Sol.
26. Na hora que vedes essa pequena talhadinha, na tarde, ela não diminui, mas sim aumenta.
27. Aquele pedacinho que vedes é a parte iluminada pelo Sol, a sombra que apresenta o resto do círculo é a parte não iluminada. Conforme vai se descobrindo a parte iluminada pelo Sol, confronta para vós totalmente esta parte iluminada pelos raios solares, depois vai diminuindo, até que vai aparecendo a parte não iluminada, isto é, a noite da Lua.
28. Este crescimento da Lua divide-se em cinco estações ou formas diferentes: em seu primeiro aparecimento chama-se Lua Nova, ou aparecimento do dia lunar para nós; depois em seu crescimento, cresce o dia lunar para nós; Lua Cheia é que chegou o dia lunar para nós; Minguante, míngua ou diminui o dia lunar para nós; Lua Perdida, perdeu-se o dia lunar para nós.
29. A Lua Universal de nosso Sistema Solar contém uma influência superior aos demais planetas, abaixo do Sol, e cabe basear-vos por ela para o regime de vossa vida, tanto em plantações, gerações, bênçãos, colheitas, destruição de pragas, pedidos à nossa Autoridade.
30. Pois Deus é Supremo e Superior a toda espécie de influência, mas convém pôr-vos em combinação com o decorrer das influências, para facilitar os trabalhos de irradiação inspiratória.

Capítulo   9

ALGUMAS REGRAS SOBRE AS PLANTAÇÕES.

1. As plantações, das plantas imóveis, serão feitas de consciência limpa e sem pecado, seguindo sempre o compromisso da Lei Divina, segundo marcam os seus estatutos e da seguinte forma:
2. Buscareis o tempo apropriado, segundo seja o tempo e o clima de influência de gravitação de cada espécie de plantação.
3. Todas as plantas  que  dão  frutos  nas  ramas,  plantam-se  depois  de  três dias do aparecimento da Lua. Sempre, se possível for, terão as plantas seu nascimento nos primeiros dias do crescimento do dia lunar.
4. As plantas que dão os seus frutos na raiz, se plantarão quando seja o tempo da sua gravitação e sempre depois que principia o dia lunar a diminuir, nunca se plantará depois de ter a Lua Perdida.
5. Podas, debrotas, destruição de pragas e colheitas de frutos, procura-se sempre a diminuição do dia da Lua.
6. Incubação, gerações, faz-se sempre em Lua Nova, se for a incubação nos últimos dias da sua primeira estação, haverá maior ação de origem masculina.
7. Destruição de pragas daninhas e infestamentos, faz-se na minguante do dia lunar.

Capítulo 10

REGRAS MORAIS DE EDUCAÇÃO E ORDEM.

1. Curativos, pedidos ou bênçãos para destruição de pragas, faz-se na minguante do dia lunar.
2. Os pedidos ao Pai por intermédio do Mestre Jesus, faz-se no silêncio, em lugar calmo, longe e ausente de toda espécie de ruído para não ser enfraquecido pelas influências malignas universais, faz-se na minguante do dia lunar, a saber, que estas regras são astrais, mas quanto ao poder, o tempo apropriado de ação é infalivelmente a hora da necessidade indispensável.
3. Estudos nas Escolas Cármicas de Deus Todo Poderoso, da Escola Cármica Universal faz-se das duas até às seis horas da manhã, ou das seis às nove horas da manhã.
4. Oração, bênçãos, pedir perdão ou perdoar, visitas de amizade, solicitações, citações de irmandade, repartição de caridade, sempre deve se fazer de cinco a nove da manhã ou das duas às seis horas da tarde.
5. Conselhos para corrigir um irmão ou uma irmã natural que errar, deve se fazer de tarde o primeiro e o segundo conselho.
6. O terceiro, das cinco às nove horas da manhã.
7. Para viajar, quando a viagem é de um dia ou de poucas horas, deve-se aproveitar desde à uma da manhã até às sete da tarde.
8. Para as demais condições da viagem, procurar a comodidade de veículo e segue-se segundo a necessidade.
9. Os trabalhos manuais, deve-se aproveitar os que assim permitirem, às primeiras doze horas do dia, se não permitir, desde a primeira hora da luz, quando aparece a alvorada até às horas do dia.
10. Pela tarde olham-se as obrigações de casa, cada um segundo o seu compromisso

natural: o homem olhará e cuidará dos animais domésticos, e aprontará suas coisas em boas condições, para si mesmo, ou distribuirá os serviços entre os filhos, cada um o que puder fazer, evitando sempre a alteração e as contendas.

11. Os homens serão calmos, nobres e amorosos, nem mulher, nem filhos, nem filhas verão uma pequena alteração neles, nenhuma criatura, nem legítimos nem naturais, verão uma pequena alteração no homem de Deus.
12. Os homens serão francos e verdadeiros, suas bocas não pronunciarão nenhuma mentira que possa produzir uma pequena ofensa ou alteração. Antes, melhor, farão uma negativa, negando todo mal para acalmar a alteração e desinteligência, dando campo amplo aos gestos do Bem e da Verdade.
13. Também serão dispersos de todo vício de qualquer espécie, sendo membros fiéis e frutos da Natureza de Deus, seguindo sempre a Suprema Autoridade de Deus Todo Poderoso, por meio do Rei dos Reis, Mestre dos mestres, o Nosso Salvador e Redentor da Vida, Jesus Cristo, o justo Filho de Deus e bendito para sempre.
14. A Lei de Deus será o eterno caminho do homem, vivendo sempre na Fé viva em Deus Pai.

Capítulo   11

ALGUMAS CONDIÇÕES SOBRE A OBEDIÊNCIA DA MULHER.

1. As mulheres serão domésticas e obedientes a seus maridos, fiéis e perseverantes, amorosas, justas e firmes, inabalavelmente, para com seus maridos e sem fingimentos.
2. Sendo sempre fiéis e perseverantes em seus compromissos naturais, não contenderão, antes bem, serão nobres e carinhosas, sem caprichos ou ilusões extravagantes.
3. O capricho da mulher será o fiel e pontual cumprimento de seu dever e obrigação, individual, social e espiritualmente, e a sua ilusão será o cumprimento obediente dos mandamentos da Lei Natural de Deus Pai, por intermédio do Divino Redentor da vida, Jesus Cristo, fortalecida sempre na Fé viva em Jesus Cristo.
4. A mulher será modesta, limpa e asseada, higiênica em extremo superior, cobrindo o seu corpo como é de natural, o máximo e o mínimo, será o natural do homem, assim como o homem cobre as suas carnes, devem ser cobertas as carnes da mulher.

“A HONRA DA MULHER”.

5. A mulher amará a sua honra e pudor mais do que a sua própria vida, pois antes de perder a honra, tanto o homem como a mulher devem perder a própria vida, pois a honra é o Corpo de Deus Todo Poderoso.
6. A mãe de família ensinará a obediência, a calma, o amor, a obrigação e o dever dos filhos, assim como o respeito a seus pais e a toda pessoa idosa, tanto da família legítima como natural,

e esta autoridade terá a mulher sobre seus filhos do sexo masculino, enquanto sejam de menor idade e às filhas ensinará os compromissos de seus deveres, tanto em suas infâncias como em suas mocidades, em seu estado materno.

7. O melhor tesouro que os pais podem dar aos filhos, é ensinar-lhes claramente o cargo do compromisso de seus deveres que tem a cumprir, tanto a mulher como o homem e tanto o homem como a mulher, segundo o compromisso natural de cada sexo: masculino ou feminino.
8. A melhor dádiva que os pais podem dar a uma filha, é ensinar-lhe saber honrar o seu caráter e a cumprir com o compromisso de seu cargo, como mulher cheia de inteligência, obediente, nobre, calma e honrada.
9. Pois se as filhas são mal educadas, não temos a quem culpar, senão aos próprios pais, pois os pais geram a má-criação na consciência de seus filhos.
10. Pois havendo uma severa educação, até os sentimentos das influências planetárias são vencidas, basta serem meus discípulos e fazerem a vontade de Deus Todo Poderoso, pois todas as coisas são transformadas facilmente por Deus, mediante seu Divino e Poderoso Cristo Jesus.
11. É bom dar conselhos de comando diário aos filhos, sobre os serviços ou deveres para os afazeres do dia seguinte, das sete às oito horas da noite.
12. É recomendado aos pais de família que procurem seus lares, podendo ser tanto eles como os seres de legítima família, entrando em completo silêncio, das dez às doze horas da noite, pois são duas horas tropicais e muito grandiosas, e aquelas criaturas que sem necessidade não guardam ao menos estas duas horas em silêncio, sendo centro das noturnas trevas, estes que assim fazem, não andam com bons fins.
13. O descanso e repouso das criaturas deve ser o mínimo de seis horas, a começar das oito horas da noite até obter o tempo necessário para o descanso.
14. Pois Deus Todo Poderoso é uma Autoridade muito reta e vê todas as consciências humanas, e os preceitos da Lei são fáceis de cumprir e observar.
15. Mas como é uma autoridade fiel e justa que pretende e quer toda espécie de bem natural, perdoará se alguém, por necessidade, para favorecer o bem, fizer diferente a estes preceitos.
16. Pois Deus Todo Poderoso vê e sabe muito bem quando alguma de suas criaturas fazem algum desacordo da sua Lei, se por necessidade para o bem ou por abuso maléfico.
17. Depois do Mestre me ter dado estas recomendações morais disse: Humano, lembra-se do que Eu te disse: que todas as coisas e feitos, de acordo com a vontade de Deus Todo Pode-os, dão bons resultados, mesmo que seja ao contrário do correr das influências, pois o poder de Deus está acima de todos os poderes morais ou espirituais e mesmo atmosféricos.
18. De forma que as regras que pertencem à influência dos Mundos, climas ou estações atmosféricas, têm que ser observadas como influências supremas. Efeito da natureza dos Mundos.
19. Mas na influência dos seres viventes, quero dizer que, praticar, transmitir ou receber o bem para outrem, ou para nós, basta ser um bem natural e inofensivo, um ato de necessidade; o bem não estará sujeito a estações, regras ou tempos e nem épocas, pois a época de fazer o bem é a hora da necessidade, na época da precisão.
20. Com estes preceitos não invalidamos as regras, mas sim tiramos forças para fortalecer a fé viva em Deus, que é Bendito e Poderoso para sempre, amém.

Capítulo   12

CONTINUAÇÃO DA DECLARAÇÃO DA FORMAÇÃO DOS SERES VIVENTES E DAS COISAS.

1. Ainda disse-me mais o Mestre: Humano, a lei de progresso natural vem juntamente com a Natureza, pois voltaremos e examinaremos novamente as fórmulas de nossa vida, ou de nossa obra de vida, desde o princípio da transformação, e compreenderás claramente que a lei de obediência e de progresso natural vem junto à natureza das coisas, desde o princípio por nós conhecido.
2. Por este fim a Lei de Deus é tão antiga como a Natureza Dele, estando todas as coisas abaixo do alcance do conhecimento de sua ciência infinita.
3. Pois para muitos Mundos esta ciência é conhecida, mas para o vosso é hoje o dia de fazer estas investigações, mas somente de duas transformações do Universo. E compreendemos plenamente que esta gravitação de vida é um efeito universal e infinitamente natural.
4. Meu discípulo, tu estas com o Mestre e não precisas de mais Mestre que Eu, porque os meus conhecimentos são mais intensos e maiores do que os dos sábios e entendidos do Mundo das vossas peregrinações, e tenho aliança e comunhão real com os Mestres do Infinito, de ciências naturais.
5. E vou dar-te declaração dos “mistérios” mais urgentes e mais naturais, para o progresso da vida natural humana.
6. Humano, como já dissemos e testificamos no primeiro Livro de nossa obra, intitulada “O Verbo”, e testificamos eternamente que o Corpo do Infinito é o Corpo da Natureza Suprema.
7. A Natureza teve dois filhos que vivem eternamente, muito conhecidos entre nós até hoje: estes dois filhos, um é de ação masculina e outro de ação feminina, como já dissemos anteriormente.
8. Estes dois filhos, irmãos naturais, chamam-se em nossa ciência natural: o Filho é o Criador Infinito, o Verbo da Vida. O Criador é de constituição e de efeito atmosférico quente, seco e progressivo. O Verbo Criador na segunda transformação dividiu-se em dois sistemas.
9. E a Filha é a Eletricidade, de constituição e efeito atmosférico úmida, fria, percorrente e retentiva, em combinação na obra de ambos, equilibrando a Vida Infinita com progresso e retenção, quer dizer, que a Vida Infinita se divide em duas planitudes atmosféricas, ou seja, em dois sistemas.
10. Estes dois irmãos, Filhos da Natureza, se criaram e fortificaram juntos, até que sua Mãe lhes permitiu que fizessem uma aliança matrimonial em todo o Infinito.
11. Depois que a Natureza permitiu, passaram ao estado paterno, chegando o Criador com a Eletricidade, se uniram os líquidos vaporosos e produziram Mundos mínimos ao Mundo Universal Infinito. Estes Mundos mínimos tem uma aliança infinita em seu comando, tal como indicamos no Verbo.
12. No entanto ainda outra vez repetimos o testemunho dos Mundos, do efeito de sua formação, organização e ordem de cada Esfera, para continuar as nossas investigações por seus primeiros alicerces, porém, esclarecemos que a Natureza Criadora, o Verbo inconsciente em sua segunda transformação criou dois sistemas.
13. Os Mundos foram formados dos líquidos vaporosos que se achavam na velha transformação, no seio da Infinita casa do Pai, convertidos em caldos.
14. Os líquidos cortaram-se em camadas e em camadas formaram os Mundos, gradualmente; estas camadas dos Corpos do Infinito, gradualmente, chegam assim até nós:
15. Primeiro corpo: o Mundo Infinito, corpo da Suprema Natureza; segundo corpo: os Universos; terceiro corpo: as Esferas; quarto corpo: os Mundos; quinto corpo: os seres viventes.
16. Todos estes cinco corpos movem-se e cada um carrega e arrasta os seus membros sob sua influência; o Infinito em influência infinita; os Universos em influência universal; as Esferas em influência de esferas; os Mundos em influência mundial e os seres viventes em influência dos seres viventes.
17. E assim, sucessivamente, se acham ligadas as primeiras harmonias da Natureza, obedecendo cada corpo a seu corpo superior, como órgãos da Natureza e membros de uma Suprema Autoridade.
18. Uma Esfera também se divide em cinco graus, contando a Natureza Suprema; à Natureza somos obrigados servir obedientemente. Todas as autoridades, corpos ou símbolos, os graus da Esfera, se acham organizados da seguinte forma: primeiro grau: é o Corpo Infinito da influência natural, que fortalece todos seus membros. Segundo grau: seguindo as Esferas é o Sol; terceiro grau, é a Lua Suprema; quarto grau, são os Sete Planetas; quinto grau, são as Estrelas. Estas são as últimas, nas cinco escalas antes de chegar aos seres viventes; tantos corpos, tantos cinco graus, isto é, de Esfera para cima e assim se acha organizado o exército celeste, segundo a Natureza dos Mundos.

Capítulo 13

TESTEMUNHO DOS PRIMEIROS EFEITOS DOS SERES VIVENTES.

1. Pois bem, agora continuaremos a investigar a natureza dos seres viventes; esta é a segunda geração e daremos declaração de como foi o efeito de sua incubação:
2. Unindo-se a influência solar com a influência lunar sobre os Mundos, Terras e Águas, em influência geradora, fizeram uma incubação sobre a terra em primeiro efeito incubador, e a terra produziu plantas imóveis de toda espécie, macho e fêmea de toda espécie em todo o Infinito, Esferas e Mundos; este é o Segundo Reino da Natureza: Reino Vegetal.
3. Depois se chegou por segunda vez a influência solar com a influência lunar sobre as terras, em influência geradora, e fizeram uma outra incubação germinadora, como também sobre os mares de todos os Mundos do Universo Infinito.
4. E produziram nas terras e nos mares seres viventes de toda espécie, macho e fêmea de toda espécie.
5. Esta segunda geração também achamos perfeita, todavia, todos comem, em seus primeiros dias, do Pão da Vida, como é natural.
6. Os herbívoros, ervas; os frutíferos, frutas; os floríferos, flores; os carnívoros, carne. Todos comem e bebem da Fonte de Água Viva, e vivem sem ninguém tirar a ninguém o seu direito natural, e todos, igualmente, recebem o conforto vivificador do Verbo Criador, do Sol e da Lua, segundo a vontade do Pai.
7. Cada macho tem sua fêmea, de sua espécie natural.
8. E assim, como cada espécie de planta tem seu efeito por Natureza, cada espécie de seres viventes tem o seu efeito por Natureza.
9. Os seres viventes, até este tempo, vivem em Espírito inocente, sem transgredir o seu primeiro efeito natural, pois a Natureza cria tudo segundo o efeito natural de cada espécie, para progresso ou retenção entre todos os seres viventes; a humanidade é a que representa perante todas as coisas de Vida e de Morte, em todo o Infinito.

Capítulo   14

TERCEIRA GERAÇÃO DA NATUREZA EM TODO O INFINITO.

1. Agora temos a terceira geração da Natureza dos seres viventes. Depois que cresceram e se fortificaram, chegou primeiro às plantas imóveis radicais, o macho com a fêmea, isto é, a influência masculina com a influência feminina, em influência geradora, cada espécie com sua espécie, infinitamente, e as plantas produziram frutos de toda espécie, macho e fêmea, segundo a imagem de cada espécie e segundo a chapa natural do impresso gerador, e assim continuou o progresso e a evolução da vida regeneradora, infinitamente.
2. Depois se deu o mesmo efeito entre os seres viventes, chegou o sexo masculino ao sexo feminino, cada macho com uma fêmea de sua espécie, em influência geradora e geraram entre ambos os sexos, filhos e filhas de toda espécie e produziram seres viventes de toda espécie, segundo a imagem e a chapa impressora do impresso gerador, por natureza, e assim continuou o progresso gerador e a evolução regeneradora da vida, infinitamente.
3. São dois supremos, infinitamente: corpo radical e corpo espiritual, isto é, Reino Vegetal e Reino Animal.
4. Pois bem, como a Natureza é justa e fiel e aborrece o desequilíbrio, ao pranto e à morte, já dispôs o Verbo para fazer a sua representação na segunda e terceira geração, para que continuasse o progresso regenerador de Vida Natural.
5. Esta terceira representação foi dada por Natureza para o homem, junto à sua espécie; o homem representa pelo Criador Infinito, como força naturalmente progressiva; a mulher de sua espécie, representa pela Eletricidade a força naturalmente retentiva. O Criador, inconscientemente, dividiu-se em dois sistemas: força progressiva e força retentiva;
6. Isto é, o homem representa o Sol e a mulher representa a Lua, universal e infinitamente. Estes são os dois sistemas representados por intermédio destes dois símbolos: Sol e Lua.
7. O homem é  obrigado  a  fazer  uma  obra  de  Vida  Eterna, puramente natural, que

contenha todos os preceitos naturais, porque para o homem foi dado o dom da inteligência e o discernimento das coisas naturais, sendo criado segundo a imagem e semelhança de Deus.

8. Se uniu, nos primeiros tempos a inteligência infinita do homem natural, com Deus Pai, o Supremo Criador, e consultaram diretamente com a natureza das coisas e o próprio ambiente criador, em Deus Pai, lhes revelou tudo quanto o homem deseja saber, unanimemente, isto é, Deus consultou a Suprema Natureza Criadora e o homem consultou com Deus.
9. Os homens naturais de todo o Infinito, congregados em símbolo de amor, harmonizados com a Natureza, glorificavam ao Verbo Criador e diziam inspirados pela mesma Natureza, mediante Deus Pai:
10. Digno é o que fez o Sol e a Lua, os Luzeiros e as Estrelas, as terras e os céus. Digno é de toda veneração e reverência, porque não tem quem possa te imitar em tuas obras, nem sobre a terra, nem sobre o céu, pois rica é a Natureza Criadora que fez todas as coisas, como as quis fazer e não tem nada acima dela.
11. Quando os homens naturais em harmonia com a Natureza Divina de Deus Pai, falavam estas últimas palavras, chegou sobre o homem uma grande influência de amor vivo que os fortificavam.
12. Pois estas palavras foram pronunciadas por todos os naturais do Infinito, ao mesmo tempo, e ficou imprimida esta chapa mental executiva, espiritualmente.
13. Ora, no momento que ficaram os naturais influenciados por aquela influência de amor, perceberam que ligavam à harmonia de Vida.
14. E tiveram uma resposta dada em si mesmos, por Deus Onipotente, que dizia: Dito-so aquele que enxerga a Luz da Natureza, porque verá eternamente e lhe darei o meu poder a quem for destinado. O Espírito escolhido para assumir as responsabilidades supremamente infinitas foi Deus Criador.
15. Então perguntou o homem natural Deus Onipotente, ao Supremo Criador: E o homem que receberá? E a Natureza Suprema do Verbo lhe revela dizendo: Tudo tenho posto em tuas mãos e à ordem de tua inteligência para transmitir ao homem; o fiz coluna eterna da Árvore da Vida e Redentor Geral de todas as coisas que estão sobre e abaixo do Sol; é o homem o agente geral de tudo e todas as coisas estão postas debaixo do escabelo de seus pés.
16. A própria Natureza revelou estas palavras no pensamento do homem Deus, dizendo: ó homem! Reconheça a tua responsabilidade, pois a quem muito lhe foi confiado de muito é responsável, tudo te foi confiado. Óh homem! Tu serás o equilibrador da Vida, abaixo do Supremo Criador e do Verbo, inconsciente.
17. Tu, homem natural, farás uma obra eterna, formarás uma lei puramente natural, tua autoridade será paterna e sempre eterna e da tua autoridade ninguém verá o fim.
18. Tu serás um poderoso Deus Pai, um Natural Supremo em todo Infinito. Tu serás o jardineiro do Paraíso da Vida e limparás o jardim de todas as plantas mortais, deixando só os frutos de Vida Eterna. Este apelo da Natureza Criadora é feito a Deus e Deus apela para Ela.
19. Ainda ao homem  natural  foi  revelado  estas  palavras,  dizendo em seus próprios  pensamentos:  Não  tenhas medo, porque o Criador de todas as coisas está contigo, Poderoso Deus, e contigo  está  também  o  meu  poder. Tua obra será puramente natural, destinada para o Bem e para o progresso eterno e teu Reino não terá fim. Deus apela para a Suprema Natureza Criadora e o homem apela para Deus, infinitamente.
20. E tua autoridade existirá em toda a esfera de tua inteligente sabedoria, um só Estatuto, uma só Lei, um só amor, uma só fé, uma só esperança, uma só família em todo o Infinito, e uma só Vida Universal; este é Deus e seu Reino.
21. Todas estas palavras foram reveladas no íntimo do homem natural Deus, por natureza e vontade do Criador, em todo o Universo Infinito. Esta é a Suprema Natureza Criadora revelando-se inconscientemente a Deus Criador.
22. Depois que o Mestre me interpretou estes “mistérios” naturais, disse: Humano, assim foram as primeiras palavras que ocuparam os pensamentos dos homens que, como plantas de vida, desde seus primeiros dias de vida se achavam de acordo com as harmonias do Divino Criador, nosso Pai.
23. O primeiro nome do Senhor Deus Pai, pela razão, foi JEHOVAH, depois este símbolo do homem natural, foi seu nome por natureza, DEUS PAI TODO PODEROSO, também denominado, AUTORIDADE ETERNA NATURAL, ou INTELIGÊNCIA UNIVERSALMENTE INFINITA.
24. Deus representa como Criador de todas as coisas, mas é abaixo do Sol Infinito, que é o verdadeiro autor e equilibrador infinito da ciência universal e espiritualmente infinita.
25. O Sol representa o Verbo inconsciente na parte positiva, infinitamente progressiva.
26. As Luas representam o Verbo inconsciente, na parte retentiva.
27. Deus Criador representa a Luz Infinita, a Suprema Natureza Criadora, em Natureza Inteligente.

CAPÍTULO   15

GRAUS DA FAMÍLIA NATURAL OU DA ESPIRITUALIDADE DA MESMA, DE TODO O INFINITO. OS DOIS MINISTÉRIOS. ESCALA GRADUAL DO MINISTÉRIO DE DEUS TODO PODEROSO.

1. Me disse mais o Amado Mestre: Humano, todas as criaturas do Universo Infinito, somos irmãos por Lei Natural; a família humana de todo o Universo se divide em dois graus de família.
2. Em primeiro lugar, todas as criaturas do Infinito que existiram, existem e existirão depois de nós, todos somos irmãos por natureza do nosso Pai Criador, porque todas as coisas foram criadas pela sua vontade, tanto os Mundos, os Espaços, as Criaturas, as plantas e os animais. Todas as vidas, infinitamente, descendemos de seu Espírito de Vida Infinita.
3. Em primeiro lugar se acha a família de legítima geração, por se achar nesta planitude o duplo familiar, natural e legitimamente. A Família Natural se acha em segundo lugar, é o símbolo do segundo amor e a família de legítima geração, no primeiro amor, por se ajuntar nesta Família Legítima, o duplo parentesco, procedente dos dois corpos da vida: Espírito e Matéria.
4. A raça humana  do  Infinito  se  divide  em dois partidos humanos, dois símbolos de humanidade e cada um tem sua obra; estes dois partidos humanos, um é progressivo e outro é retentivo, isto é, um é natural e o outro sub-natural, um é de Vida Eterna e o outro é de Morte, sim, porque a sua obra é mortal e entre a Vida não pode existir a morte, nem coisa falível, mas, sim, uma autoridade eternamente natural. Estes dois partidos são também dois Reinos.
5. Estes dois partidos da espécie humana ou de Vida Natural, o primeiro chama-se Luz, porque se acha em harmonia com a Natureza e não embaraça o progresso de vida, antes bem, o ajuda e fortalece, progressivamente; esta é a divindade do Reino de Deus, que marcha em direção à eternidade.
6. O segundo chama-se Trevas, porque se acha em desarmonia com a Natureza, retendo e embaraçando constantemente a vida e atrasando o seu efeito evolutivo; este é o Reino das trevas, Reino sub-natural.
7. Mas este efeito retentivo é bom, porque do trabalho nasce a ciência e quanto mais custoso e mais difícil seja o trabalho do homem, tanto mais fina é a ciência. Que seria o homem sem o Trabalho? Nada seria, mas a inteligência do homem, forçada pelas dificuldades e necessidades da vida, sendo que a vida é amável, se esforçou no trabalho e as coisas mais difíceis, o homem, pela sua necessidade às tornou fáceis, sendo assim, tudo quanto a Natureza tem criado, tudo é útil e necessário.
8. Pois os mares e os grandes rios, outrora era impossível cruzá-los, porém, no tempo do fim das trevas, se atravessam os mares e os rios, sentados e até dormindo; não há nada debaixo do Sol mais sublime que a Mente e a Inteligência do homem, mas, porém, sendo açoitada e infestada pelas dificuldades e necessidades que lhes oprimem e chamem a atenção, o retenha para que retentivamente pense como há de continuar o progresso de vida.
9. Pois na verdade, com dificuldade passa a cana na moenda do engenho e apertada pelos cilindros, mas isto não lhe impede de ser doce, isto é, a sua essência transforma-se em um puro líquido, do qual podemos fazer um açúcar refinadíssimo e puramente doce.
10. Pois o Reino retentivo das trevas é bom para ampliar dificuldades entre a humanidade, e chamar a atenção do homem para que pense inteligentemente, como poderá viver em segurança e como poderá destruir as barreiras das dificuldades desse grande mal humano, para que progrida a vida livremente e atravesse os horizontes das trevas, em segurança, dormindo, sentado, comendo, cantando ou rindo, como hoje atravessam os vossos mares, isto é, com uma eterna segurança.
11. O mal, ou seja, o Reino das Trevas existirá só até o seu dia do Fim. No entanto os filhos da Luz, forçados e estimulados pelo próprio mal, estudam e aprendem os meios fáceis de desfazer e destruir este corpo mortal dentre a humanidade, e fazer um só corpo de vida humana no seio do Infinito.
12. De forma que a retenção só existe enquanto não seja exprimida a ciência do homem, segundo o cargo de seu compromisso natural e as virtudes de seus dons espirituais; depois de estudada a ciência que se acha no alcance do homem, não existe mais retenção que embarace o curso da Vida.
13. Não revoltemos contra o mal; ele é a nossa moenda opressora, para depurar os nossos pensamentos e tirar um puro Espírito, antes bem, estudemos e aprendemos como haveremos de vencer toda sorte de dificuldades, em harmonia com a Natureza e não teremos mais retenção na vida, pois se a oliva fosse pura, o óleo não precisava passar pelo moinho e se a cana fosse pura essência, não precisava passar pelo cilindro do engenho, e se a humanidade fosse pura em essência, amorosa, fiel e justos agentes verdadeiros do Bem, não precisava passar pelas provações e dificuldades do mal.
14. Quem vive no Bem não sofre porque o Bem o fortalece e ninguém se sente cansado, nem existem dificuldades para todo o que trabalha na obra da vida, de boa vontade, pois cada um come do fruto de seu trabalho; o fruto do homem é a ciência, pois da ciência nasce a Vida e da vida nasce o Amor, do amor nasce a Paz e da paz nasce a União, da união harmoniosa a Fortaleza e da fortaleza a Eternidade.
15. Do progresso nasce a fé e da fé nasce a esperança, da esperança a caridade e a caridade reproduz o amor, a união e a fortaleza.
16. De forma que são duas autoridades: a eterna chama-se Deus Pai, o Todo Poderoso, e a provisória o seu nome de representação é Satanás. Este nome foi posto pelos próprios pecadores e na Luz chama-se força negativa, ou vida sub-natural; este Reino procede da vida material.
17. O fruto do Onipotente Deus chama-se Glória e o fruto de Satanás chama-se Infernos, com toda sua congregação infinita.
18. Pois cada um come dos frutos de seu trabalho: o Bem come do Bem e o mal come do mal. Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito Santo diz.

Capítulo   16

ESCALA GRADUAL DA ESPIRITUALIDADE DO REINO DE DEUS.

1. A escala gradual da espiritualidade do Reino Natural de Deus Todo Poderoso, se divide em cinco graus: cinco corpos espirituais, gradualmente, incluindo a Natureza, e principiando de maior a menor.
2. No primeiro grau se acha a Natureza Infinita do Verbo Criador. O Verbo se fez carne, a carne em Espírito Razoável, em harmonia com a Natureza do Verbo, se fez inteligência, a Inteligência Suprema se fez Deus, segundo a natureza do homem, Natureza de Deus.
3. No segundo se acha a Natureza de Deus, segundo a natureza do homem.
4. Deus Todo Poderoso está sujeito à Natureza Infinita do Verbo Criador, segundo a Natureza dos Mundos; Deus Todo Poderoso é a Essência Infinita do símbolo natural da Inteligência Suprema do Homem; Inteligência Suprema Universalmente Infinita.
5. O Verbo se fez carne e na carne se fez Inteligência, da Inteligência se fez Deus e Deus fez um Reino Infinito, cheio de Vida, de graça, de amor, de Luz e de Paz.
6. A Luz de Deus resplandece e brilha nas trevas e contra ela as trevas não prevalecerão.
7. Deus é a Fonte reprodutora da Vida, e dela emana a Luz e o perfume da Essência Infinita de Deus e do Amor Natural da Vida.
8. Esta Luz e este Amor é o Espírito Santo de Deus e o Espírito Santo é o Bem, o Amor e a Vida Eterna, em que ligam todos os que fielmente pretendem servir e amar a Deus, e a seu próximo, como a si mesmo.
9. Da vida gloriosa, glorifica Deus pelas suas criaturas, pela boca dos fiéis, os seus Santos Profetas e Apóstolos, como está escrito nas Santas Escrituras, as quais representa Jesus Cristo como único fiel, natural e verdadeiro Filho cumpridor da Lei Divina, sendo por ordem real da Autoridade Suprema, um Deus Personificado em Carne e em Espírito, eternamente, único Senhor, Rei da Salvação e Redentor da Vida, tanto em vosso Mundo como em vossa Esfera Planetária.
10. Deus é a única autoridade poderosamente infinita, destinada plenamente para o Bem, de acordo e em harmonia com a Natureza, de acordo com o progresso regenerador de Vida, Símbolo Infinito de representação do Verbo Criador, do Corpo Infinito dos Seres Viventes, segundo a Natureza do homem, pois abaixo do Sol, todas as coisas se acham sob a influência do Onipotente e Poderoso Deus, tanto a vida como a morte.

Capítulo   17

TERCEIRO GRAU. NATUREZA DOS PROFETAS.

1. Os Profetas se acham na terceira categoria, porque pertencem à categoria dos Globos Planetários;  os  discípulos  servidores  do  Senhor,  são os  que  saem conquistando o Reino de Deus, estes se acham na quarta categoria na divindade. No terceiro grau se acham os Profetas e os Apóstolos e todos os fiéis naturais, que fielmente servem a Autoridade Suprema e os que com paciência esperam e proclamam o Reino de Deus.
2. Pois os Profetas, os Apóstolos e os fiéis não têm distinção, todos são fiéis, naturalmente, membros da vida orgânica do Corpo Infinito de Deus, e todos, um após outro, podem profetizar sobre o Reino de Deus; cada um segundo o dom espiritual que lhe deu a Divina Natureza, vai ocupando a categoria de acordo com sua evolução e regeneração.
3. Entre todos os fiéis só tem um fiel, que é a cabeça de todos, Cristo Jesus, que é o justo Filho de Deus Pai, o que deu a sua vida conscientemente em defesa de seus irmãos, tornando-se pela sua morte e ressurreição, Senhor e Salvador dos vivos e dos mortos, de tudo o que pertence à sua repartição.
4. Cristo é a cabeça de tudo o que salvou, por este fim, os Profetas, os Apóstolos e os fiéis, são todos um só Corpo em Cristo Jesus, mas, gradualmente, segundo a purificação íntima de cada um.
5. Não são mais três corpos, mas em um Corpo são todos os fiéis; Apóstolos e Profetas, todos são fiéis porque se esforçam em andar e servir à Justiça de Deus, como Jesus fez. São todos Apóstolos porque seguem ao Salvador e Mestre.
6. Há Profetas e Apóstolos. Apóstolos são todos os seguidores do Senhor e Profetas são os Apóstolos que tem o dom de profetizar. Só ocupam a planitude de Profetas os que chegam a conseguir a faculdade de estudar o Livro da Natureza e profetizam acerca da obra do Supremo Criador e do Reino de Deus Pai. Enfim, todos são Profetas porque se acham ligados ao Corpo Infinito de nosso Deus e Pai, em harmonia com a Natureza, por meio de Cristo Jesus e todos podem profetizar acerca do Reino de Deus, cada um segundo o seu dom espiritual.
7. Este Corpo de Cristo, símbolo de tudo o que ele salvou, chama-se PURO CRISTIANISMO, membro orgânico do Corpo Infinito de Deus Vivo, em nosso Mundo e em nossa Esfera Planetária.
8. O Cristianismo está sujeito à Natureza Infinita do Verbo Criador, por meio de Deus Todo Poderoso, em nossa Esfera Planetária.
9. Os fiéis cristãos que existem em um Mundo, Apóstolos ou Profetas, são verdadeiros naturais que se acham em harmonia com a Natureza Divina, em comunhão com todos os naturais do Infinito, que são os membros científicos do Corpo de Deus Pai; o Corpo de Deus Pai é o símbolo congregador de todas as coisas de Vida, em Natureza Inteligente.
10. O testemunho fiel e verdadeiro, acerca do Reino de Deus, se acha no testemunho daqueles fiéis e Santos Profetas que tanto falaram com as suas bocas e escreveram com as suas mãos, por vontade de Deus, os quais não morreram, antes bem, seus testemunhos permanecem eternamente nas Escrituras Sagradas. Este é o fruto da Árvore da Vida.
11. O Corpo de Deus se divide em três corpos infinitamente, mas sempre sendo um só Deus Todo Poderoso.
12. A Profecia Natural do testemunho do Reino de Deus se divide em quatro corpos, em quatro mensagens de um só Deus; são quatro pessoas que realmente divinas, são enviadas por Deus, cada uma em seu tempo, para ir ajuntando todas as coisas a um só Corpo em Deus, de tempo em tempo, cada mensagem dá testemunho acerca do Reino de Deus.
13. A primeira mensagem dá testemunho de que existe um Ser Supremo e uma Autoridade Suprema, que trabalha pela nossa defesa e que somos obrigados a adorá-la e servi-la se queremos ter Vida Eterna, progresso e amor, cumprindo as suas ordens e preceitos, estatutos e Leis Infinitas de Deus.
14. No primeiro testemunho, a primeira mensagem representa o Pai Criador do céu e da terra e tudo o que nela há, por intermédio de Moisés.
15. No segundo testemunho é apresentado a graça, a virtude e o puro amor. Um fiel perde a vida por todos os irmãos, para salvá-los do terrível corpo da morte; em cada Esfera Planetária morre Um por todos, Cristo Jesus que é o vosso Redentor, Rei e Salvador eternamente, o que morreu em vosso Mundo.
16. No terceiro testemunho vem a Santidade, a reconciliação e restauração da Vida Cristã, para glória eterna, por intermédio de João Batista, o Precursor de Jesus. A quarta pessoa é o homem, que vem pôr o carimbo de aprovação da obra do Senhor nosso Deus, depois do respectivo exame.
17. São quatro pessoas realmente autorizadas por Deus, sendo uma só que representa. São estas quatro pessoas realmente: Pai, Filho, Espírito Santo e Amém.
18. O Pai é Pai e é Deus, o Filho é Deus em Carne, Deus personificado, o Espírito Santo é o fruto de Deus, em quatro pessoas realmente divinas, representando Uma só, supremamente, em vosso Mundo e em vossa Esfera Planetária, que é o verdadeiro Filho de Deus.
19. Estes quatro fiéis, antes de apresentar os seus testemunhos tem de lutar quarenta dias e quarenta noites, contra tudo o que é provação e tentação, tanto moral como espiritual, para fazer triunfar a vida soberanamente e abater o mal e a morte.

CAPÍTULO   18

QUINTO GRAU DE COMANDO.

1. No quinto grau de comando natural estão os Pais de família; os pais de família estão sujeitos à Lei Natural, por meio do testemunho profético e de Deus Todo Poderoso.
2. Os pais de família são o terceiro corpo criador, segundo a natureza do Filho do Homem; os pais de família não podem fazer nada que não esteja de acordo com a Lei de Deus, segundo diz pela boca de seus Profetas.

SEXTO GRAU.

3. No sexto grau estão os filhos de família de legítima geração; os filhos de família não podem fazer nada que não seja autorizado pelos seus pais; os filhos têm que serem obedientes em extremo a seus pais e aos demais superiores.
4. E não são livres para poder fazer, nem falar nada que não esteja de acordo com a vontade de seus pais.
5. Pois, de todas as coisas mal feitas pelos filhos, os pais são responsáveis para com Deus Pai.
6. Segundo está escrito no Código Divino da lei do progresso e do Poderoso Deus, em suas ordens dadas para seus filhos cumprirem, por meio de estatutos e leis realmente divinas.

Capítulo   19

MAIS UMAS EXPERIÊNCIAS INFINITAS, DE COMO SE FUNDARAM A LUZ E AS TREVAS. LEI INFINITA DE GRAVITAÇÃO DE VIDA.

1. Depois de me ter o Mestre, dado todas estas declarações naturais, disse: Humano, já lhe tenho dado muitas declarações sobre a natureza das coisas, além de termos deixado muitas coisas para trás, porque o tempo é pouco e é difícil dar declaração de tudo, nesta abreviada e pequena obra.
2. Disse-me mais o Mestre: Temos mais uma excelente investigação a fazer, para que vejas com teus olhos como se formaram por natureza a luz e as trevas, a divisão do pensamento humano em seus primeiros tempos.
3. Pois como é sabido, o Reino Natural é o alicerce da Vida Regeneradora; este Reino formou-se do fruto congregador dos primeiros e legítimos naturais.
4. E o Reino das trevas, ou seja, o Reino retentivo, sub-natural, partindo da Natureza em Espírito inocente, se perdeu nos primeiros tempos, voltando no dia da sua restauração em Espírito Inteligente, pois, por causa da ignorância o homem se perdeu, mergulhando nas trevas, tanto ele como toda espécie.
5. Me disse mais o Mestre: Humano, agora descansa, aqui tens uma rede, vai e deita e logo continuaremos as nossas investigações e tiraremos mais experiências.
6. Eu deitei e dormi um sono reparador, não sei o tempo, quando chegou o Mestre e disse: Levanta que a hora é chegada de continuar as investigações das nossas experiências naturais.
7. E no momento que abri os olhos, vi o espaço sem fim e a rotação planetária.
8. E me disse o Mestre: meu servo venha cá, e vi como os homens viviam nos primeiros tempos, e como se extraviaram pelo caminho da perdição, desviando-se muitos do caminho da Vida.
9. Pois bem, saímos cedinho e caminhamos pelo meio do campo, olhando e examinando todas as coisas e achamos as criaturas; o homem no meio dos animais do campo e estava nu como os animais, vestido propriamente com o traje que a Natureza lhe tinha dado.
10. Comiam ervas e frutos, certas espécies de legumes e vegetais e viviam inocentes, como criancinhas em sua primeira e segunda infância.
11. Eu não vi brigas nem contendas entre os animais de espécie alguma, antes bem, se via um amor de reconciliação de Vida Natural.
12. E me disse o Mestre Jesus: Humano, olha por aqui e verás com o telescópio natural do Espírito Santo, as demais Esferas do Infinito. Olhei como por um cristal de aumento e vi claramente os Globos Planetários e as suas plantas imóveis e móveis de toda espécie. E vi que todas as coisas se achavam nas mesmas condições, como no lugar que estávamos, a mesma inocência e o mesmo amor de Vida.
13. E me disse o Mestre: meu discípulo, voltemos para o lugar que temos que descansar, porque o dia já declinou e a noite aí vem, e é destinada para o descanso; assim, voltamos para o lugar que o Senhor nosso Deus e Pai nos tinha dado para descanso.
14. Depois de chegar me disse o Mestre: Deita meu servo, e amanhã continuaremos as nossas experiências; deitei e dormi até o outro dia.
15. No outro dia bem cedo chegou a mim o Mestre e chamando-me, disse: levanta que é hora de nossos trabalhos, e andaremos o mesmo caminho de ontem, e acharás uma grande diferença nas criaturas; as coisas que verás, será comprovadamente em todas as Esferas Planetárias.
16. Saímos na mesma direção do dia anterior e achamos os animais nas mesmas condições anteriores, só havia diferença no homem. Vimos que o homem pensava em si mesmo alguma coisa.
17. Olhando pelo telescópio natural, vi que em todos os Mundos de todas as Esferas Planetárias os homens faziam a mesma coisa, pensavam e meditavam em si alguma coisa, como querendo tirar algum resultado de seus pensamentos, e todos ao mesmo tempo, meditavam em todo o Infinito, segundo vi na visão.
18. Quando chegamos ao mesmo lugar que o dia anterior, disse o Mestre: Humano, voltemos que a noite aí vem e temos que descansar; depois que chegamos ao lugar de nosso descanso noturno, disse o Mestre: irmão, deita e descansa que amanhã continuaremos as nossas experiências. Deitei como me foi ordenado pelo Mestre.

A REPRODUÇÃO DO FOGO ARTIFICIAL.

19. No outro dia, quando chegou a hora, mais ou menos do dia anterior, logo que saímos me disse o Mestre: Humano, toma este telescópio e cada coisa que vejas, no mundo das nossas peregrinações investigadoras, olha no Infinito e comprova as experiências, em todos os Mundos de todas as Esferas Planetárias.
20. Logo que saímos, vi um homem com uma pedra em cada mão, batia uma sobre a outra, parava e pensava profundamente e depois continuava a bater pedra sobre pedra.
21. Olhei naquele espelho luminoso e vi várias Esferas Planetárias, em todos os Mundos, faziam os homens a mesma coisa a um mesmo tempo. Batiam pedra sobre pedra, ao mesmo tempo, e pensavam todos ao mesmo tempo, digo, todos os que batiam aquelas pedras.

A MANIFESTAÇÃO DO VERDADEIRO AMOR.

22. Depois que vimos todas estas coisas, me disse o Mestre: Humano, continuemos a nossa viagem, e seguimos, e mais adiante achamos um outro homem que apanhava das melhores frutas, levava para as outras criaturas e repartia para elas e todos comiam e se regozijavam.
23. E tinha um grande número de criaturas; uma multidão que o seguia alegre e contente e aquele homem os amava, confortava e os banhava com um verdadeiro amor.
24. Era um homem muito justo para com todos os seres viventes e muitos animais, como pombas e pássaros de várias espécies e outros animais, estavam domésticos para com ele e o seguia; ele os tratava e não queria que ninguém os ferissem ou machucassem, nem os pusessem cativos.
25. A muitos deles tratava com amor e depois lhes dava liberdade.
26. De vez em quando pensava profundamente e depois, com mais amor, tornava a fazer o Bem.
27. Eu olhei no espelho luminoso da luz do Espírito Santo e vi várias Esferas Planetárias, vi tanto no Mundo que nós estávamos como nos demais Globos Planetários das demais Esferas, vários homens que faziam a mesma coisa; quando um ajuntava frutas ou outras coisas para comer e beber, todos ao mesmo tempo ajuntavam e depois quando estavam juntas, todos iam com amor e chamavam muitas criaturas, cada um aonde se achava e reunindo a muitos, todos comiam e bebiam amorosamente e, eram acompanhados por muitos animais domésticos e todos eram aliados a um puro Amor.
28. Quando um pensava, eu vi na visão que todos pensavam, tanto no Mundo que nós estávamos como nos Mundos das demais Esferas, pensavam todos ao mesmo tempo, profundamente.
29. E quando um fazia o bem, todos ao mesmo tempo gravitavam por fazer o bem, isto é, todos os daquele pensamento faziam o bem em todos os Globos Planetários. Eu vi estas experiências com as minhas vistas espirituais, verdadeiramente.
30. Depois de basear e compreender todas estas coisas, me disse o Mestre: Humano, continuemos a nossa viagem; seguimos mais adiante e depois de ter andado mais um pouco, achamos um homem e uma mulher com ele, ambos colhiam, comiam e guardavam, caminhavam entre as demais criaturas e animais, eu vi que armavam ciladas aos demais viventes.
31. Umas vezes com engano, arrebatavam as posses e as coisas das outras criaturas e até dos animais.
32. Outras vezes corriam, espancavam as criaturas e tomavam as coisas à força e depois de assim fazer, guardavam com segurança as coisas adquiridas para si e não davam para ninguém.
33. Mas eu vi uma coisa: vi que enquanto este homem e esta mulher faziam ciladas aos nobres e aos mansos, arrebatando-lhes suas coisas, haviam outros do mesmo pensamento que lhes formavam ciladas àqueles ciladores e lhes arrebatavam as suas coisas.
34. Paravam, pensavam e, depois, continuavam aquela tarefa maligna.
35. Olhei pelo telescópio transparente e luminoso do Espírito Santo, nos mundos das outras Esferas e vi que se davam estes fatos em muitos lugares, e em todos os Mundos do Infinito.
36. Quando aqueles que havia perto de mim colhiam e guardavam, eu olhava pelo aparelho com que examinava o seio do Infinito, e via que nas demais Esferas e Mundos estavam fazendo a mesma coisa: quando um enganava e tomava as coisas das outras criaturas e dos animais, tirando-lhes o direito de viver, brigando e bruscamente arrebatando as coisas pertencentes aos outros seres de Vida, sacrificavam os animais domésticos e aos que podiam agarrar.
37. Depois paravam, pensavam e de novo continuavam com suas ciladas mortais.
38. Eu olhava pelo aparelho que o Mestre me deu e via que em todos os Globos Planetários de todas as Esferas, quando um daqueles pensamentos guardavam, todos ao mesmo tempo guardavam, quando um enganava, todos enganavam e todos os efeitos eu via fazendo aquela espécie de pensamento, em vários lugares do Mundo que nós estávamos; estes mesmos efeitos ao mesmo tempo davam-se em todos os Mundos, das demais Esferas do Infinito.
39. Depois que eu presenciei e comprovei este fato infinito de pensamento humano, me disse o Mestre Jesus: Humano, continuemos a nossa viagem.
40. E um pouco mais adiante vimos um outro homem que tinha nas mãos uma cestinha, e muito cheio de alegria chegava às criaturas que estavam perto e lhes dizia: Olhe aqui, olhe aqui o que eu fiz com as minhas próprias mãos, coisa que ninguém pode fazer, só eu, só eu.
41. Mas um homem dos que olhavam a cestinha disse ao fabricante: não serias capaz de fazer essa cestinha se ninguém vos fosse ajudar. Pois da Natureza vem a inteligência e da união congregadora da inteligência, nasce a ciência e nada podemos fazer de nós sozinhos, se não formos ajudados.
42. O fabricante da cestinha ficou muito desgostoso ao ouvir estas palavras.
43. Mas o homem iludido com o fruto das suas mãos e cheio de si próprio, recreando-se e glorificando-se a si mesmo, continuou mostrando o seu objeto de palha a todos, tratando de ignorante aquele que lhe disse: Nada pode fazer o homem se não for ajudado.
44. Eu, olhando pelo telescópio espiritual via que em todos os Mundos havia homens com cestinhas, que às mostrava às demais criaturas e eu ouvia, como por um telefone, que diziam a mesma coisa em todos os Mundos das demais Esferas Planetárias, e sempre havia algum homem afirmando que os homens de si mesmos, absolutamente, nada podem fazer sem ajuda de outros elementos congregadores.
45. Todos estes efeitos se dão a um tempo, em todo o Universo Infinito.
46. Depois de ter comprovado também estas experiências, me disse o Mestre: Humano, continuemos a nossa viagem, e assim fizemos: continuamos caminhando e mais adiante achamos um homem que ajuntava sementes e depois ia semeando e plantando, logo após, ia raleando e limpando as plantas de vida e arrancava e amontoava as plantas de morte, para depois as queimar, no momento que fosse descoberto a forma de produzir o fogo, artificialmente.
47. Eu olhei no espelho telescópio e vi claramente que em todos os Mundos se dava o mesmo efeito: quando aquele ajuntava semente, os que eu via nos demais Mundos do Infinito tinham o mesmo pensamento, também ajuntavam sementes e todos ao mesmo tempo semeavam, ao mesmo tempo todos colhiam, limpavam e ajuntavam todas as plantas mortais, para depois de ser produzido o fogo, às queimar.
48. Todos ao mesmo tempo paravam, pensavam profundamente e depois continuavam em sua marcha e gravitação de efeitos, todos ao mesmo tempo.
49. Depois de ter baseado e comprovado estas experiências, infinitamente, e tendo visto com meus próprios olhos que cada espécie de pensamento ou de coisa, tem a sua ligação comunicativa, infinitamente, em todo o seio do Infinito, me disse o Mestre: Voltemos ao lugar aonde temos que descansar.
50. E indo pelo caminho me disse o Mestre: Irmão, compreendeste algumas destas experiências e de todas as coisas que viste? Eu lhe disse: Não Senhor, meu Mestre, não compreendi o que significa nenhuma delas.
51. E o Mestre me disse: Eu vou te dar declaração e interpretação de todas elas:
52. A primeira que viste, aquele homem que tinha uma pedra em cada mão e que de vez em quando batia uma sobre a outra, e ao mesmo tempo faziam muitos homens em combinação com ele, em todos os Globos de todas as Esferas do Infinito,
53. Este é o pensamento fogo, por efeito natural trata-se fogo, quer dizer, que o primeiro fogo foi reproduzido entre a humanidade batendo fortemente pedra sobre pedra. Este primeiro efeito de reprodução do fogo deu-se em congregação mental, radiograficamente, em todo o Universo Infinito.
54. E mesmo em um Mundo, se deu este efeito, aonde quer que havia um destes dito pensamento, fogo.
55. Este pensamento fogo fez uma Influência Universal, infinitamente, e esta sociedade congregadora naturalmente infinita, até hoje, trabalha segundo o seu dom espiritual na reprodução do fogo. Esta reprodução foi progredindo da seguinte maneira: primeiro fogo: pedra com pedra; segundo fogo: aço com pedra; terceiro fogo: massa explosiva, fósforo, espoleta; quarto fogo: por meio de um aparelho reprodutor das correntes elétricas, enviando-o a qualquer distância, segundo a força do aparelho reprodutor; mas temos a dizer que não é só a força reprodutora do aparelho que faz, absolutamente, a iluminação, mas sim, segundo a perfeição e adaptação do mesmo, transporta esta força ao lugar que destina os homens.
56. Também por meio de arame de cobre, os quais fortificados pela força reprodutora de expressão, põem-se em marcha a circulação da corrente; esta corrente, atravessando as ondas das correntes naturais da eletricidade, vão perdendo força, de acordo com a distância que é enviada pelo aparelho reprodutor, sendo esta força atraída pelas ondas naturais, tornando-se sempre menor o efeito do que a capacidade do aparelho.
57. Ainda temos outras reproduções de fogo, como a água com a pedra: o acumulador elétrico. Esta ciência de reprodução do fogo pode-se reproduzir a qualquer distância, por meio do contato de dois aparelhos e por meio do contato do pensamento humano, com um aparelho reprodutor, pois todas estas coisas já estão ao alcance da ciência natural e impresso em chapas nas Escolas Cármicas do Universo.
58. Pois, além de haver muitos efeitos do fogo, estes são os superiores, mas com o tempo a reprodução do fogo artificial, será intensa pela industrialização atômica.
59. Em todos os Mundos habitados, tem-se o mesmo progresso, mais ou menos adiantado a ciência da reprodução do fogo, pela mente física do homem.
60. Depois do Mestre ter me dado declaração desta interpretação, disse:
61. Humano, aquele homem que viste, que ajuntava e repartia com os seres de sua semelhança e até com os animais domésticos, levando muitas criaturas em sua companhia e o seguiam tão bem, e inofensivos, e ele os guardava com o seu amor, parava e pensava profundamente, depois tornava a fazer o bem e o mesmo efeito se dava em todos os Mundos de todas as Esferas Planetárias, infinitamente.
62. Este se chama pensamento fiel, em harmonia com a Natureza, desde os primeiros dias de Vida; pensamento equilibrador e regenerador das coisas realmente naturais: Amor de Vida Eterna.
63. Este pensamento fiel, fez uma aliança radiográfica-mental em todo o Infinito.
64. Esta aliança humana se acha rodeada de uma influência gloriosa, de um Puro Amor, comunhão infinita dos Fiéis.
65. Esta fiel sociedade humana tem trabalhado e lutado firme e perseverante até hoje, sempre reproduzindo e purificando o Amor de Vida.
66. E sempre investigando e estudando a Natureza das coisas, para viver em harmonia com tudo, conhecendo todas as coisas.
67. Este fiel Amor de Vida Natural e Eterna teve seu primeiro efeito entre uma união infinita de mentes puramente naturais, efeito amoroso da Natureza Divina, expressão natural do Amor e do Bem, comunhão infinita das coisas de Vida.
68. Este pensamento fiel sempre tem se esforçado para o bem dos outros, do que para si próprio, favorecendo sempre a restauração e o progresso do Puro e Eterno Amor, zelando em seu primeiro efeito das coisas de vida, das quais se vê e se apalpa, espiritual e materialmente.
69. O segundo efeito conhecido pelo pensamento fiel foi a congregação e reconciliação mundial, primeiro espiritual e depois moral, fundando o fundamento da Religião, congregação, opinião de bem com bem e mal com mal, vida com vida, morte com morte e assim se fez em todos os Mundos e em todo o Universo Infinito, mas só existem até a hora desta era, referentes aos conhecimentos morais.
70. O terceiro efeito dos homens naturais foi levantar as vistas ao céu e glorificar e reverenciar ao Sol, pela sua radiosa luz e seu agradável calor, agradecendo também à Lua pela sua bela claridade noturna.
71. Os naturais de todo o Infinito veneram e adoram ao Sol, à Lua e às Estrelas, agradecendo pelo favor recebido, em luz, calor e frescor.
72. O quarto efeito e descobrimento dos naturais, o Pensamento Fiel se comunica, radiograficamente espiritual, com os fiéis dos demais Mundos habitados. Eles comunicam-se radiograficamente, transmitindo os pensamentos pelas correntes elétricas, dizendo que tem mais mundos habitados. Em todos os Mundos do Infinito receberam esta notícia impressionante, inspiratoriamente, no ambiente do além de nossas vistas, isto é, do que as nossas vistas não vêem e as nossas mãos não apalpam.
73. A quinta descoberta que fez o pensamento fiel, foi que, tendo uma inspiração que diz: viva o amor, propagou-se a seara do bem em todo o Infinito, pois ao fiel Jehová, não há quem o detenha em seu poder científico e não tem mistérios ocultos na Natureza; para o Senhor Jehová tudo é compreendido e amplo.
74. O sexto efeito, isto é, a sexta descoberta que fez o pensamento fiel, descobriu por meio de uma inspiração, que a humanidade tem que agradecer por tudo quanto existe, à Natureza do Verbo, até a sua própria vida, porque a Natureza cria todas as coisas que existiram, existe e existirão no seio do Infinito. É porque todas as coisas vêm da Natureza e para a Natureza voltam.
75. A sétima descoberta que o pensamento fiel fez, foi reconhecer que todas as criaturas do Mundo Infinito, são irmãos por Natureza do Verbo Criador e tiveram uma revelação que diz: todas as criaturas do Infinito constituem uma só família humana, naturalmente, filhos da Natureza do Verbo Criador; tem uma urgente obrigação a cumprir e todos são obrigados, terminantemente, a trabalhar, uns em defesa dos outros, tanto moral como espiritualmente, até torná-los todos fiéis e reconciliá-los a um só corpo de vida, aliados a um só Amor de Vida Eterna e Natural.
76. Todas estas descobertas fez o pensamento fiel, ao mesmo tempo; em todos os Mundos habitados do Infinito deu-se as mesmas aspirações, expressões e execuções, radiograficamente.
77. Este Bem do pensamento fiel se praticou amorosamente, em suas três faculdades: Mental, Física e Intelectual.
78. A mente humana tem dois pontos de partida: um exercita o Espírito de vida humana para perto e outro para longe; estes dois pontos de partida do senso humano têm dois efeitos: um atrativo e outro expressivo, quer dizer: atrativo significa atração do desejo humano e expressivo, expressão do desejo humano.
79. Estes efeitos irradiam no seio do Infinito com a rapidez do pensamento.
80. Quer dizer, meu discípulo, que o cérebro humano é semelhante a um telefone ou centro telefônico, mas o telefone terrestre utiliza para a condução da palavra, a corrente de um arame e, a radiografia-mental ocupa as ondas e linhas das correntes elétricas.
81. É uma verdadeira telepatia radiográfica-mental; cada criatura tem seu aparelho; este aparelho do cérebro humano chama-se caixa de articulação.
82. O centro radiográfico-mental se acha nos lugares de suas forças, isto é, nos Mundos mais entregues a uma influência qualquer, tal que seja, a congregação do pensamento, opinião ou coisa.
83. Pois cada opinião, sociedade ou espécie, tem seu suplemento do centro supremo.
84. Esta radiografia da espécie humana se divide em dois fins, além de estarem todas as criaturas aliadas por natureza, a uma influência de espécie.
85. Um corpo do pensamento humano é destinado naturalmente para o Bem e o outro é sub-natural, é destinado para o mal, um de progresso e de Vida e outro de retenção e de morte.
86. O supremo de todos os centros radiográficos-mentais que existe no seio do Infinito, sob a natureza dos Mundos, é o pensamento fiel, porque é o verdadeiro corpo, naturalmente, que existe autorizado pela Natureza do Verbo Criador; o Trono do Pensamento Fiel é o Trono, naturalmente, Infinito de Deus Todo Poderoso.
87. A mente humana é uma estação central, que tem linhas e ramais que irradiam no Infinito, tendo cada cérebro a sua linha central, em união de pensamentos da opinião suprema de cada ser, tendo cada pensamento ou todos os cérebros, congregações opiniosas do Infinito.
88. Segundo a linha que o pensamento humano ocupa, assim será o seu efeito e a sua recompensa. Bem ou Mal, Puro ou Impuro, Sadio ou Doente, Pacífico ou Alterante, Agradável ou Desagradável, Vidente ou Obscurecido, Compreensivo ou Incompreensivo, etc.
89. Pois, segundo a fortaleza ou a fraqueza mental, recebe-se o efeito e segundo a sensibilidade mental, muitas vezes acontece que uma criatura recebe o choque de uma influência qualquer, gerando na criatura efeitos variadíssimos e prejudiciais, para si, e ainda transmitindo para alguém, sem ser cúmplice, nem estar de acordo com o desejo daquela mente.
90. Por isto, é bom se esforçar para reconciliar a uma influência purificada, procurando no Mundo da nossa residência, de nos reconciliar e congregar com aqueles pensamentos mais naturais, mais puros e amorosos, de acordo com os preceitos escritos nas Sagradas Escrituras, pelo Divino, Puro e Amoroso Filho de Deus Altíssimo, e por meio de seus Profetas e Apóstolos.
91. É bom serem fortificados, para não serem apanhados pelas correntes corruptivas das más influências infestuosas, pois o mal é uma expressão infestuosa, violenta e mortal.
92. O Bem é purificador, regenerador de Vida e de progresso natural.

Capítulo   20

FORMA DE EXAME DE SI PRÓPRIO, CADA UM DE SEUS PRÓPRIOS ATOS.

1. Depois de ter me dado todas estas recomendações, o Mestre Jesus disse:
2. Ouça Humano, os meios de saber o resultado de cada pensamento, segundo a atração do desejo humano, é assim:
3. Suponho que vós desejais saber os vossos defeitos e conhecê-los plenamente, os vossos pecados, quem houver pecado contra a vida.
4. Pois, já no momento em que ligares firmemente a este ou àquele pensamento, sobre este fim, de querer saber as vossas faltas, vos põem sob a influência de todas as criaturas que desejosamente procuram saber os seus pecados, as quais, estão examinando as suas próprias consciências, pois, ligais  a esta influência de boa vontade, logo sabereis o que tendes a fazer e se vos apresentarão os vossos defeitos, um após outro, diante das vossas vistas, os quais sem demora reparareis para não serdes participantes do Mal.
5. E depois de fiscalizardes as vossas consciências e reparando o pecado que infestava a vossa musculatura orgânica, corporal, e se não contaminardes mais as vossas consciências, ficareis sob a influência da Vida e do puro amor natural do Bem Universal da comunhão dos Santos, restauradores e regeneradores da Vida, Deus é Amor.
6. E sereis regenerados por natureza de Deus Vivo, vivereis eternamente puros e purificados por Deus, como eterno e verdadeiro pensamento fiel.
7. Se vós desejais vida para vós mesmos viverdes felizes, estais sob a influência das criaturas que negam o auxílio de congregação, da comunhão do Corpo de Deus e de todos os corpos do Infinito, sendo que todos são obrigados a trabalharem de comum acordo, pois os tais que assim pensam, estando vivos, estão mortos, porque negam a lei do progresso e de gravitação de Vida Infinita. E logo tem seu naufrágio, sendo desprezados da congregação, porque não dão ligação e nem reconhecem a união da verdadeira Vida.

PRIMEIROS PONTOS DE PARTIDA DO DESEJO HUMANO, PARA O BEM E PARA A VIDA.

8. Se vós desejais vida para outrem, formando os vossos pensamentos para o bem dos irmãos naturais, sereis vós e vossas legítimas famílias os primeiros a receberem conforto, pois na verdade, a Eletricidade é rápida, mas colocada a máquina em movimento, são os da usina a serem iluminados primeiro, porque na usina serão instaladas as primeiras lâmpadas, pois quem é que plantando uma vinha, não é o primeiro a desfrutar dos frutos dela?
9. O músico, na verdade, toca para o público ouvir, mas ele é o primeiro a ouvir os sons da sua música, porque no momento antes de tocar, já os tem em seu pensamento, em harmonia com seu coração e o ouvido está esperando o concerto musical.
10. Pois, desejando praticar o Bem, sereis os primeiros a desfrutares do Bem, porque estais sob a influência do Bem Universal Infinito, da congregação de todos os fiéis que naturalmente pensam sobre os mesmos fins de Vida.

“CADA UM PODE PROVAR A SUA CONSCIÊNCIA, DIZ O SENHOR”.

11. Diz o Senhor Jesus: cada um prove-se a si mesmo deste modo:
12. Se desejardes fazer o Bem, tendes amor para com todos e vossa consciência pede de boa vontade, desinteressadamente, de fazer a caridade de qualquer forma, desde que seja destinada para o Bem; conservai-vos nesta linha de Vida e rogue ao Senhor para que vos fortaleça e aumente esta virtude gloriosa, pois, se assim a vossa consciência o deseja, estais sob a influência dos caridosos de todo o Infinito, os quais entregam todos os seus bens em caridade e são donos de tudo, porque são fiéis e justos para com todas as coisas de Vida.
13. Tanto é que, se sabeis fazer a caridade e guardais os vossos bens no cofre da caridade, caridade tereis em abundância e bebereis da fonte da fartura das coisas de Vida.
14. Pois, se com calma praticardes o bem em todo o agir da vossa vida moral, segundo os mandamentos naturais de Deus Todo Poderoso, tereis bem em abundância e vivereis eternamente com Deus, porque estais sob a influência do Centro Radiográfico da Divina Autoridade Suprema Natural.
15. Depois de assim ter me falado o Mestre, disse: Meu servo, ouça aqui algumas referências, com respeito ao agir do pensamento humano e pelos meios que se fundam a felicidade, ou a infelicidade humana.
16. Estes são, mais ou menos, os meios por onde o mal penetra para afastar as vossas mentes da linha do Bem, da Vida e do Amor:
17. O egoísmo é uma das brasas que mais terrivelmente infesta a consciência humana, porque gera o amor próprio, o interesse próprio e o desejo insaciável de aumentar e acumular bens materiais.
18. Vós desejais riquezas e acumulação de bens terrestres? Pecais contra a vossa própria vida e abris a porta do mal, para que livremente vos penetre e corrompa a consciência e vos desvie do caminho da Paz, da Vida e do Amor, sendo acorrentados e levados para a perdição e a morte, porque abris a porta a todos os males, pela cobiça da carne;
19. Pois é preciso saber que não é a carne que dá Vida ao Espírito, mas sim, o Espírito é que dá vida à carne. O Espírito reina em todo o Universo Infinito e a carne é matéria que se acha sobre a Matéria Terrena.
20. A carne é infestada ou purificada segundo o infestamento ou a purificação do Espírito; é preciso ter em conta que os pecados são elementos mortais muito desfavoráveis para a Vida.
21. Pois vede que se desejais riquezas para recreio da matéria, estais sob a influência dos egoístas e ambiciosos de todo o Infinito, os quais desejam sempre, mas nunca se vêem satisfeitos os seus desejos materiais, passando até a própria Alma a uma grande corrupção maléfica e mortal, porque negais a verdadeira Vida, comum, pura e higiênica que está com o Onipotente Deus.
22. O chefe supremo de todos os pecados é o egoísmo. É sim, o egoísmo, o destruidor da Paz, do Amor e da Vida, em união com seu colega e companheiro de vaidades que é o orgulho. O orgulho é o segundo terrível e horrendo pecado. Examinai as vossas consciências, para ver se achais em vosso corpo este segundo verme roedor. Examinai o ambiente de vosso seio, como examinas a carreira do Sol, no dia em que estais perdidos e assim sabereis na linha que vos achais, da esfera radiosa das boas ou das más influências.
23. Se porventura desejais ver, ter e saber, para glorificar a vós mesmos e representar a vós mesmos, louvar a vós mesmos, honrar ou gabar a vós mesmos, pelas vossas belezas, forças ou felicidades, sabeis certamente que estais sob a influência dos orgulhosos e incompreensíveis de todo o Infinito.
24. Os quais, negando a comunhão do Espírito e a liga infinita da reprodução da Vida, negam também juntamente, a gravitação, reprodução e progresso da ciência natural de Deus Pai à transportação de fórmulas naturais, espiritualmente, segundo é o segredo natural.
25. Ignorando que o pensamento humano ou animal, nada pode pensar, nem fazer e executar, se não for em combinação e auxiliado por natureza, por uma união de mentes que executam e pensam sobre os mesmos fins.
26. Pois a ciência parte do homem, mas a Vida e o dom de inteligência vem da Natureza, coisa que o homem não tem feito, nem sabe como foi feita, só unicamente Deus, o único que sabe e conhece todas as coisas.
27. A Natureza fez o Sol, a Lua, os Luzeiros e as Estrelas; fez o Espaço, o Ar e as Nuvens; fez a Chuva e os Mares, as Plantas, as Criaturas e os Animais; fez a Vida, a Morte, a Luz, as Trevas e a Inteligência do homem; da Natureza sai tudo e para ela volta tudo. Quem é que pode gloriar-se além da Natureza? Abaixo da Suprema Natureza Criadora, só Deus Pai pode gloriar e não se gloria.
28. Pois não se gloria Deus Todo Poderoso ante a Natureza, sendo o Supremo, infinitamente, ante todas as coisas terrestres, como pode gloriar-se o homem, que até a sua vida é emprestada?
29. Este é o outro pecado que é condutor de muitos sofrimentos, atraindo muitas tristezas desfavoráveis para a vida humana, aonde tudo evolui, tudo passa, tudo muda e tudo cai para ser renovado.
30. Caem as flores, os frutos, as folhas e as plantas. Cai a formosura, os bens, o amor, os reinos e as potestades, cai a saúde, a Vida, e no pecado tudo evolui e muda, mas em Deus as coisas permanecem para sempre.
31. Depois de ter, o Mestre, revelado e declarado estas coisas, disse-me: Humano, fala aos filhos do Reino que voltem as suas vistas para trás e vejam qual é a sua fortaleza.
32. Pois quem sobe sem ajuda do Senhor, descerá sem auxílio, como um desamparado.
33. Pois cada criatura pode saber muito bem os pecados que tem para reparar, disse o Mestre, provando-se e estudando-se a si mesma, depende só de querer.
34. Pondo-se na frente de todos os mandamentos que o Senhor Deus vos deu, para cumprirdes corretamente, tal como foi recomendado por Deus Todo Poderoso, que diz no segundo dos dois grandes mandamentos, acerca do amor a Deus, ao próximo: amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
35. E fazei um exemplo, acerca destes dois grandes mandamentos da Lei de Deus. O primeiro diz: amarás a Deus sobre todas as coisas, isto é, acima de todas as coisas de vida.
36. Se porventura amares aos vossos pais, mães, mulher, marido, filhos, irmãos ou amigos. O comer, o beber, a roupa ou a vida mais do que a Deus, já tendes inutilizado, para vós, o primeiro e maior dos mandamentos da Lei, porque Deus é Vida e é Amor, mas ainda tendes o segundo dos maiores mandamentos da Lei Divina, que se cumpri-lo, ainda terás vida com Deus e não podeis desprezá-lo.
37. Humano, vamos fazer uma esfera simbólica acerca das coisas que desagradam a Alma, pondo o mandamento do amor ao próximo no centro do símbolo, como verdadeira pedra angular; tu me responderás fielmente as perguntas.

Capítulo   21 

O SEGUNDO DOS DOIS GRANDES MANDAMENTOS ACERCA DO DESAGRADO DA ALMA.

1. Amar: amo ao meu próximo como a mim mesmo.

    Amas? Sim amo. Pois bem:

2. Tu gostas de ser desprezado?

    Não Senhor.

3. Tu gostas de ser enganado?

    Não Senhor.

4. Tu gostas de ser roubado?

    Não Senhor.

5. Tu gostas de ser criticado?

    Não Senhor.

6. Tu gostas de ser insultado?

    Não Senhor.

7. Tu gostas de passar fome, tanto tu como os seres da tua família de legítima geração, pais ou mulher, filhos ou irmãos?

    Não Senhor.

8. Tu gostas de ir despido, tanto tu como os seres de tua família?

    Não Senhor.

9. Tu gostas de estar doente, ou que estejam doentes alguns de teus legítimos e não teres meios de serem tratados, nem confortados, estando junto a vós e diante das tuas vistas, quem te pode confortar e favorecer?

      Não Senhor.

10. Tu gostas de ser machucado ou morto pelos seres da tua semelhança?

      Não Senhor.

11. Tu gostas que os outros homens ou os filhos dos homens, adulterem contra ti, abusando de tua mulher, forçada ou por fraqueza dela, sendo o homem o único responsável de tudo, ou gostarias que outro adultere contra ti, por abusar de tua família ou de tua irmã, por qualquer preceito de caráter desonroso?

      Não Senhor.

12. Tu, porventura, gostas que te julguem de um pecado que não tenhas feito e nem a tua consciência tenha executado?

      Não Senhor.

13. Tu gostas de trabalhar muito e ser oprimido a ponto que, nem trabalhando muito possas sustentar a tua família, nem satisfazer a necessidade da tua casa, vivendo como deserdado da Natureza, sendo ela tão rica e abundante de Vida?

      Não Senhor.

14. Tu gostas que te façam alguma espécie de mal, tanto a ti, como à tua legítima família?

      Não Senhor, meu Mestre. Todas estas coisas desagradam a minha Alma e meu Espírito não se ajeita com nenhuma delas, nem gosto que me façam nenhuma espécie de mal, nem a mim, nem à minha família de legítima geração.

15. Pois se vós, é a vossa glória a Família Legítima e não fazeis distinção entre ela, sendo fracos e falíveis, como podeis desprezar a vossos irmãos ou fazer distinção entre vós e eles? Ou ignorais, todavia, que todos sois dum só Pai e membros do Corpo de Deus, em Cristo Jesus?
16. Olha humanidade, para o teu fundamento e fortaleza, não desprezes a glória do Deus Altíssimo, que todos vós sois as suas criaturas em Espírito de Amor e Ele não faz distinção de raça, nem cor, nem de nacionalidade, nem de grande, nem de pequeno, nem de fraco, nem de forte, nem de feio, nem de bonito. Todos os justos são iguais em Deus, porque Deus não fita os seus olhos luminosos e penetrantes na forma da matéria, se é grande ou pequeno, se é bonito ou feio, nem em belezas das jóias, nem os vestidos, mas sim, Deus visita a consciência de cada um de seus filhos, pois a Consciência é o Templo de Deus, aonde repousa o seu Espírito Santo, aonde tudo vê e tudo percebe.
17. Deus é a cabeça de Cristo e Cristo é a cabeça do homem de nosso Sistema Solar; o homem é a cabeça da mulher e a mulher é a cabeça dos filhos.
18. E Deus é a glória da Natureza do Verbo Criador; as criaturas são a glória de Deus e os filhos são a glória dos pais, pois, quem poderá regar a sua horta se a corrente de água houver secado? Ou quem poderá cortar a sede e refrescar o corpo se negar a água? Pois, olhai para a vossa fortaleza e vede se estais firmes, não vá ter uma queda mortal das coisas que Deus se deleita e ama, tendo-vos de seres desprezados por Deus, da Corrente da Vida.
19. Pois bem, meus saudosos irmãos e irmãs, o que significa o mandamento de Amor ao Próximo?
20. Na Lei está escrito: o que não queiras para ti, não queiras para teu próximo, e outra vez está escrito nos Evangelhos: assim como queres que os homens vos façam, fazei vós também para eles.
21. Diz mais o Senhor: meus deleites e as minhas saudades repousam sobre todas as coisas de Vida: plantas, criaturas e animais. Não sacrifiqueis as coisas em que Deus se recreia e inspira a sua confiança.
22. Antes, bem diz o Senhor Jesus: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar a vida pelos seus irmãos.
23. É isso mesmo, meus amados irmãos, não quero e nem posso servir-vos de pedra de tropeço, antes, bem quero que por meio da minha Luz, vejas claramente a Luz Divina e Onipotente de Deus e Pai, que vos chama, e conhecereis plenamente a verdadeira Vida Eterna.
24. Pois não vos faço duas leis, porque o Pai tem só uma Lei Eterna, que comanda e dirige todo o Infinito, entre toda a família humana, segundo é a linha natural de Deus, infinitamente: todos em Deus e Deus em todos. Todos por Um e Um por todos, na mesma Vida, no mesmo Amor e todas as coisas são glorificadas em Um: uma só Natureza, um só Criador, um só Deus, um só Salvador em cada Esfera Planetária e um só Consolador em cada Mundo, um só Espírito Santo, uma só Lei, um só Amor e uma só família humana em todo o Infinito.
25. Pois, vede e examinai, que tantas vezes vos tendes desviado do Bem, seguindo a linha das perguntas acima referidas, tantas vezes tendes pecado contra a vossa própria vida.
26. E tantos maus  hábitos  que acompanhais até o dia de hoje, tantos pecados estais fazendo contra a vossa própria vida, porque estais sob a influência do pecado, ligados à influência sub-natural  e  às  suas  correntes  e  o  pecado  produz  o egoísmo, o orgulho, a cobiça, as guerras, o ódio, críticas, ciúmes, adultérios, contendas, homicídios e, totalmente, o pecado produz o Mal, o mal a corrupção e a corrupção a morte.
27. Pois quem peca contra a Vida, peca terrivelmente contra Deus, porque Deus é amor e vida.
28. E ainda temos os pecados particularmente pessoais, que são os vícios.
29. Todos os vícios são de origem espiritual. A carne é uma matéria que não sente, nem consente, nem deseja, nem despreza.
30. Porque o corpo é uma máquina organizada por natureza, aonde o Espírito vive e movimenta a orgânica corporal, em harmonia com a natureza da espécie humana e o próprio Espírito é o que fala, canta ou ri e reproduz os mistérios naturais, atrativa e retentivamente.
31. Entre todos os vícios pecaminosos que faz a humanidade, superiormente, contra a sua própria vida, são os abusos dos estimulantes anticépticos, narcóticos, calmantes ou extravagâncias sexuais.
32. Pois a extravagância na Vida e o abuso das coisas, até a própria alimentação natural, pode produzir uma indigestão ou congestão, empacho e até a própria morte.

CAPÍTULO   22

FUNCIONAMENTO DA LEI DE CONGREGAÇÃO E GRAVITAÇÃO.

1. Assim diz o Senhor: pois, meus servos, já sabeis que todo pensamento opinioso que existe na humanidade, mesmo que sejam opiniões, vícios, ou religiões, todos tem sua influência infinita de congregação de espécie, coisa ou corrente e cada influência, em forma de corrente, gravita para seu progresso universal e infinito.
2. A vida gravita para seu progresso de Vida, progressiva e regeneradora e para a edificação; a morte gravita pela morte e para a destruição.
3. A luz gravita pela Luz e pelo esclarecimento das coisas mais científicas e mais belas.
4. E as trevas gravitam pelas trevas e pelo obscurecimento total das coisas de vida. Pois, feliz vida desfrutará a humanidade, depois de ser dissipadas as trevas e que todos vejam a glória do Reino de Deus.

Capítulo   23 

A CAUSA DAS ENFERMIDADES.

1. Depois de assim ter falado, o Mestre disse-me: Humano, as influências fazem um efeito incubador e reprodutor, de efeitos jogados no sangue, nervos e ossos, estando em comunhão com todos os corpos que ligam, espiritualmente.
2. E nas congregações das influências destinadas para o bem, aumenta o amor e a vida, e as influências destinadas para o mal, aumenta a corrupção e a morte.
3. Pois cada uma das influências que pecaram contra a vida e o progresso purificador e natural, tem reproduzido um ou vários vícios maléficos, infestando tanto os corpos humanos como todas as coisas que a humanidade põe ou tem posto às suas mãos: os seus pensamentos.
4. Pois até hoje, tudo está mal, desolado pela própria vontade do pecado da espécie humana.
5. As doenças e enfermidades que existem entre a humanidade, diversos infestamen-tos nos animais e as pragas terrenas nas plantas, tudo será destruído e desaparecerá, depois que a humanidade se haja redimido do pecado.
6. Pois, antes de fazer esta remissão do pecado, tem o homem inteligente, nas trevas, que dar combate às enfermidades, aos infestamentos e às pragas terrenas.
7. É inútil combater o mal com o mal, porque o mal com o mal se agrada e aumenta a sua violência destruidora. Só o bem é a única arma que pode destruir a operação do mal, entre a família humana, infinitamente.
8. Pode porventura a água secar a água, pois se tudo é água? O mal não destrói o mal pela sua própria vontade. O mal se destruirá a si mesmo num dia determinado por Deus, porque nem se destruir a si mesmo pode, se não for determinado por Deus, que é o dono absoluto do Infinito e de todas as coisas, tanto a vida como a morte; a Natureza do Verbo Criador lhe pôs abaixo do escabelo de seus pés, eternamente.
9. As vantagens que obtenha o mal ante o bem, agradeça a Deus que é Todo Poderoso, Fiel e Justo para com todas as coisas de Vida e somente o Nosso Senhor Deus e Pai, Todo Poderoso, é que acabará com todos os infestamentos maléficos, depois que a humanidade reconheça os seus pecados e se arrependa do mal, lavando e purificando as suas consciências na fonte da água cristalina do Bem.
10. Basta reconciliar-se eternamente ao Bem e o mal desaparecerá como uma fumaça agitada pelo vento.
11. Depois de assim ter falado, o Divino Redentor e Mestre disse-me: Meu servo e irmão, precisa ter em conta e não esquecer que o pensamento é o portador do bem e do mal: que executamos em nossa mente coisas de articulação ou pensamento.
12. Tanto que, por meio da palavra que ocupa o nosso pensamento articular, podemos saber nas teorias que se acha qualquer criatura, para o bem ou para o mal.

COMO É QUE PENETRAM AS DOENÇAS, ENFERMIDADES E INFESTAMENTOS.

13. O corpo humano pode ser infestado por dois meios espirituais. Pode ser infestado pelo próprio pecado pessoal: à este infestamento ou doença, é a própria criatura que liga aonde  se  acha  o  mal, por meio do desgosto, sentimento ou contrariedade; ou por meio da cobiça, do ódio ou ciúme, gulodices, abusos, vícios ou ambições; todas estas coisas são símbolos e linhas ou correntes infestadas e dos tais infestamentos, pode muito bem ser infestada toda, toda a criatura que ligar seus pensamentos a tais influências, cujas correntes cooperativas se estendem infinitamente.
14. Pois o orgulho e o egoísmo, são as fontes de todos os males.
15. E além destas correntes de infestamentos, que muitas vezes submete a criatura, mais ou menos conscientemente, ainda existem outras ligações sobre as criaturas, inconscientemente.
16. Esta espécie de pensamento não é feita ou criada pelo pecado da pessoa, mas sim, por uma sensibilidade espiritual, sendo muito enfraquecida as energias de vida, deixando-se influenciar pelo mal.
17. Pois somos obrigados a lutar pela vida, fortalecendo-nos no bem, para que o mal não nos envolva no manto da sua influência, pois a sensibilidade do pensamento enfraquece a mente de tal forma, que o pensamento serve de brincadeira às más influências espirituais, aos Espíritos desencarnados de tal categoria.
18. Por estes motivos, são as criaturas obrigadas a zelar do pensamento, como um objeto dos mais importantes e mais recreativos da vida humana.
19. Pois, quem é o responsável, senão o homem, em todas as coisas? Ou quem é responsável do corpo, senão o pensamento?
20. Pois, o trabalho do pensamento é pensar, distinguir e separar o Bem do mal; o pensamento é uma verdadeira empresa mental, de Espíritos de inteligência humana, do símbolo natural dos homens naturais e deve ser proibido todos os pensamentos destinados para o mal, de qualquer espécie.
21. Pois, a caixa mental executiva é um aparelho radiográfico-mental. Este instrumento tão sublime e “misterioso”, deve ser zelado como a primeira jóia, aonde se apoia e se acha os alicerces da nossa própria Vida, ou melhor, a consciência é o fundamento básico de nossa vida, não sendo registrado no Livro da Vida, como pecado, o que pensamos, mas sim o que a nossa consciência aceita e pratica.
22. Pois, deixando de zelar do aparelho executivo mental, logo fica cheio de sujeira, dando execução às palavras infestuosas e ofensivas e vai sendo infestada e enfraquecida a orgânica corporal, até que faltem as energias de vida corporal e logo o Espírito é obrigado a abandonar o corpo orgânico, isto é, precisa-se da higiene do corpo e mais ainda do pensamento, e, mais a mais da consciência, por intermédio da qual temos relação com Deus e com seu Reino. O pensamento e a intenção agindo sem contar com a consciência, se perdem no oceano mental e podem ser portadores do bem e do mal. Por isto, toda operação mental deve ser examinada pela consciência antes de entrar em realização.
23. Depois de assim falar-me, o Mestre, ainda disse: Humano, para o bom compreendedor, com poucas palavras chega-se à compreensão, mas basta dizer que o bem é bom, agradável, amoroso, purificador, progressivo e natural para com todas as coisas de Vida.
24. Porém, o mal é desagradável para com todos e infestuoso, degenerador e mortal, pois a nossa mente é a portadora do Bem ou do Mal, que infesta o corpo ou a moral.

Capítulo   24

CONTINUAÇÃO DA VISÃO ACERCA DA INTERPRETAÇÃO DA FUNDAÇÃO DOS PRIMEIROS EFEITOS DO EGOÍSMO.

1. Disse-me o Mestre: Humano, continuemos interpretando e dando declaração das visões, dos primeiros efeitos naturais ou sub-naturais da espécie humana. Pois, aquele homem que viste na visão espiritual, que juntava e ceifava para si mesmo, que ainda ia com enganos ou pela força e tirava as coisas que os outros tinham, este é o pensamento infiel, egoísta e avarento, que imagina ninguém ter direito à Vida, somente ele, como se a Natureza deserdasse alguma coisa das que cria, para a sua edificação.
2. Pois, esta influência egoísta do ambiente avarento, é que faz pender a humanidade, pela senda mortal da corrupção, tornando o homem ignorante até da sua própria vida.
3. Pois, o homem tem que reconhecer a sua minimidade para com a Natureza e a Inteligência Suprema o enriquecerá, mas primeiro o homem tem que reconhecer que é pobre, é miseravelmente pobre, que até a sua vida é emprestada.
4. Pois, a Natureza é rica ao extremo e é a única que dá vida a todas as coisas.
5. É dono, o homem, de tudo o que a Natureza lhe permite; reconheça o homem material, que não é nada mais que uma ilusão e que tudo o que possui é emprestado, até a própria vida lhe é emprestada; envergonhe-se e reconheça que a sua vida é semelhante a uma fumaça, que agora existe e daqui a pouco desaparece e não se vê mais.
6. Mas não desanimes, ó homem, erga-te orientado pelo laço da Divina Esperança, de ser o que as potências supremas e naturais quiserem.
7. Pois tu, ó homem, levante e vá recolher o que é teu, pois tu és pobre e miserável, no egoísmo, na ambição, no orgulho, totalmente nas trevas, tu és pobre, miserável, morto mesmo estando vivo, querendo tudo, perdes tu, ó homem, até a Vida.
8. Tu és rico, ó homem, na consciência e na linha de teu compromisso natural, pois tu, homem, sendo fraco, a Natureza te fortalece e considerando-te indigno de tudo, te fez dono absoluto de tudo, pois a vida do homem não está só em comer, em beber e em divertir-se, mas sim, em conhecer a verdade plenamente e cumprir com seu compromisso natural, pois a quem muito lhe é confiado, de muito é responsável, muito lhe será requerido e muito tem que dar contas no dia da visitação do seu Senhor.
9. E no dia que a humanidade reconhecer o que significa Vida, todos se desprenderão das densas trevas, agradecendo quanto de bom tem recebido e quanto deve agradecer à Divina Natureza, e então o homem se tornará luminoso como o Sol e viverá eternamente com Deus, no amor do Pai Celestial, por meio do Divino Salvador e Redentor da Vida.
10. Ainda disse-me o Mestre: Humano, aquele homem que viste roubando o ladrão avarento é outro que está sob a influência sub-natural, pois assim é o efeito da lei de gravitação de cada influência radiográfica-mental, segundo a natureza do censo humano.

CAPÍTULO   25

INTERPRETAÇÃO DE COMO FOI A FORMAÇÃO DO ORGULHO NOS PRIMEIROS DIAS DA RAÇA HUMANA.

1. Depois de ter descansado  por  um  momento,  disse-me o Mestre: Humano, aquele homem que mostrava aquela cestinha e dizia que ninguém podia fazer outra igual, só unicamente ele mesmo, é o pensamento orgulhoso, que dominado pelas trevas, imagina que o dom de inteligência vem do homem e ainda ignora qual o significado da ciência, pois na verdade, a ciência nasce do homem, é certo, de uma congregação de Mestres que pensam sobre os mesmos fins, mundial e infinitamente, mas uma pessoa sozinha não pode viver, nem pensar, nem executar, pois a depositária dos “mistérios” da Vida é a Natureza, e o efeito é reproduzido pelos homens, ligados em harmonia uns com os outros, sabiamente.
2. Pois, o pensamento orgulhoso se acha no meio de grandes trevas, ignorando que todas as coisas estão instaladas “misteriosamente” por Natureza.
3. O pensamento orgulhoso sempre tem trabalhado, em todo o Infinito, dando-se honras e glorificando a si mesmo. O orgulho e o egoísmo são dois companheiros e irmãos que se dão muito bem.
4. São duas feras devoradoras do amor, da paz e da consciência humana, as duas pedras fundamentais do mal.
5. As criaturas orgulhosas voltam as costas para Deus e ficam sob a influência das grandes trevas, porque as criaturas orgulhosas são semelhantes a uma noite escura e tempestuosa, e a luz do orgulho é semelhante à luz do relâmpago, um segundo de luz e dez minutos de trevas.
6. Pois, sabemos muito bem que esta violenta luz, às vezes, nos favorece para andar um passo, mas depois as trevas e a escuridão tornam-se mais densas, atrasando-nos, às vezes, cem por um.
7. Pois, as trevas sempre são trevas e delas só saem: erros, dificuldades e perdições.
8. Pois, assim são semelhantes também as criaturas orgulhosas: semelhantes a uma noite tempestuosa muito escura, porque a luz que uma criatura orgulhosa representa e reproduz, é só luz por um minuto e trevas por um ano, é tanto, que o próprio orgulhoso como os que o aconselham e acompanham, voltam as costas à verdadeira Luz Divina, completamente.
9. Pois, pense a humanidade em si mesma e reconheça que valor tem uma criatura orgulhosa, acompanhando tanta espécie de ilusão, de presunção, de imoralidades e de maus hábitos transformadores, estragando totalmente com os hábitos de seu erro, o ambiente de seu próprio natural, que o Pai Celestial deu para cada ser vivente e para cada coisa.
10. Pois, todas as coisas naturais têm dois efeitos, um atrativo e outro retentivo, para evitar alterações nas coisas naturais.
11. Pois, também a humanidade precisa ter seus dois efeitos, o atrativo e o retentivo, para quebrar os laços do orgulho e do egoísmo, antes que as densas trevas vos extermine.
12. Pois, irmãos, não ignorais nem fecheis tanto os vossos corações; todas as coisas tem seu direito e seu avesso, seu limpo e seu sujo, seu bonito e seu feio, sua razão e sua falta de razão, seu progresso de Vida e seu pranto mortal.
13. Depois de assim ter me falado, o Mestre e Salvador disse mais: meus saudosos irmãos, sois obras de Deus Pai, resgate da minha alma e por este fim, tenho interesse de vos salvar, antes que sejais destruídos pelo vosso próprio mal.
14. Meus saudosos e  fiéis  Cristãos,  ensine-vos e aprendeis a trabalhar com o balanceado de dois efeitos de Vida, para conservar-vos em vosso natural equilíbrio, sempre baseando em vossa vida, os dois efeitos: o progressivo e o retentivo, da seguinte maneira:
15. Dividir o vosso corpo em duas estampas, face e costa, exterior e interior e toma e vista a vossa luxuosa roupa, ide ao fotógrafo e tirai a vossa fotografia pela frente, como é de costume.
16. Depois tirai as vossas roupas e virando-as ao avesso, vista-as novamente, e tirai uma outra fotografia pelas costas, e põem as duas juntas em um quadro e olhai ambas com atenção, porque ambas são gravuras de vosso corpo e vereis claramente que isto é uma ilusão do espírito humano.
17. Pois olhando a primeira vos enchereis de ilusão, mas depois olhando a segunda, ficarás envergonhado de ver a estampa interior de vosso próprio corpo e assim voltará a vossa consciência, a um estado normalmente natural.
18. E assim, sucessivamente, tirai uma base de cada estado do vosso corpo, e dos efeitos do mesmo Espírito de Vida.
19. Proponho-vos os seguintes termos: tirai um quadro de vosso estado de saúde e outro de vosso estado de doença, um de vosso estado bonito e outro de vosso estado feio, um de vosso estado limpo e outro estado sujo, um de vosso estado de razão e outro de vosso estado de falta de razão, um de vosso estado rico e outro de vosso estado pobre, um de vosso estado de ofender e outro de vosso estado de ofendido, um de vosso estado de saber e outro de vosso estado de ignorante, um de vosso estado de ciência e outro de vosso estado de anticiência, um de vosso estado de vida e outro de vosso estado de morte.
20. E assim, sucessivamente, reconhecereis que a vida é uma ilusão que domina a humanidade, que de uma coisa mínima quer se tornar uma coisa máxima, isto é orgulho.
21. Pois, tirando este orgulho e esta ilusão dentre o seio da humanidade, facilmente se desprenderá do laço de Satanás, e das terríveis influências do egoísmo e do orgulho, que são as duas terríveis correntes de perdição.
22. Pois, a Natureza já fez as coisas todas de jeito, para que ninguém acima dela possa se glorificar a si mesmo, pois não se glorifica Deus com todo seu exército natural, sendo puro, muito menos pode se glorificar a humanidade enquanto está impura e envolta em trevas.
23. Pois, o valor das criaturas humanas diante de Deus, não está em ter bens acumulados, nem na formosura, nem no comer, nem no beber, nem no poder, nem no representar, nem no ser pobre, nem no ser rico, nem no ser grande, nem no ser pequeno.
24. Mas sim, o valor de cada criatura está nas suas próprias obras, pois se as obras de uma criatura forem boas, a sua consciência é pura e o Senhor Nosso Deus a recolhe em sua companhia, tanto que seja bonito, como que seja feio, tanto que seja grande como que seja pequeno, ou que seja branco ou preto.
25. Pois, todas estas distinções entre a humanidade é vaidade da carne e uma grande abominação para com Deus, que fielmente ama a todos e igualmente seu amor é Puro.
26. Tornai-vos meus saudosos irmãos, nobres e agradeceis à Natureza por haver-vos permitido esse raio de Luz Divina, esse dom de inteligência, de instinto de vida, de progresso e de amor.
27. Pois, o dom de inteligência edifica o homem e o homem edifica a ciência, mas, para a humanidade participar dessa infinidade de “mistérios” e coisas naturais que existem no seio do Infinito, é preciso reconhecer primeiro a nossa minimidade e nosso nada, mas sempre procurando a nossa edificação e sempre considerando que somos pequenos na Natureza, mas grandes na ciência, por vontade de Deus.
28. Todas estas coisas temos que agradecer à Natureza, que fez tudo tão bem feito, pois o homem é o dono de tudo, por ordem e lei natural, mas para ser dono de tudo, primeiro negue até a sua própria vida, para ser enriquecido por Deus, pois quando o homem obtém algum bom resultado, tirando-o da Natureza, não se glorie o homem, mas sim glorie a Natureza que fez tudo segundo a sua vontade, instalando a vida orgânica do Corpo do Infinito, tudo fácil e rápido, pois o nosso pensamento irradia no Infinito a uma velocidade incalculável.
29. Tanto é que nós procurando, facilmente sentimos o desejo do pensamento humano, atrativamente; é um fato real e digno de honras, mas isto devemos às vias radiográficas, atrativas e retentivas naturais.
30. Pois, diz o Senhor: Não durmas tanto, nem no meio das trevas, transformando a tua luz em trevas, pois o homem tem um grande compromisso a cumprir e tem sobre si mesmo grande responsabilidade, pois o homem é a luz e não trevas, o homem é Vida e não Morte.

O ÚLTIMO TESTEMUNHO DO PENSAMENTO ORGULHOSO.

31. Depois de ter me dado, o Mestre, explicações de todas estas coisas, disse: Humano, aquele homem que falava ao que estava com a cestinha na mão, dizendo que nada pode o homem fazer sem ser ajudado, aquele é um científico natural, um vidente Profeta e verdadeiro filósofo natural: fundação da filosofia.

CAPÍTULO   26

O PENSAMENTO AGRICULTOR, INTERPRETAÇÃO DOS PRIMEIROS EFEITOS DO PENSAMENTO AGRICULTOR.

1. Continuando, disse-me o Mestre e Redentor da Vida: Irmão, aquele homem que viste que colhia sementes, plantava e limpava as plantas infrutíferas, as amontoava para queimar no dia do descobrimento do fogo, aquele é o pensamento agricultor.
2. Este pensamento agricultor trabalha em todo o Infinito, investigando as plantas de vida, cuidando e conservando-as em estado de vida e queimando as mortais em fogo destruidor.
3. Pois o pensamento agricultor faz com as plantas mínimas, movíveis ou imóveis, separação das coisas de vida das coisas de morte, e assim há de fazer Deus Todo Poderoso com a humanidade, no dia do Juízo Final, pois tratará, limpará e guardará em seu Amor as plantas de Vida, tanto as criaturas como as demais plantas, tanto movíveis como imóveis.
4. E as plantas de morte às queimará no fogo inextinguível.
5. Pois quando estava o Mestre, acabando de dizer estas palavras, chegamos ao lugar abençoado pelo Senhor e disse: Humano, deite e descanse, pois amanhã precisamos continuar com nossas experiências.
6. Pois bem, no outro dia bem cedo o Mestre chamou-me e disse: levante meu servo, caminhemos, porque hoje é o dia mais curto do que ontem. Eu sendo novo e inocentinho na espiritualidade, ao ouvir estas palavras fiquei impressionado, porque imaginava que o dia iria se acabar de pouco em pouco, e depois ficaríamos sem dia.

Capítulo   27

COMO CRESCE E MÍNGUA O DIA.

1. O Mestre disse-me: Humano, não fique impressionado porque os dias crescem e minguam. Por este “mistério”: conforme o vosso mundo vai rodando, tem uma combinação de Mundos que na marcha de sua rotação, vão aumentando o impulso das influências atrativas e vosso Mundo tem que obedecer, como todos os Mundos, às forças supremas, pois o Mundo é levado para o lugar que a alça de atração tem mais poder, por combinação planetária e conforme vai desfazendo-se esta combinação, vai enfraquecendo estas correntes de poder atrativo, e as demais influências que agem sobre o manto que envolve a cada Mundo, de forças atrativas e retentivas.
2. E assim, os Mundos vão afastando-se atrativa e retentivamente, até chegarem à casa de sua órbita, retentivamente.
3. Logo que o Mundo chega a seu ponto retentivo, começa novamente a combinação de forças atrativas a empreenderem a marcha de seu balanço, levando atrativamente, até ao lugar de seu regresso.
4. De forma que esta combinação de alças, atrativamente, suspende e atrai o Mundo, desviando-o da carreira em que passa pelos dias largos, ficando o Sol um pouco mais afastado e mais baixo. Então ficais sob a sombra do vosso próprio Mundo, sendo o dia mais curto e a noite mais larga.
5. E depois, novamente, vai perdendo aquele impulso de atração da combinação de Mundos e, o Mundo atraído vai retrocedendo até chegar ao seu ponto limitado por natureza, e então se chega para o Sol e o dia cresce e a noite diminui.

Capítulo   28

A VISÃO SIMBÓLICA DA REPRODUÇÃO PRIMÁRIA DAS COISAS E DA MORTE EM CARNE, DO PENSAMENTO FIEL.

1. Acabando o Mestre de dar-me estas explicações, quando chegamos, aonde, no dia anterior, tínhamos achado o pensamento fogo e lá havia fogo em diversos lugares.
2. Passando mais adiante, chegamos aonde se achava o pensamento fiel.
3. E os fiéis que estavam com ele choravam tristemente, dizendo: Morreu o santo e fiel que nos  guiava,  mas  parece  até  mentira a sua ausência, pois ainda está conosco o conforto de seu

Divino Amor; até os passarinhos e os demais animais que o seguiam manifestavam sua grande tristeza, pela ausência daquele Fiel, porque tinha morrido aquele que os confortava.C

Capítulo   29

OS PRIMEIROS DEUSES FEITOS PELAS MÃOS DOS HOMENS. ALIANÇA DO ORGULHO E O EGOÍSMO.

1. Fomos mais adiante e chegamos aonde se achava o pensamento egoísta, aquele que roubava e enganava aos outros; vi que tinha uma estátua de barro, imitando ao Fiel que havia morrido; muitos infiéis o acompanhavam e muitos fiéis enganados o seguiam, e ele os enganava dizendo: vede é ele mesmo, adoremo-lo e reverenciamo-lo, dai-lhe coisas e multiplicai-lhe honras, que ele vos recompensará.
2. E vimos na visão que o pensamento orgulhoso havia feito uma aliança com o pensamento egoísta, e se davam muito bem, pois aumentou a falsidade e a força do orgulho, auxiliada pelo egoísmo, a cento e cinquenta por cento.
3. E daquele modo os enganava mais facilmente que antes, enganando-os e sendo enganado.

O PROCEDIMENTO DO BEM E DO MAL.

4. Depois de haver examinado estas coisas, disse-me o Mestre: Humano, voltemos.
5. Então me deu um espelho em forma de um telescópio, instrumento espiritual, e disse-me: Olhe nele e verás; e olhando por este aparelho vi várias Esferas Planetárias, rodando como sempre, e vi muito povo dividido em duas opiniões.
6. Uns adoravam aquela estátua e faziam mal e produziam desatinos, desobediências, desordens, roubos, homicídios e adultérios, sem medo nem remorso.
7. E a outra congregação, banhados no amor daquele que morreu em carne, orientados e ensinados pelos atos e conselhos daquele que morreu, faziam o bem facilmente como ele lhes recomendou.
8. Porque o fiel lhes disse antes de morrer: meus fiéis, ouçam, pois se fizerem como eu fiz durante a minha peregrinação terrena, eternamente estarei convosco, porque eu serei um Fundamento Eterno.
9. Aquele que vos engana e rouba, fere, mata, não o temais, nem o imiteis em suas obras, porque se considerando ricos, são pobres e considerando-se fortes, são fracos e considerando-se vivos, são mortos para com Deus.
10. Não os imiteis, mas antes, bem, tornai-vos nobres e amorosos, fiéis e verdadeiros perante eles, para que não vos arrebatem a vida e percas a vossa herança, dado pelo Pai, porém não temeis aos que matam o corpo, mas não podem matar a Alma Espiritual.
11. Pois eles passaram à corrupção maléfica e firmaram uma cilada de morte contra eles mesmos, tornando-se servos da corrupção, da peste e de toda sorte de males e da morte.
12. E se não procurarem o pensamento fiel, fazendo como é da sua vontade, para o Bem, não está longe o seu pranto e a destruição, pois o seu mal lhes corrompe e destrói a sua própria carne e extermina a Vida.
13. Estas duas divisões de pensamento humano existem em todo o seio do Infinito, nos Mundos, Esferas e Universos.
14. Depois me disse o Senhor: Voltemos novamente ao lugar marcado pelo Senhor, para descansar.
15. E disse-me mais o Mestre: Irmão, não compreendeste o que significa aqueles dois pensamentos, daquele povo dividido? Eu disse-lhe: Não Senhor e Mestre e Ele disse-me: É o Bem e o mal, pois verás no tempo do fim o mal se destruir a si mesmo e, seria desolado totalmente se não interviesse o pensamento Fiel.

A RECOMPENSA DO BEM.

16. Pois no outro dia disse-me o Mestre: Olhe no espelho comprovador que eu te dei. Eu olhei e vi várias Esferas praticando o Bem, todos os fiéis fazendo suas obras úteis e progressivas, regendo uma só Lei de Amor, de causa e efeito e, um só pensamento e uma só vida e faziam as coisas sob uma combinação, fazendo o Bem com todas as coisas de Vida.
17. E tratavam-se como membros de uma só família. Eles rogavam a uma Força Suprema, pedindo perdão e defesa, compreensão e amor para aqueles que lhes faziam o mal, porque não conheciam o bem. O bem sempre trabalhou e trabalha em defesa do mal.

A RECOMPENSA DO MAL.

18. Depois olhei o símbolo do pensamento infiel e vi todos extraviados no meio do mal, uns roubavam, outros brigavam, outros criticavam, outros adulteravam.
19. Uns com defeitos físicos, outros com vagos pensamentos, uns bebiam e se alcoolizavam, outros jogavam, outros enganavam, outros negociavam, outros guerreavam e matavam e outros tinham ambição pelas coisas mortais, e assim, sucessivamente, eu vi entre todo o pensamento infiel em todas as zonas, países, Mundos, Esferas e Universos.
20. Depois de ter visto todas estas coisas, disse-me o Mestre: Humano, que tens visto? Eu lhe contei tudo o que havia visto e ele disse-me: Os primeiros que viste nesta visão, os quais adoram fielmente ao Criador, como lhes marca o natural dom da espécie humana, todos unidos num só amor de vida, num só pensamento, numa só lei e em alguns mandamentos.
21. Estes são os verdadeiros naturais, cumprindo como é natural do homem cumprir.
22. Estes estão sob a influência de todos os fiéis naturais, de todo o Universo Infinito. Esta é a Suprema Autoridade, isto é, Deus Todo Poderoso é a expressão infinita do símbolo de Vida e Amor Natural.
23. Deus tem ligado todos os fiéis a seu Espírito de Amor Santo e Verdadeiro.

OS DESVIOS DO MAL.

24. Disse-me o Mestre: irmão, todos que tens visto impiamente fazendo o mal, estão sob a influência do mal e não sabem para onde vão, porque o mal lhes tem cegado as vistas e tapado os olhos e os ouvidos, para que tendo olhos não vejam e tendo ouvidos não ouçam, para livremente o mal os poder destruir, pois o mal está distribuído em vários efeitos e em várias influências.
25. Os que roubam estão sob a influência de todos os ladrões e furtadores que existem no Infinito; os que brigam estão sob a influência dos brigadores maléficos; os que cobiçam estão sob a influência da cobiça caluniosa; os que adulteram estão sob a influência de todos os adulteradores.
26. Pois a influência do adultério é uma influência maligna, incompreensível, tanto que seja por meio de efeitos físicos, como adultério mental, o efeito é o mesmo, sem causa comprometedora é um horrendo pecado.

27 .O bebedor de álcool está sob a influência dos embriagados e de todos os bebedores do Infinito; os bebedores estão todos aliados. O jogador está sob a influência dos jogadores. Os que enganam aos outros, estão sob a influência dos falseadores e enganadores, os quais, ignoram que os olhos do Senhor Deus enxergam todas as coisas, como por um Espelho.

28. O negociante está sob a influência do comércio do Mundo Infinito, o guerreador está sob a influência da guerra; a guerra é o coração do Inferno Satânico.
29. O industrial de efeitos de vida está sob a influência infinita dos industriais de obras de vida.
30. De forma que essa é a declaração dos dois símbolos de pensamentos: pensamento do Bem e da Vida Eterna e pensamento do Mal, símbolo de todos os pecadores e de pensamentos impuros, que entre todos formam o verdadeiro Inferno.
31. Pois cada pensamento opinioso que existe no Infinito, está sob a influência da mesma espécie de pensamento.
32. Universalmente tem uma grande força de gravitação, cada coisa, para obter a sua vitória. Pois a vida gravita para obter a sua vitória e o seu progresso de Vida.
33. E a morte gravita pela sua vitória mortal e pela destruição da Vida.

Capítulo   30

CONGREGAÇÃO INFINITA DOS FIÉIS, GRAVITAÇÃO DE VIDA, DA GLÓRIA DE DEUS.

1. Depois que o Mestre acabou de me dar estas explicações declaradamente, descansou por um momento e disse-me: Humano, olha outra vez pelo telescópio espiritual e verás.
2. Eu olhei e vi aqueles fiéis de todo o Universo Infinito, fazendo toda espécie de Bem e faziam uns pelos outros com aquele grande amor entre eles. Eu vi que existia uma grande paz, saúde e amor amplo para com todas as coisas de Vida e gravitavam uns em defesa dos outros, com todo o poder de sua Alma Espiritual, em todas as Esferas que eu vi e em todos os Mundos se dava esta gravitação, amorosamente pacífica, em harmonia uns com os outros. Este é o símbolo infinito da glória de Deus.

CONGREGAÇÃO INFINITA DOS PECADORES E O RESULTADO DO PECADO, ISTO É, O TERRÍVEL RESULTADO DO MAL.

3. Depois olhando para o ímpio pecador, vi muitas coisas desagradáveis, que me fatigavam a ponto de dar uma grande palpitação em meu coração.
4. Eu vi egoísmo de toda espécie, ambição de toda espécie, orgulho de toda espécie. Vi ódio de toda espécie, contendas de toda espécie, roubos e enganos de toda espécie.
5. Vi revoluções e guerras de toda espécie e mortos de toda espécie, adultérios, ciúmes, vícios, mentiras, enganos e pecados de todas espécies.
6. Meu Deus! Que triste é a vida de pecador. Não quero recordar Senhor, pois eu vi também naquele triste quadro de vida, fomes e necessidades de toda espécie, doenças, infestamentos e pragas de todas espécies, entre a humanidade.
7. E em tudo que a humanidade põe o pensamento, mãos e pés, vi que tudo fica amaldiçoado pela transgressão humana. Assim vi com os meus olhos e ouvi com meus ouvidos.
8. Depois, olhando para mim o Mestre, perguntou: Humano, que viste? Eu com o coração magoado de amor, de pena e de tristeza lhe contei tudo o que tinha visto e ouvido.

O RESULTADO E AS RECOMPENSAS DO BEM E DO MAL, NOS ÚLTIMOS TEMPOS. BEM PASSAM OS FIÉIS QUE SE ENCOSTAREM NA NATUREZA DE DEUS VIVO.

9. O Mestre disse-me: Humano, bem passam os pintainhos que se recolhem sob as asas da mãe, no tempo da grande tempestade, pois nenhum se perderá, portanto a galinha os guarda com seu amor.
10. Mas, coitado dos pintainhos que abandonaram a sua mãe; depois do dia quente e luminoso vem as trevas da noite escura, fria e desastrosa e muitos serão exterminados.
11. E os restantes que ficarem, se não tiverem reconciliados com a mãe, serão exterminados pela grande tempestade e nunca mais se achará nenhuma pena deles.

O QUE ACONTECERÁ NOS ÚLTIMOS TEMPOS.

12. Disse-me o Mestre:  irmão,  isto  mesmo  acontecerá  nos  últimos tempos com a humanidade, pois aqueles que não se entregarem à nossa Mãe Natural, a Natureza de Deus Vivo, Mãe da Vida, serão exterminados e destruídos.
13. Os que não forem destruídos pelas frias trevas do destempado mal, serão destruídos no dia da grande tempestade, naufragando o mal que o próprio mal reproduz e reproduzirá.
14. O dia que o mal se revoltar contra si mesmo, pelas dificuldades da vida, então será exterminado, para nunca mais se ver um pequeno efeito dele, porque a graça do Senhor encherá toda a terra e tomará conta da Vida, o Império Infinito da Ciência Natural, e nenhum Filho de Deus sairá, nem se afastará da Mãe Natureza, de Deus Pai, pelos séculos dos séculos,
15. Pelo medo do grande desastre, anteriormente, com seus irmãos que foram extraviados para sempre.

OS FIÉIS VIVEM EM SEGURANÇA E SEMPRE PROGRIDEM.

16. Mas outra vez, disse-me o Mestre: Humano, olha pelo telescópio naturalmente espiritual. Eu olhei pelo espelho telescópico, mais uma vez, e vi aqueles que fazem sempre o Bem, tanto pelo meio físico, mental ou intelectual, sempre progredindo em compreensão e em amor, em saúde, em paz, em perseverança e em fé, sempre fazendo Um por todos e todos por Um; Deus por todos e todos por Deus; vocês em Cristo Jesus que morreu por todos, pelo qual todos vivem, porém os de vossa Esfera Planetária.

A VISÃO DO PROGRESSO DO MAL. O MAL SEMPRE REPRODUZ O MAL.

17. Ao mesmo tempo, olhando no pensamento oposto e contrário ao bem, que é o pensamento infiel e pecador, vi que os pecadores sempre avançavam para o mal, cada vez mais, para a incompreensão maléfica e a corrupção.
18. Cada vez mais doenças, cada vez mais infestamentos, cada vez mais destruição. Eu fiquei muito cheio de dor e pena de ver a grande tribulação daqueles irmãos infiéis.
19. Pois, eu vi os fiéis, que lhes mandam mensagens e mensageiros de Vida, cheios de amor e de carinho para os salvar, dando-lhes conhecimento das coisas mais belas da Vida, do Progresso e do Amor.
20. Mas os ímpios, não conhecendo o bem, nem a verdadeira vida, odiavam, espancavam e matavam aos mensageiros do Bem, aos fiéis produtores da Vida.
21. Pois, os fiéis lhes mandavam a consoladora vida por meio dos irmãos, que educados por Deus, educavam também aos irmãos, dando-lhes testemunho da sublime grandeza e graça de Deus, mas, no momento em que davam testemunho do Bem e das coisas de Vida, dos meios de salvação, desconhecendo os infiéis totalmente o Bem, os matavam como fazem horrendos criminosos e assassinos e, depois de mortos, queriam reconhecer o valor e a virtude dos fiéis, que já tinham sacrificado e matado.

Capítulo   31

FABRICAÇÃO FANTÁSTICA DA IDOLATRIA.

1. Depois dos pecadores terem matado os portadores da Vida, então é que reconhecendo a sua gloriosa virtude, davam glória fantástica aos fiéis e fabricando imagens, imitação dos homens mortos por eles, os adoravam e mandavam que fossem adorados, dizendo: Adorai-os, pois são eles mesmos. E todos que creram nos conselhos dos idólatras, adoravam a deuses feitos por mãos de homem, deuses de barro, de pau, de pedra, de prata, de ouro.
2. Eu vi que adoravam a estes deuses mortos, que não comem, nem bebem, nem falam, nem podem fazer o bem nem o mal, mas toda espécie de imitações eles faziam, menos fazer segundo os conselhos daqueles fiéis, verdadeiros portadores da Vida, mas comerciavam com a palavra do Senhor.
3. Pois, os pecadores, eu vi, não adoravam ao Senhor, mas sim comerciavam com as coisas divinamente sagradas.
4. Eu chorei tristemente ao ver aquelas criaturas, que tão grande transgressão tinham feito e estavam penetrando cada vez mais, no vale naufragante do mal e da perdição.
5. E aqueles nobres portadores do Bem, os que verdadeiramente podiam salvar do naufrágio mortal a que se aproximavam os pecadores, estes, antes de observarem os seus conselhos, matavam aqueles como horrendos malfeitores.

Capítulo   32

O MESTRE DISSE: “BEM AVENTURADAS AS OVELHAS QUE ACERTAM PELA PORTA DO APRISCO, POIS CONHECERÃO A VOZ DO PASTOR”.

1. Enquanto eu me achava naquela tristeza, disse-me o Mestre Jesus: Humano que viste? E eu lhe disse tudo o que tinha visto.
2. E o Mestre disse-me: Bem passam as ovelhas que não erram o caminho da porta do aprisco, porque ouviram e conheceram a voz de seu Pastor e a conhecerão e viverão eternamente reconciliadas no seu amor, e ele lhes procurará pastagem, água e vida e, eternamente, viverão no Amor de seu rebanho.
3. O Senhor acrescentou ainda dizendo: mas coitadas das ovelhas que erram o caminho do aprisco, depois de saírem e perderem a crença do rebanho e se ajuntarem com as demais ovelhas perdidas, ficarão tão desconfiadas no meio das trevas e da perdição, que não conhecerão mais a voz de seu Pastor, a voz daquele que tanto as ama, e que deseja juntá-las no símbolo do seu verdadeiro Amor.
4. Pois, as ovelhas na perdição estão tão desconfiadas, que se apartam até da própria vida; se o pastor se puser no trilho que elas passam, para as guiar e reter no aprisco reconciliador de vida, não conseguirá segundo o seu desejo.
5. Antes bem, se não tiverem desvio para continuar a sua corrupção, passarão por cima do pastor, pisando-o, machucando e até matando ao Senhor da Vida, mas ele não morre porque deixará a sua vida no aprisco, eternamente.
6. Pois, não se alarme,  meu irmão, porque assim acontecerá nos últimos tempos com as  nossas  ovelhas  perdidas,  as  que  não  ouvem a voz de seu pastor e erram o caminho da porta do aprisco; depois de serem extraviadas do rebanho e postas no caminho errado, não conhecerão a voz de seu pastor e fugirão até da sua própria sombra.
7. Pois, se o pastor se puser no trilho de sua perdição, para as salvar, não o respeitarão, porque o mal as haverá cegado e não conhecerão ao seu pastor, o qual tanto as ama e se deleita por elas.
8. E tocadas pela cólera e cegas pela influência da incompreensão, passarão por cima de seu Salvador e se não tiverem outro desvio, o pisarão e o ferirão e até o matarão, mas ele não morre nunca, porque ele tem a sua Vida no aprisco e a verdadeira vida nunca morre.
9. Mas, sim, morrerão para sempre todas as coisas da perdição e de morte, no dia e hora que está determinado por Deus Pai, para o fim destas coisas.

Capítulo   33

A FORTALEZA E A RECOMPENSA DO BEM NOS ÚLTIMOS TEMPOS. EXORTA-ÇÃO AO MAL, ACERCA DE SEU DESFALECIMENTO.

1. Disse-me ainda o Mestre: Humano, olhe outra vez no espelho telescópico. Eu olhei outra vez no telescópio espiritual e vi o pensamento fiel, sempre progredindo para o Bem; este bem era, infinitamente, entre todas as criaturas que ouvem a voz das coisas justas e o progresso do Bem Eterno e Natural, o grande conjunto infinito do Bem.
2. Depois olhando para o pensamento infiel, pecador, vi que ia progredindo sempre para o mal e cada vez mais penetrando nas trevas. Eu vi no pensamento infiel dois partidos, pois pareciam estarem divididos em dois pensamentos: um natural e outro sobre-natural, uns tinham por guia as trevas e se recreavam no mal e faziam guerra ao outro partido.
3. O outro símbolo tinha por guia os conselhos do pensamento fiel, e seguiam aqueles fiéis que anteriormente tinham sido educados pelo pensamento fiel.
4. Eu vi que recompensavam o mal que lhes faziam os pecadores, com o Bem que partia de seu legítimo e fiel amor. Estas criaturas vê-se que ouviram a voz do reconcilio e rasgaram o escuro véu das trevas, que lhes cegavam as vistas e foram ao seu lugar.
5. Depois vi e ouvi dizer a este povo regenerado: O corpo das trevas com todos os seus congregados ficaram mais densos, mais escuros, mais atribulativos, isto é, para que se cumpram as escrituras e como está escrito nas palavras proféticas de Deus, que diz no Código Divino de sua eterna profecia: Naquele dia, aquele que não tiver, o que tem lhe será tirado e aquele que tiver lhe será dado e terá em abundância.
6. Eu sentia muito, de ver a atribulação daqueles infiéis, mas ninguém podia fazer nada por eles, porque eles não ouviam e tinha passado o tempo do prazo marcado por Deus.

AS BEM AVENTURANÇAS DOS REMIDOS CRISTÃOS.

7. E quando tinha  acabado  de  ver  todas  estas coisas, o Mestre disse-me: Humano, que viste?  Eu lhe contei tudo o que tinha visto e ouvido.
8. E disse o Mestre: Muito bem, pois bem-aventurados os que ouvem as palavras do Senhor dos Exércitos.
9. Bem-aventurados os que seguem os meus ensinos, porque receberão a coroa da glória, e o fruto da misericórdia de meu Pai, e o conforto do Filho do Homem.
10. Bem-aventurados os que choram por amor do Senhor, porque eles hão de ser consolados.
11. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
12. Bem-aventurados os que amam o Bem e são Verdadeiros, porque verão o Pai da Vida.
13. Bem-aventurados os mansos e limpos de coração, porque conhecerão o Pai.
14. Bem-aventurados os que reconhecerem a Família Natural e Infinita, e trabalham em benefício e defesa de todas as criaturas e de todas as coisas de Vida, porque eles conhecerão os “mistérios” mais científicos da Natureza.
15. Bem-aventurados os humildes de Espírito e os pacificadores, porque herdarão a terra.
16. Bem-aventurados os que sofrem com paciência e calma, na esperança do Reino de Deus Altíssimo.
17. Bem-aventurados os pobres de Espírito do Bem e os fartos de justiça, que com paciência esperam e buscam servir ao Senhor Deus e Pai, porque terão de tudo em abundância, por vontade de Deus, e serão ricos e poderosos no amor do Senhor dos Exércitos.

Capítulo   34

A CORTE CELESTIAL DÁ RECOMPENSAS E HONRAS A JESUS.

1. Depois que o Mestre deu-me estas declarações, disse: Humano, olhe outra vez no aparelho irradioso e verás o fim das trevas e o resultado do mal.
2. Eu olhei com o Telescópio Espiritual e vi os fiéis, todos vestidos de roupas brancas, dando graças aquele que está sentado no Trono, acima daquela Rocha brilhante que está no ar.
3. E os três Viventes e os vinte e quatro Anciãos, e toda a Corte Celestial dos fiéis que servem a Deus, diziam: “Sejam conosco todos os fiéis do Mundo Infinito, seja a nossa autoridade sobre eles, pelos séculos dos séculos, eternamente”, e diziam todos ao Mestre Jesus: “Digno é o Mestre dos Mestres, de ser honrado pelos seus discípulos, pelos gentios e pelos fiéis de todo o Infinito e digno é o Rei e Redentor da Vida, de sentar-se em seu Trono, eternamente”.
4. “E digno és de ser servido, porque vós servistes primeiro. Pois, vós sois digno e nobre servo de Deus Altíssimo, porque vós, Senhor, cumpristes severamente com os preceitos divinos, segundo a vontade do Pai.”
5. “E não se perdeu nenhum dos teus, porque vós, conscientemente, perdestes a vida em defesa de vossos irmãos e depois de morto ressuscitastes dentre os mortos, por vontade de Deus, para serdes o único Redentor da Vida e Senhor, Rei e Salvador dos Vivos e dos mortos, eternamente.”
6. “Vós sois digno, Senhor, sim vós sois digno, porque destes a vossa vida em oferta consciente, em defesa e glória de vossos irmãos.”
7. “Vós sois digno, Filho de Deus Altíssimo, de sentar-vos no Trono de vossa glória, eternamente”, enquanto um dos Viventes dizia estas palavras, todo os demais fiéis diziam: “Digno és, pois reine eternamente em nome do Divino Criador”.

Capítulo   35

AS ÚLTIMAS VISÕES DESTAS INVESTIGAÇÕES. A QUEDA DO MAL E O ÚLTIMO QUADRO DO ABISMO E DA PERDIÇÃO DAS TREVAS.

1. Depois de ter observado todas estas coisas, estas honras e aplausos a Jesus, tomando o aparelho telescópio e olhando por meio dele, vi o pensamento infinito sob um quadro muito negro.
2. Vi que havia aumentado muito as trevas, até a ponto de não ter mais Vida e vi criaturas mortas, morrendo e para morrer.
3. Uns morreram pela guerra, outras pelas dores e pelas pestes de toda espécie de doenças e infestamentos, outras eram apanhadas por Espíritos imundos e por más influências e os faziam morrer.
4. E muitos morreram também destruídos por uma grande tempestade e as más influências e os Espíritos imundos, acabaram com os demais.
5. Eu vi que, quando viam a morte que os exterminava, muitos queriam arrepender-se de seus maus atos e de seus pecados, pedindo perdão e defesa, mas uma voz, como de trombeta, dizia: “Agora é tarde, não há mais tempo, pois chegou o tempo do fim, a hora do dia marcado para ser exterminada as trevas, para sempre, eternamente, deste Mundo”.

Capítulo   36

COMO FICARÁ A TERRA DEPOIS DO JUÍZO FINAL.

1. Depois vi a terra luminosa e sem trevas entre a espécie humana. Os fiéis eram cheios de luz, como o Sol quando ilumina com toda sua força e esplendor. A glória do Senhor se acha sobre a terra e abunda a graça e a virtude, incalculavelmente.
2. Eu vi que naquele Mundo que tomei para minhas experiências, todos adoravam ao que morreu e vive eternamente.
3. E conforme vai desvanecendo as trevas em todo o Infinito, de Mundo em Mundo, de

Esfera em Esfera, de Universo em Universo, vai ficando uma só Família Natural, que é o Corpo de Deus Vivo, até que acabe totalmente a família sub-natural, sendo todas as criaturas do Infinito puramente naturais em Deus.

4. Depois que eu vi todas estas coisas, fiquei muito admirado de ver o poder de Deus e os “mistérios” da Providência Divina.

“ASSIM SE CUMPRIRAM AS COISAS NOS ÚLTIMOS TEMPOS”, DISSE O SENHOR.

5. Depois de ter visto todas estas coisas, disse-me o Mestre: Humano, que viste nesta visão? Eu lhe disse tudo o que havia visto e Ele continuou dizendo: Bem-aventurado serás entre nossos irmãos, eternamente. Pois como viste, foi e será nos últimos dias, no dia do Juízo Final. Ditosos os que se arrependeram antes de entrar o último convidado, porque depois fechará a porta da redenção e a ninguém mais se abrirá, mesmo que clame ao céu na terra, porque é fora de hora e todos os que andam fora de hora são insubordinados, ladrões, desobedientes.
6. Adúlteros e homicidas, os que fizeram guerra contra os santos e desprezaram a palavra da Vida, confiando em todas as coisas mortais.
7. Pois, para estes que são os autores das trevas, são diretores e redentores do mal, eles sempre chegam tarde ao Bem, mesmo que o prazo fosse de toda a Vida, nunca verão a Luz, porque seus Espíritos repousam e confiam no Mal e nas coisas mortais, e seu fim é mesmo a destruição, isto disse o Senhor, se os mesmos não regenerarem, fazendo a vontade de Deus em seus corações.

Capítulo   37

INTERPRETAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SUPREMA AUTORIDADE.

1. Tendo o Senhor me dado interpretação declaradamente do que acontecerá nos últimos tempos, disse ainda: Humano, agora vou te dar declaração da Lei Ministerial, do Corpo Infinito da espiritualidade, ou interpretação da orgânica do Corpo de Deus.

ESCALA GRADUAL DO MINISTÉRIO INFINITO DA SUPREMA AUTORIDADE DA CIÊNCIA INFINITA DE DEUS, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM NATURAL.

2. Disse o Mestre, acerca desta interpretação ministerial de congregação humana, infinitamente, do Corpo de Deus Vivo.
3. A Natureza se divide em dois germes, em dois sexos, ou em dois gênios geradores, infinitamente: masculino e feminino.
4. Depois a Natureza Infinita se divide em dois corpos de natureza: natureza dos mundos e natureza dos seres viventes: plantas, criaturas e animais.
5. A espiritualidade, segundo a natureza dos Mundos, pertence a esta representação: ao Verbo Criador, havendo quatro representações; cinco com a Natureza, gradualmente, do Ministério Congregador do Espírito Infinito, segundo a natureza dos Mundos, que são os seguintes, de maior a menor: primeira: Natureza Infinita; segunda: Universos; terceira: Esferas; quarta: os Sete Planetas de cada Esfera e quinta: o sexo masculino, o homem natural é a representação criadora. Deus é amor, segundo a natureza do homem.
6. Aqui só daremos declaração do Ministério Infinito do segundo corpo da Natureza; natureza dos corpos viventes, a qual se apoia e vive sob a influência do Espírito Mundial, infinitamente.
7. Pois o Verbo se fez carne e pôs seu Espírito Inteligente no homem, na imagem de sua representação, que é o homem e nele está a Vida.
8. O homem natural se fez inteligência e a Essência Suprema da Vida Natural.
9. Esta essência infinita de Vida Natural se fez um poderoso Deus, símbolo congregador de todas as coisas de Vida, do segundo corpo da Natureza.
10. Deus se fez Pai, porque é a representação criadora da natureza dos seres viventes, Deus é o Amor Natural do Pai; a espécie humana é a representação criadora, o Filho do Homem é a imagem personificada de Deus Pai.
11. Deus Pai se fez um corpo natural, comunhão de todas as coisas de vida. Deus Pai é a Autoridade Suprema, tendo feito um só Estatuto e uma só Lei de amor para todas as criaturas, tendo apenas a distinção entre os filhos que tem gerado no seu amor, de dons espirituais, porque já são dados por natureza.
12. Deus Pai é o Sol Radioso da espiritualidade, tendo seu concurso ministerial, gradualmente, sob sua autoridade e ordem e por meio de Ministérios desce as suas ordens, administração e amor, pelos seus órgãos de Vida, até chegar aonde quer que se ache alguma das suas criaturas ou coisas de vida da seguinte maneira:

DECLARAÇÃO DE COMO DEUS FORMOU OS SEUS FUNDAMENTOS MINISTE-RIAIS. DECLARAÇÃO DA ORGÂNICA DO CORPO DE DEUS.

13. A Autoridade Suprema e Infinita de Deus Todo Poderoso, tem dividido a espiritualidade do seio do Infinito, segundo a Natureza dos seres viventes, em quatro repartições e cada repartição tem tomado um Universo naturalizado, para formar sobre eles seu Fundamento Divino.
14. Estes quatro Universos são os quatro Fundamentos aonde se apoia a Autoridade Divina de Deus Todo Poderoso, infinitamente.
15. Cada um destes quatro Universos, fundamentos naturais do alicerce do Ministério do Reino de Deus Infinito, tem vinte e quatro Esferas, e cada Esfera tem vinte e quatro Mundos, por conta e ordem do Senhor Deus e Pai.
16. Destas vinte e quatro Esferas de cada Universo, doze já estão as suas criaturas regeneradas, que são as quarenta e oito que centricamente constituem o Ministério Permanente e Natural e doze são os suplentes, que estão regenerando conscientemente, isto é, quarenta e oito.
17. Os quatro Fundamentos  do  Corpo  de  Deus,  estão  sob  a influência do primeiro

Corpo da Natureza, natureza dos Mundos, representação do Verbo Criador e obedecem aos constituidores desta ciência infinita, os efeitos naturais.

18. As Esferas Planetárias estão sob a influência dos quatro Fundamentos da orgânica do Corpo de Deus.
19. Pois bem, a constituição fundamental do Ministério de Deus, desde seus primeiros alicerces, o ponto cêntrico de sua congregação, partindo desde o tronco até seus ramos, galhos e folhas, seguindo a natureza do homem e a lei da divina congregação e organização universal, é esta a sua constituição, ordem e organização.
20. Depois destas declarações, disse o Mestre: Humano, o símbolo Universal Infinito, segundo a natureza do homem natural, o Deus Vivo, Inteligência Suprema Universal Infinita, tem às suas ordens o apoio de sua fortaleza eterna, quatro Universos e cada Universo tem sob a sua influência, vinte e quatro Esferas Planetárias, com as suas criaturas e coisas de Vida.
21. Doze constituem e representam o Ministério Permanente de reconciliação e doze suplentes, evolutivamente.
22. Os doze que formam e representam o Ministério, são regenerados e os doze suplentes estão em regeneração.
23. Em quatro, dos doze regenerados, o Senhor Deus dos Exércitos deposita a sua confiança, como quatro Fundamentos Eternos, de cada repartição do Corpo Infinito do Poderoso Deus, quatro Universos com dezesseis Esferas, são vinte fundamentos, apoio conjunto ministerial até aqui, que são oitenta Esferas, vinte e quatro Mundos e vinte e quatro homens encarnados, completam cento e quarenta e oito mil.
24. Neste Segundo Ministério, símbolo infinito natural do homem, só representa Deus, que é a Inteligência Suprema do homem natural, como Criador.
25. No Primeiro Ministério, ou seja, no primeiro grau ministerial, representa o símbolo natural do Verbo, pela Natureza dos Mundos.
26. No segundo grau ministerial, representa e simboliza Deus Pai como verdadeiro símbolo de representação criadora, segundo a natureza do homem, representação infinita da segunda criação e transformação incubadora do Infinito. Criação dos seres viventes: plantas, criaturas e animais.
27. Este é o segundo grau ministerial.
28. Em cada Esfera Planetária são escolhidos vinte e quatro Mundos, para formar o Terceiro Ministério. Doze representam e constituem, possecionalmente, o Ministério Permanente e doze suplentes; são dois partidos possecionais, ou seja, batalhadores pela possessão natural de unidade ao grande conjunto do bem.
29. Estes vinte e quatro membros de cada Esfera Planetária tem vinte e quatro Espíritos de Vida, agentes superiores e elevados na ciência natural, os quais representam, cada um, um Mundo.
30. Em quatro Mundos, dos doze que formam o Ministério Regenerador, Deus os escolheu, como quatro Supremos Fundamentos, para sobre eles depositar a sua confiança.
31. Um movimenta a todos e reina ante os mundos que formam o Ministério Natural, e ante todos os mundos da Esfera, os guarda sob seu símbolo e influências, mas não é o Mundo que representa, mas sim um vivente ser humano.
32. Pois em cada Esfera Planetária é escolhido um Espírito, naturalmente, puro e supremo, dentre as criaturas mais purificadas e mais compreensivas da ciência natural, dentre os filhos dos homens, para simbolizar os Ministérios da Esfera.
33. Este puríssimo Espírito Natural, Anjo de Deus Vivo, manifesta-se em carne como um Deus Personificado, nos Mundos que estão em poder das trevas, da corrupção e da morte.
34. Este puríssimo Espírito, naturalmente, dá testemunho do Amor de Deus, como é o cumprimento da Lei Divina, em toda a sua plenitude e limites naturais, e depois de dar testemunho de todos os “mistérios” e coisas de Vida, se entrega a si mesmo como oferta consciente e suave, entregando a sua vida por amor e defesa de todos os pecadores, os irmãos que se acham mergulhados nas trevas.
35. Este Espírito luminoso, sabiamente morre em cada Esfera, visitando os mortos por três dias, e depois de três dias ressuscita à vista dos Fiéis para reunir os dois Reinos a uma só salvação, fazendo-se por vontade de Deus, Reis, Senhores e Redentores de vivos e de mortos, cada um no símbolo de sua Esfera Planetária. Este é o testemunho do Filho do Homem.
36. Aquela Criatura que morre em cada Esfera Planetária dando a sua vida conscientemente em defesa de seus irmãos, é considerada pela Ciência Natural e Suprema, como o único Fiel e Verdadeiro Filho da Natureza do Homem, cumpridor dos preceitos e condições que a Natureza Suprema destinou ao senso humano.
37. Pois um justo Filho de Deus morre em defesa dos injustos, isto é, em defesa de todas as criaturas numa Esfera Planetária, recolhendo todas as criaturas e coisas de Vida sob um só símbolo natural de Vida; representa como único Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Mestre dos Mestres. Por este fim o símbolo de Deus Todo Poderoso é formado de uma escala gradual de símbolo ministerial, apoiado sobre vinte e quatro Fundamentos, como resumo simbólico das quatro extremidades do Infinito.
38. Quatro Universos e quatro Esferas de cada extremidade, são dezesseis Esferas e quatro Mundos de cada Esfera, fazem o seu número total, quatro Universos e dezesseis Esferas, são vinte Fundamentos, e quatro Mundos, são os vinte e quatro Supremos Fundamentos, os quais existem ocultos às nossas vistas materiais, além da cortina do Infinito, membros supremos do Corpo de Deus.
39. Estes vinte e quatro Símbolos da organização do Corpo de Deus Todo Poderoso, são representados por vinte e quatro Agentes Superiores de Vida, dos Profetas mais científicos e naturais.
40. Um Profeta representa por todos os Profetas de uma Esfera Planetária.

REPRESENTAÇÃO DE JESUS CRISTO, OU SEJA, JÚPITER, SEGUNDO JESUS.

41. Cristo Jesus, ou seja, Júpiter Radiante, é o supremo representante do símbolo da Esfera Planetária da nossa redenção.
42. Jesus representa, em  Espírito  e  em  Verdade,  ligado  ao  Corpo  de  Deus pelas correntes fluídicas do Espírito Santo de Deus Vivo, e representa na esfera de sua ordenação, como Rei dos reis, Mestre dos mestres, Redentor dos redentores, Ministro dos ministros e Senhor dos senhores. Jesus Cristo é comparado com o Sol, é o terceiro Sol da espiritualidade.

Capítulo   38

O QUARTO GRAU MINISTERIAL, O PRIMEIRO GRAU DO MINISTÉRIO MORAL.

1. O quarto Ministério, em cada Mundo, são escolhidos vinte e quatro Varões, por ordem e vontade de Deus, dos mais fiéis, compreensivos e purificados, cumpridores dos Estatutos e da Lei Natural de Deus, para por meio deles, Deus formar o primeiro grau do Ministério Moral. Doze constituem o Ministério e doze suplentes.
2. Quatro destes doze, são escolhidos pelo Senhor para formar seus primeiros alicerces. Estes são as quatro testemunhas do Senhor, seguindo a escala gradual dos primeiros fundamentos do símbolo ministerial da parte de Deus, contando desde nós, para além do invisível, e até o Coração do Corpo de Deus, contaremos desde o Supremo Ministério Moral.
3. Quatro Varões, quatro Mundos, quatro Esferas e quatro Universos.
4. Estes dezesseis Fundamentos, supremamente infinitos, representam, infinitamente, quatro pessoas boas e sábias, as quais representam pelas quatro Criaturas Viventes, a saber: como um Leão, que simboliza o Poder; como um Novilho, que significa a Criação; como semelhança de Rosto como de Homem, que significa a Inteligência e como uma Águia, que significa a Eternidade. Cada uma representa por três destes fundamentos e três são representadas pelo Espírito afirmador das coisas eternas. Amém.
5. Assim está escrito. Está tudo feito por Deus. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sim, Amém. Esta é a representação poderosa dos quatro extremos do Infinito, as bússolas infinitas que assinalam com o seu dedo divino, o caminho da Vida e os frutos do Espírito Santo de Deus Vivo.
6. No Supremo Ministério Mundial, doze é o completo apoio do Senhor e um Varão equilibra e representa a todos os doze, estando este Varão sob as ordens do Espírito Supremo de nossa Esfera Planetária, a saber: Jesus Cristo é o único Espírito que representa supremamente em nosso Sistema Solar. Assim pois, os doze Varões que compõem e representam o Ministério Moral, estão todos sob as Supremas ordens deste Espírito Fiel e absoluto nesta esfera da sua Redenção, pois só Jesus Cristo ou Júpiter Radiante é absoluto nesta Esfera Planetária e Deus Pai é absoluto, infinitamente, por todos os séculos dos séculos, Amém.

A QUEDA DE UMA FRIBRA DIVINA. A QUEDA DO HOMEM E A  CORRUPÇÃO HUMANA. A PERDA DE DOIS FUNDAMENTOS. TRANSGRESSÃO DE ADÃO, CAIM E JUDAS ISCARIOTES.

7. Pois, o Ministério tem  sido desfalcado, um membro de vez em quando; até o dia de hoje  tem  caído em transgressão e no abismo, enganado pela serpente, desobedecendo e vendendo a palavra  do  Senhor, querendo com isto matar e exterminar a Eterna e gloriosa Vida, mas hoje não está assim,  porque  o  Senhor  Deus  Todo Poderoso, estabelece tudo com a força de seu braço, restabelecendo todas as coisas em estado permanente, porque diz o Senhor: “Eis que faço todas as coisas novas e das coisas velhas não ficará resto”.
8. Esta é a linha dos maiores transgressores, enganados pela serpente, pois Adão foi o primeiro a ser enganado pela serpente maligna, como tudo lhe tinha sido confiado pelo Senhor Jehová, a sua desobediência produziu a queda total do homem.

9. Caim abriu a porta à transgressão horrenda da influência dos terríveis assassinos e homicidas, matando a seu irmão que era um Fundamento de Deus sobre a terra. Isto se fez, para com justa razão Deus julgar o homem.
10. Ainda Judas Iscariotis vendeu ao seu Senhor, o Redentor da Vida, pondo-o nas mãos dos pecadores por trinta moedas de prata, sendo membro do Ministério de Deus vendeu ao Senhor da Vida, o seu próprio Salvador e Rei, dando porta aberta ao irraciocínio humano, para sem temor, nem medo, todos comerciarem com as coisas Sagradas, como se fossem coisas desvalorizadas, para todos ficarem julgados como transgressores, abaixo do Juízo com que Deus há de julgar o Mundo, pela morte de seu Amado Filho, e pelo sangue dos justos, derramado sobre a terra, desde Caim até ao dia do fim.
11. Pois, se secam as folhas quando morre o tronco e os ramos secam-se, porque uma Esfera de cada Universo e um Mundo de cada Esfera, tem caído em transgressão as suas criaturas.
12. Mas hoje, não é assim, porque o Senhor Deus e Pai não permite que aconteça jamais assim, pois com o seu infinito poder e vontade, estabelece todas as coisas permanentemente e não permite jamais a transgressão. Eis, diz o Senhor Deus Todo Poderoso, que pela minha vontade faço todas as coisas novas e das velhas não haverá mais lembrança.
13. Assim, pois, o Ministério dos Apóstolos do Senhor está totalmente completo, porque só se perdeu o filho da perdição e imediatamente foi tomado o seu Ministério por outro Varão, com aprovação do Espírito Santo e sendo completa a confiança do Senhor nestes doze Ministros, não existindo jamais transgressão; o Ministério Varonil em um Mundo, o Primeiro Ministério em carne, moralmente, será formado de doze Varões encarnados, e um representa aos doze e os doze estarão sob o símbolo do Espírito Redentor, Mestre e Rei de Salvação.
14. Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou dentre os mortos, para se tornar eternamente Salvador, Mestre e Redentor de vivos e de mortos, permanecerá supremamente no Ministério, como verdadeiro símbolo radioso e Agente Geral nesta Esfera Planetária, do Amor do Espírito Santo.
15. Doze Varões, como símbolo, doze Mundos e doze Esferas Planetária, representam na Corte Celestial, abaixo dos primeiros vinte e quatro Fundamentos. Cada Esfera Planetária tem um Agente Geral de vivos e de mortos, ligados às correntes fluídicas do Espírito Santo, estando ligados a todas as coisas, universal e infinitamente. Estas Almas Espirituais são satélites radiosos da natureza dos seres viventes, segundo é a espécie humana.
16. E no Mundo Moral, na sobrevivência de cada Mundo em carne, pode haver tantos Ministérios quantos forem preciso, contando desde o primeiro até ao seu número total; o número do Ministério completo é de vinte e quatro Ministros, sem o símbolo, Ministério duplo, e cada Ministério de vinte e quatro Ministros, serão divididos em dois partidos e cada um se esforçará para obter o prêmio da vitória do ponto sublime, na expressão natural da reprodução da Verdade e do bom senso, no progresso e na essência de equilíbrio de Vida Eterna e Natural.
17. Todos os Ministérios do mundo estarão sob às ordens e influência do Primeiro Ministério.
18. A congregação ministerial num Mundo é formada da seguinte maneira, diz o Senhor Jesus:
19. O símbolo totalmente congregador compõe-se, por vontade do Senhor, de vinte e quatro Ministros: doze tomam parte e representam o equilíbrio ministerial do símbolo humano, mundialmente e possecionalmente, em efeito progressivo, e doze tomam parte no Ministério Mundial, na mesma estipulação e depuração da Verdade, como efeito retentivo.
20. Quatro escolheu o Senhor para formar os alicerces fundamentais da sua fortaleza, é aonde deposita a sua confiança. O primeiro representa por todos os Ministérios, diz o Senhor.
21. Estes são os quatro símbolos supremos do Universo, segundo a natureza do homem, expressão e congregação naturalmente de Vida, a saber:

PRIMEIRA PESSOA DA SANTÍSSIMA TRINDADE.

22. Um só Deus Pai em todo o Universo. Influência Suprema realmente infinita, da congregação gloriosa e suprema da Santa Família Natural que forma, cientificamente, a lei de defesa natural da espécie humana e de todas as coisas de Vida.
23. Este é o Símbolo Infinito da Santidade, expressão naturalmente de vida: uma só Lei, um só amor entre todas as criaturas do Universo Infinito, que fazem parte da Santa congregação da comunhão infinita dos Santos do Senhor Deus Pai. Esta é a representação do Pai Criador, Verbo em Deus, Inteligência Suprema, universalmente infinita de natureza hominal humana.
24. O Verbo Criador é o efeito principal de todas as coisas de vida, Criador do céu e da terra e de tudo o que neles há.
25. O Verbo em Deus, segundo a natureza do homem, fez um segundo Criador, sim, Deus é Criador da ciência e reprodutor da Vida, pois a Vida sem a ciência seria semelhante ao dia sem Sol, não seria dia, mas sim noite, e a noite é trevas e não há luz de Vida nas trevas. Deus Pai é Criador de tudo quanto é produto da inteligência, concernente às coisas de vida e de tudo quanto está ao alcance da mesma.
26. A luz do dia é a expressão radiosa do Sol da natureza mundial, ou melhor, da natureza do Reino Mineral, o qual produz o reflexo fluídico da corrente infinita da Força Motora do fluído infinito do Verbo Criador, segundo a natureza dos mundos ou do Reino.
27. A ciência humana é o Sol Radioso da espiritualidade, segundo a natureza dos seres viventes, representada pela espécie humana.
28. Deus Pai, Criador e Redentor Infinito da ciência natural é reprodutor da Vida.
29. Cada Esfera Planetária tem um Sol Supremo de natureza mundial, ou astral, e um Sol Supremo de natureza espiritual. São dois Sóis: um se enxerga com os olhos e o outro se enxerga com a inteligência. Vede, pois, com os olhos da alma, porque o Espírito encarnado é composto de dois corpos: Corpo Espiritual e Corpo Material.
30. Quereis ver o Verbo na natureza dos mundos? Olhai o Sol Radioso que vos apresenta o dia, o qual faz a separação da luz com as trevas, o qual vos proíbe fitar as vossas vistas nele, pela sua pureza e fortaleza de iluminação.
31. Quereis ver o Verbo na natureza dos seres viventes? Olhai o Sol Radioso da espiritualidade, que é Jesus Cristo, o Sol Radioso da nossa Esfera Planetária, na Natureza de Deus Pai; o Filho do Homem, é o segundo grau solar, espiritualmente. Olhai inteligentemente nos Evangelhos, feitos e palavras de Jesus, nas quais, pela sua iluminação científica, o vosso Espírito vos impedirá de fitá-lo, com vossos olhos turbulentos e cheios de trevas, em contato com a ciência luminosa de Jesus.

SEGUNDA PESSOA DA SANTÍSSIMA TRINDADE, TESTEMUNHO DO FILHO DO HOMEM.

32. A segunda testemunha das três pessoas é o Redentor da Esfera Planetária.
33. É um só mediador entre Deus Pai e as criaturas de uma Esfera Planetária, sendo Jesus, por vontade de Deus, o único Deus Personificado e o único Supremo Rei, Mestre, Salvador e Redentor de todas as coisas da esfera de sua Redenção. Deus é o Filho do Verbo Criador. Representa o homem primitivo quando foi criada a espécie humana. Jesus é Filho do Homem, ele representa a criação do Filho do Homem.

TERCEIRA PESSOA DA SANTÍSSIMA TRINDADE.

34. Pois, Deus Pai tem posto pela sua vontade, um só restaurador e equilibrador em cada Mundo, um Espírito Supremo com o seu suplente, que intercede entre o Redentor da Vida e a humanidade. Este Espírito é escolhido pelo Filho de Deus e autorizado por Deus. É congregador e restaurador de todas as coisas ao seu verdadeiro natural, o qual penetra entre a humanidade uma só vida, um só amor, uma só fé, uma só esperança, uma só caridade, fazendo a humanidade reconhecer que todas as criaturas do Infinito, são uma só Família Legítima e Natural, tendo um só mediador e uma só autoridade para com todos. Esta é a testemunha do Espírito, fruto realmente de Deus Vivo, isto é, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, é a essência da vida apurada, refinada, natural e inteligentemente por Deus, segundo a vontade de Deus, juntamente à essência expressiva do grande conjunto do bem, infinitamente, dos cooperadores do Reino de Deus, cuja expressão conjuntamente, segundo a vontade de Deus Pai, se revela sábia e santamente, por intermédio dos instrumentos humanos que estão em contato e sintonia com a expressão irradiosa do grande conjunto do Reino de Deus. Esta expressão sábia e Santa do Reino de Deus, é que chamamos Espírito Santo, por ser expressão de Deus Pai e de todos os operários do bem, que se irradia, se projeta em todos os setores da vida e se revela em todas as criaturas, que estão em sintonia com seu Criador. Portanto, o Espírito Santo é a essência de todas as virtudes benéficas humanas e naturais, reunidas infinita e eternamente. Portanto, Deus Pai é a Árvore da Vida; a humanidade representada por Jesus, nosso irmão maior em nossa Esfera Planetária, é o Fruto, o Espírito Santo é a Essência desse fruto, juntamente às demais essências vivificantes da Natureza Criadora.

O QUARTO SÍMBOLO. ESTÁ TUDO CUMPRIDO.

35. O quarto símbolo ao correr das três pessoas realmente divinas, é o Espírito afirmador das coisas realmente acabadas, segundo é tal a vontade de Deus Pai. Amém.
36. Pois sim, está  tudo  feito, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. A palavra  Amém,  é  o  carimbo  que  comprova  a obra de Deus na terra, feita por intermédio do Filho do

Homem; recebeu o respectivo exame e está sendo construída segundo a sua vontade. Assim, portanto, a obra de Deus Pai sobre a terra se divide em três mensagens superiores e um exame.

ÚLTIMAS RECOMENDAÇÕES DO MESTRE, ACERCA DO MINISTÉRIO.

37. Depois de todas estas recomendações, disse-me Júpiter, segundo Jesus Cristo: Escreve, pois, estas são as condições do Ministério, de acordo com a Lei e condições do Ministério Infinito, da Suprema Autoridade, isto é, Deus Pai.
38. Disse o Senhor: O Primeiro Ministério que é formado entre os homens, segundo a Terceira Revelação, será plenamente de caráter natural, isto é, espiritual, natural e positivamente.
39. Este primeiro e supremo Ministério Moral, será formado no lugar que o Senhor Deus escolheu e santificou, para pôr eternamente a sua palavra, no lugar da Nova Jerusalém.
40. Este Ministério será formado segundo é aconselhado anteriormente, pois se escolherão vinte e quatro Varões, dos mais cumpridores da Lei e dos Mandamentos do Senhor.
41. Estes vinte e quatro Espíritos encarnados pertencem ao Ministério que é formado de doze membros em carne, possecionalmente e permanentemente, como Ministério Progressivo, e doze formam o Ministério Retentivo, o Segundo Ministério. Todos os símbolos ministeriais serão compostos de dois Ministérios, formando dois partidos ministeriais e cada um lutará pelo seu progresso.
42. Nenhum partido ministerial terá permanência eterna, mas sim, permanecerá no mando do Diretório Natural aquele partido que o voto de razão, de acordo com as Leis Naturais de Deus Pai, aceitar como mais digno, de conformidade com o Bem Geral, a Lei e os Mandamentos do Senhor.
43. Ambos partidos ministeriais serão obrigados a trabalharem e lutarem amorosamente, segundo a lei da harmonia, do amor e da caridade, para obter o seu progresso natural, de acordo com as Escrituras Sagradas, o Bem e os Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
44. Se porventura e inteligentemente, pelo amor e pela virtude, pela ciência e pela caridade, ganhar o partido retentivo para ocupar a posição, sendo ganho pelo voto da razão, segundo os Mandamentos de Deus Pai, o ocupará, saindo o Permanente, enquanto não se elevar na ciência de administração, para, pelas boas obras, pela ciência, virtude, amor e caridade, se elevar sobre o partido em posição e recuperar o lugar novamente.
45. Pois, a ciência não tem fim, e na reprodução da Vida, pode o homem trabalhar, investigar, que sempre achará coisas novas e descobrirá científicos mistérios. A ciência não pode acabar, como também não pode acabar a evolução da Vida. Por este fim, o Ministério ou Ministro Permanente, será sempre o mais científico e natural, proclamado pelo voto de razão natural, isto é, pelos homens mais científicos, naturalmente, e mais cumpridores da Lei e Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
46. No Primeiro Ministério haverá dois Espíritos Permanentes, o Espírito de Humano, segundo João Batista e Elias, e Daniel. Estes permanecerão eternamente no Primeiro Ministério, quando um dorme, o outro permanece em carne no Ministério.
47. De forma que ambos os partidos terão um só Mestre, Salvador e Redentor da Vida.

O Filho Natural da ciência natural de Deus Todo Poderoso, o qual, Espírito, é divinamente sábio desde os primeiros dias da existência da espécie humana e nunca viu corrupção. Ele permanece eternamente em nosso Ministério, como verdadeiro Salvador e Redentor deste Sistema Solar, sendo no Ministério o único Supremo, estando ligado ao Espírito Santo de Deus Infinito.

48. Jesus falou no dia de sua visitação em carne e deixou escrito: “Eu sou o caminho e a vida. Se permanecerdes em mim, eu permanecerei em vós e obtereis tudo o que pedirdes em meu nome, e onde quer que houver dois ou três congregados em meu nome, ali estou eu no meio deles”. Falou então, e hoje também fala a seu erguido, constantemente, dizendo:
49. “Permanecei em mim eternamente e eu permanecerei em vós, pois onde dois ou três se acharem reunidos em meu nome, aí estou no meio deles e entre eles, fazendo parte na sua congregação e mais vos digo, que vivo na consciência de todo aquele que me ama e observa os meus Mandamentos.”
50. “Pois eu sou o que foi crucificado, morto e sepultado, mas aos três dias ressuscitei dentre os mortos e subi aos céus, ao meu lugar, onde estou sentado à mão direita de Deus Pai, e desde aqui tenho que julgar aos vivos e aos mortos, porque eu fui morto, mas vivo eternamente entre os que me amam.”
51. Pois bem, seguindo a Santa Aliança que Deus fez a vossos pais: Abraão, Isaac e Jacob, seguindo a linha infinita da comunhão dos Santos de Deus Pai, o Salvador Júpiter, segundo Jesus Cristo, permanece eternamente em vosso Ministério como único Espírito Eterno, abaixo de Deus Pai, tanto no Ministério Progressivo como no Retentivo, ele, segundo a sua manifestação em carne, assim estará eternamente no lado interno, dirigindo todas as consciências e Ministérios.
52. Doze membros corporais e um membro simbólico espiritual em cada Ministério: é o Espírito Redentor do Mestre e Salvador que é o único guia realmente sábio, que espiritualmente intercede por vós, pondo-vos em comunhão com toda a Santidade, infinitamente natural, comunhão de Vida Eterna.
53. Doze membros em carne e o Espírito Redentor que formam o Ministério: o primeiro representa ocultamente o Símbolo do Verbo Criador, este é o Sol Radioso da espiritualidade, que é o Espírito de vosso Mestre, Salvador e Redentor Geral da Vida.
54. Três representam pelas três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
55. Quatro representam pelas quatro Testemunhas do Evangelho e pelas quatro Criaturas Viventes: Poder, Criação, Inteligência e Eternidade.
56. Sete representam pelos sete Cordeiros, sete Anjos, sete Mundos, sete Religiões e sete significa o símbolo do poder e a mente de Vida Natural. Estas são as representações de sete.
57. Nove simboliza o número dos Supremos Mundos de uma Esfera Planetária.
58. Doze representam pelos doze discípulos que fielmente serviram a Jesus Cristo e tomaram parte no seu grandioso Ministério.
59. E o número doze simboliza ainda a sua representação ao Sol e a seus doze Pólos, aos doze meses do ano, aos doze Patriarcas, às doze Tribos de Israel, aos doze discípulos escolhidos por Jesus, e ainda, doze simboliza aos doze Ministérios que hão de ser estabelecidos e escolhidos pelo Senhor, para representação mundial.
60. Vinte e quatro representa os vinte e quatro Tronos que são vinte e quatro Mundos e os vinte e quatro Anciãos, que são vinte e quatro Espíritos Fiéis e Puros, e ainda representa pelas vinte e quatro horas do dia, que é realmente o tempo gasto pelo Mundo de vossa morada, em dar uma volta diante do Sol de natureza mundial.
61. Depois de me ter dado o Mestre declaração de todas estas coisas, disse: Humano, quando tiveres formado o Primeiro Ministério, composto de seus doze membros, incluindo o vosso guia Redentor, Mestre e Salvador, e o Segundo Ministério de efeito retentivo, ambos, naturalmente trabalhando na reprodução do Bem.
62. Então servirás a Deus, em Espírito e em Verdade, fazendo tudo de acordo com seus Estatutos e preceitos da Lei Divina, terás em vós: Paz e Segurança, Progresso e Amor e Vida Eterna.
63. Pois bem, meu servo, está escrito detalhadamente que entre os doze e mais um dos Ministros, do Primeiro Ministério, quem for merecedor e digno deste dom, representará no Ministério, cumprindo severamente o cargo de intermediário, entre o Redentor e seus irmãos da Moral.
64. Depois será destinado o cargo de cada Ministro, pelos irmãos, os quais, para defender estes cargos terão que ser, primeiro, aprovados pelo Espírito Santo.

Capítulo   39

INTERPRETAÇÃO REAL DAS COISAS NATURAIS, DOS FUNDAMENTOS GERAL-MENTE DO MINISTÉRIO INFINITO DE DEUS TODO PODEROSO. O GRAN-DE CONJUNTO DO SUPREMO BEM.

1. Depois que o Mestre descansou uns momentos, disse-me: Irmão, chegou a hora de te dar declaração da visão do Trono que viste nas primeiras visões celestiais e, saberás os seus mistérios naturais.
2. Pois, aquele espaçoso Salão que viste, é o espaçoso seio do Infinito, aonde se acha o Trono Celestial de Deus Todo Poderoso.
3. No seio do Infinito se acha o Sistema Solar da Natureza dos Mundos e o Sol Radioso da espiritualidade, que é Deus.
4. O Senhor Deus e Pai tomou para a sua fortaleza, quatro Universos. Estes são os quatro alicerces fundamentais dos quatro extremos do Infinito, sobre os quais se acha apoiada a obra de Deus Vivo.
5. Estes quatro Universos representam por milhares de milhares de Esferas e por miríades de miríades de Mundos.
6. Nestes quatro Universos se acha o Trono Radiográfico-Mental da Espiritualidade.
7. Cada Universo, representa no Ministério de Deus, vinte e quatro Esferas e em cada Esfera, vinte e quatro Mundos de cada Esfera, e de cada Mundo, vinte e quatro Ministérios e de cada Ministério, vinte e quatro Ministros, quatro homens naturais, justos e verdadeiros Filhos do Altíssimo e Onipotente Deus Vivo.
8. As quatro Criaturas Viventes representam os quatro Universos, ponto cêntrico dos quatro extremos polares do Infinito.
9. Estes quatro Universos, ou seja, as suas Remidas Criaturas tem a sua representação infinita, humanamente e naturalmente, espiritual, em toda a sua extensão simbólica; em quatro ventos, em quatro Universos, em quatro Esferas de cada Universo, em quatro Mundos de cada Esfera, em quatro Criaturas Viventes, em quatro Criaturas ou Testemunhas Proféticas e Evangélicas, em quatro Evangelhos, quatro Ministros de cada Ministério e quatro Supremos preceitos regulamentares a cumprir a Família Infinita da espécie humana, por ordem realmente de Deus. E são estas as quatro expressões fundamentais da Lei realmente Divina, para severamente observar e cumprir a família naturalmente de Deus, que são as seguintes: Amar a Deus sobre todas as coisas; Amar ao Próximo como a nós mesmos, o Pai Nosso e o Pão Nosso.
10. Estes quatro fundamentos são para pôr-nos em relação com Deus e com todas as suas criaturas, isto é, em comunhão com a nossa família naturalmente infinita.
11. E dois são utilizados para pôr-nos em comunhão com os irmãos da nossa moral.
12. Dois são destinados por Deus para fortalecer em cada consciência, de cada Criatura, a força motora das vibrações da brasa viva do Amor de Deus, para, por meio destas correntes de amor, estarmos ligados com Deus e com o próximo irmão.
13. E dois são destinados para proclamar os direitos naturais da família humana; destes dois, o primeiro é destinado para proclamar a Vida e as coisas mais científicas e belas que existem entre a nossa Família Infinita, Corpo Natural de Deus, pelo que, sendo membro da sua Natureza Divina, desejamos fazer parte no Ministério da Corte de Deus, porque nos consideramos puros e dignos de nossa herança, devido termos reconhecido a nossa Família Natural, e porque proclamamos e trabalhamos só pelo pão de cada dia, isto é, sem orgulho e sem ambição, porque temos reconhecido a nossa irmandade natural de todo o Infinito e entre nós não há necessitados, porque Deus Nosso Pai, mediante o seu Divino Filho, nos supre de todas as faltas, porque perdoamos as ofensas de nosso irmão, que sem compreensão nos ofende; assim como temos sido perdoados pelo Senhor Deus e Pai, nós também temos perdoado.
14. É isto que significa o fundamento desta prece: “Pai, venha a nós o teu Reino, faça-se a tua vontade entre todas as criaturas e permaneça conosco eternamente o teu Reino, porque tu bem vês e sabes tudo que temos quebrado com tua ajuda: a corrente da inimizade, do ódio, do rancor entre o nosso próximo e temos perdoado toda espécie de ofensas, dívidas que nos deviam os irmãos e proclamamos a tua providência, para que compreendam e nos deixem em paz, com Deus e com o próximo”. Amém.
15. De forma que as quatro Criaturas Viventes simbolizam os quatro Supremos Mistérios Fundamentais da Natureza de Deus Vivo. São também manifestações de quatro significados naturais.
16. Estes quatro Mistérios, infinitamente, Naturais, simbolizam o número dos quatro Pólos e dos Remidos, pelas quatro Ordenanças de Deus, pelos quatro Rituais Regulamentares e Evangélicos de ordem expressamente de Deus e ainda manifestam: Poder, Criação, Inteligência e Eternidade.
17. As quatro Criaturas Viventes são manifestadas por quatro Espíritos realmente puros que não viram corrupção, os quais representam pelas quatro extremidades do Universo, tendo a sua representação em toda a plenitude da orgânica do Corpo de Deus. São Espíritos escolhidos e são os Quatro Fundamentos de Deus, representados em cada Esfera por quatro Mundos e cada Mundo manifesta o seu Gênio.
18. Cada Criatura Vivente tem seis asas, cheias de olhos por dentro e por fora e voam constantemente, sem parar nem de dia e nem de noite, proclamando a Liga Infinita da Família Natural e a comunhão geral das coisas de Vida, glorificando a Deus, propagando, fortalecendo e penetrando o Reino de Deus.
19. As quatro Criaturas Viventes tem cada uma seis asas. São vinte e quatro asas, incluindo os seus corpos.
20. Esta é a representação dos vinte e quatro Anciãos e dos vinte e quatro Tronos, são vinte e quatro Espíritos realmente Naturais, puros e remidos, desde a fundação dos Mundos.
21. Seis Espíritos realmente sábios e naturais de cada extremo do Infinito; os Tronos são Esferas, Mundos e Ministérios; seis Esferas Naturais, purificadas as suas criaturas de cada fundamento, são vinte e quatro Esferas, representadas as suas criaturas por vinte e quatro Ministros, Espíritos realmente puros e naturais de Deus Vivo.
22. O número vinte e quatro, se acha a sua representação suprema, espiritualmente, do símbolo gradual do corpo orgânico naturalmente de Deus, em vinte e quatro Esferas Remidas, em vinte e quatro Mundos de uma Esfera, em vinte e quatro Ministérios de cada Mundo e em vinte e quatro Ministros de cada Ministério.
23. Os vinte e quatro Mundos são Tronos representados por vinte e quatro Espíritos puros, sábios e realmente naturais em Deus Pai.
24. Os vinte e quatro Ministérios serão representados por vinte e quatro Ministros escolhidos, nos quais, Espíritos encarnados, repousa a excelência de Deus Vivo, havendo supremamente vinte e quatro Espíritos desencarnados, os quais tomam conta do Ministério, internamente.
25. Os vinte e quatro Ministros de um Ministério, serão igualmente escolhidos dentre os mais naturais e cumpridores da Lei e Mandamentos do Senhor Deus e Pai.
26. Ainda, o número vinte e quatro representa as vinte e quatro horas do dia, efeito da Natureza Mundial da rotação planetária.
27. As quatro Criaturas Viventes que estão assentadas sobre os quatro Tronos, como temos dito anteriormente, são quatro Espíritos sumamente puros e são os quatro primeiros Varões plenamente Naturais, Fiéis e Justos, os quais, conscientemente deram a vida em defesa de seus irmãos, como oferta consciente, para a destruição das trevas e resgate dos pecadores, dos quatro extremos do Universo Infinito.
28. Estes Espíritos Naturais, sábios e luminosos, manifestam-se em carne, em cada Mundo, no tempo determinado por Deus, para a salvação de cada Mundo, para, por ordem realmente de Deus, julgar ao pecador ou ao pecado, citando-o para um Juízo, finalmente, no dia marcado pelo Senhor Deus. Estes quatro Espíritos se manifestam diferentemente, para manifestar quatro grandes significados, que são: Poder, Criação, Inteligência e Eternidade.
29. No tal dia de julgamento final, entregará à Morte os seus mortos e o pecado aos pecadores e serão dissipadas as trevas, e contra a Luz elas não prevalecerão mais, porque o Mundo fica salvo e sob a influência e a redenção do Reino de Deus.
30. Esta é a missão destes quatro Supremos Espíritos Infinitos, determinada por Deus, eternamente, de  se  manifestar  em  carne,  em  cada Mundo, ou mandar um Espírito realmente Puro, para  se  manifestar  em  seu  nome,  em  carne,  morrendo e ressuscitando dentre os mortos, dando a sua vida como oferta consciente, para remissão e salvação eterna dos Vivos e dos Mortos, congregando todas as coisas de Vida ao Corpo de Deus, e continuará esta amorosa luta evolutiva até salvar todas as coisas de Vida, congregando-as ao Corpo de Deus, dissipando as trevas, infinitamente.
31. Depois de haver assim falado o Mestre e declarado todas estas coisas, disse-me: Humano, quem será uma destas quatro Criaturas Viventes?
32. E eu lhe disse: És tu Senhor, o símbolo dominador desta representação.
33. E o Mestre disse: Disseste bem, sou Eu; bem-aventurado é aquele que compreende e enxerga, tal como é a vida gloriosa e infinita do Reino de Deus.
34. Os vinte e quatro Anciãos, são os vinte e quatro Fiéis que deram as suas vidas em defesa e resgate de seus irmãos.
35. E assim, misteriosamente, foi formando a obra naturalmente divina do Reino de Deus. Hoje trabalham no Ministério do Reino de Deus, infinitamente, cento e quarenta e quatro mil Espíritos Anjos, Fiéis, Puros e Naturais, realmente escolhidos por Deus, além de um número incalculável de Remidos, que se acham em comunhão com os Santos do Reino de Deus, de todos os Universos, de todas as Esferas, de todos os Mundos e de todas as línguas, raças e tribos.
36. Disse o Mestre: cada um de nós, representamos na Corte Natural do Reino de Deus, por trinta e seis mil Espíritos Supremos, por um número incalculável de remidos e por todas as coisas de Vida.
37. Pois, assim se acha o Trono Celestial desde os primeiros tempos. Nós temos coligação com todo o Universo Infinito, relações radiográficas com todas as criaturas do Infinito.

INTERPRETAÇÃO DA VISÃO DO REINO DE DEUS, NATUREZA DE CADA MISTÉRIO.

38. Pois, como já dissemos anteriormente, o Trono é o seio do Infinito e a Mesa que se acha no centro deste espaçoso Salão é a Planitude das coisas Naturais e Divinas.

INTERPRETAÇÃO DA VISÃO DO SÍMBOLO CRIADOR.

39. Disse-me o Mestre: Humano, aquele Ser Supremo, muito Luminoso que tu viste, que estava sentado sobre aquela brilhante Pedra fundamental que estava no ar, pelo que parecia uma pedra de Jaspe e de Sardônia, é a visão simbólica do Verbo, do Criador Infinito, o qual se acha no cume da Natureza; esta é a primeira virtude da Natureza de todas as coisas, origem natural do calor elevador, Força Motora da Vida. O Verbo não tem forma humana, o Verbo em sua natureza primitiva é a Força Motora da Vida Infinita, o Espírito da Vida Infinita, em todas as vidas criadas; em seus respectivos movimentos encontramos o Verbo atuando no Sol, na Lua, nos Luzeiros e nas Estrelas; na rotação e translação dos Mundos, no movimento das águas dos mares, na criação das plantas vegetais, no crescimento, florificação e frutificação, na criação, no crescimento, no movimento e sabedoria dos animais. Enfim, todas as vidas e seres criados no seio do Infinito, são vidas criadas e movimentadas pelo Verbo, se achando todas submersas no oceano da Vida Infinita, ou fluído de Vida Universal, as quais, se acham neste oceano fluídico do Verbo, como os peixes no mar; fora deste oceano não há vida.

REPRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ELETRICIDADE.

40. O Verbo da Vida parte dos lugares cêntricos do Infinito, e a Eletricidade também parte, a sua força motora, do seio do Infinito, mas forma seu corpo natural na parte interna do seio do Infinito e divide-se nos pólos frios, vaporosos e úmidos.
41. Por este fim, o fundamento da natureza elétrica é o segundo grau da vida, é comparado com uma rocha no ar, porque é a força que acorrenta todos os corpos de Vida, pelo qual, aquelas linhas que viste, que ligavam todas as coisas de Vida aos Mundos, Criaturas, Animais e Plantas, são as correntes elétricas. Estas correntes elétricas é o Espírito Radioso que percorre todos os corpos de vida e tem ligado todas as coisas a um só corpo de Vida Natural, ao Verbo, infinitamente. Cada corpo é uma pilha elétrica. A Eletricidade é uma energia de vida criadora, produzida pelo Reino Mineral, a qual, liga e movimenta todas as vidas criadas. A Eletricidade é a força que movimenta os corpos orgânicos ou não orgânicos, transformando-os em aparelhos transformadores e reprodutores da vida. E Eletricidade estende seus efeitos vivificadores tanto pelo sistema de vida positiva, como pelo sistema de vida retentiva.
42. O calor e o frio ou o fogo e a água tem feito dois corpos impressores de Vida, os quais, não podiam existir um sem o outro, nem a Vida não existiria, porque faltando um, tudo se tornaria fogo, ou frio e água.

A FONTE DA ÁGUA VIVA É A NATUREZA DE DEUS PAI.

43. A Fonte da Água Viva é a Natureza da Vida, reproduzida no Trono Supremo da Suprema Autoridade de Deus Todo Poderoso.

A REPRESENTAÇÃO DAS QUATRO TESTEMUNHAS, DAS QUATRO PESSOAS REALMENTE DIVINAS. AS QUATRO MENSAGENS SIMBÓLICAS, REPRESENTA-DAS EM QUATRO COLUNAS, AS QUAIS TOMAM PARTE NO REINO DE DEUS,  EM  ESPÍRITO  E  EM  VERDADE.  DEUS EM TRÊS CORPOS REALMENTE DIVI-NOS.

44. Aquelas quatro colunas que viste, que não tinham fim sobre seu interior e que estavam, quatro em uma de frente do Trono, as quais, todas adoravam ao Criador, manifestam os quatro mistérios fundamentais que formam um só Poderoso Deus e ligam toda a humanidade ao Verbo Criador, representado por Deus, segundo a Natureza do Homem. Na criação do Reino Animal, o Espírito de Vida Infinita que se acha inconsciente de sua própria natureza, sem distintivos naturais de sua própria criação, teve uma transformação: o Verbo inconsciente transformou-se em Verbo inteligente, sem mudar a sua primitiva natureza, criou o aparelho que o tornou consciente de si e de sua obra, que tinha construído como Criador. Este Espírito e este aparelho de Natureza Inteligente é o Corpo Humano.
45. Estas quatro colunas, significam os quatro caminhos, ou seja, os quatro rios que partem da Natureza e percorrem o Infinito na restauração das coisas para o Reino de Deus, manifestando-se em quatro testemunhas, mensageiras do Reino de Deus; cada uma em sua vez, dando testemunho de um só Deus Todo Poderoso e Verdadeiro. Esta é a Fonte da Água Viva, dividida em quatro rios de Vida Espiritualmente Misteriosa e Natural.
46. Pois, o Corpo  Infinito  de  Deus  divide-se  em  quatro partes, em quatro correntes espirituais. Estes são os quatro Reinos manifestados na obra de Vida nas Sagradas Escrituras, como está escrito no Livro da Vida: “E saía um rio do Éden”, quer dizer, o Verbo na Natureza dos seres viventes, Espírito, a Fonte da Água Viva, para regar o Jardim, o Paraíso glorioso de todas as coisas de Vida e dali se dividia e tomava em quatro cabeças iguais.
47. Estes são os quatro símbolos realmente divinos, que formam naturalmente o Reino de Deus, representando-o à humanidade em quatro mensagens: três justificam a origem da criação e o resultado efetivo da mesma, e uma justifica a confirmação desta realização naturalmente positiva. Três reformadoras e uma afirmativa, que são as seguintes: Pai, Filho, Espírito Santo, Amém, pois tudo é obra do Pai.

O QUE SIGNIFICA A PRIMEIRA MENSAGEM DE DEUS.

48. Pai significa Verbo nos seres viventes, representação criadora, Deus. Pai em Deus segundo a natureza do homem. Efeitos dos primeiros naturais. Primeira incubação infinita, mundial ou pessoal da autoridade do Pai, Criador de todas as coisas. Primeira manifestação, Deus Criador, primeiros efeitos, mensageiros da obra científica da Árvore da Vida, manifestação do primeiro amor, representação da Natureza Criadora por meio de Deus, segundo a natureza do homem, naturalmente de Vida. A palavra Deus Pai, significa o Verbo transformado em Natureza Inteligente. Deus Pai simboliza as duas paternidades supremas: paternidade inconsciente e paternidade suprema de natureza inteligente, naturalmente positiva.

O QUE SIGNIFICA A SEGUNDA PESSOA, MENSAGEIRA DO REINO DE DEUS, FILHOS DO HOMEM.

49. Filho significa a continuação científica da obra reprodutora de Vida Natural, segundo corpo congregador cientificamente do Corpo de Deus Pai, representação do Verbo por meio do Filho do Homem, manifestação científica do Corpo Natural de Vida, da sublime e verdadeira ciência infinita do verdadeiro Poder, da verdadeira obediência e da verdadeira Família, do verdadeiro Amor e da verdadeira Vida. Compreensão da natureza de todas as coisas.
50. Esta mensagem de Deus, na natureza do Filho do Homem, seus mensageiros dão testemunha do verdadeiro Amor de Deus Pai, entregando as suas vidas como ofertas conscientes, em defesa de seus irmãos, para restabelecer o verdadeiro Amor e destruir as trevas, a Morte e o Pecado, os quais, recolhendo tudo para Deus, ficam sendo Redentores de tudo. Jesus Cristo é o vosso Redentor de Vida Eterna, Revelação e interpretação do Pai, mediante o Filho do Homem. A palavra Filhos de Deus, é como dizer: Filhos do Verbo Criador, porque Deus representa o Verbo, inteligentemente, sendo o Supremo Criador de tudo o que emana da inteligência. Por esta razão, Deus é Pai de toda criação. A palavra Filho de Homem quer dizer: os nossos primitivos pais eram Filhos do Verbo Criador, e continuam sendo Filhos de Deus, espiritualmente, e Filhos do Homem e da Mulher, materialmente; assim o Império Infinito do Reino de Deus, está sendo construído sobre o Filho do Homem, o nosso representante Rei, Mestre e Salvador é Jesus, o nosso Deus Personificado.

O QUE SIGNIFICA A TERCEIRA MENSAGEM DE DEUS VIVO.

51. Espírito Santo significa testemunha, realmente, da declaração geral dos “mistérios” da Natureza  de  cada  coisa  e  do  fruto  glorioso  de Deus. Amor do Espírito Santo de Deus, perfume radioso espiritual de todas as coisas de Vida; mensagem congregadora de cada coisa, a seu corpo natural de Vida. Por este fim, esta mensagem é a que acaba a obra de Vida Eterna, congregando todos os fiéis de um Mundo ao celeste Corpo de Deus, todas as coisas de Vida, fazendo das Criaturas uma só família naturalmente de Deus. Esta terceira representação ou manifestação revela, geralmente, mistérios da criação do céu e da terra e de tudo o que neles há, testificando da ciência e do fruto de cada coisa. Finalmente, Espírito Santo, é a força expressiva da vida, composição de todas as virtudes, cooperativamente, e forças vivas positivas da Suprema Natureza, controladas pela Inteligência Suprema, naturalmente infinita: Deus, juntamente à força expressiva do grande conjunto de todo o bem, infinitamente, do Reino de Deus Pai. Assim o Espírito Santo é o efeito vivificante, composto dos efeitos de vida de todas as naturezas infinitas, isto é, de todas as naturezas de efeitos naturalmente positivos, como sejam: Mineral, Vegetal, Animal e Humana, cujo perfume e forças vivas é composto por Deus Pai e os operários de seu Reino, no Laboratório de Vida Infinita. O Espírito Santo é a força suprema de todo o Bem, conscientemente infinito, ele atua constantemente ao lado do bem, defendendo, progredindo e protegendo todas as coisas de vida e abatendo todas as coisas mortais, constantemente.

A QUARTA MENSAGEM É O AMÉM, QUE QUER DIZER QUE ESTÁ TUDO FEITO, DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS.

52. Esta mensagem, Amém, é testemunha mandada por Deus, para examinar tudo e ver se está de acordo com as condições naturais dos Mandamentos e da Lei Natural de Deus Pai.
53. Esta mensagem, examinando tudo e achando de acordo com a vontade de Deus, tal como é o campo luminoso da sua ciência, dá o título de garantia e afirmação eterna do membro naturalmente de Deus, pronto para fazer parte do Reino de Deus e trabalhar em comunhão de Santidade, em defesa dos irmãos que infinitamente se acham na escravidão do cativeiro do pecado. Esta autorização é o atestado de boa conduta em Deus, para a Vida Eterna. Esta mensagem será a do último atestador das coisas divinas, a qual finalmente vem examinar as congregações, as obras, os Ministérios e as consciências, e dar o título de garantia de congregação eterna. Esta última testemunha enviada por Jesus, tem por missão só o exame e a confirmação geral da obra e de todas as coisas de Vida, para a Eternidade; depois não precisa mais mensageiros expressamente enviados do Reino de Deus, pois todos serão mensageiros do Altíssimo, mediante os seus fundamentos

Capítulo  40

INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA DA PURIFICAÇÃO DO JARDIM E DO PARAISO DE DEUS, TANTO RADICAL COMO ESPIRITUAL, ENTRE AS CRIATURAS DO INFINI-TO,  TANTO O REINO VEGETAL,   COMO O REINO ANIMAL.

1. Depois de o Mestre ter dado declaração destes “mistérios”, disse-me: Humano, continuemos interpretando a visão, pois aquele Jardim que tu viste, com plantas de vida de toda espécie;
2. É o Paraíso de Deus Todo Poderoso, o Jardim glorioso do Senhor, pois assim como viste aquele  “misterioso” Jardim, limpo e descortinado, e que só existia Plantas de Vida, assim acontecerá  no  Paraíso  glorioso da espécie humana, pois serão exterminadas as plantas mortais e só ficarão as Plantas de Vida entre a família infinitamente humana, e cada coisa irá ao seu lugar. Vida com Vida e Morte  com  Morte  e  a  Vida  tomará  conta da morte, destruindo aquele horrendo corpo mortal e então reinará a Vida em toda sua plenitude, infinita e eternamente, sem embaraço nem retenção, só sob o objetivo de sua natureza.
3. Pois, grande é o regozijo quando se salva uma criatura e maior ainda é quando se salva um Mundo, e maior é quando se salva uma Esfera e muito maior é quando se salva um Universo, porém, mais regozijo é quando se salva o Infinito; o dia que acabar o cativeiro humano e todas as coisas de Vida serem libertas, neste dia, na grande e gloriosa vitória infinita de Nosso Senhor Deus e Pai.
4. Pois, assim como hoje as criaturas não podem caminhar, porque as más influências não as deixam, no tempo da salvação do Infinito, depois que reinar vitoriosamente a Vida, as criaturas não poderão caminhar, porque o amor não os deixa. Lutemos pela defesa da Vida, lutemos pela liberdade de nosso Espírito, de nossa legítima e natural família, e pela liberdade de nossos irmãos naturais, mundial, esferal, universal e infinita. Sim, lutemos por Amor à Vida, pois não recebemos a Palma Eterna da nossa vitória, nem a receberão os vitoriosos enquanto não sejam salvas todas as criaturas do Infinito, as quais amam a Vida e esperam pelo seu futuro viver, e, pela reconciliação do futuro e glorioso Reino de Deus.

IGUALDADE DA FAMÍLIA NATURAL. COMUNIDADE INFINITA DO SER HUMANO.

5. E continuou o Mestre, dizendo: Humano, aquele campo que viste, muito grande, que não tinha divisas e nem cercas, no qual, trabalhavam muitas criaturas, em grande combinação e harmonia, que parecia ser uma só família, é o campo da Natureza das coisas de Vida, que o Pai deu para seus filhos desfrutarem em comunhão de Filhos.
6. Os trabalhadores que viste trabalhando neste Campo, que pareciam pela sua união, membros de uma só família, são os Verdadeiros Naturais. Todos são membros, conscientemente, do Reino de Deus, porque reconhecem a família natural humana de todo o Infinito. Reconhecem e aceitam com amor, a comunidade moral e a comunidade espiritual.

AS ESTRADAS DO DIVINO PARAÍSO DO SENHOR.

7. Disse o Mestre: Humano, aquelas estradas que viste, as quais pareciam milhares de ruas de um Jardim, com plantas, frutos e flores de todas as espécies, são os passeios do Paraíso do Senhor Nosso Deus, as estradas dos Campos dos Fiéis; amorosa representação moral infinita, diz o Senhor.

O MUNDO DAS EXPERIÊNCIAS É O VOSSO PRÓPRIO MUNDO, DISSE O SALVADOR E MESTRE.

8. Continuou o Mestre dizendo: Humano, aquele Mundo que tomaste para as tuas experiências é o vosso próprio Mundo.

JESUS CRISTO É O PENSAMENTO FIEL QUE MORREU E VIVE ETERNAMENTE.

9. Disse mais o  Mestre;  Aquele  Fiel que guardava as criaturas e animais desde seus primeiros dias de vida, sob a influência de seu amor, o que morreu e vive entre eles em Espírito e em Verdade, sou Eu, disse o Senhor.

O VIVENTE LEÃO REPRESENTA O PLANETA JÚPITER, ESTA É A FEDERAÇÃO ESPIRITUAL DO CRISTIANISMO.

10. E continuou o Mestre: meu irmão, aquele Vivente que viste que era semelhante a um Leão, é o Planeta Júpiter, de onde parte a vossa salvação, e deveis trabalhar ativa e cautelosamente para ficardes sob a influência de sua Federação, porque o Planeta Júpiter é o Trono Espiritual da vossa Redenção Cristã, da vossa Esfera Planetária.

O NOVO NOME DE JESUS.

11. E disse o Senhor: Humano será o teu nome e o meu será Júpiter Radiante. Este será o meu nome eternamente.
12. Júpiter, porque a minha Federação Federal e lugar cêntrico do símbolo ministerial da Esfera, é o Planeta Júpiter.
13. E Radiante, porque tenho ligação radiograficamente, com todas as criaturas do Infinito.

                                                                         P A Z !

Capítulo  41

CRIAÇÃO DOS SERES VIVENTES.

1. Quantas gerações fez a Natureza do Criador, no seio do Infinito?

    A Natureza do Criador, no Infinito, fez três gerações transformatórias no seio do seu próprio Corpo, infinitamente.

2. Quais são estas três gerações?

    Temos quatro gerações, mas de seres viventes, temos só três.

3. Quais são?

    Criação dos Mundos e dos Corpos Celestes: Reino Mineral; Criação dos Corpos Terrestres: Reinos Vegetal e Animal e Criação dos Filhos dos Reinos: Vegetal e Animal.

4. Em quantas naturezas se divide estas criações?

    Em três, supremamente.

5. Quais são?

    Natureza dos Mundos e Natureza dos Seres Viventes: Plantas, Criaturas e Animais, e Natureza dos Filhos dos Seres Viventes, imagem de si, em sua própria Criação.

6. Em quantos corpos de Natureza, supremamente, se divide a Criação dos Céus e da Terra?

    Em dois, supremamente.

7. Quais são esses dois?

    Natureza dos Mundos e Natureza dos Seres Viventes, criados nas águas e sobre a face da Terra.

8. Quantas naturezas existem na Criação que há no Céu e na Terra?

    Muitas, infinitamente, tantas Espécies, tantas Naturezas.

9. Quantos sistemas ou sexos existem entre estes dois corpos de Natureza Mundial e dos Seres Viventes?

    Dois sistemas e dois sexos: Masculino e Feminino.

10. Qual é a Força Suprema que representa, como Criadora, estes dois Corpos de Criação de Mundos e de seres viventes?

      O Verbo Criador.

11. Por meio de que sistema ou sexo é representado o Verbo Criador?

     Todos os Corpos são Vidas do Verbo, porque são fluidos e matérias de sua própria natureza, mas “ELE”, o Verbo, representa naturalmente, por meio do Sistema Solar e do sexo masculino.

12. Por meio de que corpo celeste ficou representado o Verbo em cada Esfera Planetária?

      Por meio do Sol.   

13. Por meio de que corpo terrestre ficou representado o Verbo Criador por natureza?

      Por meio do Homem e de sua Espécie.

14. Como se trata esta espécie de Criação na Ciência Natural?

      Espécie da Criatura Humana, Humanidade. Uma única Criação Inteligente, que poderosamente representa o Verbo Criador e reina entre todos os seres viventes, o Filho do Homem.

15. O que fez o Verbo?

      O Verbo é a Vida e a Vida se fez Carne, a Carne produziu uma Virtude, a Virtude produziu a Inteligência Suprema, a Inteligência Suprema produziu a Sabedoria e a Ciência, a Ciência aliada a todas as coisas de Vida Infinita fez uma Autoridade naturalmente sábia, santa, poderosa e eterna, que é Deus Todo Poderoso. Deus Todo Poderoso é o Espírito Hominal mais sábio, mais amoroso, mais virtuoso, mais poderoso e naturalmente positivo que existe no seio do Infinito.

RELATÓRIO GERAL DE COMO FORAM FORMADOS E CRIADOS OS SERES  VIVENTES.  AS  MORADAS E O PROGRESSO DO ESPÍRITO DE VIDA CRIADORA.

16. Depois de formado o Reino Vegetal, que fez o Sistema Solar e o Sistema Lunar em todo o Infinito, sobre as águas e sobre a terra?

      Quando se regularizou a temperatura interna e externa dos Mundos, unindo-se o Sistema Solar ao Sistema Lunar sobre as terras, em influência geradora, fizeram uma segunda geração incubadora sobre os Mundos.

17. Que produziu a terra nesta incubação?

      A terra produziu seres viventes, corpos movimentados, espiritualmente, pela força de atração ou Força Motora da Vida, pois é nesta segunda incubação que a terra produziu seres viventes, macho e fêmea de toda espécie, tanto sobre as águas, como sobre o solo de todo o Infinito.

18. Como se chama em Ciência Natural estas plantas movíveis?

      Corpos orgânicos.

19. Por que “mistério” se movem os corpos orgânicos?

      Com a força do Espírito de Natureza Criadora.

20. Que significa esse Espírito de Natureza Criadora?

      O Espírito de Natureza, ou Espírito de Vida Natural é a essência da Matéria e todo corpo material que é formado ou criado já é vivificado por vontade desta essência de Vida. Se não existisse esta essência a matéria seria morta e  não  existiria  progresso de Vida. O Espírito de Vida Natural é a essência da Matéria, presa no seio do Infinito; a força motora que fortalece esta essência de Vida é o Fogo e o Calor. Este Espírito de Vida Criadora, é composto de substâncias da matéria, de óleos e gases diversos; esta essência espirituosa, depois da segunda transformação, gerou e produziu dois Reinos sobre a terra: o Reino Vegetal e o Reino Animal. Depois se unem as três essências espirituais dos três Reinos: Mineral, Vegetal e Animal, e se compõem uma essência maravilhosa, com três essências, preparadas das diversas espécies de cada Reino: todos os corpos materiais são deste Espírito-Verbo, e todos os corpos ou espécies comparecem com a sua essência, para composição geral deste Espírito de Vida Infinita. Por esta razão é uma excelentíssima essência virtuosa, que encerra em si o poder e a virtude, emanada do fogo, do calor, óleos e gases do Reino Mineral, exigênios purificadores e aromáticos do Reino Vegetal e os dons “misteriosos” dos seres pensantes, científicos e inteligentes do Reino Animal.

21. Que produz a essência Espiritual, composta naturalmente de todas as substâncias dos Reinos e Espécies?

      Deste Espírito Infinito parte a força motora do Amor e da vontade de viver; Lei Geral de gravitação de Vida, de todos os corpos do Infinito.

22. Por que motivo todos os corpos gravitam ansiosamente pela vida de si próprios?

      Porque todos os Reinos, espécies e corpos têm as suas propriedades de sua essência Natural, aliada ao Espírito de Vida Infinita, e cada corpo gravita pelo que é seu, mas sempre vivendo todos os Corpos do Infinito aliados ao Espírito de Vida, em harmonia uns com os outros.

23. Pois, qual é o motivo por que o Espírito Infinito de Vida Natural se esforça amorosamente por vivificar, progredir e regenerar todos os corpos naturais do Infinito?

      Porque todos os corpos materiais são dele e os têm embalsamado e vivificado pelo seu Espírito, e quando um corpo, por falta de energias de atração desprende-se o Espírito de Vida, logo, imediatamente, a matéria é encostada a um corpo supremamente vivificador; o Espírito incorpora-se com o corpo da espécie, e a matéria a um corpo materialmente supremo que tenha Vida.

24. Como formaram esses répteis do pó da terra, de toda espécie?

      Por uma incubação atmosférica.

25. Então os corpos orgânicos foram formados do pó da terra?

      Sim Senhor, foram formados do pó da terra; o Espírito de Vida Infinita tomou matéria do pó da terra e fez corpos para Ele morar.

26. Como se nomeiam os corpos orgânicos na ciência natural?

      Corpos materiais, ou corpos orgânicos, aparelho radiográfico-mental.

27. Por que “mistério” se chama corpos materiais, ou corpos orgânicos, ao aparelho radiográfico-mental?

      Porque são formados de matéria terrena, a casa do Espírito de Vida, segundo a Natureza dos Seres Viventes.

28. De onde receberam esses corpos materiais, a Vida para progredirem eternamente?

      Da Alma Espiritual da essência de Vida Infinita.

29. De quantos sistemas se compõem o Espírito Germinador do Infinito?

      De dois sistemas geradores criados pelo Verbo Criador. Germinam juntos e fazem casas de Matéria, para que possam continuar o progresso regenerador de Vida Natural.

30. Como se nomeiam esses dois “mistérios” juntos, no Infinito?

      Alma Espiritual de Vida Infinita.

31. A quem dá Vida esta Alma Infinita?

      A todas as coisas e corpos de Vida, pois pela sua vontade movem-se todas as coisas, rodam os Mundos, atrativa e retentivamente, movem-se as águas marítimas no coração da terra e penetram pelas veias da terra por todo o Corpo Mundial, movem-se as barras atmosféricas e a terra, por vontade do Espírito, produz e cria as plantas e os corpos terrestres, Vegetal e Animal; o Espírito é o que vivifica todos os corpos do Infinito.

32. Qual foi a primeira casa que fez a Alma Espiritual de Vida Infinita, depois da segunda transformação, na primeira geração?

      Os Globos Planetários.

33. Em quais Globos Planetários pôs esta Alma Espiritual a sua suprema representação geradora, da segunda transformação?

      No Sistema Solar e no Sistema Lunar se acha a sua representação “misteriosa” e em todos os demais Globos Planetários; esta é a primeira casa que fez a Alma Espiritual de Vida Infinita, para morar o Espírito de Vida. Estes corpos são impressos pelos dois sistemas geradores e germinadores do Criador.

34. De que a Alma Infinita fez estes corpos celestes?

      Das matérias e líquidos mais carregados de substâncias que existiam em evolução, no seio do Infinito.

35. Que fez o Espírito de Vida em todo o Infinito depois da Segunda Transformação?

      Fez no Corpo Infinito muitos corpos mínimos. Esta é a primeira geração da Segunda Transformação; transformou-se a Natureza, de líquidos vaporosos em Globos Planetários.

36. Qual é a segunda casa que fez o Espírito de Vida Infinita para morar, ou segundo Corpo de Vida reproduzido infinitamente?

      A Alma Espiritual chegou-se sobre a terra, congregados os dois sistemas germinadores e tomou o Espírito de Vida, matéria da terra e fez, de um Corpo Mundial, muitos corpos mínimos ao Corpo Mundial, e fez duas gerações sobre os Mundos.   

37. O que produziu a terra na primeira incubação que foi feita sobre ela?

      A primeira vez que o Espírito de Vida Infinita chegou-se sobre a terra, para fazer uma nova transformação geradora, fazendo a segunda geração, produziu e pôs o seu Espírito no Reino Vegetal, plantas imóveis.

38. Tem posto representação, o Espírito de Vida Infinita, nesta segunda geração, para reger ou comandar?

      Não Senhor, meu Mestre. Ele pôs a sua Vida nas Plantas Radicais, para alimentação e agasalho, para purificação e fortaleza dos Mundos, das Criaturas, dos Animais e do Ar. Este Reino é um combustível alimentador, agasalhador e purificador.

39. Tem ligação infinita o Reino Vegetal?

      Tem sim Senhor. Todas as plantas estão sob a influência do Espírito Radical do Infinito. Além de ter cada espécie a sua ligação infinita, símbolo congregador de espécie, infinitamente, cada espécie se acha aliada à sua espécie e se unem no Infinito em influência de Vida, para crescer, florificar, frutificar, amadurecer, desfolhar e crescer novamente. Esta é a Lei de gravitação de cada espécie de coisa, mas todas as espécies estão aliadas ao Espírito Radical, em harmonia com os demais Reinos.

REPRESENTAÇÃO DO SOL E DA LUA ENTRE A FAMÍLIA NATURAL.

40. O que representa em vossa Esfera Planetária o Sol e a Lua, produzidos pela primeira geração natural?

      Um matrimônio supremo e eterno.

41. Que fez este matrimônio supremo e eterno depois, no Infinito, para continuar seu progresso regenerador?

      Chegou-se novamente em influência geradora sobre a terra e as águas e, tomou a Alma Espiritual de Natureza de Vida Infinita, matéria terrena, e fez corpos materiais movíveis, isto é, o Reino Animal, para que, por meio dele, o Espírito de Vida Infinita continuasse o seu progresso regenerador.

42. Por que “mistério” se formou esta produção?

      Por meio de uma incubação atmosférica, quando se regularizou o calor externo e interno nos Mundos e nos Espaços; esta incubação é a Natureza do Verbo Criador, por meio do Sistema Solar e Lunar.

O QUE SIGNIFICA ALMAS VIVENTES.

43. Que significa plantas movíveis?

      Plantas movíveis significam mundos mínimos aos Globos Planetários.

44. Que significam estes mundos mínimos aos Globos Planetários?

      Significa a segunda geração da Segunda Transformação do Infinito e, da eterna epresentação da Segunda Transformação.  

45. Como se trata materialmente esta segunda geração?

      Animais. Almas Viventes.

46. Que significa a palavra animais?

      Almas, espiritualmente, andando e vivendo em seus corpos materiais.

47. Será que não poderia ver-se a Alma Espiritual que faz mover a orgânica corporal dos Seres Viventes?

      Vê-se apenas pela lucidez de seus efeitos, pois a Alma Espiritual que existe, superior a todos os corpos de uma Esfera, é o Sol e a Lua, os quais nós vemos, verdadeiramente a sua lucidez, pelos seus efeitos naturais, criadores, perseverantes e luminosos.

48. Qual destes dois “mistérios” fazem seus efeitos luminosos? É o Espírito que faz luminosa a matéria ou a matéria ao Espírito?

      O Espírito à Matéria e a matéria ao Espírito, pois a Matéria sem o Espírito é morta, porém não existe morte, mas sim transformação.

49. Será que o Espírito sem a Matéria poderia apresentar a sua lucidez?

      Não Senhor, meu Mestre. Se não existisse a Matéria, também não poderia haver essência espiritual; tanto é, que, o Espírito torna luminosa a Matéria e a Matéria ao Espírito, pois se não existisse essa aglomeração de Matérias Astrais dos Globos Planetários, como poderíamos recrear-nos ao ver o Espírito de Vida Infinita? E a organização dessas Esferas Planetárias e de todos os Corpos Celestes? Pois nós não existiríamos, porque a Matéria é a Casa de contemplação, aonde o Espírito contempla e progride.

50. Que lucidez tem o Espírito sem a Matéria?

      Nenhuma, porque o Espírito sem seu invólucro material é semelhante ao vento, que se escuta e se percebe, porque bate e sopra nos corpos, mexe e move as folhas das árvores, portanto, do Espírito sem corpo material, só se percebe um, mais ou menos, pronunciado fluído.

51. Que valor tem o Espírito sem o seu invólucro material?

      Segundo seja a sua purificação e o símbolo espiritual que acompanhe, tem luz, vida, amor, poder e autoridade.

52. De onde se recebe este Espírito?

      Do Espírito de Vida Infinita.

53. De que “mistérios” se compõem este Espírito de Vida Infinita?

      O Espírito é a essência da Matéria, composto de substâncias dos três superiores Reinos essenciais de Vida, e finalmente do Criador.

REPRESENTAÇÃO DA RAÇA HUMANA EM TODO O INFINITO, POR VONTADE NATURALMENTE DO CRIADOR.

54. Que representa a raça da espécie humana em todo o Infinito, na primeira geração terrestre da criação dos seres viventes movíveis e imóveis, que existem sobre a face da terra e entre a terra e as águas?

      O homem e a mulher representam sobre os Mundos, entre as coisas criadas sobre a face da terra, entre a terra e sobre as águas, como o Sol e a Lua representam entre o exército planetário celeste, do símbolo de uma Esfera Planetária. O homem e a mulher são os reis da criação.

55. Que representação tem o homem e a mulher sobre um Mundo, na segunda geração natural?

      O homem representa o Verbo Criador, positivamente, abaixo do Sol, em Natureza Inteligente, e a mulher representa o Verbo Criador, retentivamente, abaixo da Lua.

56. Que grau de poder tem o homem e a mulher, entre todas as coisas terrenas e marítimas?

      O supremo e superior poder, pois o homem e sua espécie é o Rei dos seres viventes, e todas as coisas criadas sobre a face da terra e sobre as águas, foram entregues para o homem e sua espécie, infinitamente.

57. Que significa a palavra Criatura Humana?

      Criatura significa a representação criadora, por meio da criação mais perfeita, mais inteligente e mais científica dentre todos os seres viventes, que foram criados por vontade do Criador.

58. Que significa humanidade?

      Humanidade significa uma só família em todo o Infinito, um só Amor, um só Mandamento, uma só Lei e uma só Vida, para o Bem plenamente Natural, para todas as criaturas.

59. Que cargo tem a humanidade à cumprir por Natureza?

      O senso humano tem o cargo de reproduzir e equilibrar as coisas naturais de Vida, de acordo com a razão natural e o ambiente de Vida, segundo a vontade de Deus.

60. Assume muita responsabilidade o homem e toda a espécie humana?

      Sim Senhor, muita, infinitamente, pois a quem muito lhe é confiado, muito lhe será requerido, pois o homem é responsável à todas as coisas terrestres.

O QUE SIGNIFICA ATRAÇÃO INFINITA.

61. Que significa atração, expressão e retenção infinita?

      A  atração e retenção no seio do Infinito é criada pela Lei de gravitação, que produz a  vida  universal  de  todas as naturezas, as quais, criam, cada uma, segundo a sua natureza especial, dois  efeitos automaticamente: o atrativo e o expressivo. Atração significa um corpo de Vida que gravita para  viver,  atraindo  o auxílio para se fortalecer a si próprio, por meio da Lei de gravitação: um Pensamento,  um  Corpo,  uma  Espécie,  um  Reino,  uma Religião, uma sociedade, sendo atraente todos os corpos de Vida produzem dois efeitos ao mesmo tempo, atração e expressão e retenção, porque sendo que todos gravitam para si, produzem também o efeito retentivo, de uns para os outros.

62. Que significa atração, expressão e retenção na humanidade?

      Atração, na humanidade, significa atração de Vida, sim, atração para fortalecer e viver o corpo, os pensamentos, a espécie e a inspiração, a religião, a sociedade, etc. A retenção na humanidade se divide em quatro graus supremos. Todas as criaturas vivem aliadas, por natureza, infinitamente: este é o primeiro grau, a lei de gravitação e de união espiritual da espécie; depois temos a esfera radiosa dos dons espirituais: a liga opiniosa. Esta liga infinita dos dons espirituais da espécie humana, tem de passar pela esfera de regeneração; esta esfera do Corpo Infinito dos dons espirituais, se divide em dois símbolos: luzes e trevas, natural e sub-natural, vida e morte, progresso e retenção. Estes dois símbolos lutam constantemente um contra o outro, um gravita para o progresso e a vida; o outro para a retenção e a morte: este é o terceiro grau e expressão do pensamento humano, juntamente; a consciência tem duas operações, automaticamente, uma atrativa e outra expressiva: atraímos o que desejamos e expressamos o que executamos.

63. Qual é o quarto grau?

      O quarto grau é aonde vai a espécie humana, isto é, todas as criaturas do Infinito, depois de regeneradas. O quarto grau atrativo e retentivo da humanidade é o estado da espécie humana, isto é, o estado natural, criando uma essência, inteligentemente, que une todas as criaturas do Infinito aos laços de um só amor de Vida, por meio de uma Lei e Estatutos Eternos, passando para a luz, e cientificamente, cada criatura tem em si a virtude de dois conhecimentos supremos: o conhecimento do Bem e o conhecimento do Mal, tendo em si forças suficientes, para fazer progredir o Bem e exterminar o Mal. Este estado de vida humana, se trata essência natural, o perfume do amor. Vida Natural Eterna.

64. Será que poderia existir só uma Planta, ou um Animal, ou uma Criatura no Infinito?

      Não Senhor. Não tendo congregação de espécie, não pode existir vida, porque não existe união e harmonia de gravitação, pois o progresso vem da congregação, e não existindo congregação, não pode existir união nem progresso.

65. Será que pode uma planta frutificar sem ter congregação unífica de espécie e de frutificação?

      Não Senhor, meu Mestre. Não há progresso, não havendo união de congregação de espécie e de gravitação de Vida.

66. Poderiam os animais, inclusive as criaturas, andarem, moverem-se, crescerem, gerarem, parirem, criarem, com o auxílio de si próprios?

      Não Senhor. Sem a Lei de união e congregação não pode existir progresso, nem efeito, nem Vida.

O QUE SIGNIFICA INFLUÊNCIA.

67. Que significa influência?

      Influência é um corpo, uma coisa influente: suponhamos os casos e efeitos da influência,  pois  um dedo da mão está sob a influência do braço, em congregação com os demais dedos; o braço  está  sob  a influência do corpo, em harmonia com todos os órgãos do corpo. Esta se trata, influência  do  corpo.  Se  um membro sofre, todos os demais membros deste corpo sofrem; se um membro se  regozija,  todos  os  demais  membros deste corpo se regozijam, porque um influencia a todos, pois, assim  acontece  com todos os corpos de vida, de qualquer congregação ou efeito. Influência é o corpo fluídico  que  liga uma criatura, uma espécie, um dom, um efeito, um Mundo, uma Esfera, um Universo, a todas as Esferas, a todos os Universos e a todo o Corpo do Infinito. A influência de uma espécie se conhece, porque aonde quer que se ache, no Mundo ou no Infinito, a semelhança da espécie é segundo a influência do dom espiritual; apresentam os mesmos efeitos; suponhamos, como a espécie humana, a espécie cavalar, as ovelhas, as vacas, as pombas, os bichos de seda, os galos e galinhas, etc., todos os de uma espécie, sendo atingidos pela mesma influência, tem os mesmos efeitos. O homem tem o dom da inteligência e sabedoria em todo o Infinito, o cavalo é também muito inteligente em todo o Infinito, o galo é o prognóstico-cantor, a sirene louvadora da luz do dia e o anunciador das mudanças de tempo, em certas épocas. Em todo o Infinito, as águas movem-se sob a influência das águas do Infinito. Uma companhia depois de creditada, influi com seus créditos à uma nação, e muitas vezes à todas as nações; um membro da companhia estando autorizado e sob a influência da companhia, tem crédito  em qualquer parte que seja conhecido, tanto pessoalmente como autenticamente. Isto acontece mesmo numa família acreditada influentemente a uma religião, a uma sociedade ou companhia, ou um ideal qualquer. O Espírito Santo é a expressão infinita de todas as coisas de Vida, é a Influência Suprema, com o seu fulgor, influi, infinitamente, à todas as coisas vivas, puras, luminosas, benignas, santas e divinas. Cada influência simboliza seus vivos e mortos. Os Espíritos humanos, encarnados ou desencarnados se influenciam uns aos outros, ou podem ser influenciados para o bem ou para o mal, segundo seja a posição evolutiva de nosso Espírito, em relação de nosso eu superior ou de nosso eu inferior.

AS INFLUÊNCIAS DAS ENFERMIDADES.

68. Que significa enfermidade?

      Enfermidade é um infestamento ou uma doença qualquer que infesta um corpo, planta, criatura ou animal, desordenando ou impedindo a marcha do corpo e a função da orgânica, podendo ocasionar até a morte, isto é, o pranto total da orgânica corporal, pela impossibilidade de sua função.

69. Por que efeito são produzidas as enfermidades?

      As enfermidades são causadas por um estado imperfeito de qualquer natureza, pois temos a dizer que o mal só influi a planitude do mal. As enfermidades dos animais ou das plantas, segundo sua espécie, são produzidas por diversas causas, entre elas pela maldade da espécie humana, por uma transformação brusca de temperatura, pela má digestão de alimentos ingeridos, por um infestamento criado em climas infestuosos, os quais, podem influir a toda uma espécie do Infinito, e aos coligantes de outras espécies da mesma ramificação, como animais de pés e unhas abertas, do pé redondo, aves, etc., e nas plantas, como as de grãos, caroços, batatas, isto segundo a imitação da espécie que está mais ou menos sob a mesma influência.

70. Como são produzidas as enfermidades na humanidade?

      As enfermidades na humanidade, sua verdadeira origem é o pecado contra a Vida, pois quem peca contra a Vida, vai deixando-se influir pela influência da morte, isto é, pelo retrocesso, pela lei do acabamento.

71. As enfermidades na humanidade são todas produzidas pelo mesmo efeito?

      Não Senhor. As doenças ou enfermidades na humanidade são produzidas por diversos efeitos, sendo todos originados por causa do pecado, porque Deus que é Saúde e Vida Eterna, tem poder acima de todas as coisas, e para quem ama a Vida e confia Nele, a morte não prevalece diante Dele; pois, as enfermidades na humanidade, dividem-se em grupos de infestamentos, como: constipação, defluxo, reumatismo, doenças do estômago e intestino, doenças da garganta, anginas simples, dentárias ou crupe; doenças do sangue, erupções da pele, doenças infestuosas do sangue e da pele, febres inflamatórias ou simplesmente infestuosas, doenças do sistema nervoso, doenças venéreas, úlceras cancerosas, cancro, doenças dos olhos, etc. Cada um destes grupos de enfermidades são produzidos, mais ou menos, pelos mesmos efeitos originais.

72. Quais são, mais ou menos, as causas originais de cada um destes infestamentos de constipação e defluxo?

      Suponhamos que a constipação e o defluxo, bronquite em geral, tosse, etc., são ocasionados pela transpiração aguda de temperatura, influindo em muitas criaturas ao mesmo tempo, em toda a extensão infinita do mesmo clima. Alguns destes sintomas podem se tornar epidêmicos, como: tosse comprida, gripe, crupe, etc., influindo a muitos ao mesmo tempo e aos que, mais ou menos, se acham no símbolo daquele fluído. Reumatismo – o reumatismo é proveniente também de uma friagem, ocasionada por diversas molhadas em orvalhos, chuvas, ou morar em casas úmidas, ou trabalhar em umidade e também provém dos maus usos corporais e de certas extravagâncias. Esta doença não é infestuosa, moralmente, mas espiritualmente tem seu progresso infinito, pois o reumatismo tem seu corpo infinito de gravitação, de encravação, debilidade e inutilidade muscular ou articular. Esta infecção reumática, aceita todos os corpos que chegam a ligarem-se pelos mesmos sintomas, e depois de ligado é algo difícil de desprender-se. Muitas doenças na humanidade são ocasionadas pelas extravagâncias contra a vida, promovidas pelos maus hábitos, vícios e costumes.

DOENÇAS DO ESTÔMAGO.

73. Qual é a causa das doenças do estômago e intestino?

      As doenças do estômago têm uma infecção catarral, entretanto, as causas comprometedoras predominam das extravagâncias de uma má alimentação, das guloseimas, dos abusos dos estimulantes, narcóticos ou anticépticos ou de uma vida sedentária. Estas infecções quando são leves, seus sintomas não são infestuosos, moralmente, só tendo a liga infinita do progresso espiritual dos sintomas, como: indigestão, cólicas, dor de estômago, dispepsia, úlceras, prisão de ventre, etc. Passando ao estado crônico, os sintomas estomacais podem ocasionar doenças infestuosas, como a tuberculose intestinal e pulmonar ou a decomposição do sangue, aparecendo infestamentos diversos, influindo a todos os corpos que ligarem às ondas daquelas correntes infestadas. As enfermidades dos intestinos são, mais ou menos, ocasionadas pelas mesmas causas. Evitando os maus vícios, hábitos, costumes e extravagâncias, espiritual e material, tendo curado em primeiro lugar as doenças da alma, as doenças materiais quase acabarão.

A  ALTERAÇÃO NERVOSA.

74. O que significa alteração nervosa e por que causa é produzida?

A alteração nervosa é produzida por um estado colérico da humanidade, estimulada por estados coléricos das criaturas, ou por abusos excessivos de estimulantes. Finalmente tenho a dizer que a influência infecciosa, é formada por diversas causas morais, como: o orgulho, o egoísmo, a cobiça, a inveja, a cólera, a raiva, a extravagância no comer e  no beber, no trabalhar e no dormir, no abuso sexual ou pela falta de higiene corporal, moral ou alimentar, infinita, da influência infecciosa, semelhante a uma galinha que sob a influência de seu corpo, incuba ou choca os ovos e depois saem pintos que crescem e ainda geram; após a influência infecciosa ter formado as suas parcelas, vão influindo em todas as criaturas que, mais ou menos, ligam àquelas correntes.

DOENÇAS VENÉREAS. DOENÇAS DE VENÉREO.

75. Antes de interpretar o bem, quero que seja interpretado o mal, que é vosso inimigo aniquilador da Vida. Pois, como são produzidas as doenças venéreas, isto é, as doenças do venéreo?

      A  origem  precursora  das doenças do venéreo, filia-se muito ao adultério, como as suas  causas  nos  indicam,  que  predominam de um horrendo pecado, devido à extravagância sexual, ato muito conhecido, de uma imoralidade atroz, pois as causas desta enfermidade são as seguintes: primeira: o abuso sexual, com tendências às pessoas muito atiradas à vida deste pecado ou abuso, ou por coitos impuros, por pessoas doentias e infestadas. Ainda temos a dizer que as supremas causas das doenças do venéreo e que promovem este infestamento, conspira seu fundamento por uma troca de sangue. As criaturas com os animais. Estas infecções tem progredido incalculavelmente em todo o Infinito. Glória às demais espécies que considerando criaturas irracionais, são mais racionais que as criaturas humanas, pois neste ponto não transgridem e nem transgrediram o seu Natural… Basta, porque se houvermos de dar declaração sobre estes assuntos, faltaria o tempo, porque a história do pecado é muito comprida, mas temos a dizer acerca dos dois corpos fluídicos da humanidade: o Bem e o Mal, que do Bem procede ao Bem e sempre o Bem, do mal procede ao mal e sempre o mal, até o dia que este mal seja destruído por si próprio. Quem aborrece e despreza o mal em toda sua plenitude, juntamente, despreza as infecções do mal e está guardado em seguro, sob a influência do bem, pois na humanidade natural há duas influências fluídicas: influência de vida e influência do Bem. Estas duas irmãs gêmeas combinam muito bem. E na humanidade sobrenatural, que recebendo a Vida pelo Espírito do Bem, anda em contradição com a própria Vida, há também duas influências: influência de Vida e influência infecciosa do pecado. Estas descombinam e tem que lutar uma contra a outra até sair vitoriosa a vida, pela sua superioridade natural, pois o pecado não podendo destruir a Vida, destruirá a si mesmo.

76. Então não existe efeito ou coisa que não tenha ligação Infinita?

      Não existe, não senhor. Todas as coisas tem sua ligação infinita. Cada coisa liga-se à sua coisa, fazendo um corpo fluídico em forma de anel, puro ou impuro e infeccioso, segundo a sua espécie, e todas as criaturas desfrutam, comumente, do bom ou do ruim, que contém a influência de sua congregação.

77. É muito difícil esta aliança infinita de congregação espiritual do pensamento humano ou coisa?

      Meu Mestre! É mais difícil de suspender a mão para cumprimentar um amigo, pessoal ou materialmente, do que ligar os nossos pensamentos, infinitamente, às criaturas ou seres da nossa congregação executiva do Infinito.

78. É fácil de passar de um símbolo executivo para outro melhor ou pior?

      Isto depende, meu Mestre, do corpo da influência reinante, segundo a influência que reina. Se reinar o Bem em casa, na residência e no Mundo, passa-se facilmente ao Bem, e o mal não opõem muita resistência; ao desprender-se a criatura ou coisa de seu domínio ou de sua influência, porém, se é o mal que reina em casa e fora dela, facilmente vai-se para o mal, porque é a influência que governa a casa, e é a causa de ser muito difícil o desprender-se dela para prender-se ao Bem, quando o mal reina, porque o mal não quer a independência de seus membros, para não perder forças e triunfar sempre, mas, quem se prender verdadeiramente ao símbolo do Bem, o bem será a sua morada Eterna, conscientemente, porque estará preso pelos laços do Amor de Vida, pois como já dissemos, a humanidade do Infinito divide-se em dois corpos fluídicos.

79. Quais são estes dois corpos supremamente fluídicos?

      O Natural e o sub-natural, ou o Bem e o mal, ou progressivo e o retentivo.

80. O Bem contém mal algum?

      Não Senhor. Se algum mal produzir o bem, é para aumentar o regozijo do próprio Bem, pois o Bem está sob a influência do próprio Bem, fortalece e vivifica-se a si mesmo, infinitamente, porque está sob a sua influência infinita, e o mal destrói-se a si mesmo, porque está sob a influência do mal, e, infinitamente, estando sob a sua influência é destruição e morte. Suponhamos que a mulher grávida, quando chega a hora do parto, está sob a influência de todas as parturientes do Infinito, e sofre as dores do parto em congregação, sob a influência do parto, ligadas e auxiliadas, espiritualmente,  umas pelas outras, sofrem dores, mas depois de nascidas as crianças, tem um duplo gozo e não se lembram mais dos sofrimentos passados, antes enchem os seus corações de alegria por ver um filhinho em sua companhia. Estas dores sendo tão fortes, porém, reproduzem nas mães um duplo Bem, amoroso; este mal é necessário e natural, para progresso e regozijo do Bem e da Vida. De forma que cada coisa tem sua influência de irradiação, de efeito ou executivo mental, ou físico, entre todos os corpos de Vida, tanto nas criaturas como nos animais, como nas plantas e todos os efeitos bons ou maus.

OBRA DE VIDA ETERNA, DEUS É AMOR. DECLARAÇÃO DO QUE

SIGNIFICA A PALAVRA DE DEUS TODO PODEROSO.

81. Que significa a palavra gloriosa de Deus Todo Poderoso?

      Deus Todo Poderoso significa uma única influência natural, Santa e Poderosa, única congregação e comunhão de Vida Eterna, superior à todas as congregações; todas as influências e planitudes que existem, tanto terrenas como infinitas, segundo a Natureza dos seres viventes.

82. De que forma “misteriosa” formou esta influência de congregação poderosa, Santa e Eterna, sobre a terra, infinitamente?

      Assim como os Sóis do Infinito formam uma influência criadora de Congregação Suprema que à todas as coisas influem: a todas as influências dos corpos celestes e todos obedecem à sua Autoridade Suprema, o mesmo acontece entre os seres viventes e os corpos terrestres e celestes, com Deus Todo Poderoso. Deus Todo Poderoso sobre os Mundos, é uma influência superior a todos os poderes que existem, existiram e existirão; sobre os Mundos não existiu, nem existirá um poder semelhante ao de Deus. Esta Influência Suprema forma os Sóis da natureza dos seres viventes, que são os homens plenamente naturais. Os homens científicos, compreensivos e naturalizados sabiamente, representam na espiritualidade, segundo a natureza dos seres viventes, como representa o Sistema Solar em todo o Infinito, segundo a natureza dos Mundos e dos corpos celestes, pois entre os Mundos e os corpos celestes, o Sistema Solar é a Força Motora da Vida, Suprema, Poderosa e Infinita; este é o Verbo na Natureza dos Mundos; o Sistema Solar é o Espírito Infinito de representação criadora segundo a natureza dos Mundos. Assim, pois, o Sol é o agente geral, redentor  e eterno de nossa Esfera Planetária, e a Natureza ou Influência Infinita de Representação Criadora, segundo a natureza dos seres viventes, é Deus; o Verbo na natureza dos seres viventes, é a influência de Deus. Deus é o Verbo Criador em Natureza Inteligente, Supremo Espírito Hominal, Infinito e Eterno. O Sistema Solar de representação criadora dos seres viventes é Deus, Espírito Infinito de Representação Criadora da ciência e reprodutor da Vida, segundo a natureza dos seres viventes e corpos terrestres finitamente. Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, é o Sol radioso da espiritualidade de nosso Sistema Solar; segundo a natureza dos seres viventes, Júpiter Radiante, segundo Jesus Cristo, é um Deus Espiritualmente personificado, Salvador e Mestre e Redentor Eterno da nossa Esfera Planetária.

83. Como se acha congregada a Mente Física em todo o Infinito?

      Por um poder de vontade atrativo e expressivo formam uma influência congregadora, infinitamente, de espécie com espécie, mente com mente, pensamento com pensamento e efeito com efeito, pois cada coisa harmoniza-se com sua coisa, em símbolo infinito de comunidade de espécie de pensamento e efeito.

84. Como um homem pode ter congregação infinita com todos os homens de um mesmo pensamento, tanto no Mundo de sua residência como nos demais Mundos do Infinito?

      Porque cada coisa gravita para sua coisa, cada pensamento gravita para o seu pensamento e cada efeito gravita para seu efeito; esta gravitação faz uma liga infinita, um corpo espiritual, congregador, como se acham congregados os órgãos de um corpo humano.

85. Por meio de que “mistério” se dá esta congregação do pensamento humano a qualquer distância?

      Por meio das correntes elétricas e o poder de vontade, pois como existe o poder de atração, infinitamente, o maior atrai o menor, as forças atrativas dos Mundos facilitam as congregações dos pensamentos e espécies, rápido e favorável, segundo a rapidez do pensamento humano; como a usina de reprodução elétrica liga todo o trajeto do corpo de sua instalação e iluminação, assim, em suprema comparação, ligam-se todos os corpos de vida; o Espírito de Vida Infinita é a Usina reprodutora da Vida e o corpo é a esfera de cada corporação simbólica de cada efeito de coisa com o Infinito, Universos, Esferas, Sóis, Luas, Luzeiros, Estrelas, Mundos, Plantas, sistemas e espécies, animais, sexos masculino e feminino, espécies, dons espirituais, espécies de pensamentos, costumes, efeitos, etc.

CONSTITUIÇÃO DO CORPO HUMANO.

86. Que representa a orgânica natural do corpo humano?

      O corpo humano representa uma excelentíssima e aperfeiçoada máquina natural; esta máquina organizada por natureza é aonde vibram constantemente as energias de vida, aonde o Espírito mora, pensa e reproduz uma nova esfera de Vida. Pois como temos dito a respeito desta execução orgânica, cada pensamento tem a sua influência de congregação infinita. Estas influências se acham congregadas, infinitamente, em forma de anel, e todas as mentes que têm a sua ligação em contato com o pensamento que forma a influência daquele anel. Participa de todos os “segredos” que irradiam em volta daquele anel fluídico; bons ou maus, segundo sejam os efeitos que irradiam na esfera de cada anel fluídico, porque assim foram formadas as coisas, por Natureza do Divino Criador, tudo em símbolos, graus e pontos, pois, assim como se acham formadas as camadas e os graus materiais e espirituais dos seres viventes, se acham equilibradas, gradualmente, as esferas de todas as planitudes de Vida Infinita, em forma de planitudes e círculos, subindo sempre de grau em grau até chegarem todas as coisas ao ponto determinado pelo Criador, segundo a natureza de cada coisa.

87. Contém o homem a ciência em si mesmo?

      Não Senhor, meu Mestre. O homem contém em si o dom de inteligência, mas a ciência se acha impressa e fotogravada em chapas espirituais, radiando no corpo do anel de cada símbolo ou planitude de cada grau de ciência infinita.

88. Será que o homem está ligado a uma só influência?

      A uma só por vez, mas o homem pode muito bem se achar ligado a muitas influências simbólicas e em seus efeitos, pois tantas ideias, tantos pensamentos diferentes, tantos hábitos, vícios ou costumes que manifesta o homem, a outras tantas influências se acha preso o homem. Estas influências de causas e efeitos formam correntes, infinitamente.

O QUE SIGNIFICA REINO MENTAL.

89. Que significa Reino Mental?

      Reino mental é o lugar cêntrico do corpo de uma ligação infinita, aonde irradiam todos os pensamentos que a mente executa. O Reino Mental é a esfera radiosa dos pensamentos transmitidos, isto é, aonde circulam todas as coisas executadas e impressas em chapas, imprimidas, semelhante a um disco musical; cada palavra, discurso, obra ou ato da vida, tem a sua congregação infinita, formando uma corrente.

90. Que significa mente?

      A  mente  se  acha  na  orgânica  corporal  das criaturas humanas e dos animais.  A mente  se  divide  em  dois  supremos  efeitos:  mental  executiva  radiográfica  secreta e mental falante executiva. A mental secreta é o pensamento secreto humano ou animal, mundos, etc, e o pensamento falante executivo, são os animais e criaturas que pensam, falam e executam.

INTERPRETAÇÃO DE COMO SE PRODUZEM OS MOVIMENTOS DA

ORGÂNICA CORPORAL.

91. Como se produzem os movimentos da orgânica corporal dos homens?

      A orgânica corporal do homem e de toda criatura é dirigida pelo pensamento, que se liga com a Vida Infinita por meio da influência opiniosa de radiantes inspirações, porque o Espírito de cada corpo humano, animal ou planta é uma linha e uma lâmpada do Espírito Infinito.

92. Quais são as ramificações da orgânica corporal que assume mais responsabilidade sobre o equilíbrio ou desequilíbrio do corpo humano?

      O pensamento, a caixa articular da consciência, isto é, o pensamento, intenção e consciência.

93. Que significa pensamento?

      Em redor do cérebro temos um anel ou círculo que o envolve, aonde irradia as linhas espirituais que, mais ou menos, se harmonizam com o ambiente natural de cada criatura. O pensamento é o agente da sala de visita, caixa articular, aonde constantemente nos visitam as influências que, mais ou menos, harmonizam com a nossa esfera opiniosa. Estas visitas, por nossa própria vontade ou por vontade do corpo espiritual que se manifesta, é o que dizemos: pensamento. No pensamento e na consciência vibram todas as harmonias que existem no Infinito, enquanto nos harmonizemos com elas. No pensamento se acha duas importantes faculdades, que é a expressão e a atração do desejo; a expressão é a lançadeira que parte em direção ao destino que lhe ordena a consciência, percorrendo o Infinito em busca da coisa desejada, com a rapidez que lhe é própria; não tem coisa mais rápida do que o pensamento; a lançadeira expressiva do pensamento pode percorrer a Esfera Infinita dos Gênios que se harmonizam, segundo a esfera opiniosa e costume de cada criatura, de acordo com as coisas desejadas na caixa de articulação, que é o lugar do exame, feito pela consciência.

94. Que é caixa de articulação?

      A caixa de articulação é o ponto cerebral aonde recebemos os pensamentos em bruto; aqui é o ponto de distribuição e escolha, expressão executiva ou retentiva dos pensamentos desfavoráveis. A caixa articular é o lugar aonde são examinados os pensamentos, da seguinte maneira: depois que chegar o pensamento consciente ou inconsciente, é retido pelo subconsciente na caixa articular, que é a sala do exame. Então o subconsciente liga à consciência o pensamento que chegou, e a consciência o examina se está ou não de acordo, naturalmente, com o desejo ou com os fins que se deseja, ou com os fins atuais, ou com a moral, escolhendo as propriedades que competem ao assunto interessado. De forma que a caixa de articulação é o lugar aonde o subconsciente escolhe o pensamento, que está de acordo com o desejo de cada criatura, retrocedendo e rejeitando as particularidades que não se achem de acordo com a consciência, ou com o momento atual. As palavras vem em intuição e a mente seleciona e reproduz.

95. Que é consciência?

      A consciência é o lugar amoroso, aonde constantemente vibram as harmonias de Vida do corpo, em congregação com a esfera de Gênios que se harmonizam com cada criatura. A consciência é o coração, aonde vibram as harmonias da brasa viva do amor de vida, em Deus Criador e seu Reino Infinito e Eterno. A consciência é que examina os pensamentos, aceitando só o que está de acordo com o seu subconsciente. O pensamento auxiliado por outras consciências, também pode examinar  a  sua  consciência,  se  a  criatura  se  acha  em  harmonia com os Gênios Naturais, puros e amorosos, tendo compreensão de vida, em Espírito e em Verdade, então na consciência vibram harmonias do verdadeiro amor; a consciência harmoniza todas as coisas, compreensivelmente, de acordo com suas vibrações de amor e não admite injustiça, nem pensamento impuro, desfavorável a seu subconsciente harmonioso. Quando a criatura se acha em harmonia com as Esferas Infinitas das trevas, não há conhecimento da verdade, não há harmonias de amor, de Vida Infinita. A consciência ignorando o resultado das coisas, as colhe com pensamentos impuros e desarmonizastes, interesseiros e mortais, os quais embaraçam a marcha e o progresso da vida, porque cada vez mais vai desmanchando as harmonias de vida, tanto morais, corporais, espirituais e infinitas. Aqui tratamos só das criaturas de subconsciente natural e sobrenatural, de forma que a mente-física-orgânica-executiva ou falante humana, é uma científica máquina feita pela Natureza.

ATRAÇÃO DO DESEJO HUMANO

96. Como se extrai a palavra ou o mistério desejado?

      Quando uma criatura deseja obter um resultado qualquer em seu pensamento, tanto para obras ou falar, subscreve o intuito de sua vontade na caixa articular e, forçado pelo poder de vontade, parte expressivamente a lançadeira do pensamento, até extrair o intuito desejado, atrativamente, do Reino Mental, pois é só subscrever no pensamento, que se é ajudado pelo poder de vontade, partindo do Reino Mental em direção à coisa desejada, tardando só o tempo da execução; depois que a consciência examina se está de acordo com a vontade, palavra, discurso ou obra e da execução do consciente, irradia a palavra, a fórmula ou quadro, ao Reino Mental da influência dominante do anel radioso da esfera de suas harmonias, pois a mente, depois de satisfazer a sua vontade, desarmoniza o impulso do desejo atrativo, e sendo melhor e muito mais poderoso na atração, o Reino Mental, atrai sobre si todos os impulsos espirituais.

AS FORMAS DE INSPIRAÇÃO.

97. De quantas formas se manifesta a inspiração?

      De quatro primitivas e superiores, apartando a esfera das alucinações, pois, evidentemente, se acha a inspiração de vida em quatro graus superiores.

98. Quais são os quatro graus superiores?

      Sonambulismo, loucura alterante ou imbecilidade, comunicação intermediária ou sonambulismo consciente e transmissão de pensamento, vozes diretas. A inspiração é a revelação do invisível, do incompreendido, de tudo quanto escapa à visão dos olhos materiais; é a compreensão da ignorância e da inconsciência; a inspiração pode ser revelada radiograficamente, ou por intermédio de um Espírito desencarnado, direta ou indiretamente, com os Espíritos encarnados. A inspiração pode revelar assuntos internos do próprio inspirador, ou dos demais espíritos encarnados ou desencarnados, externamente.

99. Em que forma e efeitos se manifestam estas inspirações no corpo humano, principiando por sua parte inferior?

      Principiando por sua parte inferior, existe o sonambulismo inconsciente.

SONAMBULISMO INCONSCIENTE.

100. Que significa sonambulismo inconsciente?

      Sonambulismo inconsciente, significa sensibilidade mental e espiritual na criatura, quer dizer: o Espírito Natural da criatura está ligado a uma influência inconstante e está tão sensível, que facilmente perde o seu consciente e enfraquecendo a lei de gravitação de vida, fica a criatura abalada por um grande sono, só abaixo da influência de um outro Espírito e à guarda de uma outra influência. Às vezes, este sono tira o subconsciente, de forma que o sonâmbulo não fala nada; por fraqueza espiritual, vai perdendo as energias de vida até dar-se o desprendimento da alma com o corpo, ou, enquanto perde o subconsciente natural, é ocupado o aparelho mental por espíritos desencarnados, dá declarações de qualquer teoria, anúncios ou interpretações. Esta obsessão liga seus efeitos à sensibilidade e depois vem a loucura.

O QUE SIGNIFICA LOUCURA.

101. Que significa loucura? Como se dá a loucura? Quais os seus efeitos?

        A loucura vem por alterações nervosas, por susto, por grandes alterações coléricas, pela tristeza e pesares, emoções, etc., e, às vezes, por doenças ou vacilações.  As causas precursoras da loucura, são as alterações e acumulações de muitos pensamentos. Pois, a acumulação de muitos pensamentos na caixa de articulação ou cérebro, ocasiona o cansaço do cérebro ou da mente, perdendo as faculdades retentivas e enfraquecendo o subconsciente, desaparecem os instintos por falta de intervenção da consciência. O Espírito prende-se à esfera dos loucos, pondo-se em harmonia com todos os loucos do Infinito, alterantes e fartos de faculdades retentivas – então se tem um louco. Perdem-se as harmonias de amor e ama-se desordenadamente, trazendo a mesma desarmonia, perde-se o subconsciente, os instintos e as faculdades retentivas, perturba-se a inteligência e a criatura manifesta constantemente: pensamentos e efeitos variados, desordenadamente, e fora da norma do natural conhecido, recebendo constantemente as impressões e os choques astrais da esfera das influências que, mais ou menos, se acham em harmonia com o grau de obsessão. Pois o louco é um espírito inconsciente, sem instintos, nem lei de retenção, fala e faz tudo o que lhe vem ao pensamento, sem combinação ou classificação de coisas, manifesta tudo sem ter retenção de nada, grita, fere a outrem ou a si mesmo e rompe a roupa ou o que pegar nas mãos. Se o desequilíbrio mental pende para a imbecilidade, o obsessado, às vezes, é medroso e covarde, fala e faz coisas incertas e gestos diversos.

102. Que significa loucura?

        A loucura na humanidade é um estado anormal, fora do estado natural, falta de harmonias, de amor e de instintos naturais.

103. Que significa obsessão?

        Obsessão significa um Espírito enfraquecido e embrutecido, farto de conhecimentos e instintos naturais, que constantemente, por falta de faculdades retentivas se deixa dominar pela veemência de influências, que lhe faz mudar o seu estado normal.

104. Aonde mora esta loucura?

        No irraciocínio humano e nas trevas.

105. Qual é a origem fundamental desta loucura?

        A falta de conhecimentos naturais, pelo pecado, pelo desnorteamento do Espírito e empreendimentos sem preparos naturais, errados ou mortais. Esta loucura é o resultado do erro.

106. Por que se distingue o louco dentre os normais?

        Porque faz coisas desordenadas, segundo a natureza do estado moral, que a lógica da razão não permite, por se achar em desacordo com os costumes morais.

107. Então toda a planitude das trevas se acha sob um símbolo de loucura?

        Mais ou menos, gradualmente, todo homem ou criatura em geral que comete pecado, desobedecendo a lei natural e os mandamentos do Senhor, para com Deus, são loucos com mais ou menos graus de loucura.

108. Como são considerados os naturalistas mensageiros do Senhor, os quais são enviados por Deus para salvarem a humanidade e as coisas de Vida?

        São considerados como loucos e horrendos malfeitores, sem matar, nem roubar, nem adulterar, nem fazer nenhuma ofensa, nem mal algum. Não é este um grau de loucura? Aqueles que vivem uma vida errante, dominados pelo pecado, que consideram supérfluo todo o bem, toda verdade, segundo suas tendências negativas são os loucos.

SONAMBULISMO CONSCIENTE. COMUNICAÇÃO INTERMEDIÁRIA.

109. Que significa comunicação intermediária?

        O sonâmbulo consciente é aquele que, conscientemente, se sonambuliza ou se deixa sonambulizar, falando seu Espírito Natural, para dar entrada franca aos Espíritos, para consultar com eles, para educar, curar e pregar por meio deles, pessoalmente, ou estando sob a influência de um diretório. Esta espécie de inspiração é muito perigosa, porque as criaturas ainda em trevas e sob a influência do pecado são muito fáceis de serem enganadas pelos falsos espíritos. Continuando, daremos declaração dos modelos naturais de inspiração, autorizados realmente por Deus.

Capítulo  42

COMUNICAÇÃO RADIOGRÁFICA-MENTAL. TRANSMISSÃO DO

PENSAMENTO HUMANO.

1. Que significa comunicação radiográfica-mental?

1.1. Esta é a forma de inspiração natural, pois achando-nos em harmonia com nossos irmãos do Infinito, do símbolo da nossa esfera harmoniosa, participamos em comunhão, dos frutos da consciência, porque harmoniosamente se acham ligados os pensamentos no Reino Mental.

1.2. E os pensamentos são transmitidos, expressiva ou atrativamente, pela esfera infinita de nossas harmonias, extraindo diretamente do centro radiográfico as coisas desejadas.

1.3. Da seguinte maneira: vamos supor que uma criatura deseja pôr-se em ligação com as inteligências superiores, dos mais científicos do Infinito.

1.4. Logo, imediatamente, a criatura põe o intuito do seu desejo na mente ou na caixa de articulação, que é o verdadeiro ponto de partida, aonde se acha o aparelho telefônico-radiográfico-mental.

1.5. Depois que a palavra ou intuito desejado está em ponto de partida, ativa-se o poder de vontade, desejosamente, e as ramificações corporais põem-se em movimento, forçadas pelo poder de vontade, atrativamente, e a palavra ou coisa desejada irradia à procura do aparelho atrativo, que foi solicitado pelo impulso súbito do poder de vontade.

1.6. A  lançadeira  do  pensamento  põe-se  em  marcha  na  direção que lhe destinou o subconsciente, mediante a intenção, apanhando as ondas das correntes elétricas, nas quais se prendem todas as harmonias do intuito desejado, e segundo seu ponto sublime de ciência e purificação – se a criatura for digna – põe-se em ligação, espiritualmente, com os verdadeiros científicos do Infinito, comunicando diretamente com um vivo, com um Anjo instrutor ou pela extração da fórmula do quadro desejado, o qual, o próprio íntimo e o subconsciente reprodutor, reproduz interpretada mente, segundo o idioma, dialeto, ou língua compreendida, com que foi educado o inspirador. Cada criatura reproduz rapidamente, em seu aparelho, as mesmas palavras, conforme o seu estado de compreensão, diminuindo ou aumentando, de acordo com o estado de iluminação, de purificação e de ciência de cada criatura humana.

1.7. Pois, as planitudes de vida da escala radiográfica dos graus e das planitudes da ciência são semelhantes ao número gradual de roupas costuradas, chapéus ou botinas feitas antecipadamente.

1.8. Supomos que sua forma equivale, mais ou menos, de um até cinquenta números máximos, em roupas ou chapéus, e quarenta e oito no calçado. Com isto não queremos dizer que irão nascer crianças que ocupem o número um, nem o número dois, nem o três, nem o quatro, nem o dez, mas sim, temos a dizer que de dois a quinze tamanhos já trazem por natureza, antes de se apresentarem ao mundo físico e de fazer representação moral, e depois continua a escala do crescimento, até chegar, cada um, à sua máxima estatura, conforme a evolução do crescimento vai se ocupando o número do tamanho normal, até completar a estatura normal, o seu número e forma de calçado, ou roupa.

1.9. Cada qual ocupa o seu número evolutivo e eterno enquanto viver.

1.10. Poderão, porventura, todos ocuparem o mesmo número? Poderá um recém-nascido ocupar roupas ou calçados de um adulto? Senhores, é impossível, ainda não cresceram, e é mais difícil de um adulto calçar ou vestir a roupa do tamanho de uma criança recém-nascida, voltando à primeira planitude do crescimento infantil, pois adulto veste roupa de adulto e criança de criança, e cada um do número do seu tamanho.

1.11. A mesma coisa acontece na evolução e no crescimento de uma criatura, pois uma criatura que por natureza vem ao mundo com quinze tamanhos, será que pode ocupar o número cinco? É impossível, porque o número de sua estatura infantil, por natureza, é o número quinze.

1.12. Mas, porventura, será que uma criatura, em sua primeira infância, pode calçar ou vestir o número de roupa que ocupará quando for adulto? É impossível, pois ainda não fez o seu crescimento.

1.13. Pois, mais impossível é um adulto ocupar as coisas que usou em sua primeira infância.

1.14. De forma que assim estão divididas, infinitamente, as planitudes do corpo orgânico humano: o número vinte está feito para o tamanho vinte, o vinte e um para o vinte e um, o vinte e dois para o vinte e dois, o vinte e três para o vinte e três, o vinte e quatro para o vinte e quatro, e assim, sucessivamente, evolui o crescimento, até completar a estatura natural do crescimento do corpo humano, e, depois, se resume ao número gradual da planitude de estatura adulta.

1.15. E, se porventura, parasse de nascer criança, acabaria a evolução infantil e o crescimento dos corpos, enquanto crescessem os que tivessem nascido, chegando todos à planitude adulta, seria preciso suspender a fabricação e confecção de calçados, roupas e chapéus para crianças, porque todos teriam crescido e não existiria mais crescimento.

1.16. A ciência é um corpo semelhante ao corpo humano. Tem seus tamanhos, por natureza, sua infância, seu crescimento e sua estatura natural e gradual, que são os dons espirituais.

1.17. Quando nasce uma criatura, juntamente nasce o corpo da ciência, e os dois crescem juntos.

1.18. Quando na criança manifesta os primeiros instintos, antes da educação moral, tem em si vinte graus de inteligência, por natureza.

1.19. Depois, temos o número da esfera de planitude do tamanho gradual do crescimento da ciência, até cada um exprimir o que inteligentemente a natureza deu à cada dom espiritual.

1.20. Depois de feita esta evolução, os homens serão todos iguais em ciência, cada um segundo o seu grau de dom espiritual, e depois de desaparecer o corpo da ignorância, por haver crescido a ciência no homem, até conhecer, cada um, o seu compromisso natural, não nascendo mais ignorância, nem pecado, a nova criação terá a sua esfera de planitude de evolução e de crescimento da ciência, por uma linha de amor, reta e eterna, até completar, cada um, o seu grau de sabedoria, cientificamente, e seus olhos não enxergarão o erro, nem suas bocas falarão mentiras, nem suas mãos semearão o mal, nem em suas consciências existirão iniquidades.

1.21. Esta expressão gloriosa é o perfume infinito do amor de Vida Eterna; Deus é amor, como diz o Apóstolo São João.

1.22. Pode, porventura, uma criança saber em sua primeira infância como um adulto? É impossível, pois a ciência ainda não fez o seu crescimento.

1.23. Ou pode, porventura, um homem tornar-se criança em juízo, em sabedoria e em ciência, para tornar a evoluir e crescer na ciência sobre os mesmos fins? É impossível, mas muito impossível!

1.24. Será que um menino pode dar testemunho em seus primeiros dias de vida, de tudo o que há de ser e saber quando for homem? É impossível, pois ainda não fez a ciência seu crescimento, ou será, porventura, que um homem pode tornar a fazer as coisas que executava quando era criança, e praticar os mesmos atos, fazendo crescer e evoluir a ciência novamente?

1.25. É impossível, meus caros, distintos e saudosos irmãos, pois não pode. É tão difícil retroceder a ciência e a vida para trás, sem chegar antes à sua natureza, como é difícil voltarem as águas de um grande rio para o seu nascimento, sem que antes chegue ao mar.

1.26. Não nos tornemos crianças no juízo, embaraçando a nossa evolução de Vida e o crescimento da ciência, pois o prejuízo é nosso, porque a ciência passa por cima da ignorância e passa para frente, e o ignorante sofre as consequências de sua ignorância e se envergonha de si mesmo.

1.27. Meus amados, aceitemos a sabedoria e a ciência, chegue ela de onde chegar. Basta que venha inofensiva e de acordo com o Bem, segundo a lei e os mandamentos do Senhor.

1.28. Apressemos, criaturas, seres da nossa semelhança e aceitemos com amor o crescimento e a evolução, a sabedoria e a ciência, as coisas novas e belas, os pensamentos dos fiéis que lutam amorosamente para completarem a obra da ciência e estabelecer a paz mundial e infinita.

1.29. Desprezemos a ignorância e a hipocrisia, como desprezamos um aparelho ou um vestido que não serve mais, vestindo um outro mais novo, mais limpo e confortável ao corpo.

1.30. Pois, na vida tudo evolui, cresce, muda, passa e desaparece o velho para dar via franca à evolução e ao progresso das coisas novas; tudo morre e tudo passa, menos a vida e a ciência, porque é a essência da matéria e tem Vida Eterna, mas o demais, tudo passa: caem as flores, caem as folhas e morre a árvore ou as plantas, os animais e as criaturas, morrem as religiões, os vícios, os costumes e os preconceitos mesquinhos da humanidade. Tudo vai passando: a vida, a evolução e a ciência vão sempre avançando para frente e não respeitam nem ao ignorante, nem ao valente.

1.31. Aquele que for valente, faça força contra a marcha da Natureza e mais breve se verá reduzido em pó.

Capítulo   43

NÚMERO DE PLANITUDES DA ESCALA GRADUAL DO CRESCIMENTO

DA CIÊNCIA.

1. Quantos são os números das planitudes da escala gradual do crescimento da ciência?

Setenta e duas, mais ou menos naturais.

2. Como se chama estas planitudes, colocadas, infinitamente?

2.1. Supomos que podemos fazer uma casa com setenta e dois andares, com suficiente habitação e largueza, para classificar os graus da ciência a fim de colocar a humanidade. Cada grau em sua repartição, tendo no centro desta casa um ascensor, ou elevador, com setenta e duas estações, que são setenta e duas planitudes.

2.2. Vamos supor que depois de construída esta casa, classificamos a humanidade em graus de inteligência, de sabedoria e de ciência, colocando cada grau em sua planitude.

2.3. Tomando criancinhas recém-nascidas, calcularemos os graus de inteligência que a Natureza dá a cada uma, da espécie humana.

2.4. Examinando a inteligência dos animais, achamos dezenove graus de inteligência.

2.5. E tendo a humanidade o poder e o dom de domínio sobre os animais, achamos a criança com vinte graus de inteligência, classificando os animais em dezenove planitudes de atividade, colocando-os neste prédio, cada grau em sua planitude, até ocuparem os dezenove andares, que são as dezenove planitudes, gradualmente, de atividade do espírito animal irracional.

2.6. Na de vinte planitudes colocamos a criança recém-nascida, daí em diante começa o entendimento e o crescimento da ciência; nesta planitude permanece um ano e no segundo passará à segunda planitude, para desocupar o lugar aos recém-nascidos que vêm chegando ao Mundo.

2.7. E assim, sucessivamente, vai crescendo a ciência, passando e subindo de grau em grau, até chegar cada coisa ao seu crescimento natural. Pois na de setenta e duas planitudes se acha o Reino de Deus Todo Poderoso.

2.8. Pois, na evolução da vida, tem dois pontos puros e excelentíssimos, apoiados na Natureza, para sustentar e equilibrar o corpo da vida e da ciência, mas o centro do corpo da ciência se acha longe.

2.9. Isto é, longe quer dizer, segundo a ignorância ou o desnorteamento do Espírito de cada criatura.

2.10. São dois pontos puramente naturais; as criancinhas em seus primeiros dias de vida, são os pés do corpo da ciência; a natureza infantil está encostada à Natureza Criadora, pela sua pureza e pela sua simplicidade, infinitamente inofensiva, porque ainda não entrou na sombra das trevas. Esta é a planitude gloriosa do inocente.

2.11. Deus Todo Poderoso é a cabeça do Corpo Infinito da Vida, da inteligência, da sabedoria e da ciência, porque, inteligentemente, se salvou a si mesmo do negrume das trevas, e o Espírito do Verdadeiro Deus não enxergou pecado e nem corrupção; veio puro e puro passou a seu lugar, encostando-se à verdadeira Natureza, seguindo a escala de seu crescimento científico e natural.

2.12. De forma que as crianças estão afastadas cinquenta graus abaixo do cume da sabedoria e do corpo da ciência, mas pela sua purificação e inocência natural estão ligadas a Deus que é inocência, no princípio de cada existência.

2.13. A evolução da vida tem duas linhas, ambas chegam ao mesmo lugar na Natureza, do corpo Infinito da Vida, inteligentemente, mas uma é natureza reta, luminosa e eterna e outra é sub-natural, cheia de voltas, de buracos e de espinhos das trevas provisórias, isto é, existe a corrente positivamente progressiva, natural e eterna, e a corrente sub-natural de natureza provisória, que marcha evolutivamente em direção do natural positivo e eterno.  

2.14. Pois, quem fizer a sua evolução por linha natural, no princípio de cada existência, chega no dia e nas horas luminosas do dia espiritual.

2.15. E quem fizer a sua evolução pela linha sub-natural, tem de passar à luz às terríveis sombras das trevas, por meio de curvas, espinhos e tribulações, tornando a sua evolução muito demorada, e às vezes, desfalecendo antes de chegar ao Reino de Deus.

Capítulo  44

DECLARAÇÃO GERAL DA EVOLUÇÃO DA VIDA. ESCALA GRADUAL

DE CADA PLANITUDE HARMONIOSA.

1. Como se dá, geralmente, esta evolução e crescimento de vida?

1.1. Esta evolução se dá da seguinte maneira: se compararmos o Infinito com um prédio de setenta e dois andares e o crescimento da inteligência, da sabedoria e da ciência, com o número da roupa costurada, calçados e chapéus fabricados, para fazermos um problema natural e fácil, para que o sábio ou o mais ignorante, todos, conheçam os verdadeiros quadros harmoniosos que estampam a Natureza, Humana acerca das coisas naturais. no íntimo evoluidor da consciência humana, para que, todos, sabendo, possamos acabar totalmente com a ignorância humana sobre as coisas naturais.

1.2. Vamos subir de planitude em planitude, dando declaração do crescimento geral da Vida, até chegarmos aos pés do Divino Onipotente, a setenta e um andares, contando os nossos cinquenta crescimentos da evolução da vida humana, para bem conhecer a influência de cada planitude harmoniosa, infinitamente.

EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS.

1.3. Pois, como temos dito, a criança quando nasce já contém em si, por natureza, vinte graus de inteligência, para usar dela o dia que ir recuperando seus conhecimentos naturais.

1.4. Vamos começar a ocupar este prédio de setenta e dois andares, colocando todos os seres que pensam, nele, cada um em sua planitude de grau de inteligência, dividindo os animais em dezenove graus de atividade intelectual, coloquemos cada grau em seu lugar, pondo no número um os recém-nascidos; no segundo andar os de dois anos, no terceiro andar os de três anos, no quarto andar os de quatro anos, e assim, sucessivamente, classificaremos o crescimento em dezenove planitudes espirituais, colocando cada planitude em seu andar, escalando ao mesmo tempo, gradualmente, a sabedoria de cada espécie ou qualidade dos animais do Reino.

1.5. Depois de classificadas as harmonias do crescimento, faremos a separação de espécies, colocando cada espécie em sua repartição, gradualmente, segundo o grau de atividade de cada uma.

1.6. Se são mil as espécies, colocaremos em mil planitudes de espécies. Estes são os corpos harmoniosos. Depois de feita a classificação de espécie, estando cada um em seu grau de atividade de cada espécie ligada e acorrentada, infinitamente, se acha colocada cada espécie com sua espécie, e dividido o crescimento do corpo da atividade do intelecto animal, em dezenove planitudes de harmonias do entendimento, são dezenove planitudes que se divide o crescimento do entendimento e da sabedoria animal. Porém, aqui trataremos só dos animais de vida e geradores externos e pensadores naturais.

1.7. Pois bem, os animais tem seu crescimento de atividade e saber, no entanto os recém-nascidos são simples e inocentes, pois dormem sem cuidado, sem medo seguem a outros animais, não conhecem sua mãe, se perdem, não sabem procurar comida, nem água, porém, as mães ativamente, cheias de entendimento e amor não lhes abandona um momento, os limpam com sua língua e os ensinam à mamar e comer, os guardam sob si em tempo de tempestade, de frio ou chuva, os defendem poderosamente dos outros animais, e se por acaso se perderem, os procuram sem descanso até os acharem; isto tudo é atividade e entendimento que o animal aprendeu e ganhou experiências durante o crescimento da vida, tocados pela brasa viva do amor de natureza.

1.8. Os animais, apesar do irraciocínio, os seus efeitos são semelhantes à humanidade: o macho é o guia e a defesa da fêmea e a fêmea é a cabeça guiadora dos filhos, tendo-os sob a sua influência amorosa, assim como, elas estão sob a influência do macho.

1.9. Os animais são puramente intelectuais, não falam, mas se entendem melhor que a humanidade.

1.10. Nos animais se acha a sabedoria muda, eles ocupam a verdadeira transmissão de pensamento, infinitamente, também tem os seus sinais por meio de cantos, pios, urros ou gemidos, escondendo-se, correndo ou chacoalhando a cabeça, ou deitando-se, ou alterando-se, mas a sua atividade é dominada pela espécie humana; a humanidade os ensina e os educa.

1.11. Tantas espécies que existem de animais, tantos símbolos, tantas planitudes espirituais existem no Infinito: cada espécie tem a sua comunhão infinita e estão em harmonia, uns com os outros, espiritualmente, e, espiritualmente se ensinam uns aos outros, radiograficamente; se entendem, espécie com espécie e, cada espécie tem na esfera radiosa de sua planitude, Reino Espiritual, e transmitem os pensamentos uns aos outros, espécie com espécie, infinitamente.

Capítulo   45

CONTINUAÇÃO DA EVOLUÇÃO HUMANA.

1. Geralmente, como continua a evolução e o crescimento da inteligência, da sabedoria e da ciência da vida humana?

1.1. Pois como já dissemos anteriormente, vamos colocar cada coisa na esfera de sua planitude, tanto do crescimento do corpo, como do crescimento da inteligência, da sabedoria e da ciência.

PRIMEIRA PLANITUDE.

1.2. Os recém-nascidos vamos colocar na esfera de sua planitude, no primeiro grau da espécie humana, que é o vigésimo andar do prédio, anteriormente dito, sendo que desde o primeiro até o décimo nono estão ocupados pelos animais; coloquemos os recém-nascidos no vigésimo andar e vamos lhes por a roupa número vinte e dois, calçado número dezoito, número geralmente da primeira infância.

1.3. Neste grau de inteligência permanecerão um ano, em harmonia infantil; a influência desta planitude e deste grau de inteligência é inocentinha, totalmente.

SEGUNDA PLANITUDE.

1.4. Quando a criança completa um ano de idade, passa à segunda planitude, ao andar vinte e um, colocando-se os recém-nascidos na planitude vinte, os quais passaram à segunda plenitude, aumentaram dois graus de inteligência, vestimos-lhes a roupa número vinte e quatro e calçado número vinte.

1.5. Assim, os de dois anos se acham com vinte e dois graus de inteligência, e tem vinte e dois tamanhos de crescimento do corpo; nesta planitude permanecerão um ano.

1.6. A esfera das planitudes infinitas das crianças de dois anos, filia-se à primeira infância; nesta idade começa a reinar a aurora da luz do entendimento e dos primeiros instintos de vida; esta é a hora oportuna de estragar uma formação cerebral ou de aperfeiçoá-la, de fazer um sábio ou um ignorante, de fazer um santo ou um pecador.

1.7. Nas crianças de dois anos, na esfera de sua influência harmoniosa, filiam-se os primeiros instintos dos infantis, o alvorecer da sabedoria; é por este fim que estou a dizer, que, é o ponto de partida da felicidade ou da infelicidade humana, porque a criança se acha entre dois caminhos: o Bem e o Mal; não conhecem nenhum e esperam inocentemente que os adultos lhes ensinem o caminho que devem tomar. Se os educadores são bem educados, científicos e sábios, guiarão os infantis pelo caminho do Bem, proibindo-lhes totalmente o caminho do mal, sempre fazendo-lhes lembrar que o mal atrai o mal, e que o caminho do mal não tem saída.

1.8. E deste alvorecer da luz, do conhecimento e dos instintos é a hora apropriada para começar a fazer de uma criatura, um fundamento eterno, e de todas as criaturas, um fundamento inteligente, virtuoso, sábio, científico e eterno, infinitamente.

1.9. Pois, as crianças aos dois anos de idade, já começam a enraizar os primeiros raios fluídicos da sabedoria.

TERCEIRA PLANITUDE.

1.10. Depois que as criaturas completarem dois anos, passam a terceira planitude, interiormente, ou evoluindo cada um à sua planitude interior, para dar o seu lugar aos que vão chegando ao Mundo.

1.11. Assim, as crianças que cumpriram os dois anos, as colocamos no andar vinte e três, estando na terceira planitude da evolução e do crescimento humano.

1.12. Vestimos-lhes as roupas vinte e cinco e o calçado vinte e um ou vinte e dois.

1.13. Nesta planitude a criança permanecerá um ano, aonde completará vinte e três graus de inteligência, um grau de sabedoria e vinte e três de tamanho.

1.14. Esta planitude filia-se à segunda infância. As crianças começam a pensar sabiamente, segundo a linha de sua direção, começam falarem palavras esquisitas, fazem recordações de coisas passadas e algumas perguntas segundo a sua atividade, sobre as coisas morais ou celestiais.

1.15. Este é o tempo em que os adultos devem pensar bem, para lhes responder as indagações e ensiná-los sabiamente, para que os primeiros ensinos não sejam errados. As harmonias infinitas desta planitude são muito alegres, as crianças se entretêm muito com seus brinquedos e começam fazer simplesmente as coisas que vêem os adultos fazerem. É no terceiro ano que as crianças começam a exercitar sua mínima sabedoria, dando começo, simples ou inocentemente, às primeiras fórmulas da ciência.

1.16. Esta é a hora em que os adultos educadores devem começar a ensinar as crianças fazerem as coisas úteis e inofensivas.

QUARTA PLANITUDE.

1.17. Depois de haver cumprido, as crianças, três anos, passam ao quarto andar, à quarta planitude, com vinte e três tamanhos, vinte e três graus de inteligência e um grau de sabedoria.

1.18. Nesta planitude permanecerão as crianças um ano, aonde cumprirão ou completarão vinte e quatro crescimentos, vinte e quatro graus de inteligência, dois graus de sabedoria e um grau de ciência. Esta planitude filia-se ainda à segunda infância.

1.19. Este é o tempo em que os educadores devem zelar com muita cautela, para que as novas plantinhas não cresçam e fortaleçam com alguma tortura ou maus hábitos e vícios, ligando-as com planitudes de más influências, tornando-se algo trabalhoso para desprender-se destes vícios ou maus hábitos adquiridos, porque se fazem grandes as suas raízes.

1.20. A esfera desta planitude das harmonias das crianças do quarto ano, infinitamente, é um símbolo de muitos instintos e precisa purificar seus espíritos, como se purifica o mais puro cristal.

1.21. Não permitindo-lhes espécie alguma de hábitos, nem vícios, nem costumes que possam atrair imoralidades, mal ou ofensas, tanto para os pais, para a família, para si mesmo, para a família natural, para os animais domésticos ou para as plantas de vida.

QUINTA PLANITUDE.

1.22. Depois de haver cumprido, as crianças, os quatro anos, evoluem e passam ao vigésimo quinto andar, as que cumpriram três anos, passam ao vigésimo quarto, as que cumpriram dois anos, passam ao vigésimo terceiro, e as que cumpriram um ano, passam ao vigésimo segundo, e assim continua a evolução do crescimento do corpo, até completarem cada um a sua estatura natural.

1.23. De agora em diante continuaremos a dar só declarações da evolução espiritual do crescimento dos graus de inteligência, de sabedoria e de ciência.

1.24. Sem esquecer que quando a planitude da frente sobe um grau, as criaturas que vem atrás, evoluindo todas, sobem uma outra planitude, até cada um completar o seu tamanho em estatura, seus graus de inteligência, de sabedoria, de ciência e de virtude, segundo, cada um, o seu dom espiritual.

1.25. As crianças de cinco anos filiam-se ainda à segunda infância; seu estado moral prende-se muito aos brinquedos, gostam de acompanhar os adultos, de ver tudo e reparam muito nas coisas.

1.26. Experimentam fazer as obras que vêem os adultos fazerem, não conseguindo fazê-las pelas suas poucas forças e pouco saber, mas ensaiam as obras que vêem fazer. Os varões pelas coisas próprias dos varões e as meninas pelas coisas próprias de seu sexo, e todos segundo a esfera de trabalho que vêem fazer.

1.27. Nesta planitude precisam de muita disciplina, pois vendo-lhes os caprichos, as desobediências, as más palavras, os risos fora de tempo e proibindo-lhes as injúrias, e que levantem a mão contra os superiores ou a qualquer pessoa, tanto da legítima família, como da família natural, e assim, sucessivamente, continuará uma evolução pura e eterna, cheia de amor.

1.28. As crianças passam do quinto para o sexto ano, com vinte e cinco graus de inteligência, três de sabedoria, dois de ciência e vinte e cinco de tamanho.

SEXTA PLANITUDE.

1.29. Depois que as crianças completam cinco anos, passam à vigésima sexta planitudes, ou seja, vinte e seis andares, subindo todos, evolutivamente, um grau e uma planitude.

1.30. As crianças passam do quinto para o sexto ano de idade, com vinte e cinco graus de inteligência, três graus de sabedoria e um grau de ciência.

1.31. Nesta planitude permanecerão um ano; as harmonias infinitas desta planitude filiam-se ainda, em mais ou menos graus, à segunda infância.

1.32. Mas, por estar se fortalecendo a orgânica dos sentidos corporais, vai se desprendendo a influência daqueles mínimos passatempos e vão sendo substituídos por coisas mais úteis. Nesta planitude começa a umedecer o manancial da virtude.

1.33. As instruções que devem receber no sexto ano, devem ser muito puras, cheias de amor e de verdade, naturais e disciplinárias, recolhendo todos os maus preconceitos habituais, à verdadeira natureza das coisas.

1.34. Nesta planitude permanecerão até completarem os seis anos, vinte e seis graus de inteligência, quatro graus de sabedoria, três graus de ciência e vinte e seis de tamanho.

SÉTIMA PLANITUDE.

1.35. Depois que as crianças completam os seis anos, passam ao vigésimo sétimo andar, subindo todas as outras planitudes. As crianças de sete anos filiam-se às harmonias infinitas da terceira infância; a primeira infância tem duas planitudes, a segunda quatro.

1.36. Na terceira cinco e na mocidade doze.

1.37. Na planitude sete as crianças permanecerão um ano, sucessivamente, como em todas as planitudes, aonde as crianças completarão vinte e sete graus de inteligência, cinco graus de sabedoria e quatro graus de ciência, um grau de virtude e vinte e sete de tamanho. Na primeira e segunda infância só pode ensinar às crianças o caminho do bem, da obediência e da disciplina, para que não se prendam aos maus hábitos.

1.38. Mas, no sétimo ano começam os primeiros empreendimentos da eterna sabedoria, científica e virtuosa, moralmente.

1.39. No sétimo ano se apoiam os primeiros fundamentos das primeiras fórmulas de vida, pois as crianças de sete anos, apesar de sua tenra idade, começam a ter instintos naturais.

1.40. Este é o tempo glorioso que as crianças precisam de disciplinadores eternos, educadores e cumpridores dos rituais da bondade de Deus. É o tempo de lhes ensinar a obediência e começar a aprender ler e escrever.

 1.41. Ensinando-lhes os preceitos de Vida e o empreendimento das obras eternas, pois aqui se apoia o tronco da sabedoria, da ciência e da virtude, por ser o segundo ponto de partida da moralidade e do raciocínio humano.

OITAVA PLANITUDE.

1.42. Depois que as crianças completam sete anos, passam ao oitavo andar, evoluindo todas e subindo um grau, crescendo sempre, evolutivamente, a inteligência, a sabedoria, a ciência e a virtude.

1.43. As crianças na sétima planitude passam para a oitava com vinte e sete graus de inteligência, cinco de sabedoria, quatro graus de ciência, um grau de virtude e vinte e sete de tamanho.

1.44. Na planitude oitava permanecerão até completarem mais um ano; vinte e oito graus de inteligência, seis graus de sabedoria, cinco graus de ciência, dois graus de virtude e oito de tamanho.

1.45. Neste ano a educação continuará como na planitude anterior, começando a lembrar ou ensinar-lhes a esfera de seus compromissos, ensinando-lhes o trabalho nas horas vagas de escola, começando pelos trabalhos mais leves, mais fáceis e compreendidos pelas crianças, e segundo o sexo.

1.46. As crianças de oito anos filiam-se à terceira infância; as harmonias infinitas desta planitude, já tem um bom desenvolvimento útil à inteligência dos infantilizados e a compreensão, e seus instintos vão aumentando cada vez mais.

NONA PLANITUDE.

1.47. As harmonias infinitas da nona planitude, são harmonias de luz e de boa orientação; as crianças pela sua luz, poderiam conhecer até o movimento planetário, distinguindo e conhecendo sabiamente o Sistema Solar e  Lunar,  mas  dominados  pela inconsciência, e a maior causa, por falta de instruções naturais não alcançam os suficientes conhecimentos sobre estas coisas, e, seguem a ignorância dos educadores; vai longe, para que a maioria das criaturas tenham conhecimento destas coisas, de pólos elevados.

1.48. As crianças de um até nove anos, vão crescendo cientificamente, mas sempre envoltos na capa da ignorância, mas dos nove anos em diante, vão se desprendendo desta inocência, tanto é que até os doze anos, os pais e os educadores são responsáveis pelos pecados das crianças, pois elas adquirem responsabilidade de seus atos depois que completam doze anos.

1.49. As crianças depois de nove anos começam penderem para a mocidade, tendo início as primeiras harmonias do alvorecer da vida, ou seja, do impulso radioso da flor da vida, no primeiro ano.

1.50. Nestes três anos, dos nove aos doze, precisam as crianças de uma boa disciplina e sábia educação, rebatendo-lhes o orgulho e outras harmonias de ilusão que aparecem da inocência, seguindo a linha tropical e escabrosa da ignorância, e, da ignorância das coisas naturais é que nascem as trevas, e das trevas nasce o mal, e do mal nasce a morte.

DÉCIMA PLANITUDE.

1.51. Depois de cumprirem as crianças nove anos, passam para a décima planitude, para o trigésimo andar, com vinte e nove graus de inteligência, sete de sabedoria, seis de ciência, três de virtude e vinte e nove de tamanho.

1.52. Esta planitude filia-se também à terceira infância, e dia por dia, vai multiplicando a sabedoria e a ciência, vai crescendo o corpo, e toda sorte de faculdades mentais e físicas.

1.53. E na décima planitude permanecerão as crianças até completarem dez anos de idade, trinta graus de inteligência, oito de sabedoria, sete de ciência, três de virtude e trinta de tamanho.

1.54. Precisa não desmazelar na disciplina, ensinando e orientando as crianças, pela sina da vida, dedicando-as aos estudos e aos trabalhos higiênicos, combatendo sempre o orgulho e os vagos pensamentos.

DÉCIMA PRIMEIRA PLANITUDE.

1.55. Depois de cumprirem as crianças dez anos, passam para a décima primeira planitude, para o trigésimo primeiro andar, aonde permanecerão um ano. As crianças da décima primeira planitude filiam-se à terceira infância.

1.56. As harmonias infinitas desta planitude começam por muitas atividades, as faculdades mentais e físicas cada vez vão aumentando mais.

1.57. A educação deve ser sempre puramente natural, sempre encaminhando-as e guiando-as pela estrada gloriosa do amor e das coisas de vida.

1.58. As crianças partirão da décima primeira planitude, com trinta e um graus de inteligência, nove de sabedoria, oito de ciência, quatro de virtude e trinta e um de tamanho.

DÉCIMA SEGUNDA PLANITUDE.

1.59. Depois que as crianças completam os onze anos, passam para a décima segunda planitude, subindo ao trigésimo segundo andar. Esta é a última planitude infantil.

1.60. Aos educadores cabe e tem por obrigação, tanto os pais, ou os mestres, ou educadores, seja quem for, de ensinar as crianças que, além da autoridade terrestre ou terrena dos pais, avós, tios e ministros ou ministérios, adultos ou anciãos, tem uma outra autoridade supremamente infinita,

1.61. Que é Deus Todo Poderoso, ao qual temos que dar contas exatas de todos os nossos bons ou maus atos da vida, e que, mesmo que sejam perdoados pelos pais ou pelos juízes do mundo terrestre, não será suficiente este perdão, porque os adultos estão sujeitos à um Juízo mais severo, ante Aquele que tem poder para julgar a vivos e mortos, que é Deus Pai.

1.62. Nesta planitude, precisa tirar, totalmente, o véu da ignorância e quebrar completamente o seu orgulho tenebroso, fazendo ver às crianças que Deus é um Espírito infinitamente Supremo, sábio e científico e puramente luminoso, que tudo vê e tudo sabe, que tudo ouve, e que todas as coisas, desde o mínimo até o máximo, estão descobertas para Ele, não existindo nem sábio, nem cientista no Infinito que O possa enganar, por ser o fundador de todas as coisas.

1.63. Precisa fazer ver às crianças de ambos os sexos, que Deus tem poder para castigar quando quiser, e pode descobrir, mesmo na moral, todos os segredos que existe na consciência da humanidade, por intermédio de um fiel, dos que fazem a vontade de Deus.

1.64. Os educadores precisam fazer ver às crianças, que Deus odeia e aborrece a mentira, o engano, e a toda a sorte de mal, para si ou para outrem.

1.65. E, fazendo os educadores com as crianças assim, tal como é recomendado pelo Senhor, as crianças passarão sábias, iluminadas e amorosamente, em harmonia, cada uma com seu dom espiritual, tomando com amor, o julgo de sua responsabilidade juvenil, com consciência limpa e coração puro, e pensamentos sãos na fé, com paciência, carinho e amor, cada um suportará o seu próprio fardo.

1.66. E desta forma a mentira e o engano, fruto realmente da falta de compreensão das coisas ignoradas, desaparecerá totalmente dentre os Filhos de Deus, e não armarão mais ciladas contra seus semelhantes, enganando-se a si mesmos, vendendo as suas próprias consciências, ignorantemente, ignorando que Deus vê tudo e que nada lhe é oculto.

1.67. Portanto, ultimamente, os adultos e os educadores em geral, demonstrarão às crianças, antes de passarem ao estado de juventude, a esfera de seus trabalhos, sob os dois pontos de vista: trabalho material e trabalho espiritual.

1.68. Demonstrando-lhes cientificamente que o trabalho material é uma necessidade, tanto para extrair o pão de cada dia, como para estimular as energias orgânicas, ajudar a digestão e fortificar o corpo, exercitadamente, pois do trabalho sai a vida e a fortaleza.

1.69. E  ao  mesmo tempo, fazendo-lhes ver e compreender, que o trabalho espiritual é uma obrigação, um dever e uma necessidade infinita, destinado pelo Pai, para salvação de todos os seus filhos e de todas as coisas de Vida. Sim, digo, é obrigação, porque são ordens supremamente do Pai, Deus Todo Poderoso.

1.70. Esta obrigação incide em fazer compreender, às crianças, antes que passem para o estado adulto, que tem uma grande parte da humanidade, infinitamente, que ignorando a senda gloriosa da estrada da Vida, apanhadas pelas trevas, caíram no abismo, dividindo-se a humanidade adulta, infinitamente, em dois corpos espirituais: um material e um sub-natural, luz e trevas, bem e mal, glória e inferno.

1.71. Fazendo ver e compreender, às crianças, que a humanidade se acha representada, infinitamente, por dois Espíritos Supremos.

1.72. O Espírito Santo, naturalmente de Deus, da Luz e do Bem.

1.73. E o Espírito dominador, chefe geral das trevas e do mal, que é Satanás, o diabo. Esta é a essência infinita do espírito do erro e do pecado, sombra de morte, escravidão da alma, reino ignorante das coisas naturais.

1.74. Estas são as ovelhas extraviadas pelas quais Jesus perdeu a sua vida, dando-se a si mesmo, em defesa delas.

1.75. Por esta razão, os adultos tem por obrigação de enriquecer as crianças destes conhecimentos naturais, para libertá-las do erro, demonstrando-lhes que toda criatura que pratica o mal é seu escravo, e se acha em harmonia com o inferno, essência do mal e serve a Satanás, gênio infinito do mal.

1.76. E toda criatura que pratica o Bem, é cativo e servo do Bem, estando em harmonia e em comunhão de santidade, com a glória do Reino de Deus, servindo em Espírito e em Verdade a Deus e fazendo parte com Deus, no grande conjunto de seu Divino Reino.

1.77. Tendo por obrigação a Luz de lutar contra as trevas, até dissipá-las, infinitamente, rompendo o véu da ignorância, quebrando o jugo do pecado, acabando com a escravidão e descongregando as harmonias do mal, unindo todas as criaturas ao Bem, em harmonia de amor, e estabelecendo a paz na consciência de cada criatura e no seio da família, da sociedade, no Mundo, na Esfera Planetária, em todo o Infinito, e no seio da família naturalmente infinita, no reino moral e no reino espiritual.

1.78. Estes pontos de vista, devem os educadores pôr em conhecimento das crianças, antes que passem ao estado adulto, pois os pecados que a nova criação cometer, ignorantemente, por falta do educador não haver dado conhecimento real das coisas de vida, não será imputado ao educado, pelo Senhor, mas sim, ao educador.

1.79. As crianças passam da terceira infância ao estado adulto, com trinta e dois graus de inteligência, dez de sabedoria, nove de ciência, cinco de virtude e trinta e dois de tamanho, isto é, seguindo sabiamente a linha natural.

 1.80. Este trecho trata da evolução do progresso das harmonias infantis, escala gradual das suas planitudes de harmonias infinitas.

DÉCIMA TERCEIRA PLANITUDE.

1.81. Depois que as crianças tenham cumprido os doze anos, passam os horizontes da infância para a décima terceira planitude, começando a carregar o fardo da sua responsabilidade, perante o Senhor Deus e Pai.

1.82. Desde a planitude décima segunda em diante, as crianças passam ao estado adulto, subindo evolutivamente, para a primeira esfera gloriosa da mocidade, fortificadas para começarem a luta gloriosa e amorosa que está reservada para os adultos.

1.83. Começando a assumir responsabilidades de seus maus atos, por desobediência aos pais, avós, tios, educadores ou adultos, ou por atos ofensivos, desonrosos e imorais.

1.84. A mocidade se acha, até não passar ao estado paterno ou materno, sob a responsabilidade e ordem dos pais ou dos educadores que os representam, os quais serão responsáveis das faltas que cometer a mocidade, por falta de instrução ou de conhecimento das coisas.

1.85. Pois, na décima terceira planitude, começa o quarto quadro reprodutor e purificador da esfera evolutiva, do progresso da vida humana. Nesta planitude começam a aparecer as primeiras fibras, das primeiras flores da vida encarnada.

1.86. Nesta planitude, os educadores aproveitarão a oportunidade de fortalecer a mocidade, nos estudos espirituais pelas Escrituras Sagradas, interpretando-lhes e declarando-lhes as coisas do Reino de Deus e da Natureza, tal como são, naturalmente.

1.87. As harmonias infinitas desta planitude, todavia, se acha sob a influência de alguns fluidos de inconsciência ou inocência, pelo que se aproveitará para pôr os adultos da nova criação, em linha reta à verdadeira vida.

1.88. Esta planitude se acha no trigésimo terceiro andar, no qual se encontra a mocidade, com trinta e três graus de inteligência, onze de sabedoria, dez de ciência, seis de virtude e trinta e três de tamanho.

DÉCIMA QUARTA PLANITUDE.

1.89. Depois que a criança completa treze anos, sobe ao trigésimo quarto andar e à trigésima quarta planitude. As harmonias infinitas desta planitude começam a serem belas.

1.90. E gloriosas, porque começa a nascer o respeito e a abrir-se as pétalas da rosa gloriosa da flor da vida, soltando os seus aromas perfumados.

1.91. Nesta planitude firma-se mais as criaturas na convicção das coisas naturais; por este fim, os educadores, pais ou mestres, apresentarão aos jovens da nova criação, a esfera das obras da vida e de trabalhos físicos, sempre de vida.

1.92. Pondo essencial cuidado e observando particularmente no sexo masculino, qual é a inclinação que gravita o ambiente de desejo de cada um, para conhecer plenamente e, sendo possível, harmonizar-se infinitamente e ocupar o seu dom espiritual, em harmonia com todos os seus dons de natureza, para que sejam favorecidos nas faculdades da esfera do trabalho de cada um.

1.93. Ocupando-se sempre, cada um, no trabalho natural de seu dom, e para isto, os pais, os educadores, as autoridades terrenas ou ministeriais prestarão todo o seu concurso, a fim de que cada criatura ocupe o dom espiritual e o seu trabalho o mais aproximado possível.

1.94. A mocidade passa dos quatorze para os quinze anos, com trinta e quatro graus de inteligência, doze de sabedoria, onze de ciência, sete de virtude e trinta e quatro de tamanho, contando os seus quatorze crescimentos.

DÉCIMA QUINTA PLANITUDE.

1.95. Depois que a mocidade completa quatorze anos, evolui para a décima quinta planitude, subindo ao trigésimo quinto andar, evoluindo todas as idades um grau. As harmonias desta planitude são cheias, cada vez mais, de energia, de fortaleza e de amor. É preciso saber equilibrá-los no trabalho e nos estudos, proibindo-lhes todas as coisas de extravagância.

1.96. A mocidade passa de quinze para dezesseis anos, com trinta e cinco graus de inteligência e quatorze de sabedoria.

1.97. Treze de ciência, nove de virtude e trinta e cinco de crescimento.

EVOLUÇÃO DESDE A DÉCIMA SEXTA ATÉ A VIGÉSIMA QUARTA

PLANITUDE.

1.98. Depois que a mocidade cumpre os quinze anos, passa à planitude dezesseis, cada vez fortalecidos mais na orgânica e no juízo, e penetrando mais nas harmonias da flor da vida. A mocidade sobe à planitude décima sétima, com trinta e seis graus de inteligência, quinze de sabedoria, quatorze de ciência, dez de virtude e trinta e seis de tamanho.

1.99. Nesta planitude a mocidade permanecerá um ano, como em todas as anteriores, e a mocidade de dezesseis anos se acha no trigésimo sexto andar.

DÉCIMA SÉTIMA PLANITUDE.

1.100. Depois que a mocidade completa os dezesseis anos, sobe para o trigésimo sétimo andar, para a décima sétima planitude, com as suas dezesseis evoluções.

1.101. Nesta planitude permanecerão um ano, e depois sobem à planitude décima oitava, com trinta e sete graus de inteligência, dezoito de sabedoria, dezessete de ciência, treze de virtude e quarenta de tamanho.

DÉCIMA OITAVA PLANITUDE.

1.102. Após a mocidade completar dezoito anos, evolui uma outra planitude e sobe ao trigésimo oitavo andar, aonde permanecem mais um ano. As harmonias infinitas desta planitude são fortes e vigorosas, enérgicas, cheias de amor e de virtude, mas precisam estar sob a guarda de bons sensos equilibradores e bons conselhos, com respeito ao resgate da honradez e do bom raciocínio.

1.103. Depois que a mocidade completa dezoito anos, passa à planitude décima nona, com trinta e oito graus de inteligência, dezoito de sabedoria, dezenove de ciência, quinze de virtude e quarenta e um de tamanho.

DÉCIMA NONA PLANITUDE.

1.104. Quando a mocidade completa os dezoito anos, passa ao trigésimo nono andar, e todos, geralmente, evoluem uma planitude, e aí permanecerão um ano, e, depois de cumprirem os dezenove anos passam à vigésima planitude, com trinta e nove graus de inteligência, vinte e dois de sabedoria, vinte e um de ciência, dezessete de virtude e quarenta e dois de tamanho.

1.105. Depois que a mocidade completa os dezenove anos, sobe ao quadragésimo andar com vinte graus de crescimento. As harmonias infinitas desta planitude são de um ambiente fortalecido e inclinam para o amor de se paternizar, fitando seu interesse amoroso na escolha da irmã natural, que pretendem tomar para serem as suas companheiras.

1.106. Estas harmonias infinitas estende-se aos dois sexos, masculino e feminino, pois é uma regra contraditória, executada inconscientemente pela humanidade, contra a lei da Natureza, a escolha de irmã com uma diferença de, mais ou menos, três anos de idade, assim como de irmãos com a diferença de, mais ou menos, três anos de idade.

1.107. Depois que a mocidade completa vinte anos, passa para a planitude quadragésima primeira, com quarenta graus de inteligência, vinte e quatro graus de sabedoria, vinte e três de ciência, dezenove de virtude e quarenta e um de tamanho.

QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA PLANITUDE.

1.108. Depois que a mocidade completa os vinte anos, evolui ao quadragésimo primeiro andar; a sabedoria e a ciência aumentam consideravelmente, mesmo pela prática das coisas.

1.109. Nestes quatro anos, aproveitarão a oportunidade, os educadores, pais ou mães, ou seus representantes legítimos ou naturais, de ensinarem à mocidade o compromisso e a responsabilidade do matrimônio, isto é, do homem e da mulher, depois de paternizados, fazendo-lhes ver e conhecer que no matrimônio existe um severo compromisso, duas grandes responsabilidades: uma é a do homem e a outra é a da mulher, e, cada um assume uma responsabilidade para com Deus e para com o mundo moral, isto é, para com o próximo.

1.110. Depois que a mocidade completa o vigésimo primeiro ano, passa à vigésima segunda planitude com quarenta e um graus de inteligência, vinte e seis de sabedoria, vinte e cinco de ciência, vinte e um de virtude e quarenta e dois de tamanho.

1.111. Após a mocidade completar vinte e um anos, sobe, evolutivamente, ao quadragésimo segundo andar. Nesta planitude, como em todas as outras, permanecerá a mocidade um ano.

1.112. Depois de permanecer nesta planitude um ano, passa para a vigésima terceira planitude, com quarenta e três graus de inteligência, vinte e nove de sabedoria, vinte e oito de ciência, vinte e três de virtude e quarenta e dois de tamanho.

1.113. Quando a mocidade completa os vinte e dois anos, sobe ao quadragésimo terceiro andar. A flor da mocidade vai soltando as suas pétalas, e o ambiente harmonioso desta planitude proclama germinação.

1.114. E  depois  que  a  mocidade  completa  os  vinte  e  três  anos, passa à planitude vigésima  quarta,  com  quarenta  e três graus de inteligência, vinte e nove de sabedoria, vinte e oito de ciência, vinte e três de virtude e quarenta e dois de tamanho.

1.115. Depois que a mocidade completa os vinte e três anos, evolui ao quadragésimo quarto andar, sendo esta a última planitude da mocidade, e daqui passa-se à paternidade.

1.116. Cada um, contendo a sua estatura do crescimento do corpo, escolhe o seu número de chapéus, botinas e vestidos, cada número tem a sua planitude infinita, de sua contabilidade, um e um, dois e dois, três e três, quatro e quatro, e assim, sucessivamente, é a escala gradual infinita do valor de cada número.

1.117. Cada estatura tem a sua planitude infinita, de sua medida métrica.

1.118. Quando a mocidade completa os vinte e quatro anos, torna-se responsável de toda espécie de maus hábitos, e tem a obrigação de pensar, falar, praticar e aconselhar só as obras de vida e o Bem em toda sua planitude infinita, espiritual e moralmente, em toda a sua plenitude.

1.119. Depois que as criaturas passam aos vinte e quatro anos, cada um é levado à planitude de seu dom espiritual, aonde evolui até completar o seu grau natural, segundo a espécie do crescimento total de sabedoria, de ciência e de virtude. Agora temos vinte e seis anos de crescimento da sabedoria, da ciência e da virtude, vinte e seis planitudes evolutivas, e cientificamente infinitas.

1.120. O grau máximo da inteligência é de setenta e dois, registrados na linha natural eterna, cinquenta e seis de sabedoria, cinquenta e cinco de ciência e cinquenta de virtude.

1.121. Cada criatura, compreendendo sabiamente o compromisso do dever e de seu dom espiritual, põe-se em harmonia com seu próprio corpo infinito, de seu dom, e o sistema da influência, e gradualmente, forma-se ao corpo infinito da orgânica de Deus Pai, que é a flor da ciência, sabiamente harmoniosa do espírito humano, no Infinito.

1.122. Cada dom infinito, dando o seu verdadeiro tom, põe-se em harmonia os mínimos com os máximos, como os sons de um instrumento quando está afinado.

1.123. E, como um concerto musical, os dons espirituais são instrumentos graduados por natureza, organizados natural e cientificamente, pelos homens, prontos para tocar a marcha realmente infinita das harmonias do amor de vida, em torno da nossa Autoridade Eterna e Natural. Esta é a evolução da vida, por linha natural da espécie humana. Deus é Amor

Capítulo   46

DECLARAÇÃO GERAL DAS TEORIAS QUE FORNECE A NATUREZA, E A VERDA-DEIRA EDUCAÇÃO NATURAL DA CIÊNCIA SUPREMA A CADA FILHO DE DEUS, ANTES DE SER PATERNIZADO.

1. Em que teoria se acha a mocidade, sendo educada por linha natural, desde seus primeiros dias de vida?

    A mocidade depois de completar os vinte e quatro anos, recebe totalmente o jugo de sua responsabilidade, como criaturas adultas e educadas segundo os rituais naturais, com quarenta e quatro graus de inteligência, trinta de sabedoria, vinte e nove de ciência, vinte e quatro de virtude e quarenta e dois de tamanho. Os tamanhos são graduados segundo a estatura de cada criatura.

2. Qual é a linha harmoniosa de cada adulto, depois de educado por linha natural?

    Cada um liga ao símbolo infinito de seu dom espiritual, pondo-se em harmonia com o corpo infinito do mesmo dom.

3. Em quantas planitudes se divide o crescimento da evolução de cada dom, espiritualmente?

3.1. Em vinte e seis planitudes, se divide sabiamente o crescimento de cada dom espiritual de vida, da espécie humana.

3.2. De forma que, quando a criatura completa os vinte e quatro anos, sobe ao quadragésimo quinto andar e, continua sempre a evolução e o crescimento da inteligência, da sabedoria, da ciência e da virtude, até cada um conhecer sabiamente todas as primícias de cada dom espiritual.

3.3. Passam as criaturas da vigésima quinta para a vigésima sexta planitude, com quarenta e cinco graus de inteligência, trinta e um de sabedoria, trinta de ciência e vinte e cinco de virtude.

3.4. A força vital do homem pode chegar até quarenta e um graus e meio, sem graves problemas congestivos.

3.5. O homem, depois de evoluir e subir à última planitude do seu dom espiritual, não tendo mais crescimento em si, procura conhecer as esferas dos demais dons espirituais, aprendendo uma outra coisa que não sabia, e o inspirador, tendo o tempo e a calma suficiente, pode chegar à conhecer quase todos os dons espirituais, aprendendo, crescendo e evoluindo, até chegar a conhecer todas as coisas, segundo é plenamente seu verdadeiro natural, tendo por ponto de partida, cada um, o seu próprio dom espiritual.

3.6. Pois, os dons espirituais têm a escala de sua planitude, e cada dom o seu corpo infinito, e gradualmente, todos combinam, e um homem pode muito bem ser membro de muitos dons.

4. Como pode ser membro de muitos dons espirituais um homem?

4.1. Pelo crescimento e evolução dos instintos, da obediência e da sabedoria, da ciência e da virtude, pois um homem pode ser músico por natureza de seu dom espiritual, além disto, pode ser pedreiro, marceneiro, pintor, agricultor ou lavrador, profeta, astrônomo ou astrólogo, operador de milagres, etc.

4.2. Pois, Deus não proíbe o aprender e evoluir, mas sendo infinitamente grande a esfera da sabedoria e da ciência, e sendo que a cada dom, a Divina Natureza destinou o seu lugar; é bom que cada criatura se estenda no ambiente de suas investigações, sob os limites da planitude natural dos seus dons espirituais.

4.3. Porque se o homem quiser conhecer e praticar todas as coisas “misteriosas” que existem no Reino de Deus, em sua curta passagem terrena,

4.4. Enfraquecerá seu cérebro, e achando-se sobrecarregado pelos muitos empreendimentos, acabará ficando louco.

4.5. De forma que, basta cada um conhecer plenamente os “mistérios” de seu dom espiritual, para fazer parte no Ministério de Deus, como fibra natural de um membro da orgânica infinita do Corpo do Onipotente Deus.

4.6. Depois  de  todas  as  criaturas  estarem  fazendo parte em Deus, nem mesmo que cada  um  simbolize-se  abaixo da planitude de seu dom espiritual, mas todos têm o dom de conhecer e distinguir a verdade de Deus, pois todos os dons conhecem e podem conhecê-Lo.

5. Que é Deus?

    Deus é o Verbo nos seres viventes. Deus é a essência do Espírito Humano, é a essência da inteligência, da sabedoria e da virtude. Deus é o Verbo em natureza inteligente, humanamente hominal. Deus é a Inteligência Suprema, Naturalmente Infinita.

6. Que é inteligência?

    Inteligência é uma virtude facultativa, dada por natureza do Pai, Verbo realmente da vida criadora.

7. Que é tamanho?

    Tamanho é o peso e a medida de cada criatura recém-nascida, ou volume ou presença de coisa em seu estado natural.

8. Que é evolução humana?

    Evolução humana é o crescimento progressivo da vida humana, evolutivamente, em sua marcha progressiva de regeneração.

9. Quais são os fins desta evolução?

    Em que todos cheguemos ao Reino de Deus, infinitamente, para nele crescermos eternamente.

10. Que é planitude?

      Planitude é o símbolo infinito de cada espécie, de cada idade da criatura ou da ciência, desde o seu primeiro crescimento moralmente, de cada existência.

11. Que significa a comparação desta casa de setenta e dois andares?

      A escala gradual dos seres viventes, é setenta e dois degraus da espiritualidade dos seres viventes. Setenta e dois pensamentos humanos, que religiosamente significam ainda os setenta e dois graus de inteligência humana, e ainda significa os setenta e dois supremos dons espirituais.

12. Quantas coisas crescem na evolução da vida humana?

      Na evolução da vida humana cresce o corpo orgânico, a inteligência, a sabedoria, a ciência, a virtude, o amor e a vida.

13. Que significa estatura?

      Estatura é o crescimento total de cada criatura, depois de ter acabado de crescer o corpo orgânico, de cada existência.

14. Como se acham harmonizadas infinitamente estas planitudes espirituais?

14.1. Em símbolos espirituais, do espírito dos animais, que os simboliza. Porém, cada espécie de animal tem a sua planitude infinita, de congregação da espécie.

14.2. E o símbolo infinito espiritual das criaturas, está sob a espécie humana, além de ter cada dom a sua planitude infinita, de forma que cada um faz parte, harmoniosamente, com o seu dom e com a sua espécie, e todos fazem parte realmente com Deus.

15. O que acontece com os que não têm compreendido e nem conhecido esta evolução da vida?

      Os que não tem conhecido esta evolução da vida, chamam-se ignorantes e vivem na ignorância.

16. Que quer dizer ignorante?

16.1. Ignorante, comumente, quer dizer: não saber ou não compreender. Esta palavra é compreendida em três sentidos: ignorante, ignorado e ignorador.

16.2. Ignorante significa não conhecer ou não compreender uma coisa, porque ninguém lhe falou, nem ensinou e nem mostrou. Isto trata-se ignorância inconsciente.

16.3. Ignorado quer dizer: uma criatura que já soube uma coisa e se esqueceu ou se faz de esquecido, pela sua conveniência.

16.4. Ignorador quer dizer: uma pessoa que não somente finge-se de ignorante, sabendo uma coisa, como também faz ignorante aos outros, persuadindo e carregando-os cada vez mais para a ignorância. Estes são os cegos guias de cegos, os quais carregam sobre si dupla condenação.

17. Que teoria tem um ignorante ante a sabedoria de Deus Vivo?

      Mais ou menos como uma criança, em sua primeira e segunda infância.

18. Que teoria tem o ignorado, ante a sabedoria de Deus?

      Menos que uma criança, porque carrega a condenação de seu fingimento.

19. Que teoria tem o ignorador ante a sabedoria de Deus?

      Muito menos que uma criança, porque carrega a condenação de si próprio, do seduzido ignorante e do ignorado.

20. Então se reproduz a ignorância sob seus três pontos de vista?

      A ignorância reproduz as trevas, a perdição e o abismo.

21. O que significa trevas?

      Trevas são o produto da ignorância, um afastamento da luz, uma confusão e um pranto.

22. Que significa perdição?

      Perdição significa o desnorteamento do espírito, um afastamento do caminho realmente da vida, um embaraço perpétuo da vida, uma coisa que está à ponto de não se achar mais.

23. Que significa abismo?

      Abismo significa, um lugar muito afastado da luz, da verdade, da vida e semelhante a um poço muito fundo, no qual, caindo uma criatura ou uma coisa qualquer, é impossível sair.

24. Então, no corpo infinito da ignorância ou das trevas não existe sabedoria?

      Existe sim Senhor. Mas uma sabedoria mortal.

25. Por que a sabedoria das trevas é mortal?

25.1. Porque nas trevas se acha o caminho da perdição, e tanto se sabe, tanto se ignora, tanto se aprende, tanto se obriga, tanto se adianta, tanto se atrasa, segundo é a influência da verdadeira sabedoria, seguindo o afastamento do caminho da perdição.

25.2 . Pois, toda sabedoria que não vem de Deus é morta, porque só, unicamente, em Deus existe sabedoria, naturalmente infinita e eterna, e em seus Ministros, os quais compõem o corpo infinito de suas harmonias.

26. Qual é o compromisso de Deus no Infinito, entre a espécie humana?

      O  compromisso  de  Deus  no  Infinito  é  de  dissipar  as trevas com a sua luz e de desmanchar o corpo da ignorância, fazendo conhecer à todas as criaturas, as coisas naturais, participando da verdadeira sabedoria, naturalmente de Deus.

COMUNHÃO INFINITA DO GÊNERO HUMANO.

27. A humanidade está ligada a um só símbolo espiritual, em comunhão de Vida Infinita, segundo a sua espécie?

27.1. Sim Senhor, meu Mestre. Está sob a influência da espécie humana, infinitamente.

27.2. Depois, este símbolo infinito da espécie humana, divide-se em dois corpos espirituais que são: luz e trevas, de forma que as trevas têm vida em comunhão de trevas, e a luz tem vida em comunhão de luz.

28. Pode as trevas misturar-se com a Luz?

      Não Senhor. O impuro não cabe entre as coisas purificadas, nem as trevas podem dissipar a luz, nem a ignorância pode penetrar no coração dos sábios em Deus, nem o ignorador pode enganar ao sábio da eternidade, pois cada um bebe das águas que emanam dos mananciais da fonte de suas harmonias infinitas.

29. Então as trevas não sabem o que se passa na luz?

      Não Senhor. Não podem enxergar, porque seus olhos só vêem as coisas mesquinhas da terra, suas consciências estão sob a sombra tenebrosa do mal e não tem visto ainda a luz, e ninguém pode dar testemunho do que não conhece.

30. E a luz, pode dar testemunho, sabiamente, do que se passa nas trevas?

      Pode muito bem, porque a luz enxerga estas coisas, até as coisas mais profundas da natureza, transpassa penetradamente as trevas, a perdição e os abismos, esquadrinha e vê até as coisas mais secretas que existem nos corações humanos e, para a luz não tem distância, nem limites, nem barreiras e nada impossível.

31. Então a criatura estando sob a influência tenebrosa das trevas, não pode participar da luz e dos privilégios do Reino de Deus?

31.1. Sim, pode muito bem, porque o pensamento humano não tem barreira e Deus não proíbe a sua graça a nenhum de seus filhos, nem os despreza da sua planitude divina, porém, precisa que a criatura seja preparada na fé para lutar contra o mal, e desprender-se das harmonias do corpo do pecado, para independente do mal, poder erguer-se na procura do bem, até pôr-se em harmonia com a verdadeira vida.

31.2. Semelhante a uma planta que nasce sob a sombra de um bosque, cresce e ergue-se, até que a sua copa ganhe o contato direto dos raios solares, pondo-se em harmonia diretamente com o Sol.

31.3. Pois, assim também acontece com a humanidade, podendo erguer os seus pensamentos até enxergar a Cristo Jesus, estarão em harmonia com o Reino de Deus e herdarão a Vida Eterna.

31.4. Mesmo que seus pés estejam no meio das trevas, a sua cabeça e seus pensamentos estarão em contato e harmonia com a luz e, sendo verdadeiramente a cabeça que ilumina os pés, todo o corpo fica iluminado.

31.5. Pois,  todos  os  corpos  humanos  têm em si uma brasa viva, do amor e da verdadeira luz da vida, que gravita juntamente com o poder de vontade, proclamando a independência da escravidão das trevas; veja com que fervor cresce as plantas em procura do Sol.

31.6. Pois, sem poder de vontade de viver e de progredir não se consegue a vida, porque somos, então, escravos da morte e o escravo não tem liberdade de fazer a sua vontade, mas sim, tem que fazer a vontade de seu Senhor, pois quem serve ao pecado é escravo dele, pois o escravo não fica para sempre em casa, nem herda a Vida Eterna, mas sim o filho fica para sempre em casa e herdará a Vida Eterna.

31.7. De forma que as trevas têm as suas esferas de planitudes, gradualmente, que partem desde a inocência à ignorância, desde a ignorância à perdição, da perdição ao abismo, do abismo, aonde vendo-se apanhados pelas ondas da morte, pela fome, pela nudez, pela dor, pela perseguição, pela opressão e o desprezo, vendo e conhecendo a chegada da morte, tem muitos que conhecendo a perdição e o erro, arrependem-se, isto é, vendo-se abatidos pela morte, estimulam as energias da vontade de viver, ligados à planitude da lei de gravitação de vida, sobem à planitude do arrependimento, e assim, sucessivamente, vão se erguendo de planitude em planitude, até chegar aos pés do Divino Salvador, os que tiveram a felicidade de ganhar o reflexo da luz divina.

31.8. Pois, os que não ganharem esta luz, para conhecer o erro e passar à planitude do arrependimento, será a sua morada eterna, o poço do abismo, aonde será destruída, tanto a alma como o corpo, no fogo inextinguível e na terrível sombra tenebrosa das trevas.

31.9. E assim, a humanidade que marcha pela senda da ignorância, não tem evolução de crescimento de vida, só de corpo e de idade, mas de vida não, porque o ignorante vai descendo de planitude em planitude, até chegar ao fundo do poço do abismo, e depois vai subindo aquele que pode ganhar a luz e conhecer o erro da sua ignorância e, remidamente, se arrepender de seus maus atos.

32. Quantas estradas têm a vida humana?

      Duas, supremamente, infinitas.

33. Como se chamam estas duas estradas supremamente infinitas?

      Estrada da Vida e estrada da morte.

34. Qual é a testemunha moral da estrada da Vida Eterna?

      É a história sagrada, a sabedoria, a ciência, a virtude de Deus, transmitida por meio de seus Santos Profetas, os inspiradores da profecia sábia, tenra e natural da vida espiritual.

35. Qual é a testemunha moral da estrada da morte?

      É a ignorância, a indisciplina e o mal, a lei da carne, o falso profeta. Pois uma estrada conduz todos e todas as coisas realmente à vida, e a outra, do mal, conduz à todas as coisas ruins e mortais.

36. De que forma a vida humana se acha dividida em planitudes, infinitamente espirituais?

36.1. Cada planitude tem seu Reino Mental, espiritual e moral.

36.2. As almas espirituais desencarnadas, se acham no Reino Espiritual do símbolo de sua planitude moral, tal como é o seu estado de purificação, de qualidade ou autoridade.

36.3. Sempre estando de acordo que a evolução do Espírito humano se faz em carne, e o fardo pesado da carne é que faz evoluir o Espírito, pela sua grande responsabilidade.

36.4. Cada criatura se acha em harmonia com os de sua planitude infinita, aonde exprimem as suas vontades, espiritualmente filosóficas, atrativas ou retentivas, isto é, expressivamente.

36.5 E tenho a dizer finalmente, não eu, mas sim o Senhor, que o cérebro humano é o centro radiográfico-mental, que pode desfrutar e participar das coisas mais belas e mais puras do Infinito, ou das coisas mais imundas, mais impuras, mais infestadas e mais relaxadas que existem no Infinito, da linha da felicidade ou infelicidade.

36.6. A alavanca do câmbio da vida está no pensamento e na consciência, colocando os pensamentos em boa linha, vencerão os resultados, segundo a escolha de nossa direção, assim serão os resultados obtidos.

36.7. Pois, a renovação de ambiente, trocando os nossos pensamentos, ligando-os às  supremas planitudes, pondo-nos em contato com o Sol da Espiritualidade, segundo sua verdadeira testemunha, personificada, Júpiter, o Cristo de Deus Altíssimo, podemos ter às nossas ordens todas as primícias do Reino de Deus.

36.8. E pela senda da ignorância, pondo o pensamento na linha do mal, podemos participar de todas as primícias do mal, pois, segundo a planitude que liga os nossos pensamentos, dela participamos, mau ou bom, de vida ou de morte, boas ou ruins, segundo seja a corrente de nossas harmonias.

37. Aonde nos conduz a estrada da Vida?

      Ao Jardim do Éden, ao Reino da Suprema Autoridade da glória de Deus Altíssimo, e a todas as coisas de Vida Eterna.

38. Aonde nos conduz a estrada da morte?

      A estrada da morte nos conduz à ignorância, às trevas e à perdição, diretamente ao orgulho, ao egoísmo, ao roubo, ao homicídio, ao adultério, aos vícios e à guerra, à dor e à fome, à toda sorte de mal e ao abismo.

FORMAÇÃO DE DEUS NO INFINITO. (repetição)

39. Como se formou a Autoridade de Deus no Infinito?

      Deus é a Autoridade Divina da Inteligência Suprema do homem natural. Deus é a essência infinita do Verbo do Espírito Humano, amor de Vida Eterna. Deus é o conjunto, essencialmente, infinito da Inteligência Suprema.

40. De que forma se tem manifestado o Onipotente Deus, sobre o mundo terrestre de nossas peregrinações?

      Deus se tem manifestado ao Mundo por meio de seu Filho muito amado, por meio de seus Profetas e de sua obra cheia de amor, de luz, de poder, de paz, virtude, sabedoria, caridade, benignidade e de Vida.

41. Que comparação podemos citar, mais natural, sobre o Sistema do Corpo de Deus, para todos compreenderem bem?

 41.1. O exemplo é fácil e muito natural. O Sol que nos ilumina durante o dia, pertence ao Sistema Solar Infinito, de natureza mundial, e tendo um número incalculável de Sóis que compõem este excelentíssimo e vasto corpo luminoso, um só Sol, supremamente, nos ilumina, o qual se manifesta para nós, chegando até nós seus raios, em luz e em calor, tendo este Sistema Solar, muitas estrelas, ligadas harmoniosamente a este vasto e Infinito Corpo de luz, as quais, algumas delas, as vemos no céu cintiladamente a sua luz.

41.2. O Sistema Solar é a essência infinita do Verbo, segundo a natureza dos mundos.

41.3. Porém, Deus é o Sistema Solar, infinitamente, da natureza dos seres viventes. Deus é a essência luminosamente espiritual dos seres viventes, na qual representa o Filho do Homem, sendo o Sistema Infinito do Sol Radioso da Espiritualidade de Deus, segundo os seres viventes, composto de uma imensidade de seres de luz, de homens naturais, santos e supremamente sábios, Anjos e Arcanjos de luz, que, como verdadeiros Sóis, compõem o Sistema deste Corpo Supremo e luminoso da natureza dos seres viventes, mas um só Supremo Espírito luminoso nos ilumina e à nossa esfera radiosa da espiritualidade, que é Jesus Cristo.

41.4. Pois, o Redentor Jesus Cristo é um Deus personificado, isto é, uma das virtudes de Deus; este excelentíssimo Espírito tem autoridade dada por Deus, para governar como o próprio Deus, porque é autorizado por Deus, e Deus mesmo lhe sujeitou todas as coisas, pondo-as por escabelo de seus pés, eternamente.

Capítulo   47

MANIFESTAÇÃO DE JESUS CRISTO; AUTORIDADE DE JESUS.

1. Qual é o Espírito Humano que Deus escolheu e autorizou em vossa esfera de espiritualidade para fazer a sua obra, para salvar e congregar a Deus, todas as criaturas e coisas de vida, infinitamente?

O Senhor Deus escolheu para este trabalho, a Jesus Cristo em nosso Sistema Solar.

2. Por que Deus escolheu Jesus Cristo para este glorioso trabalho em vosso Sistema Solar?

    Porque é um Espírito puríssimo por natureza, e não viu em si corrupção.

3. Quais são os trabalhadores que tem ocupado Jesus, para fazer a obra de seu corpo orgânico?

    Aos Profetas e Apóstolos.

4. Quais são os quatro Espíritos que Deus escolheu, supremamente, para fazer a sua obra?

    A Jesus, Moisés, Elias e Daniel.

5. E os demais Profetas e Apóstolos, por quem foram escolhidos?

    Por Jesus foram escolhidos.

6. Para quem se manifestou Jesus, durante o crescimento e formação da obra de Vida Eterna?

6.1. Para Adão e Eva, para Caim, depois de ter matado seu irmão, para Noé, para Abraão, para Isaac, para Jacob, para José, para Moisés, para Josué, para David, para Samuel, para Elias, para Salomão, para Isaias, para Jeremias, para Daniel, para Malaquias e para o mundo inteiro em carne.

6.2. Ultimamente se manifestou, depois de ressuscitar dentre os mortos, a seus onze discípulos e a mais de quinhentas criaturas.

6.3. Ainda  Jesus  se  manifestou, espiritualmente, a todos os Profetas, mais ou menos, visitou e se manifestou a todos os obreiros e finalmente a João Batista, anunciando por intermédio dele os sinais dos tempos, quando se cumpririam todas as coisas, ordenando a João que ainda tinha de voltar à terra, a pregar acerca de raças, reinos, reis, povos e línguas e, nos últimos tempos, Jesus manifestou espiritualmente a sua virtuosa graça, a todos os que de boa vontade proclamaram ou proclamam a sua presença divina, e continuará na companhia de tudo o que lhe foi confiado pelo Pai, eternamente.

7. Qual foi o Redentor e Diretor desta Obra Divina, natural e eterna?

7.1. Jesus Cristo, é o Mestre Redentor e Salvador, tanto do mundo de nossas peregrinações, como de nossa Esfera Planetária.

7.2. Jesus Cristo formou a obra divina no mundo, como em todos os mundos da Esfera de sua repartição, ensinando, retendo e repreendendo, indultando, dotando e premiando, como Supremo e Verdadeiro Mestre, ensinando as criaturas que o Pai lhe deu, para que sendo irmãos, zelassem delas como Pai, educando-as e ensinando-as como criancinhas que recentemente começam a ter compreensão dos primeiros instintos.

7.3. Os primeiros ensinos do Mestre sobre a obra da Vida, foram figuradamente, sub-naturais, porque assim requeria o estado da incompreensão humana, porque na verdade, os adultos podem comer de toda comida, mas as criancinhas só podem beber o leite.

7.4. Assim como o sábio compreende a sabedoria, o ignorante não compreende nem as coisas figuradas.

7.5. É por esta razão que o Mestre começou, como verdadeiro Mestre instrutor, em comunhão e harmonia com todos os Mestres, naturalmente, do Infinito, a fazer a obra sagrada, tal como foi destinado pelos Espíritos, naturalmente, de luz, assim se fez.

7.6. E assim foi como se deu a obra de Vida, dizendo, que no princípio criou Deus o céu e a terra no espaço de seis dias. Esta é uma palavra figurada, para dar força, em princípio, ao Reino de Deus, que é o Reino do Pensamento.

7.7. Porém, hoje analisamos o assunto sabiamente e de acordo com o próprio Mestre, porque verdadeiramente não há outro, e Ele mesmo nos ensina, dizendo que, os Mundos foram criados pela natureza do Verbo Criador, pelo qual foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, criando primeiro os Mundos, depois os vegetais, depois as espécies e os peixes sobre os mares, e depois, os seres viventes sobre a face da terra, sim, criaturas e animais.

7.8. O mesmo Mestre nos disse que: Nesta transformação do Infinito, demorou o Verbo Criador, segundo a natureza dos Mundos, seis mil anos espirituais, na criação dos céus e da terra, tendo depois mil anos de descanso, entregando a obra de regeneração ao Filho do Homem.

7.9. De forma que, quando o Filho do Homem começou a sábia e científica obra sagrada e regeneradora da comunhão infinita do pensamento humano, obra de Deus, os mundos tinham sete mil anos espirituais.

7.10. E depois de sete mil anos, continuou o Verbo seu trabalho de criação da Sabedoria, da Ciência, da Virtude, do Amor e da regeneração e aperfeiçoamento de Vida, por meio da natureza do Filho do Homem, em todo o Infinito.

7.11. Jesus gastou seis dias na formação dos principais ritos sagrados em nosso Mundo, e no dia sétimo descansou de tudo o que tinha feito, como Criador do fundamento regenerador da obra de Vida Eterna.

8. Que fez Jesus para começar a obra de Vida Eterna no Mundo?

    Jesus escolheu a Adão e Eva dentre a espécie humana e os colocou no Jardim do Éden, isto é, no paraíso glorioso do amor de Deus, em comunhão com as coisas eternas, belas e naturais.

9. Que fez Jesus como primeiro Mestre do matrimônio?

    Fez uma aliança eterna entre o homem e a mulher, para que não se envergonhem um do outro e não possam desprezar a sua própria carne. Jesus fez esta aliança entre o homem e a mulher, dizendo que a mulher foi feita da costela do homem, para mostrar à mulher o respeito e obediência que precisa ter ao homem, de cujo corpo foi tomada, e servir ao homem, que precisa amar a mulher, como sendo uma partícula de seu corpo, ficando assim bem esclarecido, naturalmente, a superioridade e a responsabilidade do homem como parte positiva, e o respeito e a obediência da mulher a seu marido e a todos os homens, como sendo uma partícula retentiva do Criador, representado pelo homem, como Pai e Rei de toda criação e a mulher como Mãe e Rainha. Estes seriam, são e serão as finalidades simbólicas do princípio.

10. Que representação queria fazer Jesus com Adão e Eva?

      Jesus queria que se conservassem puros e limpos, sem mancha de pecado, para que caminhando pela luz, evitassem a perdição, para que servissem de Fundamento Eterno. Adão como pai das criaturas e dos viventes e igualmente Eva, mãe de todos.

11. Pôde Jesus fazer como desejava ou segundo o seu desejo?

      Não pôde, porque Satanás enganou à Eva e esta seduziu Adão, e ambos desobedeceram as ordens de Deus, dadas pelo Mestre.

12. Que fez Deus por meio de seu Filho, por causa desta desobediência?

      Lançou-os fora do Paraíso glorioso da Vida e do Amor, arrojando-os em meio às provações e aos sofrimentos, tanto a eles, como juntamente toda a humanidade.

13. Tem alguma testemunha mais evidente, que possa dar testemunho do Redentor Jesus Cristo?

13.1. Tem sim, muitas, que até seria impossível escrever ou subscrever, porque todo o bem que se tem feito no Mundo, é feito por Ele ou por suas divinas ordens.

13.2. Entre tantas, citarei algumas manifestações das mais evidentes, pois Jesus escolheu Adão e Eva, unindo as duas carnes, eternamente, e os colocou no Jardim do Éden, proibindo-lhes que comessem da Árvore do conhecimento do Bem e do Mal.

13.3. Eles comeram enganados por Satanás; primeiro comeu Eva e deu a seu marido, e ambos caíram na desobediência, ficando o mundo amaldiçoado por causa desta horrenda desobediência.

13.4. Quando viu Jesus a transgressão de seus escolhidos, apresentou-se a eles, lançando-os fora das coisas sagradas, puras, eternas e incorruptíveis, as quais não admitem impurezas.

13.5. Desta manifestação se envergonharam Adão e Eva e tiveram medo do Senhor, por terem transgredido, porque não eram perfeitos no Amor. Daqui nasceu o fundamento do pecado original.

13.6. Depois Adão e Eva tiveram os dois primeiros filhos: Abel e Caim. Abel era da parte de Deus e Caim da parte do maligno, e Caim orientado pelo invejoso Satanás, matou seu irmão, tornando-se fundamento agressor dos homicidas e aniquiladores da semente da Vida.

13.7. Jesus Cristo se manifestou a ele, interrogando-o sobre o que tinha feito e perguntou por seu irmão. Caim disse que não sabia, porque teve medo de dizer a verdade.

13.8. Mas, Jesus sabendo tudo, lhe assegurou a Vida, dizendo que não mataria o seu adversário porque Caim tinha casado, tomando a sua mulher dentre as criaturas que ainda viviam impiamente, espalhadas  como os animais, sem ter recebido a marca espiritual do cunho da disciplina.

13.9. Segue a evolução, pela senda da indisciplina, da perdição e do abismo.

13.10. E a corrupção geral do gênero humano.

13.11. O Senhor ficando arrependido de ter posto o seu Espírito no meio da humanidade pecadora e impura, pretende regenerar as criaturas, acabando com toda a carne que se tinha corrompido, por meio de um dilúvio.

13.12. O Senhor manifestou a Noé, por ser o mais Justo para com Deus e lhe ordenou fazer uma arca, para se salvar, ele e sua mulher, os seus filhos, as mulheres de seus filhos e depois aconteceu como dissera o Senhor.

13.13. E depois do Dilúvio, o Senhor fez um pacto com Noé, e a torre se achava com uma só língua e todos falavam a mesma língua.

13.14. Após o Dilúvio, o Senhor se manifestou a Noé, arrependido por ter acabado com toda a carne que destruiu, porque vê que a consciência do homem é má, e este mal só pode ser exterminado finalmente, por intermédio de um Juízo, que há de ter o Bem e o Mal, Deus contra Satanás.

13.15. Depois de ter feito o Senhor Jesus este concerto com Noé, os homens tinham uma só língua, e ligados à influência da ignorância, tentaram fazer uma cidade com uma torre, que chegasse ao céu e um espaço sem fim, que só pode ser sondado e investigado seu seio infinito, espiritualmente, por meio do pensamento vidente do homem naturalizado em Deus, mas não fisicamente.

13.16. O Mestre e Redentor do mundo, desceu para ver a cidade e a torre, porque sabia que estavam errados, e pôs entre eles a confusão de línguas, espalhando-os pela terra, para fazer distribuição das espécies dos dons espirituais.

13.17. E a lei de gravitação espiritual, infinitamente.

13.18. E depois que cada coisa ocupar a sua natureza, voltará novamente a humanidade a uma só língua, porque todos são irmãos, filhos de um só Pai, criador de todos e de todas as coisas.

13.19. Jesus Cristo se manifestou a Abraão, prometendo-lhe um filho. Isaac veio no tempo prometido pelo Senhor, para que um da descendência de Abraão herdasse as virtudes do Reino de Deus, pois disse o Senhor a Abraão: na verdade, Sara tua mulher, te dará um filho, e chamarás seu nome Isaac, e com ele estabelecerei o meu concerto eterno para a sua semente, depois dele.

13.20. O Senhor manda Abraão circuncidar todos os filhos da sua semente, inclusive os estrangeiros que estão das suas portas para dentro.

13.21. Jesus Cristo se manifestou a Abraão, nos carvalhos de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, quando tinha aquecido o Sol.

13.22. Trazendo em sua companhia Moisés e Elias. Estes são os três Anjos representantes dos três tabernáculos.

13.23. O Senhor anuncia a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra. Abraão intercede com Jesus, pelos homens, mas o Senhor não consente a salvação destas duas cidades, porque as consciências estão todas corrompidas.

13.24. Jesus prova a Abraão, mandando-lhe matar o seu amado filho Isaac, para o entregar em holocausto, mas quando estava pronto para o degolar, o Salvador não o deixou, porque era para prová-lo, para ver se estava pronto para servir a Deus.

13.25. Jesus Cristo se manifestou a Jacob, como Anjo e luta com ele, para conhecer a confiança que tinha com Deus, e abençoa e lhe muda o nome de Jacob para Israel, e lhe mandou levantar um altar. Israel é pai dos doze patriarcas.

13.26. José era filho menor de Israel, e seu pai estimava-o muito. José começou a ter revelações por meio de sonhos, e seus irmãos movidos pela inveja, porque José lhes disse que reinaria sobre eles, então o venderam para o Egito e disseram a Jacob, que tinha sido destruído por uma besta feroz do campo, mas o Senhor foi com ele e lhe fez crescer, em tudo e acima de seus irmãos.

13.27. Depois Moisés se manifestou em carne, para formar o primeiro tabernáculo e para salvar a família de Israel, do comando do rei Faraó.

13.28. Jesus Cristo lutou espiritualmente em companhia de Moisés, até salvar os israelitas e lhes ensinou os mandamentos e a Lei, de acordo, mais ou menos, com o entendimento do povo.

13.29. Pois basta, porque se havemos de dar declaração de tudo o que Jesus fez, nos faltaria o tempo, mesmo que a nossa idade fosse muito prolongada, incalculavelmente.

13.30. Pois, temos dito que seria impossível dar declaração, ou descrever tudo o que o Senhor Jesus fez, porque todo o bem que até hoje tem sido feito, da parte de Deus, tem sido feito por Jesus Cristo, ou pelas suas ordens, porque Ele é a Fonte da Água Viva, é a essência das coisas purificadas, e a obra do Senhor é puramente regeneradora e progressiva. Ele disse pessoalmente: Não ponhais vinho novo em odres velhos, isto é, não ponhais as coisas novas e nem as comparareis com as coisas velhas, porque o que passou, passou e já não é mais, isto diz o Filho de Deus.

13.31. Pois, temos em nossa vida dois corpos luminosos, infinitamente: o Sistema Solar de natureza mundial, e o Sistema Solar de natureza dos seres viventes; Deus é Amor.

13.32. O primeiro nos representa o Sol que precede ao dia, e o segundo é Jesus pelo seu luminoso Evangelho, astro da luz de Deus.

13.33. A paz de Deus e a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos, Amém.

13.34. Todas as criaturas que desejarem viver com Cristo de Deus, elevem os seus pensamentos ao Alto e digam em voz alta: “Venha sobre nós o Reino de Deus, nos ilumine o Sol Radioso da espiritualidade, Jesus Cristo e o seu Evangelho, como nos ilumina o Sol que nos traz o resplendor do dia, para que nossos Espíritos sejam Estrelas cintilantes”.

13.35. Peças em voz alta, dizendo: “Caia a hipocrisia, a ignorância e sejam desterradas as trevas para todo o sempre da minha consciência, da minha casa, da minha residência, do Mundo e do Infinito”.

13.36. Digamos todos ao mesmo tempo e com todo o poder da nossa alma, desprendidos das coisas mesquinhas da terra:

13.37. “Viva a harmonia entre a humanidade! Viva a Paz! Viva a liga infinita da comunhão do pensamento humano e de todas as coisas de Vida! Viva a sabedoria, a ciência e a virtude! Viva o Onipotente Deus, com toda a sua corte, reino e glória infinita! Viva o nosso Deus personificado, Redentor, Mestre e Salvador Jesus Cristo, Amém!”

                                                                                F  I  M.