
Livro a Testemunha é uma revelação recebida por Francisco Salmeron Lopes - Paco, diretamente de Nosso Senhor Jesus Cristo, no ano de 1939, para ser a Testemunha das revelações de Humano e a missão do mesmo neste mundo.
Livro Uma Testemunha
Francisco Salmeron Lopes - Paco

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Capítulo 1
UMA TESTEMUNHA ACERCA DA PROFECIA DE HUMANO NA TERCEIRA REVELAÇÃO, SEGUNDO A VONTADE DE DEUS PAI, POR INTERMÉDIO DE SEU FILHO JESUS CRISTO. DECLARAÇÃO DESTA TESTEMUNHA, MEDIANTE A VONTADE DO SENHOR.
Capítulo 2
O VERBO CRIADOR NA NATUREZA DA VELHA TRANSFORMA, SEGUNDO A SUA OBRA DE VIDA, INFINITAMENTE.
Capítulo 3
TESTEMUNHA ACERCA DA SÉTIMA FÓRMULA DE HUMANO, DO QUADRO NATURAL DA VIDA UNIVERSAL INFINITA, SEGUNDO OS ENSINOS DO SENHOR JESUS;
LIGAÇÃO INFINITA DOS CORPOS PLANETÁRIOS;
A ATMOSFERA.
Capítulo 4
TESTEMUNHA ACERCA DO PROGRESSO DE VIDA NATURAL DO MUNDO UNIVERSAL INFINITO.
Capítulo 5
CONTINUAÇÃO DA TESTEMUNHA ACERCA DO PROGRESSO DE VIDA NATURAL DO MUNDO UNIVERSAL INFINITO.
Capítulo 6
DECLARAÇÃO DESTA TESTEMUNHA ACERCA DA FORMAÇÃO E CRIAÇÃO DOS SERES VIVENTES. PRIMEIRA INCUBAÇÃO SOBRE OS MUNDOS, SEGUNDO A SUPREMA INFLUÊNCIA DO VERBO E DE SEU AGENTE NATURAL, A ELETRICIDADE.
Capítulo 7
TESTEMUNHA ACERCA DA CONGREGAÇÃO E PROGRESSO DE VIDA DAS PLANTAS IMÓVEIS, UNIVERSAL E INFINITAMENTE, REINO VEGETAL.
Capítulo 8
TESTEMUNHA ACERCA DA CRIAÇÃO E FORMAÇÃO DO REINO ANIMAL, SEGUNDA INCUBAÇÃO.
Capítulo 9
TESTEMUNHA ACERCA DO PROGRESSO GERADOR DO REINO ANIMAL.
Capítulo 10
ACERCA DOS GRAUS ATMOSFÉRICOS E SUAS AÇÕES SOBRE O REINO VEGETAL; INFLUÊNCIA ATMOSFÉRICA SOBRE O REINO VEGETAL;
CONGREGAÇÃO DE ESPÉCIE DO REINO ANIMAL, UNIVERSAL E INFINITAMENTE, PROGRESSO DE VIDA DESTE REINO.
Capítulo 11
ACERCA DO DOMÍNIO E REPRESENTAÇÃO DE NOSSO PAI CRIADOR.
ADVERTÊNCIA ACERCA DA ORIGEM DOS DOIS GERMES, UNIVERSAL E INFINITAMENTE.
Capítulo 12
DA REPRESENTAÇÃO DO VERBO CRIADOR POR MEIO DO PRIMEIRO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO CELESTE;
REPRESENTAÇÃO E HARMONIA DAS INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS EM TODO O INFINITO;
ACERCA DO TEMPO DA FORMAÇÃO E IDADE DOS MUNDOS, SEGUNDO O PROGRESSO DA EVOLUÇÃO DE VIDA.
Capítulo 13
ACERCA DO RESUMO GRADUAL DO VERBO INFINITO DA VIDA;
ACERCA DO AJUNTAMENTO DAS ÁGUAS E A FORMAÇÃO DOS VULCÕES.
Capítulo 14
TESTEMUNHA ACERCA DA NATUREZA DE DEUS, DE SEU EXÉRCITO, DE SEU TRONO E MINISTÉRIO, SIMBOLICAMENTE, E ACERCA DA NATUREZA E AUTORIDADE DE JESUS;
A AUTORIDADE E REPRESENTAÇÃO DO SENHOR JESUS CRISTO .
Capítulo 15
GLORIFICADA SEJA A NATUREZA.
Capítulo 16
TESTEMUNHA ACERCA DO ESPÍRITO SANTO;
O ESPÍRITO SANTO MANIFESTADO NA CORRENTE PROFÉTICA;
A VERACIDADE PROFÉTICA DE HUMANO.
Capítulo 17
ACERCA DA ESCALA GRADUAL DA ESPIRITUALIDADE DO REINO DE DEUS. ACERCA DO QUARTO E QUINTO GRAU DE COMANDO DE DEUS
TODO PODEROSO.
Capítulo 18
ACERCA DO FUNDAMENTO DA LUZ E DAS TREVAS. TESTEMUNHA ACERCA DA LEI INFINITA DE GRAVITAÇÃO DE VIDA;
A MANIFESTAÇÃO DO VERDADEIRO AMOR;
ACERCA DOS PRIMEIROS EFEITOS DO EGOÍSMO;
CONGREGAÇÃO MENTAL RADIOGRAFICAMENTE EM TODO O INFINITO;
O PENSAMENTO FIEL;
O PENSAMENTO INFIEL.
Capítulo 19
ACERCA DA ESCALA GRADUAL DO MINISTÉRIO INFINITO DA SUPREMA AUTORIDADE DA CIÊNCIA INFINITA DE DEUS, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM;
ACERCA DOS FUNDAMENTOS MINISTERIAIS DE DEUS TODO PODEROSO. A ORGÂNICA DO CORPO DE DEUS ;
REPRESENTAÇÃO DE JESUS CRISTO OU JÚPITER RADIANTE, SEGUNDO JESUS;
QUARTO MINISTÉRIO. PRIMEIRO GRAU DO MINISTÉRIO MORAL;
ACERCA DAS TRÊS MENSAGENS REFORMADORAS E UNIFICADORAS DO REINO DE DEUS;
QUARTO SÍMBOLO: O AMÉM.
Capítulo 20
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA DA AUTORIDADE DE JESUS.
Capítulo 21
A ENCARNAÇÃO DO VERBO NA NATUREZA DO HOMEM;
JESUS FALOU A JOÃO QUE COMESSE O LIVRINHO. A VINDA DE HUMANO;
A AUTORIDADE; DE HUMANO, SEGUNDO JESUS CRISTO;
O SUPLENTE DE HUMANO NO MINISTÉRIO MORAL;
OUTRA ORAÇÃO DESTA TESTEMUNHA.
Capítulo 23
DECLARAÇÃO DA VISÃO DO RIO DO ORIENTE;
CONTINUAÇÃO DA VISÃO;
CONTINUA A VISÃO: O JUÍZO;
O PRIMEIRO DIA. ACERCA DAS PALAVRAS SELADAS;
O JUÍZO. SEGUNDO DIA. ACERCA DAS PALAVRAS SELADAS.
Capítulo 24
O JUÍZO: MEIO DO TERCEIRO DIA, O FIM. ABERTURA DAS PALAVRAS SELADAS; DECLARAÇÃO DESTA TESTEMUNHA;
EXORTAÇÕES;
DEVEM ACEITAR E CUMPRIR, OS FILHOS DO REINO, AS LEIS NA TURAIS MANIFESTADAS NESTE CÓDIGO DIVINO;
Capítulo 25
PORQUE DEVEM ACEITAR OS FILHOS DO REINO AS LEIS NATURAIS E INFINITAS DECLARADAS NESTA PROFECIA;
A CAUSA DAS ENFERMIDADES, A RAREZA DAS MESMAS DEPOIS DE SER ESTABELECIDO O AMOR, ENTRE TODOS OS FILHOS DO REINO;
A FALTA DE AMOR DAS CRIATURAS DESTE MUNDO. A SUA CONTRADIÇÃO ÀS LEIS NATURAIS;
A APOSTASIA DO MAL;
O ESPÍRITO DA GRAÇA;
O ESPÍRITO DE GARANTIA;
Capítulo 26
COMO DEVEM OS FILHOS DO REINO ACEITAR E CUMPRIREM ESTAS LEIS NATURAIS E ETERNAS .
EXORTAÇÕES AOS FILHOS DO REINO E VÁRIAS ADVERTÊNCIAS ACERCA DA LEI NATURALMENTE ETERNA, DECLARADA NESTA PROFECIA;
LEI DE HARMONIA E DOMÍNIO DO MINISTÉRIO CELESTE;
DOMÍNIO E REPRESENTAÇÃO INFINITA DE DEUS NOSSO PAI;
REPRESENTAÇÃO DO HOMEM NO MINISTÉRIO MORAL;
REPRESENTAÇÃO SUPREMA, UNIVERSAL E INFINITAMENTE, DO EXÉRCITO CELESTE;
A AUTORIDADE DO HOMEM É EM PRIMEIRO LUGAR, SEGUNDO O SOL DE NATUREZA MUNDIAL;
A AUTORIDADE DA MULHER É EM SEGUNDO LUGAR, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM.
Capítulo 27
A NATUREZA DOS DOIS GERMES. A REPRESENTAÇÃO DE DOIS SEXOS;
AS DUAS SUPREMAS INFLUÊNCIAS;
REPRESENTAÇÃO E DOMÍNIO DAS DUAS CORRENTES;
HÁ LIBERDADE PARA O ESTUDO.
Capítulo 28
TESTEMUNHO MORAL;
ADVERTÊNCIAS FINAIS;
EXORTAÇÃO FINAL;
CONCLUSÃO.
A BÊNÇÃO
Capítulo 1
UMA TESTEMUNHA ACERCA DA PROFECIA DE HUMANO NA TERCEIRA REVE-LAÇÃO, SEGUNDO A VONTADE DE DEUS PAI, POR INTERMÉDIO DE SEU FILHO JESUS CRISTO. DECLARAÇÃO DESTA TESTEMUNHA, MEDIANTE A VONTADE DO SENHOR.
1. A Profecia de Humano se divide em quatro Livros, os quais foram inspirados por Humano, mediante a vontade do Senhor.
2. Esta Obra Profética vos dá, segundo a corrente de vida, universalmente infinita, declaração e interpretação de todos os corpos, reinos, espécies e coisas criadas por nosso Pai Criador, na parte interna do Corpo Universal Infinito.
3. O Senhor dividiu este Evangelho, mediante Humano, em quatro planitudes ou livros, para que compreendêsseis mais facilmente a mecânica infinita de nosso Criador e Pai, em todo o Corpo Universal e infinitamente.
4. Para que soubésseis que somos Filhos de um só Pai Criador, o qual com sua potência infinita, a tudo dá vida e a tudo fortalece, universal e infinitamente.
5. E para que soubésseis de onde somos e para onde vamos, tanto as criaturas como os animais, como as plantas, como também o Reino Mineral em toda sua plenitude, que são os mundos.
6. Assim, pela vontade de Deus Pai, mediante o Mestre Jesus, foi mostrado a Humano a mecânica infinita da corrente de vida do Corpo Infinito de nosso Pai Criador.
7. E vos dá declaração da vontade de Deus nosso Pai, sobre todas as criaturas, seres e coisas de vida do Mundo Universal, segundo a plenitude do Verbo na planitude dos seres viventes, criaturas e animais, neste Código Divino, aonde vos apresenta as Leis Naturais do Corpo Infinito da Vida, na evolução dos seres e das coisas.
8. Sendo, pois, dividido este Evangelho Natural, em quatro Livros, por vontade do Senhor, que são:
9. O Verbo, o Redentor, o Consolador e o Regenerador.
10. No Verbo vos mostra como estava formado o Corpo Universal na primeira transformação.
11. Este Corpo é a Casa Infinita aonde mora nosso Deus e Pai, segundo a natureza dos seres viventes, na segunda transformação do Universo Infinito.
12. E vos mostra como e por que Leis Naturais foram criados os mundos, pela Natureza Suprema do Verbo Criador, para que tivessem vida e evolução de vida todas as partículas do Mundo Infinito, segundo a planitude do Verbo Criador na Natureza dos Mundos.
13. E para que reinasse eternamente o Deus da Glória, o Deus da sabedoria, o Deus da ciência, o Deus do amor e o Deus da virtude em todo o Universo Infinito.
14. No Redentor vos mostra como foram criados, por obra da Suprema Natureza, as plantas e animais de toda espécie, dando-vos declaração da evolução e purificação de vida destes dois reinos, em toda sua plenitude.
15. E de como foi criado o homem, sendo uma espécie do Reino Animal, para que representasse ao Verbo Criador na natureza dos seres viventes.
16. Dando-vos a conhecer os pontos supremos de regeneração e purificação de todas as coisas de vida, e de como a vida nos seres viventes tem de regenerar por vontade de Deus Todo Poderoso, segundo a natureza do homem natural.
17. Dando-vos declaração do Ministério Infinito de nosso Deus e Pai, no Corpo Universal do exército celeste.
18. E dando-vos declaração do Ministério Natural de Deus Todo Poderoso, na obra infinita de regeneração e purificação de vida, sobre todas as coisas de vida, segundo a planitude dos seres viventes.
19. No Consolador vos dá a conhecer a irradiação da Vida em todo o Universo Infinito, segundo a Inteligência Suprema de Deus Pai, por intermédio do Filho do Homem.
20. E vos declara acerca das planitudes de vida, em todo o Corpo da Criação, universal e infinitamente, dando-vos a conhecer o efeito de congregação infinita de todas as coisas de vida.
21. E vos declara o efeito das leis de harmonia da família humana, naturalmente divina, segundo a Natureza Suprema do Verbo Criador na natureza dos seres viventes.
22. E vos dá leis e mandamentos naturais, para que conserveis a vida em harmonia com todas as criaturas, irmanadas por natureza, segundo a criação dos seres viventes, em todo o Universo Infinito e segundo a Inteligência Suprema de Deus nosso Pai.
23. Dando-vos a conhecer os Estatutos e Leis Naturais de Deus nosso Pai na Terceira Revelação, por intermédio do Salvador Jesus Cristo.
24. Indicando-vos como haveis de regenerar-vos e purificar-vos, e como haveis de conservar-vos na linha de purificação, a fim de que alcanceis e gozeis os dons e frutos de vida, segundo as Santas primícias de Deus nosso Pai.
25. Para que todos, num só corpo de vida, vos unifiqueis com Deus Pai, por intermédio do Salvador Jesus Cristo, andando em seus estatutos e cumprindo suas Leis Naturais.
26. Para que, por intermédio destas Leis Naturais, tenham progresso de vida no amor de Deus nosso Pai, em comunhão de santidade com todas as criaturas do Mundo Universal.
27. E para que conheceis que somos todos uma só família, e que estamos todos sujeitos a uma só Autoridade Suprema, que é Deus Todo Poderoso.
28. E no Regenerador, vos dá a conhecer as Leis Naturais do Senhor nosso Deus e Pai, acerca da família de legítima geração.
29. E como nosso Deus e Pai restabelece o seu Divino Reino, por intermédio de nosso Rei e Salvador Jesus Cristo, sobre todas as criaturas e coisas de vida deste mundo.
30. Dando-vos leis e mandamentos, por intermédio de estatutos naturais, acerca do regime que a família de legítima geração tem a seguir e cumprir, para que haja progresso e equilíbrio de vida no seio da família de legítima sanguinidade.
31. E dando-vos leis e mandamentos naturais acerca do regime que a Família Natural tem que seguir e cumprir, para que haja progresso e equilíbrio de vida no seio da Família Natural, em seu Ministério Mundial.
32. Para que haja regeneração e purificação de vida, sobre todas as criaturas, seres e coisas deste mundo, segundo a Autoridade Universalmente Infinita de nosso Deus e Pai, e segundo os seus atributos supremos de sabedoria, ciência, amor e virtude, mediante seu Amado Filho, nosso Salvador, Redentor e Mestre Jesus Cristo, segundo a planitude gloriosa em que o Criador colocou a espécie humana, em sua representação criadora.
33. Para isto, pois, vos é dado este Evangelho, para que reconheças as harmonias supremas do Criador Infinito em toda sua criação, a ciência universalmente infinita de Deus Pai, a sabedoria e o amor de nosso Salvador Jesus Cristo, em toda a esfera de suas harmonias e para que reconheças a nossa irmandade natural, segundo a obra de Vida Infinita de nosso Pai Criador.
34. E para que, reconhecendo e conhecendo as leis e mandamentos naturais de nosso Deus e Pai, os observeis e os cumprireis, para que tenhais vida e permanência de vida em nosso Salvador Jesus Cristo, mediante os Ministros de sua ordem.
35. Esta é a vontade do Senhor.
36. E que a sua Divina luz vos ilumine, para que reconheceis e aceiteis os seus santos ensinos.
Capítulo 2
O VERBO CRIADOR NA NATUREZA DA VELHA TRANSFORMAÇÃO, SEGUNDO A SUA OBRA DE VIDA, INFINITAMENTE.
1. Ouça meu servo e testifique, me disse o Anjo do Senhor:
2. Todo o Corpo do Universo Infinito, antes da segunda transformação, se achava em um só Corpo, ou em um conjunto de líquidos vaporosos, por obra do Verbo Criador.
3. E havia Vida no Infinito, porém, não havia luz de vida.
4. E a Vida era o Verbo Criador, em sua essência infinita de criação.
5. E o Corpo Infinito existia pela Natureza Infinita do Verbo Criador, e abaixo do domínio de sua vontade, e sua vontade era para a vida.
6. E a Vida se manifestou com luz de vida, isto é, com progresso e aperfeiçoamento de vida, depois da segunda transformação feita pelo Verbo Criador, no Corpo Infinito de sua criação.
7. Portanto, sabeis que o Corpo Universal Infinito foi criado pela Natureza do Verbo
Criador, mas de onde vem a Natureza do Verbo, não nos é permitido saber.
8. Isto é decretado pelo Verbo, para que a criatura se glorie em seu Criador, mas, para que nunca se possa gloriar como o seu Criador, isto é, em sua Natureza Infinita.
9. Assim, pois, vos é dado saber tudo quanto existe, existiu e existirá, no lado interno deste Corpo Infinito, pela vontade e graça de Deus nosso Pai, que é o Criador da sabedoria e da ciência.
10. Mas, o que existe no lado externo deste Corpo Infinito, não vos é dado saber, porque a Natureza Infinita de nosso Criador e Pai, não permite que seus agentes naturais investiguem nada além deste Corpo Infinito; assim, pois, nem hoje e nem amanhã saberemos algo acerca do lado externo deste Corpo Infinito, e nada acerca dele investigaremos.
11. Basta-nos, pois, saber e conhecer este Corpo Infinito em seu lado interno, para que, segundo as suas evoluções naturais, tenhamos vida em harmonia com este Corpo, segundo a planitude, universalmente infinita, que o Verbo Criador designou a nosso Deus e Pai.
12. Todavia, digo-vos que não é um segredo; por que causa a Natureza Suprema do Verbo Criador, não nos permite que façamos investigações científicas no lado externo de seu Corpo Infinito?
13. É porque nesse lado do Corpo Infinito de nosso Eterno Pai, não há atração de vida, isto é, não há manifestação de vida material e, como não há manifestação, não há atração, não havendo atração não há irradiação e não havendo irradiação, não podemos fazer nenhum exame espiritual.
14. E porque este exame em nada nos edificaria, e somente seria o satisfazer de simples curiosidade.
15. Por isso é que a Natureza Suprema de nosso Eterno Pai, pôs um dique à sabedoria humana, para que a criatura não tivesse poder de ação acerca de seu Criador.
16. Assim, pois, sabemos que todo o Universo Infinito, nos últimos tempos da velha transformação, se achava em um só corpo, diluído em líquidos vaporosos.
17. E sabemos que estes líquidos foram criados pela Natureza do Verbo Criador, e postos em movimento pelos seus poderes de vida.
18. Não sabemos de onde é que o Verbo Criador vem, nem para onde vai, isto é, em seu lado externo.
19. Por isto, acerca deste mistério nada vos podemos dizer.
20. Porém, o senso humano pode investigar e dar declaração de duas transformações feitas no seio do Infinito.
21. E pelo Espírito de entendimento, ligado à corrente divina da ciência infinita do Espírito Santo de Deus Vivo, testificamos aquilo que ouvimos e nos foi mostrado.
22. E estes líquidos vaporosos que ocupavam o lado interno do Universo Infinito, eram formados pela ação de Vida Infinita do Verbo Criador.
23. E estes líquidos manifestavam vida pelo Verbo, pois o Verbo é essência infinita da vida.
24. Ele é a força vivificadora e regeneradora da Vida Infinita. É a força primordial que tudo cria, tudo sustenta e a tudo dá vida.
25. Esta essência infinita do Verbo Criador, compõe-se de duas forças, ou uma só força em dois graus de ação.
26. O primeiro é o Verbo, força positiva, calor vivificador e elevador da Vida, universalmente infinita.
27. E o segundo é a Eletricidade, agente natural do Verbo, força negativa, a qual pelos seus poderes radiantes, liga e unifica a Vida em todo o Corpo Universal e Infinito.
28. Pois, por meio da Eletricidade, é ligada e harmonizada a vida em todo o Universo Infinito. Esta força também é positiva pelo Verbo, pois não haveria vida sem o Verbo, e nem irradiação de vida sem a Eletricidade.
29. O Verbo cria todas as coisas, por meio de seu calor elevador e vivificador, pois por ele é que tem vida todas as coisas, sendo o Pai Criador de todas as coisas, sendo chamado em ciência natural: Verbo Infinito da Vida.
30. Este é o Criador e sustentador da vida, em toda sua plenitude, universal e infinitamente, e sem o Verbo não existiria nem o mínimo elemento de vida.
31. E a Eletricidade unifica e harmoniza a vida, atraindo e congregando a vida em todo o Universo Infinito.
32. Pois, a Eletricidade é o agente natural do Verbo, e é de constituição negativa, fria, úmida e percorrente, sendo, pois, a parte negativa do Verbo.
33. Da harmonia destas duas forças em sua manifestação de Vida Infinita, Verbo e Eletricidade, atrativa e retentivamente, é que vem a Natureza Suprema.
34. Depois a Natureza Suprema divide-se em muitas naturezas, segundo a obra do Verbo Criador, em cada Reino.
Capítulo 3
TESTEMUNHA ACERCA DA SÉTIMA FÓRMULA DE HUMANO, DO QUADRO NATURAL DA VIDA UNIVERSAL INFINITA, SEGUNDO OS ENSINOS DO SENHOR JESUS.
1. Neste quadro profético, o Senhor mostrou a Humano, como se deu a segunda transformação da vida em todo o Universo Infinito.
2. E a esta Testemunha, o Senhor deu luz e entendimento, para que testificasse acerca desta Profecia, mostrando-lhe como foi criado o corpo mundial, universal e infinitamente.
3. Pois, achando-se todo o Corpo Infinito diluído em líquidos vaporosos, em seu lado interno e segundo a velha transformação, esta matéria vaporosa transformou-se em matéria líquida.
4. E esta matéria líquida transformou-se em matéria sólida.
5. Dando-se esta transformação por obra natural do Verbo Criador, Pai Infinito de todas as coisas criadas, e esta transformação deu-se assim:
6. Quando estes líquidos vaporosos chegaram a ponto de se transformar, segundo a evolução natural da Vida Infinita.
7. Então, em impulso de vida, cortaram-se em redemoinhos.
8. E estes redemoinhos recolhiam a si todos os líquidos vaporosos que haviam no Infinito, postos em reação de vida, e formaram corpos, assim como Globos.
9. E estes Globos eram formados de distância em distância, em congregação uns com os outros.
10. E uns havia imensamente grandes e outros muito pequenos, havendo de todos os tamanhos.
11. E de distância em distância, e no centro de cada congregação, havia um Globo imensamente grande, muito maior do que os demais Globos que havia ao seu redor.
12. E estes Globos eram de diferentes tamanhos, uns maiores e outros menores, mas todos de imenso tamanho, em relação aos demais Globos de suas congregações.
13. E em suas congregações, uns Globos haviam mais afastados do Globo Cêntrico de sua congregação, e outros haviam mais chegados, mas todos, em relação ao grande espaço que havia entre Globo e Globo de cada congregação, estavam muito chegados a seu Globo Cêntrico.
14. E estas congregações de Globos, além de estarem congregados entre si ao Globo Cêntrico de sua congregação, estavam congregados a outras congregações maiores.
15. Queremos dizer, que de distância em distância havia uma grande congregação composta pelas congregações de cada Globo Cêntrico.
16. E no centro de cada uma destas congregações, havia um Globo muito maior, que os demais Globos Cêntricos que formavam estas congregações.
17. Estas congregações estavam, umas mais chegadas e outras mais afastadas destes Globos Cêntricos, mas, todas, em relação à grande distância que havia de congregação a congregação, estavam muito perto.
18. E havia nestas congregações, umas menores e outras maiores, mas todas eram compostas por um grande número de congregações.
19. E estas grandes congregações, além de estarem ligadas entre si, estavam congregadas a uma congregação maior.
20. Pois, no centro destas grandes congregações, havia um Globo Cêntrico imensamente maior que os Globos Cêntricos destas grandes congregações, e este Globo Cêntrico era imensamente grande, em relação aos grandes Globos Cêntricos das grandes congregações, sendo tão imensamente grande que é incalculável o seu tamanho para a mente humana.
21. E este grande Globo, logo que os líquidos foram cortados em redemoinhos, pôs-se em movimento, girando sobre si mesmo vagarosamente e de acordo com seu tamanho, no espaço infinito.
22. Este Globo imensamente grande girava sobre si mesmo no espaço infinito, porém, muito devagar e de acordo com seu tamanho, e todos os grandes Globos das grandes congregações giravam sobre si mesmos, muito devagar e de acordo com seus tamanhos, mas giravam muito mais rapidamente que o Globo Cêntrico imensamente grande, e além de girarem sobre si mesmos, giravam ao redor do grande Globo Cêntrico, imensamente grande.
23. E todas as congregações dos grandes Globos, que estavam ao redor destes Globos Cêntricos das grandes congregações, giravam sobre si mesmos com muito mais rapidez que os grandes Globos das grandes congregações, e todos giravam sobre si mesmos e ao redor dos grandes Globos, e cada congregação girava ao redor do Globo Cêntrico de sua congregação.
24. E cada congregação, segundo o seu tamanho, assim girava ao redor do grande Globo de sua congregação; as congregações maiores giravam mais devagar, e as congregações menores giravam mais depressa ou com mais rapidez.
25. E todos os Globos, os que formavam as pequenas congregações, giravam sobre si mesmos, e cada um girava ao redor do Globo Cêntrico de sua congregação.
26. Pois, estes Globos Cêntricos giravam vagarosamente, cada um segundo seu tamanho.
27. E todos os Globos de uma congregação giravam ao redor de seu Globo Cêntrico, e girava, cada um segundo o seu tamanho sobre si mesmo, e segundo a distância que estavam de seu Globo Cêntrico.
28. E, assim giravam ao redor do Globo Cêntrico de sua congregação, os maiores e mais chegados, rodavam mais vagarosamente, e os maiores e mais afastados, rodavam mais depressa; os menores e mais chegados, rodavam mais vagarosamente, porém, com muita mais rapidez que os maiores, e os menores e mais afastados rodavam com mais rapidez.
29. E todos giravam e todos se moviam com rapidez, de acordo com seu tamanho, notando-se grande harmonia entre todos, pois nenhum estorvava ao outro, mas todos giravam ao redor do Globo Cêntrico de sua congregação, cada um em sua órbita ou lugar que a Divina Natureza do Pai Criador, lhe designou.
30. E todos se moviam, todos os Globos, grandes e pequenos no seu Mundo Universal Infinito, sem perda de tempo, como quem tem um superior a obedecer.
LIGAÇÃO INFINITA DOS CORPOS PLANETÁRIOS.
31. Pois, também, os Globos do Mundo Universal Infinito, estão ligados uns aos outros em comunhão de Vida Infinita.
32. E assim estão ligados.
33. Pois, o Globo Cêntrico imensamente grande, que é o foco de Vida Infinita, e que é tão grande que a mente humana não pode calcular, é o Ovo Infinito da Natureza, havendo nele duas planitudes de forças infinitas:
34. A sua gema, que é a planitude de forças positivas e progressivas, e a sua clara, que é a planitude de forças negativas e retentivas.
35. Esta é a Fornalha Infinita, a qual sustenta e dá vida a todos os corpos, tanto mínimos como máximos do Mundo Universal Infinito.
36. Este grande foco é semelhante a um Sol, tão imensamente grande que não se pode ver os seus fins. Este grande foco está no Coração do Infinito, e daqui partem muitas linhas, semelhantes a línguas de fogo e invisíveis aos olhos materiais, em direção a todos os grandes Globos das grandes congregações.
37. Estes grandes Globos das grandes congregações, são os Sóis dos Universos, os quais recebem o fluído de vida por estas linhas de fogo, invisíveis aos olhos materiais e a todo instrumento material, e estes Sóis são sustentados por esta força, atrativa e retentivamente, que parte do Coração do Infinito.
38. E todos estes grandes Globos, ou cada Sol Universal, recebe por estas línguas de fogo, o fluído de vida necessário para a sua Vida Universal.
39. E cada grande Globo ou cada Sol, recebe deste fluído infinito, quanto precisar para si e para a congregação de seu domínio, e cada um de acordo com a sua necessidade assim recebe, não recebendo nem mais, nem menos que o necessário, para si e para seu Corpo Universal.
40. Pois, do Armazém Infinito da Fornalha Infinita da Vida, não partem nem mais, nem menos, que as energias de vida necessárias para o sustento do corpo de vida de todos seus agentes, universal e infinitamente.
41. E destes grandes Globos das grandes congregações, que são os Universos, que se acham no Coração dos Universos, e que são em forma de esferas, cada uma segundo o seu tamanho, pois há umas maiores e outras menores, partem muitas línguas de fogo, assim como as que recebem do grande foco que se acha no Coração do Infinito.
42. E estas línguas de fogo ligam todos os grandes Globos das pequenas congregações, que são as Esferas, ligando cada Sol de cada Universo a todos os Sóis das Esferas de sua congregação.
43. E estes Sóis ligam a si, com os seus raios luminosos, semelhantes a línguas de fogo, a todos os Globos das Esferas cada um liga a si todos os Globos de sua Esfera, e estes Globos lhes são sujeitos por intermédio desta Força Universal, pois cada Globo de cada Esfera está sujeito ao Sol de sua Esfera.
44. E ademais, todos os Globos de todas as Esferas estão sujeitos entre si, isto é, os menores estão sujeitos aos maiores, e muitos dos mais pequenos foram atraídos pelos maiores.
45. E todos giram sobre si mesmos, em harmonia uns com os outros, giram todos ao redor do Sol de sua congregação, percorrendo cada um a órbita que lhe foi designada pela Divina Natureza, abaixo do Sol de seu domínio.
46. Esta Lei de harmonia e ordem há nos Universos, pois todas as Esferas de um Universo são congregadas e estão sujeitas a seu Sol Universal.
47. E todos os Sóis Universais giram sobre si e rodam pelo espaço infinito, levando cada um consigo todas as Esferas de sua congregação.
48. Pois, cada Universo gira sobre si, dentro de sua própria órbita, ao redor do grande Globo, foco cêntrico de onde parte a irradiação da vida, o qual se acha no Coração do Infinito.
A ATMOSFERA.
49. Pois, também cada Globo, tanto grande como pequeno, se acha rodeado de um anel atmosférico, que é o fluído vital de cada Globo, porém, este fluído não é o sustentador do Globo, mas o fluído imanado do Globo.
50. E há um outro anel, que em um grau muito mais superior, envolve, como uma faísca, a todos os Globos de uma mesma Esfera, estando todas as Esferas rodeadas de um anel atmosférico.
51. E ademais, cada Esfera se acha rodeada de um anel atmosférico, um outro anel atmosférico rodeia a todas as Esferas de um Universo, e a cada Universo.
52. E desde o Infinito ao finito um fluído envolve a todos os corpos.
53. E mediante o Espírito de entendimento, ligado ao Espírito de Deus Vivo, vi que todos os símbolos espirituais do espaço infinito, rodavam todos juntamente a seus corpos celestes, continuando a sua marcha rápida e ordenadamente, e assim como quem tem um dever a cumprir, uns abaixo da influência dos outros.
54. E cada corpo leva, abaixo de sua influência a todos os seus membros, e cada membro leva as suas fibras.
55. Sendo todos os membros do Mundo Universal Infinito, arrastados por seu corpo, pela ação de dois poderosos impulsos: um atrativo e outro negativo, um positivo e outro negativo, um quente e outro frio.
56. Porém, a vida parte do Coração do Infinito, da verdadeira fornalha, que é a Força Motora da Vida Eterna, sendo o Coração do Verbo da Vida, do Criador e Pai.
Capítulo 4
TESTEMUNHA ACERCA DO PROGRESSO DE VIDA NATURAL DO MUNDO UNIVERSAL INFINITO.
1. E o Anjo do Senhor falou comigo e disse: Ouça, meu servo e testifica.
2. E dá testemunho fiel, pelo Espírito de entendimento que te foi dado, de tudo o que vês e o que eu te disser.
3. Para que fique testificada esta Obra Profética, da evolução e progresso natural de Vida Universalmente Infinita, que foi inspirada e mostrada a Humano, o Terceiro Revelador, servo de Deus Pai, por intermédio de Jesus Cristo, e conservo vosso.
4. E essa obra foi inspirada para que todas as criaturas desse mundo, tenham vida, em harmonia com todas as criaturas do Mundo Universal.
5. Porque conhecerão todas as coisas necessárias para a vida, entrando neles o Espírito do entendimento e do amor de vida, e viverão em comunhão de santidade, conscientemente, com todos seus irmãos do Mundo Universal.
6. Assim, pois, testificamos como se deu o primeiro parto da Natureza, na criação dos mundos em todo o Universo Infinito, segundo o que eu te disse e te mostrei.
7. Agora continuarás a dar testemunha de como se deu o progresso natural no Mundo Universal Infinito, segundo a obra de vida da Suprema Natureza de nosso Criador e Pai.
8. Pois, havendo cortado os líquidos vaporosos que enchiam o espaço infinito, pela ação de vida do Pai Criador, e sendo recolhidos esses líquidos em redemoinhos, assim como Globos, o Criador e Pai deu começo à sua obra de progresso de Vida Natural, sobre os Globos Planetários.
9. E o progresso de Vida Natural deu-se assim:
10. Todos os Globos do Universo Infinito, em sua primeira infância, eram acesos, assim como línguas de fogo. Logo foram esfriando-se, pela ação do progresso de Vida Natural do Verbo Criador, em sua obra de aperfeiçoamento de vida, pois, o Verbo aliando-se à Eletricidade, agiram em comunhão de vida, e houve progresso e aperfeiçoamento de vida, sendo os Mundos, ou Globos, formados pelos gases vaporosos, esfriados e solidificados por uma grande alteração atmosférica.
11. E esta grande alteração atmosférica sobre os líquidos, ocasionou grandes explosões vulcânicas, pois os gases explosivos dos líquidos vaporosos, eram apertados pela ação da força regeneradora e purificadora de vida, que é o Verbo e a Eletricidade.
12. E os líquidos, postos em ação de resfriamento, por esta força, formavam uma espécie de crosta, sendo que, pela pressão que exercia esta crosta sobre os líquidos em efervescência, é que se davam as explosões vulcânicas, dando-se estas explosões, umas maiores e outras menores, segundo a quantia de crosta solidificada e a pressão que exercia sobre os líquidos, pois conforme a quantia de crosta ia aumentando, as explosões davam-se mais fortes e menos frequentes, sendo que no princípio davam-se as explosões não muito fortes e muito continuadas.
13. E ao explodirem os vulcões, abriam grandes valos sobre a superfície da crosta, a qual se chama: crosta astral, pois ao romperem os vulcões da crosta astral desprendiam-se grandes quantidades de líquidos efervescentes, muito finos, os quais conforme iam resfriando, convertiam-se em águas, e estas águas eram espalhadas sobre a superfície da crosta.
14. E conforme a crosta ia engrossando, iam manifestando-se as explosões vulcânicas, pelos lugares mais fracos e mais quebradiços da crosta.
15. E, sendo que ao dar-se cada explosão, levantavam-se grandes tomos desta crosta, e se formavam grandes e pequenas montanhas, conforme a força de cada explosão e a quantia de crosta levantada, sendo que nos lugares que se davam as explosões, formavam-se grandes e pequenas escavações, conforme a força de cada explosão e a quantia de crosta levantada.
16. E acontecia, que nos lugares mais fracos da crosta, davam-se mais frequentemente as explosões, e quando rebentavam, ao ocupar outra vez a caldeira do vale sísmico, faziam uma grande alteração súbita, e por esta obra natural, as águas recolhiam-se ao ponto designado pelo Criador, aos lugares que apareciam as explosões.
17. E desta forma as águas foram recolhidas sobre as caldeiras feitas pelas explosões, e as terras foram descobertas, aparecendo planícies e barrancos, serras grandes e pequenas, montanhas e lagos, ficando umas espécies de canais que desembocavam aos lugares aonde se achavam as águas, e por estes canais corriam águas, e estas águas partiam dos mares, que é o coração da terra, sendo estas águas transmitidas pelas artérias e veias mundiais.
18. Pois, o maciço da crosta astral tinha se aglomerado em camadas e em camadas haviam-se formado as veias, e por estas veias circulavam as águas pelo corpo mundial.
19. As primeiras camadas, sendo dilaceradas pelas barrocas e barrancos, apareciam a hemorragia de uma ou mais veias ou camadas de veias, pois este quebramento de veias é feito pelos vulcões, pela transpiração natural.
20. Pois toda a água que aparece sobre a superfície da terra, o seu aparecimento é sempre hemorrágico, e é agudo ou normal; se a hemorragia é aguda, e a quantia de fluxo aquático aumentado pela chuva não dá para introduzir-se na pele terrena, correm pelos seus canais, voltando todo o restante novamente ao coração da terra.
21. Pois, realmente, não pode se perder nem uma só gota de água, porque é o sangue da terra, e não se perde porque a força de atração não o permite, pois o coração da terra é o mar, no qual penetra o sangue por meio das veias a todo o corpo mundial.
22. E os mundos tem em seu seio, o fogo e a água, pois estes são os primeiros alicerces da vida, e seus primeiros fundamentos: o fogo, a água e o vento, que é produzido pela rotação planetária, são os primeiros alicerces da vida. Assim, pois, se deu o primeiro parto da Natureza reconhecido pelo senso humano.
23. Pois, os Globos luminosos que há no centro das Esferas são os Sóis, pois cada Esfera tem o seu Sol; o Sistema Solar se divide em cinco graus ou planitudes.
24. O primeiro grau ou planitude se acha no Coração do Infinito. O segundo no Coração dos Universos. O terceiro no Coração das Esferas. O quarto no Coração dos Sete Planetas.
25. E o quinto grau ou planitude se acha no coração da esfera masculina, segundo a natureza do homem, e, supremamente, se acha no íntimo congregador da Inteligência Suprema do Homem Natural, que é Deus.
26. Estas planitudes superiores chamam-se Astros-Reis.
27. E o reino dos corpos celestes e terrestres, também se dividem em cinco graus ou planitudes, sendo que no Reino Animal, segundo a natureza do homem, certos efeitos atmosféricos estão abaixo de sua influência, assim como as chuvas, os ventos, as tempestades, etc., pois estes movimentos pertencem aos corpos celestes, mas o homem tem domínio sobre tudo isso.
28. Pois, seguindo a linha do sexo masculino, o homem está abaixo da influência dos Sete Planetas, e os Sete Planetas estão abaixo da influência do Sol de sua Esfera, e igualmente, estão todos os mundos de uma Esfera abaixo da influência de seu Sol.
29. E a influência do Sistema Solar das Esferas, está abaixo da influência do Sistema Solar dos Universos, e a influência do Sistema Solar dos Universos, está abaixo do grande Globo, isto é, do foco radioso que é o Coração do Infinito.
30. Pois, cada Planeta-Rei tem uma esfera de Planetas mínimos que estão abaixo da influência de seu Corpo Supremo, e segundo a irradiação do sistema de cada Planeta-Rei.
31. Estas esferas de planetas giram sobre si mesmas ao redor de seu Planeta-Rei, produzindo com a sua rotação o vento que circula em cada Planeta.
32. E as linhas em forma de línguas de fogo que partem dos Planetas-Reis e ligam cada Esfera Planetária, ligando Globo com Globo e Esfera com Esfera, atrativa e retentivamente, esta é a Eletricidade, pois a Eletricidade é a parte negativa do Verbo.
33. Pois, os Planetas-Reis são mais luminosos porque são a essência da corrente positiva atrativa, e também essencialmente espirituais, e também, porque são mais purificados de potências materiais.
34. Pois, estas são as Fornalhas Cêntricas sustentadoras da vida, pois daqui parte e é reproduzida a vida, e aqui tem feito o Verbo a sua representação criadora em essência espiritual.
35. Pois, cada Astro-Rei está abaixo da influência solar de seu grau superior, e rodam em comunhão com os Sóis de seu mesmo grau de essência, pois os Sóis recebem a luz uns dos outros, em comunhão de luz e de essência espiritual, sendo que o Sistema Solar é a essência da espiritualidade, segundo a natureza dos mundos.
36. E estas correntes radiográficas naturais, vem sendo ligadas de plano em plano até os seres viventes e as coisas mais mínimas que existiram, existem e existirão no Corpo do Universo Infinito. 37. Pois, para o homem passa despercebido a existência destes Sóis que gradualmente se acham no seio do Infinito, pela pouca luz do homem, devido a seu pouco entendimento espiritual, pois estes Sóis estão harmoniosamente ligados em comunhão de vida atrativa e retentivamente uns com os outros, dando vida a todos os corpos criados no seio do Universo Infinito.
38. Considerai que se houvesse só um e único Sol, não haveria vida, porque seriam atraídos todos os corpos por este Sol, por falta de retenção, e daí, não haveria evolução, purificação e nem progresso de vida, porém, se todos os Sóis só tivessem em si a essência de forças retentivas ou negativas, não poderia haver equilíbrio de vida, e nem podia haver vida, e se um destes Sóis só tivesse poderes retentivos, os mundos que estivessem a seu redor seriam atraídos pelo Sol mais próximo a este.
39. E também não podia haver seres, nem alma vivente sobre estes mundos, porque com a falta de força de atração, havia faltado o calor, e portanto, a vida. Porém, a mecânica natural do exército planetário é perfeita, e todos os corpos rodam equilibradamente pela ação de duas forças: atração e retenção, e a rotação planetária é natural e eterna, porque a força motora, que está no Coração do Infinito, não deixa de existir, porque a vida do Infinito é eterna.
40. Pois se desfaz um corpo e transforma-se em outro, porque há transformação e não morte, portanto, só existe transformação.
41. Os mundos são arrastados e rodados em influência de rotação, uns pelos outros e em comunhão de vida, pois a rotação dos corpos celestes é semelhante a um vapor que movimenta muitas máquinas, partindo a força motora sempre do vapor.
42. O Mundo Universal Infinito é o corpo supremo da criação, e são insondáveis os seus fins para o intelecto humano.
43. Assim, pois, eu vi que no Infinito tudo se move, marcha e evolui, progredindo tudo em comunhão de Vida Infinita, carregando cada corpo a seus membros as suas fibras e cada fibra as suas linhas.
Capítulo 5
CONTINUAÇÃO DA TESTEMUNHA ACERCA DO PROGRESSO DA VIDA NATU-RAL DO MUNDO UNIVERSAL INFINITO.
1. E disse-me o Anjo do Senhor: Meu servo, continue a dar testemunha acerca do progresso da Vida Natural, no seio do Mundo Universal Infinito.
2. Para que fique testemunhada esta Profecia inspirada por Humano, mediante o Mestre e Salvador Jesus Cristo, para que toda a humanidade desse mundo, tenha vida e permanência de vida em Cristo Jesus, mediante Humano, tanto espiritual como materialmente.
3. E tu, pelo Espírito de entendimento que em tempos te foi dado, continue a dar declaração deste progresso de Vida Natural e coopera nesta obra de vida; assim pois, continuamos segundo as ordens e vontade do Senhor.
4. Assim, depois que os mundos se solidificaram, os gases se converteram em águas, e estas águas foram recolhidas aos corações dos mundos, como antes vimos, apareceu a terra nua e limpa, assim como uma criança quando acaba de nascer do ventre materno.
5. Pois, a terra havia nascido da Mãe Natureza, do seio do Mundo Universal Infinito, sendo todas as coisas geradas no seio do Mundo Universal Infinito.
6. Pois, há três gerações transformadoras no Universo Infinito, contando até o filho do homem e de todos os seres viventes e, todas três são feitas no seio do Corpo do Mundo Universal Infinito.
7. Pois, a Natureza Criadora é a mãe suprema, rainha de todas as influências, porém, a Suprema Natureza se divide em duas supremas influências, que tem em si dois efeitos de vida, um é progressivo e outro retentivo, um positivo e outro negativo.
8. E estas duas influências tem em si o efeito de dois germes: germe masculino e germe feminino, pois estes são os dois primeiros Filhos da Natureza, contendo em si dois efeitos geradores, e sendo ambos da mesma idade.
9. Pois, quando este filho e esta filha se haviam fortificados para fazerem uma nova vida, uniram-se ambos em influência geradora e geraram mundos mínimos ao Mundo Universal Infinito, gerando-os; a Natureza lhes imprimiu estampa de dois germes: germe masculino e germe feminino, sendo estes dois germes, irmãos naturais, que formam um só Corpo Infinito, segundo o Verbo Criador, um é o Criador Infinito e outro é a Eletricidade.
10. Tendo a Eletricidade quatro efeitos naturais, que são: Eletricidade criadora, Eletricidade quente e Eletricidade fria, Eletricidade progressiva ou positiva e Eletricidade retentiva ou negativa.
11. Pois, quando os mundos se haviam fortalecidos e regenerados, a temperatura atmosférica se regularizou, regularizando-se o calor atmosférico, tanto externa como internamente nos mundos.
12. Uniram-se em influência geradora os dois germes espirituais da essência mineral sobre as terras.
13. E tomando matérias destes corpos materiais, para progredir o Espírito de Vida, geraram, em primeiro lugar, em efeito incubador, um combustível, que são as plantas imóveis do Reino Vegetal, macho e fêmea de toda espécie.
14. Pois, este efeito incubador deu-se antes de serem gerados os seres viventes, isto é, o Reino Animal; sendo esta a segunda transformação da segunda geração da Suprema Natureza, e a primeira criação do Espírito de Vida Radical sobre os mundos.
15. Depois, quando se fortificaram e regranaram as plantas do Reino Vegetal, chegando as plantas ao estado gerador, uniram-se em influência geradora espécie com espécie, cada espécie com sua espécie, macho e fêmea da mesma espécie, florificaram e deram filhos e filhas, que são frutos e sementes de toda espécie, havendo em todas as plantas estampa de dois germes, em todas as plantas, frutos e sementes, contendo estampa de dois germes, cada espécie de sua espécie.
16. E assim continuou, infinitamente, o progresso de vida das plantas do Reino Vegetal, tendo cada mundo um Espírito fortalecido e de conformidade com seu peso de matéria, com o suficiente poder para dar vida a seu próprio corpo mundial, e também para dar vida aos mínimos corpos criados em seu seio, plantas e seres viventes, ou Reino Vegetal e Reino Animal.
17. Pois, trata-se Reino todo o conjunto de espécies e qualidades de uma mesma espécie de criação.
18. Assim, pois, por todos os mundos do Infinito é formado o Reino Mineral, universal e infinitamente, primeira geração de ação incubadora feita pela Suprema Natureza do Verbo Criador, na segunda transformação do Universo Infinito.
19. Logo vem a segunda geração, primeira incubação feita sobre os mundos, que é o Reino Vegetal, plantas imóveis, e este Reino se compõem de todas as espécies e qualidades do Reino Vegetal, universal e infinitamente, porque um reino se compõe de muitas espécies e uma espécie se compõe de muitas qualidades.
20. E logo vem o Reino Animal, composto por todas as espécies e qualidades de animais, tanto irracionais como racionais, inclusive o homem, que é a última representação criadora espiritualmente falante.
21. O homem é uma espécie do Reino Animal, com todos os dons e poderes, tanto espiritual como materialmente, que lhe foi confiado por Natureza, sendo a imagem da Inteligência Suprema.
22. Assim, pois, quando os seres viventes foram criados, já a Suprema Natureza lhes tinha preparado um Espírito fortalecido e seu sustento material, plantas, ervas, sementes e frutos de
toda espécie, sendo tão sábia e rica a Natureza, que criou todas espécies de alimentos e todas espécies de consumidores.
23. E depois, por segunda vez chegou-se o Espírito do Verbo da Vida, sobre as terras e sobre as águas, em influência geradora, e tanto as terras como as águas produziram almas viventes, pois as terras e as águas produziram corpos movíveis, espiritualmente: macho e fêmea de toda espécie, a fim de que continuasse o progresso gerador.
24. Pois quando as almas viventes cresceram e se fortificaram, movidas pela influência geradora dos mundos, uniram-se os seres viventes e produziram filhos e filhas, pois para este fim, tornou-se o macho e a fêmea de uma mesma espécie, uma só carne com impresso e estampa de dois germes naturais, continuando assim o progresso gerador, pois a terceira geração sobre os mundos são os filhos dos seres viventes; esta matéria terrena, ou vegetariana, ou carnal, é a casa aonde mora o Espírito Natural, que é a essência real dos corpos materiais.
25. Pois além de ser vivificada e fortalecida pelo Espírito da mecânica vivificadora e fortalecedora, dos corpos celestes e terrestres, estas vidas naturais são sustentadas por três substâncias superiores que são: fogo, água e ar.
26. O fogo produz o calor progressivo e vivificador de vida, que é o primeiro elemento essencial da vida. A água, elemento retentivo, refrescador e reverdecedor, ajuda a circulação da vida; este é o elemento retentivo do fogo, e produz por esta retenção, a temperatura normal, e o vento, transportador e purificador, operando a circulação dos oxigênios.
27. Pois, a Eletricidade é totalmente um elemento retentivo, frio, úmido e também percorrente, proclamando o fluxo úmido.
28. Cinco são as supremas representações do Espírito da Vida, que são, a contar da sua primeira essência: Verbo, Eletricidade, Fogo, Água e Ar.
Capítulo 6
DECLARAÇÃO DESTA TESTEMUNHA ACERCA DA FORMAÇÃO E CRIAÇÃO DOS SERES VIVENTES. PRIMEIRA INCUBAÇÃO SOBRE OS MUNDOS, SEGUNDO A SUPREMA INFLUÊNCIA DO VERBO E DE SEU AGENTE NATURAL, A ELETRICIDADE.
1. Repetimos, pois, que a terra em sua primeira formação infantil, estava completamente nua e vazia de toda alma vivente.
2. Mas, depois que o fogo astral, que eram os líquidos vaporosos, se transformaram, pela ação do Infinito Criador, em corpos sólidos, afundaram sobre a superfície da terra, resgatados pelas contínuas explosões vulcânicas, engrossou a crosta astral e se regranou fortemente.
3. E o calor chegou a um grau incubador, regularizando-se o calor atmosférico tanto externa como internamente; deu-se então uma germinação terrestre, abaixo da influência da estampa de dois germes, mediante a suprema influência do Verbo e de seu agente natural, a Eletricidade: masculino
4. Unindo-se em influência geradora a influência do calor com a influência úmida, atmosfericamente, germinou o Verbo sobre as terras, fazendo uma incubação no seio das terras, mediante os seus dois agentes representativos em cada Esfera, parecendo a terra, segundo o aspecto que apresentava, mais ou menos, uma criatura quando atacada por uma grande febre.
5. E isto era o calor incubador das plantas do Reino Vegetal, pela ação germinadora que o Infinito Pai Criador exerceu sobre os mundos, nascendo as plantas na superfície da terra, assim como quando nasce uma erupção em um corpo humano.
6. Pois, havia aparecido uma neblina vaporosa e havia encoberto toda a terra, desprendendo-se do anel atmosférico, e por meio desta neblina vaporosa era transportada a chuva, e isto se dá por meio do poder de atração, pois, sendo tão justa a Natureza, e sendo tão combinadas as duas primeiras e supremas influências atmosféricas, o calor proclama o fluxo úmido.
7. Tendo atraído um grande orvalho, e depois veio a chuva, pois, por estas forças de atração e retenção, quando foram formados os mundos ficaram aliados e sujeitos abaixo da influência de rotação, sendo influenciados uns pelos outros, de conformidade com o poder de atração e retenção de cada mundo, dando-se estes efeitos em todo o Infinito, e mormente em cada congregação de cada Esfera de Planetas, que estão abaixo da influência de cada Astro-Rei.
8. Pois, além de terem em si, os mundos, estampa de dois germes, fogo e água, são também divididos em duas influências, achando-se uns abaixo das influências do calor elevador, que é o Verbo, e outros, abaixo da influência da umidade e do frio, ou da Eletricidade, que é o elemento retentivo natural do mesmo Verbo.
9. Pois, os mundos que têm maior poder de atração influenciam a seus coligantes, e quando um planeta está na influência de outro planeta de constituição seca, o seu estado atmosférico é mais ou menos seco, e quando está abaixo da influência de um planeta úmido, a sua temperatura é mais úmida que seca, segundo a sua constituição atmosférica.
10. Porém, nunca há temperatura úmida ou seca permanentemente nos mundos, devido a rotação planetária, porque as influências os ligam e desligam, segundo a marcha de rotação de cada um, sendo que quando um mundo, parte de um mundo ou uma região sente sede, liga-se em contato à influência de um planeta úmido, e daí, põe-se em movimento a mecânica vaporosa atmosférica, levantando-se o vapor das partes aquáticas, e elevando-se este vapor sobre o anel atmosférico, que se acha em volta dos mundos, a terra atrai a chuva por meio da atração natural.
11. E segundo os graus de temperatura por que este vapor passa, transformando-se em água, em neve, também em gelo ou pedra.
12. E o trovão se dá por choques elétricos e segundo a carga de atmosfera, mediante o calor atmosférico, produzindo estes choques uma luz forte e rápida que se chama relâmpago, pela sua rapidez; mas este relâmpago é um bloco de substâncias elétricas, atmosfericamente, e se chama faísca, e muitas vezes, pelo calor forte que produz estes choques, converte-se o vapor em água, diluindo os átomos atmosféricos vaporosos que, às vezes, se acham convertidos em gelo, e segundo a temperatura em cada polo, dando-se assim grandes chuvas, pois as tempestades ou tormentas se compõem de três potências ou substâncias, supremamente, que são: a eletricidade, a atmosfera e o ar.
Capítulo 7
TESTEMUNHA ACERCA DA CONGREGAÇÃO E PROGRESSO DE VIDA DAS PLANTAS IMÓVEIS, UNIVERSAL E INFINITAMENTE. REINO VEGETAL.
1. Pois, as plantas imóveis do Reino Vegetal, nasceram sobre a superfície da terra, universal e infinitamente, pela ação incubadora do Verbo Criador.
2. E sendo que a Suprema Natureza estampou sobre elas, estampa de dois germes: macho e fêmea de toda espécie.
3. As plantas, unidas pelo Espírito de Vida, representado pelo calor, a água e o ar, cresceram juntas em comunhão de vida, espécie com espécie e qualidade com qualidade, sendo que as plantas deste Reino estão todas unidas em comunhão de vida, universal e infinitamente, mediante uma congregação de espécie.
4. Pois, cada espécie está congregada à sua espécie, em todo o Universo Infinito, mediante a congregação de espécie, pois cada espécie está congregada à sua espécie de cada mundo, e cada espécie de cada mundo está congregada em congregação de espécie de cada região.
5. Sendo que, segundo a posição terrena aonde se acham, florescem todas a uma vez, e frutificam todas a um vez, em congregação, cada espécie com sua espécie, nas regiões cálidas em uma época, temperadas em outra época, frias em outra época, e segundo cada clima, mais ou menos, em sua época.
6. E os frutos de cada espécie de plantas crescem e amadurecem a um mesmo tempo, e ao mesmo tempo as plantas desfolham e ao mesmo tempo enfolham, ao mesmo tempo crescem e ao mesmo tempo frutificam, cada espécie em congregação com sua espécie.
7. Pois, as plantas estão unidas espécie com espécie, e congregadas em comunhão de vida, achando-se cada uma em seu lugar.
8. Pois, em todos os mundos, quando uma espécie de planta cresce ou florifica ou frutifica, e segundo o lugar terreno, há, pois, esta união em harmonia de vida com todas as plantas da mesma espécie, dos demais mundos de todas as Esferas, pois esta congregação harmoniosa de causa e efeito dá-se em todo o Infinito.
9. Pois, em todos os mundos de todas as Esferas, que estão devidamente solidificados, fortalecidos, e regularizado o calor atmosférico, tanto externa como internamente, dá-se esta congregação de vida em todas as plantas do Reino Vegetal, cada espécie com sua espécie.
10. E da mesma espécie de plantas que há em um mundo, há nos demais mundos de todas as Esferas, em que está regularizado o calor atmosférico, havendo em todos os mundos muitas plantas da mesma espécie.
11. Pois, assim vivem e progridem as plantas de todos os mundos, aliadas e harmonizadas em comunhão de Vida Espiritual e em congregação de vida material, continuando o progresso deste Reino, eternamente, segundo a obra naturalmente eterna do Pai Criador.
Capítulo 8
TESTEMUNHA ACERCA DA CRIAÇÃO E FORMAÇÃO DO REINO ANIMAL, SEGUNDA INCUBAÇÃO.
1. Sendo, pois, que os mundos, tanto os pequenos como os grandes, estão congregados entre si em congregação de vida, e devidamente estando fortalecidos pelo Espírito de Vida, universal e infinitamente.
2. E que cada um tem um Espírito fortalecido para dar vida a seu corpo mundial, assim como a todos os seres nascidos sobre ele, plantas e animais de todas espécies.
3. E estando, pois, todos os mundos, tanto pequenos como os grandes, vestidos de plantas e ervas de toda espécie.
4. E havendo em todas as Esferas, mundos grandes e pequenos, e no centro de cada Esfera, um globo muito luminoso e outro mais pequeno e menos luminoso, e um ilumina de dia e outro ilumina de noite.
5. Pois, em todas as Esferas e em todos os mundos das Esferas, dá-se a mesma coisa, dando-se o mesmo efeito: havendo dias muito compridos e dias muito curtos, noites muito compridas e noites muito curtas, pois, isto se dá segundo o tamanho de cada mundo e segundo a força de sua rotação.
6. Pois, quando os mundos se tinham regranado e fortalecidos, cobertos de ervas e plantas de toda espécie, então o Verbo, juntamente à sua irmã natural, a Eletricidade, chegaram-se por segunda vez sobre as terras, em influência geradora, fazendo uma segunda incubação, mediante uma alteração atmosférica, pelo calor incubador.
7. E chegou-se o Espírito de Vida sobre os mundos, tomando matéria das essências minerais e das essências vegetais, fez a incubação do Reino Animal.
8. Esta é a segunda vez que o Espírito de Vida chegou-se sobre os mundos em influência incubadora, e a terra germinou, e da terra saíram muitas larvas, assim como vermes, e saindo da terra moviam-se em qualquer direção.
9. Então a Natureza Suprema de nosso Criador e Pai, chegou-se sobre estas larvas, em influência geradora e as fez progredir, e então havia animais de toda espécie sobre a terra.
10. E no mar havia também animais de toda espécie ou peixes de toda espécie, havendo em todas as terras de todos os mundos e em todos os mares de todos os mundos, isto é, tanto nas terras como nas águas, plantas movíveis de toda espécie, ou animais de toda espécie, macho e fêmea de toda espécie.
11. Havendo, pois, na terra, plantas de toda espécie, plantas imóveis, macho e fêmea de toda espécie, e plantas movíveis de toda espécie, ou animais de toda espécie, para que assim continuassem o progresso gerador e regenerador de Vida Natural, segundo a influência dos dois sexos.
12. E assim, todos os mundos ficaram providos e preparados, pela ação natural de nosso Pai Criador, para continuar o eterno progresso de vida, mediante a evolução natural, e também, todos os mundos ficaram preparados e providos de autoridade, sujeitos a uma congregação planetária e abaixo de uma influência de gravitação de vida.
13. E em congregação espiritual com toda a vida, universalmente infinita, radiograficamente, por um poder atrativo e retentivo.
14. E todos os mundos tinham mares ou congregação de águas, tendo substâncias
reproduzentes e regeneradoras, para a vida resplandecer em todo seu fulgor, e com todo um princípio de purificação e progresso.
Capítulo 9
TESTEMUNHA ACERCA DO PROGRESSO GERADOR DO REINO ANIMAL.
1. Pois, em todos os mundos havia animais de todas espécies, pequenos e grandes, macho e fêmea de toda espécie, fazendo todos os seus movimentos naturais, andando uns, voando outros, outros saltavam e outros se arrastavam.
2. Uns comiam ervas, outros comiam frutos, outros flores, outros comiam carnes dos que eram mortos e carnes de répteis, depois que a carne entrava em corrupção.
3. Uns falavam demorada e vagarosamente, outros gritavam, outros urravam, outros cantavam e outros assobiavam, imitando mais ou menos cada um a sua espécie, e isto se deu em todo o Infinito.
4. E deu-se com todos os animais de todas as espécies e de todos os mundos, uma grande atração geradora, segundo a influência dos dois sexos: o sexo masculino em influência geradora e o sexo feminino em influência germinadora.
5. E cada animal de cada espécie, impulsionado por sua influência natural, uniu-se com outro de sua espécie, macho e fêmea da mesma espécie, chegando-se em influência de amor gerador, cada um com um de sua espécie, fazendo uma eterna aliança congregadora
6. E então se deu a primeira incubação criadora dos filhos dos seres viventes, quarta incubação criadora de nosso Pai Criador, aumentando de cada par, um, dois, três, quatro, segundo a espécie de cada animal, zelando e guardando cada par a seus filhos, e defendendo de todo perigo, até a risco de suas próprias vidas.
7. E nos mares de todos os mundos, também sobre os viventes das águas existia esta coligação, cada espécie com sua espécie, em todos os mundos e em todas as águas, de todos os mundos de todas as Esferas; estavam totalmente aliados em comunhão de causa e efeito, todos os seres viventes, plantas e animais, espécie com espécie, tendo igualmente a sua aliança espiritual, mundial, universal e infinitamente.
Capítulo 10
ACERCA DOS GRAUS ATMOSFÉRICOS E SUAS AÇÕES SOBRE O REINO VEGETAL.
1. E me disse o Mestre: Meu servo, eu sou o Mestre dos mestres, porque aprendi todas as coisas nas Escolas Cármicas da Divina Natureza do Poderoso Deus e Pai, sendo a minha sabedoria infinita, como infinita é a ciência de nosso Deus e Pai, porque faço parte juntamente com Ele, e, portanto, conheço os seus mistérios.
2. Porque estou em contato radiograficamente com toda a autoridade do Poderoso Deus e Pai, em toda a sua plenitude, e por isso, o que o Pai tem em todo o Infinito eu o sei, porque tudo quanto o Pai tem, Eu tenho porque o Pai me o deu, e tudo quanto vós pedirdes ao Pai, a mim o pedis, e tudo o que eu vos ordeno o Pai vos ordena.
3. Continua, pois, dando declaração e testificando esta Profecia que em vossas mãos ponho, por intermédio de meu servo Humano e vosso conservo, o Terceiro Revelador, para que saibam todos os filhos desse mundo, e cumpram todos com a vontade do Poderoso Deus e Pai.
4. Porém, tu, pelo Espírito de entendimento que em tempos te foi dado, continua esta testificação profética. Eu estou a teu lado e te guiarei e te ensinarei tudo o que hás de testificar.
5. Assim, pois, a temperatura se divide em quatro superiores influências atmosféricas, e estas influências são também quatro estações, e cada estação tem um vento permanente, e cada corrente de vento tem um vento evolutivo; este vento marcha entre vento e vento da corrente permanente, pois estes primeiros quatro ventos dominam na mecânica atmosférica, em todo o seio do Infinito.
6. Uma corrente tem o efeito frio e úmido, atmosfericamente, outra temperada e agradável, outra quente e seca e outra ventosa e variável, donde que a temperatura universal está dividida por Natureza, em dois efeitos supremos: calor e frio.
7. Tendo estes dois supremos efeitos, cada um a sua variação de efeito mínimo, o que se dá segundo a temperatura terrena e de acordo com a distância do Sol.
8. Depois, estas duas temperaturas atmosféricas, devido ao efeito evolutivo da posição terrena ou planetária, e segundo o seu afastamento do Sol, dividem-se em quatro estações atmosféricas, que são quatro efeitos variados, segundo o grau conjuntivo da terra com o Sol.
9. Dividindo-se ainda, a temperatura atmosférica, em dois graus, sendo estes, os doze polos atmosféricos que gradualmente existem no seio do Infinito, sendo em cada Esfera representados por doze mundos, e nove destes doze são superiores.
10. Pois, estes doze pequenos efeitos, se efetuaram em cada Esfera Planetária por doze símbolos planetários, dentre os que tem mais poder de atração, sendo graduado estas influências em cinco símbolos, desde o máximo até o mínimo, que são: dois, quatro, sete, nove e doze, pois, estes doze graus, cada um representa o seu pequeno efeito atmosférico evolutivamente, e estes efeitos evolutivos são também símbolos, e estes símbolos tem a sua ligação, universal e infinitamente.
11. Pois, na velha transformação só existem dois efeitos supremos: quente e frio; estas são duas influências supremas, dando-se, pois, esta evolução e regularização atmosférica, depois de haver-se formado as Esferas Planetárias no Corpo do Infinito.
INFLUÊNCIA ATMOSFÉRICA SOBRE O REINO VEGETAL.
12. Em cada mundo existem muitas plantas de cada espécie, macho e fêmea da mesma espécie, e não crescem, não florescem e nem frutificam todas a um mesmo tempo, devido a influência atmosférica, segundo a posição terrena, e também, porque não recebem todas as plantas, ao mesmo tempo, o mesmo grau de calor atmosférico, adiantando-se ou atrasando-se umas das outras em crescimento, florificação e frutificação, segundo o grau de calor que recebem. É assim que a mesma espécie de planta se divide em clima, universal e infinitamente.
13. E crescem, florificam e frutificam, cada clima ou grau atmosférico, todas ao mesmo tempo, infinitamente, e abaixo de sua influência de congregação de espécie, porque cada espécie de planta é movida, por uma influência de gravitação de espécie em todo o Universo Infinito.
14. E estas influências são geradoras e progressivas, em todo Universo Infinito, por isto tem-se a crescença, a florificação e frutificação, em vários períodos e segundo o grau de temperatura atmosférica, de cada lugar, e de acordo com a posição terrena em que a planta se acha.
CONGREGAÇÃO DE ESPÉCIE DO REINO ANIMAL, UNIVERSAL E INFINITA-MENTE, PROGRESSO DE VIDA DESTE REINO.
15. E me disse o Anjo do Senhor: Agora darás declaração da congregação de vida do Reino Animal, espécie com espécie, universal e infinitamente, e do princípio do progresso de vida deste Reino, e depois passarás a dar declaração, gradualmente, da escala gradual de Natureza do Verbo, até os seres viventes.
16. Assim, pois, o Reino Animal se acha congregado espiritualmente em todo Universo Infinito, cada espécie com sua espécie, sendo que, cada espécie se acha congregada em comunhão de espécie, em todo o Infinito, pois tantas espécies, tantos símbolos espirituais existem em todo o Universo Infinito.
17. Pois, o voador liga com o voador, o andante com o andante, o saltador com o saltador, e assim, cada animal se acha aliado à sua espécie, tendo uma gravitação universal.
18. E a alimentação deste Reino já é por natureza, pois, antes de serem criadas todas espécies de animais, a Natureza lhes havia preparado toda espécie de alimento, tendo cada espécie de animal o seu grau de nutrição, e são auxiliados uns pelos outros em todo o Universo Infinito: herbívoros com herbívoros, floríferos com floríferos, carnívoros com carnívoros, etc.
19. Fazendo este Reino, dois corpos supremos de influência: os terrenos simbolizam com os terrenos, os aquáticos com os aquáticos, e assim, sucessivamente, cada espécie está aliada à sua espécie em todo o Universo Infinito.
20. Pois, estando unidos em comunhão de espécie, e movidos por uma influência geradora, unindo-se macho e fêmea da mesma espécie, geraram e frutificaram, para o progresso da Vida Universal, pois todas as coisas têm sua gravitação, por meio de uma corrente radical, ativa ou inteligente, segundo é a influência destes três símbolos ou destes três Reinos, universal e infinitamente.
Capítulo 11
ACERCA DO DOMÍNIO E REPRESENTAÇÃO DE NOSSO PAI CRIADOR.
1. Então me disse o Anjo do Senhor: Escreve e dá testemunha, meu servo, ouça o que eu te disser:
2. Todos somos membros do Corpo Infinito de nosso Eterno Pai.
3. Contando desde a Suprema Natureza, que é o símbolo de todas as coisas, o Criador tem cinco supremas representações, manifestando-se em cinco planos de vida, universal e infinitamente.
4. Em cada uma de suas representações ou planitudes, tem um símbolo supremo de representação criadora, gradualmente:
5. A primeira representação criadora se acha no Coração do Infinito. Este é o Sol radioso da natureza de todas as coisas, a força motora que movimenta e dá vida a todas as coisas, universal e infinitamente.
6. A segunda representação criadora se acha no Coração dos Universos, descendo gradualmente de planitude em planitude.
7. A terceira representação criadora se acha no Coração das Estrelas. Este é o Sol que vos ilumina e que vossos olhos materiais veem.
8. A quarta representação criadora se acha nos Sete Planetas, e estes são os sete Ministros que abaixo do Sol e da Lua governam em cada Esfera.
9. E a quinta representação criadora se acha no coração do homem natural, e por meio destes iluminados já brilha a luz do Divino Criador, fazendo o homem natural uma obra de vida, recolhendo e congregando abaixo de seu símbolo e influência, todas as coisas de vida, pertencentes à segunda e terceira geração.
10. Divide-se a vida do Infinito em dois supremos corpos de Natureza: o primeiro corpo é o símbolo dos corpos celestes, sendo representado o Verbo pelo Sistema Solar, exército celeste, mundos, e o segundo corpo é o símbolo dos corpos terrestres, segundo a natureza dos seres viventes, Reino Animal, símbolo de representação criadora, homem, símbolo congregador de todas as coisas de vida, mas que representa a ciência suprema do homem, Natureza de Deus Todo Poderoso, primeira e segunda Natureza do Verbo Criador.
11. Pois, na natureza dos corpos celestes representa-se o Pai Criador por meio de Sóis, e no Sol está a sua representação, porque o Sol é a essência espiritual da natureza mundial.
12. E na natureza dos corpos terrestres, seres viventes, Deus é a verdadeira representação criadora, pois, assim como o primeiro Sol de representação criadora da planitude do símbolo dos corpos celestes, se acha no Coração do Infinito, assim é na segunda natureza do Corpo Espiritual: Deus Todo Poderoso é o Sol Radioso da espiritualidade, é o símbolo infinito de todas as coisas de vida, influência suprema da congregação infinita de todos os Sóis terrestres.
13. Pois, estes Sóis terrestres são todos os homens cientificamente naturais, tendo um Sol personificado, que é Jesus Cristo, que é a luz do mundo, perante o Reino Espiritual, luz de vivos e de mortos, pois, o Reino Universal e Infinito de Deus Pai é formado por um símbolo de Espíritos puros iguais a Jesus.
14. E na representação do exército celeste e do exército terrestre tem seus degraus, de maior a menor ou de menor a maior, segundo o ponto de partida de nossas investigações, de externo para interno ou de interno para externo.
15. Estas são, pois, as planitudes dos degraus espirituais, começando do externo para o interno: do Coração do Infinito até o homem há cinco planitudes, em suprema escala e gradualmente.
16. Primeira planitude: Infinito. Segunda planitude: Universos. Terceira planitude: Esferas. Quarta planitude: Sete Mundos. Quinta planitude: Homem.
17. E seguindo a mesma escala, a contar do Coração do Infinito, que é a Força Motora da Vida, desde o Coração do Infinito até os Universos, cinco planitudes.
18. Dos Universos até as Esferas, cinco planitudes.
19. Das Esferas até as Estrelas, cinco planitudes.
20. Das Estrelas até os filhos de família, cinco planitudes.
21. Total de vinte planitudes, que são escalas espirituais.
22. E assim, também, mesmo no homem natural existem cinco escalas espirituais, contando do Primeiro Corpo da Natureza, e são: Natureza, Deus, Profetas, pais de família e filhos de família. Este é o Ministério de Deus Pai representado pelo sexo masculino.
ADVERTÊNCIA ACERCA DA ORIGEM DOS DOIS GERMES, UNIVERSAL E INFINITAMENTE.
23. Quando o Verbo Criador solidificou os mundos, a Suprema Natureza imprimiu sobre eles estampa de dois germes, universal e infinitamente, porque o Verbo Criador fez a sua representação criadora, supremamente, por meio de dois sistemas: Sistema Solar e Sistema Lunar.
24. E o lado progressivo do Verbo representa-se no Sol, universal e infinitamente, que é o calor, força atrativa, quente, progressiva e permanente. Poder Criador.
25. E o lado retentivo representa-se na Lua, universal e infinitamente, que é o frio, úmido, força retentiva, evolutiva e variável. Eletricidade.
26. O Coração do Infinito é o foco radioso que representa o Verbo, universal e infinitamente, de onde parte a vida e seu domínio em toda sua plenitude, supremamente infinita.
27. E daqui parte a força radiosa, atrativamente, que liga a todos os membros de seu Corpo Infinito, que são os Sóis dos Universos, e os Sóis dos Universos ligam a si aos Sóis das Esferas, pois em cada Universo, em seu centro, há um Sol e uma Lua Supremos.
28. E esta Lua está abaixo do domínio do Sol, e ela tem domínio sobre todas as Luas, de todas as Esferas que pertencem a cada Universo, pois em cada Esfera tem uma Lua Suprema, que tem domínio sobre todas as Luas de todos os mundos, que pertencem a cada Esfera.
29. E em cada mundo tem uma Lua Suprema, que tem domínio e representa espiritualmente o sexo feminino.
30. Pois, a ciência material nos diz que em nossa Esfera existem mundos, que tem mais que uma Lua, porém, uma representa espiritualmente sobre todas as demais Luas da Esfera, e mesmo sobre os mundos, representa e tem domínio, abaixo do Sol.
31. Assim, pois, o Sol de cada Esfera representa e tem domínio sobre o sexo masculino, queremos dizer: que o sexo masculino, plantas, criaturas e animais, estão abaixo da influência do Sistema Solar, e que o sexo feminino, plantas, criaturas e animais, estão abaixo da influência do Sistema Lunar.
32. Sendo, pois, que a Natureza se divide em duas influências de germinação, e cada uma tem o selo de sua estampa de representação, universal e infinitamente.
33. Os Sóis, ou a influência solar, representa pelo sexo masculino, e a influência lunar, representa pelo sexo feminino, sendo que uma é de origem masculina e outra de origem feminina.
34. Dividindo-se o Ministério Natural do Infinito em dois graus supremos, tanto no exército celeste como no exército terrestre:
35. O primeiro grau é permanente, de representação criadora, e o segundo grau de representação ministerial, além de ser de representação criadora ou masculina, também tomou parte neste Ministério a influência lunar ou feminina.
Capítulo 12
DA REPRESENTAÇÃO DO VERBO CRIADOR POR MEIO DO PRIMEIRO MINISTÉ-RIO DO EXÉRCITO CELESTE.
1. Este Primeiro Ministério do Verbo, por meio dos corpos celestes, é composto de quatro graus, cinco com a Natureza de Deus, segundo a natureza dos corpos viventes, porém, só quatro são celestes.
2. Pois, os Universos estão abaixo da influência do Espírito Infinito, as Esferas estão abaixo da influência espiritual dos Universos, e os sete Ministros estão abaixo da influência espiritual do Sistema Solar.
3. Cada símbolo ou congregação obedece fielmente a seu símbolo superior.
4. E o Segundo Ministério se acha nas Esferas, aonde toma parte ativamente a influência lunar, pois o símbolo de representação de uma Esfera é semelhante a uma família de legítima geração: pai, mãe, filhos e filhas.
5. Compreendendo-se o Ministério de uma Esfera em cinco graus, a contar da Natureza, e são os seguintes:
6. Natureza Suprema, Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas.
7. Os Luzeiros são pequenos Sóis e estão abaixo da influência do Sistema Solar, e as Estrelas são pequenas Luas e estão abaixo da influência do Sistema Lunar, sendo que as influências simbólicas deste Segundo Ministério, compõe-se de cinco graus a escala de sua dominação, pois o Sol está abaixo da influência da Natureza Infinita; a Lua está abaixo da influência do Sol.
8. Os sete Luzeiros estão abaixo da influência do Sol e da Lua, e as Estrelas estão abaixo da influência dos sete Luzeiros.
9. Pois, assim, gradualmente, é que se compõe o exército celeste, sendo composto de doze polos, com nove supremas representações nos doze polos.
10. O Universo Infinito se divide em quatro extremos que representam quatro estações atmosféricas, e cada estação tem seu grau de temperatura atmosférica, que são quatro correntes ou ventos supremos, porque na Natureza Infinita tudo se move e é movido, tudo evolui, progressivamente, abaixo da influência natural de seu próprio corpo, pois, para pararem os supremos corpos, que é de onde irradia a Força Motora da Vida, antes paralisariam os pequenos corpos astrológicos.
11. Pois, o Infinito marcha progressivamente abaixo da influência natural de seu próprio corpo, e arrasta abaixo de sua influência todos os membros de seu corpo, infinitamente. Este é o primeiro símbolo.
12. Os Universos marcham rotativamente, abaixo da influência universal do Infinito.
13. E os Universos arrastam abaixo de sua influência as Esferas; cada Universo, a Esfera de sua representação. Este é o segundo símbolo.
14. O Sol marcha abaixo da influência solar de todo o Infinito, isto é, de todos os Sóis do Infinito, arrastando abaixo de sua influência todos os corpos celestes: cada Sol a sua congregação. Este é o terceiro símbolo.
15. E os mundos marcham rotativamente abaixo da influência mundial, de todo o Infinito, carregando cada mundo abaixo de sua influência todos os corpos atmosféricos, e tudo o que se acha abaixo da influência de sua repartição. Este é o quarto símbolo.
16. A velocidade da rotação planetária é regulada por graus, universal e infinitamente, segundo o tamanho de cada mundo, e segundo a força de atração e retenção de cada escala ou grau de influência mundial ou planetária; aqui falamos da escala simbólica, gradualmente, do Infinito.
17. A Lua representa, materialmente, um satélite em forma de bola ou de esfera, que além de percorrer o distrito de sua repartição, gira sobre si mesma.
18. Representa um corpo muito mais pequeno que a terra, que parece estar sujeita à órbita da terra, porém, espiritualmente, a Lua tem domínio sobre a terra e sobre a criação.
19. Na Lua também há dia e noite, pois o que se vê materialmente da Lua é a parte iluminada pelo Sol. Este é o dia lunar.
20. O Sol é de constituição atmosférica quente, seca, progressiva e permanente, e a Lua é de constituição úmida, retentiva e variável.
21. Assim, pois, o germe masculino e o germe feminino, partem ambos da Natureza, e os dois supremos efeitos atmosféricos, partem, o quente do interno: positivo e, o frio, do externo: negativo.
22. A Eletricidade parte do Coração do Infinito, que é a Primeira Usina ou Centro Radiográfico, e segundo a influência solar, universal e infinitamente, o último centro radiográfico, espiritualmente, está no coração e na inteligência do Filho do Homem.
23. Todos os demais corpos, tanto celestes como terrestres, são satélites espirituais, e portanto, lâmpadas acesas, porém, não reprodutoras.
REPRESENTAÇÃO E HARMONIA DAS INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS EM TODO O INFINITO.
24. Pois, o primeiro centro radiográfico essencialmente produtor das correntes espirituais, está no Coração do Infinito. Daqui parte a corrente produtora, para todos os membros de seu Corpo, infinitamente.
25. O segundo centro radiográfico está representado no Sol e na Lua; o terceiro nos Sete Mundos: Ministros Espirituais de cada Esfera, e o quarto no coração e no cérebro do filho do homem.
26. Os Sete Mundos planetários que representam em cada Esfera, são sete Ministros Espirituais e também são sete Gênios que irradiam no Infinito, cada um em congregação com sua espécie.
27. As Esferas Planetárias, todas, são formadas do mesmo número de corpos celestes, umas de maior tamanho e outras de menor tamanho, tendo cada Esfera um Sol e uma Lua Supremos, e também Luzeiros e Estrelas, e os sete Ministros ou Gênios Espirituais, simbolizam os demais, em sete repartições simbólicas.
28. Estes sete Gênios Espirituais, cada um está congregado em congregação de espécie, cada um com sua espécie, de todas as Esferas, universal e infinitamente, e estão congregados assim como segue:
29. Mercúrio está aliado abaixo da influência mercuriar de todo o Infinito.
30. Vênus, abaixo da influência dos venuinos.
31. Marte, abaixo da influência dos marcianos.
32. Júpiter, abaixo da influência dos jupterianos.
33. Saturno, abaixo da influência dos saturninos.
34. Urano, abaixo da influência dos uranianos.
35. E Netuno, abaixo da influência dos netúnios.
36. São, pois, sete Gênios simbólicos espirituais, dos quais parte a esfera virtuosa da ciência humana, tendo estes símbolos espirituais, cada um por natureza, uma esfera de dons espirituais, cada um, mais ou menos, segundo a origem de sua planitude.
37. Um simboliza a religião, outro a agricultura, outro a mecânica, outro a eletricidade, outro a astronomia, e assim, cada um, dos sete Supremos Gênios Espirituais, preside o seu dom espiritual.
38. Diremos cabalmente e em verdade, que os jupterianos representam a religião e o
primeiro grau de filosofia, achando-se em suas mãos a chave da ciência, segundo os seus limites naturais.
39. É por este fim, que no Planeta Júpiter, temos a nossa Federação Cristã, espiritualmente, aonde se acha o nosso Redentor, Rei, Mestre e Salvador da Vida, Jesus Cristo.
40. Assim, é que, além de sermos um só corpo na Natureza Suprema, a nossa vida está aliada a todas as vidas do Infinito, em congregação natural, igualmente que os órgãos e as fibras de nosso corpo material, mas cada órgão se encarrega de sua repartição.
41. E cada espécie está aliada à sua espécie de vida ou de coisa, e assim se fez e se formou cada coisa, pelo esforço real da Natureza, e cada coisa em seu devido tempo.
ACERCA DO TEMPO DA FORMAÇÃO E IDADE DOS MUNDOS, SEGUNDO O PROGRESSO DA EVOLUÇÃO DE VIDA.
42. E me disse o Anjo do Senhor: Meu servo, acerca do tempo da formação dos mundos, segundo o progresso natural da evolução da vida, a Natureza Criadora ocupou-se para formar os mundos, sete mil anos espirituais.
43. Sendo que seis trabalhou, e o sétimo milhar descansou de toda a obra que havia feito, depois de haver formado aos seres viventes: plantas, criaturas e animais.
44. Pois, em seis mil anos espirituais o Pai Criador fez toda a sua obra, e o sétimo milhar descansou.
45. Pois, acerca da idade dos mundos, é com muita pouca variação, de onze mil, novecentos e trinta e cinco anos, contando até a data do ano mil, novecentos e trinta e um, material.
46. Pois, isto é o que a Natureza nos mostra cabalmente, e damos testemunha daquilo que a ciência suprema, naturalmente, nos ensina.
Capítulo 13
ACERCA DO RESUMO GRADUAL DO VERBO INFINITO DA VIDA.
1. Isto é o que o Mestre nos tem ensinado, e que levado por ele temos visto e apalpado, acerca do Verbo Infinito da Vida.
2. Pois, antes da existência dos mundos, o Corpo do Mundo Universal e Infinito era sem forma.
3. E tudo se achava diluído em líquidos vaporosos, e por isso havia trevas em todo o seio do Infinito.
4. E o Espírito do Verbo da Vida pairava sobre estes líquidos, que estavam convertidos em vapor.
5. E a Suprema Natureza tinha dois únicos Filhos, e que os dois únicos Filhos da Natureza eram o Verbo e a Eletricidade.
6. E ambos formavam parte real do Verbo da Vida.
7. E quando cresceram e se fortificaram, fizeram ambos uma aliança matrimonial, gerando mundos mínimos ao Mundo Universal Infinito.
8. E o Verbo se fez mundo, e sobre os mundos fomos criados os seres viventes, pertencentes aos dois reinos: Reino Vegetal e Reino Animal.
9. Pois, os mundos foram cortados em forma de globos, e deu-se por uma alteração atmosférica gástrica-vaporosa, em grupos e em forma de redemoinhos; sendo esta a primeira aliança matrimonial que se havia dado em todo o Infinito.
10. Pois, estes dois irmãos naturais: o Verbo e a Eletricidade; deixaram a Natureza de um Corpo Infinito e se uniram, para continuar o progresso criador e regenerador da vida, tornando-se os dois corpos em uma só vida, geraram filhos e filhas, contendo esta obra, de ambos, estampa de dois germes: germe masculino e germe feminino, como obra feita por estes dois corpos aliados no trabalho de reprodução da Vida.
11. Fazendo-se o Verbo representar por intermédio dos Sóis, e a Eletricidade, fazendo-se representar por intermédio das Luas, universal e infinitamente.
12. Representando cada Esfera Planetária uma verdadeira família: pai, mãe, filhos e filhas, ou seja: Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas.
13. E quando se formaram os mundos, o espaço se achava escuro e em trevas, devido a grande quantidade de fumaça vaporosa, e os mundos rodavam envoltos naquela fumaça ou vapor, porque na hora do recolhimento atrativo dos líquidos mais grossos, ficaram os mais finos espalhados e convertidos em vapor, que depois se converteram em água.
14. E depois que se puseram os mundos em movimento e se tramaram as correntes atrativas e retentivas, nunca mais puderam parar, pois mesmo que um globo quisesse parar, a influência que exercem sobre os demais, não o permite.
15. O vento é produzido pela rotação planetária.
16. Nos primeiros dias de vida dos mundos, os vulcões deram-se continuamente, e segundo os líquidos vaporosos iam-se solidificando, ia diminuindo o efeito vulcânico e, pela ventilação produzida pelo movimento planetário, iam-se resfriando os líquidos e aglomerando-se, ia engrossando a crosta astral e os vulcões iam diminuindo.
17. E as águas que haviam convertidas em vapor eram atrativamente recolhidas sobre os mundos.
18. Pois, nos primeiros tempos os mundos eram cobertos pelas águas.
19. E conforme a crosta astral ia engrossando, os vulcões iam diminuindo, a fumaça vaporosa ia convertendo-se em água, o espaço ia se esclarecendo e os astros radiosos começaram a brilhar.
ACERCA DO AJUNTAMENTO DAS ÁGUAS E A FORMAÇÃO DOS VULCÕES.
20. Pois, logo que a crosta astral, ou os líquidos solidificados iam engrossando, os vulcões foram diminuindo, mas nunca acabaram, e nem acabarão, enquanto haja elementos líquidos primitivos no coração das terras, queremos dizer: fogo.
21. Pois, o vulcão é produzido pela acumulação de gases vaporosos, produzidos pelo fogo astral e aprisionados pelo maciço da crosta, ou dos líquidos solidificados, pois quando a crosta não resiste ao impulso da pressão acumulada de ditos líquidos, se produz a explosão vulcânica.
22. E esta explosão, às vezes, se dá pelo lugar mais próximo, e às vezes pelos lugares mais afastados, sendo que os vulcões tem três efeitos explosivos: uns se manifestam pela explosão aguda, sem se dar a mínima manifestação de ruído antes da explosão, lançando pela sua abertura, como uma espécie de lava ou cinza incandescente.
23. Depois de haver engrossado a crosta astral, os vulcões, davam-se pelos lugares mais fracos e mais quebradiços da crosta, fazendo uma grande caldeira ao redor dos globos, aonde se acham depositadas as águas, sendo que, ao enchimento súbito da caldeira de vapor explodido, foi se dando a atração das águas, e foram-se descobrindo as terras, dando-se por esta atração, o ajuntamento das águas, e formaram-se os mares.
24. Mesmo que as águas dos mares se achem mais altas que a terra, não há o menor perigo de transbordamento, porque as águas são recolhidas por uma força atrativa.
25. E a formação das veias terrenas deu-se assim: aglomeravam-se os líquidos em camadas, e as águas que se iam destilando destas aglomerações, iam acumulando em veias e em válvulas, em contato com o coração da terra, que são os mares, os quais pelo movimento de pulsação, distribuem as águas pelas veias arteriais e as espalha por todo o corpo mundial, pois a água é o sangue da terra.
26. E os corpos, todos são compostos de matéria do fogo e da água: os mundos foram feitos de líquidos vaporosos, e por isto está abaixo do domínio do homem, o dissolver em líquidos os metais e as pedras, e destes líquidos devidamente dissolvidos, pela ação do fogo e da água, formam purificadamente novas aglomerações.
27. Pois, as criaturas, os animais e as plantas foram formados do pó da terra, e tornar-se pó é o seu fim, pois o Reino Mineral transforma-se ou dilui-se em líquido muito fino; estes líquidos em vapor e este vapor em essência.
28. O Reino Vegetal e o Reino Animal carboniza-se, poeirisa-se, transforma-se em pó. Com isto estamos longe de vos dar uma ideia sobre a morte, uma vez que morte não existe.
29. Mas, a matéria saiu da matéria e à matéria tem que voltar; o Espírito é a essência da matéria e a matéria é o excremento do Espírito, e isto é incontestável, pois assim como a roupa é a vestimenta de um corpo material, este corpo material é a vestimenta do corpo espiritual.
30. No seio do Infinito tudo é atividade e vida, não existe retenção e nem paralisação, porque paralisação significa morte, e morte não existe.
31. O Pai Criador criou Universos e Esferas de Universos, Esferas de Mundos e mundos, no seio do Infinito, isto é, em seu lado interno, e todo o seio do Infinito está cheio de Vida.
32. Porém, pela Lei de evolução da Suprema Natureza, tudo está sujeito e abaixo desta mesma Lei, para purificação e evolução da vida, em seu plano material, e assim também, em seu plano espiritual.
33. É por isto que os mundos, as Esferas e os Universos estão sujeitos a transformação, pela lei universalmente infinita da evolução da vida, porém, isto não significa morte.
34. Pois, o homem tem uma ferramenta ou utensílio para seu trabalho, e quando envelhecido, a põe no fogo, e o fogo a transforma em caldo, e daí o homem toma este caldo, e resfriando-o com a ação da água, faz novo ajuntamento, uma vez resfriado com a ação refrescadora da água, e este ajuntamento é uma nova ferramenta ou utensílio que o homem torna a ocupar para seu serviço.
35. Pois, aqui vimos como, de um corpo material já envelhecido e gasto em sua utilização de serviço, se transforma, mediante a inteligência do homem, em outro corpo novo, para nova utilidade, pois, tudo quanto existe no seio do Infinito, está sujeito à transformação para a evolução da vida, mas não há morte.
36. Pois, as crianças estão sujeitas à transformação, para evolução, regeneração e purificação da vida, porém, isto não significa morte, pois esta palavra que encerra este significado de acabamento é criada pelo erro, pela ignorância, e é um de seus tantos efeitos que tanto mal tem causado à espécie humana.
37. Pois, temos dito que os mundos foram formados de matéria líquida, como temos testificado anteriormente, e cada mundo tem o seu Espírito dado por natureza, com o suficiente poder para viver e para dar vida aos seres que contém, tanto na terra como nas águas, e, além de cada mundo ter um Espírito dado por natureza, todos os mundos do Infinito acham-se aliados espiritualmente em comunhão de vida.
38. E o Criador tem feito a sua representação sobre os mundos, pela influência solar, em todo o Infinito, e a Eletricidade tem feito a sua representação pela influência lunar, em todo o Infinito, sendo a influência solar de origem do fogo e a influência lunar de origem da água, isto é, um da essência do fogo e outro da essência da água, tendo o Criador cinco supremas representações, e também, cinco supremas representações tem a Eletricidade.
39. A partir do Coração do Infinito, que é a força que movimenta a tudo e a tudo dá vida, há cinco supremos polos que são cinco supremas representações, até chegar ao filho do homem, e são gradualmente do máximo ao mínimo.
40. Infinito, Universos, Esferas, Homem e Filhos do homem. A representação criadora e a Eletricidade, segundo a natureza dos mundos, nos representa o Sol e a Lua.
41. E segundo a natureza dos seres viventes, o homem e a mulher. Temos conhecimento de três gerações no seio do Infinito, por efeito e vontade natural.
42. Os filhos da primeira geração foram os mundos, os filhos da segunda geração foram os seres viventes, e os filhos da terceira geração foram os filhos dos seres viventes; esta, pois, é a escala natural de representação e domínio de nosso Pai Criador, na escala dos seres viventes, segundo o homem natural, Deus Todo Poderoso.
43. E cada mundo tem ao seu redor uma influência atmosférica em forma de anel; e, igualmente, cada Esfera também tem a seu redor, uma influência atmosférica em forma de anel que envolve a Esfera; e cada Universo tem a seu redor uma influência atmosférica em forma de anel, que envolve o Universo.
44. O Infinito, deverá ter uma influência atmosférica em forma de globo, a qual envolve todos os corpos mínimos a este. Esta capa global que envolve o Infinito, pensamos ser um polo incalculavelmente frio, porque é uma barra insondável para o pensamento humano, e a Natureza nos proíbe totalmente de fazer investigações além do seio do Infinito, isto é, de seu lado externo.
45. Pois, assim foi investigado o seio do Infinito, seu lado interno, como nos ensinou o Mestre, vimos e apalpamos, assim também damos testemunho.
46. Quanto ao tempo da formação dos mundos, segundo a natureza da evolução das coisas, que nos mostra claramente que o Verbo trabalhou na formação dos mundos seis mil anos espirituais, e o sétimo milhar descansou, pois, depois de ter formado os seres viventes, tinham os mundos a idade de sete mil anos espirituais.
47. O Verbo se fez carne, e descansou de toda obra que tinha feito como Criador.
48. E o Criador criou todos os seres viventes sobre a terra, e também nas águas, macho e fêmea de toda espécie, os criou.
49. E fez o homem, segundo a imagem de seu desejo, para a sua representação no Reino Vegetal e no Reino Animal, tanto moral como espiritualmente, pois o homem forma, naturalmente, o Reino Infinito de Deus Pai: terceira representação criadora.
50. Porque do homem natural parte a ciência, e este dom supremo recebe o homem do Verbo Criador.
51. E a ciência é a reprodução do amor e o progresso da vida; a ciência é a vida, naturalmente, eterna.
52. E a ciência se acha em todo o Infinito, aonde irradia o Espírito de Vida, que é a lâmpada luminosa do Pai Criador.
53. E a ciência está com Deus, e Deus é a luz da Vida.
54. E Deus é a expressão infinita de todos os cientistas naturais, o bálsamo divino, supremamente perfumador da corrente infinita do bem.
Capítulo 14
TESTEMUNHA ACERCA DA NATUREZA DE DEUS, DE SEU EXÉRCITO, DE SEU TRONO E MINISTÉRIO, SIMBOLICAMENTE, E ACERCA DA NATUREZA E AUTORI-DADE DE JESUS.
1. E me disse o Mestre Jesus: meu servo, escreve cuidadosamente tudo o que eu te disser e te mostrar.
2. Pois a Natureza Suprema se divide em dois supremos corpos de criação, que são: criação dos mundos e criação dos seres viventes sobre os mundos.
3. E toda a criação de mundos e de seres viventes, se divide em duas supremas influências germinadoras: masculino e feminino.
4. Ficando testemunhado estes dois supremos corpos de criação, criados por nosso Pai Criador, em todo o seio do Infinito, isto é, em seu lado interno, segundo a inspiração profética de meu servo Humano e conservo vosso, mediante os ensinamentos de vosso Mestre e Salvador, Jesus Cristo.
5. Aqui testificarás, pelo Espírito de entendimento que em tempos te foi dado, tudo o que irás ver e ouvir, acerca da natureza de nosso Deus, de seu exército, Trono e Ministério Celeste.
6. E eu disse ao Senhor: Senhor, como poderei testificar isto, pois, eu sou fraco e duro de entendimento.
7. E o Senhor me disse: Eu sou o Deus de vossos pais, o Deus de Abrahão, de Isaac e de Jacob, eu sou Jesus o vosso Rei e Salvador, o que vos tirou da terra da escravidão com mão forte. Eu sou o primeiro em vossa Esfera Solar, e também o último; a minha sabedoria e o meu poder são supremos, eu sou aquele que morreu materialmente para dar-vos vida espiritual; eu sou a Rocha de Água Viva, e fora de mim não há outra Rocha que eu conheça.
8. Portanto, venha comigo, verás e ouvirás, declare tudo o que vejas e ouças.
9. E eu fui apanhado por uma grande influência de amor e fortaleza, e o Mestre me levou em Espírito.
10. E levou-me do lado do oriente; ali havia um grande rio e este rio era grande; a sua fundura era tanta como a sua largura, e à beira deste rio havia muitas plantas de todas as espécies e, as águas do rio regavam estas plantas.
11. E também havia muitos animais, de todas as espécies, e vi que todos bebiam água desse rio.
12. Tudo isto eu vi como num relance, pois o Senhor me disse: Não repares nisto agora, pois, isto logo te mostrarei.
13. Então olhei e vi um grande Salão, e disse-me o Mestre: Entra aqui comigo, e eu entrei, e eis que este Salão era muito grande.
14. E disse-me o Mestre: Vê e reparas em todas as coisas que estão neste Salão, e escreve cuidadosamente tudo o que veja e ouça.
15. Então eu reparei e vi que o Salão era iluminado com uma luz muito esplêndida e muito resplandecente.
16. Havia um Trono revestido e muito brilhante.
17. E no meio do Salão e encostado ao Trono havia uma grande mesa, e esta mesa era muito grande e estava adornada com grande adorno; eu reparei e vi que esta mesa era tanto a largura, como o seu comprimento e também a sua altura.
18. E no centro da mesa, e em cima da mesa e no ar, havia uma Pedra de cores muito vivas e preciosíssimas.
19. E no coração da Pedra saía uma fonte de água muito viva e cristalina, sendo mais limpa que o finíssimo cristal, e brilhante como um radioso Sol.
20. E esta fonte lançava as suas águas em todas as direções do Salão, e até todos os cantos e recantos eram banhados por estas águas.
21. E em cima da abertura da fonte radiosa, e no centro da Rocha, havia uma escritura, e esta escritura bem se pôde ler, e esta escrita assim diz:
22. “Se não beberdes desta água, certamente morrerás, pois esta é a água da vida.”
23. E eu vi que em cima da preciosíssima Rocha havia Um sentado, sendo pelo seu parecer, semelhante a uma Pedra de preciosíssimo jaspe e de sardônia, pelo que parecia um finíssimo invólucro de essências vivificadoras.
24. E também havia um como arco-íris muito luminoso, semelhante pelo que parecia, à esmeralda.
25. E em cima da mesa havia quatro Tronos, sobre os quatro Tronos havia quatro Criaturas, e as quatro Criaturas caminhavam constantemente.
26. E as quatro Criaturas Viventes estavam cheias de olhos, por detrás e por adiante, e cheias de luzes por detrás e por adiante.
27. E cada Criatura significava o seu significado, segundo a sua presença, assim significava:
28. A primeira Criatura representava a semelhança de um Leão, que significa o Poder, e ainda significa um mundo.
29. A segunda Criatura representava a presença de um Novilho, que significa a Criação.
30. A terceira Criatura representava a presença de um Rosto, como de homem, que significa a Inteligência do Homem.
31. E a quarta Criatura representava a semelhança como de uma Águia, que voava constantemente, e esta águia significa a Eternidade.
32. E as quatro Criaturas Viventes tinham muitas asas, e voavam continuamente, e não paravam nem de noite e nem de dia.
33. E junto a cada uma das quatro Criaturas havia um Trono, em cada Trono havia um ser humano sentado, estavam vestidos de roupas brancas, muito brancas, e seus rostos, pés e mãos brilhavam como um Sol.
34. E ao redor deste grande Salão havia vinte e quatro Tronos e vinte e quatro Anciãos, e cada Ancião estava sentado em seu Trono.
35. E por uma porta muito grande via-se um espaço sem fim, e havia três colunas de criaturas, formadas.
36. E esta grande tropa formava três colunas, desde muito longe, pois eu não vi o fim, todas estavam vestidas de roupas brancas e, esta tropa aparecia em três colunas, em semicírculo, e quando estavam muito perto do Trono diminuíam as colunas e formavam uma só coluna.
37. E todos adoravam aquele que estava sentado em cima da preciosíssima Rocha, que está em cima da mesa e no ar.
38. E também por esta grande porta, eu vi muitos jardins, e nos jardins plantas de toda espécie, e todas eram plantas de vida.
39. E esta porta era grande, e era tanto a sua largura como a sua altura.
40. E de cima da mesa partiam muitas linhas luminosas e muito brilhantes, parecidas com um tecido, e este tecido ligava todas as coisas de vida à preciosíssima Rocha, e às quatro Criaturas Viventes, aos vinte e quatro Anciãos, a toda a tropa que se achava nas três colunas, e também ligavam todas as plantas que se achavam no jardim.
41. E este tecido de linhas brilhantes, tanto ligava aos Viventes como também aos Tronos.
42. E vi muitos animais no jardim, por uma outra porta, e todos eram animais de vida, porque os que eram de morte já haviam morrido, e não existem mais, e todos eram ligados por estas linhas radiantes.
43. E tanto a Rocha que está no ar, e aquele Ser Essencial que está sentado em cima da Rocha.
44. E as quatro Criaturas Viventes, e os quatro humanos que as acompanham, e seus Tronos.
45. E os vinte e quatro Anciãos, os vinte e quatro Tronos, toda a tropa que formam as três colunas, todas as plantas que havia no jardim, e todos os animais de vida, ligavam estas linhas luminosas, e todos se achavam ligados à Rocha e ao Ser que está sentado em cima da Rocha.
46. E quando alguém tinha sede, pedia àquele que está sentado em cima da Rocha, em Corpo Essencial, e Ele mandava a Água Viva a qualquer distância, por meio daquelas linhas luminosas que ligavam a todas as coisas, em forma de tecido.
47. E podiam ser servidos diretamente, e também podiam se servir facilmente uns aos outros.
48. Pois, desta forma, eu vi, em Espírito de entendimento que o Senhor Jesus me deu, que se achavam ligados todos os seres e coisas de vida, espécie com espécie e coisa com coisa, pensamento com pensamento, e todos ligavam a uma só fonte de Água Viva.
49. E todos adoravam ao que estava sentado sobre aquele Supremo Trono, e tudo o que tem vida se acha ligado a esta Árvore Suprema de Vida, ao Verbo Criador.
50. E eu vi que as quatro Criaturas Viventes voavam juntamente a seus Tronos, e diziam continuamente: Santo, Santo, Santo é o Criador, que concedeu a sua posteridade e o seu poder ao Senhor Deus Poderoso, o que é, o que era e o que há de ser sempre, eternamente.
51. E os vinte e quatro Anciãos davam glória e adoravam ao que estava sentado sobre a Rocha, em corpo essencial, e diziam: Digno é o nosso Criador de receber a glória, a honra e o poder por todos os séculos, eternamente.
A AUTORIDADE E REPRESENTAÇÃO DO SENHOR JESUS CRISTO.
52. E me disse o Anjo do Senhor: Vai meu servo, vê e ouve, porque agora te será mostrado a autoridade e representação do Salvador Jesus Cristo, o mais puro Filho de Deus em vossa Esfera Planetária.
53. E eu olhei e vi, e eis que o Mestre e Salvador Jesus estava sentado em seu Trono, à mão direita do Todo Poderoso, e o seu Trono resplandecia com um resplendor muito vivo, assim como um Sol muito luminoso, e irradiava a glória de Deus Vivo.
54. E o Mestre estava vestido de roupas brancas, muito brancas e resplandecentes.
55. E seu rosto brilhava como um Sol, de doçura, benignidade e de amor, manifestando um tão grande carinho, que dificilmente é explicar com palavras.
56. E o Trono era tão resplandecente, e o seu rosto brilhava com um tão grande brilho, de doçura e de amor, de sabedoria e poder, de graça e de virtude, que não se podia olhar com os olhos.
57. E o Mestre tinha em sua mão direita uma balança, e em sua mão esquerda uma estrela muito resplandecente.
58. E em seu pé direito um Livro, selado com sete selos, e em seu pé esquerdo uma coroa de flores vivas, muito preciosíssimas, e desta coroa de flores vivas saía um perfume muito delicado.
59. E por cima de sua cabeça havia um como arco-íris e tinha sete cores, que significam sete pareceres.
60. A primeira cor era como jaspe, a segunda cor como safira, a terceira cor como calcedônia, a quarta cor como esmeralda, a quinta cor como sardônia, a sexta cor como sárdio e a sétima cor como crisólito.
61. Adiante de si e embaixo de seus pés havia um invólucro muito resplandecente, assim como um Sol, e outro invólucro menos resplandecente, assim como uma Lua, e o invólucro mais resplandecente estava diante de si e embaixo de seu pé direito, e o menos resplandecente diante de si e embaixo de seu pé esquerdo.
62. E o seu Trono estava rodeado por vinte e quatro Estrelas, todas muito luminosas, porém, uma iluminava mais que nenhuma das outras e outra iluminava menos que a primeira e mais que nenhuma das outras.
63. E do Sol Essencial que estava em cima da Rocha que estava no ar, no centro e em cima da mesa que estava no centro do Salão, partiam duas grossas linhas muito luminosas, e essencialmente fortes, e ligavam ao Trono aonde estava o Senhor.
64. E deste Trono partiam muitas linhas luminosas em todas as direções, em seu contorno, e estas linhas eram muito finas e essencialmente muito delicadas, e eram em grande número, assim como um tecido muito lúcido.
65. E havia muitos Tronos mais ou menos iguais, no grande e espaçoso Salão, mas eu não reparei nisto.
66. Assim, pois, eu, pequenino servo de Deus Altíssimo, vi ao Salvador Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Sábio dos sábios, o Fiel dos fiéis, o Dominador dos dominadores.
67. E ouvi que toda a Corte Celestial dizia, as quatro Criaturas Viventes, como os quatro Humanos, como os vinte e quatro Anciãos, e também a grande tropa celestial:
68. Digno, digno, digno é Jesus Cristo de abrir o Livro e de romper os selos, porque foi morto materialmente, humilde e mansamente deu a sua vida material, conscientemente, para salvar a muitos e serviu severamente à Autoridade Suprema, cumprindo fielmente com as suas ordens e estatutos.
69. E tu, Filho de Deus Vivo, compraste com o teu sangue, homens de todas as partes e de todas as línguas, e povo em abundância, e fizeste ao Senhor nosso Deus, amplo e fortalecido Reino, para que reine por todos os séculos dos séculos, amém.
70. E muitos Anjos que acercavam, em número incalculável, diziam em alta voz: Digno é o Mestre Jesus, que deu o seu sangue para salvar a muitos de seus irmãozinhos; digno é pois, de receber o poder e a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra, a bênção eterna do Pai e o louvor de todos os irmãos da Esfera de seu Ministério.
71. E todas as criaturas da Esfera de sua redenção davam glória a Jesus, dizendo: Aquele que está sentado à mão direita do Pai é Jesus Cristo, o cordeiro do Criador Infinito, Ele seja abençoado pelos séculos, eternamente, amém.
72. E as quatro Criaturas Viventes, e os vinte e quatro Anciãos diziam: Assim seja, amém.
73. E quando eu havia visto e considerado todas estas coisas, porém, sem delas nada compreender, o Mestre olhou para mim e disse: Vem.
74. E eu disse: Ah! Senhor meu, se não me confortares não posso chegar até aí, pois as minhas forças me abandonaram e sinto-me muito fraco, e não posso ter-me em pé à vista de tanta glória.
75. E o Senhor me disse: Eis que eu te conforto e quero que venhas. Então eu, afirmando o meu corpo sobre meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos, cheguei ao Trono aonde o Mestre estava.
76. E quis falar, mas não pude, pois a minha língua era pesada e estava eu sem entendimento.
77. E o Senhor me disse: Fala. E eu disse: Senhor meu, não posso falar, pois a minha língua está pesada e estou sem entendimento; então, o Senhor soprou na minha boca e me disse: Fala, pois.
78. E eu disse: Ah! Senhor meu, agora posso falar, pois a minha língua já não é mais pesada, porque com o teu sopro vivificante se tem desatado e aberto o meu entendimento.
79. E fazendo um esforço, ergui meu corpo sobre meus joelhos, e abrindo minha boca disse:
80. Senhor meu e Salvador meu, que és grande e poderoso à direita de nosso Pai Criador, e guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos.
81. Pecamos, ó Senhor! E cometemos iniquidade, pecamos impiamente pela fraqueza de nossa carne, e fomos insensatos e rebeldes, apartando-nos de teus mandamentos de vida e de teus juízos naturais.
82. Portanto, não demos ouvidos a teus enviados, os teus servos, os Profetas, a teus Apóstolos e a todos aqueles que falaram em teu nome, pecamos, ó Senhor! E portanto, a ti pertence a justiça, mas a nós a confusão de rostos, a vergonha e a dor, como se vê nestes dias, a todos os moradores da terra, e os de perto e aos de longe, pois todos prevaricaram contra ti.
83. Ó! Senhor. A nós pertence a confusão, a vergonha e a dor, a nossos governantes, a nossos superiores e a nossos pais, por havermos conspirado e trabalhado contra a vida, querendo destruir a obra de representação de vida de nosso Criador e Pai, no plano dos seres viventes, criaturas e animais, e havendo negado a obra, universalmente infinita, de Deus Pai Criador e Redentor da sabedoria, da ciência, do amor e da verdade, pois havemos conspirado e trabalhado contra a obra de vida de um Redentor tão sábio, tão amável e tão fiel, Senhor nosso Jesus Cristo.
84. Não obedecemos a tua voz, portanto, a voz de nosso Deus, para andarmos nas tuas Leis, que nos deste por intermédio de teus servos, os Profetas. Sim, todos os moradores da terra transgrediram a tua Lei, desviando-se para não obedecer a tua voz, porque pecamos contra ti.
85. Pois, como está escrito: Todo aquele mal nos sobreveio, e apesar disso, não suplicamos ao Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniquidades, e para nós aplicarmos a tua vontade.
86. Por isso o Senhor olhou sobre o mal e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor nosso Deus e Pai em todas as suas obras, pois não obedecemos a sua voz.
87. Na verdade, ó Senhor! Salvador nosso, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, dando-lhes Mandamentos e Leis Naturais, e ganhaste para ti nome, como se vê neste dia, mas pecamos e obramos impiamente, não obedecendo as tuas Leis e Mandamentos de vida.
88. Mas tu, ó Senhor! És sábio e misericordioso, olha, ó Senhor! Aqueles que imploram a tua Divina graça, por amor de teu santíssimo nome.
89. E me disse o Senhor: Assim, pois, todo aquele que me ama e guarda os meus mandamentos, que são segundo a lei cientificamente natural de Deus Pai, não provará a morte.
90. E a morte é esta: Ser julgado no dia do juízo e haver caído em falta.
91. Porque todas as criaturas que nascem estão sujeitas a juízo, porque até os Anjos, o meu Pai Celestial os conserva para este dia, que é o dia da separação.
92. E o Senhor me disse: Meu servo, compreende o que vês? E eu disse: Não, Senhor meu.
93. E o Senhor me disse: Olha meu servo, eu te dou o Espírito de entendimento para que compreendas, porque eu te escolhi e quero que dês testemunho da obra que tenho feito em vosso mundo, por intermédio de meu servo Humano.
94. Pois, esta obra profética é os Estatutos e Leis Naturais de Deus nosso Pai, para que sigais e a cumprais, assim como toda a carne a tem de cumprir depois do dia da separação, para sempre, eternamente.
95. Assim, pois, escreve em um Livro, cuidadosamente, tudo o que tens visto e o que te seja ensinado, como testemunha real que te tenho posto.
96. E este Livro acompanhará a obra profética, e tu, assim como tens cooperado nessa obra de vida, mediante Humano, e abaixo à minha proteção espiritual, assim também, coopera em tudo quanto eu te ordenar mediante Humano, pois todos são meus irmãozinhos muitos amados em Deus Pai, que vos tenho escolhido para esta obra de regeneração, purificação e progresso de vida nesse mundo, segundo a Lei Natural, universal e infinitamente, de nosso Deus e Pai.
97. Vós sois os meus servos e meus irmãozinhos muito amados em nosso Deus e Pai, e por intermédio de vós estabeleço nesse mundo o Reino da Vida e da Luz, sobre toda a carne, para que todos tenham vida em mim, assim como eu a tenho no Pai.
98. Todos em mim mediante um mediador, Humano, e eu em Deus Pai, e Deus Pai em todos, e assim todos seremos glorificados, porque o Pai me glorifica a mim, eu vos glorifico a vós e vós me glorificareis, para que a vossa glória seja eterna.
99. E o Mestre e Salvador Jesus Cristo, olhando para o Ser Essencial que estava em cima da Rocha disse: Pai Santo, fortalece e conforta a teus servos, que são meus servos, segundo a glória que me deste, por ter feito eu a tua vontade desde o princípio, ilumina-os Pai, e guarda-os em Santo Amor, assim como eu o tenho guardado em santo amor.
100. Para que vençam, assim como eu tenho vencido, pela tua infinita graça e pelo meu poder, que me deste antes da formação dos mundos.
101. E para que reine o teu santíssimo nome no mundo de suas peregrinações, mediante teu Filho Jesus Cristo e mediante os Ministros de sua ordem.
102. Pai, tu me enviaste a mim e eu os envio a eles, conservai-os, Pai, no teu divino amor e fortaleza.
103. E as quatro Criaturas Viventes, os três Humanos e os vinte e quatro Anciãos, e toda a grande tropa que havia formada, e todos os Anjos e Arcanjos, diziam: Amém, assim seja, amém.
104. Então o Senhor me disse: Eis que vos tenho confortado e fortalecido e também o Pai, confortai e fortalecei-vos também a nossos irmãos, o mesmo que eu oro ao Pai por vós, orai vós também por eles.
105. E tu escreves tudo isto em um Livro, e tudo o que te seja ensinado, segundo eu te ordeno; não temas, pois eu estarei contigo, pois o Pai me escolheu a mim dentre os pequeninos e dentre os pequeninos eu vos escolhi a vós, para que façais a obra que o Pai tem manifestado por intermédio de mim, agora recebe a bênção.
106. E o Senhor estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a minha cabeça, e disse: A bênção de Deus nosso Pai e a de vosso Mestre e Salvador Jesus Cristo seja sobre ti, e sobre os teus conservos, e sobre todos aqueles que suspiram pelo Reino de Deus nosso Pai.
107. E então ouvi uma voz, assim como de muitas águas que dizia: Assim seja, amém, e dizia: Glórias ao Altíssimo Deus e Pai nas alturas, ao Salvador e Redentor Jesus Cristo, seu muito Amado Filho, e paz na terra aos homens naturais, de agora para sempre, amém.
Capítulo 15
GLORIFICADA SEJA A NATUREZA.
1. Então me disse o Mestre: meu servo, hás de saber que todos somos Filhos da Natureza, pois tudo quanto existe é obra da Natureza, e sem a Natureza nada existe, tudo tem vida enquanto a Natureza o permite, pois a Natureza transforma, e nós saímos da Natureza e para a Natureza voltamos.
2. Portanto, se temos vida, progresso e amor, glorificada seja a Natureza, se progredimos atrativa ou retentivamente, glorifiquemos a Natureza; se se movem os corpos terrestres ou celestes, desde o máximo até o mínimo, tudo é organização da Natureza, a qual daremos eternamente glória e honra.
3. Se o homem é superior e é científico, e possui tão rica ciência de sabedoria e de amor, glorificada seja eternamente a Natureza e não o homem, pois o homem foi feito pela Natureza Criadora e não a Natureza pelo homem, pois, verdadeiramente, mesmo a vida progride enquanto a Natureza quer, e também a existência do bem e do mal é pela Natureza que cria tudo e o Criador dá vida a tudo.
4. Porém, para isto a Natureza criou ao homem à imagem de sua representação criadora, e o dotou de luz, de poder e de ciência, e o fez diretor do comando universal, e também o fez representante da Lei Natural e do equilíbrio infinito da vida dos seres viventes e das coisas, sendo, pois, o homem, o autor e redentor da ciência da Suprema Autoridade, que é Deus Todo Poderoso.
5. E Deus Todo Poderoso é o conjunto criador da ciência e da sabedoria, do amor e da virtude.
6. Pois, este conjunto da ciência, de amor e de vida da Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso, trabalha constantemente para o bem das criaturas, como seres de sua semelhança, e para o bem de todas as coisas de vida, em toda a esfera de suas harmonias, universal e infinitamente.
7. Esforçando-se por destruir o mal, porque o mal é o efeito negativo da vida.
8. E porque é natural que assim seja, para que a vida continue o seu progresso regenerador, naturalmente eterno.
Capítulo 16
TESTEMUNHA ACERCA DO ESPÍRITO SANTO.
1. E me disse o Senhor: Meu servo, a autoridade de Deus Todo Poderoso, como Redentor Supremo da Vida, manifesta-se pelo fluído radioso das correntes elétricas.
2. Este fluído radioso chama-se Espírito Santo.
3. É fluído porque flui e penetra em todas as coisas, e é radioso porque irradia por todo o Infinito aonde houver manifestação de vida, pois, para o Espírito Santo de Deus Vivo nada há ocultado, pois ele transpassa e esquadrinha os corações, as águas, os abismos, os mundos, os espaços, as rochas e o fogo.
4. E ele vê os pensamentos, porque o Espírito Santo de Deus Vivo é também um telescópio natural, que vê o passado, o presente e o futuro em toda sua totalidade.
5. O Espírito Santo é a Virtude Suprema da essência infinita de nosso Deus e Pai, e esta virtude é a expressão de vida, de fortaleza e de amor de nosso Senhor Deus, manifestada no homem natural.
6. Pois, o homem naturalizado, que é o homem cumpridor de seus deveres, segundo a Lei e os Mandamentos Naturais de nosso Deus e Pai, ligado a esta suprema virtude do Espírito Santo de Deus Vivo, nada para ele há ocultado e ignorado.
7. E estando ligado a esta corrente suprema, e tendo um Mestre a seu lado como Jesus Cristo, pode investigar cientificamente e dar declaração de tudo quanto existe, existiu e existirá dentro da infinita casa do Pai, isto é, em seu lado interno.
8. Ninguém pode fazer a mínima investigação espiritual, por muito insignificante que seja, sem estar ligado à corrente irradiosa do Espírito Santo.
9. E ninguém pode ver o Espírito Santo com os olhos materiais, e nem por intermédio de instrumentos materiais, por muito aperfeiçoados que sejam, pois só o pode perceber com o instrumento natural, pois, o Espírito Santo é essência e só se vê com os olhos da ciência e do entendimento natural, e só se pode perceber materialmente pelos seus efeitos naturais.
10. E seus efeitos naturais são de vida, de amor e de progresso, porque Deus é vida e é amor.
O ESPÍRITO SANTO MANIFESTADO NA CORRENTE PROFÉTICA.
11. E continuou o Senhor dizendo: Pois, a Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso tem feito uma obra de vida, universal e infinitamente, por intermédio de seus agentes naturais.
12. Pois, seus agentes naturais são todos aqueles Filhos de Deus que fizeram a vontade do Todo Poderoso, estes são os Profetas, os que ligados à corrente irradiosa do Espírito Santo, transmitiram a todos os seres de vida o germe divino do amor e do progresso de vida, pois, os Profetas trabalharam, edificaram e fizeram uma obra de Vida Eterna, apoiados no Espírito Santo, e formaram Reino amplo e eterno aonde reinasse Deus, o Todo Poderoso.
13. Havendo para vós um Profeta Supremo, que é Jesus Cristo, o Redentor desta obra de vida, no mundo de vossas peregrinações e em toda a esfera de suas harmonias; este é o Profeta dos profetas, primeiro Sol Espiritual nesta Esfera, e terceiro Sol Espiritual no símbolo Infinito. Jesus é a primeira representação criadora de ciência do amor e da virtude de nosso Deus e Pai, nesta Esfera Planetária, e por seu intermédio o Espírito Santo de Deus Vivo se tem manifestado.
A VERACIDADE PROFÉTICA DE HUMANO.
14. E segundo a corrente profética, em vosso mundo tendes a Humano, como redentor da vida, no mundo das vossas peregrinações, mediante Jesus Cristo, pois, Humano é o primeiro Sol Espiritual no mundo de vossas peregrinações, e mediante Jesus é a primeira representação da sabedoria, da ciência, do amor e da virtude, por intermédio do qual o Espírito Santo do Deus Vivo se manifesta.
15. Este, pois, é o Redentor Geral de vosso mundo, porque a este Humano, o Pai escolheu mediante mim, para restabelecer todas as coisas pertencentes ao Reino de Deus Pai, no mundo de vossas peregrinações.
16. Pois, a este Espírito, eu o escolhi desde o princípio e o apresentei ao Pai e à Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso, para que cumprisse o seu Ministério no mundo que lhe foi destinado.
17. E continuou o Senhor: Pois, no Reino Universalmente Infinito de nosso Deus e Pai, todos os que estamos ligados à corrente infinita do Espírito Santo somos operários da vida, pois nosso Pai Criador nos dá a semente da vida, e nós a semeamos no campo infinito da espiritualidade, e cada operário recebe o fruto de seu trabalho.
18. Este fruto permanece e é depositado no armazém infinito de nosso Deus e Pai, e cada operário come do fruto que depositou.
19. Pois, cada Espírito que tem feito uma obra no Laboratório Infinito da Vida, ele é o único senhor desta obra, e pode fazer da obra que fez, tudo quanto bem lhe parecer, de acordo com os princípios universalmente infinitos da Vida Natural.
20. Porque se um operário não faz a sua obra de acordo com o princípio naturalmente infinito da Vida Natural, este tal que assim faz, não é reprodutor de vida, e, portanto, não tem parte na representação da Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso.
21. Quem não é por nós é contra nós.
22. E contra estes operários da parte contraditória da vida, é com que temos que lutar, espiritualmente, porque estes são a traça e a ferrugem que rói e corrompe a vida.
23. E para estes é que são ditados os regulamentos de vida.
24. A este Humano, o nosso Deus e Pai, mediante eu, o colocou como redentor e regenerador da vida nesse mundo.
Capítulo 17
ACERCA DA ESCALA GRADUAL DA ESPIRITUALIDADE DO REINO DE DEUS.
1. Então me disse o Senhor: A escala gradual da espiritualidade do Reino Natural de Deus Todo Poderoso, se divide em cinco graus, cinco corpos espirituais, gradualmente, incluindo a Natureza.
2. No primeiro grau se acha a Natureza Infinita do Verbo Criador.
3. Pois, o Verbo se fez carne, e a carne em Espírito razoável, em harmonia com a Natureza do Verbo se fez Inteligência Suprema e a Inteligência Suprema se fez Deus, segundo a natureza do homem, que é a natureza de Deus.
4. No segundo grau se acha a natureza de Deus, segundo a natureza do homem, eternamente natural, e Deus está sujeito à Natureza Infinita do Verbo Criador, segundo a natureza dos mundos, pois, Deus Todo Poderoso é a essência infinita do símbolo natural da Inteligência Suprema do homem.
5. E o Verbo se fez carne, a carne se fez inteligência, da inteligência se fez Deus, e Deus se fez Reino Infinito de Vida, de graça, de luz, de amor e de paz. E a luz de Deus resplandece e brilha nas trevas, e contra esta luz as trevas não prevalecerão.
6. Deus é a fonte reprodutora da vida, e dela emana a luz e o progresso da ciência infinita de Deus, do amor e da vida.
7. E esta luz e este amor é o Espírito Santo de Deus e o Espírito Santo é o Bem, o Amor e a Vida Eterna, que liga todos os que fielmente amam a Deus e ao seu próximo como a si mesmo.
8. Da qual vida, glorifica Deus por boca de seus fiéis, os Santos Profetas e Apóstolos, nos quais representa Jesus Cristo, como único fiel natural e verdadeiro Filho e cumpridor da Lei Divina.
9. Sendo, por ordem real da Autoridade Suprema, um Deus Personificado, tanto em carne como em Espírito, eternamente, único Senhor, Rei de Salvação da Vida, tanto neste mundo como em nossa Esfera Planetária.
10. Deus é a única Autoridade poderosamente infinita destinada para o Bem, de acordo com o progresso regenerador e equilibrador da vida. É o símbolo infinito de representação do Verbo Criador do Corpo Infinito dos seres viventes, segundo a natureza do homem.
11. E abaixo do Sol, todas as coisas se acham abaixo da influência do Onipotente e Poderoso Deus, tanto a vida como a retenção da vida.
12. E no terceiro grau, a contar da Suprema Natureza, se acham os Profetas e todos os fiéis naturais que fielmente servem a Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso, e que com paciência proclamam e esperam o seu Divino Reino.
13. Pois, Profetas, Apóstolos e Fiéis, estes não tem distinção, todos são fiéis, naturalmente membros da orgânica do Corpo Infinito de Deus Todo Poderoso, e todos presidem o Ministério
de Deus, cada um segundo o dom espiritual que lhe dotou a Divina Natureza.
14. A saber, que entre todos os fiéis só há um Fiel que é a cabeça de todos, Cristo Jesus, que é o Justo Filho de Deus Pai, e que pela sua obra de vida tornou-se Senhor e Salvador dos vivos, e também dos mortos, em toda sua repartição.
15. Cristo é a cabeça de todos os que salvou, e os Profetas, os Apóstolos e os fiéis são todos um só corpo em Cristo Jesus.
16. Pois, este corpo de Cristo, símbolo de todos os que salvou, chama-se PURO CRISTIANISMO, membro orgânico do Corpo Infinito de Deus Vivo, pois, o Cristianismo está sujeito à Natureza Infinita do Verbo Criador, por meio de Deus Todo Poderoso.
17. Os Cristãos que se acham num mundo: Profetas, Apóstolos ou Fiéis, são verdadeiros naturais que se acham em harmonia com a Natureza Divina, em comunhão de santidade com todos os fiéis do Infinito, que são membros científicos do Corpo de Deus Pai: o Corpo de Deus Pai é o símbolo congregador de todas as coisas de vida.
18. E o testemunho fiel e verdadeiro, se acha no testamento daqueles fiéis que tanto falaram e escreveram, com suas mãos, por vontade de Deus, nas Escrituras Sagradas: este é o fruto da Árvore da Vida.
19. Pois, o Corpo de Deus se divide em três corpos, porém, sempre sendo um só Deus Todo Poderoso.
20. A Profecia Natural do testemunho do Reino de Deus, também se divide em três corpos ou em três mensagens, partindo de um só Deus: são três pessoas que realmente divinas são enviadas por Deus, cada uma em seu devido tempo, para ir unificando todas as coisas de vida a um só corpo que é Deus, sendo que de tempo em tempo, cada mensagem dá testemunha do Reino de Deus.
21. A primeira mensagem dá testemunha da existência de um Ser Supremo e uma Autoridade Suprema, que trabalha em nossa defesa e que temos o dever de servi-la, se queremos ter Vida Eterna, progresso e amor, cumprindo as suas ordens, estatutos e Leis Infinitas de Deus Pai.
22. Pois, na primeira testemunha da primeira mensagem representa o Pai, Criador do céu e da terra e de tudo o que neles há.
23. E na segunda testemunha é apresentada a graça, a virtude e o puro amor, pois um Fiel entrega a sua vida material por todos seus irmãos, para salvá-los do terrível corpo do retrocesso ou da morte, e em cada Esfera Planetária entrega a sua vida um por todos: Jesus Cristo é o vosso Salvador, Rei Redentor, eternamente. E na terceira testemunha vem a santidade, reconciliação e restauração de Vida Cristã, para Glória Eterna.
24. São três pessoas que realmente divinas são autorizadas por Deus, sendo uma só que representa. São três realmente: Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai é Deus, o Filho é Deus em carne, Deus personificado e o Espírito Santo é o fruto de Deus, em três pessoas realmente divinas, e representa só uma, que é o Verdadeiro Filho de Deus.
ACERCA DO QUARTO E QUINTO GRAU DE COMANDO DE DEUS TODO PODE-ROSO.
25. Em quarto grau de comando se acham os pais de família; os pais de família estão sujeitos à Lei Natural, por intermédio do testemunho profético e de Deus Todo Poderoso.
26. Os pais de família são o terceiro corpo criador, segundo a natureza do Filho do Homem, não podendo este Ministério decretar ou fazer nada, que não esteja de acordo com a Lei naturalmente de Deus, segundo os seus Profetas, portanto, estão abaixo à sua autoridade espiritual.
27. E no quinto grau se acham os filhos de família de legítima geração, pois, os filhos de família não podem deliberar ou fazer coisa alguma, sem serem autorizados pelos pais, portanto, estão abaixo à sua autoridade.
Capítulo 18
ACERCA DO FUNDAMENTO DA LUZ E DAS TREVAS. TESTEMUNHA ACERCA DA LEI INFINITA DE GRAVITAÇÃO DE VIDA.
1. E me disse o Espírito do Senhor: Meu servo, aqui darás testemunha abreviadamente do fundamento da luz, parte positiva, e da fundação da parte retentiva da vida, que são as trevas. Eu te mostrarei, vem, e o Anjo levou-me em visões a Deus.
2. Assim é, meu servo, sabido é que o Reino Natural é o alicerce da vida regeneradora. Este Reino fundou-se do fruto congregador dos primeiros e legítimos naturais.
3. E o reino das trevas, ou reino retentivo ou sobrenatural, partindo da Natureza, em Espírito de inocência, perdeu-se nos primeiros tempos, voltando no dia de sua restauração em Espírito Inteligente.
4. E ouvindo estas coisas, olhei e vi todas as criaturas, e o homem no meio dos animais do campo, e estavam nus como os animais, comiam ervas e frutos, de certas espécies de legumes e vegetais, e bebiam água.
5. E eu reparei e vi, em visões de Deus vi, as demais Esferas Planetárias do Universo Infinito, os seus Globos Planetários, as suas plantas tanto móveis como imóveis de todas as espécies, e todas as coisas se achavam na mesma, em espírito de ignorância, o mesmo amor e a mesma vida.
6. E o Espírito me fez continuar nas visões, e vi todas as plantas e todos os animais de todos os mundos, de todas as Esferas, porém, o homem havia mudado, eu olhei e vi que o homem pensava e meditava profundamente alguma coisa.
A MANIFESTAÇÃO DO VERDADEIRO AMOR.
7. E continuando, vi outro homem que apanhava frutas, todas de vida, as repartia entre as demais criaturas, e todos comiam e se fartavam.
8. E era um grande número de criaturas que o seguiam, e também de animais domésticos e aves do céu, e aquele homem as confortava e as guardava em um puro amor.
9. E a muitos tratava com amor e depois lhes dava liberdade, deixando-as ir.
10. E de vez em quando este homem parava e pensava, e logo com maior amor tornava a fazer a sua obra.
11. Pois, em todos os mundos de várias Esferas Planetárias, eu vi em visões de Deus, que se dava o mesmo.
ACERCA DOS PRIMEIROS EFEITOS DO EGOÍSMO.
12. E continuando a visão, vi um homem e juntamente com ele uma mulher, que ceifavam e ajuntavam para si mesmos.
13. E também vi, que com enganos, ou quando não, pela força, tiravam as coisas que os outros tinham e as guardavam para si.
CONGREGAÇÃO MENTAL RADIOGRAFICAMENTE EM TODO O INFINITO.
14. E me disse o Espírito do Senhor: Meu servo, todas as coisas no Infinito foram criadas pela Natureza Suprema de nosso Pai Criador, e ao homem o dotou, nosso Criador e Pai, do dom supremo do pensamento, dando-lhe o poder de distinguir todas as coisas.
15. Assim, pois, quando viste na visão que o homem havia desnudado e que pensava profundamente, em todos os mundos de todas as Esferas do Universo Infinito, esta é a irradiação mental do pensamento humano, em todo o Universo Infinito.
16. Assim, pois, irradia radiograficamente o pensamento humano em todo o Infinito, cada pensamento em congregação à onda de seu pensamento, assim é, que cada pensamento está ligado radiograficamente, universal e infinitamente, a todos os pensamentos de sua espécie.
O PENSAMENTO FIEL.
17. Aquele homem que viste que ajuntava e repartia com os seres de sua semelhança, e até com os animais domésticos, que levava muitas criaturas em sua companhia, que ele as guardava em seu amor, e que o mesmo efeito se dava em todos os mundos de várias Esferas do Infinito.
18. Este é o pensamento fiel, o que está em harmonia com a Natureza desde os nossos primeiros dias de vida. Este é o pensamento equilibrador das coisas realmente naturais: Amor de Vida Eterna.
19. Este pensamento fiel fez aliança radiograficamente em todo o Infinito; esta aliança humana se acha rodeada de uma influência vivificadora do mais puro amor. Comunhão infinita dos fiéis.
20. Esta fiel congregação radiográfica-mental tem trabalhado fielmente, na purificação e reprodução do amor de vida, estudando e analisando as coisas da Natureza, para viver em harmonia com todo o Bem, conhecendo cientificamente todas as coisas.
21. É o supremo de todos os centros radiográficos-mentais que existem no Infinito, abaixo da Natureza dos mundos é o pensamento fiel, porque é o verdadeiro corpo naturalmente, que existe autorizado por natureza do Verbo Criador, e o Trono do pensamento fiel é o Trono naturalmente infinito de Deus Todo Poderoso.
O PENSAMENTO INFIEL.
22. E continuou o Espírito do Senhor: Pois aquele homem juntamente com aquela mulher que viste na visão, que ceifavam e ajuntavam para si mesmos, e, que, com enganos ou pela força roubava e tirava o que os outros tinham.
23. Este é o pensamento infiel, egoísta e avarento, o que pensa ter só, unicamente ele, o direito à vida, assim como se a Natureza deserdasse alguma das coisas que criou.
24. Pois, esta influência egoísta do ambiente avarento é a que faz pender a humanidade, para a senda mortal da corrupção, tornando o homem ignorante até de sua própria vida.
25. E o pensamento infiel tem feito aliança em todo o Infinito, trabalhando egoisticamente na obra devastadora do mal, dando-se sempre honras a si mesmo, e sempre se glorificando a si mesmo orgulhosamente, pois o egoísmo e o orgulho são dois comparsas que se dão muito bem.
26. São duas feras desoladoras e devoradoras do amor e da paz, da ciência e da vida humana; são as duas pedras fundamentais do mal.
Capítulo 19
ACERCA DA ESCALA GRADUAL DO MINISTÉRIO INFINITO DA SUPREMA AUTO-RIDADE DA CIÊNCIA INFINITA DE DEUS, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM.
1. E continuou o Senhor: A Natureza Infinita se divide em dois germes, em dois sexos ou em dois gênios geradores, infinitamente, que são: masculino e feminino.
2. Depois a Natureza se divide em dois corpos de natureza: natureza dos mundos e natureza dos seres viventes, criaturas e animais.
3. Pois, a espiritualidade, segundo a natureza dos mundos pertence à representação do Verbo Criador, havendo quatro representações no Infinito, cinco com a Natureza Suprema, gradualmente, do Ministério congregador do Espírito Infinito, segundo a natureza dos mundos, que são:
4. Natureza, Universos, Esferas, Sete Planetas de cada Esfera e sexo masculino. O homem natural é a representação criadora, Deus é amor, segundo a natureza do homem.
5. E aqui darás testemunha do Ministério Infinito do segundo corpo de natureza: natureza dos seres viventes, que se apoia e vive abaixo da influência do Espírito Mundial, infinitamente.
6. Pois, o Verbo se fez carne, e fez a representação de seu Espírito Inteligente no homem, que é a imagem de sua representação, e no homem está a Vida.
7. E o homem natural se fez inteligência e essência suprema de Vida Natural, e a ciência infinita de Vida Natural se fez um Poderoso Deus, símbolo supremamente congregador de todas as coisas de vida, do segundo corpo da Natureza.
8. E Deus se fez Pai, representação criadora da natureza dos seres viventes; Deus é o amor natural do Pai; a espécie humana é a representação criadora, e o Filho do Homem é a imagem personificada de Deus Pai, e Deus Pai é o Todo Poderoso na planitude dos seres viventes, e se fez um corpo natural, comunhão de todas as coisas de vida: Autoridade Suprema, tendo uma só Lei Natural de amor, para todas as suas criaturas.
ACERCA DOS FUNDAMENTOS MINISTERIAIS DE DEUS TODO PODEROSO. A ORGÂNICA DO CORPO DE DEUS.
9. A Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso divide-se, espiritualmente, a espiritualidade do seio do Infinito, segundo a natureza dos seres viventes em quatro repartições, e de cada repartição tomou um Universo regenerado ou naturalizado, e formou sobre eles seus fundamentos naturalmente divinos.
10. Sendo estes quatro Universos os quatro fundamentos, aonde se apoia a Autoridade Divina de Deus Todo Poderoso, infinitamente.
11. E em cada um destes quatro Universos tomou vinte e quatro Esferas, em cada Esfera há vinte e quatro mundos, por conta e ordem do Senhor Deus e Pai.
12. Pois, destas vinte e quatro Esferas de cada Universo, doze estão regeneradas as suas criaturas, sendo as quarenta e oito que centricamente constituem o Ministério Permanente e Natural, e doze são suplentes, estando as suas criaturas em regeneração, e são quarenta e oito em regeneração.
13. Sendo que o Ministério Infinito da Suprema Autoridade da ciência infinita de Deus Todo Poderoso, se divide em quatro graus ministeriais:
14. No primeiro grau ministerial representa o símbolo natural do Verbo, na natureza dos mundos, que são quatro Universos.
15. No segundo grau ministerial representa o símbolo de Deus Pai, verdadeiro símbolo de representação criadora, segundo a natureza do homem, representação infinita da segunda criação e transformação incubadora do Infinito, criação dos seres viventes: plantas, criaturas e animais, com vinte e quatro Esferas de cada Universo, um conjunto de noventa e seis Esferas.
16. No terceiro grau representa Deus Todo Poderoso, verdadeiro símbolo equilibrador, regenerador e purificador de vida, segundo a segunda criação e transformação incubadora do Infinito. Vinte e quatro mundos de cada Esfera.
17. E nestes vinte e quatro mundos de cada Esfera tem vinte e quatro Espíritos de Vida, elevados na ciência natural, e representam cada um em um mundo.
18. E em quatro mundos, dentre os doze que formam o Ministério Regenerador, Deus tem a sua confiança, como quatro Supremos Fundamentos. Um reina sobre todos os mundos que formam o Ministério Natural e ante todos os mundos da Esfera, guardando-os abaixo de seu símbolo e influência, e quem o representa é um vivente humano.
19. Pois, em cada Esfera é escolhido um Espírito naturalmente puro, dentre as criaturas mais purificadas e mais compreensivas da ciência natural, dentre os filhos dos homens, para simbolizar o Ministério da Esfera.
20. E estes Espíritos luminosos, sabiamente entregam a sua vida material, e visitam aos mortos por três dias, e depois de três dias ressuscitam à vista dos fiéis, para, assim, reunir os dois Reinos a uma só salvação, fazendo-se por vontade de Deus Pai, senhores e redentores de vivos e de mortos, cada um do símbolo de sua repartição. Este é o testemunho do Filho do Homem.
21. Assim, pois, o símbolo de Deus Todo Poderoso é formado de uma escala gradual de símbolos ministeriais, apoiados sobre vinte e quatro fundamentos, como resumo simbólico das quatro extremidades do Infinito.
22. Quatro Universos e quatro Esferas, de cada extremidade, são dezesseis Esferas, e quatro Mundos de cada Esfera, formam o seu número total, que são os vinte e quatro Supremos Fundamentos, membros supremos do Corpo de Deus.
23. E estes vinte e quatro símbolos de organização do Corpo de Deus Todo Poderoso, são representados por vinte e quatro agentes naturais e superiores de vida, dentre os Profetas mais científicos e mais naturais, e um Profeta representa sobre todos os Profetas de uma Esfera Planetária.
REPRESENTAÇÃO DE JESUS CRISTO OU JÚPITER RADIANTE, SEGUNDO JESUS.
24. E Cristo Jesus ou Júpiter Radiante é o representante supremo do símbolo da Esfera Planetária de nossa redenção.
25. Pois, Jesus representa em Espírito e em Verdade, ligado ao Corpo de Deus Pai, pelas correntes fluídicas do Espírito Santo de Deus Vivo, e na Esfera de sua ordenança é o Rei dos reis, Mestre dos mestres, Redentor dos redentores, Ministro dos ministros e Senhor dos senhores.
26. Jesus Cristo é a imagem do Sol e é o Terceiro Sol da espiritualidade.
QUARTO MINISTÉRIO. PRIMEIRO GRAU DO MINISTÉRIO MORAL.
27. E em cada mundo são escolhidos vinte e quatro Anciãos, por ordem e vontade de Deus, dos mais fiéis, mais compreensivos e purificados, cumpridores dos estatutos e Leis Naturais de Deus, e por meio destes, Deus forma o primeiro grau do Ministério Moral.
28. Destes vinte e quatro, doze constituem o Ministério e doze suplentes.
29. Quatro destes doze do Ministério Constituinte, são escolhidos pelo Senhor para formar seus primeiros alicerces; estes quatro são as quatro testemunhas do Senhor, seguindo a escala
gradual dos primeiros fundamentos do símbolo ministerial da parte de Deus, e contando desde nós, para além do invisível e até o coração do Corpo de Deus, contamos desde o primeiro Ministério Moral:
30. Quatro varões, quatro mundos, quatro Esferas, quatro Universos. Nestes dezesseis fundamentos supremamente infinitos, representam, suprema e infinitamente, quatro pessoas reais e infinitamente sábias, as quais representam pelas quatro Criaturas Viventes.
31. A saber: como um Leão, que significa o Poder; como um Novilho, que significa a Criação; como semelhante a um Rosto como de homem, que significa Inteligência; como uma Águia, que significa Eternidade. Cada uma representa por três fundamentos, e três são representadas pelo Espírito afirmador das coisas eternas, amém.
32. Esta é a representação poderosa dos quatro extremos do Infinito, as bússolas infinitas que assimilam o caminho da vida e os frutos do Espírito Santo de Deus Vivo.
ACERCA DAS TRÊS MENSAGENS REFORMADORAS E UNIFICADORAS DO REINO DE DEUS.
33. Pai, Filho e Espírito Santo.
34. Pai, significa o Verbo nos seres viventes, representação criadora; Deus Pai em Deus, segundo a Natureza do homem, efeito dos primeiros naturais, invocação infinita da autoridade do Pai, Criador de todas as coisas, primeira manifestação, Deus Criador – primeiros mensageiros da obra científica da Árvore da Vida, manifestação do primeiro amor – representação da Natureza Criadora por meio de Deus, segundo a natureza do homem.
35. Filho, significa continuação científica da obra reprodutora da Vida Natural, segundo o corpo congregador cientificamente do Corpo de Deus Pai, representação do Verbo por meio do Filho do Homem, manifestação científica do corpo natural da vida e da sublime e verdadeira ciência infinita do verdadeiro poder, saber e virtude.
36. Espírito Santo, significa testemunha realmente acerca da declaração geral e gradual dos mistérios da natureza de cada coisa, e do efeito glorioso de Deus – amor natural do Espírito Santo de Deus, mensagem congregadora de cada coisa à seu corpo natural de vida.
37. Esta terceira manifestação revela, geralmente e gradualmente, os mistérios da criação do céu e da terra e de tudo o que neles há, testificando a essência e fruto de cada coisa.
QUARTO SÍMBOLO: O AMÉM.
38. Amém, símbolo afirmador das coisas divinas, examinador e confirmador de todas as coisas de vida para a eternidade, selo de garantia eterna.
Capítulo 20
INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA DA AUTORIDADE DE JESUS.
1. Depois do Mestre me ter dito e mostrado todas estas coisas, disse-me ainda: Agora vou dar-te a declaração interpretada, simbolicamente, da representação de vosso Mestre e Redentor Jesus Cristo, em toda a esfera de seu domínio, segundo o Corpo Infinito de Deus Pai.
2. Pois, Jesus é a representação suprema de Deus Pai em nossa Esfera Planetária, e representa a ciência suprema e realmente infinita, da congregação supremamente gloriosa da Santa Família Natural, que forma cientificamente a Lei Natural de defesa da espécie humana, e de todas as coisas de vida em nossa Esfera Solar.
3. E representa ao segundo Corpo de Deus Pai, segundo a natureza do homem, infinitamente, e o primeiro corpo espiritual da representação divina de Deus Todo Poderoso, tanto no mundo de vossas peregrinações como em nossa Esfera Planetária.
4. Não havendo, pois, outro mediador entre as criaturas desta Esfera e Deus nosso Pai, e sendo o Deus Personificado que em seu tempo se manifestou em carne, para dar a conhecer à humanidade desse mundo, as leis naturalmente infinitas de Deus Pai, para todas as suas criaturas e coisas de vida.
5. Esta, pois, é a interpretação da visão que eu mostrei acerca da autoridade de vosso Mestre e Salvador:
6. O seu Trono simboliza a Esfera de sua redenção, que é a Esfera de seu domínio, segundo a sua obra de vida.
7. Que está sentado à mão direita de Deus Pai, significa a sua unificação com a autoridade universalmente infinita de Deus Todo Poderoso, formando um só corpo supremo de ciência natural de fortaleza e amor.
8. A balança significa o equilíbrio de vida, segundo as Leis Naturais de Deus Pai, e também significa o equilíbrio natural e exato de toda obra praticada por cada criatura, da esfera de nossa redenção.
9. Pois no dia do Juízo no mundo de vossas peregrinações, serão pesadas as obras de todas as criaturas nesta balança espiritual, e cada um receberá segundo suas obras, pois se a balança se inclinar para o lado direito, a criatura ou coisa de vida receberá da planitude da estrela, a luz de Vida Eterna, e se a balança se inclinar para o lado esquerdo, esta será lançada fora até novo exame.
10. A estrela significa a luz eterna do entendimento divino, o símbolo infinito da espiritualidade, a luz de Vida Eterna, esta é a Estrela D’Alva, da qual cada criatura ou coisa receberá de sua planitude, segundo suas obras, para o bem e edificação da vida.
11. O Livro significa, o registro espiritualmente das obras de cada um, estando estampadas neste Livro, espiritualmente, todas as obras praticadas por cada criatura da esfera de sua redenção, boas ou más, durante todas as suas existências em carne, desde o dia da transgressão até o dia do restabelecimento.
12. A coroa de flores vivas representa a reprodução da vida em toda sua plenitude, expressão infinita do Pai Criador, também significa o prêmio eterno, que é reservado para todo Espírito vencedor, na desintegração do mal e a integração do bem, sobre todas as criaturas de um mundo e coisas de vida.
13. Os sete selos significam sete Espíritos, sete Anjos, sete Mundos da Esfera, e também significam sete sugestões transformadoras, que a humanidade tem que receber para sua regeneração.
14. O arco-íris significa sete fundamentos supremos que são: o primeiro fundamento: Poder; o segundo: Criação; o terceiro: Eternidade; o quarto: Sabedoria; o quinto: Ciência; o sexto: Amor e o sétimo: Virtude.
15. O invólucro resplandecente semelhante a um Sol, significa o Sol da Esfera, espiritualmente, e o menos resplandecente significa a Lua. Este Sol e esta Lua simbolizam o domínio do Mestre em toda a Esfera Planetária.
16. Aquele invólucro semelhante ao Sol, que se acha diante de si e embaixo de seu pé direito, simboliza a força positiva da vida, e o invólucro semelhante a uma Lua, que se acha diante de si e embaixo de seu pé esquerdo, simboliza a força retentiva da vida.
17. As vinte e quatro estrelas que se acha ao redor de seu Trono, significa os vinte e quatro Mundos de representação ministerial da Esfera, e também simboliza os vinte e quatro Ministérios Supremos dos vinte e quatro mundos, e aos vinte e quatro Ministérios de cada mundo, e aos vinte e quatro Ministros de cada Ministério dos vinte e quatro mundos.
18. E a estrela que iluminava mais que as outras, significa a Federação Cristã, o Planeta Júpiter, o Primeiro Ministério supremamente da Esfera, o Primeiro Ministério supremamente de cada mundo, e também o Primeiro Ministro do Primeiro Ministério Supremo da Esfera, e o Primeiro Ministro do Primeiro Ministério Supremo de cada mundo.
19. E a estrela que iluminava menos que a primeira, porém, que iluminava mais do que as outras, simboliza o Segundo Ministério Supremo da Esfera, e o Segundo Ministério de cada mundo, isto é, Ministério Retentivo, e também simboliza o Ministro Suplente do Primeiro Ministério de cada mundo.
20. Pois, no mundo de vossas peregrinações é o Espírito de Humano, segundo Elias e João Batista, o Primeiro Ministro permanente no Primeiro Ministério, e é o único intermediário nesse mundo, entre os fiéis desse mundo e a Federação Suprema da Esfera.
21. E por intermédio deste Humano, o Senhor vosso Redentor estabelece o primeiro centro radiográfico-mental sobre esse mundo, o que tem irradiação, comunicação e contato com o centro supremo da redenção da Esfera, e por intermédio deste, com todo o Infinito.
22. E o Espírito suplente é Daniel, segundo a promessa, o que durante o sono de Humano, assumirá o cargo de Primeiro Ministro permanente no Primeiro Ministério.
23. E por intermédio deste Daniel, o Senhor manterá a corrente radiográfica-mental nesse mundo, segundo a mesma ordem e progresso de acordo com Humano. E o Senhor me disse: Compreendeste isto meu servo? E eu lhe disse: Senhor meu, tu és fiel e poderoso, e faz todas as coisas segundo a tua vontade, e com a tua infinita sabedoria.
24. E o Senhor me disse: Ditoso é o teu Espírito eternamente, porque chegou a compreender estas coisas, este viverá eternamente.
25. E continuou: Sigamos a interpretação, pois aquelas duas grossas linhas que partiam do Ser Essencial, que estava em cima da Rocha, que estava no ar, no centro e em cima da mesa que estava no centro do Salão, e que ligavam o Trono aonde estava o Salvador, significa as
duas correntes de vida: força progressiva e força retentiva, dois sistemas: Sistema Solar e Sistema Lunar, dois germes ou dois sexos: sexo masculino e sexo feminino.
26. E as linhas que partiam do Trono muito finas e em todas as direções, estas são as continuadoras e reprodutoras da vida, e são muito delicadas, porque é a corrente luminosa do Espírito Santo, e por intermédio delas podem, todas as criaturas da Esfera, pôr-se em contato, espiritualmente, com este corpo reprodutor, supremamente, da Esfera de nossa redenção.
27. Esta é, pois, a interpretação simbólica da Autoridade Suprema de vosso Mestre e Salvador, em toda a Esfera de sua redenção.
Capítulo 21
A ENCARNAÇÃO DO VERBO NA NATUREZA DO HOMEM.
1. No princípio era o Verbo Criador, que existia e existe no Infinito, Verbo da Vida Infinita, e no Verbo existia e existe estampa de dois germes.
2. E o Verbo Criador deu a sua representação, por obra natural, primeiro ao Sol e depois, segundo o sexo masculino, ao homem.
3. E depois o Verbo se fez Deus, e Deus é o Ministério Espiritual, infinitamente, dos homens naturais e mais científicos do Infinito. Deus é o símbolo congregador de todas as coisas de vida.
4. E ele estava desde o princípio dos seres viventes com Deus, e Deus é a Luz dos homens.
5. E todas as coisas foram feitas por ele, como único Criador, e nada do que tem sido feito foi feito sem ele.
6. E nele estava a vida, e a vida é a luz do homem, e a luz do homem forma o Ministério Eterno do Divino Amor de Vida Eterna e Infinita.
7. E a luz resplandece nas trevas, e contra a luz as trevas não prevalecerão, porque é a luz do Onipotente Deus.
8. E houve, pois, um homem enviado pelo Senhor da Luz, e este homem chamava-se Humano.
9. E Humano veio para dar testemunha da luz, a fim de que todos vissem por intermédio dele, e reconhecessem a verdadeira Luz.
10. Porém, ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz, porque havia a verdadeira luz, que vinda ao mundo ilumina todos aqueles que a procurar, que é Jesus Cristo, o verdadeiro e fiel Filho de Deus.
11. E Jesus estava no mundo desde o princípio, e todas as coisas de vida que há no mundo foram feitas por Ele, e o mundo não o conheceu.
12. Porque o mundo estava em trevas e os cegos não podem ver a luz.
13. E Jesus veio para o que era seu desde o princípio, e os seus não o conheceram, sendo ele o verdadeiro agente de vida e de amor.
14. Mas, todos os que creram em seu nome, deu ele o direito de serem chamados Filhos do Altíssimo Deus e Pai.
15. Porque estes não nasceram da carne, nem do sangue, nem da vontade do homem, mas sim de Deus, movidos pelo amor de Deus.
16. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós sem mancha de pecado, como ele era na Natureza, assim é Jesus Cristo, símbolo da graça e da virtude, da verdade e do amor do Pai, e vimos a glória do Verdadeiro Filho de Deus, glória como do unigênito Filho de Deus Pai.
17. Pois, João, segundo Elias, deu testemunho dele clamando às multidões, dizendo: Este é de quem falei, aquele que há de vir depois de mim, tem passado adiante de mim, porque existia antes que eu.
18. E do qual vem também Humano, segundo João, a dar testemunho do Filho de Deus Altíssimo, dizendo: A verdadeira luz da vida é Jesus Cristo, pois todos nós recebemos da sua plenitude de vida, de amor e de graça.
19. Porque o primeiro anúncio da Lei veio por Moisés, sendo a origem de seu primeiro fundamento, o Pai Nosso e o Pão Nosso, e juntamente os mandamentos da Lei, isto veio por Moisés, porém, a graça veio por Jesus Cristo.
20. Ninguém jamais viu ao Criador, mas ao Deus Vivo, unigênito Espírito de Vida, que está no seio do Pai, infinitamente, se revelou por meio de Jesus Cristo. Bendito ele para todo o sempre, Ministro Redentor da redenção divina na autoridade de Deus Pai.
JESUS FALOU A JOÃO QUE COMESSE O LIVRINHO.
A VINDA DE HUMANO.
21. E ouviu João a voz do céu, e tornou a ouvi-la, falando com ele um Anjo do Senhor: Vai e toma o livrinho que está aberto na mão do Senhor Jesus, que está em pé sobre o mar e sobre a terra, e então João foi ter com Jesus, e pediu-lhe o livrinho.
22. E o Senhor lhe disse: Toma-o e come-o, e te causará amargor em teu ventre, porém, em tua boca será doce como mel.
23. E tomou João o livrinho da mão do Senhor, e o comeu, e em sua boca era doce como mel, mas depois de o comer, causou-lhe amargor no ventre.
24. Então lhe disse o Senhor: Cumpre que ainda profetizes a respeito de muitos povos, línguas e reis, pois, isto é para que se cumpram as Escrituras.
25. Pois, vendo e sabendo o Senhor que o mundo ainda estava no pecado, julgado em um dia determinado por Deus, e sabendo que ele não voltava mais ao mundo em carne, havia de
mandar um outro Paraclito, para restaurar todas as coisas nos últimos tempos, para o Reino de Deus, com o compromisso e a missão que foi destinada ao Paraclito Elias, que o Senhor nos disse que seria enviado nos últimos dias para restaurar todas as coisas.
26. E é por isso que o Anjo do Senhor disse a João: Come o livrinho, porque nele se encerra o cumprimento de todas as coisas, e nele está marcado o dia e a hora do tempo do fim, e o livrinho te será doce na boca, mas no ventre te será amargo.
27. Pois o Senhor se referia à luta que ainda a João lhe esperava, quando nos últimos tempos voltasse para lutar com as densas trevas, até vencer o mal e restaurar todas as coisas, restabelecendo o Reino Eterno de Deus, como verdadeiro Consolador Humano, última testemunha que o Senhor enviaria no dia da restauração do mundo.
28. Pelo qual, havendo chegado o prazo do tempo marcado pelo Senhor, já se acha o Restaurador, ou Paraclito, ou Advogado ou Defensor sobre a terra, restaurando todas as coisas de vida e restaurando-as segundo a vontade de Deus, para no dia do fim, tomar parte como verdadeiro advogado do Altíssimo, na defesa da verdade e em defesa de todos os Filhos do Reino e de todas as coisas de vida.
29. Como sendo defensor do bem, do amor e da paz, para que se cumpra o que está escrito no Código Divino, pelo Senhor Jesus: Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará um outro Paraclito, ou Consolador, ou Advogado, ou Defensor.
30. E havendo já chegado o tempo do fim, o Senhor tem já enviado o Espírito da Promessa com o nome de Humano, que significa: Tomará a seu cargo toda a humanidade.
31. Porque é este o que restaura a humanidade para a Vida Eterna, e não somente a humanidade, mas também todas as coisas de vida as acomodará em seu lugar.
A AUTORIDADE DE HUMANO, SEGUNDO JESUS CRISTO.
32. E ainda me disse o Mestre: Este Humano é posto por mim como pedra restauradora e edificadora desse mundo, e esta pedra simboliza a pedra da Lei Natural de Deus Pai, que eu dei a vosso conservo Moisés no monte Sinai, no lugar do apartamento.
33. E depois o Espírito de Elias foi manifestado no tempo da adaptação, dando provas de poder espiritual e simbolizando o que havia de acontecer nestes dias, que são os dias da decisão.
34. Elias, pois, lutou contra a ignorância, o orgulho e a idolatria, e fez conhecer a muitos o poder, a misericórdia e o amor de Deus nosso Pai, para com todos seus Filhos.
35. Elias no tempo de sua peregrinação foi hospedado na casa de uma viúva pobre.
36. Depois veio João Batista, aquele que andava nos desertos, pregando o Evangelho e a palavra que eu lhe havia dado, pois dele está escrito: A voz que clama no deserto; endireitai o caminho do Senhor.
37. Este João tomou parte no Ministério de meus discípulos, durante a minha presença em carne e depois Batista foi morto no cárcere.
38. A este João eu lhe mostrei tudo o que havia de acontecer nos últimos tempos, dos dias da abominação desse mundo, quando o levei à ilha deserta.
39. Assim, pois, segundo a minha transfiguração no Monte Santo, e à vista de meus discípulos, este Elias ou este João é o restaurador de todas as coisas, e por meio dele restauro todas as criaturas, seres e coisas de vida ao Reino Eterno de Deus nosso Pai.
40. Assim, pois, Humano simboliza a minha presença nesse mundo, ciente e consciente de tudo aquilo que tem de fazer.
41. Sendo o único intermediário entre a humanidade desse mundo e a Suprema Autoridade de nosso Deus e Pai.
42. Este é o Paraclito, o Elias que havia de vir em meu nome, mas para isto necessário era que o Filho do Homem fosse levantado.
43. E havendo sido levantado e glorificado o Filho do Homem, então veio Humano, para restaurar todas as coisas no dia do Juízo, para isto o tenho batizado com o Espírito Santo e com o fogo.
44. Ele, pois, Humano, tomará a seu cargo toda a humanidade desse mundo, e será, mediante nossa Autoridade Suprema, o restaurador, regenerador e purificador de todas as criaturas e coisas de vida, tendo todas as coisas, permanência de vida por intermédio das Leis Naturais, que eu lhe dei para serem observadas e cumpridas nesse mundo. Ele é a verdade, eu sou a verdade, Deus é a verdade. Deus em mim, eu nele, e ele em vós, vós nele, ele em mim e eu em Deus Pai.
45. E me disse o Senhor: Compreendes isto? Eu lhe disse: Compreendo Senhor, e o Senhor me disse: Pois, para isto te escolhi, para que compreendesses e fizesses compreender aos irmãos desse mundo, a vontade de nosso Deus e Pai para com todos seus Filhos, porque o Pai criou as suas criaturas para honra e para vida, não para desonra e para morte.
46. Não te estranhe a minha linguagem, pois todo aquele que se põe a construir uma casa, ou constrói ou caída a casa, sucumbe com ela.
47. Vós sois a minha casa, e nós a construiremos, porque os nossos alicerces são puros e supremamente sólidos.
48. Deus Pai é o Espírito da Verdade, do poder e da graça; Eu sou o Espírito da Verdade, do poder e da graça, porque estou em Deus Pai, eternamente: eu envio o Espírito da Verdade, do poder e da graça que está em mim, portanto, se Deus é por nós, quem será contra nós?
Capítulo 22
O SUPLENTE DE HUMANO NO MINISTÉRIO MORAL.
1. Agora, pois, ouve meu servo: Assim como temos dito e declarado no decorrer desta Profecia, o suplente de Humano, ou seu ajudante, é Daniel.
2. Este Daniel assumirá o cargo de Primeiro Ministro ou Revelador, no Primeiro Ministério da Nova Jerusalém, e isto enquanto Humano dorme.
3. Pois, a este Daniel eu o tenho feito acompanhar a Humano desde o princípio, dando-lhe o Espírito de entendimento e de discernimento, para que o ajudasse no Ministério Moral desse mundo, cooperando com ele na combinação e declaração das leis morais, naturalmente infinitas, para que sirvam de regras gerais aos Filhos do Reino nesse mundo, as quais depois do Juízo regerão eternamente, e mesmo durante o Juízo começarão a reger.
4. Para este fim, o tenho feito acompanhar a Humano, para que tanto espiritual como materialmente, este Daniel fosse ciente deste Ministério e durante o sono de Humano, tomasse sobre seu cargo a humanidade desse mundo.
5. Porque ninguém pode responsabilizar-se por aquilo que não lhe é confiado, e a ninguém lhe é confiado aquilo que não conhece.
6. Agora, pois, darás interpretação acerca da visão que viste, quando estavas à beira do Rio do Oriente, dando declaração do mistério das palavras que foram seladas.
7. Para que fique testificada a transformação da vida humana nesse mundo, e como nosso Deus e Pai restabelece o seu Divino Reino nesse mundo, por intermédio de vosso Mestre e Salvador.
8. Congregando a todos os Filhos do Reino, plantas e animais de vida, a um só símbolo de amor e de vida, mediante Cristo vosso Salvador.
9. Assim, pois, pelo Espírito de entendimento que te foi dado, darás declaração desta corrente de Vida Infinita, para que todos os Filhos do Reino, desse mundo, vivam em harmonia e comunhão de santidade, com a congregação infinita da Santa Família, nos mundos regenerados, testificando o que já foi dito.
OUTRA ORAÇÃO DESTA TESTEMUNHA.
10. E era o dia vinte e quatro do último mês do ano, e eu fiquei ouvindo as recomendações que me fazia o Senhor Jesus.
11. Então eu disse: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo por todos os séculos dos séculos, e até a consumação dos séculos, amém.
12. Bendito para todo o sempre seja nosso Deus e Pai, o Todo Poderoso, e seu domínio seja eternamente infinito, sendo unicamente dele a Luz Eterna, o amor e a vida, sendo o Deus da graça, da sabedoria, da ciência, do poder e da virtude, que mediante seu Santíssimo Filho, nosso Salvador e Mestre, Jesus Cristo nosso Senhor, restabelece o seu Santíssimo Reino neste mundo.
13. Tendo-se lembrado da tribulação de seus Filhos neste mundo, de todos aqueles que desejam ardentemente o bem, a harmonia e a paz entre todas as criaturas do Eterno Pai.
14. Porque tem chegado o dia prometido, de pôr todos os inimigos de nosso Senhor Jesus Cristo, abaixo do escabelo de seus pés.
15. Ó Deus Infinito! Eu te louvo porque os teus juízos são verdadeiros, pois, humilhas ao exaltado e exaltas ao humilhado, dá luz aos que procuram teu Santo Reino, graça e virtude aos simples, sabedoria e entendimento aos que a ti se humilham.
16. Ó Deus Todo Poderoso! Os teus juízos são verdadeiros, porque restabeleces teu santíssimo reino mediante teu Filho Amado, tendo misericórdia para com os justos, abatendo e humilhando aos injustos, porque desprezam e sempre tem desprezado a tua divina autoridade, mas, todavia, Senhor Deus meu, tem misericórdia para com os retardatários. Sê benigno Senhor, como sempre o tens sido, não dês, Deus Santo, ampliação ao mal, senão contra o próprio mal; ouve Senhor, a Oração dos Santos.
17. Pois, neste dia, Deus Bendito, tem ampliado aos homens neste mundo, o penetrarem em teu divino santuário e blasfemar contra teu santíssimo nome, adulterando no lugar santo e tendo domínio à abominação desoladora, sendo abatidos teus santos e abalados muitos na fé.
18. Mas, isto é para que se cumpra como teu Divino Ministério tinha predestinado, porque diz: Endurecerei todas as consciências, ofuscarei todos os corações, apagarei todo entendimento, para que todos sejam incluídos no pecado, a fim de contra eles estabelecer juízo e com todos usar de misericórdia.
19. Assim, eu terei oportunidade de usar de misericórdia para com todos, e eles terão oportunidade de saber que eu sou o seu Deus e Pai, e que meu reino é eterno e sempre será, porque tenho poder e domínio sobre todas as coisas, e que fora de mim não há outro Deus.
20. E outra vez é dito pelo Espírito Santo: Eis que faço um novo tabernáculo, aonde habitarei eternamente. Todos me hão de ver e saberão que eu sou o seu Deus e que eles são meu povo.
21. E virei e farei neles morada, e neles morarei eternamente, mas para isto os hei de fazer passar pelo fogo da purificação, e acontecerá que eu passando-os pelo fogo, todo aquele que for embranquecido e permanecer, será do meu agrado, e todo aquele que desfalecer, por causa do fogo e não permanecer, não será do meu agrado, e isto acontecerá quando a abominação desoladora estiver no lugar Santo.
22. Mas, todavia, darei entendimento e poder a meus servos, e passarão como nuvens brancas despercebidas, para neles guardar da minha semente.
23. Ó Deus! Estamos, como se vê neste dia, neste dia Santo e terrível do renovamento.
24. Ó Deus meu! Usa Senhor de misericórdia e não dês, Santo e Infinito Deus, ampliação demasiadamente ao mal, a fim de que toda carne não seja destruída.
25. Olha Senhor por teu povo, por todos aqueles que embora atados às fraquezas da carne, imploram teu santíssimo amor, proclamando teu Divino Reino.
26. Ó Deus Santo! Olha Senhor mediante teu Santíssimo Filho, por quem e para quem restabeleces teu Santíssimo Reino, olha por este pequeno rebanho que peregrinos aqui na terra, esperam a tua Divina proteção.
27. Protege-nos Pai Santo, mediante teu Amado Filho, por quem e para quem conservas o mundo de agora.
28. Por aquele, Santo Pai, que derramou o seu divino sangue, carregando as nossas iniquidades, entregando-se sendo justo como injusto, como pecador sendo Santo, para ganhar a tua infinita misericórdia para com todos neste mundo.
29. Pai Infinito, por aquele que venceu o mal e para quem foi restabelecido o reino, teu Amaríssimo Filho, Senhor Jesus Cristo. A Ele a glória infinita e eterna, todo poder e domínio nesta Esfera Planetária, por todos os séculos dos séculos e para todo o sempre, amém.
Capítulo 23
DECLARAÇÃO DA VISÃO DO RIO DO ORIENTE.
1. Pois, como disse acerca da visão do Rio do Oriente, era tanta a sua largura como a sua profundidade.
2. E pela luz do entendimento que me foi dado, também considerei e vi, que assim como era a sua largura e profundidade era o seu comprimento.
3. E as águas deste rio eram puras e muito cristalinas, e regavam toda aquela terra.
4. E nela cresciam plantas de todas as espécies, muitos animais de todas as espécies, inclusive o homem, todos bebiam das águas deste Rio, nelas se banhavam, todos cresciam e se multiplicavam.
5. E eu reparava e considerava estas coisas que via e olhei e vi, eis uns animais muito parecidos com o homem, pois tinham pés de homem e mãos de homem, rosto de homem e falavam como homens.
6. E estes animais parecidos com o homem, congregavam-se em pequenas congregações, e estas congregações trabalhavam e esforçavam-se.
7. E eu reparei, considerei o trabalho que faziam, e eis que cavavam valas e tentavam separar as águas do Rio, esforçando-se cada congregação em separar as águas para si, e como não podiam separar, paravam e pensavam.
8. E, logo, continuavam novamente o seu trabalho, travando grandes lutas umas congregações com outras, umas venciam as outras, as sub-julgavam, e se apoderavam dos seus trabalhos.
9. E vi chegar-se a eles o Homem, e lhes dizia: Irmãos, para que fazeis estas coisas? Pois, quereis separar as águas do Rio. Sabeis que elas sempre correm assim e sempre regaram toda esta terra, por que, pois, vos empenhais em um trabalho inútil e que só vos acarretará prejuízos muito grande?
10. E também, para que travais essas lutas uns com os outros, para apoderar-vos do trabalho e do fruto dos demais? Não sabeis que o mesmo direito que vós tendes às águas para beberdes livremente, para banhar-vos e para andar livremente por toda esta terra, os outros também tem?
11. Porventura, não sabeis que estais obrando mal para convosco mesmo, e que este mal que criais, o criais para vossa destruição?
12. E eles o olhavam com desprezo e dele se riam, logo se enfureciam contra ele, e clamavam todos: Queres tu, porventura, ser nosso juiz? Quem te deu tal autoridade?
13. Ou queres tu ser nosso Mestre, ensinando-nos o que havemos de fazer? Ora, cale-se esse Homem, ou seja, lançado fora desta terra, para que não nos moleste mais com suas palavras.
14. E lançavam-se sobre ele, o empurravam e o derrubavam por terra, o arrastavam e o matavam.
15. Eu vi todas estas coisas e as guardava bem em meu coração.
16. E continuei olhando e vi que cada vez com mais furor se lançavam uns contra os outros e uns tinham domínio sobre outros, quando queriam os espancavam com pedras e ramos de plantas, e quando queriam os matavam.
17. E vi estas congregações, que umas dominavam as outras e faziam-se muito grandes, se esforçavam e queriam estancar as águas a fim de que as outras criaturas não bebessem, nem se banhassem, querendo cada congregação estancar as águas para si próprios.
18. E todo o homem que lhes falava, querendo os persuadir de seus intentos e obras mortais, o odiavam, o perseguiam, o matavam, mas muitos guardavam as suas palavras.
19. E eu ia considerando estas coisas.
20. E olhei e vi que do lodo que sacavam e das escórias que sacavam dos valos que abriam, e que guardavam para si, sacavam uma pedra, e punham em um forno com muito fogo, e esta pedra se derretia e se fez caldo, tomavam daquele caldo e o deitavam em pequenas formas, e aquele caldo se resfriava e então o sacavam, o olhavam e se deleitavam e se regozijavam de ver o que tinham feito.
21. E com este metal compravam, em troca dele vendiam os frutos das plantas, as plantas, os animais e as criaturas, o homem.
22. Eu olhava e seguia considerando estas coisas.
23. E vi que apanhavam pedras, madeira e barro do lodo, faziam imagens, assim como a semelhança do homem, daqueles que lhes haviam falado e que eles haviam matado.
24. E também faziam da semelhança de um bezerro, de uma ave, de um réptil, e de outros muitos animais.
25. E agarravam estas imagens e as punham em lugares, depois se prostravam diante delas, às adoravam, e diziam: Adoremos, pois, este é o nosso deus, e sempre adiante de nós há de estar.
26. E vi aqueles que havia feito a imagem do homem que lhes havia falado, que passeavam a imagem, carregando-a aos ombros, e diziam: Aquele que nos falou, este mesmo é, adoremo-lo e adorai-o vós todos, pois, esta imagem nos há de dar tudo quanto precisamos.
27. E muitas criaturas ao ouvirem estas palavras, corriam e se ajuntavam e adoravam a imagem.
28. E todos adoravam estas imagens, segundo a semelhança de cada criatura, depois saíam e arrancavam as plantas frutíferas, prendiam os animais e os matavam, aprisionavam as aves, compravam e vendiam. O pai vendia a filha, a mulher vendia o marido, o filho vendia a mãe…
29. Tudo isto eu vi estando à beira do Rio do Oriente e, ao ver estas coisas meu Espírito se turbava, mudou-se em mim o meu semblante e não ficou em mim alegria.
30. E eu disse: Deus meu, estão loucos! Então aquele que estava comigo, disse: Não, não o estão, mas o Espírito do mal opera neles; tu, porém, repara porque ainda não acabou a visão.
CONTINUAÇÃO DA VISÃO.
31. Então olhei e vi que muitas criaturas protestavam contra estas coisas, e vi que todas as que desaprovavam estas coisas, se congregavam em grandes congregações, e muitos dos que faziam estas coisas, ao ver a desolação que estavam praticando, se apartavam e se juntavam aos que não praticavam o mal, pois, todos estes iam juntando-se em um alto monte.
32. Então eu perguntei: Senhor meu, e estes?
33. Estes? Estes são os Santos, benditos de meu Pai, os que aborrecem o mal, e com o mal as suas almas não sentem contentamento.
34. E olhei e vi todos aqueles que adoravam a estátua e as imagens, segundo a imagem de cada criatura, se juntavam e faziam guerra aos Santos, também faziam guerra entre si, cavavam grandes valos, e com o lodo e as escórias que sacavam dos valos, edificavam um muro e estancavam as águas do Rio.
35. E para a edificação do muro, lançavam nele muitas plantas de vida e muitos animais domésticos, muitos homens e muitas almas de homens.
36. E logo, atrás do muro edificavam cidades, plantavam campos, porém não tinham distinção entre as plantas de vida e as de morte, nem entre os animais de vida e os de morte.
37. Plantavam e raras vezes colhiam, porque faziam-se guerra continuamente uns aos outros, tudo o destroçavam e amassavam com os pés.
38. E compravam e vendiam. E compravam homens e mulheres, negociavam e se enriqueciam, mesmo com a palavra de Deus negociavam, e com as coisas divinas comerciavam.
39. Porém, eu olhei e vi que as águas cresciam e enchiam o tanque.
40. Então eles ajuntavam-se em grande ajuntamento, tornavam a abrir mais valos, a sacar mais lodo, mais escórias e tornavam a reforçar o muro.
41. E edificavam mais cidades e aldeias, e casas edificavam, com barro de lodo edificavam.
42. E abriram valos, bebiam água de lodo, porque nunca começavam o trabalho pela nascente de água.
43. E uns, os que tinham domínio, atavam grandes fardos e obrigavam aos demais que os levassem, mas eles, nem sequer os tocavam.
44. E comiam, bebiam, regozijavam-se e tinham animais, assim como cães, e os cuidavam, os asseavam, os mimavam e os tratavam com brandura, muito mais que aqueles homens que estavam abaixo de seu domínio.
45. E eu ia considerando todas estas coisas.
CONTINUA A VISÃO: O JUÍZO.
46. Então olhei para o meio dia e, eis que vi um grande Trono, assim como um redemoinho muito grande, o seu parecer era como fogo, ouvi a voz de muitos Anjos cantando louvores, e diziam com grande voz:
47. Glória a nosso Eterno Deus e Pai, porque já tem julgado o mal na terra, enviando seu Santíssimo Filho, para que estabeleça o seu Reino Eterno para todo o sempre. Glória, honra, poder e domínio a nosso Eterno Deus e Pai, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos.
48. Glória a seu Santíssimo Filho, o Mestre e Salvador Jesus Cristo, o que tem renascido, espiritualmente, para retomar o reino, o poder e o domínio sobre a terra, porque só Ele é digno eternamente, por todos os séculos dos séculos, amém.
49. E me disse aquele que me confortou: Não deixes nem um só i, escreve.
50. E olhei e vi sobre o Trono um Ancião de muitos dias, pois, seu cabelo era branco e a sua roupa branca como a branca lã.
51. E ouvi a voz de muitos Anjos que o louvavam e o adoravam.
52. E vi como semelhança do Filho de Homem que estava sobre a corrente das águas do Rio do Oriente.
53. E seu parecer era formoso e a sua roupa branca como a branca neve.
54. E foram trazidos os Livros e foram postos diante do Ancião de dias, e os Livros eram brancos e a sua escrita branca.
55. Então ouvi os Anjos que diziam: Grande Poderoso Deus, certos e retos são os teus juízos! Então aquele que estava comigo disse:
56. Fala tu também.
57. Então eu disse: Grande e Poderoso Deus, certos e retos são os teus juízos! Porque tu, Senhor, és o Todo Poderoso e teu é o Poder e o Domínio, por todos os séculos dos séculos e até depois dos séculos, amém.
O PRIMEIRO DIA. ACERCA DAS PALAVRAS SELADAS.
58. E olhei e vi, todas as criaturas que haviam sacado e guardado o lodo e as escórias, as que adoravam a estátua, e as que a toda imagem de criatura, segundo cada criatura, os que faziam guerra, os que comerciavam, os que compravam e vendiam, os que perseguiam aos Santos, e os que contra eles faziam guerra.
59. E as mulheres (pois eu havia visto as mulheres, sempre com grandes tições percorrendo as cidades, os campos, os rios e os mares) e aqueles tições eram como fogo do inferno.
60. E aos que matavam os animais domésticos, e aos que arrancavam as plantas de vida.
61. E aos idólatras, aos ladrões, aos assassinos, aos adúlteros, aos fornicadores, aos mentirosos e aos medrosos.
62. E aos caluniadores, aos soberbos, aos faladores, aos orgulhosos, aos usuários, aos maldizentes, aos avarentos, aos invejosos, aos feiticeiros, aos adivinhadores, aos bebedores e aos fumadores.
63. Todos estes, eu vi, cada um segundo suas obras e vícios, em grande tribulação.
64. Todos estes andavam de um lado para outro, cada um segundo as suas obras ou vícios, sem saber aonde iam, todos estavam em agitação.
65. Os edificadores e os construtores tinham muito que comer e que beber, mas não comiam, nem bebiam, corriam de um lado para outro com grande agitação.
66. Falavam uns aos outros e não se entendiam, todos queriam e não sabiam o que queriam, e todos manifestavam grande descontentamento.
67. Acusavam-se uns aos outros, porém todos queriam ter razão.
68. Eu não compreendi estas coisas, pois não sabia qual era a causa daquela agitação, e isto, quando parecia estarem mais seguros.
69. Por isto eu perguntei ao que tinha levado: Senhor meu, por que estão tão agitados?
70. Então o Senhor me disse: Olha para o muro do tanque, que vês no muro?
71. E eu disse: Senhor, vejo as águas do Rio que estão transbordando e que o muro do tanque está ressoando água.
72. E o Senhor me disse: Este é o primeiro dia, ai deles! Porque logo vem o segundo.
O JUÍZO. SEGUNDO DIA. ACERCA DAS PALAVRAS SELADAS.
73. E eu continuei a olhar aquelas criaturas tão grandemente agitadas, que parecia que nunca haviam de achar contentamento.
74. E eis que vi que disputavam com grande disputa, e travavam grandes lutas, pois não se compreendiam, todavia, alguns atrevidos subiam ao muro e queriam, com mais lodo e mais escoras, reforçá-lo, mas isto era inútil, pois, apenas deixavam sobre o muro aquele lodo e aquelas escoras, quando as águas do Rio as arrastavam.
75. E cada vez mais, eu ia notando a agitação e o descontentamento daquelas criaturas, pois aumentavam os enganos entre eles, os distúrbios, as contendas, as revoluções e as guerras.
76. E perseguições, assassinatos, desonras, calúnias, invejas e ciúmes.
77. Pois, cada um fazia uma lei, com ela queria dominar sobre os demais, e cada um tinha um deus.
78. Então reparei e vi que na terra não havia paz, nem amor, nem piedade, nem misericórdia e nem caridade…
79. Eis o mar cor de sangue, eis os rios cor de sangue, eis a terra cor de sangue… Eu clamei e disse: Ah! Senhor, tu sempre foste misericordioso.
80. Então o Senhor me disse: Meu servo, e eu lhe disse: Aqui estou, Senhor, e o Senhor disse: Olha, agora vem o meio dia do terceiro. Bem-aventurado o que está limpo, aqueles que confiam em nosso Deus e Pai.
Capítulo 24
O JUÍZO: MEIO DIA DO TERCEIRO, O FIM.
ABERTURA DAS PALAVRAS SELADAS.
1. E olhei por causa do grande ruído, e eis, um forte Anjo voando por cima da terra, com um Livro na mão direita e na esquerda uma vara, e clamava o Anjo com força e grande voz:
2. Eis o Evangelho que o Senhor Deus e Pai vos dá mediante seu Filho Amado, o Senhor Jesus, pois ele é o nosso Salvador, aquele que deseja ter vida, fuja para o monte.
3. E aquele que estava sobre a correnteza das águas, disse com grande voz: Assim é.
4. E todos os Anjos diziam: Assim é, caiu, caiu a Babilônia dos homens, cujo parecer não se verá mais.
5. Então o Senhor me disse: Meu servo, falas tu.
6. Eu disse: Senhor meu, Redentor, Salvador e Mestre meu! Assim é, porque tu, Senhor meu, és o Santíssimo Filho de Deus que compraste com teu sangue todas as criaturas, seres e coisas de vida deste mundo e também de toda nossa Esfera Planetária. Assim é, para todo o sempre, amém.
7. E todos os Anjos disseram: Assim é, amém, assim é.
8. Porém, eu disto pouco compreendi, por isso eu disse: Senhor meu, agora é o fim? E aquele que estava sobre a corrente das águas me disse: Agora é o fim, repara, quando vejas duas fendas no muro, da parte do norte, e uma pequena fenda na parte do oriente, então, subitamente, é o fim. Escreve: Eu sou o Alfa e o Ômega, eu começo e acabo, porque sou o primeiro e o derradeiro.
9. Eu abro e ninguém há que possa fechar, porém eu agora fecho e ninguém há que possa abrir, escreve: Bem-aventurado o que me ouve e todos aqueles que me ouvem, pois, gozarão eternamente das primícias do céu e da terra.
10. Aqui findou a visão, e o Mestre me disse: Descansa agora um momento, pois, apenas um pouco é o que te dou para repor as tuas forças.
11. Porque eu fiquei tão abatido ao ver todas aquelas coisas, que em meu corpo material não ficou força e nem prazer.
DECLARAÇÃO DESTA TESTEMUNHA.
12. Eu, Paco, segundo o nome material que agora me foi dado.
13. Pela graça de nosso Deus e Pai mediante seu Filho Amado, Jesus Cristo, nosso Senhor.
14. O que em sua obra de remissão nos testifica nestes últimos dias em seu santíssimo nome, do qual também vem Júpiter Radiante.
15. Segundo a graça de Deus nosso Pai, mediante seu Amado Filho, em seu Ministério de Vida Eterna, e segundo seu Ministério Profético, do qual vem também Humano.
16. Para ser Ministro representante, supremamente, neste Ministério Mundial, eternamente, segundo Elias e João Batista, que mediante a linha das Escrituras Sagradas estampadas no Livro do tempo, permanece eternamente.
17. Tendo um cooperador ou ajudador, segundo a obra natural de edificação de vida, para glória e honra de Cristo nosso Senhor, nos Filhos do Reino deste símbolo mundial.
18. Eu, Paco, pela graça, amor e misericórdia do Senhor Jesus Cristo, segundo o nome material que agora me foi dado, e do qual mediante o Ministério Profético vem esta testemunha, segundo Daniel.
19. Porque, irmãos, a João, segundo Elias, lhe foi imposto ficar-se até o Filho do Homem.
20. Porém, Daniel é homem de desejos, ou desejado, o qual havia de entrar em sorte desde o começo do fim dos tempos, do mundo da corrupção.
21. Senhor Ministro cooperador, ou ajudador, ou suplente de Humano, eternamente, quanto ao Ministério Moral deste mundo, suprindo a Humano enquanto dorme.
22. A mim, Paco, cativo nesta terra igual a Humano, segundo a linha natural do Espírito encarnado, me foi dito pelo Senhor:
23. Ajuda a Humano nesta obra de Vida Eterna. Humano tem escrito uma Profecia, que é a declaração e interpretação da obra natural e eterna de Vida Infinita, contendo os regulamentos e Leis Naturais que hão de reger eternamente, no Ministério Moral de todos os Filhos do Reino, e de todas as coisas de vida em seu mundo.
24. E esta Profecia está escrita por sua própria mão, pois eu lhe ensinei tudo o que havia de dizer, mostrando-lhe a mecânica infinita de todos os corpos criados, na casa infinita do Eterno Pai.
25. Vai, pega esta Profecia e traduza-a a um brasileiro mais ou menos legível, fielmente e segundo foi por Humano inspirada, traduzindo as palavras e passando-as a um Livro para sua conservação, e este Livro será dividido em quatro partes.
26. E assim o fiz, traduzi a Profecia a um idioma brasileiro, mais ou menos legível, fielmente e segundo foi por Humano inspirada, e para isto, o Senhor me inspirou e me acompanhou, levando-me e guiando-me nas regiões infinitas do Infinito Corpo do Eterno Pai, para que eu visse e me tornasse consciente, também materialmente, da mecânica suprema do Corpo Infinito do Pai Criador, bem entendido, em seu lado interno.
27. Assim, pois, tornei-me consciente de tudo o que me foi ensinado pelo Mestre por excelência, o Senhor Jesus, para a interpretação e permanência na corrente de Vida Eterna de todas as criaturas, seres e coisas de vida deste símbolo mundial.
28. Porém, todavia, se os filhos encontram alguma falta na expressão das palavras, segundo a linguagem que foi escrita esta Profecia, e também segundo a exposição de palavras e segundo o relatório expositivo, da orgânica infinita do corpo orgânico, infinitamente, natural de nosso Criador e Pai.
29. Estas faltas que porventura houver, não são do Senhor, o fiel Mestre e Redentor nosso, Jesus Cristo.
30. Pois ele vive eternamente em harmonia e juntamente à Autoridade Suprema, universal e infinitamente, de nosso Deus e Pai, e representa a Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso nesta Esfera Planetária, e para ele nada há ocultado e nada lhe é ignorado.
31. E nem totalmente atribuam estas faltas a Humano, que atado ao fardo pesado da carne, teve que lutar contra todas as fraquezas da corrente do lado negativo, tanto material como espiritualmente.
32. Mas atribuam a esta testemunha, humilde servo vosso no Senhor, cooperador e ajudador de Humano.
33. Este que pelo seu amor para convosco, mediante a vontade e a graça do Senhor (que um dia, logo, espera vos poder manifestar abertamente) também foi posto na cova dos leões, isto é, teve que lutar contra as correntes negativas, e atado às fraquezas da carne, (com muito mais fraqueza que Humano) teve que vencer todas as dificuldades destas mesmas fraquezas, não pela sua força, mas pelo amor e fortaleza de Cristo nosso Salvador.
34. Portanto, irmãos amados no amor eterno de nosso Deus e Pai, mediante seu Amado Filho, nenhuma falta ou erro cabe ao Senhor, e nem a Humano cabem todas as faltas, mas das faltas que haja, uma é de Humano e onze são minhas.
35. Pelo que peço aos irmãos Filhos do Reino, me desculpem e me perdoem, justificando-me em minhas próprias fraquezas.
EXORTAÇÕES.
36. Pelo que exorto-vos em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, a que sejais sábios, e que com Amor Divino e singeleza de coração, aliados e harmonizados à ciência natural da corrente infinita de santidade, julgueis as coisas segundo seu lado íntimo e não segundo as aparências.
37. Guardando-vos sempre, tendo o maior cuidado de não julgar nada com Espírito faccioso e nem de parcialidade, mas sim, usando sempre a balança da justiça, segundo a Lei Natural de santidade infinita de todos os Filhos do Reino, em santa comunhão de amor da eterna família humana.
38. Porque irmãos, Humano errou? Eu errei? Graças damos ao Senhor das Luzes, nosso Senhor Jesus Cristo, porque tendes entendimento para ver nossos erros.
39. E assim, encareis todas as coisas com a medida da justa razão natural das mesmas coisas, considerando e não esquecendo que nossos erros vos despertaram o vosso zelo em Cristo Jesus.
40. Emendando-os e procurando sempre fazer de modo que vossos atos e vossas obras, sejam mais perfeitas que as nossas.
41. A fim de que possamos nos glorificar em vós por vossa sabedoria e retidão, demonstrados em vosso proceder quanto a comunhão infinita da santa família humana.
42. E assim nós alcançaremos misericórdia em vós, por vossa sabedoria e retidão, demonstrando em vosso proceder quanto à comunhão infinita da santa família humana, e vós a alcançareis em Deus nosso Pai, mediante aquele que nos comprou a preço de seu próprio sangue, Cristo nosso Senhor, por quem e para quem é restaurado o mundo de agora.
43. Ficando-lhe todas as coisas criadas nesta repartição da sua esfera de redenção, que são todas as criaturas e coisas de vida deste mundo, abaixo do domínio de seu comando, ligados ao Reino Eterno de Deus nosso Pai.
DEVEM ACEITAR E CUMPRIR, OS FILHOS DO REINO, AS LEIS NATURAIS MANIFESTADAS NESTE CÓDIGO DIVINO.
44. Mas, para isto, tendes que aceitar e cumprir as Santas Leis Naturais manifestadas neste Código Divino, ligando e aliando-vos à corrente infinita da comunhão de santidade, em santa harmonia de comunhão de Vida Eterna com todos os Filhos do Reino, tanto material como espiritualmente.
45. Sabendo primeiro isto: Que primeiro veio a lei e depois a graça.
46. Porém, a lei não foi cumprida pelos filhos deste mundo, e por isto a graça não foi ampliada. Cumpra-se com a lei e a graça será manifestada, permanentemente.
47. Pois, tudo está sujeito à Lei Natural de Vida, segundo a evolução e aperfeiçoamento da vida, assim, pois, ontem eras sábios? Pois hoje sereis mais sábios ainda pela evolução natural da sabedoria; esta é a lei de progresso da sabedoria, mas para isto haveis tido que cumprir com a sabedoria.
48. Porque irmãos, ser sábio e manifestar ignorância é grande loucura, e isto é contradizente e contraposto à evolução e ao progresso natural da sabedoria.
49. Pois, desenhai um plano científico para a construção de uma casa, e depois, constrói a casa com desmazelo e em desacordo com o plano, uma vez que a casa não é segundo o plano que está em desacordo com o mesmo, inutilizando-o e tirando todo seu valor.
50. Portanto, toda obra é mediante um projeto ou regra de obra; sem projeto ou regra nenhuma obra se faz.
51. Uma vez feita a obra fica inutilizado o projeto e para mais nada serve, portanto, a obra representa o projeto.
52. Assim, pois, devem os Filhos do Reino aceitarem e cumprirem a Lei para alcançar a graça; logo que a graça seja manifestada, permanentemente, a Lei fica sem efeito pela supremacia da graça.
53. Fique, pois, isto bem entendido, que para alcançar a vida, os Filhos do Reino, é necessário que se unam às correntes naturais, segundo a Lei Infinita da Vida.
Capítulo 25
PORQUE DEVEM ACEITAR OS FILHOS DO REINO AS LEIS NATURAIS E INFINITAS DECLARADAS NESTA PROFECIA.
1. Porque estando unidos às correntes de vida, estão unidos os Filhos do Reino, em comunhão de santidade, com todas as coisas de vida, segundo as harmonias, infinitamente eternas, de Deus nosso Pai.
2. E isto sabem os Filhos do Reino e não ignoram, que toda obra ou ato praticado em desarmonia com as correntes naturais de vida, geram a morte, isto é, o acabamento de nosso corpo material.
3. Pois, sendo o homem o representante supremo de Deus Todo Poderoso, segundo a linha de santidade, mediante a natureza dos seres viventes, como já temos manifestado no decorrer desta Profecia, só tem que conduzir-se em harmonia com a vida, porque Deus é amor e é vida.
4. Salvo se o homem deseja a sua própria destruição, porém, cremos que conscientemente ninguém deseja o mal para si mesmo.
5. A humanidade neste mudo, tem trilhado até hoje o caminho do mal, porque é inconsciente de seus deveres, ignorando a sua origem gloriosa e a obra sublime que lhe é dado fazer, porque lhe cabe por natureza.
6. E é assim que a humanidade sofre as consequências de seus desvarios, em doenças, dores e enfermidades, as que tanto trabalho e sofrimento dão às criaturas deste mundo, e mesmo até aos Filhos do Reino, cujos infestamentos produzidos pela desarmonia humana, estende-se mesmo até os animais domésticos e plantas de vida.
7. A enfermidade é um efeito da desarmonia humana, e a desarmonia gera a contenda, a contenda se manifesta por meio da inveja, da perseguição, do ciúme, da luxúria, da avareza, da intriga, da falsidade, da revolução, da guerra.
8. E de muitos outros efeitos, que são todos filhos de uma mesma causa: a desarmonia para com a corrente infinita de vida, mediante a desobediência às ordenanças e Leis Supremas de Deus nosso Pai.
9. Libertando-se, pois, os Filhos do Reino, deste corpo infestado do mal, mediante a purificação de suas consciências, entrarão na lei da harmonia, e havendo harmonia reinará o amor, e reinando o amor, não terá lugar o corpo infestante e fastidioso do mal.
10. Aqui vou dar a conhecer aos Filhos do Reino, abreviadamente, a Lei Santa e Infinita do Amor, que é a expressão infinita da manifestação gloriosa de Deus nosso Pai:
A CAUSA DAS ENFERMIDADES, A RAREZA DAS MESMAS DEPOIS DE SER ESTABELECIDO O AMOR, ENTRE TODOS OS FILHOS DO REINO.
11. Pois, tenho tomado para modelo, para dar-vos a conhecer a expressão Santa e Divina do Amor, os males que atacam ao nosso próprio corpo carnal, isto é, as doenças e enfermidades, e desta declaração podeis fazer uma análise sobre os demais efeitos do mal, filho da desarmonia, portanto, inimigo da vida.
12. Pois, plantai uma planta em terreno medíocre, e esta planta só terá que nascer fraca, crescer débil e raquítica.
13. Porém, plantai a mesma espécie de planta em terreno forte, fértil e vereis a planta nascer forte, crescer saudável e frondosa.
14. Assim, pois, a doença é a manifestação do estado, mais ou menos, impuro de nossa consciência, e um afastamento mais ou menos distanciado das correntes de harmonias de Vida Infinita.
15. Logo que os Filhos do Reino deste mundo integrarem na Nova Vida, cumprindo fielmente os Estatutos e Leis Naturais de nosso Deus e Pai, não haverá mais doenças, nem enfermidades, e se porventura se manifestar algum destes infestamentos no corpo orgânico de qualquer criatura, o que será muito raro, será sem dores, e mesmo o transpasse para o Espírito, o seu desenlace com a matéria, será sem dores e sem sofrimentos de espécie alguma.
16. Porque a humanidade estará ligada conscientemente à corrente do eterno amor natural, e este bálsamo divino não deixará a criatura sofrer.
17. Pois a maior parte das criaturas passarão da matéria para o Espírito, conscientemente, e em estado consciente, desfrutando de suas faculdades mentais, até o último momento de vida de seu corpo material, despedindo-se de seus legítimos, fazendo-lhes as recomendações que tiver por conveniente, despedindo-se de seus irmãos naturais, manifestando a maior tranquilidade e alegria, assim como hoje aquele que se prepara para uma viagem material.
18. Não haverá choro, nem prantos, nem dores, nem sofrimentos, porque haverá confiança, fé, harmonia, amor e proteção divinamente santa e puramente natural, de um para com os outros.
19. Há doenças entre a humanidade? É pela sua desarmonia para com a corrente de vida, devido a sua pouca compreensão e tendência para o mal, pois cada qual recolhe o fruto segundo a semente que semeou.
20. As doenças se manifestam quase totalmente com dores agudas? É pela ausência de amor entre todos os homens deste mundo, porque dizem: fulano está doente e está mal! Mas por isto eu não vou me penalizar, porque quando me tocar, a mim também terei que sofrer.
21. Isto denota, clara e patentemente, a falta de amor entre a humanidade deste mundo, e, portanto, o seu afastamento para com Deus, porque Deus é amor.
22. Pois, se quando um sofre dores ou é apanhado por qualquer infestamento, os demais homens, ou mais claro ainda, os membros de sua família se condoem, intimamente, sentindo em suas consciências aquelas dores ou sofrimentos como se eles mesmos as sofressem, então põe-se em atividade as fibras íntimas do amor, e com o poder radioso deste amor glorioso puramente Santo e Divino, eliminam a dor daqueles que sofrem.
23. Porque se um só pensamento, ou melhor dito, se um só Filho de Deus, mediante seu pensamento, elimina uma dor ou troca o estado doentio de um corpo físico à estado de saúde, com quanta maior facilidade o poderiam fazer os órgãos de uma família, e com quanta maior facilidade o fariam os filhos deste mundo?
24. Se tivessem ligados à corrente infinita do amor, que é Deus.
A FALTA DE AMOR DAS CRIATURAS DESTE MUNDO. A SUA CONTRADIÇÃO ÀS LEIS NATURAIS.
25. Mas agora, porém, não existe amor entre a humanidade, porque em tudo contradiz às Leis Naturais e Eternas.
26. E o homem se queixa de seu mal, sendo que as coisas não lhe correm segundo seu agrado, porém, seu desejo é sobrenatural e maléfico, e está em desacordo com os princípios das Leis Naturais e Infinitas de equilíbrio e harmonia de vida, ignorando, ou passando por ignorante, acerca das harmonias infinitas do Reino Eterno de nosso Deus e Pai.
27. Vivendo a humanidade deste mundo em contínuas dores e sofrimentos, em doenças e enfermidades, em intrigas e desavenças, em tribulações e perseguições, porque vive em contendas e guerras, querendo cada qual ser superior e ter domínio sobre os demais.
28. Criando e estabelecendo leis que só servem para sua própria perdição, pois algumas leis ou costumes dos filhos deste mundo, se apresentam algumas virtudes de vida, é uma virtude aparente, porque não são fundamentadas nas Leis Infinitas do Amor de Deus, mediante Cristo Jesus.
29. E o homem se queixa e lamenta na terra porque não há paz, pois tu, ó homem! Tu que desejas a paz, como fazes guerra?
0. Tu que desejas dominar sobre os demais, reinar e regalar-te, tirando o direito de viver a teu semelhante, para levar avante teus instintos maléficos!
31. Tu que tiras a vida aos outros, porventura a vida vem de ti? És tu o autor infinito da vida?
32. Ignoras, porventura, que estás desfazendo a obra de vida de nosso Criador e Pai, segundo a sua representação nos seres viventes?
33. Não sabes que estás afundando mais e mais no lodo de tuas imundícies?
34. Ó homem! Tu vives porque a vida te foi dada, porque nosso Pai Criador quis que vivesse, dando-te direito à vida. Saiba então, ó homem! Que o mesmo direito que tu tens, tem os demais, incluindo os animais domésticos e plantas de vida. Gostarias tu que outro te tirasse a vida?
35. Criticando, perseguindo e matando-te? Quem és tu, pois, que fazes estas coisas com os demais? Porventura ignoras que os Anjos, que são muito mais superiores, não sentenciam, nem julgam, porque todo julgamento e sentença é do Pai Criador, mediante Deus Todo Poderoso?
36. Assim, pois, praticando o mal, a humanidade deste mundo só tem de ir para a perdição.
37. Mas graças a nosso Deus Pai, de nosso Senhor Jesus Cristo, que restabelece seu Divino Reino neste mundo.
38. Dando a dádiva gloriosa do Espírito de compreensão e de luz aos filhos deste mundo, para que, todos, harmoniosamente, e em comunhão de santidade, congreguem-se a um só símbolo de amor eterno, em comunhão de vida com Cristo nosso Senhor.
39. Pois vem o dia, e agora é, em que o Senhor Jesus Cristo, recolhe todas as criaturas deste mundo ao símbolo glorioso de seu Amor Divino, mediante as Leis Naturais e eternas do PURO CRISTIANISMO DA TERCEIRA REVELAÇÃO.
40. Congregando-as à linha de santidade, mediante o cumprimento destas Leis Naturais e Eternas, seguindo a linha de santidade, infinitamente, de todos os Filhos do Reino de nosso Eterno Deus e Pai.
41. Lançando fora para sempre os poderes e tentativas do mal, o qual tem escravizado por longo tempo as criaturas deste mundo, dominando-as com sua corrente corrupta.
A APOSTASIA DO MAL.
42. Portanto irmãos, sendo que é o dia da separação do externo com o interno, ou seja, do mal com o bem, tende muito cuidado e bom ânimo para vencer todas as dificuldades que o mal vos apresentar, mostrando-se apóstata teimoso e soberbo, e mais, ao saber que o tempo de seu fim está próximo.
43. Sugerindo e mostrando-vos dificuldades e desvantagens, porque o mal é mentiroso, e até ameaçando-vos com destruir a vossa própria vida, e destruindo a vida de muitos.
44. Porque o mal sendo chamado a juízo e achando-se impotente para lutar contra o bem, revoltar-se-á contra si mesmo, destruindo todos os órgãos de seu próprio corpo.
45. Mas vós, depositai vossa confiança em Cristo nosso Senhor e nos Ministros de sua Divina Ordem, estando prontos para cumprir as Leis Naturais e Eternas que, mediante seu enviado, vos dá neste Evangelho.
46. E tereis conservação de vida, harmonia e paz, mediante a corrente infinita da santa expressão da família, no Amor Divino de Deus nosso Pai, mediante seu Amado Filho, Cristo nosso Senhor.
O ESPÍRITO DA GRAÇA.
47. Portanto, rogai ao Pai das Luzes para que vos dê do Espírito da Graça, que nestes últimos dias do reino do mal, é dado a todo Filho do Reino, a todo aquele que proclamar o Reino de Deus nosso Pai, mediante seu Filho Amado.
48. Para que com fé e conhecimento recebeis a herança que vos está reservada, desde o princípio da criação dos seres viventes neste mundo.
49. Herança incorruptível e eterna, um tesouro de lei que os ladrões não roubam, a traça não rói e a ferrugem não consome.
50. Não sendo como o tesouro que os filhos das trevas anseiam e lutam por possuir, formado de lodo, escória e do pó da terra.
51. Mas vós recebereis o tesouro santo e glorioso da Vida Eterna, vivendo eternamente em harmonia infinita com todas as coisas de vida, formando um só corpo de harmonia, na comunhão naturalmente de vida, intimamente infinita, da santa família humana.
52. Gozando de harmonia e paz, e desfrutando de todas as coisas de vida, materialmente, neste mundo, e espiritualmente, em todos os mundos regenerados do Universo Infinito.
53. Aonde irradia a graça de nosso Deus e Pai, para todos seus filhos que conscientemente proclamam o seu Divino Reino, cumprindo fielmente os seus Estatutos e Leis Naturais de vida.
O ESPÍRITO DE GARANTIA.
54. Assim, pois, irmãos, estas Leis Naturais e Eternas são ordenadas pelo Redentor Júpiter, segundo Jesus Cristo, mediante seu enviado Humano, para que todos os Filhos do Reino, neste mundo, as cumpram.
55. Porque as trevas, com todos seus efeitos, não tem mais poder, nem representação neste mundo, havendo chegado o dia da separação.
56. Sendo separada, pelo predestinado conselho de Deus nosso Pai, mediante nosso Salvador Jesus Cristo, a luz das trevas; a luz permanece e as trevas são lançadas fora, e assim tem acabamento todo o reino do mal, que é Satanás com todo seu exército.
57. E assim é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.
58. Assim, pois, estas Leis Eternas e Naturais, segundo a linha profética na Terceira Revelação, tem que ser acunhadas, recebendo o título de garantia pela última testemunha: o Amém.
59. Que examinando as leis, depositará sobre elas o selo da eternidade.
60. Este Espírito de exame se manifestará logo que estas leis sejam para reger, e se manifestará pela comissão reivindicadora e examinadora de todas as coisas, incluindo o homem, composta pelos Filhos de Deus mais sábios e mais científicos, mais virtuosos e mais cumpridores, sábia e cientificamente, das Leis Naturais e Eternas de nosso Deus e Pai.
61. E assim é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.
Capítulo 26
COMO DEVEM OS FILHOS DO REINO ACEITAREM E CUMPRIREM ESTAS LEIS NATURAIS E ETERNAS.
1. Aqui vos dou algumas afirmações acerca de como deveis cumprir estas Leis Naturais e Eternas, testificando que elas são todas de vida e seu cumprimento é leve.
2. Pois, uma vez que os Filhos do Reino purifiquem as suas consciências, concentrem as suas vontades nos dois primeiros grandes mandamentos, de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, as leis tornam-se leves, levíssimas, porque tudo é feito em comunhão de vida mundial, e em harmonia com a corrente de Vida Infinita.
3. Todavia, os Filhos do Reino estranharão um pouco, por esta transformação de vida radicalmente, referente a usos e costumes.
4. Porém, analisando os Filhos do Reino as coisas de vida, segundo a sua corrente natural, de cada coisa, verão que todas as coisas estão sujeitas a uma só autoridade, e cada coisa ou corpo, ou criatura, ocupa o seu plano de vida, tanto espiritual como materialmente.
5. E verão os Filhos do Reino com os olhos espirituais, que em todos os mundos regenerados do Mundo Universal Infinito, rege uma só lei, um só amor e uma só vida.
6. E esta Lei é observada e cumprida por todos os Filhos do Reino, que estão abaixo da Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso.
EXORTAÇÕES AOS FILHOS DO REINO E VÁRIAS ADVERTÊNCIAS ACERCA DA LEI NATURALMENTE ETERNA, DECLARADA NESTA PROFECIA.
7. Uma vez que tendes recebido, irmãos, o Espírito da promessa.
8. Tendes por motivo de grande gozo se o recebeis com temor e tremor, porque podeis ser por um pouco atribulados, mas este um pouco passará e entrareis em posição de Espírito da Graça, se verdadeiramente aceitais a palavra do Senhor.
9. A qual vos convém aceitar, para livrar-vos do negrume das trevas, porque poderoso é nosso Senhor Jesus Cristo, que vos chama para seu Santíssimo Reino neste dia.
10. Nele tende toda fortaleza, a vossa fortaleza aumenta a fé, a fé à temperança, a temperança à paciência, a paciência à humildade, a humildade o amor, o amor à harmonia, a harmonia à paz, e a paz o amor de Deus nosso Pai, em seu Filho Amado, Jesus Cristo nosso Senhor.
11. Que neste dia dá Estatutos e Leis Naturais, dando testemunha de sua vinda, não carnal, porém espiritual.
12. Dando-vos conselhos, leis e mandamentos, que são preceitos, naturalmente, de Vida Eterna, em termos que todos podeis compreender, para que sendo compreendidos sejam também cumpridos.
13. Pois nesta obra profética, o Senhor vos dá declaração dos mistérios mais importantes da Natureza, e tudo em sua devida ordem, gradualmente e cabalmente, para que conheceis a origem fundamental de todas as coisas.
14. Portanto irmãos, mediante o conhecimento íntimo da origem fundamental de todas as coisas, possam os Filhos do Reino, escolher e guardar todas as coisas de vida e lançar fora todas as coisas de morte.
15. Porque aceitando e usando, os Filhos do Reino, as coisas de vida, é o bastante para viver de acordo com os preceitos divinos, em harmonia de vida com todos os Filhos de Deus nosso Pai, moralmente no mundo e, espiritualmente, em todo o Infinito.
16. Assim, pois, estas leis naturais e eternas, não são para serem cumpridas pelos Filhos do Reino, como quem cumpre forçosamente com uma lei de obrigação, mas sim, como quem cumpre com um dever sagrado, com alegria de coração e pureza de alma.
17. Porque, todo ato praticado por temor à lei de obrigação é enfadonho, e portanto, praticado de má vontade, pelo que torna-se aborrecível para a alma.
18. Mas, toda justiça praticada, não segundo as leis artificiais, mas segundo a lei de reta consciência, nos traz paz e confiança naquilo que praticamos, cujos frutos são deleites verdadeiros que perfumam e embalsamam a alma.
19. É por isto que o Senhor não põem estas leis naturais nas mãos dos Filhos do Reino, para que os Filhos do Reino as cumpram, não como leis de obrigação, mas como leis da vontade, ora, estas leis naturais que o Senhor vos dá, não são nem mais nem menos que regras gerais, cientificamente naturais, sujeitando tudo a regras porque sem regra não há perfeição.
20. Portanto, o Senhor Deus e Pai, mediante o Mestre e Salvador Jesus Cristo, não quer que nenhum de seus Filhos cumpra com seus mandamentos e regras naturais, obrigatoriamente, mas sim, põem nas mãos de seus Filhos os preceitos divinos, que devem seguir para alcançarem e gozarem, eternamente, as santas primícias envoltas em seu Divino Amor.
21. Dando a liberdade aos Filhos do Reino, de estudarem e analisarem as leis naturais da Nova Vida, a fim de que, conscientemente, e sem retrocesso, entrem na paz do Senhor, segundo a linha natural das Leis Infinitas e Eternas da congregação de vida da santa família humana.
LEI DE HARMONIA E DE DOMÍNIO DO MINISTÉRIO CELESTE.
22. Ora, pois, se os mundos se sujeitam ao Sol Supremo da Esfera, rodando cada corpo mundial em comunhão de vida e, harmoniosamente, com os demais mundos de sua Esfera e ao redor de sua Esfera; em virtude da Lei de atração e retenção das Esferas.
23. Pois, se as Esferas estão sujeitas aos Sóis dos Universos, rodando cada Esfera em comunhão de vida mundial e harmoniosamente, com as demais Esferas de seu Universo, ao redor, cada uma do Sol de seu Universo, e cada uma na órbita que lhe é dada pela Natureza Suprema de seu Sol Universal, e isto em virtude da lei de atração e retenção universal.
24. E se todos os Universos estão sujeitos ao Sol Infinito, rodando cada Universo em comunhão de vida universal e harmoniosamente, com os demais Universos que formam o Corpo Universal Infinito, ao redor deste Sol Infinito, que é o Coração Infinito, de onde parte e irradia a vida para todos os membros, órgãos e fibras do Infinito Corpo do Eterno Pai.
25. E cada Universo roda na órbita que lhe é dada pela Natureza Infinita, segundo o Verbo Criador na natureza dos mundos, e isto, em virtude da lei de atração e retenção infinita.
26. Bem está e nada fazem demais os Filhos do Reino, com estarem sujeitos ao Sol Supremo da espiritualidade, em nossa Esfera Planetária, Jesus Cristo nosso Senhor.
27. Cumprindo e observando fiel e cabalmente os seus estatutos e leis naturais, que vos dá nesta obra profética mediante seu primeiro representante mundial: Humano.
28. Porque, filhinhos, se os corpos máximos e supremos estão sujeitos cada qual a seu superior, obedecendo fielmente as suas ordenanças, é claro, justo e natural que os mínimos corpos estejam sujeitos também a autoridade.
29. E esta autoridade que sujeita todas as coisas de plano em plano, tanto as coisas de vida como as de morte, chama-se Deus Pai, o Todo Poderoso, aquele que vive e tem poder por todos os séculos dos séculos e para toda a eternidade.
30. Porém, Deus Pai está sujeito ao Verbo Criador, segundo a natureza dos mundos, sumamente infinita.
31. Os Profetas estão sujeitos a Deus Pai, segundo a natureza dos seres viventes.
32. Os pais de família estão sujeitos aos Profetas, havendo em cada Esfera Planetária um Profeta Supremo, Jesus Cristo, o Rei de Salvação.
33. Os pais de família, pois, representam o Quarto Ministério, sendo o homem a cabeça da mulher.
34. Os filhos de família, pois, representam o Quinto Ministério e estão sujeitos aos pais.
35. O homem representa o quarto plano de representação criadora do Verbo Criador, e a primeira representação criadora segundo a natureza dos seres viventes, tendo abaixo de seu domínio e responsabilidade os dois últimos reinos de criação, segundo a natureza dos seres viventes: Reino Vegetal e Reino Animal.
36. Também tem o homem representação sobre o Reino Mineral, mas não exerce domínio sobre este Reino (me refiro aos corpos planetários), portanto, sobre eles não assume responsabilidade, porém, o homem é responsável de toda obra que faz e pratica debaixo do Sol, e de tudo aquilo que debaixo do Sol lhe foi confiado.
DOMÍNIO E REPRESENTAÇÃO INFINITA DE DEUS NOSSO PAI.
37. Deus Pai é o Sol Supremo da espiritualidade.
38. O Sol Supremo do Coração do Infinito é a representação suprema do Verbo Criador.
39. Os Sóis dos Universos estão abaixo do Sol Infinito.
40. Os Sóis das Esferas, dos Sóis Universais, cada um abaixo do Sol e seu Universo.
41. Os seres viventes estão abaixo do Sol da Esfera, sendo o homem o representante supremo, que domina e tem poder sobre todas as coisas referentes aos dois últimos reinos.
42. Jesus Cristo é o Primeiro Sol da espiritualidade em nossa Esfera Planetária, representa e domina sobre todos os Profetas, Apóstolos ou Discípulos da Esfera, estando sujeito à autoridade de Deus Pai.
43. Os Profetas dominam sobre todas as criaturas de um mundo e estão sujeitos a Jesus Cristo.
44. Os pais de família de legítima geração representam e dominam sobre os filhos, animais e plantas, sendo a primeira representação a do homem, que está sujeito a autoridade dos Profetas.
45. E os filhos representam e dominam sobre os animais e as plantas, tratando-se das coisas de vida, e estão sujeitos aos pais, primeiro ao pai e depois à mãe.
46. Assim, pois, os animais e as plantas e todos os seres e coisas de vida, estão sujeitos por Lei Natural, ao homem; pois, assim como o homem sujeita aos animais e às plantas e à todas as coisas de vida, abaixo do domínio de sua vontade, como único senhor e dominador, também o homem tem que sujeitar-se ao Senhor e Dominador da Vida, em nossa Esfera Planetária, Jesus Cristo nosso Senhor.
REPRESENTAÇÃO DO HOMEM NO MINISTÉRIO MORAL.
47. São, pois, quatro supremas representações em cada mundo, que são: pais, mães, filhos e filhas de família; estas quatro representações pertencem à vida moral.
48. Quatro representações em cada Esfera Planetária, que são: Espírito Redentor da Esfera, Espírito Redentor de cada mundo (Profetas), pais de família e filhos de família. Destas quatro representações, duas pertencem ao plano espiritual e duas ao plano moral.
49. E, supremamente, quatro representações há no Infinito, segundo a natureza dos seres viventes e mediante a corrente suprema de santidade do homem, cientificamente natural, que são: Deus Todo Poderoso, Espírito Redentor de cada Esfera (Profetas), pais de família e filhos de família.
50. Destas quatro supremas representações, três pertencem ao plano espiritual e a última pertence ao plano moral.
51. No Infinito temos cinco supremas e duplas representações, segundo a natureza de cada germe ou de cada sexo, segundo o que temos visto, apalpado e nos foi ensinado pelo Mestre.
52. E são estas supremas e duplas representações, que dominam em todo o Infinito, de escala em escala, gradualmente, até chegar aos seres viventes.
REPRESENTAÇÃO SUPREMA, UNIVERSAL E INFINITAMENTE, DO EXÉRCITO CELESTE.
53. Sol e Lua Infinitos, primeiro símbolo, representação infinita dos dois sistemas, força positiva e força negativa, progressiva e retentiva, quente e fria, Sistema Solar e Sistema Lunar.
54. Este símbolo infinito de representação dos dois sistemas, tem poder e domínio sobre todos os Sóis, e sobre as Luas e sobre todos os mundos do Infinito, e sobre todas as suas criaturas, sustentando e dando vida a todas as coisas do Mundo Universal Infinito. Primeira representação.
55. Sol e Lua Universal, segundo símbolo, primeira representação sobre a criação dos mundos. Estes Sóis e estas Luas Universais (cada um no símbolo de seu domínio), tem poder e domínio sobre todas as Esferas, cada um sobre as Esferas de seu domínio, representa e domina sobre todos os Sóis, e sobre todas as Luas das Esferas de sua representação, dominam sobre todos os mundos das Esferas de seu domínio, sobre todas as criaturas e sobre tudo o que tem vida sobre os mundos. Segunda representação.
56. Sol e Lua das Esferas, terceiro símbolo, segunda representação segundo a natureza dos mundos. Este Sol e esta Lua das Esferas (cada um no símbolo de seu domínio), tem poder e domínio sobre todos os mundos da Esfera, sobre todas as criaturas, e sobre tudo o que tem vida sobre cada mundo. Terceira representação.
57. Sol e Lua em cada mundo, o homem e a mulher, quarto símbolo e Primeiro Ministério Moral, primeira representação criadora segundo a natureza dos seres viventes, plantas, criaturas e animais: primeiro símbolo criador e congregador, segundo a natureza do homem. Este Sol e esta Lua em cada mundo, tem poder e domínio sobre o quinto símbolo, que são os filhos e filhas de família, animais e plantas e sobre tudo o que tem vida sobre o mundo. Quarta representação.
58. O quinto símbolo o forma os filhos e filhas de família, segundo a natureza dos filhos do Filho do Homem, e representam sobre si mesmos, tendo poder e domínio sobre tudo aquilo que lhes é confiado. Quinta representação.
59. Destas cinco supremas representações, uma pertence ao sobrenatural e quatro ao natural, destas quatro, duas pertencem ao plano natural segundo a natureza dos mundos e duas ao plano moral, segundo a natureza dos seres viventes.
60. Pois, numa Esfera Planetária vemos estas cinco supremas representações, quatro sem contar a Natureza Suprema, e são: Sol e Lua, Luzeiros e Estrelas, pais e mães de família, e filhos e filhas de família.
61. O símbolo de uma família de legítima geração, representa a governação suprema de uma Esfera Planetária, que são:
62. Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas.
63. O Sol de natureza mundial está abaixo do Sol de seu Universo, e governa a Lua de sua Esfera; a Lua Suprema da Esfera está abaixo do Sol, e governa aos Luzeiros; os Luzeiros estão abaixo do domínio da Lua, e governam as Estrelas (os Luzeiros são pequenos Sóis abaixo do Sol e da Lua da Esfera -mundos regenerados- e as Estrelas são pequenas Luas), e assim está composta a representação suprema de todas as Esferas, em todos os Universos do Infinito, segundo a natureza mundial.
64. Pois bem, uma família de legítima geração, representa estes quatro símbolos do exército planetário: Sol, Lua, Luzeiros e Estrelas, que são: pai, mãe, filhos e filhas. O pai representa pelo Sol, a mãe representa pela Lua, os filhos representam pelos Luzeiros e as filhas representam pelas Estrelas, na escala natural da natureza dos seres viventes.
65. Na escala gradual da espiritualidade de uma Esfera Planetária, também se divide em quatro graus, que são: Espírito Redentor da Esfera (Jesus Cristo em nossa Esfera), Espírito intermediário ou redentor de um mundo, Humano e seu suplente Daniel (Profetas), neste mundo, pais de família e filhos de família. Esta é a representação, supremamente natural, do Ministério governamental de uma Esfera Planetária, segundo a escala natural gradualmente da natureza dos seres viventes, plantas, criaturas e animais.
66. No Infinito existem muitos Universos, que são congregações de corpos viventes, supremamente, segundo a natureza da essência suprema do Reino Mineral.
67. Em cada Universo existem muitas Esferas, e em cada Esfera existem muitos mundos.
68. Sobre cada mundo habitam muitas criaturas, sobressaindo o homem e a mulher, que são o rei e a rainha dos seres viventes, segundo o plano que o Criador designou a cada símbolo do corpo de sua representação, desfrutando o homem, juntamente à sua espécie, de uma Autoridade Suprema que se manifesta de plano em plano, até chegar ao corpo do homem.
69. Deus Pai Criador da ciência, (conjunto natural de todos os cientistas naturais), é a Autoridade Suprema em todo o Universo Infinito: primeiro plano.
70. Deus Pai se manifesta em cada Esfera por intermédio de um Espírito Redentor: Jesus Cristo o Rei de Salvação: segundo plano.
71. O Espírito Redentor da Esfera se manifesta em cada mundo, por intermédio de um Espírito intermediário ou redentor de cada mundo e de um suplente: Humano, o Terceiro Revelador e Daniel: terceiro plano, ou grau de espiritualidade.
72. O quarto plano ou grau de espiritualidade a compõe os pais de família, juntamente à sua semente.
73. Deus Pai se responsabiliza por todas as criaturas, seres e coisas de vida de todo o Universo Infinito; o Espírito Redentor de cada Esfera se responsabiliza por todas as criaturas, seres e coisas de vida da Esfera de seu domínio.
74. O Espírito Redentor de cada mundo se responsabiliza por todas as criaturas, seres e coisas de vida do mundo de seu domínio. Estas são as três supremas representações ou graus de comando.
75. O homem e a mulher e também a sua semente são responsáveis, pois, de tudo aquilo que lhe foi confiado, cada qual gradualmente e segundo o grau de seu Ministério.
76. O homem representa o quarto grau de comando, segundo a escala gradual da representação suprema de Deus Pai, em seu Ministério universalmente infinito, e juntamente com o homem representa a mulher, porém, a mulher está abaixo do domínio e autoridade do homem.
77. Pois, no Ministério Moral do mundo existem três graus Ministeriais, além do símbolo ministerial, quero dizer, que o homem paternizado representa o primeiro grau ministerial, no seio de sua família de legítima geração; a mulher maternizada representa o segundo grau e os filhos representam o terceiro.
78. O homem paternizado está abaixo do símbolo ministerial a que pertencer. A mulher maternizada está abaixo do domínio e autoridade do homem com que se uniu, para a formação de seu Ministério Maternal ou de esposa, e os filhos estão, gradualmente, abaixo do domínio dos pais: primeiro do pai e depois da mãe, e segundo seu sexo; o pai domina sobre os filhos varões e a mãe sobre as filhas, de acordo e abaixo da autoridade de seu marido. E os filhos varões também estão abaixo e autoridade da mãe, pois a mulher mãe de família, domina e tem autoridade sobre seus filhos, naturalmente, de acordo com seu marido.
A AUTORIDADE DO HOMEM É EM PRIMEIRO LUGAR, SEGUNDO O SOL DE NATUREZA MUNDIAL.
79. O homem adulto não casado, sendo de vontade dele, e se o tal homem vive e porta-se de acordo com as Leis Naturais, descritas nesta Profecia, não perde o grau de seu Primeiro Ministério e sim de filho de família; passa a ser dono de si mesmo, pois o homem depois de haver completado os vinte e cinco anos, passa para seu primeiro grau ministerial, deixando o terceiro grau.
80. E no primeiro grau ministerial, segundo a corrente infinita da família de legítima geração, o homem é responsável de si mesmo, e é responsável de tudo aquilo que lhe é confiado, cada um segundo seu dom espiritual.
81. Porém, bom e natural é ao homem casar-se, pelo que devem todos os Filhos do Reino formar seu ministério paternal, segundo fica explicado no decorrer desta Profecia.
A AUTORIDADE DA MULHER É EM SEGUNDO LUGAR, SEGUNDO A NATUREZA DO HOMEM.
82. Não acontece assim com a mulher, que depois de haver chegado ao estado adulto, se não se casa, permanecerá no terceiro grau ministerial, segundo a corrente infinita dos filhos de família de legítima geração, sendo responsável de si mesma e de nada mais, porque nada lhe foi confiado.
83. Bom é, pois, para a mulher casar-se, para ocupar o seu grau ministerial que a Divina Natureza lhe confiou, segundo a representação infinita do sexo feminino.
84. Pois a mulher deve passar ao estado de esposa, para alcançar seu grau ministerial, de acordo com seu marido, segundo o plano que ocupa seu sexo, e depois à mãe, se Deus o permitir.
85. Além destes dois supremos graus ministeriais, segundo a corrente naturalmente infinita da família infinita de legítima geração, existem mais dois graus secundários, que é o plano que ocupam os filhos de família, segundo a sua idade e sexo.
86. Pois, os filhos maiores têm autoridade e assumem responsabilidade pelos seus irmãos menores, de acordo com os pais: o sexo masculino exerce autoridade e assume responsabilidade sobre o sexo feminino, em todo o Infinito.
Capítulo 27
A NATUREZA DOS DOIS GERMES. A REPRESENTAÇÃO DE DOIS SEXOS.
1. Agora, pois, vou testificar como o sexo masculino domina e tem responsabilidade sobre o sexo feminino, e como o sexo feminino está abaixo do domínio do sexo masculino, em todo o Infinito.
2. Pois, segundo o que me foi ensinado e mostrado pelo Mestre, por excelência, o Senhor Jesus, para que eu testificasse nesta Profecia, para edificação da vida de todos os Filhos de Deus, nosso Pai, neste mundo, mediante nosso Senhor Salvador e Mestre Jesus Cristo.
3. Vi, pela luz de entendimento, da sabedoria infinita de Deus Vivo, segundo o Espírito Santo de Deus, que é um telescópio vidente que tudo vê, e nada dentro do Corpo do Infinito e Eterno Pai existe para ele oculto.
4. Pois no Corpo Infinito do Eterno Pai, em seu lado interno, existem supremamente duas correntes de vida: uma progressiva ou positiva e outra retentiva ou negativa.
5. E estas duas correntes de vida, fruto da Natureza Infinita, se manifestam mediante o Verbo Criador: um só corpo com propriedades de dois efeitos.
6. O Verbo Criador, mesmo antes da natureza dos mundos, continha em si dois efeitos, um positivo e outro negativo: Verbo e Eletricidade.
7. E esta corrente de Vida Infinita manifesta-se com estampa de dois germes, com propriedade de dois sexos.
8. Pois o Verbo Criador é a essência primordial infinitamente da vida; o efeito ou corrente positiva chama-se Verbo, e o efeito ou corrente negativa chama-se Eletricidade; a Eletricidade é a parte negativa do Verbo.
9. Estas duas correntes infinitas de vida, Corpo Infinito do Verbo, manifestam-se cada uma com seu efeito e sua propriedade de vida, que são:
10. Positiva ou progressiva, quente e seca, progressiva e permanente; estas quatro propriedades ou essências de vida, é o Verbo Criador na Natureza dos corpos celestes, infinitamente.
11. Negativa ou retentiva, fria, úmida, retentiva e variável, estas quatro essências de vida é a Eletricidade.
12. O Verbo, segundo a natureza dos corpos celestes, fez a sua representação no Sol, infinitamente, e a Eletricidade fez a sua representação na Lua, infinitamente; portanto o Sol é de constituição quente, seco, progressivo e permanente, e a Lua é de constituição fria, úmida, retentiva e variável.
13. O Sol, pois, simboliza o sexo masculino segundo a essência supremamente do Verbo, e a Lua simboliza o sexo feminino, segundo a parte negativa do Verbo.
AS DUAS SUPREMAS INFLUÊNCIAS.
14. Ora, pois, no Infinito, em seu lado interno, irradiam e agem duas supremas influências: a influência solar e a influência lunar.
15. E segundo a criação dos seres viventes, existe a estampa de dois germes, mediante a aliança incubadora da influência solar e a influência lunar em todo o Infinito, segundo a natureza dos dois sexos: o Sol é representado pelo homem e a Lua é representada pela mulher, que é sua ajudadora.
16. Vimos, pois, que o Ministério e autoridade do homem é de natureza progressiva, positiva e permanente, e o Ministério e autoridade da mulher é de natureza negativa, retentiva e variável.
17. A mulher, pois, é a ajudadora e a cooperadora do homem, pois para isto varoa foi chamada, mas nunca poderá ser dominadora do homem.
REPRESENTAÇÃO E DOMÍNIO DAS DUAS CORRENTES.
18. Pois, em nenhuma Esfera de qualquer Universo do Infinito, cabe à corrente negativa dominar a corrente positiva, ou nenhuma do Infinito, em qualquer Universo, ou em qualquer Esfera, ou em qualquer mundo tem domínio sobre o Sol, mas sim o Sol tem domínio sobre a Lua e lhe transmite a sua força, luz e calor.
19. Pois, filhinhos, vos parecia grandemente estranho ver a Lua deste mundo dominar ao Sol de nossa Esfera, pois assim grandemente estranho é na Lei, universalmente infinita, de Deus nosso Pai, que a mulher domine sobre o homem.
20. Pois bom é, a mulher cobrir-se com véu para mostrar a sua autoridade, segundo a natureza de seu sexo e de acordo com o homem.
21. Pois, assim como é vergonhoso para o homem cobrir a sua cabeça, rebaixando-se a si mesmo, vergonhoso é para a mulher o tosquiar-se, rebaixar-se a si mesma.
HÁ LIBERDADE PARA O ESTUDO.
22. Tem, pois, o dever os Filhos do Reino de estudar e analisar as Leis Infinitas da Vida, segundo a natureza dos seres e das coisas, para não caírem em contradição às Leis Naturais e Infinitas de Deus nosso Pai.
23. Para não viverem em desarmonia com as correntes de vida, segundo o plano que o Criador concedeu à Santa Família Humana, cuja representação, universalmente infinita, supera todos os seres viventes abaixo do Sol, segundo a natureza santa e gloriosa do homem.
24. Porque esta é a vontade de Deus nosso Pai, que todas as suas criaturas se unam em um só símbolo de amor, cooperando, todas para a edificação e naturalização de todas as coisas, mediante a corrente de santidade.
Capítulo 28.
TESTEMUNHO MORAL.
1. Rogo-vos, pois, eu Paco, cooperador e ajudador de Humano, mediante a graça do Senhor Jesus, neste Ministério de regeneração e purificação de vida dos Filhos do Reino, neste mundo.
2. Que não examineis, irmãos, as palavras desta Profecia, com o Espírito de aparência e nem de paixões carnais, mas, sim, com a luz do entendimento espiritual e com a sabedoria que vem lá do alto.
3. Também vos aconselho que não indagueis da procedência de Humano e nem desta testemunha, isto é, de nossa representação social, materialmente, mas examinai o corpo espiritual do Espírito de Profecia que aqui vos manifestamos.
4. Por que? Tendes vivido retamente quanto a vossos deveres materiais, isto é, individuais e sociais? Também nós. Tendes sempre tido respeito e amor para com vossos irmãos, tanto legítimos como naturais? Também nós. Tendes trabalhado para o benefício e progresso dos irmãos deste mundo? Também nós temos trabalhado. E isto não é para justificar-nos perante o Senhor, porque dele é a sabedoria e o poder, o amor e a virtude, mas para que não ignorais qual temos sido.
5. Quem é grande, forte e rico? Nós pequeninos, fracos e pobres, lavradores, operários, ganhando com o esforço de nossos braços, o sustento material para nós e para nossa família; fracos e insensatos, mas se com nossa insensatez vos despertarmos o amor em Cristo, isto é o que queremos.
6. E se vosso amor em Jesus Cristo o repartis entre vossos irmãos, bem-aventurado sereis.
7. Não esquecendo primeiro isto: que os reis e príncipes da terra, vem para serem servidos, mas os operários do Senhor vieram para servir, assim é, que, nada temos de nós mesmos, e se alguma coisa temos em nós, para vós é, porque para vós nos é dado.
8. A saber primeiro isto: que Deus nosso Pai, mediante seu divino amor, nestes últimos dias do mundo da corrupção, congrega todos os Filhos do Reino, mediante seu Filho Amado, em um só símbolo de vida e amor naturalmente divino.
9. Dando leis naturais de vida aos Filhos do Reino neste mundo, para purificação e conservação da vida, mediante estes estatutos e regras regulamentares.
10. Assim, pois, a árvore não se conhece pelos ramos e nem pelas folhas, mas pelo fruto, pelo fruto, pois, é que se conhece a árvore; se o fruto é bom a árvore é boa, não se diga, pois: o fruto sendo bom que a árvore é má, assim como o fruto sendo mau que a árvore é boa.
11. Examinai, pois, esta Profecia, não com sabedoria de letra, porque não está escrita em sabedoria de letra, mas com sabedoria de Deus, porque está escrita em sabedoria de Deus.
12. Podeis traduzir as palavras segundo cada idioma ou cada língua, para mais facilidade de ser compreendida pelos Filhos do Reino, e assim poder ser estudada.
13. Mas não podeis transferir ou trocar as suas palavras, ou toda e qualquer operação que possa mudar ou mistificar o sentido de expressão que ocupa cada palavra, destrilhando desta forma a corrente virtuosa do Espírito Santo, que a expressão divina imprimiu nesta Profecia.
14. Sabeis e notai bem, que desde o momento que mistifiqueis ou trocais as palavras desta Profecia, cessa a nossa responsabilidade quanto à mesma. Tomai conta nisto.
15. As palavras que aqui vos ampliamos, mediante os ensinos do Senhor, são essências de virtude, de amor e de vida.
16. Assim, copie-as, traduza-as e amplie-as, para propagação e progresso de vida, de todos os Filhos do Reino neste mundo.
17. Tudo progride e evolui, também estas Leis Naturais tem que ir em progresso, acompanhando a toada da evolução, naturalmente, dos seres e das coisas; de uma parreira não se colhe figos, pois a parreira dá uvas, os figos os dá a figueira. Notai bem isto.
18. Faça tudo fielmente, segundo a corrente de santidade, assim como nós o temos feito pela vontade do Senhor.
19. Humano vos mostra todas as coisas, fielmente, e segundo o Senhor lhe tem mostrado; para vosso progresso eterno vô-las mostra.
20. E quanto a mim, humilde e pequenino servo do Senhor e conservo de Humano, posto, por vontade do Senhor, por testemunha real nesta Profecia, e cooperador ou ajudador de Humano neste Ministério Moral da Nova Vida, declaro que tudo isto é verdade, a saber: tudo o que Humano vos diz nesta Profecia, e tudo quanto aqui fica testificado, tudo o tenho feito fielmente e segundo o Senhor me tem mostrado.
21. Tendo acompanhado muito tempo a Humano, e pela vontade do Senhor, estou desde o princípio com ele (cujo número de dias não é necessário que vô-lo diga, se estudares vós o sabereis, e se tendes estudado já o sabeis).
22. E juntamente a Humano, tenho visto tudo quanto ele viu, porque o Senhor me tem mostrado, para que testificasse e cooperasse nesta obra profética.
23. Não entendeis que eu sou Humano, mas vim e venho com Humano.
24. Assim é, e testifico em nome da verdade, que tudo isto que pelo Senhor nos foi mostrado e ensinado, para vós nos tem sido mostrado e ensinado.
25. Siga, pois, à risca e cabalmente as instruções do Senhor, nosso Salvador, Redentor e Mestre, manifestadas nesta Obra Profética.
26. E ele vos dará da sua divina luz, para que compreendeis e faças sua divina vontade, mediante o Ministério, naturalmente eterno, da congregação infinita de todos os Filhos do Reino, nos mundos regenerados, para que gozeis as primícias do Reino, em comunhão de Vida Eterna da Santa Família Humana, mediante Cristo nosso Senhor.
27. A ele todo o poder e domínio por todos os séculos, amém. ADVERTÊNCIAS FINAIS.
28. Todavia irmãos, advirto-vos finalmente, que não procurais outro original desta Profecia a não ser este mesmo, pois outro original não existe.
29. O eu vos ter dito antes: traduza a um brasileiro mais ou menos legível; quis dizer-vos com isto, que a Profecia foi escrita por Humano, em um ou vários manuscritos, e por mim foi posta a limpo, mediante a vontade do Senhor Jesus, que me guiou e me acompanhou neste trabalho profético, dando-me ordens e instruções acerca de tudo o que havia de fazer, corrigindo alguns pontos e ampliando outros.
30. Não porque houvesse em mim mais sabedoria que em Humano, porém, a sabedoria é do Senhor, e nem porque seja eu mais amado que ele, mas, porque natural é assim que seja, pois, todas as coisas têm que ir em aperfeiçoamento; isto mesmo Humano me advertiu.
31. E o Senhor me instruiu acerca da mecânica corporal do Ministério Moral dos Filhos do Reino neste mundo, para que fosse cooperador e ajudador de Humano na obra de edificação, depuração e permanência de vida, naturalmente eterna, neste símbolo mundial.
32. Advirto-vos que as visões a que esta Profecia se refere, e igualmente esta testemunha, são vistas com a Luz do Espírito, iluminado com ou pelo Espírito Santo de Deus Vivo, que é um Telescópio Natural que tudo vê, uma essência natural que tudo sabe, nada para ele há ocultado, porque está ligado às alças infinitas da eternidade.
33. Assim, pois, das visões que se refere esta obra profética, umas estão interpretadas e outras a interpretar.
34. Referente a declaração da formação da cidade da Nova Jerusalém, segundo o plano que acompanha esta Profecia: a cidade será edificada em lugar plano, escolhido pelo Senhor, mediante seus operários, e se edificará segundo mostra o plano, sem tirar nem pôr, sem aumentar nem diminuir, isto é, de nove quarteirões em quadro, e o Templo do Senhor no meio, segundo está demarcado no plano e explica o Livro, todavia, não sejam limitados os limites dos quarteirões, os quais serão compostos cada um, de tantas casas quantas precisar.
35. E a cidade será cercada a muro, e o muro será o mais sólido possível e será pintado de branco; a cor que predominará e sobressairá em todos os edifícios da cidade, será a cor branca. De todas as cores haverá, mais ou menos haverá, porém, a vermelha e a negra não haverá na cidade, nem ao seu redor.
36. Vós sois entendidos, sabereis e entendereis perfeitamente o que com isto vos quero dizer.
37. Também achareis dois quadros ou cartas geográficas, um demonstrando os planos que pode atingir o pensamento humano, quando ligado virtuosamente à corrente do Espírito Santo, demonstrando o Sol Supremo da Espiritualidade, segundo a natureza dos mundos; foco radioso de onde parte a corrente infinita de vida, Coração do Infinito, Corpo do Eterno Pai, Centro Supremo Radiográfico-mental, segundo a corrente da espiritualidade e o conjunto supremo da expressão infinita da Autoridade Suprema de Deus Todo Poderoso, segundo a natureza do homem.
38. E outro demonstrando a Esfera do domínio do Salvador Jesus Cristo, incluindo o Planeta Júpiter e o mundo em que ora habitamos, materialmente.
39. Bem entendido, tanto aquele como este, está demonstrando segundo a corrente solar ou positiva, deixando de demonstrar a corrente lunar ou negativa, para não haver confusão entre os Filhos do Reino, quanto a sua interpretação.
40. Estas advertências vos fazemos, não como quem deseja ou está prestes a retirar-se de vós, mas, para que, chegado o dia, não haja contradição de parte dos Filhos do Reino.
41. Outras muitas advertências teríamos a vos fazer e outras muitas coisas teríamos a vos testificar, acerca deste Ministério de Vida Infinita, segundo as Leis Naturais e Eternas de nosso Eterno Pai, tanto no plano de vida dos corpos celestes, como dos corpos terrestres, criaturas e animais.
42. Porém, neste limitado trabalho profético, só vos anunciamos e testificamos as coisas mais necessárias para a vida e seu progresso, segundo as ordenanças divinas de nosso Deus e Pai, mediante os ensinamentos e instruções do Mestre Amado, Cristo nosso Senhor. Pelo qual, se fôssemos dar declaração de tudo quanto nos tem mostrado e ensinado, referente ao Corpo Infinito da Natureza, não teríamos tempo nesta presente existência carnal, de fazer uma completa declaração aos Filhos do Reino, juntamente, a esses sublimes e limitados ensinamentos.
43. E isto declaramos aos Filhos do Reino, não para mostrar que temos sabedoria, mas para mostrar a sabedoria e a ciência, o poder e a virtude de nosso Salvador Jesus Cristo, Rei e Redentor da Vida e representante Supremo de Deus, nosso Pai, nesta Esfera Planetária.
44. Pois ele sempre nos diz ainda: Todavia vos direi muitas coisas, quando tenhais luz e compreensão para entendê-las, e vossas consciências estiverem prontas para aceitá-las.
45. A ele, o poder e o domínio por todos os séculos dos séculos, amém.
EXORTAÇÃO FINAL.
46. Exorto-vos eu, Jesus Cristo, aquele que morreu e vive eternamente, aquele que vos tirou da terra da escravidão, aquele que carregou com todos vossos males, exorto-vos eu, irmãozinhos meus, a que estudeis e aceiteis esta Profecia que aqui vos apresento, mediante meus servos na Lei Natural de Deus Pai e irmãos muito amados, em seu divino amor, segundo a corrente naturalmente de vida.
47. Exorto-vos eu, pois, a que os ouçais e lhe deis ouvidos, segundo o lugar que ocupam e responsabilidade espiritual e material, no Supremo Ministério Moral desse mundo, para que andeis e vos porteis sábia e retamente, e assim gozeis eternamente as primícias do Reino.
48. Exorto-vos eu, Jesus, vosso Salvador, a que os ouçais e por eles vos guieis e deles vos deixeis conduzir, pois, para isto os tenho enviado, o mesmo que o Pai já me enviou a mim, e advirto-vos que todo aquele que ouvir estes meus pequeninos, a mim me ouve.
49. Aqui vos dou leis e estatutos naturais, para que tenhais longa vida, em comunhão de santidade, tanto espiritual como materialmente, com todos os Filhos do Reino, dos mundos regenerados.
50. Fazendo de vós, mediante o PURO CRISTIANISMO, um só corpo em mim, pois para isto vos tenho comprado com o meu próprio sangue.
51. E tu escreve: Eu sou o Alfa e o Ômega, eu sou o princípio e o fim. Eu sou o primeiro e o derradeiro. Eu sou aquele que abre e ninguém pode fechar, eu fecho e ninguém há que possa abrir.
52. Eu, Jesus, envio os meus servos, para vos testificar estas coisas a vosso favor.
53. E o Espírito diz: Vem, e quem ouve diga: Vem, vem logo Senhor Jesus.
54. Eis, eis que venho, e eis que já estou.
CONCLUSÃO.
55. Eu testifico, a todos os que ouvem as palavras desta Profecia, que na verdade real e segundo a verdade está escrita, e o que testifica diz: Vem, vem, apressa Senhor Jesus. Eis que venho e certamente já estou.
56. E outra vez, eu Paco, testifico em nome da verdade, que assim foi, assim é e assim será, por todos os séculos dos séculos, amém. E o que testifica diz: Vem. Eis que venho e outra vez já estou. Amém, assim seja, Senhor Jesus, amém.
A BÊNÇÃO.
57. A bênção vô-la dou eu, Jesus, com a minha mão direita: A paz e o amor de Deus seja com todos,
AMÉM.
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